CARTA REGIONAL DE COMPETITIVIDADE PENÍNSULA DE SETÚBAL/ /ALENTEJO LITORAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARTA REGIONAL DE COMPETITIVIDADE PENÍNSULA DE SETÚBAL/ /ALENTEJO LITORAL"

Transcrição

1 CARTA REGIONAL DE COMPETITIVIDADE PENÍNSULA DE SETÚBAL/ /ALENTEJO LITORAL 101

2 1. TERRITÓRIO 1.1. Península de Setúbal A proximidade à cidade de Lisboa, associada às novas condições de acessibilidade e de transporte da sub-região, tem sido um elemento fulcral nas dinâmicas territoriais da Península de Setúbal, conduzindo a que um número crescente de centros urbanos estejam cada vez mais imbricados na dinâmica polarizadora da Área Metropolitana de Lisboa (AML), actualmente com mais de 2,6 milhões de habitantes. O desenvolvimento da Península de Setúbal processou-se fundamentalmente centrado em Lisboa e sustentado pela acessibilidade fl uvial e rodoviária (Ponte 25 de Abril), o que originou uma extensa consolidação urbana que se desenvolve na margem esquerda do rio Tejo, de Almada ao Montijo/ Alcochete, e em Setúbal/Palmela, este como único eixo urbano que sempre conservou uma centralidade própria e uma relativa independência funcional. A sub-região apresenta portanto um perfi l territorial híbrido: partilha com o espaço metropolitano algumas das suas características e, ao mesmo tempo, revela uma capacidade própria, quer de polarização de uma área considerável que ultrapassa os próprios limites da região de Lisboa, quer de articulação directa com o exterior através do seu porto. As transformações recentes do sistema territorial e urbano da Península de Setúbal têm favorecido a emergência de dois tipos de dinamismos. Por um lado, os processos de concentração inter e intraconcelhios têm despoletado um crescente protagonismo territorial de centros urbanos de pequena e média dimensão. Por outro, têm vindo a consolidar-se subsistemas territoriais e urbanos, sob a forma de eixos e conurbações, sustentada pelas principais vias de comunicação existentes. FIGURA 1 - PENÍNSULA DE SETUBAL O pólo urbano principal é Setúbal, que constitui um centro de nível Subregional, com equipamentos mais especializados. Num segundo nível, destacam-se os centros de Almada, Seixal, Barreiro, Moita e Montijo, muito dependentes funcionalmente de Lisboa e com grandes desequilíbrios entre população e funções, essencialmente de nível hierárquico superior. Sesimbra e Alcochete 102

3 constituem os pólos de nível inferior, pouco especializados e com grandes dependências funcionais dos centros urbanos mais próximos. As dinâmicas territoriais da sub-região decalcam as alterações estruturais recentes da AML, associadas às novas acessibilidades e à relocalização de actividades e funções anteriormente concentradas na cidade de Lisboa. Deste dinamismo territorial resultaram diferentes tipos de espaços, presentes em toda a AML e muito importantes para a compreensão da dinâmica territorial da Península de Setúbal. O Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML), publicado em 2002, identifi ca sete tipos de espaços: Os Espaços Motores, com capacidade para atraírem e fi xarem novas actividades e funções de nível superior, integram a Coroa de Transição da cidade de Lisboa. São exemplos os eixos Almada-Seixal, Setúbal-Palmela e a Zona Industrial e de Serviços de Coina; Os Espaços Emergentes, que correspondem a áreas com potencialidades para protagonizarem transformações positivas na AML, tanto em novos usos e funções especializadas como na reestruturação e qualifi cação urbana. Integram esta classifi cação os espaços ribeirinhos dos Estuários do Tejo e do Sado e os municípios de Alcochete e Montijo; As Áreas Dinâmicas Periféricas, que se caracterizam por possuir uma boa capacidade de atracção de actividades e de residência, constituindo núcleos com alguma autonomia funcional em relação ao espaço central da AML. Estão neste caso as áreas de Marateca- Pegões e Sesimbra-Santana; Os Espaços Naturais Protegidos, são as áreas classifi cadas e integradas em Parques ou Reservas Naturais, a Rede Natura e as áreas defi nidas em legislação específi ca de âmbito nacional, que se procuram proteger das dinâmicas urbanas metropolitanas. Estão sujeitos a forte pressão urbanística e turística, em particular na Península de Setúbal. Refi ram-se os exemplos do Parque Natural da Serra da Arrábida, o Cabo Espichel, as Matas de Sesimbra e as praias da Costa da Caparica, para além da área estruturante de ligação ambiental entre o Estuário do Tejo e do Sado; Os Espaços Problema, correspondem a áreas periféricas, fragmentadas e desestruturadas com tendência para a desqualifi cação urbana e ambiental, e a áreas centrais da AML que registam um declínio urbano e fortes processos de degradação. Integram esta classifi cação as áreas do interior da Península de Setúbal com loteamentos clandestinos. As Áreas com Potencialidades de Reconversão/Renovação, concentram ocupações obsoletas ou em desactivação, essencialmente associadas a antigas ocupações industriais Margueira (Almada), Quimiparque (Barreiro) e Siderurgia (Seixal). Estes espaços apresentam um bom potencial de utilização que decorre de dois factores essenciais grande disponibilidade de terreno e qualidade paisagística, dada a contiguidade com o Estuário do Tejo. As Áreas Críticas Urbanas, caracterizadas por apresentarem uma elevada desqualifi cação urbanística e social, registam ainda carências em infra-estruturas e equipamentos, e uma elevada concentração residencial. Estas áreas distribuem-se pelos bairros problemáticos de Setúbal e pelo eixo Lavradio-Baixa da Banheira-Vale da Amoreira. 103

4 FIGURA 2 - ESPAÇOS DA PENÍNSULA DE SETÚBAL Adaptado de: PROT-AML. A presença de áreas com potencialidades de reconversão/renovação conduz à importância da requalifi cação territorial na Península de Setúbal, em particular as intervenções ligadas ao conceito de brownfi elds, desenvolvido nos EUA e em vários países da Europa para áreas que já acolheram outro tipo de actividades (industriais, portuárias, mineiras, entre outras) mas que, em resultado de alterações estruturais, entraram em declínio e libertaram extensas superfícies 1. Neste tipo de intervenções, a expansão urbana é direccionada para os brownfi elds, opção que permite conter a expansão em mancha. Um dos exemplos mais recentes é o Millenium Greenwich em Londres, projecto desenvolvido junto ao Millenium Dome. A Península de Setúbal apresenta alguns espaços que se enquadram nesta tipologia (Margueira, em Almada, Siderurgia, no Seixal, e a Quimiparque, no Barreiro) e que desfrutam de localizações privilegiadas junto ao Estuário do Tejo. Numa análise territorial mais detalhada da Península de Setúbal é possível identifi car as seguintes unidades territoriais homogéneas (também identifi cadas no PROT-AML e retomadas no Plano Estratégico de Desenvolvimento da Península de Setúbal, PEDEPES): Arco Ribeirinho Sul - constitui a grande coroa urbana da margem sul e identifi cam-se no seu interior várias sub-unidades: o espaço urbano consolidado de Almada/Montijo; o interior dos municípios de Almada e Seixal; a faixa litoral das praias urbanas e naturais da Costa da Caparica até à Fonte da Telha; as áreas ribeirinhas do município de Almada. O desenvolvimento urbano desta unidade foi inicialmente suportado pela acessibilidade fl uvial a Lisboa, tendo a construção da Ponte 25 de Abril intensifi cado o fenómeno da suburbanização aqui evidente, fundamentalmente no troço Almada-Fogueteiro. Outra característica desta área é a forte presença industrial que apresenta sintomas de abandono devido à obsolescência e decadência de muitas unidades industriais. 1 De acordo com a lei dos EUA intitulada Small Business Liability Relief and Brownfi elds Revitalization Act (2002), o conceito brownfi elds significa instalações industriais ou comerciais abandonadas e/ou subutilizadas cuja reconversão é dificultada pela contaminação real ou percebida, mas que detêm um potencial activo para novas actividades ou utilizações. 104

5 Arrábida/Espichel/Matas de Sesimbra, unidade que integra 5 sub-unidades autónomas: Serra da Arrábida, Cabo Espichel, matas de Sesimbra, área agrícola de Azeitão e eixo urbano Sesimbra/Santana/Lagoa de Albufeira. Planície Interior Sul, unidade que constitui o território central da Península de Setúbal. É uma área que resultou de um crescimento desorganizado e não planeado, o que levou à ocupação por construção de áreas não vocacionadas para a urbanização, com a consequente desqualifi cação ambiental e paisagística. Estuário do Sado, unidade integrada numa Reserva Natural que apresenta fortes relações, tanto a nível físico como a nível funcional, com o eixo Setúbal-palmela e com a península de Tróia que, embora exterior à Península de Setúbal e à AML, requer o seu equacionarmento no contexto da AML. Espaço de transição nascente, que se assume como um território de transição entre as unidades atrás referidas e o extenso espaço rural da Lezíria do Tejo e do Alentejo. É uma área muito vasta, que se desenvolve desde Alcochete para sul, pelo Pinhal Novo, até Palmela. Setúbal/Palmela, unidade constituída por duas sub-unidades: o pólo urbano e industrial de Setúbal, associado a Palmela por razões históricas, de complementaridade funcional e pela existência da área agrícola a norte de Setúbal. O eixo Setúbal/Palmela representa uma centralidade de nível subregional dentro da AML e supra-regional com o Alentejo. Nascente agroflorestal, território vasto para nascente da linha Alcochete/Montijo, Pinhal Novo, Setúbal/Palmela, que delimita as unidades mais urbanas da Península de Setúbal e que se estende desde o Estuário do Sado até Benavente/Samora Correia, estando parcialmente incluída no Estuário do Tejo. FIGURA 3 - UNIDADES TERRITORIAIS DA PENÍNSULA DE SETÚBAL Adaptado de: PROT-AML. A Península de Setúbal benefi cia de uma localização geográfi ca privilegiada, o que lhe confere boa acessibilidade quer no contexto nacional, quer internacional, ao desfrutar das vias aéreas (em Lisboa), de importantes vias terrestres (auto-estradas e sistema ferroviário), complementadas por 105

6 vias marítimas (em Setúbal). Por outro lado, a Península de Setúbal encontra-se próxima, não só dos principais mercados de abastecimento, como dos grandes pólos de consumo. No futuro, prevêem-se importantes melhorias do sistema de acessibilidades e mobilidade da subregião com intervenções como: fecho do Anel Rodoviário Interno da AML, formado por ambas as circulares internas regionais (CRIPS/IC32 e CRIL/IC17); fecho do Anel Ferroviário da AML, nas suas componentes de ferrovia pesada (CP e Fertagus) e ligeira (Metro Sul do Tejo e na sua ligação com a circular de eléctricos da AML Norte); a acessibilidade às novas polaridades criadas pelo Novo Aeroporto de Lisboa e pela Plataforma do Poceirão nas componentes rodo e ferroviária; o reforço das ligações internas ao Arco Ribeirinho em toda a sua extensão Alentejo Litoral A sub-região Litoral Alentejano apresenta uma localização de proximidade e de charneira entre a AML e o Algarve, benefi ciando da presença e atravessamentos de infra-estruturas internacionais de acessibilidades e transportes, indutoras de relevantes dinâmicas económicas e territoriais. FIGURA 4 - ALENTEJO LITORAL De acordo com o Programa Regional de Ordenamento do Território (PROT) do Alentejo (2008) é possível distinguir no Alentejo Litoral as seguintes unidades territoriais: Estuário do Vale do Sado: directamente associada à presença do rio Sado, destacam-se nesta unidade como particularidades a restinga de Tróia onde se localizam o porto palafítico da Carrasqueira e importantes investimentos turísticos (frente atlântica está integrada nas 106

7 áreas defi nidas como de vocação turística de importância nacional, daí a integração em vários Projectos de Interesse Nacional no domínio do turismo). Uma parte da unidade está classifi cada como Reserva Natural do Estuário do Sado, associada a uma zona húmida de importância internacional. O aglomerado urbano mais importante é Alcácer do Sal; Transição litoral/interior: com início na planície arenosa do Vale do Sado e estendendose até às Serras de Grândola/Cercal e Colinas de Odemira, é a unidade de transição para a planície Alentejana e para as Serras do Sul. Os dois principais centros urbanos são as sedes de município Grândola e Santiago do Cacém; Planície litoral arenosa: constitui a faixa de continuidade da pressão urbana e turística da frente atlântica da Península de Tróia, estendendo-se pela área costeira dos municípios de Grândola e Santiago do Cacém. É portanto marcada por grandes projectos turísticos para a frente marítima, além da presença do complexo industrial e portuário de Sines e da consolidação do triângulo urbano Sines/Santo André/Santiago do Cacém. Como elementos particulares destacam-se os sistemas lagunares presentes nesta costa Melides, Santo André e Sancha no extenso areal de praias e dunas adjacentes; Litoral Alentejano/Vale do Mira: é uma unidade territorial com elevada identidade e singularidade - integra a planície litoral cortada pelo vale do Mira e respectivo sistema estuarino e corresponde à faixa litoral mais bem conservada do País, com um signifi cativo conjunto de valores naturais (o que explica a sua inclusão no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, no Sítio da Rede Natura 2000 e na Zona de Protecção Especial para as aves selvagens da Costa Sudoeste). É marcada pela presença de um povoamento concentrado em aglomerados de pequena dimensão; Charnecas do Tejo e do Sado: Engloba duas sub unidades Terras de Nisa e Tejo Superior Internacional e Vale do Sorraia. Corresponde a uma utilização dominante de sistemas agro silvo pastoris e fl orestais de folhosas e eucaliptais. Esta unidade territorial tem ajuste directo com a confi nante do PROT Oeste e Vale do Tejo Montado Benavente/Coruche, a qual é igualmente atravessada pela do Vale do Sorraia. Montados (da Bacia do Sado): Corresponde a uma planície suavemente ondulada com densidades variáveis de montados associados a usos extensivos, traduzindo um padrão de uso do solo que combina actividades agrícolas, silvícolas e pecuárias. A utilização dominante é de sistemas agro-silvo-pastoris e fl orestais e sistemas arvenses de sequeiro. Como aspectos particulares identifi ca-se a presença de um conjunto de albufeiras de dimensão relevante como Pego do Altar, Vale de Gaio e Odivelas na Bacia do Sado. Terras Agrícolas (regadio do Alqueva): Corresponde a uma planície suavemente ondulada com montado aberto a norte com utilização dominante a sul de sistemas arvenses de sequeiro, em grande propriedade, com solos de elevada fertilidade. As infra-estruturas do regadio de Alqueva conferem a este território uma nova centralidade na especialização agroindustrial, determinante quando asseguradas as ligações rodo ferroviárias que permitam o transporte de mercadorias de e para o Porto de Sines, benefi ciando da proximidade da frente marítima ao interior da Península Ibérica. Serras do Sul: embora esta unidade territorial se estenda sobretudo pela região do Algarve, também caracteriza uma parte do território do Alentejo Litoral. Destaca-se como elemento particular a Albufeira de Santa Clara, no município de Odemira, com um plano de água de dimensão signifi cativa. 107

8 FIGURA 5 - UNIDADES TERRITORIAIS DO ALENTEJO LITORAL Adaptado de: PROT Alentejo. No que respeita à estruturação do sistema urbano, o referido triângulo Sines/Santiago do Cacém/ Santo André constitui a centralidade fundamental do Alentejo Litoral. O complexo industrial e portuário de Sines projecta internacionalmente este triângulo urbano, que ainda necessita de aprofundar e valorizar alguns projectos e complementaridades funcionais. Ancorado a esta centralidade urbana, desenvolveu-se o sub-sistema urbano do litoral que se estende entre Grândola e Odemira. A parte norte do sistema urbano do Alentejo Litoral desenvolve espaços de relacionamento com Setúbal e mesmo com Lisboa no domínio do comércio e serviços, ao passo que o sul do mesmo sistema evidencia a infl uência e atractividade do Algarve. É também importante a crescente potencialidade de articulação com Évora e Beja. 108

9 FIGURA 6 - SISTEMA TERRITORIAL DO ALENTEJO LITORAL Adaptado de: PROT Alentejo. O tipo de ocupação urbana da sub-região é frequentemente linear ao longo das vias, na maioria dos casos completada por uma malha ortogonal. Do ponto de vista urbano, o IP1 constitui um elemento fortemente estruturante de todo o território. Este foi um dos factores de expansão urbana e funcional de Grândola, município que se encontra a meia distância do itinerário Lisboa-Algarve, no local de cruzamento de dois itinerários viários principais (IP1 e lp8) e de confl uência de uma rede viária radial. Um conjunto de pequenos aglomerados periféricos da sede do município têm vindo a consolidar-se seguindo uma forma linear ao longo do IP1. Além daqueles dois eixos viários principais, e de uma terceira via fundamental para o reforço das 109

10 acessibilidades do Alentejo Litoral, é também fundamental o IC33, de ligação com o IP7/A6 e com a fronteira espanhola, com passagem por Évora. Falta o reforço/qualifi cação do corredor rodoviário do Litoral Alentejano (Tróia-Lagos), dando continuidade ao IC4 (Sines-Odemira-Lagos), que assegurará a ligação ao Algarve através do litoral, além de concluir a ligação do IP8 Sines-Beja-Espanha e do IC33 Sines-Évora-Espanha. A concretização do IC33 e do IP8, são cruciais para a afi rmação europeia do porto de Sines e da plataforma logística, industrial e energética que lhe está associada. O grande trunfo da sub-região em termos de infra-estruturas de transportes é o porto de Sines, que benefi cia de uma localização privilegiada (boas condições climatéricas, águas profundas). Dotado de cinco terminais (petroleiro, petroquímico, multipurpose, gás natural liquefeito e contentores) e dois portos interiores (um de pesca e outro para embarcações de recreio), este porto assume-se actualmente como uma infraestrutura portuária multifacetada, moderna e capaz de acolher qualquer tipo de navios. FIGURA 7 - PORTO DE SINES Fonte: Administração do Porto de Sines. 110

11 FIGURA 8 - IMAGEM AÉREA DO PORTO DE SINES Fonte: Google Earth Para além das suas vantagens naturais e locacionais, o porto de Sines apresenta as seguintes vantagens competitivas, quando comparado com outros portos nacionais e estrangeiros: Um porto artifi cial, não localizado na embocadura de um rio, e portanto sem custos de dragagem e com capacidade de expansão; Uma multiplicidade de valências, que permite que um investidor possa importar matériasprimas por um dos terminais e exportar produtos acabados por outro dos terminais; Uma extensa zona logística e de implantação industrial em torno do porto, já infra-estruturada, sem limitações de espaço e rodeado de centros urbanos de pequenas dimensões que, se devidamente enquadrados na sua expansão, não cercarão o porto (como acontece em Lisboa ou Leixões); Um regime de trabalho único nos portos portugueses que permite uma operação 24 h sobre 24 h todos os dias do ano, por turnos e com elevados níveis de produtividade; Um terminal moderno, com despacho totalmente computorizado e actividade intensa de manobras computorizadas. O enorme potencial do porto de Sines, tanto à escala nacional como na sua articulação com a economia regional, é decisivo para a consolidação económica do Alentejo Litoral e para a viabilização das suas comunicações com a AML, com o Algarve, bem como com o interior do Alentejo e com a Estremadura e Andaluzia. O corredor rodoviário Sines-Beja-Vila Verde Ficalho pode vir a constituir um potencial de desenvolvimento regional, ancorado não só na plataforma logístico-industrial de Sines como também no aeroporto de Beja. Os investimentos no sector industrial e de produção de energia em curso, a par dos que se perspectivam na plataforma portuário-industrial de Sines, bem como os investimentos no sector turístico faixa litoral, dão forma a importantes transformações económicas e territoriais, que, como se retomará adiante, conduzirão a um reforço da posição do Alentejo Litoral, e em particular dos seus eixos mais dinâmicos, no conjunto da economia regional e nacional. Por outro lado, a linha de costa, marcada por um valor natural ímpar no contexto nacional e europeu, apresenta-se como uma das componentes estruturantes/emergentes da organização territorial da sub-região. 111

12 2. DEMOGRAFIA 2.1. Península de Setúbal A Península de Setúbal tem apresentado nos últimos anos um signifi cativo dinamismo demográfi co, destacando-se no contexto da Área Metropolitana de Lisboa e do País como um dos territórios com maior crescimento da população residente (que nas duas últimas décadas cresceu cerca de 30%). Em 2009 residiam na sub-região cerca de 797 mil habitantes, o equivalente a cerca de 30% da população da AML. Almada e Seixal concentram cerca de 43% da população da sub-região. Esta proporção sobe para os 60% se se considerar o município de Setúbal. FIGURA 9 - POPULAÇÃO RESIDENTE Fonte: INE. Entre 2001 e 2009, o crescimento demográfi co da Península de Setúbal foi de 10% (contra os 3,8% na AML). Em 2009, a taxa de crescimento efectivo 2 foi de 0.9%, superior aos valores médios da AML (0,52%) e de Portugal (0,10%). Alguns municípios destacam-se pelos valores elevados de crescimento efectivo da população: Sesimbra (4,03%), Alcochete (3,65%) e Palmela (1,64%). Apenas o Barreiro apresenta uma tendência de perda demográfi ca, com um decréscimo populacional de 0,47%. 2 Contabilização dos indivíduos que nascem e que morrem, que entram e que saem num dado país ou região num determinado período de tempo. Consiste no somatório do crescimento natural e do saldo migratório. 112

13 FIGURA 10 -TAXA DE CRESCIMENTO EFECTIVO DA POPULAÇÃO Fonte: INE. Conclui-se que a positiva dinâmica demográfi ca da sub-região é consequência dos movimentos migratórios, se se considerar que o saldo natural tem acompanhado a tendência nacional de decréscimo (em 2009 foi de 0,26%, valor muito superior à média nacional de 0,03% e próxima da média metropolitana, de 0,23%). A percentagem de indivíduos estrangeiros que solicitaram a residência na região rondou naquele ano os 0,75%, valor superior aos registados na AML (0,57%) e no País (0,56%). Destaque para os municípios de Setúbal e Montijo, ambos com taxas superiores a 1% nesta variável. Um outro aspecto a salientar é a fraca tendência de envelhecimento demográfi co observada na Península de Setúbal: em 2009, o índice de envelhecimento 3 foi de idosos por cada 100 jovens, ano em este indicador já atingia os 108,4 na AML e os 117,6 em Portugal. Os saldos migratórios 4 positivos têm justifi cado as importantes proporções de população jovem na sub-região Alentejo Litoral Ao contrário da Península de Setúbal, nas últimas décadas o Alentejo Litoral tem registado uma dinâmica demográfi ca negativa. Desde 1960, a sub-região perdeu mais de habitantes, metade dos quais só no município de Odemira. Em 2009 residiam no Alentejo Litoral cerca de 95 mil habitantes, isto é, 12.6% da população do Alentejo. Mais de 45% da população da sub-região reside no eixo Santiago do Cacém-Sines. Sines é o município com maior dinamismo demográfi co da sub-região, registando uma taxa de variação positiva da população de -1.2%, entre 1991 e 2009 (Sines é o único município com uma positiva taxa de crescimento efectivo da população, de 0,21%). O dinamismo demográfi co 3 Relação existente entre o número de idosos e a população jovem. É expresso em número de residentes com 65 ou mais anos por 100 residentes com menos de 15 anos. 4 Diferença entre o número de entradas e saídas por migração, internacional ou interna, para um determinado país ou região, num dado período de tempo. 113

14 e a proximidade daqueles dois aglomerados urbanos com Santo André (distância inferir a 15 km) determinam que o já referido triângulo Sines-Santiago do Cacém-Vila Nova de Santo André possua uma dimensão demográfi ca das mais signifi cativas do Alentejo. FIGURA 11 - POPULAÇÃO RESIDENTE (2009) FIGURA 12 - TAXA DE CRESCIMENTO EFECTIVO DA POPULAÇÃO (2009) Fonte: INE. A sub-região enfrenta uma forte tendência para o duplo envelhecimento da população residente: o envelhecimento pela base, marcado pela diminuição do número de jovens; o envelhecimento pelo topo, em virtude do forte crescimento do número de idosos (em 2009, cerca de 24% da população residente tinha mais de 65 anos). 3. ACTIVIDADES ECONÓMICAS, POLOS INDUSTRIAIS E CLUSTERS 3.1. Península de Setúbal Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes da Península de Setúbal rondava os 9.1 mil milhões de euros (o equivalente a 5.4% do total nacional e a 15% do total da região Lisboa). Em 114

15 termos de Valor Acrescentado Bruto (VAB), a relevância nacional e regional da sub-região rondava os mesmos valores. Naquele ano, o PIB per capita a preços correntes da sub-região era de 11.4 milhares de euros, valor inferior aos registados a nível nacional (de 15.8 milhares de euros) e na região Lisboa (21.7 milhares de euros). O índice de disparidade do PIB per capita da sub-região em relação à média nacional, permite aferir que a Península de Setúbal apresenta ainda um PIB per capita cerca de 28% abaixo do valor médio nacional. As actividades industriais representam cerca de 15% do total do VAB da sub-região (correspondendo a 6% do VAB industrial do País). Apesar de representar apenas cerca de 9% dos fl uxos do comércio internacional em Portugal. Em 2009, a taxa de cobertura das entradas pelas saídas na sub-região foi de 101% (muito acima da média regional de 32% e da média nacional de 62%). Numa aferição à intensidade exportadora da sub-região, conclui-se que as exportações representam cerca de 40% do PIB regional. Em 2009, cerca de 185 mil indivíduos desenvolviam a sua actividade económica na Península de Setúbal, o equivalente a 5% do emprego total do país. As actividades económicas mais representativas em termos de emprego são: construção civil (12% do emprego total da sub-região), comércio a retalho (11%), administração pública (10%) e educação (8%). As actividades industriais representam cerca de 15% do emprego total da Península de Setúbal. Destacam-se as seguintes actividades industriais: indústrias alimentares e das bebidas (16% do emprego industrial), fabricação de produtos metálicos (14%), fabricação de veículos automóveis (13%), construção e reparação naval (10%) e indústria da madeira e da cortiça (10%). Em 2009, cerca de 72 mil empresas tinham sede nos municípios da sub-região (25% das quais em Almada, seguindo-se os municípios do Seixal e Setúbal, com valores respectivos de 20% e 17%). Os sectores de actividade económica mais representativos em termos empresariais são, por ordem decrescente de importância, o comércio por grosso e a retalho (33% do total de empresas), a construção civil (20%), o alojamento e restauração (11%) e as actividades imobiliárias e os serviços de apoio às empresas (10%). As actividades industriais representam apenas cerca de 5% do total de empresas com sede nos municípios da Península de Setúbal. No contexto das actividades industriais, os sectores com maior número de empresas com sede na sub-região são: as indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos (26% das empresas industriais), a indústria têxtil (13%), as indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco (12%), as indústrias de pasta e de papel (10%), as indústrias da madeira e da cortiça (8%) e a fabricação e material de transporte (5%). Os municípios de Almada e Seixal concentram cerca de 44% das empresas industriais da subregião, destacando-se na presença de empresas que desenvolvem as suas actividades no domínio das indústrias metalúrgicas e das indústrias alimentares. Em 2008, a taxa de natalidade de empresas na sub-região ultrapassou a média nacional (17.0% contra 14.2%). A taxa de mortalidade de empresas foi, em 2007, de 19.3% (também superior ao valor registado a nível nacional 16.1%). No que respeita à estrutura dimensional das empresas, a Península de Setúbal é marcada pela forte dualidade: de um lado, empresas de pequena e média dimensão ligadas às actividades terciárias ou a determinados sectores industriais (mais tradicionais, como a metalomecânica, a produção de minerais não metálicos, as indústrias têxteis ou mesmo o agro-alimentar); do outro, empresas de grande dimensão, algumas de capital estrangeiro, pertencentes a sectores de fortes economias de escala (fabricação de material de transporte) ou ao sector da metalomecânica e reparação naval. 115

16 A análise da distribuição dos trabalhadores por conta de outrem por empresas com menos de 10 trabalhadores ou com mais de 250 trabalhadores, permite ilustrar esta dualidade empresarial da sub-região. Cerca de 25% dos Trabalhadores por Conta de Outrem (TCO) da Península de Setúbal desenvolvem a sua actividade em empresas com menos de 10 trabalhadores (destacando-se os municípios da Moita, com 38%, de Sesimbra, com 36%, e Almada, com 31%). A nível nacional, a proporção de TCO em empresas daquela dimensão foi de 25%. Por seu turno, cerca de 28% dos TOC estão empregados em empresas com mais de 250 trabalhadores, com destaque para os municípios de Palmela (37%) e Setúbal (32%). A nível nacional esta proporção não ultrapassou os 24%. FIGURA 13 - TAXA DE TCO EM EMPRESAS COM MENOS DE 10 TRABALHADORES Fonte: INE. 116

17 FIGURA 14 - TAXA DE TCO EM EMPRESAS COM MAIS DE 250 TRABALHADORES Fonte: INE. Em 2009, as empresas da sub-região atingiram um volume de negócio de 15.2 mil milhões de euros. Os sectores mais representativos em termos de volume de negócios foram, por ordem decrescente de importância: comércio por grosso, excepto de veículos automóveis e motociclos (18% do volume de negócios total); fabricação de veículos automóveis, reboques, semi-reboques e componentes para veículos automóveis (12%); comércio a retalho, excepto de veículos automóveis e motociclos (11%); promoção imobiliária (desenvolvimento de projectos de edifícios) e construção de edifícios (5%); comércio, manutenção e reparação, de veículos automóveis e motociclos (4%). Antes de se abordar mais detalhadamente o perfi l de especialização produtiva da Península de Setúbal, e ainda dentro da análise da importância do sector industrial da sub-região, é importante referir que o padrão industrial deste território tem nos últimos anos evidenciado uma signifi cativa mudança: o predomínio das actividades secundárias parece estar defi nitivamente arredado do arco ribeirinho da Península de Setúbal. Perdeu a importância que já teve nos municípios de Almada, Seixal e Barreiro e surge, essencialmente, nas áreas imediatamente recuadas destes municípios e para o interior da sub-região, no alinhamento Montijo/Setúbal. Especialização da base produtiva O sector mais representativo na Península de Setúbal em termos de VAB é o da Administração Pública, responsável por 12% do VAB da sub-região, seguido das Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas (12%), do Comércio por Grosso e a Retalho (10%), da Educação (9%), da Construção (8%) e dos Transportes, Armazenagem e Comunicações (7%). 117

18 A sub-região tem portanto uma forte presença do sector terciário: quer daquele que responde a necessidades básicas da população e das actividades económicas (Administração Pública e Acção Social, Educação, Saúde, Actividades Associativas e Serviços às Famílias, Comércio, Turismo e Restauração, Electricidade, Gás e Água); quer do terciário baseado em actividades mais intensivas em conhecimento, gestão da informação ou tecnologia (como os Serviços Prestados às Empresas, as Telecomunicações e Correios, as Actividades Informáticas, os Serviços Financeiros e Actividades Imobiliárias e as Indústrias Criativas). No entanto, a forte dependência funcional em relação a Lisboa tem limitado o crescimento das actividades terciárias e sobretudo das que são mais exigentes em conhecimento e tecnologia, não obstante o impacto pontual que a presença da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa tem tido no surgimento de pequenas empresas na área dos serviços informáticos e software. Um dos traços mais interessantes da evolução das actividades terciárias na Península de Setúbal é o desenvolvimento do Cluster Comunicação/Informação, com a multiplicação de pequenas empresas na área do software (como a CHIRON, a que não é estranha a presença daquela instituição universitária, ou a VIATECLA). Apesar da importância das actividades terciárias, o que continua a especifi car a Península de Setúbal são em larga medida as actividades industriais. Em termos de peso no VAB, destacam-se: a Fabricação de Material de Transporte (que representa 6% do VAB e que integra não só a Indústria Automóvel como a Construção e Reparação Naval), as Indústrias Alimentares, das Bebidas e do Tabaco (4%) e a Fabricação de Equipamento Eléctrico e de Óptica (2%). Todavia, outros sectores industriais ainda fazem a diferença, como são exemplos o Material Electrónico, a Indústria Química Pesada, a Siderurgia e Metalurgia, a Indústria de Pasta e Papel e a Indústria Química Ligeira. Em termos de clusters industriais, o que especifi ca esta sub-região são as seguintes características: As suas actividades estão centradas no Cluster Automóvel, já desde a instalação do projecto Renault nos anos 80. Actualmente, e depois da saída da Renault, as actividades do cluster estão organizadas em torno de um construtor a Volkswagen (VW) na AutoEuropa (AE) e do seu grupo de fornecedores dedicados, localizados na maioria no parque industrial anexo às instalações fabris da AE. Para além da AE e dos seus fornecedores mais directos. Conta ainda com dois importantes fabricantes de autorádios a Visteon do grupo Ford, que também se dedica à produção de equipamento de ar condicionado e a Pioneer. De referir que o cluster automóvel tem sido um forte indutor de investimento na economia da Península de Setúbal, em particular do município de Palmela, seja com origem em empresas estrangeiras, seja motivado pelo crescimento das empresas de base nacional. Com um peso de cerca de 0.7% no PIB nacional, a indústria automóvel da Península de Setúbal contribui para 12% da riqueza gerada neste território. Representa cerca de 16% do emprego industrial e 5% das exportações da sub-região.a produção da VW-Autoeuropa representa entre metade e ¾ do total de veículos produzidos em Portugal, constituindo-se como o maior gerador de emprego na montagem automóvel, com cerca de 3 mil empregos directos e um impacto total em termos de emprego na ordem dos 8 mil indivíduos. A indústria de componentes concentrada em torno de Palmela tem um volume signifi cativo face ao total nacional. O sector de componentes em Portugal é composto por cerca de 118

19 2 centenas de empresas, com áreas de actividade que vão desde a produção de peças para motor até ao fabrico de moldes e ferramentas. Em Palmela predominam as empresas de componentes de capital estrangeiro, consequência do fornecimento directo à VW- Autoeuropa, sobretudo de módulos e sistemas de elevada complexidade em regime de proximidade. A sub-região poderá ser muito seriamente afectada em termos de desemprego futuro por deslocalização e encerramento de empresas na área da construção automóvel, dos componentes para a indústria automóvel e da electrónica automóvel. FIGURA 15 - PARQUE INDUSTRIAL DA AUTOEUROPA FIGURA 16 - EXEMPLOS DE FORNECEDORES DA AUTOEUROPA Analisando os principais fornecedores da Autoeuropa instalados no Parque Industrial, é possível distinguir três situações: As empresas estrangeiras que são fornecedores e ao mesmo tempo exportam directamente: exemplos da CONTINENTAL TEVES, da FAURECIA e da VANPRO (refi ra-se que esta empresa tem como sócios a JOHNSON CONTROLS e a FAURECIA e, além de produzir 119

20 os assentos para todos os monovolumes produzidos na fábrica da AUTOEUROPA, fornece peças de substituição à Ford, Seat e Volkswagen); As empresas estrangeiras que são fornecedores dedicados: WEBASTO, TENNECO, BENTELER; As empresas nacionais que são fornecedores dedicados: o caso da INAPAL. Nos Clusters Madeira/Papel e Cortiça, a produção de pasta de papel e papel é uma tradição da sub-região, estando nela implantadas unidades fabris da Portucel e da Inapa. A transformação da cortiça, é outra actividade tradicional em que se integram empresas como a Interchampagne - Fabricante de Rolhas de Champagne, a Manuel Joaquim Orvalho, e que foi enriquecida com a implantação da AIS Amorim Industrial Solutions, orientada para o desenvolvimento e fabrico de novos produtos com base na cortiça; No que respeita ao Macro Cluster Agro-indústrias, a sub-região partilha com a Lezíria do Tejo actividades de agricultura de regadio que suportam a transformação de produtos hortícolas e com o Oeste a transformação de carnes nomeadamente de suíno, apesar da diminuição registada nos últimos anos nesta actividade; de referir que chegaram a existir na Península de Setúbal, sobretudo no município do Montijo, cerca de 3 dezenas de empresas pertencentes a esta actividade industrial (os animais depois de transportados de comboio do Alentejo para este município, eram aí abatidos e enviados em peças para Lisboa). Actualmente, restam apenas 3 empresas, com destaque para a Carmonti, que resultou da fusão de 7 empresas de pequena e média dimensão. Esta empresa, localizada no Montijo, transforma carne fresca de suíno e produz salsicharia, exportando para países como Luxemburgo, Holanda, França e Cabo Verde, bem como para a RAPORAL. A sub-região tem ainda uma forte tradição nos vinhos de qualidade J. M. Fonseca ou Bacalhoa Vinhos. No Cluster Equipamentos/Naval sobreviveram a Lisnave/Setenave, na reparação naval, e a Alstom, no fabrico de caldeiras para centrais termoeléctricas. As plataformas de produção de bens intermédios das indústrias pesadas químicas e metalúrgicas que existiam na região Seixal, em torno da Siderurgia Nacional (SN) e Barreiro/Lavradio, em torno do grupo CUF foram profundamente transformadas durante a década de 90, nomeadamente após o processo de privatizações. No domínio da siderurgia, destacam-se algumas entidades que foram resultado do processo de privatização da SN: A Siderurgia Nacional - Empresa de Produtos Longos, especializada no fi o-máquina e no varão para construção civil; faz parte do grupo Atlansider, controlado pela Megasa Metalúrgica Galaica. As suas duas unidades dispõem de fornos eléctricos com capacidade de 1 milhão de toneladas no Seixal e de 800 mil toneladas na Maia e, exportam para Espanha; A Lusosider - Aços Planos, especializada na produção de chapa de aço galvanizada e de folha de fl andres. Depois de ter estado integrada sucessivamente nos grupos europeus Acelor e Corus, o seu controlo passou para a maior empresa brasileira do sector a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Para além destas empresas está instalada no mesmo pólo a Gonvarri Produtos siderúrgicos, especializada em serviços na área siderúrgica. E na metalurgia podem ainda referir-se a AMAL e a Metalurgica Central de Alhos Vedros 120

IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas

IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas Preparar a Retoma, Repensar a Logística 10 de Novembro NOVOHOTEL SETUBAL Comunicação: Factores de Atractividade da oferta logística do Alentejo Orador: Dr.

Leia mais

Setúbal, 15 de Março de 2015

Setúbal, 15 de Março de 2015 Setúbal, 15 de Março de 2015 Península de Setúbal 1 421 Km2 9 concelhos 782 044 pessoas Peso na população nacional População ativa (igual à média nacional) 7% 49% Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo

Leia mais

SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS

SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS Eliminação de Barreiras à livre Prestação de Serviços Confederação do Comércio e Serviços de Portugal Esquema 1. PORTUGAL- UMA ESPECIALIZAÇÃO COM

Leia mais

AS REDES DE TRANSPORTE NO TERRITÓRIO PORTUGUÊS

AS REDES DE TRANSPORTE NO TERRITÓRIO PORTUGUÊS AS REDES DE TRANSPORTE NO TERRITÓRIO PORTUGUÊS A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE TRANSPORTE Rodoviária Ferroviária De Aeroportos De Portos De Energia Uma distribuição desigual Uma rede melhorada Segura

Leia mais

Estratégia de Especialização Inteligente para a Região de Lisboa

Estratégia de Especialização Inteligente para a Região de Lisboa Diagnóstico do Sistema de Investigação e Inovação: Desafios, forças e fraquezas rumo a 2020 FCT - A articulação das estratégias regionais e nacional - Estratégia de Especialização Inteligente para a Região

Leia mais

XX CONGRESSO ENGENHARIA 2020 UMA ESTRATÉGIA PARA PORTUGAL 17 a 19 de outubro de 2014 ALFÂNDEGA DO PORTO

XX CONGRESSO ENGENHARIA 2020 UMA ESTRATÉGIA PARA PORTUGAL 17 a 19 de outubro de 2014 ALFÂNDEGA DO PORTO XX CONGRESSO ENGENHARIA 2020 UMA ESTRATÉGIA PARA PORTUGAL 17 a 19 de outubro de 2014 ALFÂNDEGA DO PORTO Desenvolvimento Rural, Agricultura, Florestas e Sustentabilidade 17 de outubro de 2014 / GPP Eduardo

Leia mais

Area (km 2 ): 31.604,9 Hab/Km 2 : 23,7 População (Nº): 749.055 (2010)

Area (km 2 ): 31.604,9 Hab/Km 2 : 23,7 População (Nº): 749.055 (2010) As Regiões de - Região O Território Porquê? Com a maior área territorial de Continental 31.605,2 km2 (1/3 do território nacional) a região do apresenta 179 km de perímetro de linha de costa e 432 km de

Leia mais

Seminario de Difusión do Anuario Estatístico Galicia Norte de Portugal 2010. A nova edição do Anuário Estatístico na perspectiva do Norte de Portugal

Seminario de Difusión do Anuario Estatístico Galicia Norte de Portugal 2010. A nova edição do Anuário Estatístico na perspectiva do Norte de Portugal A nova edição do Anuário Estatístico na perspectiva do Norte de Portugal Eduardo Pereira (CCDRN) Santiago de Compostela 13 de Dezembro de 2010 Galicia Norte de Portugal: uma grande região europeia transfronteiriça

Leia mais

Fernando Nunes da Silva Professor de Urbanismo e Transportes no IST. Câmara Municipal de Sines Maio 2008. 2008 - Prof. Fernando Nunes da Silva

Fernando Nunes da Silva Professor de Urbanismo e Transportes no IST. Câmara Municipal de Sines Maio 2008. 2008 - Prof. Fernando Nunes da Silva Fernando Nunes da Silva Professor de Urbanismo e Transportes no IST Câmara Municipal de Sines Maio 2008 PDM de Sines Sistema de Transportes e Acessibilidades DESENVOLVIMENTO REGIONAL / NACIONAL População

Leia mais

O Concelho de Beja. Localização

O Concelho de Beja. Localização O Concelho de Beja Localização Beja, capital de distrito, situa-se na região do Baixo Alentejo, no coração da vasta planície alentejana. É sede de um dos maiores concelhos de Portugal, com cerca de 1150

Leia mais

Transporte Marítimo e Portos

Transporte Marítimo e Portos Transporte Marítimo e Portos Disposição de Terminais num Porto - 1 Disposição geral do porto de Leixões. 1 Disposição de Terminais num Porto - 2 Porto de Rotterdam (Holanda), o maior porto europeu. Disposição

Leia mais

METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA 1. Indicadores e Variáveis das Empresas A indústria metalomecânica engloba os sectores de fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamento (CAE )

Leia mais

A Cidade Logística. Plataforma Logística do Poceirão

A Cidade Logística. Plataforma Logística do Poceirão A Cidade Logística Plataforma Logística do Poceirão Póvoa de Santa Iria, 03 de Dezembro 2009 1 1. Apresentação Integrado na rede de plataformas nacionais definida pelo Portugal Logístico será desenvolvido

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho de 2005 A actividade da hotelaria insere-se na CAE 55 Alojamento e Restauração, que, por sua vez, integra o sector do turismo, um dos sectores

Leia mais

A Zils, Zona Industrial e Logística de Sines, sob gestão da aicep Global Parques oferece uma localização com clara vocação atlântica.

A Zils, Zona Industrial e Logística de Sines, sob gestão da aicep Global Parques oferece uma localização com clara vocação atlântica. A Zils, Zona Industrial e Logística de Sines, sob gestão da aicep Global Parques oferece uma localização com clara vocação atlântica. Com fácil e rápido acesso a vias de comunicação nacionais e internacionais

Leia mais

Lisboa 2020 Competitividade, Inovação e Cooperação: Estratégia para o Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Lisboa 2020 Competitividade, Inovação e Cooperação: Estratégia para o Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo Lisboa 2020 Competitividade, Inovação e Cooperação: Estratégia para o Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo LISBOA DE GEOGRAFIA VARIÁVEL... Perspectiva administrativa: Área Metropolitana de

Leia mais

MOVIMENTOS PENDULARES NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 1991-2001

MOVIMENTOS PENDULARES NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 1991-2001 Informação à Comunicação Social 25 de Fevereiro de 2003 MOVIMENTOS PENDULARES NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 1991-2001 Deslocações entre o local de residência e o local de trabalho / estudo PORTUGAL MINISTÉRIO

Leia mais

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt Portugal 2020 Inovação da Agricultura, Agroindústria e Floresta Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt FEDER 2020 - Prioridades Concentração de investimentos do FEDER Eficiência energética e energias renováveis

Leia mais

A Indústria Portuguesa de Moldes

A Indústria Portuguesa de Moldes A Indústria Portuguesa de Moldes A Indústria Portuguesa de Moldes tem vindo a crescer e a consolidar a sua notoriedade no mercado internacional, impulsionada, quer pela procura externa, quer por uma competitiva

Leia mais

Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo

Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo De acordo com os indicadores demográficos disponíveis relativos a 2007, a população residente em Portugal

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural

Programa de Desenvolvimento Rural Programa de Desenvolvimento Rural PDR 2020 do Continente Terra no Horizonte 2014-2020 Tavira, 13 Março 2014 1 2 Panorama Principais constatações Atuação Constrangimentos e Necessidades 3 Arquitetura 4

Leia mais

Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo

Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo Por Elisabete Rodrigues 17 de Maio de 2013 09:05 Comentar A plataforma de demonstração de energia solar que

Leia mais

Uma das maiores áreas territoriais de Portugal, com uma fronteira terrestre internacional de 568 km e um perímetro da linha de costa de 142 km

Uma das maiores áreas territoriais de Portugal, com uma fronteira terrestre internacional de 568 km e um perímetro da linha de costa de 142 km As Regiões de - Região O Território Porquê o? Uma das maiores áreas territoriais de, com uma fronteira terrestre internacional de 568 km e um perímetro da linha de costa de 142 km Area (km 2 ): 21.286

Leia mais

A Indústria Portuguesa de Moldes

A Indústria Portuguesa de Moldes A Indústria Portuguesa de Moldes A Indústria Portuguesa de Moldes tem vindo a crescer e a consolidar a sua notoriedade no mercado internacional, impulsionada, quer pela procura externa, quer pelo conjunto

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades

Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades Piedade Valente Comissão Diretiva do COMPETE Sintra, 9 de outubro de 2014 Agenda da Competitividade (2007-2013): instrumentos de apoio eficiência

Leia mais

ATRATIVIDADE EMPRESARIAL E PROJETOS DE ESTIMULO À ECONOMIA DA EUROREGIÃO

ATRATIVIDADE EMPRESARIAL E PROJETOS DE ESTIMULO À ECONOMIA DA EUROREGIÃO ATRATIVIDADE EMPRESARIAL E PROJETOS DE ESTIMULO À ECONOMIA DA EUROREGIÃO O PROJETO PROMOINVEST E A REDE Professor Augusto Medina Sociedade Portuguesa de Inovação FÓRUM DE DISCUSSÃO: A EUROACE e a ligação

Leia mais

NOVOS INVESTIMENTOS NA FERROVIA ESTRATÉGIAS E ARTICULAÇÃO INTERMODAL 9 DE NOVEMBRO DE 2015

NOVOS INVESTIMENTOS NA FERROVIA ESTRATÉGIAS E ARTICULAÇÃO INTERMODAL 9 DE NOVEMBRO DE 2015 NOVOS INVESTIMENTOS NA FERROVIA ENQUADRAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DA REDE TRANSEUROPEIA DE TRANSPORTES E DO MECANISMO INTERLIGAR A EUROPA JOSÉ VALLE / CEETVC ORIENTAÇÕES BASE DO PROGRAMA DA CEETVC PARA O

Leia mais

CANDIDATURAS ABERTAS:

CANDIDATURAS ABERTAS: Resumo das candidaturas aos Sistemas de Incentivos QREN CANDIDATURAS ABERTAS: Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Tipologia de Projectos Abertura Encerramento Individuais

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

AGENDA VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO

AGENDA VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO Novas Oportunidades para o Financiamento de Investimento Público e Empresarial no âmbito do QREN --- Sines 11 de Março de 2008 A Agenda Operacional para a Valorização do Território é uma estratégia de

Leia mais

PORTUCEL SOPORCEL. INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA

PORTUCEL SOPORCEL. INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA PORTUCEL SOPORCEL INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA Com uma posição de grande relevo no mercado internacional de pasta e papel, o Grupo Portucel Soporcel é uma

Leia mais

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA EDP PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA O Grupo EDP Energias de Portugal centra as suas actividades na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica,

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Exposição de motivos Existiam 216 milhões de passageiros de carros na UE a 25 em 2004, tendo o número

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Madeira: Global Solutions for Wise Investments

Madeira: Global Solutions for Wise Investments Madeira: Global Solutions for Wise Investments Madeira: Global Solutions for Wise Investments O Centro Internacional de Negócios da Madeira Lisboa, 20 de Abril de 2010 Índice 1. Fundamentos do CINM 2.

Leia mais

A Indústria Portuguesa de Moldes

A Indústria Portuguesa de Moldes A Indústria Portuguesa de Moldes A Indústria Portuguesa de Moldes tem vindo a crescer e a consolidar a sua notoriedade no mercado internacional, impulsionada, quer pela procura externa, quer por uma competitiva

Leia mais

Ir mais longe até onde for o futuro!

Ir mais longe até onde for o futuro! Ir mais longe até onde for o futuro! DOSSIER DE IMPRENSA 2010 Luís Simões A Luís Simões (LS) é composta por 10 empresas juridicamente autónomas e agrupadas em 3 unidades de negócio: transporte, logística

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Universidade de Évora, 10 de março de 2015 Identidade, Competitividade, Responsabilidade Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Alentejo Litoral

Leia mais

Plataforma Global Find. Uma ferramenta para localização empresarial. 10 de Novembro de 2009. Maria Alexandre Costa, Engª

Plataforma Global Find. Uma ferramenta para localização empresarial. 10 de Novembro de 2009. Maria Alexandre Costa, Engª Plataforma Global Find Uma ferramenta para localização empresarial 10 de Novembro de 2009 Maria Alexandre Costa, Engª A aicep Global Parques integra o universo da aicep Portugal Global Agência para o Investimento

Leia mais

Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas

Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas O Instituto Nacional de Estatística apresentou os primeiros resultados 1 sobre o empreendedorismo em Portugal para o período

Leia mais

Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas. Horizonte 2014-2020

Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas. Horizonte 2014-2020 Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas Horizonte 2014-2020 Consensualização de Prioridades O Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado apresentou o seu relatório

Leia mais

Conceito territorial Projecto de requalificação Empresa pública Projecto decisivo para a criação da Cidade das duas

Conceito territorial Projecto de requalificação Empresa pública Projecto decisivo para a criação da Cidade das duas Arco Ribeirinho Sul: o que é? Conceito territorial Projecto de requalificação Empresa pública Projecto decisivo para a criação da Cidade das duas margens Oportunidade de reconversão ambiental e urbanística

Leia mais

A Estratégia Nacional para o Turismo em Espaços de Baixa Densidade

A Estratégia Nacional para o Turismo em Espaços de Baixa Densidade A Estratégia Nacional para o Turismo em Espaços de Baixa Densidade Maria José Catarino Vogal do Conselho Directivo Trancoso, 28 de Outubro de 2009 TURISMO - Contributo para o desenvolvimento sustentado

Leia mais

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva 1. INTRODUÇÃO Pretende-se com o presente trabalho, desenvolver uma rede de percursos cicláveis para todo o território do Município do Barreiro, de modo a promover a integração da bicicleta no sistema de

Leia mais

MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Prova de: GEOGRAFIA Conteúdos: 1. A posição de Portugal na Europa e no Mundo 1.1. A constituição do território nacional 1.2.

Leia mais

METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES

METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES Atlas das Cidades de Portugal Volume II 2004 01 de Abril de 2005 METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES Apesar das disparidades ao nível da dimensão populacional

Leia mais

HOTELARIA 2008. AEP / Gabinete de Estudos

HOTELARIA 2008. AEP / Gabinete de Estudos HOTELARIA 2008 AEP / Gabinete de Estudos Junho de 2008 1 1. INFORMAÇÃO SOBRE AS EMPRESAS Segundo os dados das Empresas em Portugal 2005, do INE, em 2005 o sector do Alojamento e Restauração compreendia

Leia mais

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 22/01 Economia 25/01 Comércio Internacional 26/01 Taxas de Juro 29/01 Economia 31/01 Desemprego 31/01 Investimento Banco de Portugal divulgou Boletim Estatístico Janeiro 2007 http://epp.eurostat.ec.europa.eu/pls/portal/docs/page/pgp_prd_cat_prerel/pge_cat_prerel_year_2007/pge_

Leia mais

MAR Alentejano. Um Oceano de Oportunidades. Roberto Grilo Vice-Presidente da CCDR Alentejo. Porto, 30 de maio de 2014

MAR Alentejano. Um Oceano de Oportunidades. Roberto Grilo Vice-Presidente da CCDR Alentejo. Porto, 30 de maio de 2014 MAR Alentejano Um Oceano de Oportunidades Roberto Grilo Vice-Presidente da CCDR Alentejo Porto, 30 de maio de 2014 1 MAR Alentejano, um Oceano de Oportunidades Roteiro: - Crescimento Inteligente/Crescimento

Leia mais

Enquadramento Turismo Rural

Enquadramento Turismo Rural Enquadramento Turismo Rural Portugal é um País onde os meios rurais apresentam elevada atratividade quer pelas paisagens agrícolas, quer pela biodiversidade quer pelo património histórico construído o

Leia mais

HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho de 2006 A actividade da hotelaria insere-se na CAE 55 Alojamento e Restauração, que, por sua vez, integra o sector do turismo, um dos sectores

Leia mais

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura

Leia mais

RELATÓRIO DO ESTADO DO AMBIENTE 2008 INDICADORES

RELATÓRIO DO ESTADO DO AMBIENTE 2008 INDICADORES RELATÓRIO DO ESTADO DO AMBIENTE 28 1 INDICADORES ÁGUA 8 Evolução do número de análises em cumprimento do valor paramétrico 1, Análises (n.º) 7 6 5 4 3 2 1 591 65 64 278 97,48% 97,53% Fonte: ERSAR, 29 623

Leia mais

CAPÍTULO 7 EVOLUÇÃO DA ÁREA NA AUSÊNCIA DO PROJECTO

CAPÍTULO 7 EVOLUÇÃO DA ÁREA NA AUSÊNCIA DO PROJECTO CAPÍTULO 7 EVOLUÇÃO DA ÁREA NA AUSÊNCIA DO PROJECTO ÍNDICE DE TEXTO VII. EVOLUÇÃO DA ÁREA NA AUSÊNCIA DO PROJECTO...219 217 218 VII. EVOLUÇÃO DA ÁREA NA AUSÊNCIA DO PROJECTO O presente capítulo tem como

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

O Desenvolvimento Rural na Região. Carlos Pedro Trindade

O Desenvolvimento Rural na Região. Carlos Pedro Trindade O Desenvolvimento Rural na Região de Lisboa e Vale do Tejo Carlos Pedro Trindade O Desenvolvimento Rural na Região de Lisboa e Vale do Tejo 1. A Agricultura da região de LVT 2. O apoio ao Sector Agrícola

Leia mais

A maioria da população mundial, europeia e nacional vive hoje em cidades.

A maioria da população mundial, europeia e nacional vive hoje em cidades. 1. As cidades A maioria da população mundial, europeia e nacional vive hoje em cidades. Na União Europeia, mais de 2/3 da população vive em áreas urbanas e 67% do Produto Interno Bruto (PIB) europeu é

Leia mais

FÓRUM DE INTERCÂMBIO DE EXPERIÊNCIAS SUSTENTÁVEIS. Desenvolvimento de Atividades Inovadoras para a Gestão do Território

FÓRUM DE INTERCÂMBIO DE EXPERIÊNCIAS SUSTENTÁVEIS. Desenvolvimento de Atividades Inovadoras para a Gestão do Território FÓRUM DE INTERCÂMBIO DE EXPERIÊNCIAS SUSTENTÁVEIS 7 Novembro Santiago de Compostela Desenvolvimento de Atividades Inovadoras para a Gestão do Território 2 DESOURB Desenvolvimento Urbano Sustentável EIXOS

Leia mais

3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS

3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 37 38 3.1. Introdução Para a interpretação dos dados de saúde, quer de morbilidade quer de mortalidade, e nomeadamente para, com base nesses dados, se fazer o planeamento

Leia mais

Que políticas de transportes

Que políticas de transportes Que políticas de transportes 8º ciclo de seminários - Transportes e negócios J. Paulino Pereira (Instituto Superior Técnico Universidade Técnica de Lisboa) Professor Universitário e Consultor Aeroportos

Leia mais

TEMA: CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO. 1ª parte -Países desenvolvidos vs Países em desenvolvimento

TEMA: CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO. 1ª parte -Países desenvolvidos vs Países em desenvolvimento TEMA: CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO 1ª parte -Países desenvolvidos vs Países em desenvolvimento Questões de partida 1. Podemos medir os níveis de Desenvolvimento? Como? 2. Como se distribuem os valores

Leia mais

Novo Aeroporto de Lisboa e privatização da ANA

Novo Aeroporto de Lisboa e privatização da ANA Novo Aeroporto de Lisboa e privatização da ANA O turismo de Portugal não precisa de uma cidade aeroportuária nem de um mega aeroporto; O desenvolvimento do turismo de Portugal, num quadro de coesão territorial

Leia mais

Áreas de influência de centros urbanos: Modelos de equilíbrio do sistema urbano

Áreas de influência de centros urbanos: Modelos de equilíbrio do sistema urbano Áreas de influência de centros urbanos: Conceito Métodos de determinação Hierarquia urbana Modelos de equilíbrio do sistema urbano Instituto Superior Técnico/Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura

Leia mais

LOGÍSTICA EM PORTUGAL

LOGÍSTICA EM PORTUGAL LOGÍSTICA EM PORTUGAL 1 LOGÍSTICA EM PORTUGAL SUMÁRIO EXECUTIVO LOGÍSTICA EM PORTUGAL 2 LOGÍSTICA EM PORTUGAL INTRODUÇÃO CONTEXTO ATUAL 4 OBJETIVO 5 PRESSUPOSTOS ORIENTADORES 6 LOGÍSTICA EM PORTUGAL CONTEXTO

Leia mais

Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira

Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira OBJECTIVOS DO POLIS LITORAL: (RCM n.º 90/2008, de 3 de Junho) a) Proteger e requalificar a zona costeira, tendo em vista

Leia mais

Seminário Ensino Vocacional e Profissional Centro de Formação Ordem de Santiago

Seminário Ensino Vocacional e Profissional Centro de Formação Ordem de Santiago Seminário Ensino Vocacional e Profissional Centro de Formação Ordem de Santiago Isabel Hormigo (Ministério da Educação e Ciência, Lisboa) Setúbal, 7 de fevereiro de 2014 Ciclos de estudos e duração Idade

Leia mais

ASPECTOS FUNDAMENTAIS DE CARACTERIZAÇÃO SOCIO-ECONÓMICA DA REGIÃO ALENTEJO

ASPECTOS FUNDAMENTAIS DE CARACTERIZAÇÃO SOCIO-ECONÓMICA DA REGIÃO ALENTEJO ASPECTOS FUNDAMENTAIS DE CARACTERIZAÇÃO SOCIO-ECONÓMICA DA REGIÃO ALENTEJO Principais linhas de evolução e transformação da paisa social e económica regional População A região, inserida no contexto português

Leia mais

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia (PCTE) O papel do PCTE na energia solar em Portugal 8 e 9 de Fevereiro de 2010 António Mano - EDP Antonio.ermidamano@edp.pt A VISÃO do ENERGYIN Motivos da

Leia mais

O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal. (Resumo)

O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal. (Resumo) O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal (Resumo) O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal Um novo domínio estratégico e um factor de afirmação A economia portuguesa está a sofrer uma descontinuidade

Leia mais

O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005

O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005 O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005 Elaborado por: Maria Julieta Martins Coordenado por: Teresinha Duarte Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Índice

Leia mais

Infraestruturas para instalação de empresas

Infraestruturas para instalação de empresas Infraestruturas para instalação de empresas A proximidade a Lisboa, a infraestruturas portuárias e aeroportuárias, e a existência de um conjunto de acessibilidades marcadas por eixos rodoviários (A1, A6,

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2013 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO

PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO Jorge Abegão Secretário-Técnico do COMPETE Coimbra, 28 de janeiro de 2015 Estratégia Europa 2020 ESTRATÉGIA EUROPA 2020 CRESCIMENTO INTELIGENTE

Leia mais

MISSÃO EMPRESARIAL. ANGOLA - BENGUELA E MALANGE 8 a 16 de Novembro de 2014

MISSÃO EMPRESARIAL. ANGOLA - BENGUELA E MALANGE 8 a 16 de Novembro de 2014 MISSÃO EMPRESARIAL ANGOLA - BENGUELA E MALANGE 8 a 16 de Novembro de 2014 ANGOLA Com capital na cidade de Luanda, Angola é um país da costa ocidental de África, cujo território principal é limitado a norte

Leia mais

Condições do Franchising

Condições do Franchising Condições do Franchising ÍNDICE Introdução 1. Vantagens em entrar num negócio de franchising 2. O que nos distingue como sistema de franchising 2.1. vantagens para o franchisado face a outras redes 2.2.

Leia mais

O APOIO DAS EMPRESAS À COMUNIDADE RETRATO DOS DONATIVOS EM PORTUGAL

O APOIO DAS EMPRESAS À COMUNIDADE RETRATO DOS DONATIVOS EM PORTUGAL O APOIO DAS EMPRESAS À COMUNIDADE RETRATO DOS DONATIVOS EM PORTUGAL 2012/2010 Estudo Sair Da Casca e Informa D&B Dezembro 2013 METODOLOGIA Universo do estudo TECIDO EMPRESARIAL: Todas as entidades (pessoas

Leia mais

PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ENERGIAS RENOVÁVEIS

PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ENERGIAS RENOVÁVEIS Enquadramento Protocolo de Quioto Cimeira de Joanesburgo Directiva Renováveis Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável Programa E4 Nova Resolução do Conselho de Ministros INTERREG Programas Regionais

Leia mais

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Programa de da ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (ELD) 1 / 16 Programa de da 1. Caracterização Socioeconómica do Território A caracterização do território deve centrar-se em dois aspectos

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

REDES COMUNITÁRIAS. Casos Internacionais. Stokcab Municipios de Estocolmo. MetroWeb Municipios de Milão

REDES COMUNITÁRIAS. Casos Internacionais. Stokcab Municipios de Estocolmo. MetroWeb Municipios de Milão REDES COMUNITÁRIAS Casos Internacionais Stokcab Municipios de Estocolmo MetroWeb Municipios de Milão BorderLight.net Municipios da Suécia / Cidade de Uppsala Utopia.net Municipios do Estado do Utah 0 O

Leia mais

A INTEGRAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA COM A REDE LOGÍSTICA E DEMAIS REDES MODAIS

A INTEGRAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA COM A REDE LOGÍSTICA E DEMAIS REDES MODAIS A INTEGRAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA COM A REDE LOGÍSTICA E DEMAIS REDES MODAIS NOVEMBRO 2014 ÍNDICE 01. A REDE NACIONAL DE PLATAFORMAS LOGISTICAS 01. INTRODUÇÃO 02. PRIORIDADES NA CONSTRUÇÃO DE NOVAS 02.

Leia mais

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE CLUSTER ENERGÉTICO DE BEJA OPORTUNIDADES SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA E CRESCIMENTO ECONÓMICO A sustentabilidade energética e climática é um desígnio estratégico duplo significado. Por um lado, desenvolvimento

Leia mais

1. Promover a melhoria das condições de vida das população das áreas susceptíveis

1. Promover a melhoria das condições de vida das população das áreas susceptíveis CNCCD -PROPOSTA DE PROGRAMA DE ACÇÃO NACIONAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO 2011 / 2020 1. Promover a melhoria das condições de vida das população das áreas susceptíveis 1- Promover a melhoria das condições

Leia mais

CONDOMINIO INDUSTRIAL MARITIMO

CONDOMINIO INDUSTRIAL MARITIMO PORTO CENTRAL CONDOMINIO INDUSTRIAL MARITIMO VITORIA, 01/8/2012 Jose Maria Novaes 3-8-2012 Copyright - PORTO CENTRAL - 2012 1 Porto Central Visão Ser um complexo portuário indústrial de águas profundas

Leia mais

Promoção da actividade resineira em Portugal no âmbito da PAC pós 2013

Promoção da actividade resineira em Portugal no âmbito da PAC pós 2013 Promoção da actividade resineira em Portugal no âmbito da PAC pós 2013 Francisco Avillez (Professor Emérito do ISA, UTL e coordenado científico da AGR.GES) 16 de Abril de 2013 1. Evolução do pinheiro bravo

Leia mais

Inovação Empreendedorismo Qualificado e Criativo

Inovação Empreendedorismo Qualificado e Criativo Inovação Empreendedorismo Qualificado e Criativo Objetivos Promover o empreendedorismo qualificado e criativo Tipologias de Projetos 1. São suscetíveis de financiamento os projetos das PME, com menos de

Leia mais

INTRODUÇÃO objectivo

INTRODUÇÃO objectivo INTRODUÇÃO O tema central deste trabalho é o sistema de produção just-in-time ou JIT. Ao falarmos de just-in-time surge de imediato a ideia de produção sem stocks, inventários ao nível de zero, produção

Leia mais

BANCO BPI, S.A. Sociedade Aberta COMUNICADO

BANCO BPI, S.A. Sociedade Aberta COMUNICADO BANCO BPI, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Tenente Valadim, 284, Porto Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e identificação fiscal 501 214 534 Capital

Leia mais

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares

Leia mais

CONCLUSÕES. Dos relatos elaborados a partir dos trabalhos do Congresso, emergiram as 36 conclusões seguintes:

CONCLUSÕES. Dos relatos elaborados a partir dos trabalhos do Congresso, emergiram as 36 conclusões seguintes: CONCLUSÕES 1. Súmula individualizada. Dos relatos elaborados a partir dos trabalhos do Congresso, emergiram as 36 conclusões seguintes: Tema: CONHECIMENTO E INOVAÇÃO (6) I. É da maior relevância estimular

Leia mais

RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA

RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA Participantes: Dr. Roberto Simões, presidente do CDN (Conselho Deliberativo Nacional) e Dr. Carlos Alberto dos Santos, Diretor Técnico do Sebrae Nacional. Objetivo:

Leia mais

VERSÃO 2. Prova Escrita de Geografia A. 11.º Ano de Escolaridade. Prova 719/1.ª Fase EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

VERSÃO 2. Prova Escrita de Geografia A. 11.º Ano de Escolaridade. Prova 719/1.ª Fase EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Geografia A 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 719/1.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

O papel de Portugal no mundo é mais importante do que imagina

O papel de Portugal no mundo é mais importante do que imagina Informação 8 de Fevereiro de 2011 Campanha institucional do grupo Portucel Soporcel arranca hoje O papel de Portugal no mundo é mais importante do que imagina Arranca hoje a nova campanha institucional

Leia mais

Indicadores de Confiança...15

Indicadores de Confiança...15 1. MACROECONOMIA 1.1. Rendimento e Despesa Despesa Nacional a Preços Correntes...5 Despesa Nacional a Preços Constantes...6 PIB a preços correntes (Produto Interno Bruto)...7 PIB a preços constantes (Produto

Leia mais

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013. As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal.

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013. As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal. LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013 As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal Vítor Cóias 1. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas a construção em Portugal tem

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

Projetos - Rotas de aprendizagem

Projetos - Rotas de aprendizagem Projetos - Rotas de aprendizagem Subdomínio: A dinâmica do litoral 1/2 Quinzenas (3.º período) 1) Distinguir litoral de linha de costa. 2) Distinguir costa de arriba de costa de praia e duna. 3) Explicar

Leia mais

Agenda 21 Local do Concelho de Redondo. Síntese do Diagnostico do Concelho

Agenda 21 Local do Concelho de Redondo. Síntese do Diagnostico do Concelho Agenda 21 Local do Concelho de Redondo Síntese do Diagnostico do Concelho Redondo 2004 INTRODUÇÃO O presente documento constituí uma Síntese do Diagnóstico do concelho, elaborado no âmbito da Agenda 21Local

Leia mais