A angústia e o desejo do analista. Palavras-chave: Leitura do Seminário 10, Formação do analista
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- Sérgio Caminha Mascarenhas
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1 1 A angústia e o desejo do analista Palavras-chave: Leitura do Seminário 10, Formação do analista Este texto reproduz e faz acréscimos ao comentário do Seminário 10, de Jacques Lacan. Conferência realizada na sede da Delegação Pernambuco da EBP, em Recife, A transmissão da psicanálise, para Lacan, dá-se através da experiência analítica, através do divã. O passe, nos que escolhem passar pelo dispositivo, demonstra (mostra) e transmite para a comunidade-escola os efeitos dessa experiência. Quais efeitos? Aqueles referentes à mudança - particular a cada sujeito - em sua relação com o gozo e a conseqüente formação do sinthoma. O passe é, portanto, uma demonstração de certeza: há um real para a psicanálise produzido pela experiência analítica. Esse real é o sinthoma. Portanto, depois da travessia do fantasma, vem o sinthoma balizar a reação do sujeito com o real. Evidentemente, há mais de um tipo de real. Pelo menos dois. O da ciência, real do número enraizando-se na linguagem (Lacan, J. - Introdução à Edição Alemã dos Escritos) e o da psicanálise. Quando a referência é ao sentido, exemplo de infinito ou de um esburacado tonel que sempre vaza, como diz Lacan em Lituraterre, há o real com sentido, dirigido ao saber, que é o real da ciência. Esse real, em sua busca de sentido através do saber, nunca finalizada, ao gerar a necessidade de um novo saber, aponta, justamente, na direção da fuga de sentido, do vazamento do sentido. Isto interessa à psicanálise: o que escapa e foge ao sentido é o real da psicanálise, o real do inconsciente, o real sem sentido (ver J.-A. Miller Um real para a psicanálise - Opção Lacaniana n.32). A transmissão da psicanálise se faz pela fuga do sentido, por seu escoamento, pelo enigma, pelo que, do sentido, escorre e se movimenta. Portanto, se o sentido sempre vaza,
2 2 somente a contingência, somente o encontro, fugaz, pode parar, pode fazer cessar, a inscrição do real. Esse é o campo da certeza em psicanálise. Sustenta-se em dois traços negativos: Ao acaso a sorte e o Isso se vai embora. A certeza da psicanálise é dada pela contingência na medida que esta pode demonstrar o impossível. Essa transmissão se realiza na experiência analítica, não no ensino. A experiência analítica, em seu final, dará ao sujeito a certeza do real sem sentido, do impossível de se escrever ou inscrever, isto é, da inexistência da relação sexual. Nesse momento incide o sinthoma. Como e para que transmitir o impossível desse real? Como transmitir essa certeza? Somente com a demonstração do saber-aí-fazer onde e quando o sinthoma se apresenta. Um saber barrado, esvaziado de gozo. Um fazer diferente a cada vez, criativo, poético. O sujeito tornase pragmático, rápido, pronto para a contingência, para a circunstância. Sobretudo, para se deslocar do impossível em direção à contingência. Então, esse real absolutista em sua falta de sentido, tem, para o sujeito, o sinthoma como solução, como defesa. Um fazer que se impõe às palavras, ao significante, emudecendo-os. Nesse momento, o próprio sinthoma fornece a certeza de que houve uma psicanálise, fazendo surgir um desejo novo, o desejo do analista. Impuro exemplo de criação poética. No Seminário 7 (aula de 22/6/1960) diz Lacan: O analista deve dar aquilo que tem: seu desejo (e não desejar o impossível). Porém, para esmiuçar o conceito lacaniano de desejo do analista, esse desejo impuro, porque fora dos limites da lei moral (Sem. 11), temos de considerar o conceito de transferência em Lacan e, também, a contratransferência (Sem. 8 e 10)....a questão que diz respeito ao que pode ser o desejo do analista, é que é necessário partir da experiência do amor, como fiz no ano de meu Seminário sobre a transferência, para situar a topologia onde essa transferência pode se inscrever. (Seminário 10, p.170). Então, o desejo do analista - essa transferência -, para dele se obter algum saber, é necessário colocar sua função no plano do amor e não
3 3 somente no plano da luta (referência a Hegel Sem. 10 p. 169). No Seminário da transferência (1960/1961) Lacan não faz menção ao matema da transferência. É interessante a ausência do matema no lugar onde seria mais esperado encontrá-lo (ou mais provável). Somente seis anos depois, quando escreve a Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o psicanalista da Escola (Outros Escritos, p. 248), Lacan vem a desenvolver o matema no principal texto sobre o desejo do analista e seu brotamento no interior da experiência da análise. Inspirado, pois, diria, pela necessidade de transmitir esse desejo. O matema da transferência: S Sq s(s1,s2,s3...sn) O analista, sujeito suposto ao saber (SsS), é suposto pelo significante (S) pertencente ao analisante, significante que, ao mesmo tempo, é matriz do significante qualquer (Sq), dirigido ao analista. Portanto, o SsS é destacado, brota, surge, do analisante. Lacan, então, pergunta-se sobre qual saber sustenta a operação. O analista nada sabe do saber suposto, embora tenha de vir a saber (como um saber em reserva), numa articulação lógica onde o não-sabido ordena-se como o quadro do saber. Por que o psicanalista responde, uma vez que não há imposição do analisante? É, justamente, o funcionamento do desejo do analista que o faz responder. O psicanalista tem uma relação com o saber suposto pelo sujeito sempre vazia, sempre oca. Por isso, Lacan a aproxima dos números transfinitos. Por isso, cria uma figura topológica para o desejo do analista: quer a transmissão esvaziada de sentido da matemática.
4 4 Vejamos. O desejo do psicanalista coloca-se na mesma ordem do desejo de Cantor ao inventar os números transfinitos: uma invenção a partir de um oco no saber. Oco, zero, vazio e nada não são a mesma coisa. Da mesma forma, o desejo do analista é atravessado pela inconsistência, pelo real, pelo vazio, pelo zero, pelo nada objetos agalmáticos, objeto causa. O que distingue o vazio do nada? Partindo de Cantor, estas questões levaram Lacan a produzir o oito interior, figura topológica que sustenta o desejo do analista. No Banquete, de Platão, detalhadamente discutido no Seminário 8, Alcibíades aponta Sócrates como detentor do ágalma, objeto precioso, causa de desejo. O matema da transferência é idêntico ao ágalma, escreve Lacan na Proposição, pois é um guia para análise e articulação do desejo na instância do sujeito. O objetivo é formar uma equação cuja constante é o ágalma e a incógnita, x, o desejo do psicanalista. Desse mesmo x cuja solução entrega ao psicanalisante seu ser e cujo valor tem a notação de castração (-φ), hiância que designamos como a função do falo, isolada no complexo de castração, ou (a), quanto àquilo que o obtura com o objeto...(outros Escritos, p.257). É nessa hiância, nessa falta única, que o ágalma se sustenta. Angústia e a Posição do Analista A frase da Proposição, acima destacada em negrito, indica que é função do falo circunscrever a falta que assinala a castração. Somente na presença dessa falta é que o ágalma pode se sustentar. A posição agalmática, ou posição na qual Alcebíades colocava Sócrates, tem estreita relação com a posição do analista como semblante (aparência, fingimento) daquilo que causaria o desejo do sujeito, seu (a). Como, evidentemente, existe equivalência entre o objeto a e a castração {a (-φ)}, é dando suporte - na transferência - à seqüência metonímica de objetos que o sujeito lhe atribui, que o analista pode levá-lo a encontrar o rochedo freudiano da castração, à sua escalada (ou travessia) e, em seguida, à elaboração de um certo saber que o aproxima do desejo, de sua causa particular, antes enigmática. Dizendo de outro modo, o analista, utilizando-se do semblante, acaba por representar o objeto causa de desejo do sujeito.
5 5 Eis uma questão relevante na clínica: como sustentar essa posição agalmática - diante da angústia? Voltamos aqui à necessária experiência do amor transfinito (um amor sem limites Sem. 11), o desejo do analista. Prossigamos. Para Freud, a angústia era um sinal referido a um perigo: um perigo vital sem objeto específico cujo efeito no sujeito era muito diferente do originado pela situação traumática. Para Lacan, a angústia é um sinal do real. De todos os sinais aquele que não engana. Sinal do modo irredutível que o real se apresenta na experiência. Lacan aponta a contradição de Freud ao julgar a angústia sem objeto determinado e, ao mesmo tempo, assinalar seu aparecimento diante de qualquer coisa, Angst vor etwas. (Seminário 10, p.175 e p.178). Então, volta Lacan à diferença entre medo, perigo e angústia. Não podemos nos contentar com a fórmula freudiana da angústia sem objeto específico, diz ele, baseando-se em sua convicção de que a causa do desejo se localiza atrás do desejo. Exemplo: o belo cão de Fausto do qual Tchecov tem pavor; nada há de apavorante no objeto do medo, no próprio cão, mas no que está por trás dele, o desconhecido, o mistério de, por ser de Fausto, poder ser a forma que o diabo assumira naquele momento (Seminário 10, p.177). Cabe aqui diferenciar o objeto do medo do objeto da angústia. O objeto do medo tem relação com a subjetividade, já a angústia faz desaparecer a subjetividade, seu objeto indica o real. A angústia é sinal do real como oposto ao significante. O perigo ao qual Freud faz referência é um perigo interno. Aí aparece a angústia como um sinal produzido pelo eu diante de um perigo interno, sinal que anula o sujeito, solicita sua perda para que o Outro se encontre. O perigo está ligado à estrutura de doação, cessão ao Outro de um direito, de um bem, de uma criação, da subjetividade. A angústia é um sinal para o sujeito que o desejo do Outro não o reconhece. Porém, Lacan nos recomenda ir além do sinal e considerar a angústia como função. A angústia tem a função de indicar o momento constitutivo do objeto a - justamente no instante anterior à doação pelo Outro do objeto a. O momento constitutivo do objeto causa de desejo para o sujeito tem caráter de doação, pois o objeto é do Outro (Outro - doador). Isto é, o Outro doa o resto do próprio sujeito, aquilo que não pode ser por ele Outro - ainda mais reduzido. Poderíamos melhor designar este Outro completo como Outro - devorador e não doador, pois doa o que resta de sua mastigação do
6 6 sujeito, até então também completo, não barrado. É o objeto a que resta irredutível na operação de surgimento do sujeito no lugar do Outro, operação que, finalmente, introduz a divisão, a barra, tanto no sujeito quanto no Outro (ver matema Seminário 10 p.179). O que causa o desejo não é o Outro inteiro, mas pedaços dele, pedaços de corpo. É no momento da cessão do pedaço de corpo que a angústia se coloca. Ela é o índice da presença, no Outro, do objeto causa de desejo do sujeito. Essa é a função da angústia: indicar o momento em que o sujeito está usurpando o (a) do Outro que está doando. Portanto, a angústia tem relação com o desejo do Outro. Uma relação complexa e ligada ao fato do sujeito desconhecer qual objeto a ele é para o desejo do Outro. Lacan situa em cinco estágios a constituição do objeto a na relação do sujeito ao Outro. Estágios constitutivos do objeto a na relação do sujeito ao Outro Primeiro: vinculado ao objeto oral. Não há necessidade do outro, mas necessidade no Outro. Uma dependência do ser materno que produz a disjunção do sujeito em relação ao a. O seio, os mamilos partes do corpo - fazem parte do corpo da mãe, não do interior do sujeito. Segundo: vinculado ao objeto anal e à demanda no Outro. A demanda educativa por excelência se relaciona ao objeto anal. O que o institui como causa é ser resto na demanda do Outro ou uma demanda dentro do Outro. Terceiro: vinculado ao falo. A dialética da função da castração (-φ), função única em relação a todas as outras funções do objeto a, porque é definida por uma falta. A falta de um objeto. Gozo no Outro que produz a angústia de castração (ver p. 318 do Seminário 10). Quarto: vinculado ao objeto escópico, propriamente o objeto do fantasma, cuja força está no Outro que nos olha, miragem do desejo humano. À medida que sou olhada pelo Outro e pergunto que pedaço de meu corpo causa o desejo dele, me angustio. É a forma maior de todo o poder: a
7 7 forma contemplativa. E o sujeito está condenado a desconhecer que ele é apenas uma miragem de poder, de força. Mesmo frente à inexistência do Outro, o olhar do Outro atinge o sujeito. Quinto: emerge o desejo no Outro de forma pura. No obsessivo, a fenomenologia é dominada pela angústia. Na medida que retorna o desejo no Outro, que está recalcado no obsessivo, tudo passa a ser comandado pelos sintomas, entre eles aquele onde se percebe a dimensão da causa, a angústia. O recurso do obsessivo para cobrir o desejo do Outro é fazer o Outro demandar. Cobre o desejo com a demanda e, para se autorizar, necessita que o Outro lhe peça. Portanto, o objeto a, objeto de sua causa, situa-se lá onde a demanda domina, isto é, no estágio anal, onde o a é o excremento, porém somente quando excremento demandado. Está é a fonte da angústia anal, até onde a análise do obsessivo deveria chegar, o que jamais acontece (Seminário 10, p. 319). fálico anal a escópico oral supereu As formas dos objetos nos diferentes estágios (Seminário 10 p.320) A angústia é bem melhor representada pelo objeto escópico. Nele, a estrutura do desejo está desenvolvida em sua alienação fundamental: o desejo humano é função do desejo do Outro. O objeto a está, no objeto escópico (ver - ser visto - se fazer ver), paradoxalmente, mais mascarado e o sujeito, por isso, mais assegurado pela angústia.
8 8 Os sintomas obsessivo-compulsivos, geralmente reconhecidos pelo sujeito, produzem uma demanda no Outro, uma demanda de interrupção, de fazê-los parar. O sujeito, mesmo reconhecendo o sintoma, porém colado em sua conduta, assegura-se da angústia para não interrompê-los. Durante o ato obsessivo-compulsivo não há angústia, ela só surge da interrupção. Os sintomas obsessivo-compulsivos encontram-se articulados a uma motivação na linguagem interna do sujeito Vá lavar as mãos, Vá verificar se a porta está trancada, Pise somente nas pedras pretas senão sua mãe morre. Assim, o próprio fenômeno do sintoma nos indica que estamos no nível mais favorável para ligar a posição de a, tanto às relações de angústia quanto às relações de desejo. A angústia aparece antes do desejo, que fica escondido (Seminário 10, p.305). Quando o obsessivo pode reconhecer, sobre seu sintoma, que isso funciona assim e, ainda, que há uma causa para isso, é porque houve a necessária ruptura entre o sujeito e sua conduta e nós podemos começar a abordar o sintoma. Dimensão original e necessária para o tratamento do obsessivo. Essa ruptura é o sinal, mostrado pelo pensamento obsessivo, da relação radical existente entre a função do a, causa do desejo, com a dimensão mental da causa. É a dimensão da causa, desde o início da análise do obsessivo, a única a indicar a emergência do a, em torno do qual surgirá a neurose de transferência e, no final, a análise da transferência e sua conseqüência no desejo do analista. Tudo no circuito da análise gira em torno do a. O a é a causa, a causa do desejo (Seminário 10, p.307). Tudo é causado, tem causa - no mundo, na história - ou, pelo menos, é suficientemente causado. A função da causa, sempre presente no ensino de Lacan, é a de metaforizar a causa primordial, o a. Este a é o resto da constituição do sujeito no lugar do Outro como sujeito barrado. A causa também está implicada no advento do sintoma, como um problema, como um resultado. Porém, não como efeito, pois o efeito da causa é o desejo. O efeito dessa causa a é o desejo, um desejo que nada realizou, um efeito que é falta...(de efeito). Uma causa cujo efeito-desejo é uma falta, uma falha sem preenchimento, uma separação, uma hiância.
9 9 Hiância esta que provoca a causa, que provoca o desejo e, novamente, surge a hiância: a falha é necessária para causar o desejo. Antes do aparecimento do desejo, como um sinal de sua presença, vem a angústia apontar o objeto, apontar a Coisa. Estamos no registro do real. O desejo do analista, o real e a angústia O desejo do analista adquire o estatuto de conceito quando Lacan coloca a experiência do real no coração da experiência analítica, a partir do Sem. 7. Então, o conceito se desenvolve tomando certa distância do registro do imaginário somente com o objetivo de diferenciá-lo, radicalmente, da contratransferência. Ao mesmo tempo, ao conceituar o desejo do analista, Lacan responde aos teóricos do emprego ativo da contratransferência no tratamento analítico, particularmente a Paula Heimann (ver em Scilicet dos Nomes-do-pai, p. 40, artigo de Domenico Cosenza). O desejo do analista dirige-se ao real que causa o desejo do analisante. Nessa medida, o analista pode ocupar o lugar de semblante do objeto a do sujeito e levá-lo, na experiência, ao encontro de sua diferença absoluta, de sua particularidade, o S1. O desejo do analista não é um desejo puro. É o desejo de obter a diferença absoluta, aquela que intervém quando, confrontado com o significante primordial, o sujeito vem, pela primeira vez à posição de se assujeitar a ele. Só aí pode surgir a significação de um amor sem limite, porque fora dos limites da lei, somente onde ele pode viver (Sem. 11 p. 260). S1 desejo do analista ágalma $ angústia A via pela qual o desejo nos revela de qual modo podemos reconhecer em nós o objeto a só se abre quando se situa o a no campo do Outro. E isto é a possibilidade da transferência. Enfrentar a angústia? Através da nomeação. Independente de nossas interpretações, só existe superação da
10 10 angústia quando o Outro é nomeado, pois, só existe amor transferencial, por um nome que, quando pronunciado, é um limiar da maior importância. O que faz da psicanálise uma aventura singular é a busca do ágalma no campo do Outro. O que, afinal, convém que seja o desejo do analista para que possamos levar o trabalho além do limite da angústia? Convém que o analista tenha feito seu desejo entrar suficientemente nesse a irredutível para oferecer à angústia uma garantia real (Sem. 10 p. 366, dois parágrafos anteriores). Quer dizer, diante da falta e sustentado nela, estará o ágalma, garantindo para o analisando que haverá nomeação. Maria do Carmo Dias Batista Abril/2006 Notas da conferência: Maria Eliane Neves Baptista e Gisella Sette Lopes. Revisão: Gisella Sette Lopes.
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