PLANO DE FUGA EM OCORRÊNCIAS DE INCÊNDIOS E EMERGÊNCIAS EM ESCOLAS
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- Inês Rijo Ramires
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1 PLANO DE FUGA EM OCORRÊNCIAS DE INCÊNDIOS E EMERGÊNCIAS EM ESCOLAS
2 PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO de acordo com o projeto de norma nº 24: da ABNT ( setembro 2000 ) 1 Objetivo 1.1 Estabelecer as condições mínimas para a elaboração de um Plano de Emergência Contra Incêndio, visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as conseqüências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente. 1.2 Aplicável para toda e qualquer edificação. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para melhor serem descritas. As edições indicadas estão em vigor no momento da publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. NBR /99 Programa de Brigada de Incêndio Portaria Ministerial (MTb) 3.214/78 - NR-23 3 Recursos Humanos Os procedimentos de emergência contra incêndio podem ser executados por profissional da área de segurança do trabalho, por bombeiro profissional civil, por bombeiro voluntário ou por pessoa com conhecimento do assunto. 4 Alerta O estabelecimento deverá determinar a escolha de um sistema de alerta que seja de fácil identificação e audível em todo o ambiente. Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode acionar o sistema de alarme alertando a população. 5 Análise da Situação Após o alerta, deverá ser analisada a situação, desde o início até o final do sinistro, e desencadear os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos, disponíveis no local.
3 6 Primeiros Socorros Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com SBV (suporte básico da vida) e RCP (reanimação cardio-pulmonar), até que se obtenha o socorro especializado. 7 Corte de Energia Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral. 8 Abandono de Área Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação preestabelecida, removendo para local seguro, permanecendo até a definição final. 9 Combate Proceder o combate, quando possível, até a extinção do sinistro, restabelecendo a normalidade. 10 Investigação Levantar as possíveis causas do sinistro e suas conseqüências e emitir relatório, com o objetivo de propor medidas preventivas e corretivas para evitar a repetição da ocorrência. 11 Planejamento das ações Devem ser realizadas reuniões com os professores para explicar o objetivo do plano e definir funções a cada profissional lotado no estabelecimento bem como definir as rotas de fuga e o local a ser usado como ponto de refúgio. Posterior a este passo, informar a todos os alunos por que deve ser feito o exercício, explicar a todos como devem comportar-se e atribuir funções aos integrantes da Comissão de Saúde. 12 Exercícios simulados Devem ser realizados exercícios simulados parciais e completos no estabelecimento com a participação de toda a população, no período máximo de 06 (seis) meses. Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste: data e horário do evento;
4 tempo gasto no abandono; tempo gasto no retorno; tempo gasto no atendimento de primeiros socorros; atuação dos profissionais envolvidos; comportamento da população; participação do Corpo de bombeiros e tempo gasto para sua chegada; falhas de equipamentos; falhas operacionais; e demais problemas levantados na reunião.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT/CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio NBR /99 Programa de Brigada de Incêndio Manual de legislação Normas regulamentadoras, edição 65ª editora Atlas 2009 ANEXO A (normativo) Modelo de plano de emergência contra incêndio DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO Nome: Endereço: População Fixa: XXXX pessoas População Flutuante: XXXX pessoas Equipamentos de Segurança: Professor Responsável: Riscos em potencial: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA Os seguintes procedimentos estão relacionados numa ordem lógica, que deverão ser executados conforme o pessoal disponível e com prioridade ao atendimento de vítimas.
6 1. ANÁLISE PRIMÁRIA: Sempre que houver uma suspeita de princípio de incêndio (por calor, cheiro, fumaça ou outros meios), o mesmo deverá ser investigado. Nunca deverá ser subestimada uma suspeita. 2. ALARME: Ao ser detectado um principio de incêndio real, deverá ser acionado o alarme de incêndio. Este alarme será acionado por duas vezes, a primeira para alertar e preparar os alunos e a segunda para realizar o abandono. 3. ANÁLISE SECUNDÁRIA: Após identificação da sala sinistrada, o Professor ou aluno treinado para o combate, deverá comparecer ao local para análise da emergência. 4. CORTE DA ENERGIA: Caso necessário, deverá ser providenciado o corte da energia elétrica (parcial ou total). O corte geral deverá ser feito através do desligamento dos disjuntores do quadro geral de distribuição da escola. 5. ROTAS DE FUGA: Serão consideradas rotas de fuga, o local por onde os alunos, professores e funcionários deverão seguir para abandonar a edificação, considerandose todas as possibilidades de ocorrência de incêndio. 6. PONTO DE ENCONTRO: Local definido para agrupar os alunos que seja seguro, livre de fumaça e riscos de desabamento (analisar possibilidades de chuvas) e que não interfira no trabalho dos Bombeiros. 7. O Professor responsável ou designado deverá acionar o Corpo de Bombeiros dando as seguintes informações: nome e número do telefone utilizado; endereço da escola (completo); pontos de referência (esquina com Rua da Paz); características do incêndio; quantidade e estado das eventuais vítimas; 8. COMBATENTES: Pessoas designadas (professor, funcionário ou aluno) que irão executar o primeiro combate utilizando os recursos disponíveis (extintores ou hidrantes), enquanto não chegar o Corpo de Bombeiros. 9. ABANDONO: Caso seja necessário abandonar a edificação, deverá ser acionado novamente o alarme de incêndio para que se inicie o abandono geral. Os ocupantes
7 de cada sala de aula deverão estar cientes da emergência. Todos os alunos de cada sala deverão, após soar o primeiro alarme guardar seus materiais e pertences e coloca-los sobre as carteiras. Após o segundo toque do alarme, os alunos iniciarão o abandono, deverão sair em colunas por um ou colunas por dois e sem tumulto, com um Professor chefiando a fila e um aluno Cipeiro responsável encerrando a mesma, dando preferência aos pré-escolares e as filas que estão próximas a saída ou a área sinistrada e se deslocarão para o ponto de encontro, posicionando-se conforme chegada. Neste momento, o Professor fará a chamada para verificar eventuais ausências para posterior averiguação. Nenhum aluno deverá voltar para a sala de aula para buscar objetos que eventualmente tenham sido esquecidos. Os funcionários da cozinha, secretaria e demais dependências serão responsáveis pelos seus setores devendo desligar os equipamentos elétricos e fechar as portas e janelas e também as canalizações de gás. Após cumprirem estas etapas, deverão auxiliar os professores na organização do ponto de encontro. 10. ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA: Os alunos com deficiência física receberão atenção especial e acompanhamento de no mínimo dois alunos para que sejam conduzidos ao ponto de encontro. 11. RELATÓRIO: Após o controle total da emergência e a volta a normalidade, incluindo a liberação da Escola pelas autoridades, o Professor Responsável deverá elaborar um relatório, por escrito, sobre o sinistro e as ações de contenção, para as devidas providências e/ou investigação, oficial ou não.
8 (PARA DISCUSSÃO E INSERÇÃO NA NORMA) 1. Recursos Materiais Projetar, instalar e manter os equipamentos e dispositivos de acordo com as normas técnicas e legislação vigente, tais como: sistema de hidrantes, extintores de incêndio, detecção e alarme de incêndio, saídas de emergência, iluminação de emergência, sinalização, etc. 2 Recursos Humanos Treinar e orientar todos os Professores e Funcionários, onde cada elemento e/ou grupo terá especificado sua função e/ou área de atuação. Possibilitando a realização do evento com a maior rapidez e segurança.
9 3 Procedimentos Elaborar um roteiro de procedimentos específicos para a edificação objeto do plano, devendo ser observados os seguintes itens: localização, construção, ocupação, população, etc. Deverão ser abordados os seguintes procedimentos básicos, relacionados de forma lógica como se uma pessoa apenas fosse executar: alerta (alarme) análise da situação primeiros socorros corte da energia (total ou parcial) abandono da área (total ou parcial) isolamento da área sinistrada confinamento do fogo combate (extinção) do fogo investigação (levantamento das causas) Um fluxograma deverá ser elaborado para rápido entendimento. Estes procedimentos deverão ser passados aos Professores e alunos componentes da CIPAE durante suas formações e nas reuniões ordinárias. Deverão ser comentados em palestras rápidas (cerca de 15 minutos por mês) para todas as salas de aula abordando assim 100% da população. Para os procedimentos de primeiros socorros e combate a incêndio, deverão ser realizados cursos e treinamentos específicos. Para o abandono de área, deverá ser seguido o seguinte roteiro: 4. Treinamento dos Professores e Funcionários no apoio Palestras rápidas de divulgação 1º dia com data e hora marcadas (exercício de fixação) 2º dia somente com data marcada (elevação do envolvimento geral) 3º dia sem data nem hora marcadas (situação simulada com envolvimento quase próximo da real)
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