SEGUROS. Dueto de CEO

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1 SEGUROS DOSSIER MENSAL SOBRE O MERCADO SEGURADOR VidaEconómica ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA VIDA ECONÓMICA Nº 1430, DE 3 FEVEREIRO DE 2012, E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Dueto de CEO António Bico, CEO da Zurich e João Quintanilha, CEO da Groupama, dão voz ao primeiro dueto de CEO, rubrica lançada pela Vida Económica para reunir à mesma mesa dois responsáveis do mercado segurador. Em análise estiveram o impacto da crise no setor. Págs. IV a VII NOVO PRODUTO Lusitania entra no mercado de cartões de saúde Pág. VIII AGRICULTURA Seguro de Colheitas pode perder aderentes Págs. II e III LANÇAMENTO Tranquilidade comercializa Vida Mais Pág. VIII

2 II sexta-feira, 3 fevereiro de 2012 SEGUROS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS AO SIPAC PODEM AFASTAR AGRICULTORES Seguro de colheitas pode As recentes alterações ao SIPAC introduzem novas regras com seguro de colheitas, que podem desincentivar a subscrição deste tipo de apólice, agravando o grau de exposição ao risco dos agricultores. A possibilidade de escolha do prejuízo mínimo indemnizável poderá estar no epicentro de mais um revés neste mercado de seguro para as colheitas agrícolas. ANA SANTOS GOMES anagomes@vidaeconomica.pt Alguns agricultores já manifestaram o seu descontentamento perante a introdução de novas regras para o seguro de colheitas e as fontes contactadas pela Vida Económica no setor segurador preveem um decréscimo no grau de penetração deste seguro em Portugal. Tudo porque o Sistema Integrado de Proteção contra as Aleatoriedades Climáticas (SIPAC), que estabelece mecanismos de bonificação de prémios e mecanismos de resseguro, nomeadamente a compensação de sinistralidade, tem agora novas regras de subscrição da apólice, com destaque para a introdução da possibilidade de escolha, por parte do produtor, entre dois níveis de prejuízo mínimo indemnizável (PMI), a que correspondem diferentes níveis de bonificação máxima e de tarifas de referência.no sistema anterior, este valor era igual para todos os que contratavam o seguro, ou seja, de 5%. Mas a escolha do valor de prejuízo mínimo indemnizável condiciona também a percentagem de bonificação que o Estado atribui ao prémio que o segurado tem que pagar. António Martins Barreira, subscritor do seguro de colheitas da CA Seguros, explica, então, à Vida Económica que os segurados que apenas estejam interessados em segurar as suas produções contra acontecimentos catastróficos podem escolher um PMI de 30% e serem bonificados, consoante o concelho onde a cultura está implantada, até 70%. Os que, por seu lado, desejem uma cobertura mais abrangente podem optar por um PMI de 5%, tendo uma bonificação de apenas 50%. O responsável da CA Seguros explica também as implicações desta mudança. Dado que o historial de perda de produção se situa, normalmente, entre os 10% e os 20%, e que apenas uma percentagem reduzida de segurados tenha sinistros superiores a 30%, a perspetiva da CA Seguros para esta campanha é que os segurados irão contratar o seguro com base no PMI de 5% e com 50% de bonificação. E acrescenta. Esta situação conduz a dois cenários, que consideramos, ambos, como negativos para a adesão ao sistema. O primeiro cenário ponderado pela CA Seguros aponta para a manutenção do nível de prémios comerciais que se têm vindo a praticar. Esta manutenção de prémios comerciais, conjuntamente com a diminuição, nas regiões definidas no SIPAC com sendo a D e a E, da bonificação de Risco de colheitas devia entrar no Fundo de Calamidades O seguro de colheitas tem de ser encarado numa perspetiva nacional de gestão de riscos, alega Luís Portugal, lembrando que os riscos do seguro de colheitas não são independentes uns dos outros, o que dificulta muito a gestão de riscos, nomeadamente numa altura em que as seguradoras vão ser obrigadas ao regime de Solvência II da União Europeia. O sócio-diretor da Actuarial sublinha que tudo o que seja risco vai obrigar as seguradoras a ter capital para os sustentar e o esquema existente com o Estado, em que este atua como ressegurador, é uma forma interessante de gerir os riscos. Mas não chega, alerta Luís Portugal. O Estado tem de juntar no Fundo de Calamidades todos os riscos catastróficos existentes no país: terramotos, incêndios florestais, seguro de colheitas, inundações e outros. Se o fizesse tiraria partido da correlação negativa que existe entre estes eventos, poderia ressegurar e securitizar o risco, envolveria as seguradoras e os segurados e acautelava o país para as consequências económico-financeiras de uma catástrofe, antecipa Luís Portugal, para quem é um risco não aproveitar a experiência do seguro de colheitas para criar no mesmo sistema um pacote de riscos catastróficos. Os segurados que apenas estejam interessados em segurar as suas produções contra acontecimentos catastróficos podem escolher um PMI de 30% e serem bonificados, consoante o concelho onde a cultura está implantada, até 70% António Martins Barreira 70% ou 75%, respetivamente, para 50% implicará um aumento do prémio final aos segurados de cerca de 60% a 70% do valor que pagaram na campanha passada. Nestas circunstâncias, a seguradora do grupo Crédito Agrícola teme que apenas subscrevam o seguro os agricultores que tenham risco certo, o que desvirtuará o princípio da mutualidade do seguro e levará a um desinteresse por parte das seguradoras na renovação dos contratos. É necessário referir que há culturas plantadas em determinadas localizações cujo risco é tão elevado que para as seguradoras disponibilizarem o seguro o valor do prémio teria de ser semelhante ao capital a segurar. Apenas o princípio da mutualidade torna possível a sua contratação e o valor do prémio mais baixo para todos, pois só assim a seguradoras consegue fazer face aos valores que irá pagar de indemnizações, recorda António Martins Barreira. Um segundo cenário traçado pela seguradora pondera a possibilidade de apenas se efetuarem seguros com PMI de 30%, por forma a diminuir os riscos para regiões como a D e a E. Ainda assim, apenas os agricultores cujo historial de sinistros seja superior a esta quebra de produção aceitariam contratar o seguro. Segundo a experiência que temos, apenas um pequeno grupo aceitará tal situação e, consequentemente, diminui o número de agricultores que aderirão ao seguro, antecipa o responsável da CA Seguros. Feitas as contas, em ambos os cenários a seguradora prevê uma redução muito significativa de adesões ao seguro de colheitas, deixando uma parte do tecido produtivo agrícola sem protecção. Seguro penalizado na UE Nascido em 1980, o seguro de colheitas desempenhou em Portugal um papel importante na prossecução da política agrícola, baseando-se, essencialmente, em dois fatores: a disponibilidade financeira dos agricultores e a probabilidade de ocorrência de sinistros existente para cada conjugação concelho/cultura. É, no entanto, neste segundo fator que as seguradoras se têm fundamentado para tarifar o risco e verificarem a sua apetência quanto a disponibilizar linhas de seguro para os agricultores.

3 SEGUROS sexta-feira, 3 fevereiro de 2012 III perder aderentes o sistema SIPAC para 2012 é o resultado das pressões de Bruxelas para uma vez mais eliminar aquilo que deveria ser um exemplo a seguir noutros países, eventualmente criando até um sistema conjunto com todas as seguradoras europeias Luís Portugal O Estado português assumiu uma parte significativa do valor do prémio cobrado pelas seguradoras, bonificando mais em zonas de maior risco. Este procedimento tem tornado possível às seguradoras disponibilizarem o seguro de colheitas em zonas de grande probabilidade de ocorrência de sinistro, cobrando um valor correspondente ao risco que estão a assumir, do mesmo modo que diminuía o valor que os produtores tinham que pagar. E é precisamente aqui que surgem mudanças em 2012, com a Portaria n.º 318/2011, publicada pelo Ministério das Finanças e pelo Ministério da Agricultura a 30 de Dezembro de 2011, a introduzir no SI- PAC uma variável que até agora não era objeto de ponderação na contratação do seguro, na medida em que torna o Prejuízo Mínimo Indemnizável variável consoante a opção do segurado. Infelizmente, o seguro de colheitas tem sofrido muito com a adesão à antiga CEE e atual União Europeia, lamenta Luís Portugal, sócio-diretor da consultora Actuarial. Em 1989 as novas ideias comunitárias terminaram com um sistema de gestão de riscos que era inovador ao nível europeu e apenas em 1997 foi possível voltar a ter um seguro de colheitas que retomava o sistema anterior de gestão de riscos entre as seguradoras e o Estado. Mas, pelos vistos, o sistema não agradou a Bruxelas e em 2012 volta-se a adulterar o sistema e desta vez com um aviso, Bruxelas prepara-se para ter o seu esquema de gestão de riscos no âmbito da PAC. Em declarações à Vida Económica, Luís Portugal diz mesmo que o sistema SIPAC para 2012 é o resultado das pressões de Bruxelas para uma vez mais eliminar aquilo que deveria ser um exemplo a seguir noutros países, eventualmente criando até um sistema conjunto com todas as seguradoras europeias. ANTÓNIO MARTINS BARREIRA EM DISCURSO DIRETO Seguradoras, produtores e Estado têm de conjugar esforços Vida Económica Que fatores tornam ainda o seguro de colheitas ineficiente para as necessidades de muitos agricultores portugueses? António Martins Barreira O sistema SIPAC, do qual faz parte integrante o Seguro de Colheitas, foi desenvolvido para ser um instrumento de apoio aos agricultores, protegendo-os em caso de ocorrência de sinistros de ordem climática. O seguro foi desenvolvido para abranger oito coberturas que correspondiam, na altura da sua criação, aos principais riscos que a agricultura enfrentava: o Incêndio, a Queda de Raio, a Explosão, o Granizo, a Queda de Neve, a Tromba de Água, o Tornado e a Geada, sendo que os dois principais riscos que maior expressão tiveram, ao longo dos anos, foram a Geada e o Granizo. No entanto, muitos outras coberturas poderiam ser disponibilizadas através do seguro de colheitas, por forma a tornarem-no num sistema mais eficiente. Alguns exemplos disso serão o escaldão nas uvas e nas frutas, o excesso de chuva nos hortícolas e nos olivais, o desavinho nas uvas, a seca nos cereais, entre outros. A existência destas coberturas melhorarão a oferta de cobertura aos produtores, tornando o seguro mais abrangente; no entanto, consideramos que o principal motivo de desinteresse será o custo que o seguro representa nas explorações face ao rendimento que os agricultores obtêm destas. Neste tipo de seguro, um fator a ter em conta e que muito contribuiu, no início do SIPAC, para o seu sucesso foi a grande adesão por parte dos agricultores ao sistema, tornando a dispersão do risco grande, contribuindo para que os preços praticados pelas seguradoras não fossem tão elevados. Com o evoluir dos anos, os agricultores que sistematicamente não tinham sinistros deixaram de contratar o seguro, ficando no sistema os que mais sinistros tinham. Esta situação levou a que as seguradoras aumentassem os prémios por forma a fazer face à maior concentração de risco, tornando-se este sistema numa espiral decrescente de adesões. VE Como tem evoluído a procura de seguro de colheitas nos últimos anos? AMB A procura tem vindo a decair ao longo dos anos. Por um lado, os agricultores, por considerarem um custo acrescido para as explorações, preferem fazer auto-seguro, não aderindo ao sistema, principalmente aqueles que não têm, no seu historial de produção, ocorrência de sinistros, ficando no sistema aqueles que, devido à localização da cultura, têm por diversos anos consecutivos ou, pelo menos, nos anos mais recentes, algum evento a coberto pela apólice. Por outro lado, este sistema esteve muito sustentado na contratação de seguros coletivos, mas, devido ao estado em que o sector cooperativo se encontra em Portugal, muitas cooperativas deixaram de contratar o seguro coletivo, deixando aos segurados a contratação do seguro individual. Em determinadas zonas, registou-se um aumento dos seguros individuais, no entanto, a tendência é para uma diminuição de adesões geral, com um aumento muito significativo da frequência do sinistro e dos valores indemnizados face aos prémios cobrados. VE O que falta no mercado de seguro de colheitas? António Martins Barreira, subscritor do seguro de colheitas da CA Seguros AMB Falta uma conjugação de esforços entre as três partes envolvidas seguradoras, produtores e Estado, sendo o entendimento destes três pilares fundamental para que o seguro funcione. Em Espanha, o sucesso do seguro de colheitas está na conjugação de esforços das três partes envolvidas. O Estado, as seguradoras e os produtores estão todos empenhados em fazer o seguro funcionar e em desenvolver novas coberturas. Faltam novas coberturas; no entanto, para que elas apareçam é necessário que se façam estudos da sua representatividade, frequência, severidade, etc. Para isso é necessário proceder a investimentos que, nesta fase, nenhuma das três partes parece disponível para efetuar, sendo a falta de conhecimento do risco real uma forte razão para até hoje não existirem novas coberturas no seguro de colheitas. Neste ramo, em que as seguradoras, mediante o pagamento de determinada quantia, assumem o risco que outrem corre, principalmente tratando-se de coberturas de origem climática que dificilmente são previsíveis e muito menos controláveis, tem que haver um conhecimento muito profundo para se poder assumir risco, cobrando para tal o valor adequado. Para poder haver um conhecimento das coberturas a contratar é necessário haver estudos sobre o comportamento das culturas aos eventos que se pretendem estudar. Este é um investimento caro que, partilhado com os outros dois intervenientes no mercado do seguro de colheitas, certamente traria benefícios para todos e soluções mais adequadas para os produtores. O QUE DIZ A LEI In Portaria 318/2011, de 30 de dezembro Artigo 16.º Cálculo do valor a segurar 1- Para efeitos de cálculo do valor a segurar, são consideradas as produções efectivamente esperadas e os preços de mercado correntes na região. 2- O custo das operações de transporte não deve ser incluído no valor a segurar, nos casos em que, em consequência de um sinistro, esse custo não tenha de ser incorrido. 3- Compete ao tomador do seguro ou ao segurado, sempre que lhe seja solicitado, apresentar justificativo da produção esperada, a qual deve estar fundamentada através de registos da exploração, considerando -se como máximo aceitável a média da produtividade obtida durante os últimos seis anos, excluindo o ano de menor produtividade, acrescida de 20 %, ou, na sua ausência, de declaração a obter junto dos serviços regionais do MAMAOT atestando a produtividade segura. 4- Se o preço declarado exceder em 20 % ou mais o preço de mercado corrente na região, o tomador do seguro ou ao segurado deve, sempre que lhe seja solicitado, apresentar justificativo do preço declarado, o qual deve estar fundamentado através de documentos comprovativos ou, na sua ausência, de declaração a obter junto dos serviços regionais do MAMAOT atestando o preço da produção segura. Artigo 18.º Cálculo da indemnização 1- O seguro de colheitas garante ao agricultor uma indemnização sobre o montante dos prejuízos sofridos pelas culturas que tenham origem em qualquer dos riscos abrangidos pela apólice. 2- Em caso de sinistro, o cômputo dos danos que serve de base ao cálculo da indemnização atende às produções reais, não sendo possível determiná -las, é considerada a média das produtividades obtidas durante os últimos seis anos, excluindo o ano de menor produtividade, acrescida de 20 %, ou, na impossibilidade do seu cálculo, a produtividade atestada pelos serviços regionais do MAMAOT em declaração a obter junto dos mesmos, considerando -se como limite máximo a declaração do segurado. 3- São considerados como constituindo um único sinistro as perdas ou danos com a mesma causa que ocorram nas quarenta e oito horas seguintes ao momento em que as coisas seguras sofram os primeiros danos. 4- O montante a indemnizar é calculado com base no valor apurado nos termos do n.º 1, deduzido dos gastos gerais de cultivo ou colheitas não realizados, bem como de transportes não efetuados, caso o seu custo esteja incluído no valor seguro, tendo em consideração o seguinte: a) Salvo o disposto na alínea b) do presente número, o montante da indemnização é equivalente a 80 % dos prejuízos realmente sofridos; b) Não são indemnizáveis os prejuízos resultantes de sinistros cujo montante, por verba segura, seja inferior a 5 % ou a 30 % do valor seguro, com um mínimo de 75 euros, consoante a opção do agricultor relativamente ao prejuízo mínimo, previsto no n.º 3 do artigo 13.º, tenha sido de 5 % ou 30 %, respetivamente; c) Se o valor dos prejuízos realmente sofridos for igual ou superior aos limites a observar nos termos da alínea anterior, a indemnização é calculada tendo por base o valor total, aplicando-se o disposto na alínea a) deste número; d) No cálculo de qualquer indemnização relativa a seguro de culturas de vários cortes, colheitas ou apanhas, nomeadamente as do tomate e as de regime de forçagem, atende -se ao valor das colheitas já realizadas, em função da distribuição mensal das receitas esperadas indicadas na proposta de seguro; e) Quando o sinistro ocorrer numa fase do ciclo produtivo em que, técnica e economicamente, seja viável a renovação da cultura ou a implementação de outra em sua substituição, o montante da indemnização corresponde aos encargos suportados até essa data e atender-se-á aos prejuízos decorrentes do diferimento da colheita. 5- As indemnizações por sinistros abrangidos pelo seguro de colheitas não devem ser pagas antes do início das épocas normais de comercialização dos produtos, excepto quando o sinistro ocorra na fase referida na alínea e) do número anterior.

4 IV sexta-feira, 3 fevereiro de 2012 SEGUROS JOÃO QUINTANILHA E ANTÓNIO BICO ANALISAM IMPACTO DA CRISE ECONÓMICA NO SETOR SEGURADOR Poupança nos bancos esvazia se Dueto de CEO é o novo desafio mensal que a Vida Económica coloca aos responsáveis das companhias de seguros a operar em Portugal, convidando, em cada edição, dois CEO para uma entrevista conjunta sobre a atualidade económica e sobre a evolução da atividade seguradora. João Quintanilha, CEO da Groupama, e António Bico, CEO da Zurich, aceitaram o primeiro desafio e sentaramse à mesma mesa para uma conversa que acabou por ser uma análise aprofundada ao presente do setor e uma antecipação prudente daquilo que poderá vir a acontecer nos próximos tempos. ANA SANTOS GOMES anagomes@vidaeconomica.pt Vida Económica - Como é que definem o estado atual da economia em Portugal? João Quintanilha - Vejo que estamos mergulhados num problema internacional gravíssimo que ultrapassa largamente o nosso perímetro, que não é só um problema do Euro, ultrapassa a Zona Euro. É certamente um problema do mundo ocidental, do mundo rico, dos países evoluídos, da sociedade de consumo, das sociedades mais ricas do mundo. Quase todas elas se encostaram a um estilo de desenvolvimento extremamente apoiado na dívida e por isso é que digo que o problema ultrapassa completamente o nosso país, sendo que o nosso país, particularmente, tem as suas dificuldades próprias, dada a sua dimensão, a sua situação um pouco periférica na Europa e também devido ao modelo de desenvolvimento em Portugal, em particular desde a entrada na Europa, em termos de investimento e de endividamento do Estado e das famílias. O que quero dizer com isto é que é um problema que nos ultrapassa completamente, que nós, sozinhos não podemos resolver. Enquanto não forem tomadas, de facto, medidas mais firmes e seguras na Europa, nomeadamente na Zona Euro, Portugal dificilmente poderá ultrapassar e sair desta crise. É evidente que tem de fazer o seu trabalho de casa e penso que este está a ser feito, mas o problema do trabalho de casa é que se espera que o remédio não mate o doente. É o que se teme agora, que a austeridade possa matar os doentes. No entanto, apesar de tudo, estou otimista relativamente a 2012, porque acredito que, mesmo que seja devagar, a Europa vai mudar. Acho que os países europeus, nomeadamente da Zona Euro, vão ter mesmo de salvar o Euro e salvar a situação e tomar as medidas mais fortes e estruturantes que vêm sendo faladas. Estou convencido de que vai acontecer isso e, apesar de tudo, estamos na zona mais rica do mundo, mais evoluída, onde há maior nível de vida, onde há maior nível social, económico, político, de governance, de legislação, etc. Nos chamados BRIC morre-se à fome, há favelas, há miséria escandalosa em todo o lado, mas estes é que estão a crescer, porque vêm do nada. A Europa está a uma distância brutal do nível de vida médio das populações dos países BRIC, mas alcançou uma situação difícil de manter. Mas, mesmo descendo, não desce àquele nível. Estou moderadamente otimista, prudentemente otimista. António Bico O que vai acontecer no meio empresarial é que vamos ver as empresas a emagrecer, a reduzir os seus efetivos, a registarem menos receitas e logo por aqui se provoca uma situação social muito complicada. Depois, as famílias que conseguirem manter os seus empregos e conseguirem manter a sua vida normal vão sofrer também impactos. Pode haver um dos membros da família que esteja desempregado e isto vai fazer com que haja necessidade de um esforço adicional para poder viver neste contexto. E depois há também toda a carga de impostos que está a ser implementada para poder, de facto, fazer com que todas estas ações necessárias aconteçam. Na verdade, tudo isto vai criar uma situação muito difícil para o país, para as famílias e para as empresas. Este ano é o primeiro alguns anos de grande dificuldade. E é necessário, de facto, reconhecer estas dificuldades, mas também é necessário encontrarmos soluções para que, durante este período, em que estes sacrifícios são absolutamente fundamentais, consigamos lidar com a circunstância, olhar o futuro, ter também esperança e acredito que vamos conseguir ultrapassar todo este ciclo e depois relançaremos também a economia. VE - Vão ser aprendidas as devidas lições? AB Tenho dúvidas, porque a história já nos demonstrou que as pessoas têm uma memória muito curta. No passado recente temos assistido a fenómenos diversos em que nos perguntamos então não aprendemos a lição? e a resposta é parece que não. Eu tenho algumas dúvidas de que aprenderemos alguma lição. O que será verdade é que passaremos por um período em que teremos de encontrar muitas soluções para lidar com este momento. Agora se isto serve para evitar novos ciclos no futuro, eu não tenho tanta certeza. VE - O setor segurador é, geralmente, um bom espelho da economia. Onde é que o impacto da atual conjuntura é mais significativo? JQ Nos ramos que estão ligados aos bens e aos patrimónios, os chamados ramos reais, o impacto é enorme. Porque aí a atividade depende do número de carros vendidos, do número de casas vendidas, depende dos investimentos das empresas. E efetivamente o impacto é enorme e a António Bico, CEO da Zurich e João Quintanilha, CEO da Groupama. atividade seguradora vai sofrer mais aqui. Aliás, a evolução desses ramos já tem sido muito branda nos últimos anos, por força da estagnação do último decénio em Enquanto não forem tomadas medidas mais firmes e seguras na Europa, Portugal dificilmente poderá ultrapassar e sair desta crise João Quintanilha Portugal. Mas vamos sofrer mais ainda, porque, de facto, esta crise económica vai ter consequências diretas nas famílias e nas empresas. Já no Ramo Vida as coisas podem ser completamente diferentes. Aliás, o Ramo Vida muitas vezes desenvolveu-se no sentido oposto ao Ramo Não Vida, sobretudo no que diz respeito à captação de poupança. Na parte que respeita a seguros propriamente ditos, aí é a mesma coisa. Se as empresas não recrutam pessoas, há menos seguros de vida subscritos nas empresas. Mas na função de captador de poupanças, a evolução da atividade seguradora depende de outras circunstâncias, nomeadamente a forma como a poupança é alocada. A poupança existe, só que ela pode ir para um ou outro lado, em função das taxas de juros e do comportamento dos mercados. Basta pensar que há pouco mais de um ano este mercado estava a crescer brutalmente, como se não houvesse crise, porque os bancos pagavam miseravelmente os depósitos a prazo e porque nós soubemos captar a poupança que existia. Quando, de repente, os bancos passaram de taxas miseráveis de 1% para taxas de 6%, em seis ou sete meses, o mercado caiu e entretanto já se regista um certo abrandamento das taxas e tudo pode inverter-se novamente. Tudo pode acontecer. VE - A poupança continuará a existir? JQ A poupança existe. Neste momento está nos bancos, porque estes pagam muitissimo bem a três meses, a seis meses, a um ano e até a três anos. E o dinheiro foi todo para lá, esvaziando as seguradoras e as sociedades gestoras de fundos. Mas se os bancos deixarem de praticar essas taxas, voltamos a funcionar de maneira normal. VE - Mas, depois de sair da seguradora para o banco, o consumidor volta facilmente à seguradora? JQ Tudo depende da estratégia da locação de ativos e de poupanças dos próprios grupos, nos casos em que há controlo das duas partes banca e seguros. Nos grupos que não controlam as duas áreas, é evidente que o processo é mais lento para as seguradoras tradicionais, mas acredito que possa haver um processo de recuperação, mas completamente dependente da alteração da política dos bancos na parte financeira. Mas também há outro aspeto que é preciso considerar. É que, enquanto os mercados financeiros não se definirem melhor e enquanto não houver uma estabilidade e recuperação dos mercados financeiros, também vai ser difícil oferecer produtos atraentes. De há dois anos a esta parte, os mercados não têm funcionado normalmente, tem sido um tsunami financeiro. É preciso recuperar um pouco de tudo isso para se entrar outra vez em velocidade cruzeiro.

5 SEGUROS sexta-feira, 3 fevereiro de 2012 V guradoras e gestoras de fundos AB Mas eu reparei também que, em relação ao negócio dos seguros, à matéria segurável, vai haver uma transformação brutal, porque a venda de automóveis atingiu um decréscimo de 30%. Isto impacta diretamente com o ramo Automóvel, um dos mais importantes da nossa atividade e vai provocar um decréscimo da atividade. Depois temos o ramo Acidentes de Trabalho, outro ramo muito importante da nossa atividade, onde a redução do investimento das empresas e as reorganizações de outras estão a gerar uma massa salarial inferior, provocando também uma redução da matéria segurável neste quadrante dos seguros. Nos riscos patrimoniais, o mercado imobiliário parou. Logo, temos estas três vertentes do negócio Não Vida completamente impactadas por esta crise. Teremos menos matéria segurável, menos seguros, menos receitas. E há ainda outro fator que nós não conseguimos quantificar e que tem a ver com a reação das pessoas. Nós sabemos que há uma quantidade elevada de automóveis que circulam sem seguro. O que é que vai acontecer agora? Este número vai ou não aumentar? Potencialmente poderá aumentar, algumas pessoas que circulam menos tomarão uma decisão deste tipo. Já nos seguros opcionais, quando as famílias se sentarem à mesa e começarem a fazer a lista das suas despesas, este será um elemento a ponderar em possíveis cortes. Então temos aqui vários elementos que irão provocar a redução da matéria segurável e consequentemente a redução da nossa atividade. No negócio Vida também me parece que este recuo do Estado social irá provocar uma maior consciência da necessidade de poupança. E as pessoas terão de repensar toda a sua estratégia de poupança, podendo surgir aqui oportunidades, sobretudo quando os mercados estiverem melhores, mais equilibrados, podendo a atividade seguradora continuar a disponibilizar uma oferta atrativa e bem percecionada. Os jovens sabem que não vão ter reforma, mas não fazem nada VE - Olha-se pouco para o longo prazo? AB Sim, olha-se muito pouco para o longo prazo. Creio também que em momentos destes é necessário fazer uma pedagogia muito forte, para que as pessoas consigam ver um pouco mais longe. Há iniciativas instituídas para que este conhecimento seja melhor, para que as famílias olhem para o médio e longo prazo, mas é preciso fazer algo mais. É preciso que as pessoas percebam que o Estado social está mudar, que todo este modelo social está a mudar. Não vai voltar a ser como era. E é preciso que as pessoas repensem as suas estratégias de poupança e as suas formas de encarar o futuro. À medida que for acontecendo, vão naturalmente surgindo oportunidades para nós. As seguradoras são entidades que têm um grande poder de interpretação da evolução social, da evolução dos mercados, da evolução industrial e temos acompanhado ao longo da nossa histórias estes momentos. O segurador é um parceiro indispensável de qualquer atividade, até da atividade familiar. Porque protege, ajuda quando as coisas correm mal. E, neste sentido, a convicção que temos é de que, à medida que este Estado Social for evoluindo e à medida que as pessoas e empresas forem percecionando aquilo que é preciso ver para o futuro, as seguradoras saber-se-ão posicionar-se e ter uma oferta adequada para esses momentos. JQ Nós, as seguradoras, vamos ter, de facto, no Ramo Vida uma grande oportunidade, sobretudo se saírem alterações legais que estão para sair e que seriam o grande pontapé de saída para as pessoas ganharem consciência. Os jovens sabem que não vão ter reforma, mas ficam quietos, não fazem nada, apesar da propaganda que as seguradoras e os bancos têm feito aos Planos Poupança Refroma (PPR), apesar da propaganda que todos os Governos fazem a dizer que a segurança social vai mudar e apesar dos cortes que têm sido feitos nas últimas décadas. Apesar disso tudo, as pessoas lamentam-se e não fazem nada. Não há dúvida que aí é preciso haver mais alguma coisa. E a medida anunciada de criar um plafond às contribuições, obrigando as pessoas a contribuírem com essa diferença para um plano privado, por capitalização, pode levar as pessoas a agir, criando um campo de manobra muito significativo, como existe noutros países. Essa possível alteração legal vai criar um espaço importantíssimo de desenvolvimento para as seguradoras que se podem posicionar como especialistas na reforma e aí diferenciarem-se da banca, com novos produtos a responderem a essa necessidade. O seguro de saúde tem uma sinistralidade preocupante VE - O mesmo se aplica na saúde, É preciso que as pessoas percebam que o Estado social está mudar, que todo este modelo social está a mudar António Bico com o recuo do Estado Social? JQ Na saúde é um pouco diferente. Na saúde vemos que estão a ser feitos cortes que eram inevitáveis, e certamente vai haver mais no futuro. Mas aqui, progressivamente, a saúde gerida pelos privados, através dos seguros, vai ganhando peso. É um facto. Mas não é um fenómeno exatamente igual ao das reformas, não tem a ver com poupança. Tem a ver com o recuo do Estado Social e com a possibilidade que temos, enquanto seguradores, de oferecer Se os mercados estão com medo, jogue pelo seguro. Quem tem medo, compra um seguro. Por isso, o mercado dos seguros vai crescer nos próximos anos. E você pode ganhar com isso, fazendo parte da força da rede Accive, a única que lhe oferece vantagens exclusivas. Integração numa Marca Líder e com Forte Poder Negocial Sistema Integrado de Gestão Suporte Centralizado nas mais diversas Áreas do Negócio Formação e Apoio Contínuos Campanhas de Marketing Trabalhamos com todas as Seguradoras. Contacte-nos para saber mais: mais serviços nesta área e tentar que as pessoas adquiram esses serviços para se protegerem melhor face a esse recuo do Estado. VE - Será o ramo não obrigatório com mais potencial? AB O ramo Doença tem crescido de uma forma exponencial nos últimos anos e, segundo os últimos dados disponibilizados, mais de 20% dos portugueses beneficiam de um seguro de saúde. Isto quer dizer que as pessoas têm, por um lado, uma preocupação muito grande em proteger-se, assim como às suas famílias e as empresas, mas também significa que todas as medidas que estão a ser implementadas no setor da Saúde, nomeadamente o aumento das taxas moderadoras e o fecho de algumas unidades, também leva as pessoas a ter consciência de que realmente a saúde é um bem inestimável e de que é preciso protegê-la. De qualquer modo, penso que será um ramo que vai continuar a ter algum crescimento. No ano 2011 já não cresceu a dois dígitos, como era hábito. Isto significa que as pessoas já estão a olhar para este custo e a geri-lo. Accive Insurance- Corretor de Seguros, SA. Mediador de Seguros, sediada na Rua António Nicolau de Almeida n.º45 Escritório 2.10, Porto, inscrito em 17/07/2007, no registo do ISP com a categoria de Corretor de seguros, sob o NIF , com autorização para os ramos vida e não vida, verificável em O mediador de seguros não assume a cobertura de riscos. PUB

6 VI sexta-feira, 3 fevereiro de 2012 SEGUROS SEGUROS sexta-feira, 3 fevereiro de 2012 VII CANAIS DIRETOS NÃO VÃO INFLUENCIAR NOVA GERAÇÃO DE CONSUMIDORES CONTRA A MEDIAÇÃO DE SEGUROS Papel do mediador vai ser reforçado Confiantes na relação de proximidade e confiança estabelecida pelas redes de mediação com os seus clientes, os CEO da Groupama e Zurich antecipam tempos de aposta reforçada no canal tradicional de distribuição de seguros, desde que este cresça suportado no profissionalismo e formação. João Quintanilha e António Bico antecipam tempos de grandes mudanças para o setor no próximo triénio, mas garantem que a crise em nada beliscou a imagem de Portugal nas companhias multinacionais. Vida Económica Tendo em conta os empos que correm, em que todos os rçamentos sofrem cortes, como é que e consegue convencer o cliente de que preço não é tudo, em especial no seuro obrigatório? João Quintanilha É mais difícil. É um acto que, com a crise, alguns clientes, soretudo aqueles de baixos recursos, põem cima de tudo o preço e não olham a mais ada. É óbvio que não querem saber do erviço. Felizmente as seguradoras soubeam, ao longo das décadas, ter uma malha e relações espalhadas pelo país, em que a onfiança, proximidade, profissionalismo e ualidade de serviço também acabam por azer com que o preço não seja o único faor a ter em conta. Porque, se o cliente está uma cidade ou vila da província, até pode er uma seguradora que lhe dá um preço ais barato e competitivo, mas como cohece o sr. António que é amigo dele há 0 anos e que é o mediador que lhe trata os seguros, com quem há uma relação de onfiança, há essa preferência. Mas tenho e reconhecer que hoje o preço é mais do ue nunca, sobretudo para a classe média média-baixa, o fator decisivo, porque as essoas estão com orçamentos apertadíssios e é normal que cortem também aí. VE Corremos o risco de os dois raos obrigatórios Automóvel e Acidentes de Trabalho voltarem aos tempos da chamada guerra de preços baixos? António Bico Não creio. A questão do preço é sempre importante, em qualquer momento, e em todas as circunstâncias do mercado. O preço é sempre para discutir, para comparar, em qualquer negócio, não é só no negócio dos seguros. A questão aqui é como é que nós nos posicionamos em cada enquadramento económico. E o que temos feito na Zurich é adequar a nossa proposta de valor aos diferentes momentos que estamos a viver. Isto é relevante, porque o preço é uma conjugação de fatores, mas tem de estar diretamente relacionado com a proposta que nós fazemos, com aquilo que oferecemos. E se o preço tem uma determinada dimensão, isto significa que a solução que estamos a oferecer ao cliente tem um dimensão adequada àquele preço. Quando estes dois fatores não estão equilibrados, há aqui uma perda que é imediatamente visível. E ajustar a proposta de valor aos momentos que atravessamos é fundamental. Porque manter a qualidade do serviço é fundamental. O cliente continua a acreditar que temos de fazer uma prestação de serviços excelente. É nossa obrigação. Logo, a exigência continua a ser a mesma e nós temos de garantir que a nossa prestação de serviço é excelente, ajustando a proposta de valor. Mas não há uma varinha mágica para o fazer. É necessário haver uma segmentação de mercado e conhecimento do cliente. Na Zurich fazemos esse trabalho há algumas décadas e, de facto, temos conseguido encontrar alvos de mercado, fazendo uma segmentação adequada. Isto significa que temos uma oferta muito variada no mercado e vamos ajustando a nossa proposta de valor às necessidades do cliente, incorporando o preço que consideramos justo para aquela proposta de valor. VE Cabe aos mediadores a responsabilidade de passar essa mensagem? AB Esse é outro aspeto importante. A nossa rede de mediação é composta por pessoas que têm contacto diário com os nossos clientes. E quanto melhor esta rede estiver preparada para dialogar com o cliente, explicar as soluções, apoiar o cliente, ajudá-lo nas suas decisões, suportá-los nas suas preocupações, melhor nós conseguiremos fazer a apresentação e a consolidação da nossa oferta. A rede de mediação é fundamental. JOÃO QUINTANILHA RECONHECE ÍNDICE CRESCENTE DE POPULARIDADE NO SETOR Sociedade já dá mais valor aos seguros Em Portugal, historicamente, a atividade seguradora foi sempre o parente pobre da banca, afirma João Quintanilha, CEO da Groupama, para explicar o índice inferior de reconhecimento social dos seguros face à banca. Antes do 25 de Abril já os grandes banqueiros tinham as suas seguradoras, ao contrário do que acontecia em outros países, como a Alemanha, a Suíça ou a França, onde as seguradoras eram tão importantes como os bancos e sobretudo eram independentes. Em Portugal não, a tradição era essa ligação e com as fusões, aquisições e todas as transformações do pós-25 de Abril isso ainda foi reforçado, conta João Quintanilha. Depois, a constituição de grandes grupos de bancassurance, como o próprio Grupo Caixa Geral de Depósitos, fez com que as seguradoras sempre tivessem esse papel um pouco subalterno na área financeira, lamenta. Mas apesar de tudo, garante João Quintanilha, a atividade seguradora também é reconhecida pela sociedade em geral famílias e empresas como um elemento fundamental na regularização da vida económica face aos imprevistos, realça. O setor segurador é um dos mais importantes setores em qualquer país civilizado. Não existe uma indústria seguradora forte nos BRIC e se formos para os países de Leste vemos bem quão pequena é a penetração dos seguros, compara o CEO da Groupama. Acredito que um mediador tem um papel cada vez mais importante na interlocução com o cliente., afirma António Bico. VE Mas não corremos o risco de a VE A Internet é vista como um aliado ou um concorrente? nova geração de consumidores já não encarar o mediador da mesma forma, AB É as duas coisas. É um concorrente vendo-o apenas como um intermediário? para quem quiser fazer o seguro utilizando esta via eletrónica. De qualquer modo, AB Não creio. Acredito que um mediador tem um papel cada vez mais importante na interlocução com o cliente. pequena em Portugal. E é um aliado para o seguro direto tem uma expressão muito O mediador é que está no terreno, é um quem quer divulgar as suas soluções, para elemento fundamental para que o seguro quem quer contactar de uma forma tecnológica os seus clientes ou até o público possa chegar ao cliente na forma com os seguradores o veem e como querem que em geral. É, de facto, um poderoso aliado sirva o cliente. O mediador é, de facto, o também no sentido de ser um instrumento facilitador do modelo de negócio, é um nosso interlocutor fundamental nesta relação que temos com o cliente. Não creio facilitador da interlocução com os clientes, que haja aqui uma diminuição do seu papel, pelo contrário, eu vejo um reforço. cilitador da facilitador da passagem de mensagens, fa- comunicação. VE A nova geração de mediadores é diferente, é mais profissional? AB Os agentes que já têm mais anos de atividade fizeram um percurso extraordinário de profissionalização e hoje são pessoas dedicadas totalmente à atividade seguradora, que têm as suas sociedades de mediação, têm empregados, trabalham de uma forma completamente profissional. E temos a nova geração que encara a atividade seguradora já de uma forma diferente, como sendo a sua atividade para o futuro, constituindo a sua própria sociedade, a sua empresa, para abraçar esta atividade de uma forma totalmente profissional. VE Mas nunca substituindo o mediador. AB Não. O mediador tem um papel presencial e de proximidade fundamental e vai continuar a ter. JQ Concordo. Reconheço que noutros mercados não é a mesma coisa. Se formos para Inglaterra, por exemplo, é diferente. Mas em Portugal o papel dos canais tradicionais, nomeadamente nos ramos Não Vida, de facto mantém-se com a mesma força, não perdeu terreno. A quota de mercado das companhias telefónicas é muito pequena e a sobrevivência dessas com- ANTÓNIO BICO CONFIRMA APROVEITAMENTO ILEGÍTIMO DE COBERTURAS Crise aumenta exposição à fraude António Bico, CEO da Zurich, confirma que em momentos de ciclo económico mais depressivo, como o atual, a utilização dos seguros em benefício próprio tende a ser mais frequente. As pessoas procuram resolver os seus problemas e o seguro é mais um elemento a ser utilizado em determinadas circunstâncias. É conhecido que, nos ciclos idênticos a este que estamos a viver agora, a fraude ou o abuso das coberturas do seguro, com utilização do seguro para fins a que legitimamente não teria direito é mais evidente. Por isso, tem havido uma preocupação em implementar mais medidas de análise aos elementos fraudulentos, investindo até em alguns recursos tecnológicos para fazer alguns despistes de potenciais fraudes, revela António Bico. A atividade seguradora conhece isto muito bem. É histórico e sabe-se que estão envolvidos valores relativamente importantes. Por isso está a ser feito um investimento ao nível mundial, porque as companhias tomam cada vez mais consciência disto e investem também, de forma a evitar ou minimizar os efeitos deste elemento, acrescenta o CEO da Zurich. Em regra, o seguro Automóvel é aquele que regista maior exposição à fraude, mas a história tem demonstrado que a frequência tem vindo a aumentar também nos seguros de Acidentes de Trabalho e de Saúde. panhias telefónicas também não é fácil, porque o nosso mercado é relativamente pequeno para a Internet e para o telefone. Porque a dimensão pesa muito. Os investimentos que se têm de fazer nessas companhias são brutais e amortizar o custo desses investimentos é muito difícil. Há estudos que comprovam que em países com menos de 20 milhões de habitantes torna-se difícil rentabilizar esse tipo de canal. Depois, o canal tradicional tem essa tal malha de presença física, que nos dá proximidade. Soubemos aí fazer uma transformação qualitativa enorme. Há 30 anos, a atividade seguradora tinha uma rede de mediação desatualizada, não profissional, onde grande parte das pessoas eram biscateiros. Hoje temos mediadores profissionais, atualizados, que sabem mexer na Internet, que se dedicam em full time a esse negócio. Que são verdadeiros profissionais de seguros. A herança do passado foi completamente reestruturada e renovada, não só por força legal, mas também porque as companhias souberam fazer o trabalho de casa, souberam adaptar-se, fazer formação. E a riqueza dessa dita malha de proximidade é que ela também evita um pouco a possibilidade da entrada dos outros canais. VE Quais são os desafios da mediação no futuro? JQ O principal desafio é continuar esta tendência, que não está acabada, e que é uma tendência de melhoria de qualidade, de performance e de profissionalismo, que foi bem encetada e desenvolvida pela maioria das seguradoras. É continuar com mais formação e mais competência. É utilizar as novas tecnologias. Porque a Internet pode ser até uma forma de as redes se tornarem ainda mais fortes e mais presentes. E é preciso continuar a formação, nomeadamente nos seguros de pessoas, onde, regra geral, os mediadores são mais fracos, porque sempre estiveram mais virados para os ramos reais e menos para os seguros de vida. Aí ainda têm um espaço de crescimento a desenvolver, que penso que é incontornável e que é uma tendência obrigatória no futuro para a mediação se quiser também estar presente na captação da poupança e na construção da reforma. VE Estando ambos ligados a empresas multinacionais, sentiram em algum momento que a vossa imagem lá fora estava a sofrer um impacto negativo pelo facto de estarem em Portugal? Para vocês é mais difícil ser português por estes dias? AB Não, não é difícil. Nos contactos que tive ao nível internacional, vi um respeito muito grande por Portugal e pelos portugueses. E todos os meus colegas, em vários países, têm a noção de que Portugal é um país de gente séria, naturalmente com a dimensão que tem e com as condições que tem, mas é um país com grande potencial, com gente boa. Eu nunca senti nenhum distanciamento ou nenhuma crítica negativa por estarmos a viver um período destes. E mais, a Irlanda também tem um problema gravíssimo, Espanha está a começa a ter e a Itália também. Portanto, isto não só é um problema de Portugal. É um problema da Europa, do Mundo. Agora, o que temos de fazer é cumprir as nossas obrigações. Temos um programa que nos impõe uma austeridade fortíssima, mas temos que honrar os nossos compromissos e é isso que estamos a fazer. E isso valoriza muito a nossa posição. JQ Eu até acrescentava que os portugueses têm lá fora uma imagem muito boa, nomeadamente na atividade seguradora. Ainda há pouco tempo vi uma apresentação do meu grupo sobre vários países e entre as fontes citadas estava a APS, que é geralmente quem tem as estatísticas mais atualizadas. Há países onde ainda estão a trabalhar as estatísticas de agosto e nós já temos os números de dezembro. Depois, o normativo do Instituto de Seguros de Portugal é dos mais evoluídos, às vezes até vai à frente dos outros em termos de aplicação das regras europeias. Nós próprios, enquanto Grupama, somos constantemente escolhidos para projetospilotos no grupo, exatamente porque temos imagem e reputação de competência. Por isso, acredito que a nossa reputação internacional nas seguradoras é muito boa. O principal desafio é continuar esta tendência, que não está acabada, e que é uma tendência de melhoria de qualidade, de performance e de profissionalismo, afirma João Quintanilha. AB Posso dar mais um exemplo. A Zurich lança internacionalmente concursos para recrutamento interno e Portugal tem já quatro colaboradores por esse mundo fora a trabalhar, que concorreram numa candidatura aberta com os 60 mil empregados que a Zurich tem. Foram selecionados por mérito próprio. Isto também é notório das competências que nós temos e também do acolhimento que os outros países fazem das nossas competências. VE Mas se nesta altura estivesse a ser ponderado um investimento em Portugal, acham que era mais complicado convencer a vossa casa-mãe? AB Isso já era mais complicado, sim. É claro que é necessário termos aqui uma análise muito pragmática de onde é que estas empresas fazem investimentos e o que é que pretendem desses investimentos. Há um momento difícil que nós vivemos agora e estas empresas pensam certamente que um investimento deverá servir para criar mais dimensão. Ora temos de ser francos. Um investimento em Portugal não daria mais dimensão ao grupo. No entanto, a Zurich está sempre muito interessada em analisar que oportunidades há em qualquer mercado. E embora possa não ser essa aquisição ou outro investimento a dar dimensão ao grupo, pode, no entanto, ser muito importante localmente. Por isso estamos sempre atentos às movimentações do mercado português. CEO DA GROUPAMA E ZURICH ELOGIAM ATUAÇÃO DA ENTIDADE REGULADORA ISP sempre teve papel exigente e credível Convidados a analisar o relevo da entidade reguladora no mercado segurador, os dois CEO não hesitaram em tecer considerações positivas ao trabalho desenvolvido pelo ISP. Depois de ter sido anunciada a possível extinção da entidade supervisora dos seguros, por integração num eventual modelo dual de supervisão financeira, a continuidade do ISP nos atuais moldes de funcionamento deixa João Quintanilha e António Bico satisfeitos. A força e a credibilidade do setor segurador está ligado à credibilidade, reputação e profissionalismo do regulador há décadas, não é de agora. O ISP teve sempre um papel muito importante, muito construtivo, muito exigente e muito credível, que ajudou a construir a atividade seguradora nas ultimas décadas, salienta João Quintanilha. Aliás, o CEO da Groupama diz mesmo que se sente com sorte porque temos tido durante décadas duas entidades que têm servido bem a atividade seguradora o ISP e a APS e isso é um facto histórico que dura há décadas. As nossas instituições medem-se ao nível mais alto daquilo que melhor se faz na Europa. E isso é sem dúvida uma força para a atividade. António Bico faz questão de considerar que o regulador é fundamental nos mercados abertos e em Portugal temos feito coisas muito importantes do ponto de vista da defesa do consumidor, da transparência da atividade seguradora e da confiança gerada no consumidor. Para o CEO da Zurich, estamos num mercado evoluído, numa mercado sólido, num mercado aberto e é, de facto, fundamental que haja aqui uma raíz de regulação reconhecidamente forte e que possa efetivamente regular o nosso mercado. E nós sentimos isso, acrescentando que este é um momento fundamental, quer para os consumidores, quer para a credibilidade do mercado segurador.

7 VIII sexta-feira, 3 de fevereiro 2012 Lusitania entra no mercado de cartões de saúde Os cartões de saúde são comercializados sem período de carência, podendo o subscritor beneficiar de imediato dos descontos previstos Depois da Multicare, Generali e Saúde Prime, é a vez da Lusitania de apostar no mercado dos cartões de saúde para redes convencionadas. A seguradora do grupo Montepio lançou os cartões Lusitania Viva e Viva +, que proporcionam aos subscritores o acesso aos cuidados de saúde da rede convenciada da Advance Care, beneficiando de preços reduzidos. Os cartões de saúde são comercializados sem período de carência, podendo o subscritor beneficiar de imediato dos descontos previstos. Também não é necessário preencher qualquer questionário clínico, pois o cartão não constitui o acesso a uma apólice de seguro. Em cada utilização, o beneficiário usufrui sempre de descontos, diferentes daqueles praticados para os segurados. Os descontos só estão, no entanto, disponíveis em prestadores convencionados, não estando prevista qualquer modalidade de reembolso. A Bebé Vida, o banco de criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical, contratou à Fidelidade Mundial um seguro no valor de 22 milhões de euros. O seguro em causa é um multirriscos industrial para cobertura de bens refrigerados, que neste caso concreto se refere a sangue do cordão umbilical, incluindo todas as amostras armazenadas nos tanques da Bebé Vida. O banco de criopreservação de células estaminais do cordão umbilical é licenciado pelo Ministério da Saúde e consegue com este seguro reforçar a garantia de qualidade dos seus serviços. De acordo com a Bebé Vida, ao abrigo do seguro contratado estão todas as amostras de células estaminais do sangue do cordão umbilical que se encontram criopreservadas, ou seja, que se encontram preservadas a baixas temperaturas no laboratório da empresa, no Porto. Optar pela criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical é uma decisão muito ponderada pelos pais e que necessita de um suporte credível por parte do laboratório que oferece Os novos cartões da Lusitania estão a ser comercializados por 95 euros anuais e 165 euros anuais, proporcionando o acesso a dois conjuntos diferentes de coberturas. Além dos cuidados de saúde, estão previstos nestes cartões descontos no acesso à rede Bem Estar, que inclui serviços de medicina complementar, a oferta serviços de assistência ao cliente, ao lar, em viagem ou em caso de internamento hospitalar. Os subscritores dos cartões da Lusitania poderão aceder, por exemplo, a uma consulta de urgência por 35 ou 49 euros, dependendo do cartão subscrito. Já uma consulta de especialidade poderá custar entre 30 e 35 euros. Fidelidade Mundial segura Bebé Vida O banco de criopreservação de células estaminais do cordão umbilical é licenciado pelo Ministério da Saúde este serviço. Por termos uma preocupação constante em disponibilizar o melhor serviço aos nossos clientes, optámos por contratualizar este seguro. Trata-se de uma medida de reforço de qualidade e segurança que temos para oferecer e que fazemos questão de colocar ao dispor de todos os pais que nos confiam o sangue do cordão dos seus bebés, confirma Sílvia Martins, administradora da Bebé Vida. SEGUROS Tranquilidade comercializa Vida Mais Vida Mais Plano Proteção é a nova solução integrada da Tranquilidade, que reforça a aposta da seguradora do grupo Espírito Santo no Ramo Vida. O novo produto disponibiliza soluções à medida para fazer face a situações de invalidez, morte e doenças graves, proporcionando ainda o acesso a uma segunda opinião médica. O Vida Mais Plano Proteção permite combinar várias opções de cobertura, estando algumas delas standardizadas, mas podendo também ser criadas outras personalizadas. Nos planos standard, a Tranquilidade disponibiliza três opções, em função dos públicos-alvo. A versão Essencial conta com um capital seguro de euros em caso de morte ou doença grave. Já a versão Valor pode ser subscrita com 2 opções de capital, entre e euros, abrangendo também invalidez total e permanente. Por fim, a versão Valor Mais permite subscrever um capital até aos euros. Já nos planos personalizados, a Tranquilidade oferece um serviço à la carte, que inclui coberturas diferenciadoras em caso de doença grave, incapacidade temporária absoluta ou ainda uma renda para a educação dos filhos. Caixa Seguros alarga rede Help-a-Car A Caixa Seguros alargou para 12 o número de oficinas que compõem a rede de atendimento rápido Help-a-Car. A rede havia sido lançada em julho de 2011, com apenas uma oficina convencionada, mas conta atualmente com 12 oficinas nos distritos de Bragança, Braga, Porto, Aveiro, Lisboa, Setúbal, Évora, Beja e Faro. É nestes espaços que a Caixa Seguros concentra um conjunto de serviços de resolução simplificada de sinistro automóvel, que incluem a participação do acidente, a peritagem e a entrega de veículo de substituição. O serviço está disponível para todos os sinistrados de acidentes em que a Fidelidade Mundial, Império Bonança ou OK! teleseguros tenham a responsabilidade de reparar os veículos envolvidos, desde que estes sejam veículos ligeiros, circulem pelos seus próprios meios e tenham estado envolvidos em sinistros com, no máximo, duas viaturas e danos exclusivamente materiais. António Noronha, administrador da Fidelidade Mundial e Império Bonança, confirma que o serviço Help-a-Car superou todas as expectativas ao nível da satisfação dos clientes, contribuindo para o reforço da liderança de mercado das seguradoras da Caixa Seguros em matéria de resolução de sinistros. Por isso, o responsável da Caixa Seguros refere que a resposta dos clientes e das próprias oficinas justifica leva-nos a querer continuar a apostar neste serviço e a alargar o número de oficinas aderentes durante 2012.

8 SEGUROS Liberty angaria cinco mil euros para APCL Mais de 5000 pessoas aderiram à campanha de solidariedade da Liberty Seguros e registaram-se no site Liberty Online, o que permitiu à seguradora reforçar o donativo a entregar à Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL). Por cada registo efectuado no site, a Liberty comprometia-se a doar 1 euro à APCL. Graças à adesão dos clientes, a Liberty conseguiu entregar à associação um donativo A Açoreana entregou a três escolas da Região Autónoma dos Açores um donativo de 15 mil euros, angariado no âmbito de mais uma edição do projeto Unidos na Escola (UNE), que integra o programa de responsabilidade social sexta-feira, 3 de fevereiro 2012 Açoreana apoia escolas IX edição de 2011, foram escolhidas pelo projeto a Escola Básica e Integrada da Horta, a Escola Básica e Integrada de Angra do Heroísmo e a Escola Básica e Secundária da Povoação. O donativo deverá ser utilizado para a aquisição de Graças à adesão dos clientes, a Liberty conseguiu entregar um donativo no valor de 5011 euros no valor de 5011 euros. Esta foi a segunda fase da campanha de solidariedade social Basta um Gesto Seu, que a seguradora implementou em dezembro. Antes disso, já a Liberty tinha implementado a primeira fase desta campanha, em novembro, revertendo a favor da Associação Salvador. Esta campanha demonstrou, mais uma vez, que os portugueses são pessoas positivas e solidárias, destacou Rodrigo Esteves, diretor de Marketing da Liberty. Numa altura em que sabemos que o país atravessa fortes índices de desmotivação, contenção e receio, é importante salientar que os portugueses mantêm inalterado o seu espírito de ajuda ao outro e a prova da adesão a esta campanha é um excelente exemplo, sublinhou o responsável, acrescentando que são gestos simples como este que implementámos com a APCL que permitem apoiar causas tão pertinentes como aquela a associação defende. da seguradora do grupo Banif. Tal como nas edições anteriores, a campanha previa que, por cada seguro subscrito pelo valor mínimo de 100 euros, a Açoreana entregaria 5 euros aos estabelecimentos escolares contemplados. Na materiais didáticos ou para investir na formação de professoras. De acordo com a seguradora, o objetivo último desta campanha é estimular e motivar a aprendizagem das crianças, contribuindo para o seu sucesso escolar. PUB LUIZ FILIPE Actaseguros-Corretores de Seguros, S.A. Mais vale prevenir que amamentar Comprarmos mobiliário ou estantes em loja oriunda da distante Península Escandinava é comum e trivial, tanto mais que já em pequenos nos habituámos àquela outra marca oriunda das mesmas paragens que, peça sobre peça, faz com que a criança se entretenha criando brinquedos, desmontando e voltando a montar, fazendo assim o seu processo de criação e aprendizagem, além de entretenimento de tempo. Com as mobílias acontece a mesma coisa, só que vêm com manual de instruções e ferramenta para montagem, sendo que no final, regra geral, sobram ou faltam peças, mas no site da marca, sempre tem o ícone Precisa de Ajuda? Pergunte à Ana!, certamente influenciados por canção da música pimba portuguesa Pergunte ao António!. Mas se mesmo assim a pessoa fica mais confusa do que antes da compra feita, sempre se pode dirigir ao serviço de atenção ao cliente, onde em letras garrafais podemos ler: É normal mudar de opinião!, o que significa que, no prazo de 90 dias após a compra (podendo ir a 180 com cartão da marca), pode sempre ser ressarcido do valor, contra a entrega do produto E, nos seguros, a que assistimos? Simples, em todos os seguros que envolvem seguros efetuados nos bancos, seguradoras telefónicas, internet ou, regra geral, tudo o que envolva um contrato efetuado sem a intervenção de um mediador profissional de seguros, a regra é prática e rápida, isto é, paga primeiro, discute depois e pode anular no vencimento do final da anuidade. A grande diferença que existe entre a venda do mobiliário e dos seguros é que no mobiliário se trata de um produto que nos pode não agradar à vista, ao toque, a toda a nossa parte sensitiva, embora não saibamos como encaixar aquela peça, pese o manual de instruções. Nos seguros estamos a falar de serviços, pois não são as condições gerais da apólice que são entregues que o fazem saber e perceber a partir daquele momento se o património de que transferiu o risco para a seguradora está efetivamente transferido ou se a única coisa que transferiu foi o dinheiro para pagar o prémio a troco de uma expectativa que só com a necessidade de intervenção do seguro fará com que tenha a certeza que afinal foi engrupido. Um exemplo claro do que afirmamos é o cliente subscrever a assistência em viagem de uma determinada seguradora entre light (mais barata) e normal. No primeiro dos casos, se chamar a assistência em viagem terá de pagar previamente a deslocação em função do local onde se encontra, versus distância ao prestador de serviço (ou seja tem serviço, mas pago). No segundo caso (a normal) só tem direito a três assistências por ano e limitadas a 150 euros. Se perguntarmos ao cliente que seguro é que possui, apenas sabe dizer que, pelas contingências do destino, num belo dia foi a uma livraria no centro comercial comprar o livro Entrevistas de Emprego para Totós e quando ia a sair deparou-se com uma banca a vender seguros e, quais aves de rapina, logo lhe deram a volta face ao preço que lhe apresentaram do seguro automóvel. Quando tiver necessidade de pedir a primeira intervenção do seu contrato certamente ficará à espera que publiquem mais um livro da coleção e que tenha como título Seguros para Totós. Até lá, mais vale prevenir, que amamentar à custa da inocência alheia.

9 X sexta-feira, 3 fevereiro de 2012 SEGUROS CALENDÁRIO DE EVENTOS DA ATIVIDADE SEGURADORA FEVEREIRO/2012 CONSULTE ONLINE EM Data Evento Local Organização Contactos e informações Cidade Endereço Telefone Fax Web page 7 e 8/02/12 Curso: Negociação comercial Leça da Palmeira Av. Dr. António Macedo 6 a 9/02/12 Curso: Probabilidades e processos estocásticos com aplicações nos seguros e na banca 7 e 8/02/12 Ação de formação: O regime do contrato de seguro e a tutela do consumidor 9/02/12 Workshop: Alterações na lei laboral e novo CCT da atividade seguradora Fev. a Dez/12 14 e 15/02/12 15/02/12 (início) 16 e 17/02/12 Pós-graduação em gestão de riscos e seguros Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa R. Rodrigo Fonseca, 41 Rua da Artilharia Um, n.º 79 4º R. Rodrigo Fonseca, 41 Universidade Nova de Lisboa Curso: Prospeção comercial Leça da Palmeira Av. Dr. António Macedo Curso: Qualificação de agentes, corretores de seguros Curso: Como melhorar o controlo de gestão 16/02/12 Curso: Gerir RH setor segurador - Mód. 2 (Gerir o risco da mudança) 27 e 28/02/12 15 a 17/02/12 B-Learning Leça da Palmeira Lisboa R. Rodrigo Fonseca, 41 Av. Dr. António Macedo R. Rodrigo Fonseca, 41 Curso: Prospeção comercial Lisboa Av. D. João II,Lt º Dto Forinvest Espanha, Valência Feira de Valência AEP & APROSE formacao@aeportugal.com aeportugal.pt APS & IAP form@apseguradores.pt DECO & AO formacao@deco.pt APS & IAP form@apseguradores.pt ISEGI NOVA & APS lvaz@isegi.unl.pt AEP & APROSE formacao@aeportugal.com aeportugal.pt APS form@apseguradores.pt AEP & APROSE formacao@aeportugal.com aeportugal.pt APS form@apseguradores.pt AEP & APROSE formacao@aeportugal.com aeportugal.pt Instituto Valenciano de Finanzas feriavalencia@feriavalencia. com feriavalencia.com APROSE REPRESENTADA NA REUNIÃO DO BIPAR Futura diretiva reúne mediadores europeus Analisar e debater algumas das principais modificações legislativas que afetam ou afetarão os mediadores de seguros num futuro mais próximo em termos de agenda comunitária foram os objetivos centrais da última reunião semestral do BIPAR, a federação europeia de associações de mediadores de seguros. O encontro decorreu em Bruxelas, a 23 e 24 de janeiro, contando com a participação de Pedro Penalva e Corvaceira Gomes, respetivamente vicepresidente da Direção e diretor executivo da APROSE. Em destaque neste evento esteve, naturalmente, o processo de revisão da diretiva da mediação de seguros, tema que levou até Bruxelas aproximadamente 80 representantes das associações europeias de mediadores de seguros dos 27 estadosmembros da União Europeia. No encontro intervieram como oradores Pauline de Chatillon, do Comité de Proteção do Consumidor e da Inovação Financeira da Autoridade Europeia de Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA), Karel Van Hulle, Agnes Fridely e Aglika Tzvetanova, da Unidade de Seguros da Direcção-Geral do Mercado Interno da Comissão Europeia, além de Salvatore Gnoni, da Unidade de Valores Mobiliários, também da Comissão Europeia. No que diz respeito à revisão da diretiva da mediação de seguros, cuja denominação tudo leva a crer que não se manterá, dado que passará a regular também a venda direta de seguros levando muitos a entender que adotará a nomenclatura de diretiva da distribuição de seguros, depois de se ter aguardado a publicação da respetiva proposta em finais de 2011, com posterior prorrogação para fevereiro de 2012, prevêse agora que venha finalmente a ser conhecida em abril do corrente ano. De igual modo, a iniciativa que procurou reunir os mais altos representantes da mediação de seguros a nível europeu também serviu para dar a conhecer o ponto de situação em relação à revisão das diretivas relativas aos instrumentos financeiros (MI- FID) e à dos pacotes de produtos financeiros de retalho (PRIPs), além da apresentação dos desenvolvimentos respeitantes ao IVA nos serviços financeiros.

10 SEGUROS sexta-feira, 3 de fevereiro 2012 XI SÓCIOS-GERENTES DA AGÊNCIA DE SEGUROS MAIAS ANTECIPAM ANO DIFÍCIL NO SEGMENTO EMPRESARIAL Vamos continuar a apostar na venda cruzada O crescente índice de falências e desemprego na zona Norte do país preocupa os irmãos Joaquim e José Maias, sócios-gerentes da Agência de Seguros Maias, que antecipam um ano difícil, sobretudo no segmento empresarial. Alegam que o profissionalismo é a única resposta possível para os clientes, mas lamentam que o esforço da mediação nem sempre seja devidamente reconhecido e valorizado, o que leva os dois mediadores a apelar à união dos profissionais em torno de causas comuns. Vida Económica Que impacto tem na atividade da vossa empresa o facto de o distrito do Porto ser uma das regiões mais afetadas pelo desemprego e pelas falências? Joaquim Maias e José Maias - O desemprego e as falências de várias empresas no distrito, e, em especial, em Felgueiras, acaba por afetar negativamente a nossa atividade porque passamos a ter menos massa segurável no que respeita a patrimoniais e pessoais. Pese embora o facto de Felgueiras estar ainda com uma taxa de desempregados menor em relação ao restante país, Dois irmãos, um negócio A atividade da agência de seguros Mais é iniciada pelo sócio Joaquim Maias no ano de 1973, trabalhando, na época, com a extinta seguradora A Mutual. Em 1986, Joaquim passa a contar com o irmão José no negócio dos seguros, embora a atividade de mediação continue a ser desenvolvida individualmente. Foi já em plena década de noventa, mais precisamente em 1993, que os dois irmão avançam com a constituição da sociedade, nascendo a Agência de Seguros Maias, Lda. O trabalho da mediação é cada vez menos reconhecido e valorizado, lalemntam Joaquim e José Maias. muito devido ao bom momento que a indústria de calçado atravessa, nomeadamente as empresas exportadoras. VE - Perspetivam alterações a este cenário em 2012? JM&JM - As perspetivas e o cenário para o ano de 2012 não nos parecem muito animadores na generalidade, muito devido às medidas de austeridade decretadas pelo Governo. Ainda assim, achamos que 2012 não irá ser muito diferente de A nossa empresa vai continuar a apostar no cross-selling (venda cruzada) e potenciar os nichos de mercado que ainda têm margem para ser mais explorados. VE - Que mensagem gostariam de transmitir aos vossos clientes nesta altura do ano? JM&JM - Gostaríamos de transmitir uma mensagem de esperança a todos os nossos os clientes, dizendo-lhes que poderão contar com a equipa da nossa empresa, pois esta estará sempre disponível para os ajudar a ultrapassar todas as dificuldades, com a mesma dedicação e profissionalismo de sempre. VE - Que opinião têm em relação à sobretaxa de IRS e Só em conjunto é que conseguimos informar todos os consumidores do quanto é importante o papel do mediador profissional sua incidência sobre o subsídio de Natal? Como reagiram os vossos trabalhadores? JM&JM - Relativamente à sobretaxa de IRS, não temos uma opinião se é boa ou má; sendo uma obrigação legal, teremos que a cumprir, muito embora, no caso da nossa empresa, acabemos por suportar esse encargo em nome dos trabalhadores. VE - Sentem que os consumidores de seguros compreendem melhor, hoje em dia, o papel desempenhado pela mediação profissional? A vossa perceção tem-se modificado ao longo dos tempos? JM&JM - Pensamos que a maioria dos consumidores continuam a não dar o devido valor ao trabalho que é desenvolvido pela mediação profissional. Achamos até que, ao contrário do que deveria acontecer, cada vez menos o nosso trabalho é reconhecido e valorizado. VE - O que poderá ser feito, na vossa opinião, para reforçar a notoriedade dos mediadores de seguros e a importante função socioeconómica desempenhada por estes operadores? Tal tarefa cabe apenas à própria mediação? JM&JM - Para que seja valorizada e dada mais notoriedade e conhecimento ao consumidor do trabalho desenvolvido pelos mediadores profissionais será necessário que todos os mediadores profissionais se unam em torno da sua associação (APROSE). Porque individualmente não conseguimos passar a mensagem que chegue ao consumidor, só em conjunto é que iremos conseguir transmitir e informar todos os consumidores do quanto é importante o papel e a mais-valia de ter um mediador profissional a gerir os seus contratos de seguro. É importante dar a conhecer aos consumidores, com clareza, qual a diferença entre efetuar um contrato de seguro com um mediador profissional ou num balcão de um banco, num balcão dos correios, ou num hipermercado, ou ainda nesses mediadores que de profissionais nada têm e que todos os dias são nomeados em resultado da nova lei de mediação, só para fazer os seguros da família e dos amigos. VE - Como veem o movimento associativo em Portugal e, em especial, na mediação de seguros? JM&JM - O associativismo na área de mediação de seguros está como sempre esteve, porque, infelizmente, continuamos a assistir às assembleias da nossa associação, onde além dos membros da direção aparecem para assistir e discutir assunto da nossa classe pouco mais de uma dúzia de associados. Isto verificou-se na maioria das assembleias em que participámos nos últimos anos. Onde andam todos os mediadores profissionais do nosso país que não se juntam para discutir os seus problemas e se ajudarem mutuamente a ultrapassar os problemas que se nos colocam no dia a dia da nossa atividade? Precisamos de todos os mediadores em torno de uma associação que possa dar voz aos nossos problemas e que possa transmitir ao público em geral de as vantagens do nosso papel na sociedade.

11 XII sexta-feira, 3 fevereiro 2012 SEGUROS CONSULTÓRIO JURÍDICO Suspensão da inscrição no registo de mediadores de seguros Tenho a intenção de vender a minha carteira de seguros que está colocada em três seguradoras com o código de agente de seguros individual. Após realização do negócio, pretendo suspender a minha inscrição, não sabendo se é legalmente possível e para o que solicito os vossos melhores ofícios, e assim evitar o cancelamento, não perdendo a licença, de modo a tentar ultrapassar a difícil conjuntura económica que o nosso país atravessa. Informamos, antes de mais, que não cuidaremos neste artigo, por condicionalismos de espaço, do enquadramento legal relativo à transmissão da carteira de seguros, que já foi objeto de apreciação e tratamento no suplemento de 28 de setembro de 2007, para o qual remetemos em caso de necessidade de esclarecimentos adicionais. Sem embargo, importa referir, no contexto a que a consulta se reporta, que, contrariamente ao que se dispunha no regime legal da mediação de seguros que vigorou até 2007 Decreto-Lei n.º 388/91, de 10 de outubro, a transmissão da carteira de seguros que se efetive à luz do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de julho, para além de se ter de reduzir a contrato escrito, entre transmitente e transmissário, e se impor o cumprimento dos deveres de comunicação prévia, aos seguradores e aos tomadores dos seguros, a cargo do transmitente, com uma antecedência mínima de 60 dias relativamente à data de transmissão, deixou de determinar o cancelamento da inscrição como mediador de seguros do mediador transmitente, podendo este manter, contanto que cumpra os requisitos legais aplicáveis, o respetivo licenciamento e autorização administrativa, inclusive no caso em que não titule qualquer carteira de seguros. Isto posto, informamos que, caso decida suspender efetivamente a inscrição como mediador de seguros cuja possibilidade legal também não existia ao abrigo do regime legal revogado, a mesma já se contempla e está prevista nos arts. 55º e 57º do Decreto-Lei n.º 144/2006. Assim, para além de a suspensão poder ser aplicada a título de sanção acessória pela prática de contraordenações ou por decisão judicial ou ainda, no caso dos mediadores de seguros ligados e pelo prazo máximo de um ano, na eventualidade de cessação de todos os contratos de mediação firmados com os seguradores até que celebrem novos contratos, de que aqui não cuidaremos, a inscrição no registo do agente de seguros poder-se-á suspender por uma de duas vias: com fundamento na interrupção temporária da atividade ou com base no exercício de funções incompatíveis. A suspensão motivada por interrupção temporária da atividade, que não necessita de quaisquer justificações, deve ser requerida pelo interessado ao Instituto de Seguros de Portugal (ISP), através de carta registada ou de outro meio do qual fique registo escrito (Portal ISPnet), e está condicionada a um período máximo, de suspensão, de dois anos, após o que o órgão de supervisão notificará o mediador quanto ao levantamento da suspensão e da necessidade de cumprimento dos requisitos legais, nomeadamente, entre outros, quanto à contratação do seguro de responsabilidade civil profissional, sob pena de cancelamento da inscrição como mediador. De igual modo, a suspensão da inscrição como mediador de seguros também pode ser requerida ao ISP com fundamento no exercício de funções incompatíveis, nos termos da lei, caso em que o requerimento deve ser apresentado ao supervisor nos 30 dias anteriores à ocorrência do facto determinante da impossibilidade do exercício da atividade de mediação de seguros (sendo necessário proceder à identificação das funções incompatíveis) e, se deferido o pedido, a suspensão manter-se-á durante todo o tempo em que se verificar a incompatibilidade de funções, não se impondo prazos temporais mínimos ou máximos. Para além de incompatibilidades inerentes a cargos públicos, o próprio regime jurídico aplicável ao setor estabelece, no artigo seu 14º, entre outras, incompatibilidades entre a atividade de mediação de seguros e o facto de o mediador pessoa singular pertencer aos órgãos sociais ou ao quadro de pessoal de uma seguradora, de CORVACEIRA GOMES Departamento jurídico/director Executivo APROSE A transmissão da carteira de seguros deixou de determinar o cancelamento da inscrição como mediador de seguros do mediador transmitente, podendo este manter o respetivo licenciamento uma resseguradora, ao quadro de pessoal do ISP ou com estes mantiver vínculo jurídico análogo a relação laboral (...), exercer funções como auditor ou atuário responsável de uma (res)seguradora, perito de sinistros ou ser sócio ou membro do órgão de administração de sociedade que exerça atividade de peritagem de sinistros ou, ainda, exercer funções como pessoa diretamente envolvida na atividade de mediação de seguros (PDEAMS). Por outro lado, também se informa que a decisão de suspensão, a tomar pelo ISP, é notificada ao mediador de seguros e no caso do «mediador de seguros ligado» à empresa de seguros, cabendo ao regulador dar à decisão de suspensão a publicidade adequada, designadamente através do seu portal em Todavia, por razões de segurança e certeza jurídicas, igualmente sugerimos que, uma vez deferido o pedido de suspensão por parte do ISP, o mediador deverá comunicar diretamente tal circunstância às seguradoras e aos tomadores dos seguros, atendendo a que a suspensão (e também o cancelamento) da inscrição no registo tem como efeito, por força do disposto no artigo 57º do diploma supracitado, a transmissão automática dos direitos e deveres sobre os contratos em que interveio o mediador para as empresas de seguros que deles sejam partes, ou seja, a carteira passa a direto, sem mediador, assim cessando a responsabilidade desde último na qualidade de mediador dos contratos, não obstante a lei, no que à comunicação aos tomadores diz respeito, impor tal dever às seguradoras. Na comunicação a efetuar pelas seguradoras, atendendo a que tudo se passa como se de uma transmissão, gratuita, da carteira a favor das mesmas se tratasse, estas são obrigadas a informar os tomadores de que deixou de existir mediador nos contratos, mas que mantêm o direito a escolher e nomear, nos termos legais, mediador para os seus contratos de seguros. Obviamente que, atentos os efeitos da suspensão (carteira direta, pelo menos, num primeiro momento), pretendendo-se transmitir a carteira de seguros, esta deverse-á efetuar em data anterior ao pedido de suspensão, uma vez que não se poderá transmitir posteriormente aquilo em relação ao qual se deixou de ser o mediador e respetivo titular. Resta acrescentar, por último, por um lado, que a cessação do facto decurso do tempo ou a não incompatibilidade de funções que gerou a suspensão da inscrição deve ser comunicada pelo mediador de seguros ao ISP no prazo máximo de 30 dias (úteis) após a sua ocorrência e, por outro, que o mesmo mediador retomará os direitos e deveres relativos à sua carteira na data em que seja levantada pelo órgão regulador a suspensão da inscrição, salvo nos casos em que o tomador do seguro tenha entretanto escolhido outro mediador. Caixa Seguros lança Pensar Saúde Hoje A Caixa Seguros lançou esta semana o livro Pensar Saúde Hoje. Este é já o terceiro título da Biblioteca Seguros, um projeto que integra o programa de Responsabilidade Social da Caixa Seguros e Saúde. Coordenado por José Neves e José Santos, o livro conta com a colaboração dos membros do Conselho Médico da Multicare, que espelham nesta obra o seu vasto conhecimentos em diferentes áreas da medicina. O lançamento do livro contou com a presença de Manuel Sobrinho Simões, que prefaciou a obra e que nesta sessão de lançamento protagonizou a palestra Melhoria Humana: um desafio genético ou sobretudo multifatorial. Multicare disponibiliza subscrição online A Multicare, seguradora de saúde do grupo Caixa Geral de Depósitos, já disponibilizou na internet a possibilidade de subscrever seguros de saúde. Além de aceder a toda a informação sobre os planos de saúde disponíveis, o site da seguradora inclui agora, em a possibilidade de concretizar nesta plataforma a subscrição de qualquer um dos planos comercializados. Para subscrição online estão disponíveis todos os planos da Oferta Global de Saúde, mas também os cartões ActivCare, cartões que a Multicare comercializa para proporcionar o acesso à rede convencionada de prestadores a preços reduzidos. Rita Sambado, diretora de Marketing da Fidelidade Mundial e Império Bonança, garante que a Multicare irá continuar com a sua estratégia de inovação e proximidade com o cliente, procurando alinhar todas as suas valências em benefício destes, pois, apesar da atual conjuntura económica, as preocupações com a saúde continuam a ser prioritárias e as pessoas percecionam o seguro de saúde como uma mais-valia significativa na sua qualidade de vida, pelo que estão dispostas a manter este benefício em complementaridade ao Serviço Nacional de Saúde.

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