1. APRESENTAÇÃO. Discutindo a Carreira

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1 1. APRESENTAÇÃO Tem o presente por finalidade fazer uma breve apresentação dos regimes de trabalho possíveis de aplicação no Serviço Público, seja ele federal, estadual ou municipal, assim como os seus reflexos no respectivo regime previdenciário. Em outras palavras, busca-se verificar, pormenorizadamente, quais os regimes de trabalho aceitáveis para toda pessoa que com o Poder Público mantém, ou pretende manter, uma relação de trabalho de natureza profissional e de caráter não eventual. Dois são os regimes de trabalho passíveis de adoção pelo Poder Público no respectivo âmbito. Pode a opção recair pelo regime de trabalho regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, a conhecida CLT, regime esse também comumente designado por regime celetista, ou, por outro lado, pode a opção pelo Administrador Público incidir no regime de trabalho estatutário, que é aquele no qual a relação é regida por um estatuto próprio (uma lei específica), que, todavia, não se confunde com a CLT, pois possui características próprias. Assim sendo, com a finalidade de bem situar o leitor quanto a esses aspectos, procuraremos distinguir adiante cada um desses regimes, demonstrando as suas características e peculiari dades, bem assim como é cada um deles contemplado no que se refere aos regimes previdenciários que lhes aplicam. Para tanto, dividiremos esta cartilha em duas partes. Na primeira, realizaremos a mencionada caracterização dos dois regimes de trabalho e regimes previdenciários que lhes são aplicáveis, demonstrando, inclusive, alguns de seus pontos favoráveis e alguns de seus pontos desfavoráveis; já na segunda parte, tentaremos esgotar o assunto, procurando elencar as dúvidas mais frequentes que esses temas podem provocar entre os servidores públicos e oferecendo suas respostas. Com certeza, apesar dos esforços, nem todas as possíveis dúvidas serão previstas, mas, seguramente, grande parte delas o será, sendo certo que, depois, em outra instância, poder-se-á criar mecanismos para a sua elucidação. 01

2 1.1 REGIME DE TRABALHO DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO - CLT Considerações gerais Esse é o regime mais conhecido entre nós, uma vez que é o tradicionalmente utilizado nas relações de trabalho existentes na iniciativa privada, ou seja, nas indústrias, no comércio, etc. Logo, é um regime típico do setor privado e, aliás, não poderia ser diferente, uma vez que foi exatamente para ele que foi criado. Trata-se, como já mencionado, de regime de trabalho regulado pela CLT. É esse diploma legal que estabelece os contornos básicos dos direitos e deveres das partes contratantes, ou seja, do empregado e do empregador, mas, importante é observar, não sem deixar uma certa margem para que ambos, contratualmente, convencionem algumas particularidades. Há, pois, certa margem para o acordo de vontades, para a via consensual. Por conta disso tudo é que esse regime é também chamado de regime contratual, pois é em cima de um negócio jurídico (contrato, no caso) que ele repousa. Dele e da conhecida Carteira de Trabalho e Previdência Social, a famosa CTPS, que contém os dados essenciais do contrato, como data de admissão do empregado na empresa, a função a ser exercida, a remuneração a ser percebida, etc. Por força de previsão constitucional, atualmente todo emprego público (tal qual os cargos públicos, que são próprios do regime estatutário) somente é acessível mediante seleção pública. Assim, somente se empregará junto ao Poder Público, integrando os seus quadro de servidores permanentes (aí excluídos os empregos de confiança e os temporários por excepcional interesse público), depois de obter aprovação e classificação numa seleção pública. Isso porque, todos têm direito a concorrer a um emprego público, sendo o concurso a porta de entrada para tanto, já que propiciador de igualdade de condições a todos os cidadãos que tal desejem. Apenas a título exemplificativo, podemos citar como direitos dos trabalhadores vinculados ao regime da CLT, os seguintes: - CTPS assinada desde o primeiro dia de trabalho; - exames médicos de admissão e demissão; - repouso semanal remunerado; - salário pago até o 5º dia útil do mês; - primeira parcela do 13º salário paga até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro; - férias de 30 dias com acréscimo de 1/3 do salário; - licença maternidade de 120 dias, com garantia de emprego até 5 meses após o parto; - licença paternidade de 5 dias; - FGTS - Fundo de Garantia Tempo de Serviço; - vale-transporte; - auxílio-refeição; - horas extras pagas com acréscimo de 50% do valor da hora normal; - adicional noturno de 20% para quem trabalha das 22h às 5h; - garantia de 12 meses de trabalho em caso de acidente; - faltas ao trabalho nos casos de casamento (3 dias), morte de parente próximo (2 dias), doença comprovada por atestado médico, doação de sangue (1 dia por ano), alistamento militar (2 dias), testemunho na Justiça do Trabalho (no próprio dia); - seguro-desemprego Regime previdenciário O regime jurídico previdenciário aplicável ao regime de trabalho da CLT é o bastante 02

3 conhecido Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que, como sabemos, é aquele administrado pelo INSS. Ele possui caráter contributivo e é de filiação obrigatória, compreendendo, de um modo geral, a cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; proteção à maternidade, especialmente à gestante; proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, não inferior a um salário mínimo. Os benefícios previdenciários concedidos pelo RGPS constituem valores pagos em dinheiro aos segurados e dependentes. São os seguintes esses benefícios: a) concedidos ao segurado: - aposentadoria por invalidez; - aposentadoria por tempo de contribuição; - aposentadoria por idade; - aposentadoria especial; - auxílio-doença; - salário-família; - salário-maternidade; - auxílio-acidente. b) concedidos aos dependentes do segurado: - pensão por morte; - auxílio-reclusão. Já se observou que a Previdência Social do RGPS é de caráter contributivo. Logo, empregados e empregadores devem contribuir para o sistema. De modo geral, as empresas ou equiparados contribuem com a alíquota de 20% sobre o total das remunerações pagas aos segurados empregados que lhes prestam serviços. Já os segurados empregados contribuem tendo em vista o respectivo salário de contribuição, ou seja, aquele cujo salário de contribuição for de até R$ 911,70, contribui com a alíquota de 8,0%; quando se situar dito salário entre R$ 911,71 e R$ 1.519,50, a contribuição será na alíquota de 9,0% e, por fim, se o salário de contribuição se situar entre R$ 1.519,51 e R$ 3.038,99, com a alíquota de 11% Benefícios: Adiante, cuidaremos, mesmo que resumidamente, de cada um dos benefícios acima listados Aposentadoria por invalidez: A aposentadoria por invalidez é aquela concedida ao segurado que for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa condição. O benefício corresponderá a 100% do salário de benefício e será devido a contar do dia imediato da cessação do auxílio-doença Aposentadoria por tempo de contribuição: Pois bem, dentre as aposentadorias, cumpre especificar que a mais comum entre nós é a aposentadoria por tempo de contribuição, que pode ser integral ou proporcional. 03

4 Para se ter direito à aposentadoria por tempo de contribuição integral, deve o homem comprovar, pelo menos, 35 anos de contribuição e a mulher, 30 anos. Já para requerer a aposentadoria por tempo de contribuição proporcional, o trabalhador tem que combinar dois requisitos: o tempo de contribuição e a idade mínima. Os homens podem requerer aposentadoria proporcional aos 53 anos de idade e 30 anos de contribuição (mais um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998 para completar 30 anos de contribuição). Já as mulheres possuem direito à proporcional aos 48 anos de idade e 25 anos de contribuição (mais um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998 para completar 25 anos de contribuição). O cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição é feito levando-se obrigatoriamente em consideração o fator previdenciário, que, importa dizer, é calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, utilizando-se uma fórmula estabelecida por lei. Terá um cálculo com resultado melhor o trabalhador que tiver maior tempo de contribuição e tiver idade mais avançada Aposentadoria por idade: A aposentadoria por idade é outra modalidade comum. Ela tem por objetivo a proteção do processo de envelhecimento do segurado, assim como se verifica, para o trabalhador urbano, aos 65 anos para homens e aos 60 anos para mulheres. Os respectivos proventos serão calculados à razão de 70% do salário-de-benefício (média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo) mais 1% para cada grupo de 12 contribuições até 100% do mencionado salário-de-benefício. Nessa modalidade de aposentadoria a aplicação do fator previdenciário é facultativa Aposentadoria especial: Será devida aposentadoria especial ao segurado que tenha trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Ela dependerá de comprovação pelo segurado, perante o INSS, do tempo de trabalho permanente exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo acima citado. A renda mensal do benefício de aposentadoria especial consiste em 100% do salário-de-benefício Auxílio-doença: O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos. Ele será devido, independentemente de carência, aos segurados quando sofrerem acidente de qualquer natureza. Além disso, o auxílio-doença consiste numa renda mensal correspondente a cem por cento do salário-de-benefício Salário-família: O benefício previdenciário do salário-família será devido, mensalmente, ao segurado 04

5 empregado, exceto o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham salário-de-contribuição inferior a R$ 862,11, sendo que cada dependente fará jus a R$ 29,41, se o mencionado salário for inferior a R$ 573,58, ou R$ 20,73, caso dito salário situe-se entre R$ 573,58 e R$ 862, Salário-maternidade: O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início vinte e oito dias antes e término noventa e um dias depois do parto, podendo ser prorrogado na forma prevista em norma própria. O salário-maternidade para a segurada empregada consiste numa renda mensal igual à sua remuneração integral Auxílio-acidente: O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado empregado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva que implique a redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia e se enquadre nas situações discriminadas em diploma legal próprio; a redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia e exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exercia à época do acidente; ou, a impossibilidade de desempenho da atividade que exercia à época do acidente, porém permita o desempenho de outra, após processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social. O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário-de-benefício que deu origem ao auxílio-doença do segurado, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente e será devido até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado. O benefício em questão será devido a contar do dia seguinte ao da cessação do auxíliodoença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, proibida a sua acumulação com qualquer aposentadoria Pensão por morte: A pensão por morte, por sua vez, é o benefício devido aos dependentes do trabalhador segurado que falecer. O valor da pensão por morte de trabalhador urbano corresponde a 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia no dia da morte ou que teria direito se estivesse aposentado por invalidez. Se o trabalhador tiver mais de um dependente, a pensão por morte será dividida igualmente entre todos. Observe-se que, quando um dos dependentes perder o direito ao benefício, a sua parte será dividida entre os demais Auxílio-reclusão: O benefício do auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço, desde que 05

6 o seu último salário-de-contribuição seja inferior ou igual a R$ 862, Pontos fortes e pontos fracos do Regime de Trabalho da CLT e do Regime Geral de Previdência Pontos fortes - uniformidade normativa em nível nacional, já que todas as regras são editadas pela União; - FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; - gestão previdenciária única pelo INSS - Instituto Nacional do Seguro Social; - garantia do Tesouro Nacional dos benefícios previdenciários concedidos pelo INSS Pontos fracos - financiamento do sistema previdenciário do RGPS pelo regime de caixa, ou seja, os trabalhadores em atividade contribuem para o pagamento das aposentadorias e pensões dos atuais aposentados e pensionistas; - impossibilidade de capitalização dos recursos, uma vez que o dinheiro arrecadado é gasto exclusiva e totalmente com o pagamento das aposentadorias e pensões existentes; - a elevação da expectativa de vida do brasileiro gera aumento do tempo de gozo de benefícios promovendo um maior número de aposentados; - o aumento de trabalhadores ativos é inferior ao crescimento do número de aposentados, implicando um déficit financeiro do sistema que se agravará ao longo dos anos; - aposentadorias e pensões com valor limitado ao teto imposto por lei; - regras de contagem de tempo de contribuição e de cálculo dos valores das aposentadorias bastante rígidas e desfavoráveis ao empregado; - inexistência de estabilidade no emprego (efetividade); 1.2 REGIME DE TRABALHO ESTATUTÁRIO Considerações gerais Contraponto do regime da CLT no Serviço Público é o regime estatutário, que, diga-se desde logo, é o regime de trabalho típico dessa área, pois foi para ela especificamente criado. Em vista disso, claro está que o regime estatutário apenas tem aplicação na área pública, sendo vedado na área privada, na qual celetista é exclusivo. Logo, nunca será ele visto na iniciativa privada, pois somente pode existir na área pública, ou seja, nos órgãos da Administração Direta ou Indireta de qualquer nível, ou seja, da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. O regime estatutário, como já sugere a própria designação, é aquele em que a relação de trabalho é regulada por uma lei própria, ou seja, por um estatuto específico editado pelo Poder Público. 06

7 Esse estatuto, de forma geral, disciplinará a relação de trabalho do servidor público civil do respectivo ente estatal, dispondo sobre a forma de acesso aos cargos de forma geral, dentre eles os efetivos, os de confiança e os temporários por excepcional interesse público; os direitos e deveres dos servidores; as vantagens e gratificações pecuniárias; planos de carreiras, etc. Cite-se, ainda, que dentre os referidos direitos incluem-se, exemplificativamente, os concernentes a: - estabilidade; - férias anuais com gratificação de 1/3 dos vencimentos (que no caso da Prefeitura Municipal de Guarujá é de 1/2 dos vencimentos); - remuneração e demais vantagens pecuniárias (adicional por tempo de serviço; - sexta-parte; - gratificação por nível universitário, por representação em decorrência de exercício diferenciado, como em gabinete, por exemplo, etc.; - horas extras; - licenças para tratamento da saúde (própria e ou de familiar); - licença maternidade de 120 dias; - licença paternidade de 5 dias; - falta por motivo de casamento; por falecimento de parente, etc.; - exercício de mandato eletivo; - afastamentos; - assistência; - direito de petição; - disponibilidade e aposentadoria, entre outros. Todas essas disposições e muitas outras deverão, portanto, estar estabelecidas no estatuto dos servidores do ente público. E é por conta disso que a relação, neste caso, é estatutária, ou seja, decorre de uma lei, e não de um contrato. É ela, então, estabelecida unilateralmente (pela lei) e não resultante de um acordo de vontades, como ocorre dentre os celetistas, onde a relação, como já mencionado, é contratual, já que decorre de um contrato celebrado entre as partes (empregado e empregador) Regime previdenciário Ao servidor titular de cargo efetivo de qualquer unidade federada, inclusive suas autarquias e fundações, é assegurado regime próprio de previdência, de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, dentre outros parâmetros estabelecidos na Constituição Federal (art. 40). O regime próprio de previdência do servidor em questão, que é conhecido pela sigla RPPS, convive com o RGPS, porém, como mencionado, ele é exclusivamente voltado ao servidor efetivo. São as principais características do RPPS o caráter contributivo, o equilíbrio financeiro e o caráter solidário. O servidor público efetivo tem direito às seguintes prestações previdenciárias: - aposentadoria por invalidez; - aposentadoria compulsória; - aposentadoria voluntária por tempo de contribuição; - aposentadoria voluntária por idade; 07

8 - aposentadoria especial; - salário-família; - auxílio-doença (licença para tratamento de saúde); - salário-maternidade (licença-gestante e licença-adoção); Já os seus dependentes têm direito às seguintes: - pensão por morte; - auxílio-funeral; - auxílio-reclusão. Além disso, nas condições que especifica, a Constituição também permite a instituição da previdência complementar do servidor público. As contribuições do Poder Público e dos servidores para o RPPS são obrigatórias, sendo que o Poder Público não pode contribuir com mais do que o dobro da alíquota a cargo do servidor, cujo mínimo adotado é o de 11%. Geralmente, o Poder Público contribui com uma alíquota entre 15 e 22% e o servidor com uma de 11%, sempre conforme estudos atuarias realizados anualmente. Aliás, a obrigação legal de realização de avaliação atuarial a cada ano, constitui um excelente instrumento de avaliação constante da saúde financeira do sistema, possibilitando que se lhe mantenha bem ajustado e evitando situações desfavoráveis. Outra particularidade do RPPS é a de que os proventos da aposentadoria podem ser calculados, conforme o tipo de aposentação, de duas formas: com base na última remuneração durante a atividade ou com base na média das 80% maiores contribuições realizadas ao sistema previdenciário desde Demais disso, conforme o tipo de benefício, sua correção poderá acontecer de duas formas, ou seja, pela regra da paridade ou do reajuste anual. Aplica-se a regra da paridade quando o caso, mediante o reajustamento dos seus proventos sempre que houver reajuste dos vencimentos dos servidores ativos e na mesma proporção. Já no caso do reajuste anual, outra espécie de reajuste, ocorre esse com base na variação do INPC do IBGE. Pois bem, a regra geral, ou permanente, de aposentadoria pelo RPPS está prevista no artigo 40 da Constituição Federal. De acordo com esse dispositivo, o servidor público vinculado a um RPPS pode aposentar-se voluntariamente (sem prejuízo de outros vários tipos de aposentação de caráter transitório), desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, de duas formas: a) por tempo de contribuição, desde que conte 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher. b) por idade, aos 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Todavia, vale dizer que outros tipos de aposentadoria existem, os quais possuem requisitos diferentes, como menor idade (53 anos para homens e 48 para mulheres), porém com o conhecido pedágio ; como com base em direito adquirido anterior às reformas constitucionais previdenciárias, entre outras. Nesse passo, considerando essa diversidade de tipos de aposentadorias existentes no âmbito do RPPS, vejamos adiante cada uma delas, de forma mais esquemática. 08

9 Aposentadorias por tempo de contribuição: Várias são as possibilidades de aposentadoria por tempo de contribuição, como adiante se evidencia Primeira hipótese: regra permanente A aposentadoria por tempo de contribuição de caráter permanente é aquela fundada no artigo 40, 1.º, III, a, da Constituição Federal. Ela consiste atualmente na forma usual de aposentadoria voluntária, é a regra geral, mas que admite exceções, as chamadas regras transitórias, como adiante se detalhará. Nela seus proventos correspondem a 100% da média salarial, como já anteriormente explicado. Essa regra é aplicada aos servidores que ingressaram no serviço público depois de 30/12/2003, que tenham cumprido ou venham a cumprir os seguintes requisitos: HOMEM 60 anos de idade 35 anos de contribuição 10 anos de serviço público 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria Proventos integrais, calculados pela média aritmética simples atualizada de 80% das maiores bases de contribuição, a partir de julho/94, respeitada a última remuneração MULHER 55 anos de idade 30 anos de contribuição 10 anos de serviço público 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria Proventos integrais, calculados pela média aritmética simples atualizada de 80% das maiores bases de contribuição, a partir de julho/94, respeitada a última remuneração Reajuste do Benefício: INPC do IBGE na mesma Observe-se que os professores continuam tendo 5 (cinco) anos de diminuição na idade e na contribuição, desde que comprovem tempo exclusivo de efetivo exercício das funções de magistério, na educação infantil, ensino fundamental e médio Segunda hipótese: regra de transição - redução de idade e de proventos: Esta é uma das já mencionadas regras com caráter transitório, uma vez que se aplica apenas aos servidores que ingressaram no serviço público antes de 16/12/1998 (e, por isso mesmo, chegará uma oportunidade em que ninguém mais poderá nela se encaixar em vista do tempo decorrido). Essa regra, cujo fundamento é encontrado no artigo 2º da Emenda Constitucional n. 41, de 2003, exige os seguintes requisitos: 09

10 HOMEM 53 anos de idade 35 anos de contribuição 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria Acréscimo de 20% sobre o tempo de serviço que faltava, em 16/12/98, para os 35 anos de contribuição. Forma de cálculo: aplicação da média aritmética simples das maiores bases de contribuição, a partir de julho de Aplica-se a redução de 5% sobre cada ano antecipado em relação à idade de 60 anos. MULHER 48 anos de idade 30 anos de contribuição 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria Acréscimo de 20% sobre o tempo de serviço que faltava, em 16/12/98, para os 30 anos de contribuição. Forma de cálculo: aplicação da média aritmética simples das maiores bases de contribuição, a partir de julho de Aplica-se a redução de 5% sobre cada ano antecipado em relação à idade de 55 anos. No caso de professores, há acréscimo sobre o tempo de magistério anterior a 16/12/98 na seguinte razão: para o professor: 17%; para professora: 20%. Exigido, como já se cogitou, exercício exclusivo de função de magistério. Frise-se que se o servidor optar por não se aposentar, fará ele jus a um Abono de Permanência, de igual valor à contribuição previdenciária Terceira hipótese: regra de transição proventos integrais: Essa regra de transição de aposentadoria voluntária por tempo de contribuição, com proventos integrais, encontra fundamento no artigo 6º da Emenda Constitucional n. 41, de 2003, e se aplica aos servidores que ingressaram no serviço público antes de 31/12/2003, assim como que tenha cumprido ou venham a cumprir os seguintes requisitos: HOMEM 60 anos de idade 35 anos de contribuição 20 anos de serviço público 10 anos de carreira 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria Proventos integrais, calculados pela última remuneração no cargo efetivo Reajuste do Benefício: paridade MULHER 55 anos de idade 30 anos de contribuição 20 anos de serviço público 10 anos de carreira 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria Proventos integrais, calculados pela última remuneração no cargo efetivo Reajuste do Benefício: paridade Cite-se que os professores continuam gozando nessa hipótese de aposentação transitória da redução de 5 (cinco) anos nos limites de idade e de tempo de contribuição desde que comprovem tempo exclusivo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio Quarta hipótese: regra de transição proventos integrais: 10 Essa regra, cujos proventos são igualmente integrais como na regra anterior, tem

11 fundamento no artigo 3º da Emenda Constitucional n. 47, de 2005, assim como se distingue pela possibilidade de se poder reduzir um ano na idade para cada ano que exceder ao mínimo para aposentação, bem como se dirigir apenas àqueles servidores que ingressaram no serviço público antes de 16/12/1998. São seus requisitos: HOMEM 35 anos de contribuição 25 anos de serviço público 15 anos de carreira no mesmo ente federativo 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria Idade: 60 anos. Redução de um ano de idade para cada ano que exceder os 35 anos de contribuição Proventos integrais, calculados pela última remuneração no cargo efetivo Reajuste do Benefício: paridade MULHER 30 anos de contribuição 25 anos de serviço público 15 anos de carreira no mesmo ente federativo 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria Idade: 55 anos. Redução de um ano de idade para cada ano que exceder os 30 anos de contribuição Proventos integrais, calculados pela última remuneração no cargo efetivo Reajuste do Benefício: paridade Note-se que, nessa hipótese, de acordo com a emenda constitucional que criou essa regra, não há redução para o professor Aposentadoria por idade: A aposentadoria por idade também se inclui entre as de caráter permanente (e não transitório), encontrando fundamento no artigo 40, 1º, III, b, da Constituição Federal. Nela os proventos são proporcionais ao tempo de contribuição, assim como são calculados com base em 100% da média salarial. HOMEM 65 anos de idade 10 anos de serviço público 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria Proventos proporcionais ao tempo de contribuição (1/ por dia),calculados pela média aritmética simples atualizada de 80% das maiores bases de contribuição, a partir de julho/94, respeitada a proporção sobre a última remuneração MULHER 60 anos de idade 10 anos de serviço público 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria Proventos proporcionais ao tempo de contribuição (1/ por dia), calculados pela média aritmética simples atualizada, de 80% das maiores bases de contribuição, a partir de julho/94, respeitada a proporção sobre a última remuneração Nessa modalidade de aposentadoria, o constituinte não previu condição diferenciada para o professor Aposentadoria compulsória: A aposentação compulsória, que é de aplicação obrigatória pelo Poder Público quando o funcionário completar 70 anos de idade, tem fundamento no artigo 40, 1º, II, da Constituição Federal. 11

12 Esquematicamente, eis seus requisitos: HOMEM 70 anos de idade Proventos proporcionais ao tempo de contribuição (1/ por dia), calculados pela média aritmética simples atualizada de 80% das maiores bases de contribuição, a partir de julho/94, respeitada a proporção sobre a última remuneração PROPORCIONALIDADE: em dias, para que o servidor não tenha nenhum prejuízo. HOMEM Não há exigência de idade mínima Invalidez decorrente de doença comum ou acidente fora do serviço. Proventos proporcionais ao tempo de contribuição (1/ por dia), calculados pela média aritmética simples atualizada de 80% das maiores bases de contribuição, a partir de julho/94, respeitada a proporção sobre a última remuneração MULHER 70 anos de idade Proventos proporcionais ao tempo de contribuição (1/ por dia), calculados pela média aritmética simples atualizada de 80% das maiores bases de contribuição, a partir de julho/94, respeitada a proporção sobre a última remuneração PROPORCIONALIDADE: em dias, para que a servidora não tenha nenhum prejuízo. Nessa modalidade de aposentadoria, por questão óbvia, não há condição diferenciada para o professor Aposentadoria por invalidez: A aposentadoria por invalidez permanente, como referido no artigo 40, 1º, I, da Constituição Federal, tem por regra proventos proporcionais ao tempo de contribuição, salvo se decorrer de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei, quando serão os proventos integrais (100% da média salarial). São requisitos da aposentadoria por invalidez com proventos proporcionais: MULHER Não há exigência de idade mínima Invalidez decorrente de doença comum ou acidente fora do serviço. Proventos proporcionais ao tempo de contribuição (1/ por dia), calculados pela média aritmética simples atualizada de 80% das maiores bases de contribuição, a partir de julho/94, respeitada a proporção sobre a última remuneração Nessa modalidade de aposentadoria, não há condição diferenciada para o professor. Por outro lado, são requisitos da aposentadoria por invalidez com proventos ditos integrais (100% da média salarial): 12

13 HOMEM Não há exigência de idade mínima Invalidez decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, nos termos da lei Proventos integrais, calculados pela média aritmética simples atualizada, de 80% das maiores bases de contribuição, a partir de julho/94, respeitada a última remuneração MULHER Não há exigência de idade mínima Invalidez decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, nos termos da lei Proventos integrais, calculados pela média aritmética simples atualizada, de 80% das maiores bases de contribuição, a partir de julho/94, respeitada a última remuneração Como na modalidade anterior de aposentadoria por invalidez, nesta também não há condição diferenciada para o professor Aposentadoria especial: Pela ainda ausência de lei complementar prevista pela Constituição, em seu artigo 40, 4º, ainda não se aplica a aposentadoria especial aos servidores portadores de deficiência; que exerçam atividades de risco; cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física Salário-família: O benefício do salário-família devido mensalmente ao segurado que possuir filho com menos de 14 anos de idade, à razão de R$ 20,73 por filho, se o servidor receber uma remuneração entre R$ 573,58 e R$ 862,11. Outrossim, será de R$ 29,41 se o servidor receber menos de R$ 573,58, sendo certo que esse valores são corrigidos anualmente pelo Ministério da Previdência Social Auxílio-doença: O auxílio-doença consiste num benefício equivalente à média dos últimos 12 meses da base de contribuição do servidor, quando este fica impossibilitado de trabalhar, em razão de doença ou acidente, por mais de 15 dias. Como no RGPS, os primeiros 15 dias de afastamento ficam a cargo da Poder Público empregador Salário-maternidade: O salário-maternidade é um benefício previdenciário equivalente a 100% da base de contribuição da servidora, que lhe é concedido durante 120 dias e a partir do 8º mês de gestação. Ele também é devido nos casos de adoção ou de obtenção de guarda judicial para fins de adoção de criança com idade até um ano, por 120 dias; até 4 anos, por 60 dias, e acima de 4 anos, por 30 dias Pensão por morte: A pensão por morte tem previsão constitucional no artigo 40, 7, sendo seus requisitos: 13

14 HOMEM Dependentes Preferenciais: cônjuge, companheiro(a) e filhos não emancipados, menores de 18 anos ou inválidos O valor da pensão até o teto dos benefícios do INSS, calculados pela última remuneração no cargo efetivo Isenta de contribuição Acima do teto: 70% sobre a parcela que exceder o teto sujeita a contribuição MULHER Dependentes Preferenciais: cônjuge, companheiro(a) e filhos não emancipados, menores de 18 anos ou inválidos O valor da pensão até o teto dos benefícios do INSS, calculados pela última remuneração no cargo efetivo, Isenta de contribuição Acima do teto: 70% sobre a parcela que exceder o teto sujeita a contribuição Como anteriormente já visto, nesta hipótese também não há tratamento distinto para o professor Auxílio-reclusão: O benefício previdenciário do auxílio-reclusão somente beneficia dependente de servidor que tenha sido preso e perceba remuneração igual ou inferior a R$ 862,11, porque a Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/1998, assim estabeleceu restritivamente. Apesar disso, essa limitação é anualmente corrigida juntamente com os benefícios concedidos pelo INSS Pontos fortes e pontos fracos do Regime Estatutário e do Regime Próprio de Previdências Pontos fortes - Exclusividade do regime estatutário para servidor público; - Abrangência pelo estatuto das peculiaridades das atividades do servidor público, o que não acontece no regime da CLT, que trata de todos os trabalhadores de forma indistinta; - Possibilidade de efetivação (estabilidade) no serviço público depois da aprovação em estágio probatório, uma vez decorridos três anos da nomeação e início de exercício; - Licença-prêmio (período de descanso remunerado de três meses a cada cinco anos); - Adicional por tempo de serviço (ATS) (biênios ou quinquênios, que constituem vantagens que se incorporam ao vencimento); - Sexta-parte (vantagens que se incorporam ao vencimento após 25 anos de trabalho); - Regime previdência de capitalização: nele o servidor contribui formando um patrimônio para o pagamento da sua própria aposentadoria. - Proventos da aposentadoria calculados, conforme o tipo desse benefício, com base na última remuneração ou na média das 80% maiores contribuições desde 1994; 14

15 - Existência de legislação nacional voltada ao RPPS, salvaguardando-o e garantindo a sua higidez atuarial e financeira; - Imposição legal de realização de estudo atuarial inicial e a cada ano, constitui um excelente instrumento de avaliação constante da saúde financeira do sistema, possibilitando que se lhe mantenha bem ajustado e evitando situações desfavoráveis - Participação do servidor na direção e gestão do órgão previdenciário; - Fiscalização do RPPS pelo Ministério da Previdência; Executivo, Legislativo, Tribunal de Contas e sindicato, além de pelos próprios servidores; - Garantia e proteção do patrimônio previdenciário ser destinado única e exclusivamente ao pagamento de benefícios previdenciários; - Garantia, em última instância, do RPPS pelo Tesouro da respectiva unidade federada; Pontos fracos - Ausência de uma cultura totalmente sedimentada quanto à gestão dos regimes próprios de previdência (RPPSs); - Falta de profissionalização, em níveis ideais, dos gestores dos regimes próprios de previdência, principalmente se comparada com a dos integrantes do RGPS; - Custo da estrutura administrativa para a gestão da previdência; - Reduzido compromisso do Administrador Público com a questão previdenciária. 15

16 PERGUNTAS E RESPOSTAS FREQUENTES CLT: P: Quem é o empregado celetista? R: É o trabalhador cuja relação de trabalho é regida pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). É uma relação contratual, com registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Logo, o empregado celetista é bem diferente do profissional autônomo e do servidor público estatutário. P: Para que serve a CTPS? R: A CTPS serve para registrar a relação de emprego, cláusulas importantes do contrato de trabalho, anotação do PIS, dados da previdência, além de servir como prova da relação trabalhista, tempo de duração e histórico da vida profissional do empregado. P: O trabalhador celetista pode começar a trabalhar sem a CTPS? R: Não, o trabalhador não pode ser admitido sem a CTPS. P: O que é o 13º salário e como é pago? R: É a gratificação de Natal instituída pela Lei 4090/62 e que deve ser paga ao empregado no final do ano, admitido o pagamento em duas parcelas: a 1ª parcela paga até 30 de novembro e a 2ª parcela até 20 de dezembro (descontados o IRPF, INSS e a 1ª parcela). P: Em que condições é prevista estabilidade provisória do emprego? R: Para o dirigente sindical e membro da CIPA. Desde a candidatura até 1 ano depois do mandato (art. 543 da CLT). Para a gestante, da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto (CF). Para o acidentado do trabalho, por 12 meses após a cessação do auxílio-doença pela Previdência. P: Quando o empregado tem direito a faltas justificadas? R: No falecimento do cônjuge, filhos, pai, mãe, irmão ou dependente designado: 2 dias consecutivos. No casamento: 3 dias consecutivos. Nascimento de filho: 5 dias. Doação de sangue: 1 dia a cada 12 meses. Alistamento eleitoral: 2 dias. Por doença desde que atestado pelo INSS: 15 dias. Nos dias de vestibular para curso superior. Estatutário: P: Quem é o funcionário estatutário? R: É toda a pessoa que mantém vínculo laboral de caráter não eventual com um ente público, da Administração Direta, Autárquica e Fundacional Pública, baseado em uma lei, ou seja, em um estatuto, no qual constam as características da ligação profissional, admissão, direitos e deveres, além de outras peculiaridades do regime de trabalho estatutário. P: O servidor estatutário tem direito a abono de férias? R: Sim, como o celetista, o servidor estatutário tem igualmente direito ao abono de férias, uma vez que se trata de uma garantia constitucional. P: Quais os tipos mais comuns de licenças dos funcionários estatutários? R: Conforme a legislação local disciplinar, as licenças mais comuns são a licença para tratar da saúde, licença-prêmio, licença-gestante, licença-adotante, licença-paternidade, licença para tratar de interesses particulares (esta sem vencimentos). P: Em termos de vantagens pecuniárias, quais os adicionais possíveis de serem concedidos ao servidor estatutário? R: O mais corriqueiro é o adicional por tempo de serviço (ATS), que geralmente é concedido após o transcurso de um determinado número de anos. Completado cada período, o funcionário fará jus a mais um percentual. Podem ser biênios; triênios ou quinquênios. Além desse tipo de adicional, há ainda os de função, como, por exemplo, o de dedicação integral (exclusiva)e o de nível universitário. P: Quais são as gratificações possíveis para o servidor estatutário? São várias. Exemplos de gratificações: risco de vida, serviços extraordinários, serviços fora da sede, salário-família, salário-esposa e salário-educação. P: O funcionário estatutário tem direito ao FGTS? R: Não, pois só o celetista faz jus ao FGTS, porém, em compensação, o estatutário tem vários outros que o celetista não possui, como já visto nesta cartilha. 16

17 CLT: Atendendo à determinação de juízo, atendendo às exigências militares, em atividades sindicais desde que representando a entidade sindical em reuniões de organismo internacional: nos dias necessários a cada atividade. P: O contrato de trabalho pode ser alterado pelo empregador, contra a vontade do empregado? R: Não, o contrato de trabalho só pode ser alterado com a concordância de ambas as partes e desde que não prejudique o empregado. Da mesma forma, o empregador não é obrigado a aceitar alteração contratual solicitada pelo empregado. P: O que é Banco de Horas? R: É a compensação de horas extras trabalhadas, por horas de folga para o empregado, em outro dia. É estabelecido o Banco de Horas por acordo coletivo (via sindicato) ou acordo individual (entre empregado e empregador). P: Quando o empregado tem direito a férias? R: Após 12 meses de trabalho, com direito a 30 dias de descanso remunerado, ou proporcional, se tiver faltas injustificadas no período. P: Quem decide quando o empregado deve gozar as férias? R: A decisão é do empregador, de acordo com os interesses da empresa, com exceção de empregados da mesma família que têm o direito às férias no mesmo período e os estudantes, que as férias têm de coincidir no período de férias escolares. P: O empregado pode vender as férias? R: Não. O que pode ser feito é converter 1/3 das férias em pecúnia, devendo manifestar o desejo antes do término do período aquisitivo. P: Se o empregado não gozar as férias por negativa do empregador, o que acontece? R: Se o empregador não conceder férias ao empregado, até 12 meses após o período aquisitivo, deverá pagar em dobro as férias não gozadas, inclusive o terço de férias. P: Se o servidor deixar de ser celetista e passar a ser estatutário, poderá resgatar o FGTS? R: Sim, o resgate poderá ser efetuado após 3 anos de inatividade da conta. Estatutário: P: O servidor estatutário pode se sindicalizar como pode o celetista? R: Sim, o estatutário tem direito à livre associação sindical. Isso porque se trata de um direito constitucional. P: Tal qual o trabalhador celetista, o servidor estatutário também é sujeito a deveres. Quais são, em linhas gerais, esses deveres? R: O Estatuto do servidor, em geral, disciplina um capítulo para relacionar os direitos e deveres dos funcionários estatutários. Dentre eles, os mais frequentes são a assiduidade, a pontualidade, a discrição, a urbanidade, a obediência, a lealdade e o sigilo. P: O funcionário estatutário pode ser exonerado sem qualquer critério? R: Não. Ele, sendo estável, só pode ser desligado do serviço público depois de realizado um processo administrativo, no qual lhe seja garantido o contraditório e a ampla defesa. P: No que consiste a disponibilidade do funcionário estatutário? R: A disponibilidade do servidor estatutário estável é a sua colocação em inatividade remunerada, com proventos proporcionais ao tempo de serviço, até o seu adequado aproveitamento no serviço público. Ela geralmente ocorre quando o cargo do servidor é declarado extinto ou declarado desnecessário. P: Pode o servidor estatutário ser candidato a cargo eletivo nas eleições municipais, estaduais ou federais? R: Pacificamente. A Constituição Federal garante esta possibilidade a todo cidadão, inclusive aos servidores estatutários, que, aliás, têm regras próprias sobre esse tema no referido texto normativo. P: O servidor efetivo, ainda que nomeado para cargo em comissão, ou afastado do seu cargo, continua sendo segurado do RPPS? R: Sim, mesmo nestas situações, ele não perde a condição de segurado do RPPS. P: Como fica o servidor que já se aposentou pelo INSS e continua na ativa, no caso de migração do Regime CLT para o Estatutário? R: Poderá continuar contribuindo para o Regime 17

18 CLT: P: O servidor terá de tomar alguma providência no caso de migração do Regime CLT para o Estatutário? R: Não, todas as providências necessárias serão tomadas pelo Município e o órgão gestor da previdência. RGPS: P: A quem se destina o RGPS? R: Aos trabalhadores com carteira assinada, trabalhadores temporários, diretores-empregados, quem tem mandato eletivo, quem presta serviço a órgãos públicos, como ministros e secretários e cargos em comissão em geral, quem trabalha em empresas nacionais instaladas no exterior, multinacionais que funcionam no Brasil, organismos internacionais e missões diplomáticas instaladas no País. Não estão nesta categoria os empregados vinculados a regimes próprios, como os servidores públicos. P: Quais são os benefícios previdenciários concedidos pelo RGPS? R: Para o segurado são: aposentadoria por invalidez; aposentadoria por tempo de contribuição; aposentadoria por idade; aposentadoria especial; auxílio-doença; salário-família; salário-maternidade; auxílio-acidente. Já para os dependentes do segurado: pensão por morte e auxílio-reclusão. P: Quem são considerados dependentes do empregado vinculado ao RGPS? R: O cônjuge, companheiro(a) e filhos menores de 21 anos ou inválidos, desde que não tenham se emancipado entre 16 e 18 anos de idade, os pais e os irmãos não emancipados, menores de 21 anos ou inválidos. A dependência econômica de cônjuges, companheiros e filhos é presumida. Nos demais casos, deve ser comprovada por documentos, como declaração do Imposto de Renda e outros. Para ser considerado companheiro(a) é preciso comprovar união estável com o(a) segurado(a). Havendo dependentes de uma classe, os integrantes da classe seguinte perdem o direito ao benefício. Estatutário: Geral ou migrar para o Regime Estatutário e passar a contribuir para o Regime Próprio, passando a contar o tempo de contribuição para esse regime. RPPS: P: A quem se destina o RPPS? R: O RPPS é assegurado pela Constituição aos funcionários investidos em cargos de provimento efetivo. Nele não podem ser incluídos os celetistas, os ocupantes de cargos em comissão e outros temporários. P: Quais são os benefícios previdenciários que podem ser concedidos pelo RPPS? R: No mínimo, devem ser concedidos os benefícios de aposentadoria e pensão. No máximo, todos aqueles concedidos pelo RGPS. P: No que consiste a avaliação atuarial que deve ser feita pelo RPPS? R: É um estudo bastante completo que deve ser feito anualmente e que objetiva garantir a saúde financeira do RPPS, presente e futura. P: Quais serão as bases dos proventos da aposentadoria no RPPS? R: Eles serão, conforme o tipo de aposentadoria, integrais, ou seja, com base na última remuneração da atividade ou com base na média salarial das 80% maiores contribuições a partir do ano de P: E como serão os reajustamentos das aposentadorias e pensões? R: Duas são as formas possíveis: paridade com o servidor ativo, se eles tiverem sido integrais, ou pelo mesmo índice aplicado pelo INSS no RGPS, no caso da média salarial. P: No que se baseia a segurança do RPPS? R: Atualmente, o RPPS é bastante seguro, pois conta com uma série de leis que lhe protegem, além de, por força delas, ter de cumprir vários requisitos para a sua subsistência, como as avaliações atuariais, prestação de contas ao MPS, aos Tribunais de Contas, etc. P: O RPPS quebra? R: Não, o RPPS não quebra. Aliás, nenhum órgão público quebra ou entra em falência, pois sempre há 18

19 CLT: P: Qual é o tempo mínimo de contribuição que o segurado do RGPS precisa provar, para obter os benefícios previdenciários? R: Depende de cada benefício solicitado, conforme tabela: Benefício: Carência: Sem carência para as empregadas, empregadas domésticas e trabalhadoras avulsas; Salário-maternidade Auxílio-doença Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por idade Aposentadoria especial Aposentadoria por tempo de contribuição 10 contribuições mensais (contribuintes individual e facultativo); 10 meses de efetivo exercício de atividade rural, mesmo de forma descontínua, para a segurada especial. 12 contribuições mensais 12 contribuições mensais 180 contribuições 180 contribuições 180 contribuições Estatutário: outro que o garanta de alguma forma. P: Pode ser extinto? E os segurados? E os benefícios a serem pagos? R: Sim, pode ser extinto na hipótese de não possuir saúde financeira e atuarial, o que, todavia, tem se revelado bastante difícil, pois vários são os mecanismos que impedem que chegue a uma situação insustentável. Contudo, caso se chegue a tanto, o Poder Público central assume as aposentadorias e pensões já concedidas, assim como os demais segurados, que ainda não têm direito a aposentação, passam para o RGPS. P: Há teto para o pagamento dos benefícios? R: Não há teto para o pagamento, até porque as contribuições também não são feitas com qualquer teto, mas sim sobre os vencimentos do funcionário. P: Há piso para o pagamento dos benefícios? R: No mínimo, de acordo com a Constituição, o salário mínimo nacional. P: O que é feito com as contribuições previdenciárias recolhidas ao RPPS? R: As contribuições previdenciárias recolhidas e repassadas apenas podem ser destinadas ao pagamento de benefícios previdenciários, devendo o respectivo gestor, ainda, aplicá-las de sorte a aumentar o patrimônio. Auxílio-acidente Salário-família Pensão por morte Auxílio-reclusão sem carência sem carência sem carência sem carência P: Pode ser usado recurso previdenciário para outra finalidade que não a previdenciária? R: Não. Este recurso, conforme determinado na lei, apenas pode ser utilizado na gestão previdenciária, visando ao pagamento dos benefícios previdenciários. Nem para a assistência médica ele pode ser usado. P: Existe a possibilidade de se receber aposentadoria ou pensão acima do teto de benefícios do INSS? R: Não. E, atualmente, o teto está limitado em R$ 3.689,66, enquanto o piso é de R$ 540. P: Quem fiscaliza o RPPS? R: Vários são os órgãos que fiscalizam o RPPS: Tribunal de Contas; Ministério da Previdência Social, Câmara Municipal, Sindicato dos Servidores e Conselho Fiscal do órgão gestor do RPPS. P: Quem fiscaliza o RGPS? R: O Ministério da Previdência Social - MPS e o Tribunal de Contas da União - TCU. 19

20 CLT: P: Há piso para o pagamento dos benefícios? R: Sim, previsto na Constituição Federal, o salário mínimo nacional. P: O RGPS quebra? R: Não, o RGPS não quebra. Aliás, nenhum órgão público quebra ou entra em falência, pois sempre há outro que o garanta de alguma forma. P: Quais as bases dos proventos de aposentadoria por tempo de contribuição no RGPS? R: Será sempre o salário benefício, que é a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição, correspondente a 80% de todo período contributivo, multiplicado pelo fator previdenciário. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de Disponível em: < br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 28 fev BRASIL. Decreto n , de 6 de maio de Disponível em: < Acesso em: 28 fev BRASIL. Lei n , de 1º de maio de Consolidação das Leis do Trabalho. Disponível em: < br/ccivil/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 28 fev BRASIL. Lei n , de 24 de julho de Disponível em: < Acesso em: 28 fev BRASIL. Lei n , de 24 de julho de Disponível em: < Acesso em: 28 fev BRASIL. Ministério da Previdência Social. Benefícios da Previdência Social. Disponível em: < br>. Acesso em: 28 fev INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE BARUERI. Cartilha da Previdência Municipal de Barueri. Barueri: IPRESB, s.d. Elaboração: Aguiar Pinheiro & Consultores Associados Texto produzido, organizado e compilado por: Pedro Antônio Aguiar Pinheiro Vitor Rolf Laubé 20

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