Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

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1 Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO TRAJETÓRIA DA CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ANALISE SITUACIONAL DO MUNICÍPIO 1 Contexto histórico e informações gerais sobre o município 2 Formação Administrativa 3 Características geográficas e demográficas 4 Características socioeconômicas 5 População 5.1 Taxa de mortalidade infantil 6 Serviços presentes no município 6.1 Equipamentos da Assistência Social 6.2 Equipamentos Culturais, esportivos e de lazer 6.3 Equipamentos da Saúde 7 Educação - Indicadores 7.1 Estabelecimentos de no Município Salas de aula, 7.2 Nº de professores 7.3 Matrículas no Município 7.4 Taxa de analfabetismo por faixa etária e entre pessoas de quinze anos ou mais 7.5 IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e Prova Brasil 7.6 Dados do Censo ENEM (Exame Nacional do Médio) 7.8 ANA (Avaliação Nacional da Alfabetização) DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO Bloco 1 - Gestão democrática dos sistemas de ensino e regime de colaboração (Metas 19 e 20) Bloco 2 - Garantia do direito à educação básica com qualidade (Metas ) Bloco 3 - Democratização e acesso à Educação Superior (Metas 12, 13, 14 e 20) Bloco 4 - Educação, diversidade, justiça social, inclusão, direitos humanos (Metas ) Bloco 5 - Valorização dos profissionais da educação (Metas 15, 16, 17, 18 e 20) METAS E ESTRATÉGIAS Meta 1 e Estratégias Meta 2 e Estratégias Meta 3 e Estratégias 2

3 Meta 4 e Estratégias Meta 5 e Estratégias Meta 6 e Estratégias Meta 7 e Estratégias Meta 8 e Estratégias Meta 9 e Estratégias Meta 10 e Estratégias Meta 11 e Estratégias Meta 12 e Estratégias Meta 13 e Estratégias Meta 14 e Estratégias Meta 15 e Estratégias Meta 16 e Estratégias Meta 17 e Estratégias Meta 18 e Estratégias Meta 19 e Estratégias Meta 20 e Estratégias REFERÊNCIAS 3

4 APRESENTAÇÃO 4

5 5

6 Este documento apresenta o texto do Anexo do Plano Municipal de Educação - PME Lagoa Bonita do Sul elaborado nos anos de 2014/2015, sob coordenação do Fórum Municipal de Educação, que foi instituído cuja composição e competência fora estabelecidas pela Portaria nº 109/2015. Assim, no alinhamento com o Plano Nacional de Educação - PNE, Lei Federal de 25 de junho de 2014, já elaborado e o Plano Estadual de Educação em elaboração, o Fórum Municipal de Educação de Lagoa Bonita do Sul desencadeou o processo de discussão e elaboração do PME, no período de agosto de 2014 a maio de O PME baseia-se nestas diretrizes: CF (art. 205 a 214): Art A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seusplanos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Art As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996) 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996) Art O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) (Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009) II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente narede regular de ensino; IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 2º - O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. 3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola. Art O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: 6

7 I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. Art Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. 2º - O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de1996) 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Art A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. 1º - A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. 2º - Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) 4º - Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários. 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Art Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação; II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades. 1º - Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade. 2º - As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio financeiro do Poder Público. Art A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade do ensino; 7

8 IV - formação para o trabalho; V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) LDBEN (art. 1º ao 7º): Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. TÍTULO II - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº , de 2013) TÍTULO III - Do Direito à Educação e do Dever de Educar Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; II - universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Lei nº , de 2009) III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino; IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade; I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº , de 2013) a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº , de 2013) b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº , de 2013) c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº , de 2013) II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei nº , de 2013) III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, 8

9 transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada pela Lei nº , de 2013) IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria; (Redação dada pela Lei nº , de 2013) V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola; VIII - atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; (Redação dada pela Lei nº , de 2013) IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. X vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluído pela Lei nº , de 2008). Art. 5º O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo. 1º Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração, e com a assistência da União: I - recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental, e os jovens e adultos que a ele não tiveram acesso; Art. 5 O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo. (Redação dada pela Lei nº , de 2013) 1o O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá: (Redação dada pela Lei nº , de 2013) I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica; (Redação dada pela Lei nº , de 2013) II - fazer-lhes a chamada pública; III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório, nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais. 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do 2º do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito sumário a ação judicial correspondente. 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por crime de responsabilidade. 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior. Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos sete anos de idade, no ensino fundamental. Art. 6 - É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental. (Redação dada pela Lei nº , de 2005) Art. 6o É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº , de 2013) Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: 9

10 I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino; II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público; III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal. PNE (art. 2º): Art. 2o São diretrizes do PNE: I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; IV - melhoria da qualidade da educação; V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País; VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade; IX - valorização dos (as) profissionais da educação; X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental. Discussões do FME e Conferência Municipal de Educação "Sendo instrumentos de planejamento da política educacional, os Planos de Educação devem respeitar a legislação, os demais planos de médio e longo prazos e leis orçamentárias referentes ao nível governamental em que estão vinculados, para que suas metas sejam possíveis e viáveis de serem alcançadas no período previsto. No caso dos municípios, por exemplo, além de respeitar a Constituição Federal (CF) de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996, o Plano Nacional de Educação (PNE), e demais leis nacionais, estaduais e municipais, devem estar vinculados aos planos locais de médio e longo prazos, como o Plano Diretor e o Plano Plurianual (PPA)"1, então, o PME do município de Lagoa Bonita do Sul atenderá os marcos legais já alinhados (CF, LDBEN e PNE) e também: * a Emenda Constitucional nº 59, de 2009, que reconfigura a condução e o papel dos planos de educação, como instrumentos articuladores dos sistemas de ensino, com periodicidade de dez anos, buscando consolidar políticas para além dos mandatos governamentais; * a Constituição Estadual de 1989, artigo 208, articulando e desenvolvendo o ensino, nos diversos níveis, através de ações do Poder Público que conduzam à erradicação do analfabetismo; universalização do atendimento escolar; melhoria da qualidade de ensino; formação para o trabalho e promoção humanística, científica e tecnológica. * a Lei Orgânica Municipal, que propugna por educação voltada à qualificação para o trabalho e ao pleno desenvolvimento pessoal, para atingir a liberação individual e a sociedade equilibrada, detalha que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepção pedagógica, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimento do ensino municipal; V - valorização dos profissionais do ensino, garantindo, na forma da lei, plano de carreira para o magistério municipal, com piso salarial profissional, e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único; VI - gestão democrática do ensino público. VII - garantia de padrão de qualidade, cabendo ao Município, suplementarmente, promover o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência. 10

11 1 TRAJETÓRIA DA CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO HISTÓRIA DOS PLANOS A proposta de um Plano de Educação com objetivo de coordenar e fiscalizar a política educacional de médio e longo prazo existe desde a década de 1930, a partir da criação do Conselho Nacional de Educação (1931) e da divulgação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em No conjunto das atribuições previstas no decreto de criação do Conselho Nacional de Educação, em 1931, havia o que se pode denominar como Plano Nacional de Educação. No caso do Manifesto, elaborado por educadores e intelectuais brasileiros, já se identificava a necessidade da formulação de uma política educacional para todo o país, com um plano para sua execução, que tivesse continuidade ao longo dos anos e fosse além do tempo de uma gestão governamental. O Manifesto influenciou a elaboração da Constituição de 1934, a qual estabeleceu como uma das competências do governo federal, fixar o plano nacional de educação, compreensivo do ensino de todos os graus e ramos, comuns e especializados; e coordenar e fiscalizar a sua execução, em todo o território do país. Em 1937, o Conselho Nacional de Educação apresentou uma proposta de Plano que não foi concluída, em decorrência da suspensão dos trabalhos da Câmara dos Deputados, onde o Plano estava em estudo. Apenas na década de 1960 foi elaborado um novo esboço de plano pelo Conselho Federal de Educação voltado à aplicação dos recursos federais para a educação, que, no entanto, foi abandonado antes sequer de encaminhado ao Legislativo. Entre 1970 e 1980, durante a ditadura militar, a elaboração dos planos de educação esteve atrelada aos processos mais gerais de planejamento centralizado do governo nacional da ditadura militar, sem contar com a participação de educadores ou profissionais da área da educação. Foi somente a partir de intensa mobilização popular que em 1988, a Constituição Federal incorporou a obrigação de se estabelecer um plano nacional de educação, de duração plurianual. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 determinou o prazo de um ano para a União encaminhar ao Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação. No entanto, somente 13 anos depois da promulgação da CF e quatro anos após a LDB, foi aprovado o Plano Nacional de Educação com vigência de 2001 a Este Plano foi resultado do embate de dois projetos, que tramitaram simultaneamente no Congresso Nacional: o projeto da sociedade civil, construído nas Conferências Nacionais de Educação e o projeto do governo. Avaliações realizadas ao final de sua vigência evidenciam que o PNE aprovado não se constituiu como base para o planejamento da educação nacional, nem foi utilizado pela 11

12 sociedade civil e política para reivindicar seus direitos, por não considerarem que este traduzia os anseios e esforços políticos em sua elaboração. Um dos principais entraves para a transformação do Plano em política de Estado foram as restrições orçamentárias ao Plano, em virtude de vetos presidenciais à ampliação de recursos para o alcance das metas. Apesar das limitações, avalia-se positivamente o fato de que o processo de elaboração do Plano teve um caráter pedagógico, ao evidenciar os interesses e embates existentes na sociedade brasileira sobre a política educacional, além de que possibilitou a criação de novos marcos para a organização e gestão da educação nacional. Para o assunto aqui abordado, destaca-se que este Plano previu que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios elaborassem planos decenais correspondentes. Ao final do período de vigência do Plano Nacional, praticamente metade dos Estados e dos Municípios ainda não havia elaborado seus respectivos planos. Além da restrição de recursos, a falta de centralidade do Plano, na formulação da política nacional de educação, a ausência de regulamentação sobre a colaboração entre os entes federados bem como a cultura política brasileira por vezes avessa à construção democrática de planos de longo prazo têm sido consideradas explicações para esta situação, a qual se espera transformar com a formulação do novo PNE e outras ações voltadas à participação nos processos de construção e revisão dos Planos Estaduais e Municipais de Educação. Em 2006, o MEC distribuiu às redes públicas de ensino um Documento Norteador para Elaboração de Plano Municipal de Educação - PME2. Propunha estimular e apoiar os sistemas de ensino quanto à formulação e à avaliação coletiva de planos nacionais, estaduais e municipais de educação e visava oportunizar aos municípios o planejamento e execução de suas ações a partir de informações da situação educacional. Também apresentava, de forma sistemática, um roteiro para contextualização do município, tomando por base os seus diversos aspectos: histórico, demográfico, socioeconômico, cultural e principalmente educacional. A orientação era para que o processo de elaboração do PME fosse conduzido de forma democrática e transparente, mobilizando todas as forças sociais, políticas e envolvendo os poderes executivos, legislativo, o Ministério Público e a sociedade civil organizada, na perspectiva de garantir os direitos da população, preceituada pela Constituição Federal de 1988, em seus arts. 205 e 206 e incisos I a VII; na Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional LDB nº 9.394/96; e no Plano Nacional de Educação PNE, Lei nº /2001. Na época, não houve oferta de capacitações para o pessoal técnico de Secretarias e não foi iniciada a elaboração do PME. Com o advento do Decreto Federal nº 6.094, de 24 de abril de 2007, pelo qual o MEC instituiu o Plano de Metas Compromisso Todos Pela Educação, com o objetivo de mobilizar a sociedade em defesa da qualidade da educação, os municípios foram chamados a aderir e se comprometer com o cumprimento das 28 diretrizes nele estabelecidas; entre elas, a diretriz XXIII, com a seguinte redação: "elaborar plano de educação e instalar Conselho de Educação, quando inexistentes". A este Plano de Metas o município de Lagoa Bonita do Sul aderiu no dia 05 de setembro de

13 O novo PNE, em discussão desde 2010, prevê a elaboração e a revisão dos planos municipais e estaduais de educação a partir de amplos processos participativos. A longa tramitação do Plano no Congresso Nacional demonstra os interesses e embates dos vários sujeitos da sociedade brasileira sobre a educação, sobretudo quando se trata de seu financiamento. Uma importante lição a ser extraída deste curto histórico de construção de planos de Estado para a educação, com muitos percalços, conflitos e embates, é que a participação social em seu processo de elaboração gera compromissos e responsabilidades com o planejado: compromete os governos com sua execução e a sociedade, de maneira geral, com seu acompanhamento e monitoramento. CRONOGRAMA DA TRAJETÓRIA DO PME DO MUNICÍPIO DE LAGOA BONITA DO SUL PERÍODO DE 2007/2017 Data: 06/06/2005 Reunião para formação da comissão organizadora do PME, constituída por membros da comunidade. Data: 10/06/2005 Local: Prefeitura Municipal Reunião para traçar as metas do PME. Data: 10/06/2005 Local: Comunidade de Lagoa Bonita Baixada Reunião com a comissão do PME juntamente com a comunidade de Lagoa Bonita Baixada, para discutir as prioridades na área da educação. Data: 16/06/2005 Local: Comunidade de Linha Melchior Reunião com a comissão do PME juntamente com a comunidade de Linha Melchior, para discutir as prioridades na área da educação. Data: 20/06/2005 Local: Comunidade de Lagoa Bonita do Sul Reunião com a comissão do PME juntamente com a comunidade Lagoa Bonita do Sul, para discutir as prioridades na área da educação. Data: 29/04/2006 Reunião com a comissão do PME, pais, alunos, professores, funcionários, equipe do departamento de educação, assessoria da UNISC de Santa Cruz do Sul, para dar continuidade na elaboração do PME. 13

14 Durante a reunião foram explanados assuntos sobre a responsabilidade dos segmentos na construção do PME, importância do mesmo e itens que compõem o PME. Data: 06/06/2008 Local: Prefeitura Municipal Reunião com entidades, CPM, pais, alunos, professores, escolas municipal e estadual, SMEC, EMATER, para apresentação do PME para a comunidade, o qual foi assessorado pela UNISC de Santa Cruz do Sul, aprovado pela Lei n 659/2008. CRONOGRAMA DE TRAJETÓRIA DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICIPIO DE LAGOA BONITA DO SUL PERÍODO DE AGOSTO A NOVEMBRO DE 2014 Participação por membros da SMECD em cursos de formação sobre a construção e adequação do PME em porto alegre nos meses de agosto a novembro de OUTUBRO DE 2014 Reunião com o Conselho Municipal de Educação DATA: 27/10/2014 Local: Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto Assuntos tratados: apresentação e entrega de copia do plano nacional de educação; leitura das metas; participação dos membros na comissão de adequação do plano municipal; JANEIRO A MARÇO DE 2015 Local: SMECD Nos meses de janeiro a março, REPRESENTANTES DE ENTIDADES DO MUNICÍPIO REUNIRAM-SE PARA DISCUTIR E ANALISAR O PME. DATA DO 1 FORUM MUNICIPAL: 25/03/2015 Local: Parque de Eventos Assuntos tratados: explanação sobre o que é o Plano Municipal de Educação, sua importancia, e de acordo com o interesse dos participantes presentes, a oganização da comissão que elaboraria o Plano Municipal de Educação. DATA: 08/04/2015 Local: EMEI Criança Feliz Reunião com os membros da comissão de adequação do PME. Assuntos tratados: construção de diagnostico; divisão de grupos para busca e obtenção de dados 14

15 sobre o municipio; ficou decidido que para a adequação do PME teria a necessidade de uma assessoria para a elaboração do texto base. 09/04/2015 Nomeação pelo Prefeito Municipal da comissão de adequação do pme, a qual ja vinha se reunindo para discussões e formulação de textos. 07/05/2015 Local: EMEI Criança Feliz Assuntos tratados: explanação de dados que deverão conter no PME pela assessoria, e construção e adequação do plano; estudos das metas e apresentação da pré-organização do PME. 14/05/2015 Local: EMEI Criança Feliz Assuntos tratados: explanação da estrutura geral do PME; alterações, discussões sobre dados, titulos e modalidades do plano; anotações de dados a serem coletados por membros da comissão; formatação do texto base pela assessora; discussão sobre pauta e data da audiencia pública; marcação e assuntos que serão tratados e coletados até a próxima reunião. 21/05/2015 Local: EMEI Criança Feliz Assuntos tratados: Apresentação da Formatação do texto do PME pela assessoria; Discussões sobre os dados coletados, as alterações, titulos e modalidades do plano; planejamento da pauta e data da audiencia pública; marcação e assuntos que serão tratados e coletados até a próxima reunião. 29/05/2015 Local: EMEI Criança Feliz Assuntos tratados: apresentação da estrutura geral do PME; alterações, discussões sobre dados, titulos e modalidades do plano; formatação do texto base pela assessoria; discussão sobre as estratégias frente as metas estabelecidas; marcação e assuntos que serão tratados e coletados até a próxima reunião. 03/06/2015 Local: EMEI Criança Feliz Assuntos tratados: apresentação da estrutura geral do PME; finalização da reflexão e formatação das estratégias; analise sobre quais os slides que são necessários na apresentação do PME na audiência pública. 15

16 ANALISE SITUACIONAL DO MUNICÍPIO Contexto histórico e informações gerais sobre o município INTRODUÇÃO O Plano Municipal de Educação de Lagoa Bonita do Sul-RS, 2015 a 2025 estabelece as diretrizes, os objetivos e o conjunto de metas a serem alcançadas na área da educação para os próximos dez anos. Este documento foi elaborado a partir de um amplo diagnóstico situacional e embasado nas Leis Federais. Entretanto é indispensável a participação da comunidade na luta pelos seus direitos enquanto cidadãos. O Plano Municipal de Educação é um instrumento que apresenta os intuitos e os resultados a serem buscados, com a perspectiva de melhoria na educação. Para dar cumprimento à diretriz XXVIII, a Prefeitura de Lagoa Bonita do Sul criou o Comitê Local do Plano de Metas Compromisso de Todos Pela Educação, recebendo convite os representantes do titular da SMECD e representantes do Conselho Municipal de Educação, Conselho Tutelar, CPMs, Equipe Pedagógica da SMEC, Equipe Administrativa da SMEC, Gestores Escolares, Professores, Supervisores Escolares, Orientadores Educacionais e Agentes Administrativos das Escolas. Entre as atribuições deste Comitê, estava a de acompanhar a implementação e execução do Plano de Ações Articuladas - PAR - municipal. O PAR passou a ser o instrumento através do qual o Ministério da Educação oferece ações de assistência técnica e assistência financeira aos municípios. Como contrapartida, os municípios precisam se comprometer com 28 diretrizes de melhoria educacional e com a evolução de seu Índice de Desenvolvimento da Educação (IDEB). Em 2007 o MEC ofereceu capacitação aos municípios, na metodologia dos programas PAR, PDE-Escola e LSE. No seguinte semestre de iniciou-se a elaboração do primeiro PAR municipal. O MEC disponibilizou aos municípios acesso ao SIMEC (Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação), sistema informatizado que permite realizar on-line o diagnóstico da situação educacional do município e, com base nele, elaborar o seu Plano de Ações Articuladas. Este plano busca representar e apresentar um diagnóstico referente à necessidade quantitativa e qualitativa de mudança na direção da educação do município de Lagoa Bonita do Sul- RS, Plano Municipal desde 2005 e aprovado 2007, baseado nas seguintes portarias e legislações: O PAR é estruturado em quatro grandes eixos: I Gestão Educacional, II Formação de Professores e dos Profissionais de Serviço e Apoio Escolar, III Práticas Pedagógicas e Avaliação e IV Infra Estrutura Física e Recursos, cada qual subdivido em Áreas, subdivididas em Indicadores, com as respectivas Ações e Sub ações e atendendo a um cronograma de execução. 16

17 Então, no primeiro PAR municipal, a equipe técnica responsável pelo diagnóstico optou por selecionar, na Dimensão 1, Área 1, Indicador 6, ação relacionada a "Qualificar a equipe da SMECD para elaborar, implementar e avaliar o PME", para o ano de Tal qualificação se efetivaria com assistência técnica do MEC, o que acabou não acontecendo naquele ano. O segundo PAR municipal, com vigência de 2011 a 2014, teve seu diagnóstico elaborado no ano de Novamente, na Dimensão 1, Área 1, Indicador 1, ratificou-se a inexistência de Plano Municipal de Educação e inseriu-se um cronograma de execução para as ações que o SMECD listava como necessárias para a finalidade de elaborar o PME. Tais ações foram intensificadas em várias oportunidades, tendo em vista que neste período aconteceram as conferências da CONAE (Conferência Nacional de Educação) em suas várias instâncias federativas, e se aguardava a aprovação do Plano Nacional de Educação. Capacitações passaram a ser oferecidas aos municípios em 2013 (1ª etapa) e 2014 (2ª e 3ª etapas), através da SASE/MEC e UNDIME-RS, tomando por base o Projeto de Lei do PNE, que veio a ser promulgado em 25 de junho de 2014, pela Lei /2014. Com a aprovação desta lei veio também a determinação de os municípios elaborarem seus respectivos PMEs no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei. O Fórum Municipal de Educação - FME - do município de Lagoa Bonita do Sul foi instituído pela portaria 109/2015 de 09 de abril de Sua primeira reunião deu-se no dia 27 de outubro de A Portaria Municipal nº 109/2015, de 09 de abril de 2015, dispôs sobre a composição da Comissão Técnica e da Comissão Organizadora responsáveis pela elaboração do Plano Municipal de Educação do município de Lagoa Bonita do Sul. Para a Comissão Técnica responsável por gerenciar o processo de construção do PME foram designados pelo Sr. Prefeito Municipal 13 segmentos de representações constituídos de 15 representantes, conforme Portaria na apresentação deste Plano. Para a Comissão Organizadora do Plano Municipal de Educação, foram designados pelo Sr. Prefeito Municipal representantes diretores e professores das escolas municipais de EMEI, EMEFs, Representante da escola Estadual EEEM José Luchese, Representante da SMECD, Conselho Municipal de Educação e FUNDEB, Associação de Pais e Mestres, Representantes do COMDICA, Representante da EMATER, Conselho Tutelar, Grêmio Estudantil, Secretaria Municipal de Assistência e Inclusão Social, Assessoria Jurídica e Coordenação Pedagógica. Importante salientar que todos os segmentos da comunidade, através de representação, foram convidados para participarem das reuniões que formariam esta comissão. O 1 Fórum Municipal de Educação (FME), em reunião realizada no dia 25 de março de 2015, definindo seu caráter deliberativo, objetivos, metodologia de elaboração do PME, temário, estrutura e disposições gerais. 17

18 Quanto à estrutura, o FME definiu a constituição de 5 blocos temáticos, a saber: - Bloco 1 - Gestão democrática dos sistemas de ensino e regime de colaboração (Metas 19 e 20) - Bloco 2 - Garantia do direito à educação básica com qualidade (Metas 1, 2, 3, 5, 6, 7 e 20) - Bloco 3 - Democratização e acesso à Educação Superior (Metas 12, 13, 14 e 20) - Bloco 4 - Educação, diversidade, Justiça social, inclusão e direitos humanos (Metas ) - Bloco 5 - Valorização dos profissionais da educação (Metas 15, 16, 17, 18 e 20) Os integrantes dos blocos realizaram reuniões de estudo sobre o alinhamento das metas do PME às metas do PEE-RS e PNE, no período de 27 de outubro de 2014 a 29 de maio de Em reunião realizadas no período de janeiro a março de 2015, apurou-se os Bloco 1; o Bloco 2; o Bloco 3; o Bloco 4 e o Bloco 5. Destas reuniões resultaram sugestões para as metas e estratégias municipais, a ser consideradas na elaboração do texto-base do PME. A partir do 1 Fórum Municipal de 25/03/2015 organizou-se a necessidade de discussão dos blocos e as sugestões de metas e estratégias a ser consideradas na elaboração do texto-base. Durante os meses de abril a junho de 2015, a equipe técnica elaborou o texto-base aqui apresentado. É importante avaliar a viabilidade política, econômica, técnico-organizacional e realizar a análise de coerência dos objetivos com as políticas de governo municipal, além das prioridades nacionais e estaduais. Destaca-se com relevância que o Plano Municipal de Educação expressa o compromisso da gestão com a implementação e o fortalecimento da Educação Municipal em busca da universalidade, equidade e integralidade, onde o gestor municipal deve elaborar sua Programação Anual de Educação e o Relatório Anual de Gestão (RAG), bem como o Plano Plurianual de Governo (PPA). Isso garante maior transparência à gestão, melhorando a relação com os órgãos de controle interno e externo do sistema e com o controle social. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA ATUAL DO MUNICÍPIO SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS Secretário: Paulo Munir Cerentini SECRETARIA DA AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE Secretário: Cássio José Lazzari SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA E INCLUSÃO SOCIAL Secretário: Luiz Francisco Fagundes 18

19 SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Secretário: Carlos Alexandre Lyra SECRETARIA DA FAZENDA E PLANEJAMENTO Secretário: Éverton Carlos dos Santos SECRETARIA DE OBRAS e SERVIÇOS PÚBLICOS Secretário: Alceu Lipke SECRETARIA DE SAÚDE E DESENVOLVIMENTO HUMANO Secretário: Leonir Vicente Francesquett ANÁLISE SITUACIONAL Características Gerais do Município Geográficas e Demográficas Na região do Alto Rio Pardo no início do século passado, ocorreram as primeiras incursões dos jesuítas e seus aldeamentos. Lagoa Bonita era o local de passagem entre os municípios de Cachoeira e Soledade, através da estrada dos tropeiros. Devido a sua localização, iniciou-se o processo de colonização. Os primeiros a colonizar a região de Lagoa Bonita foram os imigrantes alemães, provenientes do Vale do Rio Pardo, como: Santa Cruz do Sul, Agudo e Cerro Branco. Esses se estabeleceram nas localidades de Linha Araçá, Arroio Grande e Várzea Grande. Já os imigrantes italianos vieram da região de Caxias e Bento Gonçalvez, se estabelecendo em Alto Pilão, Linha Melchior, Linha Francesquet e Linha Tupi. Anterior a 1950, Lagoa Bonita, chamava-se Lagoa da Raia. O nome provinha de uma cancha de carreira que existia às margens da Lagoa. A raia da cancha localizava-se nestas imediações. A então Lagoa da Raia era em terras do Senhor Eloi de Oliveira Brito, antigo morador do local. Atualmente, a Lagoa da Raia, encontra-se dividida entre vários proprietários. Conta-se que a cancha de carreira com cerca de 240m de comprimento era ponto de encontro de moradores das redondezas que apreciavam as corridas de cavalos. Por volta de 1950, a cancha foi desativada, pois houve um acidente com o cavaleiro João Antonio, negro forte e valente. Por ocasião da desativação da cancha, Renato de Oliveira Brito, filho de Eloi, fez lavouras de arroz no local. Visto que não existia mais a raia e o local ainda era denominada Lagoa da Raia, alguns moradores se reuniram e resolveram chamar o local de Lagoa Bonita. Dentre eles estavam Reinaldo 19

20 Melchior, Eloi de Oliveira Brito e Vergílio Luchese, ascendentes de tradicionais famílias do nosso município. Lagoa da Raia, então, passou a ser Lagoa Bonita, local de descanso para os carroceiros viajantes da época, que encontravam em suas margens a hospitalidade da bela natureza. Lagoa Bonita do Sul emancipou-se de Sobradinho - RS em 16 de abril de 1996, através da Lei Estadual nº , promulgada pelo Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, Dep. José Otavio Germano. Está situada na região centro serra, onde os limites do município são ao Norte - Sobradinho e Ibarama; Sul- Cerro Branco e Candelária; Leste- Passa Sete; Oeste - Agudo. O município possui uma área territorial de 108,499 km², sua base econômica é representada pela agricultura com predominância para o cultivo do fumo. Características Demográficas De acordo com Censo Populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 a população do Rio Grande do Sul (RS) é de habitantes, em Lagoa Bonita do Sul o Censo é de habitantes. Estima-se que a população de 2013 seja de habitantes e uma densidade demográfica de 24, 53 habitantes por km² (IBGE, 2010). A pirâmide etária representa a configuração dos grupos etários em uma determinada população. Constitui-se a distribuição da população por sexo, segundo grupos de idades de acordo com o Censo de Expressa a magnitude do contingente demográfico e sua distribuição relativa. Gráfico 1- Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade FONTE: Censos demográficos 2010/IBGE 20

21 A população residente no município caracteriza-se por adolescentes e adultos jovens onde na faixa etária de 25 a 39 anos de idade são 608 habitantes representando 22,8% do total da população e na faixa etária de 40 a 59 anos de idade são 658 habitantes representando 24,7% do total da população. Esta população jovem representa 48% do total de habitantes do município. Em relação ao sexo desta população citada acima existem 573 mulheres que representa 21,5% do total da população e 693 homens que representa 24% da população total do município (IBGE, 2010). Gráfico 2- População residente por faixa etária Lagoa Bonita do Sul 2000 a a 14 anos a 29 anos a 39 anos a 59 anos anos 0 Total FONTE: Censos demográficos 2010/IBGE A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu crescimento populacional (em média - ao ano), passando de 00 habitante em 2000 para em Em 2010, este grupo representava 62,5% da população do município. Gráfico 3- Situação de domicílio e sexo da população de Lagoa Bonita do Sul HOMEM MULHER TOTAL URBANA RURAL FONTE: Habitantes de Lagoa Bonita do Sul por sexo e faixa etária FEE 21

22 Tabela 1 - Coeficiente de natalidade por habitantes- Lagoa Bonita do Sul 2008 a 2011 Ano Coeficiente de Natalidade , , , ,1 FONTE: SINASC/RS Tabela 2 - Número de Nascidos vivos e coeficiente de natalidade- Lagoa Bonita do Sul 2008 a Ano Nascidos Vivos Coeficiente de Natalidade , , , ,1 FONTE: SINASC/RS DATASUS A média do coeficiente de natalidade de 2008 a 2011 foi de 9,95 por habitantes, ocorrendo um decréscimo de 59,37 por habitantes quando comparado o ano de 2008 e Gráfico 4 - Evolução do Coeficiente de Natalidade Lagoa Bonita do Sul 2008 a ,7 Coeficiente de Natalidade 10,5 10, , FONTE: SINASC/RS DATASUS 22

23 Gráfico 5 - Evolução da população por gênero- Lagoa Bonita do Sul de 2001 a HOMENS MULHERES FONTE: Habitantes de Lagoa Bonita do Sul por sexo e faixa etária FEE Os dados divulgados mostram que Lagoa Bonita do Sul tem homens e mulheres, indicando que para cada grupo de 100 homens há 90,1 mulheres. O índice de gestações na adolescência no município de Lagoa Bonita do Sul/RS registra queda na série histórica dos últimos onze anos, com variação de 100% em 2001 para 10% em Gráfico 6 - Gravidez em mulheres adolescentes < 20 anos no município de Lagoa Bonita do 30 Sul de 2001 a Total 15 a 19 anos 10 a 14 anos FONTE: SINASC/RS DATASUS

24 Tabela 3 - Algumas variáveis do recém-nascido Lagoa Bonita do Sul a Recém - Nascidos de Baixo Peso e Muito Baixo Peso ANO PESO < N ABSOLUTO PESO < PERCENTUAL PESO <2.500 N ABSOLUTO PESO < PERCENTUAL ,3 1 2, , , , ,1 2 7, Fonte: SINASC/RS, DATASUS A tabela 3, acima indica que o percentual de crianças com menos de 1500 gramas apresentou variações em 2006 e 2010 com aumento em 2010 de 32,39% em relação a O percentual de crianças com menos de 2500 apresentou crescimento médio de 7,3% de 2006 a 2008 e a partir de 2009 houve um decréscimo de 31,07%. Características Socioeconômicas do Município de Lagoa Bonita do Sul RS Tabela 4 - Características de Lagoa Bonita do Sul Características Socioeconômicas/Município Lagoa Bonita do Sul População Residente Estimada em Taxa de trabalho infantil da população de 61,84 10 a 15 anos ocupada 2010 PIB per capita (R$) 2010 Taxa de desemprego 16 anos e+ em ,50 Índice de Desenvolvimento Humano ,670 Taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade 2010 Percentual da população com renda < 1/2 SM por Município 2010 Percentual da população com renda < 1/4 SM por Município 2010 FONTE: FEE, DATASUS e IBGE ,7 25,75 8,70 24

25 Cobertura de Acompanhamento das Condicionalidades do Programa Bolsa Família, no município de Lagoa Bonita do Sul-RS, referente aos anos de 2008 a Tabela 5 - Programa Bolsa Família Lagoa Bonita do Sul ANO Cob. de Acomp. das Condic. PBF , , , , ,29 FONTE: DATASUS 5 População 5.1 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL MORTALIDADE Tabela 6 - Coeficiente de Mortalidade Infantil em Lagoa Bonita dosul, 2007 a 2011 ANO LAGOA BONITA DO SUL Nº Coef , , , FONTE: SINASC/RS, DATASUS Tabela 7- Coeficiente de Mortalidade Geral em Ambos os Sexos e Faixas Etárias de Lagoa Bonita do Sul, 2007 a 2011 ANO LAGOA BONITA DO SUL Nº Coef , , , , ,8 FONTE: SIM/RS DATASUS Analisando as tabelas 6 e 7, observa-se que houve um crescimento da mortalidade geral do município com exceção do ano de

26 6 SERVIÇOS PRESENTES NO MUNICÍPIO 6.1. Equipamentos da Assistência Social * na Proteção Social Básica * na Proteção Social Especial de Média Complexidade: O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que atende a pessoas e famílias com direitos violados, por explorações ou violências; Abordagem Social, realizado em parceria com a Guarda Municipal. * Proteção Social Especial de Alta Complexidade: Acolhimento Institucional, em parceria com município vizinho, para crianças e adolescentes (abrigo municipal); Acolhimento Institucional para mulheres em situação de violência, através da Delegacia da Mulher em município vizinho; COMDICA e Conselho Tutelar Junto ao município estão em pleno funcionamento e realizando suas atribuições conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) 2. A Política de Habitação É feito em parceria com sindicato dos trabalhadores rurais, Secretaria de Assistência e Inclusão Social, Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente. O Movimento dos Pequenos Agricultores e programas Federais de Habitação tem contribuído na melhoria habitacional dos munícipes. 3. Na Política de Segurança Alimentar e Nutricional A Secretaria da Saúde através das agentes comunitários de saúde. A Secretaria da Fazenda e Planejamento disponibiliza fiscais responsáveis pelo controle da Segurança Alimentar e Nutricional. A Secretaria de Educação, Cultura e Desporto pela merenda escolar com supervisão e elaboração do cardápio pela profissional capacitada e com formação em Nutrição, acompanhado e com função fiscalizadora do Conselho de Alimentação Escolar. (CAE) A Alimentação escolar no município atende a legislação específica, Lei nº /2009, que determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE para alimentação escolar, que exige no mínimo 30% adquirido produtos da agricultura familiar, incentivando os produtores e garantindo a segurança alimentar com produtos saudáveis e que tragam uma melhor qualidade de vida. 26

27 6.2. Equipamentos Culturais, Esportivos e de Lazer O Município de Lagoa Bonita do Sul conta atualmente com: Parque municipal de eventos; Ginásio de Esportes; Campo de futebol; Escolinha de futsal; Olimpíadas Rurais; Campeonatos esportivos; Grupo de danças tradicionais gaúcha; Grupo de Banda Marcial e de Balisas; Festival Artístico e Cultural Bativiola; Biblioteca Pública recanto Cultural; Festivais gastronômicos: (Festival do Porco Caipira, Jantar do Peixe, Café Colonial, Festival das massas); Festas nas comunidades, clube de mães, terceira idade, trabalhadoras rurais; Feira da Agricultura Familiar; Oficinas de artesanato, violão, esporte, teatro, educação ambiental; Palestras motivacionais; CTG, rodeio crioulo; Tradicional festa do Colono e Motorista em Várzea Grande, com participação da EMEF Rainha dos Apóstolos; Tradicional festa de São João de Linha Alta Fundos, com participação da EMEF Marechal Deodoro; Festa do dia da criança; Viagens de estudos para as escolas municipais no final do ano letivo Equipamentos da Saúde O Município de Lagoa Bonita do Sul conta atualmente com: Estrutura Capacidade Instalada e Assistência. O município dispõe somente de atendimento ambulatorial, conta com 01 Unidade de Saúde da Família, onde temos uma cobertura de 100% do município. Quanto aos serviços hospitalares é referenciado para município vizinho neste caso Sobradinho ou para as referencias SUS. Programas existentes e em funcionamento: Bem-Me-Quer, voltado à redução da mortalidade infantil; Programa Saúde em Sua Casa, que presta assistência médica e de enfermagem a acamados, em domicílio; Primeira Infância melhor (PIM); Programa de Prevenção à Violência (PPV) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Serviços de Atenção Básica disponibilizados: Agentes Comunitários de Saúde, que atuam nas zonas urbana e rural; Unidades Básicas de Saúde (UBS); Posto da Estratégia de Saúde da Família (ESF); A Atenção Especializada ocupa-se do atendimento de média complexidade. Conta com os seguintes Centros Especializados: Centro Municipal de Atendimento à Saúde / Serviço de Assistência Especializada / Centro de Testagem e Aconselhamento. Tabela 8 - Estrutura Física da Unidade de Saúde da Família do Município de Lagoa Bonita do Sul RS Estrutura Física Quantidade Sala de Vacinas 01 Sala de Triagem 01 Sala para Coleta de CP 01 Sala do NAAB 01 Sala de atendimento Psicológico 01 27

28 Consultório Médico 02 Consultório Odontológico 02 Sala de Curativo 01 Sala de Lavagem de Material e Esterilização 01 Sala da Enfermeira 01 Sala de Reuniões 01 Farmácia Básica 01 Salas Administrativas 03 Refeitório 01 Sala de Espera 01 Banheiro Público 02 Banheiro Privativo 02 FONTE: Secretaria Municipal de Saúde Recursos Humanos Tabela 9 - Composição da Equipe da Unidade de Saúde da Família e NAAB do Município de Lagoa Bonita do Sul RS Profissionais Agentes Comunitários de Saúde 06 Artesão 01 Auxiliar Administrativo 02 Auxiliar de Consultório Dentário 01 Auxiliar de Enfermagem 01 Cirurgião-Dentista 01 Educador Físico 01 Enfermeiro 01 Farmacêutico 01 Médico 02 Psicólogo 01 Recepcionista 01 Técnico de Enfermagem 02 FONTE: Secretaria Municipal de Saúde Recursos Financeiros Quantidade O financiamento é de responsabilidade das três esferas de gestão, ou seja, de responsabilidade do Governo Federal, Governo Estadual e Governo Municipal. A Lei Complementar nº 141 de 13 de janeiro de 2012 que regulamentou o art. 198 da Constituição Federal, trata em seus 28

29 artigos 5º (União), 6º (Estados e Distrito Federal) e 7º (Municípios e Distrito Federal) das bases de cálculo e aplicações mínimas em ações e serviços: Art. 5º A União aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, o montante correspondente ao valor empenhado no exercício financeiro anterior, apurado nos termos desta Lei Complementar, acrescido de, no mínimo, o percentual correspondente à variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) ocorrida no ano anterior ao da lei orçamentária anual. Art. 6º Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam o art. 157, a alínea a do inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos da Constituição Federal, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios. Art. 7º Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam o art. 158 e a alínea b do inciso I do caput e o 3º do art. 159, todos da Constituição Federal. No entanto, sabe-se que o investimento fica muito acima do mínimo constitucional nos municípios, uma vez que é este que abriga o usuário, e que acaba sendo responsabilizado e arcando com toda diferença no financiamento das ações de saúde. Os recursos financeiros em saúde são divididos em blocos de financiamento: Atenção Básica- Componentes: piso da atenção básica fixo (PAB Fixo); piso da atenção básica variável (PAB Variável); Média e alta complexidade- Componentes: Teto financeiro da média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar; fundo de ações estratégicas e compensação (FAEC); Vigilância em saúde- Componentes: Piso fixo da vigilância e promoção da saúde; vigilância sanitária e incentivo no âmbito do Programa Nacional de HIV/AIDS e outras DSTs; campanhas de vacinação; contratação de agentes de campo; Assistência farmacêutica- Componentes: básico da assistência farmacêutica; estratégico da assistência farmacêutica; medicamentos de dispensação excepcional; saúde. Gestão do SUS- Componentes: qualificação da gestão do SUS; implantação de ações e serviços de Investimentos na rede de serviços de saúde: composto por recursos financeiros a serem transferidos, mediante repasse regular e automático, do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal, exclusivamente para a realização de despesas de capital, mediante apresentação do projeto, encaminhado pelo ente federativo interessado, ao Ministério da Saúde. No ano de 2012, o município de Lagoa Bonita do Sul recebeu R$ ,37 em repasses do Ministério da Saúde e R$ ,08 da Esfera Estadual para a atenção básica. 29

30 7 Educação - Indicadores A rede pública de ensino se reestrutura a cada quatro anos, por força das indicações políticas para os cargos/funções. Isto gera algumas dificuldades quando o critério político se sobrepõe ao critério técnico necessário. A visão sistêmica, necessária ao planejamento de longo prazo, leva algum tempo até ser adquirida, comprometendo a priorização e definição de ações, sua implementação, acompanhamento e avaliação de resultados. No entanto, uma equipe de pessoal técnico, estável, auxilia no conhecimento da realidade educacional das redes, contribuindo para atenuar os efeitos das transições e conferindo às políticas públicas de educação um caráter permanente, e não de governo. O Plano de Ações Articuladas (PAR) tem sido, desde 2008, utilizado para o planejamento das ações da Secretaria Municipal de Educação nas dimensões de Gestão Educacional, Formação de Professores e de Profissionais de Serviço e Apoio Escolar, Práticas Pedagógicas e Avaliação, além de Infraestrutura Física e de Recursos Pedagógicos. É um planejamento multidimensional que todos os municípios devem fazer para um período de quatro anos 2008 a 2011, 2011 a 2014, como parte do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação). A partir do lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em 2007, todas as transferências voluntárias e assistência técnica do MEC aos municípios, Estados e Distrito Federal estão vinculadas à adesão ao PDE Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e à elaboração do PAR, instrumentos que são fundamentais para a melhoria do IDEB. Atualmente, a revisão do PPP aguarda a conclusão do texto-base do PME, para ser iniciada. Na rede municipal, todas as escolas tem seu PPP implementado, orientando as ações desenvolvidas pelas escolas. A equipe da SMEC acompanha, através de visitas, análise de relatórios dos Indicadores de Qualidade, participação em atividades das escolas, estudo de resultados de avaliações externas. 7.1 Estabelecimentos de no Município salas de aula Salas de aula no Município Conforme dados da SEDUC-RS, referentes a 2014, a oferta para a Educação Básica do município contava com 33 salas de aula, efetivamente utilizadas como tal. DADOS DE 2014 ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL CRIANÇA FELIZ Numero de professores: 10 Com nível superior: 08 Só com nível médio: Com pós: graduação: 07 30

31 Número de funcionários: 05 (CINCO) Número de alunos: 70 (03 desistências e 07 transferidos) final do ano 60 Número de salas de aula: 05 (CINCO) Número de biblioteca: 01 (UM) Número de banheiros: 02 (DOIS) Número de banheiros adaptados: 01 (UM) Número de sala de informática: 00 Número de sala de professores: 01 (UM) Número de cozinhas: 01 (UM) Número de refeitórios: 01 (UM) Número de sala multifuncionais: 01(UM) Número de áreas de serviços e/ou lavanderia: 01 (UM) Número de quadra coberta: 00 Número de campo de futebol: 00 Número de pracinhas: 01 (UM) Outro repartimento não citado: um lactário, um fraldário, dois banheiros adequados para educação infantil (meninos e meninas) com dois vasos sanitários cada um, uma sala para depósito, um solário pequeno fechado com vidro, um solário aberto, uma pracinha com areia. Obs.: a sala multifuncional é a sala dos brinquedos. ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL RAINHA DOS APÓSTOLOS Numero de professores: 16 Com nível superior: 15 Só com nível médio: 1 Com pós: graduação: 13 31

32 Número de funcionários: 6 (2 merendeiras, 2 serventes, 1 monitor de informática e 1 secretária). Número de alunos: 148 Número de salas de aula: 7 Número de biblioteca: 1 Número de banheiros: 4 Número de banheiros adaptados: 1 Número de sala de informática: 1 Número de sala de professores: 1 Número de cozinhas: 1 Número de refeitórios: 1 Número de sala multifuncionais: 1 Número de áreas de serviços e/ou lavanderia: 1 Número de quadra coberta: 1 Número de campo de futebol: 1 Número de pracinhas: 1 Outro repartimento não citado: SECRETARIA: 1 ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL VERGÍLIO LUIZA FRANCISCO DA SILVA Numero de professores: 03 Com nível superior: Só com nível médio: Com pós: graduação: 01 Número de funcionários: 01 Número de alunos: 27 32

33 Número de salas de aula: 03 Número de biblioteca: 01 Número de banheiros: 02 Número de banheiros adaptados: - 00 Número de sala de informática: - 00 Número de sala de professores: -00 Número de cozinhas: 01 Número de refeitórios: - 00 Número de sala multifuncionais: - Número de áreas de serviços e/ou lavanderia: 01 Número de quadra coberta: - 00 Número de campo de futebol: - 00 Número de pracinhas: 01 Outro repartimento não citado: 00 Sala secretaria: 01 ESCOLA MUNICIPAL EDUCAÇAO FUNDAMENTAL ANTONIO CARVALHO GOMES Número de professores: 1 Com nível superior: PEDAGOGIA EM ANDAMENTO Só com nível médio: Com pós: graduação: Número de funcionários: 1 Número de alunos: 16 33

34 Número de salas de aula: 2 Número de biblioteca: 1 COM DIRETORIA JUNTO Número de banheiros: 2 Número de banheiros adaptados: 00 Número de sala de informática: O0 Número de sala de professores: 00 Número de cozinhas: 1 Número de refeitórios: O Número de sala multifuncionais: O Número de áreas de serviços e/ou lavanderia: 0 Número de quadra coberta: 0 Número de campo de futebol: 0 Número de pracinhas: 1 Outro repartimento não citado: 0 ESCOLA MUNICIPAL EENSINO FUNDAMENTAL PROFESSORA MARIA ISAIRA CORTE TAVARES Numero de professores: 03 Com nível superior: 03 Só com nível médio: 00 Com pós: graduação: 00 Número de funcionários: 01 Número de alunos: 26 Número de salas de aula: 03 Número de biblioteca: 01 34

35 Número de banheiros: 02 Número de banheiros adaptados: 00 Número de sala de informática: 00 Número de sala de professores: 00 Número de cozinhas: 01 Número de refeitórios: 01 Número de sala multifuncionais: 00 Número de áreas de serviços e/ou lavanderia: 00 Número de quadra coberta: 00 Número de campo de futebol: 00 Número de pracinhas: 01 Outro repartimento não citado: 00 ESCOLA MUNICIPAL ENSINO FUNDAMENTAL MARECHAL DEODORO Numero de professores: 01 Com nível superior: - Só com nível médio: 01 Com pós-graduação: - Número de funcionários: 01 Número de alunos: 06 Número de salas de aula: 01 Número de biblioteca: 01 Número de banheiros: 02 Número de banheiros adaptados: 00 35

36 Número de sala de informática: 00 Número de sala de professores: 00 Número de cozinhas: 01 Número de refeitórios: 01 Número de sala multifuncionais: 00 Número de áreas de serviços e/ou lavanderia: 01 Número de quadra coberta: 00 Número de campo de futebol: 00 Número de pracinhas: 01 Outro repartimento não citado: SALA DE VÍDEO 01 SECRETARIA 01 ESCOLA MUNICIPAL ENSINO FUNDAMENTAL RAINHA DOS APOSTOLOS Numero de professores: 11 Com nível superior: 1 Só com nível médio: 01 Com pós graduação: 10 Número de funcionários: 01 Número de alunos: 134 Número de salas de aula: 05 Número de biblioteca: 01 Número de banheiros: 02 Número de banheiros adaptados: 00 36

37 Número de sala de informática: 01 Número de sala de professores: 01 Número de cozinhas: 01 Número de refeitórios: 01 Número de sala multifuncionais: 01 Número de áreas de serviços e/ou lavanderia: 01 Número de quadra coberta: 00 Número de campo de futebol: 00 Número de pracinhas: 01 Outro repartimento não citado: SALA DE VÍDEO 01 SECRETARIA 01 ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO JOSÉ LUCHESE Diretora: Ivania Lucia Melchior Vice-diretores: Norma de Oliveira Bernardini, Cleiva Carniel Rohërs e Hilton Genaro Konrad Supervisoras: Elieti Pens Centa e Angelita Ceretta Orientadoras Educacionais: Ivana Cremonese da Trindade e Maria da Glória Lazzari Seitenfus Número de alunos 2014 (Censo): 269 Número de professores 2014 (Censo): 25 Número de Funcionários 2014: 09 Salas de Aula: 07 Biblioteca: 01 Cozinha: 01 Refeitório: 01 Laboratório de Informática: 01 37

38 Banheiros de Professores e Funcionários: 03 Banheiros para alunos: 04 Em 2014, a oferta de Educação Básica no município foi feita em 6 escolas, das quais 1 pertence à rede estadual, 5 à rede municipal. 7.2 Professores no Município A SEDUC-RS, com base no Censo Escolar da Educação Básica de 2014, apresenta informações referentes a quantitativos de professores em exercício na sala de aula. Caracteriza-os como "professor em exercício profissional que exerce a função de docência, responsável pelo processo de aprendizagem e que atua diretamente com o aluno em sala de aula." Ressalva que "o mesmo professor pode estar em mais de uma dependência administrativa e escola." Em Lagoa Bonita do Sul havia um total de 53 professores em sala de aula, dos quais 25 na rede estadual, 28 na rede municipal. Tabela 10 - Professores Lagoa Bonita do Sul Escolas Número de Professores EMEF. Rainha dos Apóstolos 12 EMEF. Vergílio Luiz Francisco da Silva 03 EMEI. Criança Feliz 08 EMEF. Antônio Carvalho Gomes 01 EMEF. Professora Maria Isaíra Corte Tavares 03 EMEF Marechal Deodoro 01 EMEE José Luchese Matrículas no Município 2014 Também com base no Censo Escolar da Educação Básica de 2014, a SEDUC-RS levantou informações referentes aos dados quantitativos de matrículas nas escolas de Lagoa Bonita do Sul, por rede e por localização. As informações constam no quadro abaixo: 38

39 Número de Alunos Número de Alunos Gráfico 7: Situação do Aluno/Matrícula Escola Municipal Fundamental Antonio Carvalho Gomes - Zona rural Lagoa Bonita do Sul/RS Situação Matrícula Inicial Fonte: URL: Gráfico 8: Situação do Aluno/Matrícula Escola Municipal Fundamental Marechal Deodoro Zona rural Lagoa Bonita do Sul/RS Situação matrícula Inicial Fonte: URL: 39

40 Número de alunos Número de Alunos Gráfico 9: Situação do Aluno/Matrícula Escola Municipal Fundamental Vergilio Luiz Francisco da Silva Zona rural Lagoa Bonita do Sul/RS Matrícula Inicial Admitido Após Total Fonte: URL: Gráfico 10: Situação do aluno /Matrícula EMEI Criança Feliz Zona Urbana Lagoa Bonita do Sul/RS Matrícula Inicial Admitido após Total Situação Matrícula Fonte: URL: 40

41 Número de alunos Número de alunos Gráfico 11: Situação do Aluno/Matrícula Escola Municipal Fundamental Professora Maria Isaira Corte Tavares Zona Rural Lagoa Bonita do Sul/RS matrícula Inicial admitido após Total Fonte: URL: Gráfico 12: Situação do Aluno/Matrícula Escola Municipal Fundamental Rainha dos Apóstolos Zona Rural Lagoa Bonita do Sul/RS Matrícula Inicial Admitido após Total Fonte: URL: 41

42 Número de alunos 140 Gráfico 13: Comparativo sobre a Situação Aluno/Matrícula Lagoa Bonita do Sul/RS Escola Mun. Ens. Fun. Antonio Carvalho Gomes Escola Mun. Ens. Fun. Marechal Deodoro Escola Mun. Ens. Fun. Vergilio Luiz Francisco da Silva EMEI Criança Feliz 20 0 Esc. Mun. Ens. Fun. Professora Maria Isaira Corte Tavares Esc. Mun. Fun. Rainha dos Apóstolos Fonte: URL: Taxa de analfabetismo entre pessoas de quinze anos ou mais A taxa de analfabetismo entre pessoas de quinze anos ou mais e seu percentual, retirado pelos indicadores municipais e dados demográficos sociais e econômicos do Município de Lagoa Bonita do Sul são: Tabela 11- Taxa de analfabetismo Lagoa Bonita do Sul População analfabeta com 15 anos ou mais 201 de idade Porcentagem de analfabetos com 15 anos 10,9% ou mais de idade: 10,9% 42

43 7.5 IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) IDEB - Resultados e Metas Resultado: Município UF: RS Município: LAGOA BONITA DO SUL Rede de ensino: Municipal Série / Ano: Todas 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Tabela 12 - Resultados e Metas Lagoa Bonita do Sul IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO LAGOA BONITA DO SUL E.M.E.F. Rainha dos Apóstolos *** Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 304 de 24 de junho de *** Sem média na Prova Brasil 2013: Não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter o desempenho calculado. **** Não divulgado por solicitação da Secretaria/Escola devido a situações adversas no momento da aplicação. Os resultados marcados em verde referem-se ao IDEB que atingiu a meta. PROVA BRASIL Tabela 13 - Resultados Lagoa Bonita do Sul Dependência Administrativa/Localização Anos iniciais do Fundamental Anos iniciais do Fundamental Anos finais do Fundamental Anos finais do Fundamental Língua Matemática Língua Matemática Portuguesa Portuguesa Municipal Rural * * * * * * * * Municipal Urbana * * * * * * * * Municipal Total 187,8 213,5 Notas: * Não houve cálculo para esse estrato, conforme portarias normativas SAEB. 43

44 EEEM José Luchese IDEB Anos Finais do Fundamental Tabela 14 - Resultados e Metas Lagoa Bonita do Sul ANO META PROJETADAS IDEB OBSERVADO IDEB Médio no Estado do RS (não foram fornecidos dados por escola) Tabela 15 - Resultados e Metas Lagoa Bonita do Sul ANO METAS PROJETADAS IDEB OBSERVADO , , , ,4 Observação: - Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. - Solicitação de não divulgação conforme Portaria INEP n 304 de 24 de junho de Não divulgado por solicitação da Secretaria /Escola devido a situações adversas no momento da aplicação. 44

45 Gráfico 14: IDEB - META PROJETADA Anos Finais do Fundamental Escola Estadual de Médio José Luchese Fonte: Gráfico 15: IDEB - IDEB OBSERVADO Anos Finais do Fundamental Escola Estadual de Médio José Luchese Fonte: Fonte: 45

46 Porcentagem Gráfico 16: Meta Projetadas X IDEB Observado Anos Finais do Fundamental Escola Estadual de Médio José Luchese 100% 80% 60% 40% 20% 0% Ano Fonte: Gráfico 17: IDEB - META PROJETADA Médio no Estado do RS Fonte: 46

47 Porcentagem Gráfico 18: IDEB - IDEB OBSERVADO Médio no Estado do RS Fonte: Gráfico 19: IDEB - Metas Projetadas X IDEB Observado Médio no Estado do RS 100% 80% 60% 40% 20% 0% Ano Fonte: 47

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