PROGRAMA MULHERES MIL NO INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS: ANÁLISE DE RELATOS DE EGRESSAS DE SALINAS (MG)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROGRAMA MULHERES MIL NO INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS: ANÁLISE DE RELATOS DE EGRESSAS DE SALINAS (MG)"

Transcrição

1 PROGRAMA MULHERES MIL NO INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS: ANÁLISE DE RELATOS DE EGRESSAS DE SALINAS (MG) Gabriela Mendes Silva Janice Cordeiro Moreira Rafael Batista Madureira Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Câmpus Salinas

2 RESUMO: Esta pesquisa tem a finalidade de analisar o impacto do programa Mulheres Mil na vida das egressas da última turma de 2013 do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Campus Salinas (IFNMG-Sal). Através da análise de um levantamento de dados pessoais, da realização de pesquisa bibliográfica e documental e na realização de entrevista semiestruturada, esse estudo visou conhecer a realidade atual das cursistas, bem como verificar as mudanças que o programa lhes proporcionou em relação à sua situação profissional, renda e condições sociais. Adotamos o método qualitativo de análise dos dados e buscamos investigar categorias como o impacto do programa em suas vidas (empregabilidade, empreendedorismo e vida social) e experiências vividas durante o curso. Buscamos, a partir dos relatos das egressas, verificar se é realidade na região a oferta de cursos profissionalizantes que atendam à demanda do mundo de trabalho da localidade, meta do governo para o programa. Considerando os objetivos do programa, surgiram tais questionamentos: Os cursos ofertados atendem a demanda local? Quais os impactos causados pelo programa na vida dessas egressas? De acordo com Brasil, 2013, o programa Mulheres Mil faz parte da política pública educacional do Brasil e visa promover a igualdade de gênero, a equidade, o acesso à Educação Profissional e o combate à violência doméstica oferecendo qualificação profissional a mulheres em vulnerabilidade social, verificar se essa ação do MEC é condizente com a realidade do IFNMG-Sal é um objetivo importante da pesquisa. O Mulheres Mil, desde 2011, oferta cursos profissionalizantes e, por ser um programa recente, esta pesquisa se justifica por objetivar verificar a adequação dos cursos ministrados às demandas da região onde está inserida a instituição de ensino que os oferecem. A metodologia utilizada nessa pesquisa possui natureza qualitativa de uma pesquisa descritiva que abrangeu 10,4 % da população das egressas do ano de 2013 dos cursos profissionalizantes de Artesanato de Fibra da Bananeira e Secretária do Lar, oferecidos pelo programa Mulheres Mil do IFNMG-Sal. O procedimento foi desenvolvido em três etapas sendo elas: o levantamento, a entrevista e a pesquisa bibliográfica e documental, sendo as três imprescindíveis para coleta e análise de dados, pois tiveram a finalidade de conhecer a realidade e compará-la com os documentos referentes ao tema. O levantamento teve a função de obter informações gerais do grupo das mulheres participantes, tais como: nome, contato, curso escolhido; a entrevista de investigar seus anseios, bem como, a empregabilidade do curso, suas críticas em relação ao curso escolhido e o impacto do programa em suas vidas e, por fim, a pesquisa documental e bibliográfica nos permite comparar e verificar se a proposta

3 está sendo atingida. A seleção das mulheres foi feita mediante o agrupamento das mesmas por data de nascimento em um intervalo de dez em dez anos e a retirada aleatória de uma mulher de cada grupo etário, sendo cinco de cada curso oferecido. Dessa maneira acreditamos que as entrevistas não iriam se concentrar em determinada faixa etária e conseguiríamos melhor aproveitamento dos relatos de mulheres com diferentes idades. Foram abordadas dez mulheres com idade entre 26 e 56 anos, residentes na cidade de Salinas, de renda familiar de até um salário mínimo. A maioria possui ensino fundamental completo ou incompleto. As egressas do curso de artesanato relataram que não estão trabalhando na área do curso por ser uma área de difícil atuação na cidade e pela falta de materiais, o que, inclusive, foi apresentado como dificuldade no curso. Relataram que precisam de uma melhor orientação, pois não sabem como iniciar a produção e não veem o artesanato como uma profissão promissora. Sobre o curso de secretária do lar, estão atuando as que já atuavam na área, as que não iniciaram relataram que não conseguem emprego fixo na cidade, pois a maioria dos empregadores não cumprem todos os direitos que elas têm. Segundo os relatos, a maior dificuldade do curso foi o transporte, pois o IFNMG-Sal fica longe do centro da cidade e a única condução é paga e, muitas vezes, não possuíam condições financeiras para ir às aulas. A maior contribuição do curso para a vida das egressas foi aprender um pouco mais, conhecer outras pessoas, fazer novas amizades, ocuparem o tempo ocioso e a ajuda financeira recebida em forma de bolsa pelo governo. Diante dos relatos, percebeu-se, que a maioria das egressas buscou o curso por ser gratuito e pela ajuda financeira oferecida. A idade avançada, apesar de ser um fator limitante para algumas, não é justificativa pela não atuação na área do curso, pois, mesmo as mais jovens não o estão fazendo. Assim, percebe-se que o principal atrativo não é a natureza da atividade em si, mas a ajuda financeira recebida no decorrer das aulas, o que não garante que a cursista irá aplicar os conhecimentos recebidos para atuação no mercado profissional até porque alegaram falta de oportunidade de atuação. PALAVRAS-CHAVE: Mulheres Mil ; Educação Profissional; Políticas Públicas. 1. INTRODUÇÃO Segundo a LDB (lei nº , de 16 de julho de 2008 art o ) a Educação Profissional e Tecnológica deverá abranger os cursos de formação inicial e continuada, qualificação profissional, nível médio, graduação e pós-graduação. Ademais a lei no Art. 42. diz que As instituições de Educação Profissional e Tecnológica, além dos seus cursos

4 regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade. Sendo assim, o ensino profissionalizante visa também elevar a escolaridade sem necessidade de um pré requisito atendendo a toda comunidade sem exceção. Uma das modalidades de Educação Profissional é o programa Mulheres Mil, este foi desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) e faz parte das prioridades do governo federal que visa promover a igualdade de gênero, a equidade, o acesso à Educação Profissional e o combate à violência doméstica, oferecendo qualificação profissional a mulheres em vulnerabilidade social. O programa foi estruturado e implantado através de uma parceria entre o Brasil e o Canadá. Essa parceria se deu através de adaptações feitas com base nas metodologias das faculdades comunitárias canadenses de ensino e de inserção no mercado de trabalho, que existem desde a década de 1960, à realidade das mulheres brasileiras. (BRASIL, 2008) O programa Mulheres Mil desde 2011 oferece cursos profissionalizantes diversos, dependendo da necessidade e aplicabilidade dos cursos na região. Esta pesquisa se justifica pelo fato de o referido programa ser recente e ainda estar passando por adaptações, além de verificar a adequação e as contribuições geradas pelas instituições que os ofertam. Segundo Lins e Tunin (2013) a Rede Federal de Ensino atualmente abrange todo o território nacional, expandindo a Educação Profissional na última década. O Programa Mulheres Mil tem sido implantado quase que exclusivamente pelos Institutos Federais Brasil afora com o objetivo de ofertar cursos profissionalizantes que atendam à demanda do mundo de trabalho das localidades atendidas e pelas suas unidades de ensino. Considerando os objetivos do programa, surgiram tais questionamentos: Os cursos ofertados atendem a demanda local? Quais os impactos causados pelo programa na vida dessas egressas? Diante do exposto, verificar se a meta do MEC referente ao programa Mulheres Mil está de fato sendo alcançado no IFNMG-Sal é um dos principais objetivos da pesquisa, especificamente esse estudo visou conhecer a realidade atual das participantes, bem como verificar as mudanças que o programa lhes proporcionou em relação à sua situação profissional, renda e condições sociais. Detalhadamente a pesquisa buscou investigar a funcionalidade do programa Mulheres Mil oferecido em 2013 pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Câmpus Salinas,

5 com o propósito de conhecer os benefícios e as dificuldades enfrentadas no decorrer do curso e após a conclusão deste, através de um estudo com as egressas participantes desta data e de bibliografias e documentos oficiais referentes ao tema. Considera-se que investigar como se encontram as egressas em termos de emprego, renda e vida social vai além do estudo do perfil, busca conhecer o seu trajeto durante o curso e as experiências vividas adquirindo, dessa forma, informações necessárias para uma contribuição efetiva no processo de melhoria do programa. Para tanto este artigo argumenta-se acerca dos resultados de um levantamento de dados das egressas participantes do programa e de uma entrevista realizada com uma amostra destas, relacionando com as obras existentes (documentos oficiais e artigos) a fim de confrontar dados referentes ao objetivo do programa e a real situação dos sujeitos investigados. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1.Histórico da Educação Profissional e Tecnológica no Brasil e programa Mulheres Mil Quando se fala sobre o desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica no Brasil, empregou-se a linha do tempo confeccionada por Brasil (2009) que retrata a história da mesma desde 1909 quando o presidente Nilo Peçanha cria 19 Escolas de Aprendizes e Artífices até em 2009 com o centenário da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Neste tópico utiliza-se essa linha do tempo como guia para fazer um breve histórico entre estas datas e a combinação de Educação Profissional e gênero. Em 1927 o Congresso Nacional sancionou o Projeto Fidélis que previa obrigatoriedade do Ensino Profissional no Brasil, porém foi a constituição de 1937 a primeira a tratar de ensino técnico, profissional e industrial, deixando sobre responsabilidade do Estado o ensino pré-vocacional e profissional das classes menos favorecidas. O estado deveria, então, criar institutos que oferecessem esse ensino e subsidiar a iniciativa dos municípios e redes privadas que queiram inserir essa modalidade. Nesta data foi estabelecido o Ensino Profissional para todos os ramos e graus. (BRASIL, 2009) Com a reforma Capanema os cursos profissionalizantes passaram a ser considerados de nível médio. Segundo (MANFREDI, 2003, apud PAMPLONA; OTRANTO, 2006, p. 2) os ramos da Educação Profissional foram designados para os seguintes setores da produção: primário, para o ensino agrícola; secundário para o ensino industrial; terciário para o ensino comercial e o ensino normal para a formação de professores.

6 Em 1942 o Decreto 4.127, de 25 de fevereiro transforma os Liceus Industriais em Escolas Industriais e Técnicas, passando a oferecer a formação profissional em nível equivalente ao do secundário. No ano de 1959, estas são transformadas em autarquias com o nome de Escolas Técnicas Federais, no qual ganham autonomia e intensificam a formação de técnicos. Em 1994 as Escolas Técnicas Federais foram transformadas em Centros Federais de Educação Tecnológica CEFET s, que ganharam espaço físico adequado como laboratórios, recursos humanos e financeiros e ainda atribuiu a formação de engenheiro de operação e tecnólogos. (BRASIL, 2009) Com a LDB de 1996 a Educação Profissional passou a ter um capítulo próprio, segundo Brasil (2009, p. 5) que: superando enfoques de assistencialismo e de preconceito social contido nas primeiras legislações de Educação Profissional do país, fazendo uma intervenção social crítica e qualificada para tornar-se um mecanismo para favorecer a inclusão social e democratização dos bens sociais de uma sociedade. A partir disso a Educação Profissional defendia a inclusão social e considerava competências fora do sistema escolar, ou seja, as potencialidades de trabalho. No governo Lula volta à articulação do nível Médio ao ensino profissionalizante que antes era desvinculado com base na LDB/96, de acordo com Penna (2012, p. 22) o decreto de julho de 2004 aprovados pelo então presidente Lula, retomou-se a oferta do ensino técnico de forma integrada ao médio, como definido abaixo: 1o A articulação entre a Educação Profissional técnica de nível médio e o ensino médio dar-se-á de forma: I - integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de ensino, contando com matrícula única para cada aluno; II - concomitante, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental ou esteja cursando o ensino médio, na qual a complementaridade entre a Educação Profissional técnica de nível médio e o ensino médio pressupõe a existência de matrículas distintas para cada curso (...) III - subsequente, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino médio. Os Institutos Federais foram criados em 2008, a Lei que criou 38 Institutos Federais foi parte de uma evolução das Escolas de Artífices em 2009 em comemoração aos cem anos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e surgiram como a proposta de expandir essa rede. Por sua vez, essa ampliação contextualiza-se dentro do movimento tomado pelo Governo Federal principalmente na última década com a finalidade

7 de proporcionar o acesso e a permanência da população à educação em seus diversos níveis e categorias de ensino. (PENNA, 2012) Atualmente existem três níveis de Educação Profissional (tecnólogo, técnico e básico), sendo o tecnólogo voltado para concluintes do Ensino Médio que queiram cursar o ensino superior; o técnico voltado para estudantes e concluintes do Ensino Médio e básico voltado para estudantes e pessoas em qualquer nível de escolaridade. Diante disso, existem programas que ofertam cursos profissionalizantes sem pré-requisitos de escolaridade e promovem a inclusão de gênero e social, nesse sentido, o programa Mulheres Mil se encaixa nas características supracitadas, promovendo empregabilidade e aumentando a escolaridade em cursos de formação profissional. Com a expansão da Rede Federal e com suas finalidades de acesso e permanência, surgiram cursos e programas que contribuem para isso, o programa Mulheres Mil faz parte dessa expansão e foi implantado em diversas instituições de ensino. De acordo com o Decreto nº 4.877, de novembro de 2003 Art. 3º: O Programa Mulheres Mil deverá ser ofertado por instituições de Educação Profissional e tecnológica, permitindo-se a parceria com instituições de ensino regular. 1º O Programa Mulheres Mil deverá ser ofertado, prioritariamente, pelas instituições públicas dos sistemas de ensino federais, estaduais e municipais. 2º O Programa Mulheres Mil poderá ser ofertado pelas entidades privadas nacionais de serviço social, aprendizagem e formação profissional vinculadas ao sistema sindical ( Sistema S ) e entidades privadas sem fins lucrativos, sendo as últimas, de comprovada experiência em Educação Profissional e tecnológica. Apesar de este decreto relatar que o programa deve ser ofertado pelas instituições públicas prioritariamente, este também é ofertado, em minoria de acordo (LINS; TUNIN, 2013), por algumas instituições privadas. Os Institutos Federais são os que mais ofertam o programa. Do ponto de vista institucional, alguns objetivos vêm sendo alcançados com o programa. De 2005 a 2011, houve uma intensa troca de conhecimento entre docentes e gestores brasileiros e canadenses, através de missões técnicas, cursos, workshops e reuniões de trabalho. Mais do que parcerias de cooperação internacional, Brasil e Canadá tem como objetivo alcançar, na Educação Profissional e tecnológica, uma relação de respeito, confiança e cumplicidade, com subsídios mútuos e com diversos planos para um futuro próximo (BRAGA; SANTOS, 2012) O programa Mulheres Mil tem como meta para os anos entre 2011 e 2014 formar 100 mil mulheres que vivem em comunidades que apresenta baixo índice de desenvolvimento

8 humano fazendo com que mulheres tenham ingresso à Educação Profissional, emprego e renda. (BRASIL, 2011). 2.2.Políticas públicas, gênero e programas Mulheres Mil A Constituição Federal de 1937 esclarece no Art. 129 a respeito do ensino técnico, profissional e industrial para a classe menos favorecida, dispondo que: O ensino pré-vocacional profissional destinado às classes menos favorecidas é em matéria de educação o primeiro dever de Estado. Cumpre-lhe dar execução a esse dever, fundando institutos de ensino profissional e subsidiando os de iniciativa dos Estados, dos Municípios e dos indivíduos ou associações particulares e profissionais. Os cursos profissionalizantes por, formar trabalhadores, hoje fazem parte das políticas públicas em educação no Brasil e tem como principal compromisso reduzir os índices de desigualdade social, promover o avanço sócio econômico e uma educação pública e de qualidade, segundo (BRASIL,2004) a Educação Profissional está alicerçada na integração ao mundo do trabalho, interação com outras políticas públicas, recuperação do poder normativo da LDB, reestruturação do sistema público e valorização dessa modalidade de ensino juntamente com a tecnológica. As mulheres, desde os primórdios aos dias atuais, apresentam dificuldade em se inserir no cenário profissional. Fatos impressionantes relacionados à opressão das mulheres foram registrados durante anos, restando-lhes até então a prática doméstica (VAZ; LAIMER, 2010, p. 01). Nesse mesmo viés (ARRUDA 1998 apud BRAGA; SANTOS 2011) reforça que geralmente o trabalho feminino é considerado leve e insignificante, e ao longo da história elas são as responsáveis por cuidar do lar sem remuneração em nome do amor maternal e da natureza, uma sina de todas as mulheres. Samara (1997) apud Braga; Santos (2011) enfatiza que: Para as feministas mais radicais, o espaço doméstico é o lugar por excelência onde se instala a cultura da opressão feminina. E disso não escapam também a vida em família e a interferência da comunidade. Ao que tudo indica, o odioso papel de dona de casa e o culto a feminilidade estão associados e presentes nas maneiras pelas quais as mulheres julgavam a si mesmas e eram julgadas pelos maridos, vizinhos e pela sociedade. O movimento feminista do fim do século XIX até depois da primeira guerra mundial, com a industrialização e urbanização, alteraram a vida das mulheres que até então eram submissas aos pais, irmãos e maridos e passaram a trabalhar e estudar fora de casa, aumentando o grau de escolaridade dessas mulheres que passaram a ser remuneradas.

9 Contudo as mulheres aumentaram o poder econômico e social e começaram a protestar contra a tirania e violência dos seus parceiros. (BLAY, 2003). Diante disso, as políticas públicas que promovam a equidade entre homens e mulheres, que aumente a escolaridade e profissionalize-as devem vir inseridas no conjunto de prioridades do governo visando que o emponderamento dessas mulheres é apresentado como um dos combates à violência doméstica e pobreza extrema. No documento do Ministério da Educação (2011) referente ao programa Mulheres Mil evidencia que hoje as mulheres assumem a chefia das famílias e que são responsáveis não só pelo sustento, mas também pelo desenvolvimento dos seus filhos o que pode repercutir nas gerações seguintes e na busca da igualdade social do país. O programa Mulheres Mil fundado em 2007 está inserido no grupo de prioridades do governo que tem inúmeras finalidades (MULHERES MIL, 2013) dentre elas: promover a equidade entre homem e mulher; ampliar a formação de jovens e adultos; aumentar a renda das participantes; a escolaridade; o índice de desenvolvimento humano; inserir as egressas no mundo do trabalho; melhorar as relações familiares; contribuir para o desenvolvimento sustentável; contribuir para a redução do analfabetismo, dentre outros, com uma metodologia de acesso, permanência e êxito apresentando caráter inter, trans e multidisciplinar. Um das estratégias para que o programa Mulheres Mil se efetivasse foi a criação de uma metodologia para implementação e permanência do programa. Brasil (2011) defende que: A metodologia do Sistema de Acesso, Permanência e Êxito do Mulheres Mil é o instrumento facilitador no processo de implantação e implementação de programas, projetos e ações que contemple o acolhimento, a educação, a qualificação e formação profissional e tecnológica, a estruturação de empreendimentos, o acesso ao mundo do trabalho, o desenvolvimento sustentável de comunidades e de pessoas desfavorecidas e não tradicionais. O sistema de Acesso, Permanência e Êxito foi concebido e estruturado com base nos conhecimentos desenvolvidos pelas faculdades comunitárias Canadenses e contempla a criação do Observatório do Mulheres Mil que possibilitará o acompanhamento e a avaliação continua dos resultados e impactos gerados nas mulheres participantes do programa (BRASIL, 2011). 3. METODOLOGIA A metodologia utilizada nesta pesquisa possui natureza qualitativa de uma pesquisa descritiva que abrangeu 10,4 % da população das egressas do programa Mulheres Mil do IFNMG-Sal no ano de 2013, dos cursos profissionalizantes de Artesanato de Fibra de Bananeira e Secretária do Lar.

10 A seleção das mulheres foi feita mediante o agrupamento das mesmas por data de nascimento em um intervalo de dez em dez anos e a retirada aleatória de uma mulher de cada grupo etário, sendo cinco de cada curso oferecido. Dessa maneira acreditou-se que as entrevistas não iriam se concentrar em determinada faixa etária e seria obtido melhor aproveitamento dos relatos de mulheres com diferentes idades. Os procedimentos para realização do estudo foram desenvolvidos com base nas seguintes etapas: Levantamento dos dados pessoais Este teve como objetivo obter informações gerais do grupo das mulheres participantes, tais como: nome completo, contato e curso. No processo de coleta de dados foi solicitado do IFNMG-Sal a lista de participantes do programa no ano de 2013 com todos os dados, estes serviria para identificar, selecionar e contatar as participantes. Entrevista gravada Para direcionamento da entrevista foi elaborado um questionário com questões abertas e fechadas, totalizando 15 questões que buscaram investigar dados acerca do programa, seus anseios, bem como, a empregabilidade do curso, suas críticas em relação ao curso escolhido e o impacto do programa em suas vidas, enfatiza-se que outras perguntas surgiram no decorrer da entrevista de acordo a fala das mulheres. Inicialmente foi realizado um contato com algumas participantes com base na seleção feita conforme o agrupamento citado acima, convidando as egressas a participar de uma entrevista gravada que foi realizada parte no IFNMG-Sal e parte nas residências das egressas, com a finalidade de coletar os dados desejados. Antes da gravação solicitou-se das entrevistadas a assinatura de um termo de aceite, no qual continha a permissão do uso dos dados por parte das entrevistadas e o anonimato por parte dos pesquisadores, seguindo uma cópia para ambas as partes. Após este processo iniciou se a gravação da entrevista e a transcrição dos dados para a análise. Pesquisa bibliográfica e documental - A realização desta ocorreu concomitante com as duas anteriores e permitiu-se comparar e verificar se a proposta do programa está sendo atingida. Foram entrevistadas dez mulheres com idade entre 26 e 56 anos, residentes na cidade de Salinas, de um total de 104 beneficiadas pelo programa, que serão referidas aqui no texto como E1, E2, E3...E10..

11 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O levantamento como parte da pesquisa foi feito mediante os dados de secretaria no qual se identificou a quantidade de mulheres inscritas no programa na versão de 2013, a idade, o nome, o curso e principalmente o contato (telefone) para que fosse possível abordá-las. Na entrevista com as mulheres beneficiadas pelo programa em 2013 foram identificados alguns pontos em comum com o relato de Brasil (2011) que fez um estudo com as mulheres que participaram das primeiras versões do programa no Norte e Nordeste do Brasil, dentre elas: o quadro econômico, social e nível de escolaridade. A maioria das mulheres entrevistadas são mães, (solteiras e casadas) e possuem uma renda familiar de até um salário mínimo mensal, segundo Brasil (2011) as mulheres beneficiárias apresentaram um quadro de total exclusão social, educacional e econômico, possuíam baixo nível de escolarização e baixa autoestima. Pelas entrevistas um fator que suscitou curiosidade foi que ao serem questionadas sobre o que o programa mudou em suas vidas, muitas mulheres citaram que agora elas tinham um pouco mais de conhecimento, que aprenderam coisas novas, mas a principal mudança identificada foi no âmbito social e emocional, na qual relataram que o programa lhes permitiu sair da rotina, conhecer novas pessoas, novos lugares e que isso melhorou a sua autoestima. As entrevistadas relataram que: E1 Nunca é tarde para voltar para escola. Ficar sozinha em casa, só de sair de casa é uma terapia, tira da depressão, pois quando vai pra escola faz mais amizade, pensa em outras coisas, conhece novas pessoas, levanta a autoestima. E2 O curso contribuiu até na família mesmo, ensinou muitas coisas, na minha casa, como conviver com a família. E4 Esse curso chegou numa hora boa. Numa hora que eu tava pedindo a Deus pra chegar porque eu tava ficava dentro de casa, já tava com começo de depressão e já tava pedindo a Deus para encaminhar uma coisa pra eu sair e distrair a mente. Até minha memória ficou melhor, além de aprender muita coisa que eu não sabia serviu também pra minha mente. E5 pra mim ficar mais aprendendo, aprendi muita coisa, conheci muita gente, fiquei mais atualizada com as coisas pra eu não ficar naquela rotina de ficar só dentro de casa cuidando de criança. [...] gostei muito a gente aprendeu, se divertiu [...] E6 Agora acabou, nós não tem pra onde nós vai No itinerário formativo, Brasil (2011) relata da previsão destes cursos promoverem habilidades empreendedoras e de empregabilidade permitindo-as inserirem-se no mundo de trabalho, porém das entrevistadas nesta pesquisa apenas quatro mulheres trabalham na área do

12 curso que realizou, sendo duas cursistas de artesanato e duas de secretárias do lar que relataram que como já atuavam antes, o curso não influenciou na sua profissão, mas contribuiu com novos saberes, conhecimentos atuais aos quais não conheciam. Ao justificarem a falta de atuação na área de formação do curso, seis mulheres responderam que não trabalharam pela falta de oportunidade na cidade onde moram e três reclamaram do pouco tempo de curso e, por esta razão, o pouco aprendizado, sendo essa parcela mulheres que cursaram artesanato e que não conseguiram desenvolver as peças sozinhas após o curso. E1 Ainda não atuei porque não tive oportunidade, porque em Salinas é difícil arrumar emprego para conseguir trabalho tem que sair de Salinas, pois aqui as patroas não pagam o que por lei é de direito. Lá fora tem chance de ganhar mais, principalmente depois do curso [...]. E3 Ainda não estou trabalhando porque estou esperando sair trabalho E4 Eu penso assim: se quando eu tava mais nova já era difícil para arrumar um serviço, agora que tô nessa idade é que eu não consigo mesmo. E6 Não trabalho com artesanato porque não tenho oportunidade porque se eu tivesse eu trabalhava E7 Dependia assim formasse grupo, né, para poder ter uma pessoa para ajudar a gente dava pra poder fazer, quinem no artesanato de caixinhas mesmo se tivesse alguém pra juntar um grupo dava pra poder ajudar Diante disto, nota-se na maioria das respostas que os cursos oferecidos não oportunizaram inseri-las no mercado de trabalho que é um dos objetivos do programa para amenizar os problemas sociais ao visar capacitação de trabalhadores para aturarem nos diversos setores. Dessa forma, a renda dessas mulheres só foi aumentada enquanto estavam cursando, pois, segundos relatos das mesmas receberam um auxílio de seiscentos reais no período do curso. Brasil (2011) apresenta peculiaridades encontradas nas 13 experiências do programa Mulheres Mil implantadas no Norte e Nordeste, essa parcela da população sofreu um processo de exclusão educacional e social e encontram-se à margem dos direitos. Das entrevistadas neste estudo, duas concluíram o Ensino Médio e as outras possuíam o Ensino Fundamental completo, incompleto e uma analfabeta. No relato das mulheres, a totalidade afirmou que os professores do IFNMG-Sal incentivaram-nas a continuar estudando ao falarem

13 da importância dos estudos e das modalidades de ensino das quais elas podiam participar, relataram ainda que os professores foram pacientes muito educados e que isso ajudou a terminarem o curso apesar das dificuldades encontradas. Quando questionadas quanto às dificuldades enfrentadas durante e após o curso, todas reclamaram do fato de o programa ser oferecido no IFNMG-Sal, que se encontra num local de difícil acesso e necessitando-se do transporte coletivo o qual era pago. Relataram que muitas desistiram por não ter o dinheiro da passagem para ir às aulas todos os dias. Em relação ao curso de artesanato, as cursistas apontaram dificuldade de acesso aos materiais para confecção das peças pelo alto custo e por não serem encontrados na cidade de Salinas. E4 Sugestão para melhorar: no começo disse que ia ser aqui (na cidade), aí ia ser bom, é o negócio do ônibus, pois tem dia que a gente não tem o dinheiro para pagar a passagem, às vezes a gente não tem nem 1,25 do ônibus, aí não vai por isso. Se tivesse um ônibus disponível pra levar a gente prá gente não pagar aí era melhor porque aí a gente podia ir todo dia. E6 Se pudesse dar a passagem ajudava muito E7 Gostaria que o curso melhorasse. O prefeito ajudasse na passagem. Gasta no lanche, passagem. Tinha dia que chegava lá e não tinha aula, tinha q voltar, gastava 2 passagens a toa E8 Acho questão do lugar para acontecer esse curso se fosse dentro da cidade seria melhor e quanto as outras também cobravam, antes tinha lanche, mas no nosso não teve Diante do exposto percebe-se que o programa contribuiu fortemente na vida dessas mulheres, embora que financeiramente não tenha sido eficaz devido a não inserção delas no mercado de trabalho, social e emocionalmente contribuiu bastante em termos de autoestima elevada, interação com grupos, ocupação do tempo ocioso, dentre outros. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar de apontarem diversos benefícios e fazerem elogios ao programa, as participantes enfatizam sugestões de melhoria relacionadas as dificuldades de acesso, adaptação e aplicabilidade dos cursos oferecidos, tais como mudança de local do curso, fornecimento de material para o melhor desenvolvimento, melhor organização dos horários entre outros. Diante dos relatos percebeu-se que os cursos ofertados não atendem a demanda local visto que a maioria das cursistas entrevistadas não está trabalhando na área e ainda reforça que suas colegas de curso também se encontram na mesma situação. Devido um dos objetivos do

14 programa ser promover a equidade e aumentar a renda de mulheres em vulnerabilidade social oferecendo a elas uma profissão, entende-se que essa profissão deveria condizer com a demanda local, sem isto o certificado ou seu conhecimento ficaria inutilizado visando que essas mulheres estão enraizadas na cidade onde moram sua família, logo por coerência necessita-se de que os cursos oferecidos sejam melhor direcionados para que mudem de forma econômica a vida dessas mulheres. Ainda, percebeu-se, que a maioria das egressas pesquisadas buscou o curso por ser gratuito e pela ajuda financeira oferecida, assim, infere-se que o principal atrativo não é a natureza da atividade em si, mas a ajuda financeira recebida no decorrer das aulas, o que não garante que a cursista irá aplicar os conhecimentos recebidos para atuação no mercado profissional até porque alegaram falta de oportunidade de atuação. Pelos resultados obtidos as mudanças mais colaborativas foram os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso, cumprindo com o objetivo de estimular à inclusão educacional e social, possibilitando o acesso a educação e elevando a escolaridade além de incentivar a estudos posteriores, mas deixando a desejar no campo de empregabilidade e empreendedorismo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BLAY, Eva Alterman. Violência contra a mulher e políticas públicas. Estudos avançados. nº17 (49), BRAGA, A. C. F.; SANTOS, M. O.. Projeto Mulheres Mil e Gênero: uma proposta de educação para a diversidade. Pedagogia campus Jataí, Jataí GO, ISSN: , ed. 2, p. 1-12, BRASIL, Constituição (1937) Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil: promulgada em 10 de novembro de Decreto nº 1.015, de 21 de julho de Ministério da Educação gabinete do ministro. Brasília, 22 de julho de Publicado no DOU nº 140, Seção 1, página 38.. Decreto-Lei nº , de 16 de julho de Altera dispositivos da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica. Brasília, 16 de julho de 2008; 187o da Independência e 120o da República.. Decreto-Lei nº 4.877, de 13 de novembro de Disciplina o processo de escolha de dirigentes no âmbito dos Centros Federais de Educação Tecnológica, Escolas Técnicas Federais e Escolas Agrotécnicas Federais. Brasília, 13 de novembro de 2003; 182º da Independência e 115º da República.. Decreto-Lei nº de 23 de julho de Regulamenta o 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

15 educação nacional, e dá outras providências. Brasília, 23 de julho de 2004; 183º da Independência e 116º da República.. Ministério da Educação. Centenário da Rede Federal de Educação `Profissional e Tecnológica, Brasília-DF, p. Disponível em:< > acesso em 10 de agosto de Ministério da Educação. Programa Nacional Mulheres Mil: Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável, Brasília-DF, p. Disponível em:< file:///c:/users/cliente/downloads/programa_mulheres_mil_110811%20(3).pdf > acesso em 5 de julho de Ministério da Educação.Programa Mulheres Mil, Brasília-DF, 2013, 1p. Disponível em : < acesso 6 de julho de Proposta em discussão: Políticas Públicas para a Educação Profissional e Tecnológica Ministério da Educação. Brasília: SETEC/MEC, LINS, A. M. C.; TUNIN, A. S. M. As políticas públicas federais de inclusão: uma visão prática do programa Mulheres Mil. In: XI Congresso nacional de Educação (EDUCERE) Anais... Curitiba PR: EDUCERE, 2013, 12p., p PAMPLONA, R. M. e OTRANTO, C. R. A educação profissional e a dicotomia social na reforma Capanema.In: I Simpósio Pedagógico e Pesquisas em Educação (SIMPED) Anais... Resende RJ: SIMPED, p. p PENNA, O. F. Possibilidades dialógicas entre os cursos técnicos integrados e a implementação de cursos de licenciaturas no IFMG Campus Ouro Preto. Ouro Preto MG: IFMG, Disponível em: < >. Acesso em: 20 de julho de VAZ, C. F. M.; LAIMER, R. T. A inserção da mulher no mercado de trabalho e o surgimento da profissão secretária. Secretariado Executivo em Revista, Passo Fundo/RS, v. 6, p. 1-17, Apêndice A 1- Qual a sua idade? ( ) Acima de 38 anos ( ) Entre 24 e 26 anos ( ) Entre 27 e 30 anos ( ) Entre 31 e 34 anos Entrevista

16 ( ) Entre 35 e 38 anos ( ) Entre 18 e 23 anos 2- Qual a sua renda familiar mensal? ( ) Até um salário mínimo ( ) De um a dois salários mínimos ( ) De três a quatro salários mínimos ( ) Acima de quatro salários mínimos 3- Caso possua filhos, quantos são? ( ) Um ( ) Dois ( ) Três ( ) Acima de três ( ) Não possuo filhos 4- Você mora em que cidade? 5- Qual o seu estado Civil ( ) Solteira ( ) Casada ( ) Divorciada/ Separada ( ) União Civil Estável ( ) Viúva ( ) outros. Qual? 6- Qual o seu grau de escolaridade? ( ) Ensino fundamental incompleto ( ) Ensino fundamental completo ( ) Ensino Médio incompleto ( ) Ensino Médio completo ( ) Ensino Médio e técnico ( ) Outro. Qual? 7- Qual o curso que você realizou pelo programa Mulheres Mil? 8- Você trabalhava antes de iniciar o curso no Mulheres Mil? ( ) Sim. Se sim, qual sua profissão? ( ) Não 9- Atuava na área de formação do curso Mulheres Mil ( ) Sim

17 ( ) Não 10- Qual sua profissão atualmente? 11- A formação no curso influenciou sua atuação profissional atual? ( ) Sim ( ) Não 12- Se a resposta acima for não, exponha o motivo da não atuação na área de formação do curso. 13- O curso atendeu às suas expectativas de formação profissional? ( ) Sim ( ) Não ( ) Em partes J u s t i f i q u e : 14- Qual o principal motivo que a levou a escolher o curso? 15- Sugestões e críticas para a melhoria do curso.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA PARECER COREN/SC Nº 013/CT/2013 Assunto: Solicitação de Parecer Técnico acerca de critérios para abertura e funcionamento de Curso de Instrumentação Cirúrgica. I - Do Fato Solicitado Parecer Técnico ao

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

Apoio às políticas públicas já existentes;

Apoio às políticas públicas já existentes; Uma voz complementa a outra, um sorriso cativa o próximo e é nesse pensamento que o Instituto Mundo Melhor, organização sem fins lucrativos liderada pelo Grupo MM Mercadomóveis, trabalha com projetos sociais

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Plano de Aula Introdução à avaliação econômica de projetos sociais Avaliação de impacto Retorno econômico Marco Lógico O Curso Trabalho

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia

Leia mais

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Elaborada pela Diretoria de Assuntos Estudantis 1 1 Esta minuta será apreciada pelo Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão nos dias

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 Objeto da contratação Consultor sênior Título do Projeto Projeto BRA 07/010 Designação funcional Duração do contrato Consultoria por produto 04 meses Data limite para envio

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social.

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social. OBJETIVOS: Promover o debate sobre o Serviço Social na Educação; Subsidiar as discussões para o Seminário Nacional de Serviço Social na Educação, a ser realizado em junho de 2012 em Maceió-Alagoas; Contribuir

Leia mais

Mesa Redonda: PNE pra Valer!

Mesa Redonda: PNE pra Valer! Mesa Redonda: PNE pra Valer! Construindo o futuro ou reeditando o passado? Um esboço comparativo entre a Lei 10.172/2001 e o PL 8035/2010 Idevaldo da Silva Bodião Faculdade de Educação da UFC Comitê Ceará

Leia mais

UNCME RS FALANDO DE PME 2015

UNCME RS FALANDO DE PME 2015 UNCME RS FALANDO DE PME 2015 DIRETORIA UNCME-RS VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO, REMUNERAÇÃO, CARREIRA E CONDIÇÕES DE TRABALHO CONTATOS: Site: www.uncmers E-MAIL: uncmers@gmail.com.br

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1º. A Faculdade Moraes Júnior Mackenzie Rio FMJ Mackenzie Rio, proporcionará aulas de Nivelamento

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO?

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? Apresentação Ir para a escola, passar um tempo com a família e amigos, acompanhar as últimas novidades do mundo virtual, fazer um curso de inglês e praticar um esporte são

Leia mais

EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL SENAI SESI

EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL SENAI SESI EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL SENAI SESI SENADO FEDERAL COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE AUDIÊNCIA PÚBLICA: IDÉIAS E PROPOSTAS PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO SESI

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Coordenação de Pós-Graduação e Extensão Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Os cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu presenciais (nos quais

Leia mais

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO)

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) Realização: Ibase, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Objetivos da Pesquisa: Os Diálogos sobre

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional Programa de Desenvolvimento Local PRODEL Programa de Extensão Institucional Programa de Extensão Institucional Um programa de extensão universitária é o conjunto de projetos de extensão desenvolvido por

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares

Leia mais

SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO

SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO Marco Túlio dos Santos(mtuliods@hotmail.com) Thales Macieira(monteiro_macieira@yahoo.com.br) Richardson Mendes(richardsonmendes407@gmail.com) Resumo: O artigo a seguir tem

Leia mais

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica Francisco Aparecido Cordão Conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE facordao@uol.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RELATO DE EXPERIÊNCIAS ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações?

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? SESI Empreendedorismo Social Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? REGULAMENTO SESI Empreendedorismo Social A inovação social é o ponto de partida para um novo modelo que atende

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ANO 2007 CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTRODUÇÃO: Tendo como objetivo propiciar ao aluno um conjunto de oportunidades que se refletirão, de forma direta

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura TERMO DE REFERÊNCIA (TOR) N.º e Título do Projeto BRA 06/005 A Educação Como Fator de Coesão Social Natureza do Serviço Modalidade Localidade de Trabalho Consultoria Produto Brasília/DF Objetivo da Contratação

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

O significado do Ensino Médio Público na visão dos estudantes

O significado do Ensino Médio Público na visão dos estudantes *Pôster: O Significado do Ensino Médio Público na Visão dos Estudantes. Apresentado no XIV Seminário de Pesquisa do CCSA. Realizado no período de 24 a 26 de setembro de 2008, na UFRN. Autores: ; ;. O significado

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO BÁSICA: 1. Definir os padrões mínimos de qualidade estabelecidos pela LDB, considerando as especificidades

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

PRONATEC: múltiplos arranjos e ações para ampliar o acesso à educação profissional

PRONATEC: múltiplos arranjos e ações para ampliar o acesso à educação profissional PRONATEC: múltiplos arranjos e ações para ampliar o acesso à educação profissional Martha Cassiolato e Ronaldo Coutinho Garcia Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, Instituições e Democracia - Diest/

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia.

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. FURBINO, Ana Paula Amaral 1 ; ARRUDA, Gyzely Santana de 2 ; AIRES, Vinicius 3 ; COSTA, Jonatas

Leia mais

A ESCOLA MUNICIPAL DE JATAÍ E O DESAFIO NA CONSOLIDAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS

A ESCOLA MUNICIPAL DE JATAÍ E O DESAFIO NA CONSOLIDAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS A ESCOLA MUNICIPAL DE JATAÍ E O DESAFIO NA CONSOLIDAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS SILVA, Thaysa Pereira; RAIMANN, Elizabeth Gottschalg Universidade Federal de Goiás/ Campus Jataí; thaysapsilva@hotmail.com

Leia mais

TEXTO 2. Inclusão Produtiva, SUAS e Programa Brasil Sem Miséria

TEXTO 2. Inclusão Produtiva, SUAS e Programa Brasil Sem Miséria TEXTO 2 Inclusão Produtiva, SUAS e Programa Brasil Sem Miséria Um dos eixos de atuação no Plano Brasil sem Miséria diz respeito à Inclusão Produtiva nos meios urbano e rural. A primeira está associada

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

Transcrição aula inaugural Professor Irineu Mario Colombo, reitor do Instituto Federal do Paraná Fevereiro de 2013

Transcrição aula inaugural Professor Irineu Mario Colombo, reitor do Instituto Federal do Paraná Fevereiro de 2013 Transcrição aula inaugural Professor Irineu Mario Colombo, reitor do Instituto Federal do Paraná Fevereiro de 2013 Olá Pessoal Quero desejar as boas-vindas a todos os nossos estudantes, alunos, alunas,

Leia mais

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Manual do Estágio Supervisionado Curso de Graduação - Licenciatura em História MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Conforme legislação em

Leia mais

POLÍTICA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

POLÍTICA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO POLÍTICA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO 1. Aplicação Esta política aplica-se a todos os colaboradores Técnico-administrativos, sejam vínculo CLT ou contrato de estágio. 2. Objetivo Estabelecer critérios

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 030/2013.

PROJETO DE LEI N.º 030/2013. PROJETO DE LEI N.º 030/2013. Institui o Programa Menor Aprendiz no âmbito do Município de Bela Vista de Minas e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Bela Vista de Minas, Estado de Minas Gerais,

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO PROJETO e-jovem

APRESENTAÇÃO DO PROJETO e-jovem APRESENTAÇÃO DO PROJETO e-jovem O Projeto e-jovem é uma iniciativa do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Educação SEDUC, cuja proposta visa oferecer formação em Tecnologia da Informação

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Ana Beatriz Bronzoni

Ana Beatriz Bronzoni Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil. Fernando Jose Spanhol, Dr

Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil. Fernando Jose Spanhol, Dr Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil Fernando Jose Spanhol, Dr www.egc.ufsc.br www.led.ufsc.br O Sistema UAB Denominação representativa genérica para a rede

Leia mais

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Nós promovemos o desenvolvimento sustentável de diversas maneiras Uma delas é por meio do Investimento Social INVESTIMENTO INVESTIENTO SOCIAL - Estratégia

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

5 Conclusão e Considerações Finais

5 Conclusão e Considerações Finais 5 Conclusão e Considerações Finais Neste capítulo são apresentadas a conclusão e as considerações finais do estudo, bem como, um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores,

Leia mais

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA A concepção que fundamenta os processos educacionais das Instituições da Rede Federal de Educação

Leia mais

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola Caroline Pilar 1 Simone Medianeira Franzin 2 Resumo: A escolha profissional dos alunos no final do Ensino Médio tem sido pensada

Leia mais

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD E A FORMAÇÃO COMPLEMENTAR NO CURSO DE MAGISTÉRIO PRESENCIAL: AS PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES Formação e Gestão em Processos Educativos Josiane

Leia mais

Opinião N15 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS COTISTAS DOS CURSOS DE MEDICINA E DIREITO NO BRASIL

Opinião N15 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS COTISTAS DOS CURSOS DE MEDICINA E DIREITO NO BRASIL Opinião N15 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS COTISTAS DOS CURSOS DE MEDICINA E DIREITO NO BRASIL MÁRCIA MARQUES DE CARVALHO 1 E GRAZIELE DOS SANTOS CERQUEIRA 2 As políticas de ação afirmativa no acesso

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

Objetivo da Contratação. Nosso número Antecedentes (breve histórico justificando a contratação)

Objetivo da Contratação. Nosso número Antecedentes (breve histórico justificando a contratação) Objetivo da Contratação Nosso número Antecedentes (breve histórico justificando a contratação) TERMO DE REFERÊNCIA - CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA Projeto BRA/11/008 Edital 09/2014 DADOS DA CONSULTORIA Contratar

Leia mais

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR Este projeto visa investir na melhoria da infraestrutura escolar, por meio de construção, ampliação e reforma, bem como dotá-las com equipamentos e mobiliários

Leia mais