Miguilim. ROSA, João Guimarães. Manuelzão e Miguilim. 9ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

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1 As Questões da Parte Objetiva da Prova e a Análise das Respostas Miguilim De repente lá vinha um homem a cavalo. Eram dois. Um senhor de fora, o claro de roupa. Miguilim saudou, pedindo a bênção. O homem trouxe o cavalo cá bem junto. Ele era de óculos, corado, alto, com um chapéu diferente, mesmo. Deus te abençoe, pequenino. Como é teu nome? Miguilim. Eu sou irmão do Dito. E o seu irmão Dito é o dono daqui? Não, meu senhor. O Ditinho está em glória. O homem esbarrava o avanço do cavalo, que era zelado, manteúdo, formoso como nenhum outro. Redizia: Ah, não sabia, não. Deus o tenha em sua guarda... Mas que é que há, Miguilim? Miguilim queria ver se o homem estava mesmo sorrindo para ele, por isso é que o encarava. Por que você aperta os olhos assim? Você não é limpo de vista? Vamos até lá. Quem é que está em tua casa? É Mãe, e os meninos... Estava Mãe, estava tio Terez, estavam todos. O senhor alto e claro se apeou. O outro, que vinha com ele, era um camarada. O senhor perguntava à Mãe muitas coisas do Miguilim. Depois perguntava a ele mesmo: Miguilim, espia daí: quantos dedos da minha mão você está enxergando? E agora? ROSA, João Guimarães. Manuelzão e Miguilim. 9ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Esta história, com narrador observador em terceira pessoa, apresenta os acontecimentos da perspectiva de Miguilim. O fato de o ponto de vista do narrador ter Miguilim como referência, inclusive espacial, fica explicitado em: (A) O homem trouxe o cavalo cá bem junto. (B) Ele era de óculos, corado, alto (...) (C) O homem esbarrava o avanço do cavalo, (...) (D) Miguilim queria ver se o homem estava mesmo sorrindo para ele, (...) (E) Estava Mãe, estava tio Terez, estavam todos Habilidade: 5 Essa questão apresenta para leitura e análise um trecho da novela Campo Geral, da obra Manuelzão e Miguilim, de Guimarães Rosa, em que um narrador em terceira pessoa relata o momento do encontro entre Miguilim e o médico, que percebe, logo ao chegar, que o garoto tem problemas de visão. A questão propõe a análise do ponto de vista narrativo, que, no texto literário, não necessariamente, como no texto em questão, será sempre o do narrador. A cena narrativa presente nesse texto é contada por um narrador adulto, mas é o sentimento de Miguilim a respeito dos acontecimentos que orienta esse contar. Esse efeito 101

2 de sentido é resultado do trabalho do autor com a linguagem. Segundo a gramática da norma culta, cá e aqui indicam o lugar do sujeito, ou seja, daquele que fala. Algo semelhante ocorre com o verbo trazer, que indica um movimento para o lugar onde se encontra o sujeito. Tanto cá como trazer indicam proximidade espacial daquele que fala. A narração pertence a um narrador que não participa da historia como personagem, portanto ele fala dos outros, nunca de si mesmo. No trecho o homem trouxe o cavalo cá bem junto, o narrador indica que o homem a cavalo aproxima-se de Miguilim. Esse jogo de linguagem cria no leitor a imagem de um narrador adulto que, colando-se à criança, vê pelos olhos desta. Embora todas as alternativas apresentem a percepção da criança naquele contexto da chegada de um desconhecido, apenas a alternativa A responde o que foi solicitado, pois só ela apresenta o aspecto da localização espacial presente no advérbio de lugar cá. Quase metade dos participantes assinalou a alternativa D, única que contem a palavra Miguilim, possivelmente porque interpretaram erroneamente o encaminhamento da questão, no trecho... narrador ter Miguilim como referência, O mercado financeiro mundial funciona 24 horas por dia. As bolsas de valores estão articuladas, mesmo abrindo e fechando em diferentes horários, como ocorre com as bolsas de Nova Iorque, Londres, Pequim e São Paulo. Todas as pessoas que, por exemplo, estão envolvidas com exportações e importações de mercadorias precisam conhecer os fusos horários para fazer o melhor uso dessas informações. Considerando que as bolsas de valores começam a funcionar às 09:00 horas da manhã e que um investidor mora em Porto Alegre, pode-se afirmar que os horários em que ele deve consultar as bolsas e a seqüência em que as informações são obtidas estão corretos na alternativa: (A) Pequim (20:00 horas), Nova Iorque (07:00 horas) e Londres (12:00 horas). 102

3 (B) Nova Iorque (07:00 horas), Londres (12:00 horas) e Pequim (20:00 horas). (C) Pequim (20:00 horas), Londres (12:00 horas) e Nova Iorque (07:00 horas). (D) Nova Iorque (07:00 horas), Londres (12:00 horas), Pequim (20:00 horas). (E) Nova Iorque (07:00 horas), Pequim (20:00 horas), Londres (12:00 horas) Habilidade: 01 Essa questão requer do participante a mobilização de leitura cartográfica, noções de coordenadas geográficas e de fusos horários, além da compreensão do fenômeno do sentido de rotação da Terra. De posse desses conceitos, ele poderia compreender que a seqüência natural de abertura da bolsa seria em cidades localizadas de leste para oeste e que cada fuso horário situa-se numa hora menor que o anterior. Dentre as alternativas oferecidas como possibilidades de resposta, a que integra os referidos conceitos é a que apresenta a seqüência Pequim, Londres e Nova Iorque. Por uma falha de composição, as alternativas B e D aparecem com a mesma redação, o que não inviabiliza o item, e os altos percentuais assinalados para elas indicam que os participantes consideraram o sentido oeste para leste. Para considerar os fusos horários o participante deveria compreender que, de acordo com o enunciado do item, os horários entre parênteses que aparecem nas alternativas referem-se aos horários, em Porto Alegre, quando um investidor consulta as bolsas. A opção por A indica, possivelmente, um conhecimento da leitura no sentido leste/oeste e um desconhecimento da localização das cidades. 3 O excesso de peso pode prejudicar o desempenho de um atleta profissional em corridas de longa distância como a maratona (42,2 km), a meia-maratona (21,1 km) ou uma prova de 10 km. Para saber uma aproximação do intervalo de tempo a mais perdido para completar uma corrida devido ao excesso de peso, muitos atletas utilizam os dados apresentados na tabela e no gráfico: 103

4 Usando essas informações, um atleta de ossatura grande, pesando 63 kg e com altura igual a 1,59m, que tenha corrido uma meia-maratona, pode estimar que, em condições de peso ideal, teria melhorado seu tempo na prova em (A) 0,32 minuto. (B) 0,67 minuto. (C) 1,60 minuto. (D) 2,68 minutos. (E) 3,35 minutos Habilidade: 02 A resposta correta para esse item depende da leitura e da interpretação dos dados da tabela e do gráfico. Usando a tabela, o participante deve perceber que o atleta considerado está 5kg acima do seu peso ideal (63kg 58kg). Analisando o gráfico, a relação linear entre o tempo perdido e o peso acima do ideal permite ao participante trabalhar com a equação da reta ou com uma regra de três simples, usando o fato de que, na meia maratona, cada quilo acima do peso ideal representa 0,67 minutos perdidos. Assim, 5 X 0,67 = 3,35 minutos, resposta assinalada corretamente por 32% dos participantes. As demais opções revelam, possivelmente, interpretações incorretas da tabela ou do gráfico ou, ainda, de ambos. É possível, também, que os participantes tenham apresentado dificuldades em associar a relação linear entre as variáveis e a proporcionalidade, o que permite o uso simples de uma regra de três. 4 A chuva em locais não poluídos é levemente ácida. Em locais onde os níveis de poluição são altos, os valores do ph da chuva podem ficar abaixo de 5,5, recebendo, então, a denominação de chuva ácida. Este tipo de chuva causa prejuízos nas mais diversas áreas: construção civil, agricultura, monumentos históricos, entre outras. A acidez da chuva está relacionada ao ph da seguinte forma: concentração de íons hidrogênio = 10 -ph, sendo que o ph pode assumir valores entre 0 e 14. Ao realizar o monitoramento do ph da chuva em Campinas (SP) nos meses de março, abril e maio de 1998, um centro de pesquisa coletou 21 amostras, das quais quatro têm seus valores mostrados na tabela: 104

5 A análise da fórmula e da tabela permite afirmar que: I. da 6ª para a 14ª amostra ocorreu um aumento de 50% na acidez. II. a 18ª amostra é a menos ácida dentre as expostas. III. a 8ª amostra é dez vezes mais ácida que a 14ª. IV. as únicas amostras de chuvas denominadas ácidas são a 6ª e a 8ª. São corretas apenas as afirmativas (A) I e II (B) II e IV. (C) I, II e IV. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV Habilidade: 01 A resolução correta desse item exige do participante a compreensão do conceito de acidez associado ao ph, dado no enunciado por uma fórmula. Ou seja, que a acidez varia com a potência negativa de 10 e que, quanto maior o ph, menor é a acidez. Na primeira afirmação, a acidez passa de 10-4 para 10-6, ocorrendo uma diminuição da ordem de 100. Na segunda afirmação, a acidez é de 10-7, a menor para todas as amostras. A terceira afirmação é, de fato, verdadeira, pois a acidez passa de 10-5, oitava amostra, para 10-6, na décima quarta amostra, mostrando uma diminuição da ordem de 10. Finalmente, utilizando a informação dada no texto, pode-se concluir que as amostras 6ª e 8ª são as únicas com ph inferior a 5,5. O participante que aceitou como verdadeira a afirmação I, possivelmente, não compreendeu a escala de variação da acidez, o mesmo ocorrendo para o participante que admitiu a afirmativa II como falsa. Os participantes que consideraram (65%) a IV como falsa, provavelmente não fizeram uma leitura atenta. O conhecimento exigido, além da compreensão da fórmula, é o da comparação de potências da mesma base, com expoente negativo. Somente 16% dos participantes assinalaram a resposta correta. 105

6 5 O Protocolo de Kyoto uma convenção das Nações Unidas que é marco sobre mudanças climáticas, estabelece que os países mais industrializados devem reduzir até 2012 a emissão dos gases causadores do efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de Essa meta estabelece valores superiores ao exigido para países em desenvolvimento. Até 2001, mais de 120 países, incluindo nações industrializadas da Europa e da Ásia, já haviam ratificado o protocolo. No entanto, nos EUA, o presidente George W. Bush anunciou que o país não ratificaria Kyoto, com os argumentos de que os custos prejudicariam a economia americana e que o acordo era pouco rigoroso com os países em desenvolvimento. Adaptado do Jornal do Brasil, 11/04/2001 Na tabela encontram-se dados sobre a emissão de CO 2 Considerando os dados da tabela, assinale a alternativa que representa um argumento que se contrapõe à justificativa dos EUA de que o acordo de Kyoto foi pouco rigoroso com países em desenvolvimento. (A) A emissão acumulada da União Européia está próxima à dos EUA. (B) Nos países em desenvolvimento as emissões são equivalentes às dos EUA. (C) A emissão per capita da Rússia assemelha-se à da União Européia. (D) As emissões de CO 2 nos países em desenvolvimento citados são muito baixas. (E) A África do Sul apresenta uma emissão anual per capita relativamente alta Habilidade: 13 Essa questão procura avaliar a capacidade do participante em discriminar as relações mais ou menos adequadas entre proposições enunciadas e argumentos desenvolvidos. Os dados apresentados na tabela devem ser interpretados para a escolha correta do argumento que se contrapõe à justificativa dos EUA. Os participantes que assinalaram as alternativas A e C (37%) foram atraídos pela leitura direta da tabela, que confirma a veracidade das afirmações, mas não se contrapõem ao argumento americano. Os dados destacados na alternativa E (16%) fortalecem o argumento dos EUA, que resiste em ratificar o Protocolo de 106

7 Kyoto, com base em exemplos como o da África do Sul. Além da leitura compreensiva, o item exige somente o conhecimento sobre a ordem econômica mundial que separa os países em desenvolvimento daqueles desenvolvidos. Cerca de um terço dos participantes assinalaram a resposta correta. 6 A tabela mostra a evolução da frota de veículos leves, e o gráfico, a emissão média do poluente monóxido de carbono (em g/km) por veículo da frota, na região metropolitana de São Paulo, no período de 1992 a Comparando-se a emissão média de monóxido de carbono dos veículos a gasolina e a álcool, pode-se afirmar que I. no transcorrer do período , a frota a álcool emitiu menos monóxido de carbono. II. em meados de 1997, o veículo a gasolina passou a poluir menos que o veículo a álcool. III. o veículo a álcool passou por um aprimoramento tecnológico. É correto o que se afirma apenas em (A) I. (B) I e II. (C) II. (D) III. (E) II e III. 107

8 Habilidade: 03 Esse item propõe uma comparação entre a poluição ambiental provocada pelas frotas de veículos a álcool e de veículos a gasolina. Para tanto, devem ser considerados os dados referentes à evolução do número de veículos de cada uma dessas frotas, apresentados em uma tabela, associando-os aos dados relativos à emissão de poluentes por veículo, apresentados em um gráfico. Dentre as três proposições, I e II são verdadeiras, enquanto III não pode ser deduzida dos dados apresentados. A análise de I, por referir-se ao conjunto da frota, exige a combinação dos dados da tabela e do gráfico, enquanto II pode ser verificada diretamente a partir da análise do gráfico. Assim, a alternativa correta é B, escolhida por 27% dos participantes, sendo que as alternativas A e C são apenas incompletas, enquanto D e E, por incluírem III, são incorretas. Particularmente, a alternativa C, por envolver uma análise direta do gráfico que apresenta a emissão de monóxido de carbono por veículo da frota, pode ter atraído um número significativo (23%) de participantes. 7 Érico Veríssimo relata, em suas memórias, um episódio da adolescência que teve influência significativa em sua carreira de escritor. Lembro-me de que certa noite eu teria uns quatorze anos, quando muito encarregaramme de segurar uma lâmpada elétrica à cabeceira da mesa de operações, enquanto um médico fazia os primeiros curativos num pobre-diabo que soldados da Polícia Municipal haviam carneado. (...) Apesar do horror e da náusea, continuei firme onde estava, talvez pensando assim: se esse caboclo pode agüentar tudo isso sem gemer, por que não hei de poder ficar segurando esta lâmpada para ajudar o doutor a costurar esses talhos e salvar essa vida? (...) Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a idéia de que o menos que o escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto. VERÍSSIMO, Érico. Solo de Clarineta. Tomo I. Porto Alegre:Editora Globo,

9 Neste texto, por meio da metáfora da lâmpada que ilumina a escuridão, Érico Veríssimo define como uma das funções do escritor e, por extensão, da literatura, (A) criar a fantasia. (B) permitir o sonho. (C) denunciar o real. (D) criar o belo. (E) fugir da náusea Habilidade: 05 Essa questão apresenta para leitura e análise um trecho de Solo de Clarineta, em que Érico Veríssimo relata uma experiência de juventude e dela constrói uma metáfora para revelar o que ele entende ser uma das funções essenciais da literatura. Lâmpada, vela, fósforos devem ser lidos como a palavra comprometida em traduzir a realidade do mundo. Ou seja, afirmar que o escritor deve fazer luz sobre a realidade de seu mundo, nesse contexto, equivale a afirmar que um papel da literatura é denunciar o real. Todas as alternativas propostas referem-se a eventuais funções da literatura. Apenas a alternativa C é pertinente ao contexto e foi escolhida por cerca de metade dos participantes. 8 Artêmia é um camarão primitivo que vive em águas salgadas, sendo considerado um fóssil vivo. Surpreendentemente, possui uma propriedade semelhante à dos vegetais que é a diapausa, isto é, a capacidade de manter ovos dormentes (embriões latentes) por muito tempo. Fatores climáticos ou alterações ambientais podem subitamente ativar a eclosão dos ovos, assim como, nos vegetais, tais alterações induzem a germinação de sementes. Vários estudos têm sido realizados com artêmias, pois estes animais apresentam características que sugerem um potencial biológico: possuem alto teor de proteína e são capazes de se alimentar de partículas orgânicas e inorgânicas em suspensão. Tais características podem servir de parâmetro para uma avaliação do potencial econômico e ecológico da artêmia. Em um estudo foram consideradas as seguintes possibilidades: I. A variação da população de artêmia pode ser usada como um indicador de poluição aquática. II. A artêmia pode ser utilizada como um agente de descontaminação ambiental, particularmente em ambientes aquáticos. III. A eclosão dos ovos é um indicador de poluição química. IV. Os camarões podem ser utilizados como fonte alternativa de alimentos de alto teor nutritivo. 109

10 É correto apenas o que se afirma em (A) I e II. (B) II e III. (C) I, II e IV. (D) II, III e IV. (E) I, II, III e IV Habilidade: 08 A partir da descrição de características biológicas e ecológicas da artêmia, os participantes devem selecionar e comparar argumentos sobre potenciais econômicos e ecológicos deste animal. A possibilidade I está correta de acordo com os dados fornecidos, já que: fatores climáticos ou alterações ambientais podem subitamente ativar a eclosão dos ovos e são capazes de se alimentar de partículas orgânicas e inorgânicas em suspensão. Alterações ambientais podem estar, e não necessariamente estão, relacionadas com poluição. A possibilidade II está correta, já que as artêmias são capazes de se alimentar de partículas orgânicas e inorgânicas em suspensão. Embora alterações ambientais possam ativar a eclosão dos ovos, não há dados na questão que confirmem que as alterações ambientais são causadas por poluição química; portanto, a possibilidade III não pode ser confirmada. A possibilidade IV está correta, já que as artêmias possuem alto teor de proteína. Os participantes que optaram pela alternativa A (9%), provavelmente, acharam não ser possível utilizar artêmias como fonte alternativa de alimentos só por elas possuírem alto teor protéico. Os participantes que optaram pela alternativa E (17%), provavelmente, consideraram que alterações ambientais citadas são devidas somente à poluição química. Os que optaram pelas alternativas B e D (37%) consideraram a eclosão dos ovos indicador de poluição química, mas desconsideraram que variações populacionais pudessem ser usadas como indicadores de poluição aquática, o que é um paradoxo. Aqueles que optaram pela alternativa C (36%), souberam fazer as ponderações necessárias para acertar a questão. 9 Narizinho correu os olhos pela assistência. Não podia haver nada mais curioso. Besourinhos de fraque e flores na lapela conversavam com baratinhas de mantilha e miosótis nos cabelos. Abelhas douradas, verdes e azuis falavam mal das vespas de cintura fina achando que era exagero usarem coletes tão apertados. Sardinhas aos centos criticavam os cuidados excessivos que as borboletas de toucados de gaze tinham com o pó das suas asas. Mamangavas de ferrões amarrados para não morderem. E canários cantando, e beija-flores beijando flores, e camarões camaronando, e caranguejos 110

11 caranguejando, tudo que é pequenino e não morde, pequeninando e não mordendo. LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, No último período do trecho, há uma série de verbos no gerúndio que contribuem para caracterizar o ambiente fantástico descrito. Expressões como camaronando, caranguejando e pequeninando e não mordendo criam, principalmente, efeitos de (A) esvaziamento de sentido. (B) monotonia do ambiente. (C) estaticidade dos animais. (D) interrupção dos movimentos. (E) dinamicidade do cenário Habilidade: 06 Essa questão apresenta para leitura e análise um trecho da obra Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato, e, nele, a descrição reflete as fantasias do mundo infantil. A questão propõe que seja resolvido um problema de linguagem, que é a identificação dos sentidos criados no texto pelo emprego de vários verbos no gerúndio, alguns dos quais, neologismos criados pelo autor. Como o texto é uma descrição, temos o relato de um ambiente que se agita com as ações simultâneas dos muitos seres que o habitam. Cabe ao participante perceber que o efeito dinâmico é criado pelos verbos de ação no gerúndio, que é a forma verbal da ação se fazendo. Ou seja, é função típica do gerúndio traduzir a noção de uma ação que se desenvolve de modo simultâneo à sua enunciação. Nesse ambiente retratado por Monteiro Lobato, os bichinhos humanizados se agitam, lembrando um burburinho de crianças. Apenas a alternativa E, assinalada por 36% dos participantes, responde corretamente a questão. As outras alternativas contemplam efeitos ou significados que, apesar de eventualmente serem transmitidos pelo emprego do gerúndio, não se verificam no texto. Nativas do Brasil, as várias espécies das plantas conhecidas como fava-d anta têm lugar garantido no mercado mundial de produtos cosméticos e farmacêuticos. Elas praticamente não têm concorrentes, pois apenas uma outra planta chinesa produz os elementos cobiçados pela indústria mundial. As plantas acham-se dispersas no cerrado e a sua exploração é feita pela coleta manual das favas ou, ainda, com instrumentos rústicos (garfos e forquilhas) que retiram os frutos das pontas dos galhos. Alguns catadores quebram galhos ou arbustos para facilitar a coleta. Depois da coleta, as vagens são vendidas aos atacadistas locais que as revendem a atacadistas regionais, estes sim, os revendedores de fava para as indústrias. Depois de processados, os produtos são exportados. Embora os moradores da região tenham um vasto conhecimento sobre hábitos e usos da fauna e flora locais, pouco ou nada sabem sobre a produção de mudas de espécies nativas e, ainda, sobre o destino e o aproveitamento da matéria-prima extraída da fava d anta. Adaptado de: Extrativismo e biodiversidade: o caso da fava-d anta. Ciência Hoje, junho,

12 10 Ainda que a extração das vagens não seja prejudicial às árvores, a estratégia usada na sua coleta, aliada à eventual pressão de mercado, são fatores que podem prejudicar a renovação natural da fava d anta. Uma proposta viável para que estas plantas nativas não corram nenhum risco de extinção é (A) introduzir a coleta mecanizada das favas, reduzindo tanto as perdas durante a coleta quanto os eventuais danos às plantas. (B) conservar o solo e aumentar a produtividade dessas plantas por meio de irrigação e reposição de sais minerais. (C) domesticar a espécie, introduzindo viveiros que possam abastecer a região de novas mudas, caso isto se torne necessário. (D) proibir a coleta das favas, aplicando pesadas multas aos infratores. (E) diversificar as atividades econômicas na região do cerrado para aumentar as fontes de renda dos trabalhadores Habilidade: 08 Este item aborda utilização de recursos naturais e conservação da biodiversidade. A estratégia usada na coleta das favas aliada à pressão de mercado são fatores que podem prejudicar o recrutamento natural da fava d anta. A pressão do mercado compromete mais a população das favas do que a estratégia utilizada na coleta (que em condições de uso doméstico não seria tão prejudicial). Portanto, na escala em que a demanda se encontra, não se pode praticar extrativismo; é necessário que haja medidas de conservação e manejo que respeitem as culturas locais e promovam desenvolvimento comunitário. Apenas as alternativas C e E estão relacionadas com esta visão atual sobre conservação da biodiversidade no Brasil. Porém, a alternativa E só propõe a diversificação das atividades econômicas, o que não garante a sustentabilidade da população de favas. As atividades econômicas podem ser aliadas ao manejo sustentável da biodiversidade, garantindo também nenhum risco de extinção para as espécies manejadas. A alternativa C está correta e foi assinalada por 28% dos participantes. A alternativa A (20%) está completamente errada no que diz respeito a medidas de conservação e manejo, ao considerar que o problema maior é a estratégia de coleta e propor visão unilateral voltada para o mercado. A alternativa B (31%) também desconsidera as pessoas e considera que melhorias técnicas no solo com insumos podem sustentar a população de favas diante das pressões do mercado. A alternativa E (15%) também desconsidera que a conservação só se materializa com educação, e pode ser praticada com manejo sustentável da biodiversidade. Os resultados parecem sugerir que os participantes analisaram as alternativas (que propõem 112

13 medidas adequadas para a solução de outros problemas), sem considerar a situação proposta. 11 A coleta de favas é feita por famílias inteiras de trabalhadores rurais (não-proprietários). Enquanto o jovem apanhador de favas pode ganhar até R$7,50 por dia, os demais trabalhadores adultos ganham, em média, R$5,12 por dia, podendo dedicar-se a outras atividades extrativistas: a coleta de pequis e panãs, frutos vendidos à beira da estrada, e de lenha, vendida a pequenos compradores. A tabela apresenta a renda média anual dos jovens e adolescentes de uma cidade de Minas Gerais, com essas atividades extrativistas. Foram feitas as seguintes afirmações sobre a importância socioeconômica do extrativismo da fava-d anta: I. A desinformação impede qualquer controle da situação por parte dos coletores, aos quais cabe apenas o papel de trabalhadores braçais. II. O retorno financeiro para a população é compatível com a importância dos produtos derivados da fava. III. A atividade é menos rentável porque, entre os compradores de favas, existem atravessadores, ao contrário do que acontece na venda do pequi. IV. A atividade eleva o salário diário do trabalhador, representando a fonte mais importante de sua renda anual. Está correto apenas o que se afirma em (A) I, III e IV. (B) II, III e IV. (C) I e III. (D) II e IV. (E) I e IV Habilidade: 08 Neste item os participantes devem utilizar dados dos enunciados e da tabela para avaliar a importância socioeconômica do extrativismo da fava-d anta. A afirmação I está correta e se confirma no texto: Embora os moradores da região tenham um vasto conhecimento sobre 113

14 hábitos e usos da fauna e flora locais, pouco ou nada sabem sobre... o destino e o aproveitamento da matéria-prima extraída da fava d anta. A afirmativa II está errada, já que as favas têm lugar garantido no mercado mundial e representam apenas 6,81% da baixa renda dos trabalhadores. A afirmativa III está correta e se confirma pela observação dos dois enunciados: Depois da coleta, as vagens são vendidas aos atacadistas locais que as revendem a atacadistas regionais, estes sim, os revendedores de fava para as indústrias... e a coleta de pequis e panãs, frutos vendidos à beira da estrada.... A afirmação IV está errada e se confirma pela baixa participação na renda total apresentada na tabela. Participantes que optaram pelas alternativas A, B, D e E (49%) acreditam ser possível que a atividade menos rentável para os trabalhadores possa ser a fonte mais importante de sua renda anual. O que está completamente errado, de acordo com os dados fornecidos e com o senso comum. A resposta correta foi assinalada por cerca de metade dos participantes. 12 Os seres humanos podem tolerar apenas certos intervalos de temperatura e umidade relativa (UR), e, nessas condições, outras variáveis, como os efeitos do sol e do vento, são necessárias para produzir condições confortáveis, nas quais as pessoas podem viver e trabalhar. O gráfico mostra esses intervalos: A tabela mostra temperaturas e umidades relativas do ar de duas cidades, registradas em três meses do ano. 114

15 Com base nessas informações, pode-se afirmar que condições ideais são observadas em (A) Curitiba com vento em março, e Campo Grande, em outubro. (B) Campo Grande com vento em março, e Curitiba com sol em maio. (C) Curitiba, em outubro, e Campo Grande com sol em março. (D) Campo Grande com vento em março, Curitiba com sol em outubro. (E) Curitiba, em maio, e Campo Grande, em outubro Habilidade: 02 Para resolver o problema proposto o participante deve entrar no gráfico com os dados de temperatura e umidade relativa das cidades com valores e nos meses considerados na tabela, obtendo como saída, para cada par de valores e em cada mês, uma das condições: ideal, ideal com sol, ideal com vento e, por exclusão, não ideal. Isto é: março maio outubro Campo Grande não ideal ideal com sol ideal Curitiba ideal com vento não ideal ideal com sol A alternativa A, assinalada por 36% dos participantes, está correta. As alternativas B, C e D mostram uma análise incorreta em relação a Campo Grande, e a E, uma incorreção relativa a Curitiba. 13 No gráfico estão representados os gols marcados e os gols sofridos por uma equipe de futebol nas dez primeiras partidas de um determinado campeonato. 115

16 Considerando que, neste campeonato, as equipes ganham 3 pontos para cada vitória, 1 ponto por empate e 0 ponto em caso de derrota, a equipe em questão, ao final da décima partida, terá acumulado um número de pontos igual a (A) 15. (B) 17. (C) 18. (D) 20. (E) Habilidade: 02 Essa questão apresenta o gráfico cartesiano como uma forma eficaz de se observar a evolução de um acontecimento e de maneira diferente do habitual. Permite verificar se o participante é capaz de, pela simples observação, extrair os dados necessários para a resolução de um problema. Nesse caso, ele deveria observar que, como a linha dos gols marcados (tracejada) fica acima da linha dos gols sofridos (contínua) em cinco ocasiões, o time em questão teve 5 vitórias, marcando portanto 3 x 5 = 15 pontos. Além disso, as duas linhas ficam juntas em outras três ocasiões, caracterizando ter havido 3 empates o que acarreta a marcação de 3 x 1 = 3 pontos. Logo, o referido time totalizou = 18 pontos. Apenas 47% dos participantes assinalaram a alternativa correta C. 14 O Globo, 01/09/2001. Na charge, a arrogância do gato com relação ao comportamento alimentar da minhoca, do ponto de vista biológico, (A) não se justifica, porque ambos, como consumidores, devem cavar diariamente o seu próprio alimento. (B) é justificável, visto que o felino possui função superior à da minhoca numa teia alimentar. (C) não se justifica, porque ambos são consumidores primários em uma teia alimentar. 116

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