IBES. QUESTÕES DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DAS AULAS 1 a 3

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1 IBES Disciplina: Direito Social Trabalhista Professora: Fernanda Tapioca QUESTÕES DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DAS AULAS 1 a 3 (Formação histórica, generalidades, fontes, princípios, relação de trabalho, relação de emprego) Marque V ou F nas assertivas abaixo 1. Ao longo da história o homem trabalhador sempre foi sujeito de direito, diverso das mercadorias. 2. O marco histórico do nascimento do Direito do Trabalho foi o advento da sociedade industrial e o trabalho assalariado, sendo que a principal causa econômica foi a Revolução Industrial do século XVIII. 3. A flexibilização do Direito do Trabalho aumenta o risco de desregulamentação e de precarização das relações de trabalho. 4. Para que uma disciplina jurídica adquira efetiva autonomia são necessárias três condições: domínio suficientemente vasto (ou campo temático vasto e específico), doutrinas homogêneas (ou teorias próprias ao mesmo ramo jurídico investigado) e método próprio (metodologia própria de construção e reprodução da estrutura e dinâmica do ramo jurídico enfocado). O Direito do Trabalho possui autonomia doutrinária, legislativa, didática e jurisdicional. 5. Acerca da natureza jurídica do Direito do Trabalho, prepondera atualmente a sua classificação no segmento do Direito Privado. 6. O Direito do Trabalho está assentado preponderantemente na Justiça Comutativa, de matriz aristotélica, preservando a ideia de equidade. 7. A Flexibilização se identifica com a desregulamentação, correspondendo a uma sinonímia, sendo ambas expressões de um momento histórico das relações laborais, no qual prepondera a ideia de valorização da autonomia privada coletiva. 8. O direito do trabalho não é um ramo autônomo da ciência jurídica. 9. Desde o início de sua existência, o Direito do Trabalho já recebeu diferentes denominações como Direito Industrial, Direito Operário, Direito Corporativo, Direito Sindical e Direito Social. 10. A substância nuclear do Direito do Trabalho é a relação de emprego uma relação entre particulares e, portanto, sua natureza jurídica é de Direito Privado, segundo a concepção atual e majoritária. 11. As fontes formais de Direito do Trabalho podem ser divididas em: fonte autônoma e fonte heterônoma. A primeira corresponde à vontade dos sujeitos individuais da relação de emprego isenta de contingências externas. As segundas se originam das normas jurídicas, que submetem a referida vontade individuais à sua disciplina. 12. O fenômeno da flexibilização na aplicação das normas legais trabalhistas mitiga o princípio da irrenunciabilidade e permite que, por convenção coletiva de trabalho, alguns preceitos contidos na Consolidação das Leis do Trabalho não sejam aplicados. Dentro dessa perspectiva, é possível afirmar que de acordo com entendimento prevalente no âmbito do

2 Tribunal Superior do Trabalho, tem validade convenção coletiva que preveja a supressão do intervalo intrajornada (norma considerada patamar civilizatório mínimo) para os trabalhadores, uma vez respeitadas as jornadas diária e semanal, respectivamente de oito e quarenta e quatro horas. 13. Do princípio protetor emana a regra da condição mais benéfica, que determina a prevalência das condições mais vantajosas ao trabalhador, ajustadas em contrato ou em regulamento da empresa, salvo quando sobreviver norma jurídica imperativa prescrevendo menor nível de proteção e que com esta não sejam elas incompatíveis. 14. O princípio da não-discriminação, consagrado na Constituição Federal, proíbe diferença de critérios de demissão, de exercício de funções e de salário, por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. É também vedada a discriminação no tocante ao salário e critérios de admissão do portador de deficiência física, à luz do dispositivo constitucional. 15. O princípio da continuidade da relação de emprego objetiva a proteção do empregado, pautado na concepção de que a permanência do vínculo constitui fator de segurança econômica do trabalhador, propiciando a sua incorporação ao organismo empresarial. Deflui, do citado princípio, à luz da jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, presunção favorável ao empregador, quando, em juízo, há que se provar o término do contrato de trabalho e são negados a prestação de serviços e o despedimento. 16. Por força do princípio da continuidade da relação de emprego, o contrato de emprego se realiza, de regra, como um contrato de vigência prolongada e indefinida, salvo quando determinadas circunstâncias o façam cessar por decisão do empregado, do empregador ou, ainda, por morte do empregado ou extinção da empresa. 17. O princípio da proteção ou tutelar é dividido nas seguintes regras: in dubio pro operario ; da aplicação da norma mais favorável; da irrenunciabilidade de direitos. 18. A maioria dos doutrinadores e a jurisprudência predominante concordam que a regra da aplicação da norma mais favorável deve observar a teoria do conglobamento. 19. Decidindo uma ação em que se postule reconhecimento de vínculo empregatício, de um trabalhador que tenha exercido a função de vendedor externo, pelo princípio da primazia da realidade, mesmo que as provas apontem para a existência de subordinação, pessoalidade e dependência econômica, se o empregador comprovar a existência de um contrato de representação comercial autônoma, a pretensão deverá ser rejeitada. 20. O Juiz do Trabalho pode privilegiar a situação de fato, devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou do rótulo conferido à relação de direito material, em razão do princípio da primazia da realidade sobre a forma. 21. O Direito Individual do Trabalho é centralizado no princípio tutelar, que lhe dá a essência, informando todo o sistema. 22. O princípio de proteção desdobra-se nos princípios in dubio pro operário, da norma mais favorável e da condição mais benéfica. 23. No princípio da norma mais favorável, utiliza-se da teoria do conglobamento ou da acumulação, para encontro da regra mais favorável. 24. O princípio da continuidade da relação de emprego propõe como regra geral o contrato de trabalho por tempo indeterminado e, caso evidenciado o rompimento do vínculo, faz presumida a ruptura contratual mais onerosa ao empregador (dispensa injusta). 25. A partir da percepção do valor igualdade, o Direito do Trabalho adota um princípio compensador de desigualdade (de proteção), consagrando um favorecimento do trabalhador, sujeito mais fraco na relação com o capital. Assim, com esse princípio, protege uma das partes na busca de uma igualdade substancial. 26. Os princípios têm grau de abstração mais elevado do que as regras. 27. Os princípios são mais duradouros do que as regras e transcendem o direito positivado. 28. Os princípios são ordenações que se irradiam e imantam os sistemas de regras, enquanto estas são preceitos que tutelam situações subjetivas de vantagem ou de vínculo.

3 29. Os princípios não se excluem do ordenamento jurídico na hipótese de conflito entre eles, pois permitem ao intérprete a adoção do critério de ponderação de valores, ao contrário das demais normas-regras, que são operadas de modo disjuntivo, isto é, o conflito entre elas é dirimido no plano de validade: aplicáveis duas normas a uma mesma situação, uma delas apenas a regulará, atribuindo-se à outra o caráter de nulidade. 30. A Constituição consagra, dentre outros, os princípios da valorização social do trabalho, da irredutibilidade relativa dos salários e da não discriminação entre trabalhadores de igual nível manual, técnico ou intelectual. 31. Para maior segurança dos atos jurídicos, no direito do trabalho a formalidade deve prevalecer, como regra geral, sobre a realidade dos fatos. 32. O ônus de provar o término do contrato de trabalho é do empregador, quando negados a prestação de serviço e o despedimento. Tal entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho encontra suporte teórico no princípio da continuidade da relação de emprego, o qual constitui presunção favorável ao empregado. 33. Não podem ser objeto de transação e renúncia lícitas os direitos tutelados em nível de interesse público, a exemplo da incidência das normas de saúde e segurança no trabalho. 34. O caput do art. 7º da Lei Maior estatui: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social Este dispositivo consagra um princípio cardeal no Direito do Trabalho, assegurando um mínimo de garantias sociais para o empregado, passível de tratamento mais benéfico pela vontade das partes ou outra fonte do Direito. Trata-se de qual princípio? (A) Princípio da proteção; (B) Princípio do in dubio pro operario; (C) Princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas; (D) Princípio da isonomia; (E) Princípio da irredutibilidade salarial. 35. O Direito do Trabalho não admite a renúncia, pelo trabalhador, antes, durante e após o rompimento do contrato de trabalho. 36. Somente será passível de transação lícita parcela juridicamente não acobertada por indisponibilidade absoluta, independentemente do respeito aos demais requisitos jurídicoformais do ato. 37. O princípio da irrenunciabilidade vem sendo afetado pela tese da flexibilização. 38. O princípio da norma mais favorável significa aplicar, em cada caso, a norma jurídica mais favorável ao trabalhador, independente de sua colocação na escala hierárquica das fontes do direito. 39. O princípio da continuidade da relação de emprego confere suporte teórico ao instituto da sucessão de empregadores. 40. A transação e a renúncia são institutos incompatíveis com o Direito do Trabalho, sendo vedadas pelo sistema juslaboral. 41. O regulamento interno da empregadora não é considerado fonte formal do direito do trabalho. 42. De acordo com a legislação trabalhista vigente, a jurisprudência é uma fonte de integração da lei. 43. No plano jurídico, fontes do Direito expressam a origem das normas jurídicas, podendo-se classificar as fontes em dois grandes blocos, designados de fontes materiais, enfocando o momento pré jurídico, constituindo-se nos fatores que conduzem à emergência e construção da regra de Direito e fontes formais, enfocando o momento tipicamente jurídico, considerando a regra já plenamente construída, os mecanismos exteriores e estilizados pelos quais essas regras se revelam para o mundo exterior, ou seja, os meios pelos quais se estabelece as normas jurídicas. 44. As fontes formais justrabalhistas classificam-se em heterônimas e autônomas. São consideradas fontes autônomas do Direito do Trabalho: costumes, acordos coletivos de trabalho e convenções coletivas de trabalho.

4 45. No direito do trabalho, em que um dos princípios é o da norma mais favorável, o critério orientador da hierarquia das normas jurídicas é distinto do rígido e inflexível do Direito Comum, implicando que no Direito do Trabalho a pirâmide normativa se constrói de modo plástico e variável, elegendo-se para o seu vértice dominante a norma que mais se aproxime do caráter teleológico do ramo trabalhista. 46. As fontes materiais justrabalhistas, sob a perspectiva sociológica, dizem respeito aos distintos processos de agregação dos trabalhadores assalariados, em função do sistema econômico, nas empresas e regiões do mundo ocidental contemporâneo. 47. As fontes materiais justrabalhistas, sob o ponto de vista filosófico, correspondem às ideias e correntes de pensamento que influíram na construção e mudança do Direito do Trabalho. 48. As fontes matérias justrabalhistas, sob o ponto de vista político, dizem respeito aos movimentos sociais organizados pelos trabalhadores, de nítido caráter reivindicatório, como os movimentos sindicais e políticos operários. 49. A regra geral segundo a qual, em situação de conflito, a hierarquia das fontes formais é obedecida, ou seja, que a ordem jurídica de âmbito maior afasta a de âmbito menor, é absoluta no Direito do Trabalho. 50. A par das fontes principais, existem outras fontes subsidiárias ou integradores, das quais pode se socorrer o intérprete diante das lacunas do direito comum, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. 51. Entre as fontes formais do direito do trabalho, não se incluem a jurisprudência e os princípios gerais do direito. 52. O direito civil é a fonte formal principal do direito do trabalho, uma vez que o segundo originou-se do primeiro. 53. No Brasil, dada a liberdade contratual e a autonomia dos sindicatos, a principal fonte formal do direito do trabalho é a negociação coletiva entre entidades representativas de empregados e de empregadores, dando origem a convenções e acordos coletivos. 54. No direito do trabalho, não há hierarquia entre as fontes formais, uma vez que a aplicação do princípio protetor implica que todas tenham a mesma importância jurídica. 55. A hierarquia das fontes formais do direito do trabalho é igual a hierarquia do direito comum, não podendo uma norma de caráter convencional coletiva ou uma cláusula de contrato individual prevalecer sobre a lei, em qualquer hipótese. 56. O caráter protetivo do direito do trabalho permite a inversão da hierarquia das fontes formais, prevalecendo a condição mais favorável ou a norma mais benéfica, mesmo que de origem contratual coletiva ou individual. 57. A hierarquia das fontes formais do direito do trabalho é matéria de interesse apenas legislativo, sem nenhuma importância prática para o aplicador do direito. 58. Constituem fontes típicas do direito do trabalho a convenção coletiva, o acordo coletivo, a sentença normativa, o regulamento da empresa e o estatuto sindical. 59. As fontes materiais do direito equivalem aos fenômenos sociais, econômicos e políticos. 60. São fontes típicas do direito do trabalho a equidade, a analogia, o contrato, a constituição e a lei. 61. As fontes materiais do Direito do Trabalho, também chamadas pela doutrina de reais ou primárias, podem ser subdivididas em econômicas, sociológicas, políticas e filosóficas. 62. A Constituição, as leis, os regulamentos, as convenções e as recomendações internacionais são exemplos de fontes formais heterônomas. 63. As convenções coletivas e os acordos coletivos de trabalho são exemplos de fontes formais autônomas. 64. As teorias da Acumulação e Conglobamento buscam informar critérios de determinação da norma mais favorável. 65. O critério normativo hierárquico justrabalhista não prevalecerá ante normas heterônomas estatais proibitivas.

5 66. As fontes do direito do trabalho obedecem à seguinte hierarquia: a Constituição, as leis, a sentença normativa, a convenção coletiva de trabalho, e usos e costumes. 67. No Direito do Trabalho, vigora a hierarquia dinâmica das normas, seguindo o princípio da norma mais favorável, salvo normas estatais proibitivas. 68. Para a identificação da norma mais favorável, a avaliação é feita em razão da materia, independentemente da fonte de que promana. 69. Na falta de norma,o aplicador do direito do trabalho poderá deixar de decidir o conflito,com base no princípio da legalidade,que estabelece: ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei. 70. Na aplicação do direito do trabalho, será levado em conta que nenhum interesse particular ou de classe deve prevalecer sobre o interesse público. 71. As transformações sócio-econômicas são irrelevantes ao intérprete do direito do trabalho. 72. Em função do principio da norma favorável a lei ordinária trabalhista, mesmo em questões de ordem pública, não está hierarquicamente submetida a Constituição. 73. Do princípio protetor, que é fundamento da autonomia cientifica do Direito do Trabalho, extrai-se, dentre outras proposições, a de que as normas jurídicas, quando dúbias, deve-se atribuir o sentido que for mais benéfica ao trabalhador. 74. O principio da condição mais benéfica ao trabalhador consiste na observância do direito adquirido e na prevalência das cláusulas contratuais mais favoráveis previamente ajustadas. 75. A hierarquia entre as normas pressupõe, fundamentalmente, um conjunto de regras, coordenação e subordinação entre as mesmas, de forma e que se possa dizer seguramente qual o direito valido no caso concreto. Na seara do Direito do Trabalho aplica-se, principalmente a norma individualmente mais favorável ao trabalhador tornando-se irrelevante sua posição na estrutura escalonada piramidal tradicionalmente conhecida por Hans Kelsen, onde a Constituição ocupa o posto mais alto. 76. Enquanto as fontes heterônomas caracterizam-se pela participação dos destinatários principais em sua produção (por exemplo, os costumes), as fontes autônomas, caracterizam-se pela ausência dessa participação (por exemplo, a lei). 77. O principio da primazia da realidade disciplina que os fatos definem a verdadeira relação jurídica havida entre as partes, contudo, referido principio não permite a prevalência da prova testemunhal. 78. Relação de trabalho é gênero, do qual relação de emprego é espécie. 79. A formação de uma relação empregatícia decorre sem exceção de uma realidade fática pela qual se desenvolve a atividade contratada. É a prevalência do que se denomina contrato-realidade. 80. A não-eventualidade, segundo a teoria dos fins do empreendimento, revela-se na hipótese de o trabalho prestado estar inserido nos fins normais da empresa. Em decorrência, é considerado empregado um marceneiro que presta pessoalmente serviços, em três dias por semana, em indústria de móveis sob medida, mediante remuneração e subordinação. 81. O trabalho avulso é aquele em que o trabalhador presta serviços de curta duração para distintos beneficiários, com intermediação de terceira entidade com quem mantém vínculo de emprego nos termos da CLT, mas não se igualando em direitos com os trabalhadores com vínculo empregatício permanente.

6 82. A relação de emprego é aquela em que pessoa física presta serviços de natureza não eventual e de forma pessoal a empregador, sob a dependência e subordinação deste, mediante salário. 83. O trabalho autônomo é aquele em que o trabalhador exerce as suas atividades por conta e risco próprios, sem subordinação com o seu contratante. 84. O trabalho eventual é aquele prestado ocasionalmente, para realização de determinado evento, em que o trabalhador, em regra, desenvolve atividades não coincidentes com os fins normais da empresa contratante, não se fixando a uma fonte de trabalho. 85. O trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa, por prazo curto, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou o acréscimo extraordinário de serviços, com intermediação de empresa de trabalho temporário. 86. No trabalho temporário, o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações. 87. O estágio de estudante universitário não cria vínculo empregatício de qualquer natureza desde que ocorra a celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; o estudante esteja matriculado, com frequência regular no curso; bem como haja compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. 88. No serviço portuário, o órgão gestor de mão-de-obra atua como intermediário na contratação dos trabalhadores avulsos, administrando o fornecimento da mão-deobra através de cadastro do trabalhador portuário e recebendo e repassando a remuneração devida pelos serviços prestados. 89. Não é empregado o médico que presta residência médica em entidade hospitalar previamente credenciada perante a Comissão Nacional de Residência Médica, desde que ausentes os requisitos do artigo 3.º da CLT e preenchidos os requisitos da Lei n.º 6.932/81, regulamentada pelo Decreto /77, visto que a residência se constitui modalidade do ensino e pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviço. 90. O trabalhador voluntário se distingue do empregado haja vista que, no primeiro, há graciosidade no trabalho, enquanto que, no segundo, existe onerosidade (intuito oneroso). 91. Na relação de trabalho temporário, existem três pessoas envolvidas, quais sejam, a empresa de trabalho temporário, a empresa cliente ou tomadora de serviços e o trabalhador temporário. O trabalhador temporário não poderá trabalhar mais de três meses para uma mesma empresa tomadora ou cliente, salvo autorização do Ministério do Trabalho e Emprego. 92. O empregado não pode se fazer substituir na prestação de serviços, em virtude do caráter intuito personae do contrato de trabalho. 93. A ocorrência de subordinação, onerosidade, pessoalidade e não eventualidade caracteriza relação de trabalho. 94. Para a configuração da relação de emprego não é necessária a exclusividade da prestação de serviços pelo empregado. 95. Na atualidade o trabalho escravo ou análogo ao escravo é visto sob outro prisma, como sendo a situação por meio da qual um trabalhador ou grupo de trabalhadores são aliciados para prestar serviços fora do seu domicílio, assumindo, desde então, o compromisso de pagar as despesas decorrentes de transporte, habitação e moradia, de forma que o valor

7 percebido a título de salário jamais consegue saldar as referidas dívidas, que vão se acumulando em razão da execução do contrato de trabalho Com o advento da Emenda Constitucional nº 45 de 2004, a competência material da Justiça do Trabalho foi ampliada. Dessa forma, a mesma passou a ter competência para dirimir e julgar, não somente os dissídios individuais e coletivos que envolvam relação de emprego, mas, também, as ações oriundas de relação de trabalho Subordinação jurídica é a situação derivada do contrato de trabalho pela qual o empregado deve submeter-se ao poder de direção do empregador quanto ao modo de realização de sua obrigação de fazer. 98. Alteridade se traduz como sendo a circunstância de o empregado transferir a propriedade do seu trabalho ao empregador e, consequentemente, os riscos dessa atividade. Os riscos do negócio pertencem ao empregador. 99. O caráter intuito personae da relação de emprego se dá tanto em relação ao empregado, quanto ao empregador Como retribuição dos serviços prestados com caráter de subordinação, o empregado percebe (recebe) uma contraprestação paga pelo empregador, denominada de salário, principal e, muitas vezes, única fonte de renda para o sustento próprio e da sua família, revelando, assim, o caráter oneroso desse tipo de relação jurídica.

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