Segurança contra Incêndio em Edificações. Medidas de Proteção Ativa
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- Emanuel Ferretti de Sintra
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1 Segurança contra Incêndio em Edificações Medidas de Proteção Ativa Arq. Marcos Vargas Valentin 1 Medidas de Proteção Ativa Instalações Elétricas Prediais : Iluminação de emergência Alarme manual (acionadores manuais) Detecção e alarme automático de incêndio Instalações Hidráulicas Prediais: Hidrantes e Mangotinhos Chuveiros Automáticos Extintores portáteis 2 1
2 Tetraedro do Fogo Combustão Combustível Reação em Cadeia Comburente(O 2 ) Fonte de Calor 3 Princípios de extinção Abafamento (substituindo o oxigênio por gás inerte ou impedindo o acesso do oxigênio); Resfriamento (resfriando o combustível de modo a inibir a liberação de vapor e gases inflamáveis); Isolamento (removendo ou diluindo o combustível); 4 2
3 Classes de Fogo Classe A: Material combustível sólido (papel, tecido, madeira, algodão, etc.) deixam resíduo Classe B: Líquidos combustíveis e inflamáveis queimam em superfície Classe C: Materiais e equipamentos energizados Classe D: Metais pirofóricos (Mg, Al, Na, K, Li, etc.) 5 Classificação das edificações quanto ao uso Tabela 1 do Decreto Estadual /
4 Medidas de segurança 7 Simbologia em planta IT Nº
5 Extintores de incêndio IT 21 NBR Sistemas de proteção por extintores de incêndio Procedimento Extintores: aparelho de acionamento manual, constituído de recipiente e acessórios contendo o agente extintor destinado a combater princípios de incêndio. Portáteis: com massa total de até 245N (25 kgf). Sobre rodas: com massa total superior a 245N (25 kgf), montado sobre rodas. 9 Extintores de incêndio Objetiva o combate manual do incêndio em sua fase inicial. Classes de fogo: A, B, C e D. Capacidade extintora (poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático normalizado) Produto certificado pelo INETRO NOTA: Deve haver no mínimo um extintor de incêndio distante a não mais de 5m da porta de acesso da entrada principal da edificação, entrada do pavimento ou entrada da área de risco (NBR ) 10. 5
6 Capacidade Extintora Medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático normalizado. (Sistemas de proteção por extintor de incêndio ABNT NBR ) 11 Tabela comparativa dos agentes extintores 12 6
7 Seleção do Agente Extintor Classe de fogo Água Espuma mecânica Agente extintor CO 2 Pó BC Pó ABC A OK OK - - OK B - OK OK OK OK C - - OK OK OK D Deve ser verificada a compatibilidade do agente extintor com o metal pirofórico 13 Distância a percorrer até o extintor Fogo Classe A NBR
8 Distância a percorrer até o extintor Fogo Classe B NBR Fogos Classe C e D Classe C, considerar: Dimensões do equipamento elétrico; Configuração do equipamento elétrico; Efetivo alcance do fluxo do agente extintor; Classe D: baseada no material combustível específico, sua configuração, área a ser protegida, bem como recomendações do fabricante. Distância máxima de 20m a percorrer até o extintor. 16 8
9 Abrigo de GLP Extintor obstruído
10 Sistemas Fixos de Combate Manual por Água Hidrantes e mangotinhos reservatório d água mangueiras e seu abrigo esguicho bombas 19 Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos Para utilização pelos próprios ocupantes em situação de emergência, porém, requerem treinamento para operação. Proteção de bens materiais e de vidas humanas através do controle do crescimento do incêndio: Mangotinhos: Riscos leves Hidrantes: Riscos leves, médios e pesados
11 Componentes: Sistema de Hidrantes Reservatório de água elevado e/ou não elevado + bombas Tubulação fixa de distribuição Pontos terminais (válvulas): Estrategicamente distribuídos para que a área a ser protegida esteja ao alcance dos jatos d água, através das mangueiras de, no máximo, 30 metros
12 Sistema pressurizado por bomba auxiliar
13 25 Abrigo de mangueira e hidrante Acionador manual para bomba de incêndio Mangueira aduchada com conexões de engate rápido nas extremidades Válvula angular com controle de vazão com conexão de engate rápido Chave de mangueira Esguicho com conexão de engate rápido 26 13
14 Bomba de incêndio Fonte de energia elétrica por entrada independente das demais instalações e com relógio próprio 27 SHAFT COMPARTIMENTADO 28 14
15 Registro de Recalque (Válvula de Incêndio) na calçada 29 Registro de Recalque na calçada e no gradil 30 15
16 Sistema de Mangotinhos Descarrega água em quantidade inferior ao sistema de hidrantes, porém em quantidade adequada ao risco da área onde está instalado. Maior facilidade e rapidez de operação Manuseio possível por apenas uma pessoa 31 Sistema de Mangotinhos Componentes hidráulicos são essencialmente os mesmos do sistema de hidrantes Mangotinhos enrolados, semirígidos Mangotinhos de 1 (25mm ou 32mm) de diâmetro e 30 metros de comprimento Funciona com qualquer comprimento desenrolado Esguicho regulável
17 ÇÃO TÉCNICA Nº Dimensionamento do Sist.Hidrantes 33 ÇÃO TÉCNICA Nº Dimensionamento do Sist.Hidrantes 34 17
18 ÇÃO TÉCNICA Nº Dimensionamento do Sist.Hidrantes 35 Abrigo de mangueiras com: 1 válvula de hidrante 2 lances de mangueira de 15 m com conexões 1 esguicho 1 chave 36 18
19 Simbologia Projeto Executivo 37 Sistemas de Combate Automático por Água Classificação dos Sistemas: Conforme a NBR 10897, os sistemas de chuveiros automáticos classificam-se em: sistema de tubo molhado, sistema de tubo seco, sistema de ação prévia, sistema dilúvio e sistema combinado de tubo seco e ação prévia. Chuveiros automáticos (Sprinklers) - Sistema hidráulico acionado pelo calor, de atuação localizada 38 19
20 Chuveiros Automáticos Orifício de entrada Capa do orifício Fusível ou bulbo termosensível Defletor 39 Tipos de bicos de chuveiros automáticos 40 20
21 Chuveiros Automáticos NBR Proteção por chuveiro automático - Procedimento reservatório d água sistema de pressurização d água (bombas) válvula de governo e alarme (VGA): válvula de retenção com uma série de dispositivos destinados a controle, manutenção e testes do sistema rede de distribuição 41 Distribuição de Bicos de Chuveiros Automáticos Geral ou Sub-geral Ramal Bico Ramal Geral Área de cobertura Subida ou descida principal e VGA 42 21
22 Ramais Subida Sub-geral Geral 43 Área de cobertura dos chuveiros automáticos Classificação do risco Leve Tipo de teto/forro Liso ou com nervuras Área de cobertura 18,6 a 21 m 2 De madeira Até 12 m 2 Sob estruturas combustíveis e tipo colméia Até 15,6 m
23 Classificação das temperaturas de operação dos chuveiros Chuveiro com elemento termossensível tipo ampola Temperatura máxima no forro/teto Temperatura de operação do chuveiro Cor do líquido da ampola 38º C 57º C Laranja 49º C 68º C Vermelha 60º C 79º C Amarela 74º C 93º C Verde 121º C 141º C Azul 152º C 182º C Roxa 175 / 238º C 204/260º C preta 45 Posicionamento dos bicos em relação a elementos construtivos d 1 d 2 d 1 d 1 PAREDES: d 1 : distância entre bicos d 2 : distância entre bicos e parede d 2 < d 1 /
24 Posicionamento dos bicos em relação a elementos construtivos ENTRE COLUNAS E BICOS DE CHUVEIROS: Distância mínima > 0,30m para qualquer classe de risco. Distância máxima < 2,30m para classe de risco leve ou ordinário) e < 1,80m para classe de risco extraordinário e pesado, respeitada a área de cobertura do bico. Coluna Teto ou forro Risco leve ou ordinário Bicos de chuveiros d d 0,30m < d < 2,30m 47 Posicionamento dos bicos em relação a outros elementos Forro ou teto Ramais Distância mínima vertical: Dv Defletor Distância mínima de 0,3m Distância mínima horizontal: Dh Largura máxima 1,20m Divisória 48 24
25
26 51 Válvula detectora de fluxo d água 52 26
27 Sistemas de Combate Automático- Gases Inertes Sistema de extinção por gases (CO 2 e outros gases inertes - FM200, Inergen, Argonite, etc. ) Acionado por detectores de incêndio Instalação de Reserva de Gás Ambientes de riscos especiais (CPDs, Centrais telefônicas, etc.) Não pode ser acionado na presença de pessoas 53 Iluminação de Emergência Objetivos IT Nº 18 e NBR Sinalizar as rotas de fuga utilizáveis no momento do abandono do local; Permitir o controle visual das áreas abandonadas para localizar pessoas; Manter a segurança patrimonial pelo pessoal da intervenção; Sinalizar o topo do edifício para a aviação comercial
28 Iluminação de Emergência Blocos autônomos 55 SISTEMAS CENTRALIZADOS: Conjunto lâmpada/luminária alimentado por fonte alternativa central (baterias) 56 28
29 Luminárias Para evacuação de público: Iluminação de ambiente (nível de iluminamento no piso > 5 lux em locais com desnível e > 3 lux em locais planos) = aclaramento (vide Anexo A da norma NBR 10898) Deve permitir o reconhecimento de obstáculos Iluminação de sinalização ou de balizamento > 30 lm Para continuidade de atividades (auxiliar): Nível de iluminamento > 70% do nível normal Sistema do tipo no break com gerador/outra fonte. 57 Distribuição da Rede de Alimentação de Emergência Tensão de alimentação das luminárias: Áreas onde seja previsto o combate ao incêndio: não deve ultrapassar 30 Vcc; Áreas onde não seja previsto o combate ao incêndio: pode ser 110/220 (escadas de emergência). Distribuição dos pontos de luz Distância máxima de 15m entre pontos, sendo possível visualizar o ponto seguinte Condutores e derivações Passar em eletrodutos com caixas de passagem Se aparente, tubulação e caixas devem ser metálicas. Cada circuito não pode alimentar mais de 25 luminárias 58 29
30 Projeto do Sistema de Iluminação de Emergência Constituído de memoriais e outros documentos, além das plantas do leiaute das instalações. Prever, em projeto, a perda de funcionamento de uma ou mais luminárias, por interrupção do fio, sem perder o funcionamento de todas as lâmpadas de um circuito troncal ou colapso total do sistema (não são admitidas ligações em série de pontos de luz). 59 Sistema de alarme de incêndio IT Nº 19 e NBR Acionador manual (alarme manual) Dispositivo destinado a transmitir a informação de um princípio de incêndio, quando acionado por uma pessoa. Ligado a um painel central de controle Ligado a uma ou mais sirenes (avisador sonoro) 60 30
31 Acionador Manual (alarme manual) Instalação do tipo embutido ou sobrepor Embutido: deve existir uma indicação visual sobressalente, colocada em ponto estratégico acima do acionador, a uma altura < 2,5m Sobrepor: saliência não deve exceder 40mm em corredores de até 1,2m de largura e 60mm em corredores de até 1,8m. Sinais no acionador (dois leds): Luz vermelha: sinal de confirmação de alarme de incêndio Luz verde: sinal de funcionamento do acionador. Distância < 30 m entre acionadores e distância a percorrer até alcançar um acionador < 16m. 61 Detecção e Alarme Manual alarme manual (acionadores manuais e sirenes). Automático detectores automáticos de incêndio (calor, fumaça, gases ou chamas) alarme automático (local e/ou geral) através de uma central de controle monitorada
32 Detectores de incêndio IT Nº 19 e NBR Calor temperatura fixa; termovelocimétrico Fumaça Iônico Ótico Chamas (infravermelho) Gases (GN, GLP, CO 2, etc) 63 Detectores de incêndio Adequadamente espaçados e localizados nas áreas a serem protegidas (verificar raios de ação) Seleção dos detectores mais adequados às características de uso e ocupação das áreas Interligados a uma central de detecção e alarme com monitoramento permanente
33 Automação de Sistemas Prediais Centralização dos Sistemas de Proteção contra Incêndio - Detecção, Alarme e Combate a Incêndio Integração com outros sistemas prediais que podem interferir no desenvolvimento do incêndio ou no seu controle
34 Iluminação de emergência Sirene de alarme 67 Detectores de incêndio 68 34
35 69 Elevador de Emergência Elevador para uso em emergência deve dispor de: Dispositivo de manobra manual para uso da Brigada de Incêndio ou Corpo de bombeiros Alimentação de energia independente, por gerador Estar localizado no interior de uma antecâmara protegida por paredes e portas corta-fogo, com ventilação por dutos ou pressurização mecânica COE: em uso residencial com h>80m e outros 70 usos com h> 60m 35
36 71 Alimentação Alternativa de Emergência Fonte de energia alternativa, capaz de acionar os sistemas de proteção ativa quando da ocorrência do incêndio ou queda de energia. Deve ser: Confiável; Entrada em ação instantaneamente quando da falha na alimentação principal; Exemplo: No breaks. Não pode ser um fator de risco. Obs: Grupo motogerador não é fonte alternativa para sistema de emergência, pois não entra instantaneamente
37 Motogerador a óleo diesel 73 Pára-raios Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas NBR 5419 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) formado dos subsistemas de: Captores: interceptar as descargas atmosféricas Descida: conduzir a corrente de descarga atmosférica desde o subsistema de captores para o de aterramento Aterramento: conduzir e dispersar a corrente de descarga atmosférica na terra. Pode também estar embutido na estrutura
38 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (Pára-raios) Métodos de proteção por captores: Ângulo de proteção (método Franklin) e/ou; Esfera rolante ou fictícia (modelo eletromagnético) e/ou; Condutores em malha ou gaiola (método Faraday). 75 Sistema de Pára-raios O tipo e posicionamento do SPDA devem ser estudados no estágio de projeto da edificação, para se tirar o máximo proveito dos elementos condutores da própria estrutura. Isto facilita o projeto e a construção de uma instalação integrada, permite melhorar o aspecto estético, aumentar a eficiência do SPDA e minimizar custos
39 Critérios para instalação do SPDA Locais de grande afluência de público; Locais que prestam serviços públicos essenciais; Áreas com alta densidade de descargas atmosféricas; Estruturas isoladas ou com altura > 25m; Estruturas de valor histórico ou cultural; Estruturas especiais com riscos inerentes de explosão (depósito de gases ou líquidos inflamáveis)
40 Obrigado 79 40
Segurança contra Incêndio em Edificações Parte 1. Medidas de Proteção Ativa. Medidas de Proteção Ativa. Combustão. Princípios de extinção
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