A LENDA E O LEGADO DE SYD BARRETT, DO PINK FLOYD

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1 A LENDA E O LEGADO DE SYD BARRETT, DO PINK FLOYD Fábio Dobashi Furuzato (UEMS) fabiodf71@yahoo.com.br Leonardo Davine Dantas (Unicamp) leodavine@gmail.com 1 A lenda As páginas do rock estão a tal ponto repletas de personagens lendárias, cujas vidas se perderam em plena fase de efervescência artística, que, se fôssemos enumerá-las aqui, certamente desagradaríamos uma porção de leitores, por deixarmos de fora alguns de seus maiores ídolos. No documentário A história do rock n roll, da Warner Brothers, o episódio da morte de Kurt Cobain ( ) é acompanhado pelo seguinte comentário de Pete Townshend, guitarrista do The Who: É como um incêndio. E arde sem parar. Parece ser uma ideia romântica do fogo... Até se perceber que o que alimenta o fogo são corpos (TOWNSHEND, 1995, s/p). A suposta ideia romântica, apontada pelo guitarrista, não é nada casual. Muito pelo contrário, esse ideal está presente em nossa cultura, desde os tempos de Homero, como explica Jean-Pierre Vernant sobre os heróis da Ilíada: existe um modo de morrer em combate, na flor da idade, que confere ao guerreiro defunto, como o faria uma iniciação, aquele conjunto de qualidades, prestígios, valores, pelos quais, durante toda a sua vida, a nata dos áristoi, dos melhores, entra em competição. [...] A bela morte é também a morte gloriosa, eukleès thanatós. Ela eleva o guerreiro desaparecido ao estado de glória por todos os tempos vindouros; e o fulgor dessa celebridade, kléos, que adere doravante ao seu nome e à sua pessoa, representa o termo último da honra, seu extremo ápice, a areté realizada (VERNANT, 1977, p. 1-2). 1

2 Também para os artistas, a morte prematura parece conferir uma glória maior e um acréscimo ao talento, que, em alguns casos, já é excepcional. A vida e a obra então se misturam, como naquele estereótipo do poeta ultrarromântico, que celebra a morte, em seus versos, e morre em plena mocidade. Para o público, como observou Townshend, a energia destrutiva que consome os astros do rock pode até parecer uma ideia romântica do fogo..., mas, quando o guitarrista acrescenta que esse fogo é alimentado por corpos, ele chama nossa atenção para outro aspecto da realidade: Olhe para a minha vida, para a minha geração. Como foi dar nisso? Jimi Henrdix, Brian Jones, Janis Joplin, Keith Moon, a lista não tem fim. Todos mortos. Minha vida está cheia de mortos. Meus amigos estão mortos. Meus amigos! Podem ser ícones para você, mas são meus amigos, cacete! E estão mortos (TOWNSHEND, 1995, s/d). No presente trabalho, vamos examinar o caso de Syd Barrett, lendário primeiro líder do Pink Floyd, principal compositor da fase inicial do grupo, vocalista, guitarrista e responsável por criar o estilo psicodélico da banda, que a projetou no cenário mundial como uma das precursoras do que viria a ser conhecido como rock progressivo. De modo semelhante ao que ocorreu com os exemplos mencionados acima, a trajetória artística extremamente promissora de Syd foi interrompida de modo brusco, devido ao consumo excessivo de drogas (no caso, a Dietilamida do Ácido Lisérgico LSD). Em comparação com esses mesmos exemplos, porém, Barrett viveu relativamente bastante, vindo a falecer aos 60 anos de idade, em 2006, vítima de câncer no pâncreas. Mesmo sem produzir uma única canção que fosse, durante os últimos 35 anos de sua existência nos quais se isolou o máximo possível do meio musical, mantendo-se com a renda dos direitos autorais de suas composições, o príncipe psicodélico do rock jamais foi esquecido, e a lenda em torno dele veio se alimentado, durante essas décadas, pelo seu isolamento (WATKINSON & ANDERSON, 2013). Nosso objetivo aqui é retomar um pouco dessa lenda e da história de Syd, procurando examinar sua contribuição para o Pink Floyd e o rock de um modo geral. David Bowie 2

3 chegou a dizer, numa entrevista em 1973, que, depois da saída de Syd, a banda havia acabado para ele (BOWIE, apud WATKINSON & ANDERSON, 2013, p. 117). A nosso ver, porém, essa declaração é exagerada e injusta. Afinal, a importância de álbuns como The dark side of the moon (1973), Wish you were here (1975) e The wall (1979) é central para a história do rock. Por outro lado, mesmo essas obras-primas do Floyd, já bem distantes da participação direta de Barrett, ainda revelam que o ex-líder da banda continuava sendo uma rica fonte de inspiração. Outro aspecto a ser considerado é a enorme quantidade de artistas que declaram sua admiração pelo músico ou a influência dele em seus trabalhos, o que inclui desde os Sex Pistols, passando por The Cure e The Jesus and Mary Chain, até o R.E.M., o Smashing Pumpkins e o Blur, só para citar alguns exemplos. Considerando tudo isso, parece-nos que o legado de Syd constitui um capítulo à parte, na história do rock, que ainda não recebeu a devida atenção. Esperamos que este trabalho, mesmo que meramente introdutório, represente uma contribuição para a redação deste capítulo. 2 Os primórdios Roger Keith Barrett, o quarto dos cinco filhos de Winifred Flack com o médico Arthur Max Barrett, nasceu em Cambridge, na Inglaterra, em 06 de janeiro de O Dr. Barrett, além de ter desenvolvido uma carreira brilhante como médico patologista e professor universitário, era pintor de aquarelas. Amante da música e da arte, chegou a escrever e ilustrar diversos livros sobre fungos, um dos assuntos de sua especialidade. O pequeno Roger, por sua vez, extremamente carismático e bonito, herdou do pai a sensibilidade artística. Dentre todos os irmãos, a caçula, Rosemary, era a mais próxima dele. E é ela quem recorda: Roger fazia amigos de maneira fácil, tinha muitos deles, mas nenhum em especial. Todas as amigas da nossa mãe o adoravam. Elas sempre perguntavam: Como está o meu namorado hoje? Ele era alegre, divertido 3

4 e tinha uma personalidade encantadora, que fazia com que todas as pessoas de todas as idades gostassem dele. (WATKINSON & ANDERSON, 2013, p.16) E não se trata de um mero elogio da irmã coruja, pois todos os depoimentos de amigos e conhecidos confirmam as mesmas qualidades em Roger Barrett. A partir dos 11 anos, quando terminou os estudos primários, seu interesse pela escola diminuía, na mesma proporção em que o gosto pela arte crescia, o que levou sua mãe a matriculá-lo em aulas de pintura na Homerton College. Nessa época, a Inglaterra começava a ser invadida pelo rock n roll americano, e Roger tornou-se fã de Chuck Berry, Bo Diddley e Buddy Holly. Os Barrett, ao invés de ficarem chocados, como a maioria dos outros pais, com aquele tipo de música primitiva, incentivaram os interesses artísticos do filho e compraram-lhe uma guitarra, permitindo também que a casa da família se tornasse um ponto de encontro para os jovens roqueiros de Cambridge. Eles se reuniam durante horas, para escutar repetidamente os mesmos discos e tentar reproduzir os sons que escutavam, com suas guitarras e baterias improvisadas com latas de biscoito. Foi nessa época que David Gilmour apareceu na casa dos Barrett, levado por um amigo comum. Gilmour, com os mesmos 14 anos de Roger, já era considerado um bom guitarrista. O apelido de Syd também surgiu nesse período, quando seu interesse pela música já atingia o mesmo nível que o gosto obsessivo pela pintura. Ele começou a ser chamado desse modo ao frequentar o Riverside Jazz Club, cujo público era formado em sua maioria por pessoas com mais de 30 anos, que se surpreendiam com a presença de um colegial, na plateia, profundamente interessado em jazz. Como um dos donos do clube era um velho baterista chamado Sid Barrett, a semelhança do sobrenome fez com que o jovem Roger começasse a ser chamado pelo mesmo nome, com a diferença do y na grafia. Aos 15 anos, Syd começou o primeiro relacionamento amoroso sério de sua vida, com Libby Gausden, que seria sua namorada até 1964, quando ele se mudou para Londres, para estudar na Camberwell College of Arts. 4

5 E aos 16, juntamente com o baixista Roger Waters, Syd passou a integrar a Geoff Mott and the Mottoes, banda cujo líder, Geoff Mott, tinha sido expulso do colégio por mau comportamento, sendo uma espécie de celebridade entre os jovens da cidade. A banda realizou apenas um show e, enquanto Geoff já formava outro grupo mais profissional, Waters estava de partida para cursar arquitetura, na capital do país. Syd, por sua vez, começou a estudar artes na Escola Técnica de Cambridge, ao mesmo tempo em que ampliava seu gosto musical, tornando-se fã de Miles Davis, Bob Dylan, The Beatles e The Rolling Stones. Já em Londres, Syd foi morar na casa de Mike Leonard, um arquiteto com quase 40 anos, cujo sótão era ocupado por uma porção de instrumentos musicais exóticos: gongos e flautas orientais, xilofones e aparelhos eletrônicos. Dentre os antigos moradores, Leonard já abrigara o tecladista Rick Wright e o baterista Nick Mason. E, como colega de quarto, Syd reencontrou ninguém menos que Roger Waters. Juntamente com o guitarrista Bob Klose e com o incentivo de Leonard, que chegou a tocar piano com eles, os quatro futuros fundadores do Pink Floyd formaram a banda Leonard s Lodgers (Hóspedes de Leonard). Encarado com desconfiança pelo público, devido à idade mais avançada, o arquiteto começou a fazer experiências com a iluminação, desenvolvendo um show de luzes que passou a fazer parte do espetáculo. No documentário The Pink Floyd and Syd Barrett story, dirigido por John Edginton, Leonard recorda: Eu não queria ser proprietário, mas acabei comprando uma casa. Ofereci a eles alugar a área de baixo e eles se mudaram: Nick, Roger, um cara chamado Bob Klose e Syd. Eu não era músico de rock. Estava com eles por acaso. Eu era o caseiro e gostava de tocar. Eu gostava muito de Syd, ele era... Cada um tinha sua própria personalidade. Nick era muito reservado. Roger era um pouco sério e calado, mas Syd era sempre extrovertido, efervescente, alegre. Tinha muito entusiasmo e energia. (LEONARD, apud EDGINTON, 2003, s/p). No mesmo documentário, Roger Waters explica a participação de Leonard da seguinte forma: Queria que improvisássemos para acompanhar seus experimentos com a luz. Tinha 5

6 projetores e esse tipo de coisas e fazia rolos com celofanes brilhantes, iluminava-os, colava-os e contemplava o efeito, enquanto nós tocávamos. (WATERS, apud EDGINTON, 2003, s/p). Nessa fase inicial, a banda tocava basicamente blues, tanto é que o nome, sugerido por Barrett, foi formado pela junção dos primeiros nomes de dois bluesmen, relativamente desconhecidos: Pink Anderson e Floyd Council. Aos poucos, o estilo do grupo foi se tornando cada vez mais experimental, ao incorporar as ideias excêntricas de Syd, que, além de guitarrista, tornou-se o compositor da maior parte das canções, assumindo também os vocais principais. Por divergências musicais com o grupo, Bob Klose logo o abandonou, no verão de Mas isso ocorreu de forma amigável, tanto que ele voltou a dividir o palco com o Floyd, em outras ocasiões, antes de se tornar fotógrafo profissional. Klose também se recorda de Syd como um jovem brilhante: Ele tinha talento em excesso, se é que isso é possível. E também um carisma estranho. Com certeza, não havia sinais do que ainda estava por vir. Era extremamente dotado e parecia mais interessado em pintar. Pensando em retrospecto, era isso que ele devia ter continuado a fazer. O mundo da música é tão cheio de trapaça e exploração que um verdadeiro artista sempre vai estar vulnerável (KLOSE, apud WATKINSON & ANDERSON, 2013, p. 35). Em 1965, os membros do Pink Floyd, assim como uma porção de outros artistas na Inglaterra, já estavam usando LSD. A célebre iniciação de George Harrison e John Lennon, na casa de um dentista que lhes batizou o café com a droga, sem que eles soubessem, também se deu exatamente nesse ano (TILLERY, 2012). E, se o uso do ácido lisérgico teve grande influência na criação do estilo psicodélico do Pink Floyd, acabou, por outro lado, sendo o causador da ruína de seu primeiro líder. Barrett já fumava maconha desde os 17 anos e chegou a experimentar heroína, mas a sua droga favorita sempre foi o LSD. Uma de suas primeiras experiências com o ácido foi, inclusive, registrada em um filme caseiro, gravado por Nigel Lesmoir-Gordon, um dos amigos de Cambridge. Alguns trechos 6

7 desse filme circulam pela internet, com imagens do jovem Barrett, então com 19 anos, escalando uma pedreira, com grande habilidade, e brincando com um cogumelo. Logo, porém, o consumo de ácido pelo líder do Pink Floyd se tornaria tão excessivo, que acabaria impossibilitando sua permanência na banda e, pouco depois, a continuidade de sua carreira musical. Mas não antecipemos a história, mesmo porque o caso não é tão simples assim... 3 O início da história Em 1966, o Pink Floyd já se apresentava em pequenos espaços alternativos de Londres, destacando-se das demais bandas, tanto pelo seu show de luzes, quanto pelo seu estilo musical extremamente agressivo e inovador. A performance do grupo acabou atraindo a atenção de dois empresários, Peter Jenner e Andrew King, que resolveram investir na banda, possibilitando que ela se apresentasse para públicos maiores. Poucos meses depois, o Pink Floyd tocou num evento para duas mil e quinhentas pessoas, atraindo grande parte do público underground londrino, em meio ao qual Paul McCartney apareceu disfarçado de árabe. Essa aparição é significativa, pois, segundo defendem alguns parceiros do Floyd, como o ator Matthew Scurlow, McCartney foi fortemente influenciado pelo som psicodélico da banda, na criação do Sgt. Pepper s, de Voltando ao show memorável daquela noite, o responsável pela iluminação, Pip Carter, relata: O Pink Floyd tocava loucas versões de músicas famosas, tais como o blues psicodélico Cops and robbers, com Syd improvisando tudo o que podia. [...] Ele usava seu isqueiro Zippo na guitarra assim como bolas penduradas pelo seu pescoço para produzir um retorno controlado. Muito da melodia de Syd se deve ao blues, mas a maior parte vinha de dentro de sua própria cabeça. (CARTER, apud WATKINSON & ANDERSON, 2013, p.45) 7

8 Pouco depois, o Floyd se tornou a principal atração de um local chamado UFO, que se tornaria o centro da era psicodélica inglesa, chegando a atrair, dentre os seus espectadores, figuras como Pete Townshend, Eric Clapton e Jimi Hendrix. As portas das gravadoras estavam prestes a se abrir para o grupo. E foi o que ocorreu, no início de 1967, quando Jenner e King levaram o quarteto para produzir o primeiro single, com duas composições de Syd: Arnold Layne e Candy and a currant bun. Originalmente intitulada Let s roll another one, com alusões ao uso de drogas, esta segunda canção teve a letra e o nome adaptados, para que a indústria fonográfica e as emissoras de rádio a aceitassem melhor. Mas foi a primeira, Arnold Layne, que atraiu uma atenção maior do público e da crítica, transformando o Floyd num grande sucesso nacional. Além da musicalidade inovadora, fruto das experiências musicais desenvolvidas no sótão de Mike Leonard, as canções de Syd apresentavam letras extremamente originais. Esse é o caso de Arnold Layne, cuja letra segue abaixo, acompanhada da tradução de Leonardo Davine Dantas, especialmente para este trabalho: Arnold Layne Arnold Layne had a strange hobby Collecting clothes Moonshine washing line They suit him fine On the wall hung a tall mirror Distorted view, See through baby blue He dug it Oh, Arnold Layne It's not the same, takes two to know Two to know, two to know Why can t you see? Arnold Layne, Arnold Layne, Arnold Layne, Arnold Layne Now he's caught - a nasty sort of person They gave him time Doors bang - chain gang - he hates it Oh, Arnold Layne It's not the same, takes two to know Two to know, two to know 8

9 Why can't you see? Arnold Layne, Arnold Layne, Arnold Layne, Arnold Layne Don't do it again Tradução: Arnold Layne tem uma mania esquisita: Colecionar roupas Varal de luar Elas lhe caem bem Pendurou na parede um espelho alto Visão distorcida, vê uma belezinha azul Curtiu Oh, Arnold Layne Não é a mesma coisa, precisa de dois pra saber 1 Dois para saber, dois para saber Por que você não pode ver? Arnold Layne, Arnold Layne, Arnold Layne, Arnold Layne Agora ele foi pego um tipo safado de gente Eles lhe deram tempo Portas batem trabalhos forçados ele odeia isso Oh, Arnold Layne Não é a mesma coisa, precisa de dois pra saber Dois para saber, dois para saber Por que você não pode ver? Arnold Layne, Arnold Layne, Arnold Layne, Arnold Layne Não faça isso de novo Segundo Roger Waters, a letra foi baseada em algo que teria de fato ocorrido, nos tempos em que tanto a mãe de Waters, quanto a de Syd costumavam hospedar moças que faziam faculdade em Cambridge. Por causa disso, as casas viviam com os varais cheios de calcinhas e sutiãs. E Libby Gausden, a ex-namorada de Barrett, comenta: Me lembro dessa história. Um cara de Cambridge roubou a roupa íntima de alguém. Não sei se saiu na 1 O ditado inglês diz: It takes two to know one (literalmente, Precisa de dois para conhecer um ). A tradução aqui é precisa de dois para saber porque a ideia se opõe à solidão de Arnold Layne, em sua autocontemplação no espelho. Infere-se que, sozinho, ele não pode saber (compreender, conhecer) realmente o que se passa: é preciso a opinião de mais um. 9

10 imprensa. Acho que ele ficou sabendo de outro modo. (GAUSDEN, apud EDGINTON, 2003, s/p). Independentemente da fonte de inspiração ser verdadeira ou não, o fato é que a música repercutiu, causando indignação em parte do público e da imprensa, que a considerou imoral. Por outro lado, os elogios à originalidade do compositor também foram inúmeros, pois ele rompia com a previsibilidade das letras de amor, dominantes no cenário da música pop na época. Segundo a maioria dos comentários, o estilo das composições de Syd era algo tipicamente inglês, o que representava outra novidade. É o que observa, por exemplo, o poeta e músico Pete Brown, que chegou a considerar Arnold Layne um marco na história do pop : Syd foi uma das primeiras pessoas a conseguir fazer sucesso com letras do tipo poemas. Na primeira vez que ouvi Arnold Layne pensei: Puta que pariu! Era a primeira música inglesa sobre o modo de vida tipicamente inglês e com uma tremenda letra. Certamente, abriu portas e tornou possíveis coisas impensáveis até aquela época (BROWN, apud WATKINSON & ANDERSON, 2013, p.55-6). Outro aspecto interessante nessa canção é a quebra da previsibilidade no ritmo da melodia, que ocorre nos versos finais das estrofes. É assim, por exemplo, na primeira estrofe, em que temos uma ideia de continuidade em: Arnold Layne had a strange hobby / Collecting clothes / Moonshine washing lines ; mas, de repente, o verso final interrompe o ritmo anterior, como se concluísse a sequência de forma brusca e imprevisível: They suit him fine. E o mesmo ocorre em outras estrofes, com os versos: He dug it e He hates it. O outro lado do single trazia Candy and a currant bun, versão reformulada de Let s roll another one, cujo trecho I m high / Don t try to spoil my fun ( Estou chapado, não tente estragar minha diversão ) era uma referência clara demais ao uso de drogas. Curiosamente, os censores deixaram passar o verso Please just fuck with me da nova versão, que dispensa traduções. Com a repercussão desse primeiro single, o Pink Floyd logo foi chamado ao Top of the pops, o mais importante programa de TV da parada de sucessos britânica, desde a década 10

11 de 1960 até os anos Ao mesmo tempo, começavam as cobranças das gravadoras para que a banda produzisse novos hits, o que contribuiu para o colapso de Syd, que estava mais próximo do que se poderia imaginar. Após a aparição na TV, a banda seguiu fazendo shows pela Grã-Bretanha, sendo que agora havia a dificuldade de atender à expectativa de parte do público, que desejava escutar canções simples como Arnold Layne, mas se deparava com o som experimental do Pink Floyd ao vivo, muito menos fácil de ser digerido. E também houve apresentações memoráveis, como o show para levantar fundos para o jornal alternativo International times, que contou com a participação de mais de quarenta grupos. O Pink Floyd, atração principal do evento, tocou para uma plateia de dez mil pessoas, ao nascer do sol, como o lembra Barry Miles, um dos fundadores do jornal em questão: Os olhos de Syd brilharam quando suas notas ressoaram ao mesmo tempo em que as luzes da manhã se fortaleciam e a aurora refletia no espelho de sua guitarra Telecaster. Eu simplesmente não conseguia acreditar do lado de fora, os certinhos da Wood Green assistiam à televisão e dentro dessa máquina do tempo havia milhares de drogados, chapados, loucos, gays e hippies felizes. Eram dois mundos completamente diferentes! O que mais me impressionou foi a falta de qualquer barreira física ou mental entre os artistas e a plateia; quando uma banda terminava sua apresentação, os integrantes deixavam o palco e se misturavam ao público, sentando no chão. (MILES, apud WATKINSON & ANDERSON, 2013, p.57). Outro evento importante foi o Games for may, no Queen Elizabeth Hall, que inspirou Syd a compor a canção que se tornaria o segundo grande sucesso da banda, See Emily play (originalmente intitulada Games for may ). A letra dessa bela canção segue abaixo, novamente com a tradução de Leonardo Davine Dantas: See Emily play Emily tries but misunderstands She s often inclined to borrow somebody s dreams till tomorrow There is no other day Let s try it another way You ll lose your mind and play Free games for may 11

12 See Emily play Soon after dark Emily cries Gazing through trees and sorrow hardly sound till tomorrow There is no other day Let s try it another way You ll lose your mind and play Free games for may See Emily play Put on a gown that touches the ground Float on a river forever and ever Emily, Emily There is no other day Let s try it another way You ll lose your mind and play Free games for may See Emily play Tradução Emily tenta mas compreende mal Está sempre afim de tomar emprestado o sonho de alguém até amanhã Não há outro dia Vamos tentar isso de outro jeito Você vai enlouquecer e brincar Com jogos grátis para talvez Ver Emily jogar Assim que escurece, Emily chora Olhando pelas árvores e a tristeza apenas soa até amanhã Não há outro dia Vamos tentar isso de outro jeito Você vai enlouquecer e brincar Com jogos grátis para talvez Ver Emily jogar Bote um vestido que toca o chão Boie num rio para sempre Emily, Emily Não há outro dia Vamos tentar isso de outro jeito Você vai enlouquecer e brincar Com jogos grátis para talvez Ver Emily jogar 12

13 Dentre as várias qualidades de Barrett como letrista, podemos observar a simplicidade na escolha das palavras e o modo como elas combinam bem com o clima psicodélico da música, criando belas imagens oníricas, que parecem ilustrar o que teria acontecido em um dos shows ao ar livre do Pink Floyd: Emily supostamente seria uma menina que Syd disse ter visto andando e dançando nua num bosque pela manhã quando ele tinha dormido ao relento depois de um show no norte (WATKINSON & ANDERSON, 2013, p. 59). Do ponto de vista instrumental, See Emily play agradou mais aos críticos que não consideravam o primeiro single suficientemente psicodélico. O solo de guitarra de Syd mereceu diversos elogios, o mesmo ocorrendo com o arranjo de um modo geral, que contou com uma dissonância maior do que em Arnold Layne. Aos nossos ouvidos, porém, acostumados a tantos experimentalismos posteriores, o que chama a atenção e agrada em ambas as canções bem como nos dois primeiros álbuns do Pink Floyd é uma espécie de crueza que os álbuns seguintes da banda parecem ter perdido. O lado B de See Emily play foi a canção The scarecrow, a respeito da qual o crítico Derek Johnson comentou: Interessante, harmonia fascinante, ritmo galopante, flautas clássicas e uma boa guitarra (JOHNSON, apud WATKINSON & ANDERSON, 2013, p.64). E, de fato, The scarecrow ( O espantalho ) é mais uma das ótimas composições de Syd, com sua letra melancólica e a musicalidade suave, que lembra mais uma peça de música erudita do que um rock propriamente dito. Ao mesmo tempo em que a banda atingia o sucesso de forma cada vez mais unânime, o comportamento de Syd foi se tornando imprevisível, a ponto de ele se recusar a participar de um programa de rádio importantíssimo, após o grupo ter esperado por várias horas para se apresentar. E a ocorrência de episódios como esse foi se tornando cada vez maior. Foi também nessa época, em meados de 1967, que as pessoas começaram a perceber algo de muito errado acontecendo com o jovem Barrett. Depois de alguns meses sem vê-lo, David Gilmour teve a impressão de que Syd era outra pessoa, ao reencontrá-lo durante as gravações de See Emily play : Não me reconheceu à primeira vista, me olhou sem me ver e tinha, como Roger disse muito acertadamente, buracos negros em vez de olhos (GILMOUR, apud EDGINTON, 2003, s/p). 13

14 O tecladista Rick Wright, por sua vez, relatou o seguinte: Estávamos gravando algo para a Radio One e Syd não veio. Acho que era sexta-feira. Quando o encontraram, acho que um domingo ou segunda, nos disseram que tinha acontecido algo com o Syd. É verdade, ele já não era o mesmo. Tinha exagerado. Estava fora do ar. Tinha o mesmo aspecto, mas estava em outro lugar (WRIGHT, apud EDGINTON, 2003, s/p). 4 The piper at the gates of dawn Por outro lado, o sucesso do Pink Floyd estava se consolidando e a reputação de Syd, como compositor e instrumentista brilhante, era cada vez maior, tanto é assim que a EMI já havia fechado um contrato com a banda, para a produção de seu primeiro LP: The piper at the gates of dawn cujo título corresponde ao nome de um dos capítulos de O vento nos salgueiros, de Kenneth Grahame, o livro infantil favorito de Barrett. Das onze faixas que fazem parte da versão britânica do álbum, lançado em agosto de 1967, oito são de autoria de Syd, duas (instrumentais) são creditadas a todos os membros da banda e uma é assinada por Roger Waters. As letras de Barrett, em muitos casos, parecem se relacionar com o título do álbum, girando em torno de histórias sobre reis e cavaleiros ( Matilda mother ), uma bruxa e seu gato ( Lucifer sam ), unicórnios ( Flaming ), gnomos ( The gnome ) e espantalhos ( The sacrecrow ). Merecem destaque as letras de Chapter 24, baseada no I Ching; Astronomy Domine, uma obra-prima que, em alguns trechos, lembra uma pintura abstrata, mas também faz referências à astronomia, à mitologia, a personagens de Shakespeare e de histórias em quadrinhos; além da celebradíssima Bike, que segue abaixo, com mais uma tradução de Dantas: Bike I ve got a bike. You can ride it if you like. It s got a basket, a bell that rings and Things to make it look good. 14

15 I d give it to you if I could, but I borrowed it. You re the kind of girl that fits in with my world. I ll give you anything, ev rything if you want things. I ve got a cloak. It s a bit of a joke. There s a tear up the front. It s red and black. I ve had it for months. If you think it could look good, then I guess it should. You re the kind of girl that fits in with my world. I ll give you anything, ev rything if you want things. I know a mouse, and he hasn t got a house. I don t know why. I call him Gerald. He s getting rather old, but he s a good mouse. You re the kind of girl that fits in with my world. I ll give you anything, ev rything if you want things. I ve got a clan of gingerbread men. Here a man, there a man, lots of gingerbread men. Take a couple if you wish. They re on the dish. You re the kind of girl that fits in with my world. I ll give you anything, ev rything if you want things. I know a room of musical tunes. Some rhyme, some ching. Most of them are clockwork. Let s go into the other room and make them work. Tradução Arranjei uma bicicleta. Você pode andar nela, se gostar. Tem cestinha, uma campainha que toca Coisas para torná-la bonita. Eu a daria a você, se pudesse, mas eu a tomei emprestada. Você é o tipo de garota que se encaixa no meu mundo. Vou te dar qualquer coisa, tudo, se você quer coisas. Arranjei uma capa. É bem engraçada. Tem um rasgo bem na testa. É vermelha e preta. Eu a arranjei há meses. Se você acha que ela poderia ficar legal, então eu acho que poderia. Você é o tipo de garota que se encaixa no meu mundo. Vou te dar qualquer coisa, tudo, se você quer coisas. Conheço um rato, e ele não tem uma casa. Não sei por quê. Eu o chamo de Gerald. Ele tá ficando meio velho, mas é um bom ratinho. Você é o tipo de garota que se encaixa no meu mundo. 15

16 Vou te dar qualquer coisa, tudo, se você quer coisas. Eu tenho um clã de homens de pão de gengibre. Um homem aqui, outro homem lá, um monte de homens de pão de gengibre. Pegue alguns se quiser. Eles estão no prato. Você é o tipo de garota que se encaixa no meu mundo. Vou te dar qualquer coisa, tudo, se você quer coisas. Conheço uma sala de melodias musicais. Umas combinam, outras ressoam. A maioria delas é mecânica. Vamos entrar na outra sala e fazê-las funcionar. Para Roger Waters, por exemplo, essa canção é especial, pelo modo como se combinam a letra com a melodia e a simplicidade com a imprevisibilidade, algo que, na visão do baixista, seria tipicamente inglês. No início da estrofe, o padrão seria simples e redondo : I ve got a bike. You can ride it if you like. / It s got a basket, a bell that rings and / Things to make it look good. / I d give it to you if I could, but I borrowed it. Mas os dois últimos versos quebrariam esse padrão de forma imprevisível: You re the kind of girl that fits in with my world. / I ll give you anything, ev rything if you want things. (EDGINTON, 2003, s/p). De fato, ouvindo a música, podemos perceber claramente essa mudança, no momento destacado por Waters. Por outro lado, o modo meio falado como Syd a canta faz com que o padrão inicial não nos pareça tão redondo assim. E, embora a melodia seja simples, tanto os vocais, quanto o acompanhamento instrumental, fazem com que Bike soe inusitada desde o princípio, tornando-se ainda mais estranha, a partir dos versos apontados por Waters. Já Joe Boyd, DJ do UFO e produtor do primeiro single da banda, considera Bike uma excelente canção : Eu tenho uma bike!, você sabe, soa como Oh! Eu tenho oito anos e tenho uma bike! e ele gesticula, como um garoto que festejasse o fato de ter a bicicleta (EDGINTON, 2003, s/p). Ainda sobre Boyd, na época do lançamento do LP de estreia do Floyd, embora a EMI o houvesse substituído por um produtor da casa, o DJ se entusiamou a tal ponto com o resultado de The piper at the gates of dawn que o considerou um ótimo álbum e muito bem produzido, chegando a elogiar Bike como uma das melhores faixas de todos os tempos. (BOYD, WATKINSON & ANDERSON, 2013, p.71). 16

17 O guitarrista do Blur, Graham Coxon, por sua vez, lembra-se dessa canção, dizendo que era como pintar com som. E ele comenta os ruídos que encerram a música da seguinte forma: Esse ganso maluco sempre me deixava confuso. Então eu pensei: se alguém consegue me confundir dessa maneira, tem que ser muito bom! (COXON, apud EDGINTON, 2003, s/p). É interessante observar como esses ruídos esquisitos, mencionados por Coxon que também destaca o piano, no trecho sobre o rato Gerald, vêm na sequência da última estrofe. Isso porque os versos dessa estrofe fazem referência a um quarto, como o sótão de Leonard, onde se podia brincar com os sons, fazendo-os rimarem, soarem de forma mecânica ou funcionarem. Enfim, o garoto de oito anos, imaginado por Boyd, parece correr com sua bicicleta com o mesmo sentimento de liberdade e descoberta com que se aventura pela sala cheia de melodias, timbres e ritmos. Também é oportuno lembrar que uma das qualidades dessa bicicleta é o fato de ela ter uma campainha que toca. E, além de Bike, o álbum de estreia do Pink Floyd era composto por várias outras canções memoráveis, sendo amplamente reconhecido pela crítica, tanto que, duas décadas depois do seu lançamento, a revista Rolling Stone ainda o elogiava, incluindo-o dentre os melhores álbuns da história do rock: The piper at the gates of dawn [...] desfez todas as amarras do pop mostrando a estampa do underground britânico Violência, pop-art, improvisação neojazz, devaneios tolkenianos após picadas de LSD em um mural maravilhoso da loucura sobrenatural do rock n roll. A loucura era muito verdadeira: o fundador e principal compositor, Syd Barrett, já estava a caminho de um colapso psicológico provocado pelas drogas quando o álbum foi lançado. (apud WATKINSON & ANDERSON, 2013, p.73). Sem dúvida, o colapso psicológico de Syd não só estava a caminho, como dificultou seriamente o processo de gravação do LP. Norman Smith, o produtor escolhido pela EMI para substituir Joe Boy, guarda péssimas recordações dessa época, admirando-se de que o resultado tenha sido tão positivo: 17

18 Syd era um inferno e não há nenhuma lembrança boa. Acho que não saí de nenhuma sessão do Floyd sem uma grande dor de cabeça. Ele parecia não se entusiasmar com nada. Cantava uma música e eu o chamava na sala de controle para dar algumas instruções. Aí, ele voltava e não cantava nem a primeira parte do mesmo modo, ignorando o que eu havia dito. Às vezes, até mudava as palavras das músicas, não tinha disciplina alguma. Falar com ele era o mesmo que falar com uma parede, seu rosto era completamente inexpressivo. (SMITH, apud WATKINSON & ANDERSON, 2013, p.67) Após o lançamento do álbum, em meio a rumores de que a banda estava se desfazendo, devido a problemas relacionados com seu líder, os empresários do Pink Floyd cancelaram uma excursão pela Alemanha e decidiram dar férias aos quatro rapazes, que foram descansar na Espanha. 5 Shine on you crazy diamond Em outubro de 1967, após as férias na Espanha, a banda partiu para os Estados Unidos, mas acabou voltando em uma semana, depois de uma série de desastres envolvendo o comportamento imprevisível de Syd. Um dos episódios marcantes ocorreu durante um programa de TV, em que os músicos tinham que fazer o playback de Emily play. Depois de ensaiar diversas vezes a dublagem, Barrett simplesmente ficou olhando para a câmera, no momento da gravação, com o corpo completamente paralisado. Como se recusasse a fazer esse papel, Waters o substituiu, fingindo ser o vocalista principal. Em outro programa, o líder do Pink Floyd abandonou repentinamente a gravação, fazendo com que a participação da banda fosse simplesmente cancelada. E vários compromissos nos EUA foram demarcados, para evitar vexames maiores. De volta à Inglaterra, os contratempos com Barrett continuaram ocorrendo, desde apresentações em que ele passava o tempo todo tocando apenas um acorde ou simplesmente soltava as cordas do seu instrumento e não tocava absolutamente nada, até rompantes de violência contra sua namorada Lynsey Korner. Foi então que, no início de 1968, os demais membros decidiram chamar David Gilmour para substituí-lo na guitarra. 18

19 A ideia era manter Syd como compositor, assim como os Beach Boys fizeram com Brian Wilson, mas isso também se mostrou inviável, pois, até nos momentos em que devia apresentar suas novas composições aos companheiros de banda, o comportamento de Syd era inadequado. Houve um caso em que ele deveria mostrar aos demais uma música chamada Have you got it yet? ( Já sacou? ), mas a cada vez que a executava, fazia isso de um jeito diferente: Era um ato de um louco genial. O mais interessante é que eu não conseguia sacar nada. Fiquei lá durante uma hora o ouvindo cantar Have you got it yet? e eu respondia cantando: Não, não. Formidável! (WATERS, apud WATKINSON & ANDERSON, 2013, p.81). Em abril de 1968, foi anunciado oficialmente o desligamento de Syd da banda. E o segundo álbum do Pink Floyd, A saucerful of secrets, lançado naquele mês, contava ainda com a participação de seu ex-líder em três faixas, gravadas anteriormente, trazendo apenas uma contribuição sua como compositor ( Jugband blues ). Depois disso, o músico ainda gravou dois discos solo The madcap laughs (1970) e Barrett (1971), com a ajuda de seus ex-companheiros de banda. Esses álbuns trazem excelentes composições suas, como Terrapin, intitulada com o termo inglês que designa aquelas tartaruguinhas aquáticas; a comovente e confessional Dark globe ; a enigmática Golden hair, cuja letra é um poema de James Joyce; Babe lemonade, cheia de imagens surreais; a terna Dominoes, com o som de guitarras tocado de trás para frente; dentre outras. Também foram compilados e lançados outros álbuns de Barrett, principalmente a partir da década de 1980, sendo que o total gira em torno de dez títulos. E, embora os arranjos das canções de Syd, em carreira solo, não atinjam o mesmo nível de qualidade de seu trabalho realizado com o Pink Floyd, trata-se de um material que vale muito a pena conhecer. Separado da banda que havia liderado, Syd voltou para Cambridge, onde ainda tentou formar outro grupo, mas a tentativa fracassou após algumas apresentações mal sucedidas. A partir de então, ele foi se isolando cada vez mais do meio musical isolamento que só era 19

20 rompido quando algum jornalista o procurava, em busca de notícias de algum eventual próximo trabalho. Syd, porém, foi perdendo o interesse e começou a se incomodar cada vez mais com o assédio da imprensa, até que, em 1974, decidiu alugar um quarto num hotel de Londres, onde desejava viver no anonimato da cidade grande, com as rendas que recebia pelos direitos autorais de suas composições. Nesse período, adquiriu o hábito de colecionar guitarras, embora não tocasse mais, e aparelhos de TV. Mas, com a mesma facilidade com que comprava novos televisores e outros aparelhos eletrônicos, desfazia-se dessas coisas, dando-as para os funcionários do hotel. Esses funcionários também se recordam de que ele sempre comia em restaurantes caros e bebia muita cerveja. Assim, o músico precocemente aposentado ia passando os dias, como se estivesse eternamente de férias. No ano seguinte, o Pink Floyd estava gravando o álbum Wish you were here, que tinha, dentre as faixas, a comovente canção Shine on you crazy diamond, com letra de Waters, em homenagem a Syd: Remember when you were young? / you shone like the sun / Shine on you crazy diamond / Now there s a look in your eyes / like black holes in the sky ( Você se lembra de quando era jovem? Você brilhava como o sol. Brilhe, diamante louco. Agora há um olhar em seus olhos, como buracos negros no céu ). Durante as gravações desse álbum, um sujeito gordo e careca, com as sobrancelhas raspadas apareceu no estúdio e ficou ali, sem falar com ninguém, como recorda David Gilmour: Esse cara andava em volta dos equipamentos. No primeiro momento, não prestei atenção, pois achava que era alguém da equipe técnica da EMI. Depois percebi que ele entrou na sala de controle, enquanto nós nos perguntávamos: Quem é esse esquisitão?. Acho que fui o primeiro a reconhecê-lo. (GILMOUR, apud WATKINSON & ANDERSON, 2013, p. 124). Quando se deram conta de que era Syd, todos ficaram chocados, pois aquela figura não lembrava minimamente o rapaz carismático e genial que eles haviam conhecido. E esse 20

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