A Carta Magna assegura que ninguém será privado da liberdade sem passar pelo devido processo legal, ou seja, é necessário que haja

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3 A terceira edição da Série é dedicada ao Núcleo de Assistência Jurídica especializado em Execução Penal do Distrito federal. A temática em torno dos direitos da população carcerária e a sua reintegração à sociedade será explorada com enfoque no trabalho dos profissionais que atuam nesse Núcleo em nome da defesa dos direitos das pessoas privadas de liberdade, resguardando todos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei. O convívio em sociedade é característica do homem desde os primórdios da evolução. A interação com outros seres humanos fez surgir a necessidade da fixação de normas de conduta em sociedade para garantir a ordem social e a segurança pública. Dessa forma, surge a Lei como principal instrumento de controle social e a pena como instrumento para realizar a eficácia da Lei. O Estado possui o poder de punir, de limitar a liberdade do cidadão que infringe as normas pondo em risco o bem comum. Após a punição o Estado assume outra tarefa: a de fiscalizar e garantir a eficácia do cumprimento da sentença proferida pelo juiz no julgamento. É aí que entra o trabalho realizado pelo por meio do Núcleo de Assistência Jurídica de Execução Penal. Posteriormente a decisão do julgamento,será expedida a carta de sentença e o processo da execução se inicia. O Núcleo atua junto a outros órgãos, quais sejam o Tribunal de Justiça (TJDF) e as varas centralizadas: Vara de Execuções Penais (VEP) e a Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas (VEPEMA), o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) e o Ministério da Justiça. Em entrevista concedida à equipe de jornalismo da EASJUR, a Defensora e Coordenadora do Núcleo de Execução Penal Karla Núbia, relata que o trabalho realizado pelo Núcleo se destina a questões específicas do andamento da execução das penas impostas, ao atendimento à população carcerária, seus familiares e aqueles que estejam cumprindo pena em regime aberto, pena alternativa, livramento condicional ou sursis da pena (suspensão condicional da pena). No Brasil, a Constituição Federal, o Código Penal, o Código de Processo Penal e a Lei de Execução Penal são pilares que asseguram os direitos das pessoas sentenciadas por algum tipo de infração criminal. As garantias se estendem à família do preso e ao egresso (aquele que cumpriu a pena e está de volta à sociedade). A Carta Magna assegura que ninguém será privado da liberdade sem passar pelo devido processo legal, ou seja, é necessário que haja um julgamento e que dele resulte uma sentença condenatória. Ela também garante que o preso seja informado sobre os seus direitos e que tenha assistência da família e de um advogado, que a integridade física e moral sejam respeitadas, que o local do cumprimento da pena varie de acordo com a natureza do delito, idade e sexo do apenado e condições especiais para as mulheres que estão amamentando, entre outros. O sistema carcerário brasileiro é progressivo, ou seja, o apenado poderá usufruir de determinados benefícios no decorrer da pena, visando a reinserção paulatina do indivíduo à sociedade. A Lei de Execução Penal é mais específica e existe para que a decisão criminal proferida pelo juiz seja cumprida conforme determinada. Ela visa proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado mesmo depois de cumprida a pena. A lei detalha cada tópico referente à vida do interno, seus deveres e direitos. Recentemente ela foi alterada pela Lei de Essa alteração prevê a assistência jurídica ao preso dentro do presídio e atribui competência à Defensoria Pública como órgão da execução. Para a Dra. Karla Núbia, essa mudança só veio regulamentar um papel que já era exercido pela Defensoria e faz com que o órgão tenha um respaldo legal perante as outras instituições. A Defensoria Pública agora foi reconhecida pela legislação e adquiriu vários papéis, entre eles o de ser órgão da execução penal e de realizar um papel fiscalizador também, conta. 3

4 4 Assistência A assistência assegurada pela Lei de Execução Penal abrange várias modalidades: material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa. Sobre a assistência material, a Lei estipula que seus assegurados têm direito à alimentação, vestuário e instalações higiênicas. Determina que o estabelecimento prisional deva dispor de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais. A legislação prevê ao condenado ou internado outros direitos inerentes à pessoa humana, cujos princípios devem ser observados também no ambiente carcerário, embora com algumas particularidades. Os apenados devem ter acesso a atendimento médico. Desta forma, a lei salienta que se a unidade prisional apresentar aparelhagem não-suficiente para prover a assistência médica necessária, esta será prestada em outro local, mediante autorização da direção do estabelecimento. Assim como acontece em outras áreas da vida civil, a Defensoria Pública também presta assistência jurídica aos apenados que não tenham condições financeiras de contratar um advogado. O trabalho da Defensoria é estendido aos familiares e aos responsáveis legais dos presos. Para a Coordenadora do Núcleo,Dra. Karla Núbia, o trabalho de assistência e informação realizado com as famílias é fundamental na busca da ressocialização do apenado e na garantia dos direitos durante o cumprimento da pena. Ela acredita que a restrição de liberdade pode acarretar alterações psicológicas, tanto para o preso, bem como para seus familiares, o que demanda uma especial atenção do Estado. Presídios No Distrito Federal existem seis estabelecimentos prisionais: 1) o Centro de Detenção Provisória (CDP), 2) a Penitenciária do Distrito Federal I, 3) a Penitenciária do Distrito Federal II 4) o Centro do Internamento e Reeducação (CIR), 5) o Centro de Detenção Provisória (CDP), 6) o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), 7) a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), esta contendo uma ala de atendimento psiquiátrico. De acordo com Dra. Karla Núbia, o primeiro estabelecimento se destina aos presos em caráter provisório e todos os outros àqueles sentenciados em cumprimento de pena. As estatísticas registradas pelo Núcleo no atendimento interno, externo e pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (SESIPE) estimam que cerca de presos, computando apenas os que já receberam condenação, estão recolhidos nos estabelecimentos prisionais. Conforme explicação da Defensora Karla Núbia, o Núcleo realiza atendimento semanal nos presídios às segundas e às sextas-feiras, sendo que cada Defensor se dirige a um presídio com uma equipe composta de 5 pessoas entre assessores e estagiários. Antes das visitas é feito um levantamento das informações referentes aos internos de modo a agilizar e dar funcionalidade ao atendimento. A gente já faz essa pesquisa anteriormente, que é para chegar na penitenciária e realmente ter alguma informação para passar ao interno, explica a Defensora Pública. Nessa interação com o Defensor podem surgir outras demandas, como algo referente a saúde, a integridade física, a trabalho ou estudo.

5 Funcionamento do Núcleo Trabalho 5 O assistido, ao procurar o Núcleo dirigese primeiramente à recepção onde são distribuídas senhas. A pessoa é cadastrada (nome, endereço, telefone, data e horário do atendimento) para depois ser encaminhada ao defensor de plantão, assessor ou estagiário do núcleo. O atendimento fica registrado em um arquivo digital com o nome da pessoa que realizou a operação. De segunda a quinta-feira um defensor realiza plantão de atendimento no próprio núcleo, em média 80 pessoas são atendidas. Na sexta-feira são atendidos somente os casos de emergência devido às visitas aos estabelecimentos penais. Apesar de o Núcleo estar dividido em procuradorias de atendimento penitenciário e procuradorias de execução penal, todos os procuradores exercem atribuições em ambas as atividades. Para a Coordenadora, isso proporciona um melhor equilíbrio da divisão das tarefas, até que o quadro de defensores esteja completo. Os pedidos mais comuns em sede de execução penal são: progressão de regime; livramento condicional; indulto e comutação da pena; autorização para o trabalho externo; saída temporária; autorização para visitas; transferência da pena para outro estado e permissão de saída. A Dra. Karla enfatiza que para obter a maioria dos benefícios é preciso que o sentenciado tenha bom comportamento. Obviamente grande parte dos benefícios dependem de um determinado cumprimento de pena e da pessoa possuir bom comportamento, adverte. Saiba mais: O núcleo desenvolveu cartilha de orientação acerca dos direitos e deveres dos sentenciados, visando a informação e conscientização acerca da matéria. A Lei estabelece que o trabalho do condenado nas penas privativas da liberdade tem finalidade produtiva e educativa. A legislação permite o preso, condenado ao regime fechado, a exercer trabalho interno respeitando suas aptidões e capacidades. A jornada de trabalho não será inferior a 6 e nem superior a 8 horas diárias com descanso aos domingos e feriados. O trabalho externo para os condenados que estejam cumprindo penaem regime fechado só é possível em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta e em algumas entidades privadas desde que tomadas as devidas precauções contra fugas. No que concerne ao trabalho externo àqueles que cumprem pena no regime semiaberto, pode ser requerido caso haja proposta particular de emprego ou através da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso FUNAP, a qual tem por objetivo a recuperação social do preso e a melhoria das condições de vida pelo treinamento e oferecimento do trabalho remunerado. É importante ressaltar que não existem vaga de emprego para todos os apenados. Assim, há uma fila de espera para implementação do trabalho, a qual observa a antiguidade das sentenças concessivas do trabalho externo e a aptidão para o serviço ofertado. O /DF não mede esforços para a reintrodução dos sentenciados no mercado de trabalho. Em novembro de 2010, celebrou uma parceria com o Ministério da Justiça colaborando com o Projeto O Papel da Liberdade. A iniciativa é direcionada aos assistidos do regime semiaberto e aberto visando a profissionalização e a qualificação profissional por meio de oficinas e inclusão no mercado de trabalho. Saiba mais: Progressão de regime é o direito de passar de um regime severo para outro mais brando. A concessão depende do tempo de cumprimento de pena e do comportamento do apenado.

6 Redução da pena Algumas alterações na Lei de Execução Penal ocorreram com o passar dos anos, a mais recente foi a Lei n sancionada em junho deste ano, que dispõe sobre a redução de parte do tempo de execução da pena por horas de estudo ou de trabalho. A nova Lei altera os artigos 126, 127, 128 e 129 da LEP, estabelecendo que cada 12 horas de estudo no ensino fundamental, médio, superior ou curso profissionalizante, equivalem a um dia de pena cumprida, desde que as 12 horas sejam distribuídas em pelo menos três dias de estudo. Três dias de trabalho também correspondem a um dia de pena cumprida. Uma das inovações é a implementação do ensino à distância, que antes não era permitido, desde que a instituição de ensino seja certificada pelas autoridades educacionais competentes. A Dra. Karla Núbia esclarece que já havia no Distrito Federal a prática de considerar os estudos para fins de remição de pena. Contudo, antes da Lei nº , a proporção adotada era de um dia para cada 18 horas de estudo. Ela ainda explica que a conclusão de um curso também pode acrescer dias remidos a pena. A conclusão do curso também permite um acréscimo à remição. Se o preso consegue concluir o ensino fundamental, médio ou superior, seu tempo a remir será acrescido de um terço, afirma a Defensora. Efeito transformador da informação Na entrevista, Karla ressalta o poder transformador da informação na vida do condenado. Ela afirma que muitos não conhecem as leis e essa falta de informação leva o interno a tomar atitudes prejudiciais no decorrer da pena. A orientação e o acompanhamento do cumprimento da pena pela Defensoria são ferramentas cruciais para a evitar abusos dentro das penitenciárias. Quando questionada sobre o diferencial da equipe atuante no Núcleo de Execução Penal, Karla é incisiva em afirmar que o engajamento e o envolvimento são as principais características positivas de quem lá atua. Independente das dificuldades o trabalho deve ser exercido. Tentamos dar o máximo de nós. O esforço vem de toda a equipe, diz. A responsabilidade no atendimento e o respeito ao próximo são valores que estão presentes na rotina desse Núcleo que lida com uma temática delicada e polêmica como é o sistema carcerário brasileiro. A defesa dos Direitos e Garantias Fundamentais, elencados na Constituição Federal e o cumprimento efetivo da legislação que ampara esse assunto são os objetivos principais de quem trabalha nesse Núcleo. O Defensor Público do Núcleo de Execução Penal Frederico Ribeiro Raposo acrescenta que o trabalho da Defensoria Pública é algo muito importante e fundamental na sociedade brasileira. Para ele, a Defensoria tem a função de trazer também a cidadania. Eu considero que a Execução Penal é uma das áreas mais sensíveis dentro da Defensoria Pública, uma vez que, em regra, a maioria das pessoas que nós atendemos está com a liberdade restrita, porém a Constituição Federal e a Lei de Execuções Penais garantem a essas pessoas os demais direitos dos outros cidadãos que não estão presos. Para o Núcleo de Execução Penal, o trabalho de garantir os direitos previstos em lei através de ações e medidas pertinentes é gratificante e motiva a contínua contribuição para uma sociedade mais justa. Endereço: SRTVS, Qd. 701 Bloco N, Ed. Intercon Fórum Fabrini Mirabete Subsolo I Telefone: Horário de Atendimento: das 12:00 horas às 18:00 horas, funcionando até às 19:00

7 Contato: 7

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