A mulher idosa em narrativas fílmicas: convivência social e em família 1

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1 A mulher idosa em narrativas fílmicas: convivência social e em família 1 Ana Regina Messias 2 RESUMO Este texto trata da chamada revolução da longevidade : o envelhecimento populacional. No Brasil, este é, hoje, um dos desafios para o século 21, pois em 2000 a população idosa correspondia a 14,5 milhões de habitantes e para 2020 a projeção é de 30,9 milhões de idosos. É objetivo deste estudo, compreender, por meio da análise dos filmes Central do Brasil (1998), (Copacabana (2001), Depois daquele baile (2005) e O outro lado da rua (2004), produzidos, no final do século XX e início do século XXI, como as representações da velhice são construídas no Brasil, quanto à convivência social e em família. A metodologia utilizada se dará pela análise dos filmes e observação em literaturas. Porque o envelhecimento não é algo estanque, mas um processo dinâmico e contínuo de transformação e, há lugar para os idosos no mundo contemporâneo, independentemente da beleza, aparência corpórea ou idade cronológica. Palavras-chave: Envelhecimento; Família; Mulher idosa; Sociedade; Velhice. INTRODUÇÃO As rugas e dobras do rosto são as inscrições deixadas pelas grandes paixões, pelos vícios, pelas intuições que nos falaram. (BENJAMIM). Através deste trabalho, a pesquisadora pretende apresentar pesquisa que está sendo realizada para elaboração de dissertação, cujo título é Um olhar sobre a mulher idosa em narrativas fílmicas, no mestrado do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Através da pesquisa buscar-se-á responder ao questionamento: Qual é a condição do 1 Trabalho elaborado com base na pesquisa: Um olhar sobre a mulher idosa em narrativas fílmicas. 2 Aluna do Mestrado do Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Cultura e Sociedade da Faculdade de Comunicação da UFBA, Servidora da Universidade Estadual de Feira de Santana e especialista em Administração Pública com RH, em Metodologia da Língua Espanhola e em Economia e Gestão Pública.

2 idoso, particularmente a da mulher no Brasil, representados nos filmes Central do Brasil, Copacabana, Depois daquele baile, O outro lado da rua? Identificando as principais preocupações abordadas nessas narrativas fílmicas. A metodologia terá como base a observação, mapeamento, avaliação e análise dos filmes, como também revisão bibliográfica em livros, artigos, revistas, jornais, textos na internet que abordem o tema; uma vez que parte da realidade é levada ao espectador, através do cinema e, também, realizar discussão pelo viés teórico dos estudos de gênero, representações e alguns conceitos da sociologia, história, filosofia e antropologia. A questão central tenciona analisar temas transversais como: afetividade, sexualidade, cultura, trabalho, aposentadoria, entre outros, da mulher idosa em suas relações/convivência social e familiar. Pretende-se, enfim, chamar atenção para o fato de que o envelhecimento não é algo estanque, mas sim um processo dinâmico e contínuo de transformação e, há, sim, um lugar para a mulher idosa no mundo contemporâneo. O interesse pelo tema se deu pela percepção da pesquisadora do prolongamento da vida, que surge como uma revolução da longevidade : o envelhecimento populacional. Essa observação se deu em sua família, no local de trabalho e também em pessoas ao seu redor, isto é, de que os idosos, em particular a mulher idosa, está vivendo mais. E de que esse viver é de forma mais ativa e participativa. A provocação para a escrita deste texto se deu nas aulas da disciplina Ciências Sociais e Gerações, ministrada pela Profa. Dra. Alda Motta, no Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM) da Faculdade de Filosofia de Ciências Humanas/UFBA, cuja ementa diz que é intenção: direcionar os elementos de análise também para uma preocupação mais recente: as gerações que estão em processo direto de envelhecimento. E, uma vez ser o foco da pesquisa, conforme foi dito, velhice e envelhecimento, particularmente da mulher, pode-se dizer que será dado um passeio nos estudos na disciplina, através de textos que foram discutidos em sala de aula e mais outros que fazem parte da pesquisa. 2 A POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL Somos sempre o jovem ou o velho de alguém. Burdieu (1983, P. 113) O envelhecimento populacional, prolongamento da vida que afeta principalemtne as

3 mulheres, surge como uma verdadeira revolução da longevidade, como diz a pesquisadora Claudine Attias-Donfut (2004). Essa autora (s/d), ressalta que A demografia histórica está atrelada à comparação histórica do percurso de vida, com a ajuda dos clássicos parâmetros demográficos como a esperança de vida[...]. E no Brasil, um dos países que envelhece rapidamente, este é, hoje, um dos desafios para o século 21, uma vez que indica a necessidade de formulação de políticas públicas destinadas a atender a uma população com idade cada vez mais avançada, cada vez com mais esperança de vida. Segundo a professora e economista Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) 3, o processo de envelhecimento no país está relacionado à queda da taxa de fertilidade e à redução da mortalidade nas idades avançadas. Constata a professora que fatores como o uso de contraceptivos, que consequentemente influencia na redução do tamanho das famílias, e o novo papel da mulher na sociedade (melhor nível de educação, ingresso ao mercado de trabalho, por exemplo) podem explicar essas mudanças. SÓ????? Em 2000 a população idosa no Brasil correspondia a 14,5 milhões de habitantes; para 2020 a projeção é de que o contingente alcance 30,9 milhões de idosos (CAMARANO, 2010). Assim, o Brasil vem experimentando esse processo de envelhecimento muito rápido, pois deixou de ser um país de jovens e no início do novo milênio poderá ser considerado como um país de população idosa. Conforme Burdieu (1983), a juventude e a velhice não são dados, mas construídos socialmente na luta entre os jovens e os velhos. As relações entre a idade social e a idade biológica são muito complexas. Assim, cada sociedade organiza estruturas, funções e papéis cotidianos, segundo os grupos etários dos indivíduos. O estudo sobre a forma como se dá essa organização torna possível situar o "lugar social do idoso" que é, portanto, variável de uma sociedade para outra e mesmo em uma mesma sociedade, em momentos históricos diferentes ou classes e grupos sociais diferentes (SCOTT, 2002). Ao se falar que a velhice foi pensada, economicamente, como carga econômica para a família e para a sociedade, Alda Motta (2002, p. 131) aponta para uma representação biológica da velhice com consequências sociais: [...] no imaginário social, o envelhecimento é um processo que concerne à 3 Palestra Mudanças na população brasileira e implicações para as políticas públicas, proferida no dia 6/5/2010, em São Paulo na sede da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A (Emplasa).

4 marcação da idade como algo que se refere à natureza, e que se desenrola como desgaste, limitações crescentes e perdas, físicas e de papéis sociais, em trajetória que finda com a morte. Não se costuma pensar em nenhum bem; quando muito, alguma experiência. Nenhum ganho, nessa viagem ladeira abaixo. Apesar de alguns idosos, nessa viagem ladeira abaixo, não estarem preparados para envelhecer (AMARAL, 2009), muitos acham que serão eternamente jovens, que velhos serão sempre os outros (BEAUVOIR, 1990) e que a própria velhice nunca chegará. Por meio do corpo são denunciados os primeiros sinais do envelhecimento (as rugas, os cabelos brancos) que sofre, inevitavelmente, certas transformações com a passagem do tempo. Entretanto, o corpo, não revela por si só o envelhecer. A velhice enquanto estigma instala-se no corpo. A sociedade frequentemente caracteriza a velhice com atributos negativos, sugerindo a imagem de um corpo imperfeito, enrugado, e enfraquecido. Para Délcio Lima (1998), que pesquisou as consequências do envelhecimento populacional no Brasil: O desinteresse pelo velho tem sido uma constante. Muitos acham que ele não conta, já desempenhou o seu papel no mundo, cumpriu o seu percurso natural e deve aguardar o momento do desfecho fatídico para abandonar a vida. O idoso não tem futuro, nenhuma razão lógica para viver - argumentam. Esta representação da velhice, apontada por Lima (1998), está relacionada à imagem presente na Teoria do Desengajamento 4, especialmente em outras culturas, pessoas mais idosas, podem assumir novos papéis de prestígio e de poder. Na cultura do Brasil também nem todos desengajam, como evidenciado pelo crescente número de pessoas mais velhas que permanecem empregadas, saudáveis, política e socialmente ativas. Portanto, o envelhecimento bem sucedido é mais provável de ser conseguido pelas pessoas que permanecem engajadas na sociedade. Embora, ao estudar a condição brasileira, esses autores destaquem uma representação da velhice associada, principalmente, à questão econômica, pois, a partir da década de 1960, com a instituição do sistema previdenciário, a velhice se tornou uma despesa a mais para o Estado. Cabe ressaltar que nos países em desenvolvimento e, particularmente no Brasil, o rápido processo de 4 Segundo Cumming e Henry (1961), a teoria do desengajamento na velhice parte do senso comum, isto é, pessoas idosas estão menos envolvidas na vida social do que na juventude. O envelhecimento, nesta teoria, é um acontecimento mútuo e inevitável de retirada ou desengajamento, onde diminuem as interações entre aquele que está envelhecendo e os indivíduos do seu sistema social.

5 envelhecimento tem acontecido em um momento de recessão e uma crise fiscal que inibem a ampliação do sistema de proteção social não só para os idosos, mas também para todos os grupos etários, pois, a questão do envelhecimento populacional está relacionada a uma vasta lista de questões sociais não-resolvidas, como a pobreza, a exclusão da população e as desigualdades vigorantes nessas sociedades (CAMARANO e PASINATO, 2004). 3 O IDOSO E O CINEMA NO BRASIL O narrador conta o que ele extrai da experiência - sua própria ou aquela contada por outros. E, de volta, ele a torna experiência daqueles que ouvem a sua história Walter Benjamin A primeira exibição de cinema no Brasil aconteceu em 8 de julho de 1896 na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro. Um ano depois já existia no Rio uma sala fixa de cinema, o "Salão de Novidades Paris", de Paschoal Segreto. A inauguração da primeira sala de cinema do Brasil obteve grande destaque, através da imprensa da época (GOMES, 2007). Os primeiros filmes brasileiros foram rodados entre Na história do cinema brasileiro há ciclos importantes, dentre os quais, o Cinema Novo 5, o Cinema Marginal (fonte de inspiração foi o filme A Margem, em 1967, de Ozualdo Candeias), que teve sua maior expressão em São Paulo, e as Pornochanchadas (década de 1970). No início da década de 1990, com a extinção da Embrafilme e do Concine (órgão que fiscalizava as leis), a produção cinematográfica foi interrompida no Brasil. Alguns filmes, produzidos anteriormente, ainda foram lançados sem, no entanto, causarem impacto nas salas de exibição. A Lei 8401/92, que regulava atividades de audiovisual, seguida pela Lei do audiovisual em 1993, que oferecia benefícios fiscais às empresas privadas que investiam capital no setor, incentivaram a retomada das produções. O filme Carlota Joaquina: Princesa do Brasil (Carla Camurati, 1995), representou o início da Retomada, graças ao baixo custo de sua produção e ao grande sucesso de bilheteria. Como visto anteriormente, a população idosa tem crescido e ganhado visibilidade. Isso ocorre e outros setores da sociedade exercem reformulação nas representações acerca da velhice e 5 Movimento de grande repercussão internacional. Nasce em 1955, através do filme Rio, 40 Graus, produzido por Nelson Pereira dos Santos, que marca o início de um novo ciclo do cinema nacional, inspirado no neo-realismo italiano e na nouvelle vague francesa (CALDAS e MONTORO, 2006).

6 do envelhecimento e os meios de comunicação participam deste processo. É nesse meio que está o cinema com seu poder de proporcionar ao espectador experiências que ele não vive no seu cotidiano (GOMES, 2007). Gomes (2007) diz ainda que: A potencialidade do cinema para provocar transformações sociais ou reafirmar representações já existentes é resultado da sua credibilidade, gerada pela imagem em movimento, e do sentimento de participação do expectador em situações fictícias que ele vivencia ao se identificar com personagens, circunstâncias da trama ou imagens apresentadas na tela. No Brasil, a velhice surge através do cinema de forma tímida no início dos anos setenta, porém, a partir da década de noventa ela surge de forma mais incisiva; coincidentemente com a época em que cresce, conforme dito, o número de idosos; motivo pelo qual a escolha dos filmes em estudo serem de final do século XX e início do século XXI. Com o aumento da proporção de idosos nas populações ocidentais e, como consequência, sua crescente visibilidade no cenário social, o tema da velhice tem sido cada vez mais abordado, não só nas novelas e comerciais de TV, como também no cinema. Theodor Adorno, ao tratar de filmes diz que A Indústria Cultural impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente. Ele acrescenta que: Ultrapassando de longe o teatro de ilusões, o filme não deixa mais à fantasia e ao pensamento dos espectadores nenhuma dimensão na qual estes possam, sem perder o fio, passear e divagar no quadro da obra fílmica permanecendo, no entanto, livres do controle de seus dados exatos [...] (ADORNO & HORKHEIMER, 1997). Theodor Adorno, em parceria com outros filósofos contemporâneos, está inserido em um trabalho muito árduo: pensar filosoficamente a realidade vigente. A realidade em que vivia sofria transformações, particularmente na dimensão econômica. Após o as revoluções industriais ocorridas na Europa o comércio é fortalecido e capitalismo também se fortalece definitivamente, principalmente, com as novas descobertas cientificas e, consequentemente, com o avanço tecnológico. O homem havia perdido a sua autonomia. Como consequência disso, a humanidade cada vez mais se tornava desumanizada. Como dito antes, os filmes em estudo trazem parte da realidade para o espectador, através do cinema; o qual traz um conjunto de informações, em forma de imagens e sons, que têm o

7 potencial de traduzir determinados elementos da nossa sociedade, como cultura e contexto histórico, por exemplo. A observação crítica das imagens através do cinema viabiliza a análise das representações da velhice construídas pelo cinema nas sociedades ocidentais, assim como as mudanças ocorridas em tais representações na medida do crescimento da proporção de idosos e do consequente aumento de visibilidade desse grupo nessas sociedades, entre outros fatores. Apesar de a velhice não ocupar um espaço central na temática cinematográfica, são inúmeros os filmes que geram, em luz e sombra, múltiplas imagens do envelhecimento humano. Em particular os em estudo, conforme serão apresentados no tópico em que o olhar da pesquisadora os acompanhará através dos temas aqui propostos, propiciando uma possibilidade a mais de entender a velhice e de compreender sua influência cultural na produção cinematográfica. 4 A IDOSA NA SOCIEDADE, NA FAMÍLIA E NO CINEMA Só o velho saberia contar o que é a velhice; se ele soubesse. Drummond 4.1 A IDOSA NA SOCIEDADE Em meio aos estudos sobre envelhecimento populacional, a feminização da velhice é uma área que tem recebido bastante atenção, pois devido a menor mortalidade feminina, as mulheres predominam entre a população idosa (CAMARANO, 2003). Cabe, portanto aqui, observar as condições de vida dessa mulher idosa, tendo como foco sua inserção na família e na sociedade. E Camarano (2003) diz também que grande preocupação com o envelhecimento populacional feminino, é devido ao fato da mulher ser olhada como dependente e vulnerável, tanto do ponto de vista econômico, como de debilidades físicas e isso pode acarretar perda de autonomia e inaptidão para suportar atividades do dia-a-dia. Embora seja inegável que a idade cause vulnerabilidade diferenciados por gênero, raça, grupos sociais etc. Através de Camarano é possível se reportar ao dito aqui, anteriormente: o "lugar social do idoso" varia de uma sociedade para outra e em uma mesma sociedade, seja em diferentes momentos históricos, como também em classes e grupos sociais diferentes e de que, o significado

8 social das idades muda conforme é composta a população (LENOIR, 1998). índios Suyá: Um exemplo de vivência em sociedade é dado por Seeger (1980, p. 62) ao tratar dos Uma das lições mais importantes que os Suyá repetidamente me ensinaram foi que aquilo que com muita freqüência eu tomava como sentimentos ou comportamentos individuais era, na verdade, a expressão de sentimentos e comportamentos culturalmente definidos, adequados a determinada categoria de pessoas. Essa descoberta é fundamental para a Antropologia em todas as suas formas, e foi especialmente importante para compreender as atividades aparentemente excêntricas dos membros da classe de idade de pessoas velhas, os wikényi. Através de Seeger, se vê que há também as questões culturais e ele diz ainda que entre os Suyá: As mulheres velhas normalmente não se tornam tão dependentes quanto os homens velhos. Estão intimamente envolvidas nas atividades domésticas de suas filhas [...],assim como é visto atualmente. Embora a idade traga vulnerabilidade e o contexto social atual demonstre certo descrédito quanto á mulher idosa, é fato que a mulher idosa está vivendo mais e em melhores condições de vida, isso para Camarano (2003) se deve à ação de três fatores, são eles: ampliação da cobertura previdenciária, maior acesso aos serviços de saúde e crescimento da tecnologia médica. A respeito do número de anos por viver, há uma superioridade feminina; no Brasil, inclusive, as mulheres vivem em média cinco anos mais que os homens (PAPALÉO NETTO, 2000). Assim, o crescimento da tecnologia médica é importante para a saúde da mulher idosa, pois vivem mais e apresentam maior chance maior do que os homens de sentirem as doenças típicas da última fase da vida, como: Artrite ou reumatismo, diabetes, hipertensão, doença do coração, depressão (CAMARANO, 2003). Na superioridade feminina de vida, deve-se buscar a qualidade. E, uma das qualidades fundamentais do Capital Humano é a capacidade de se relacionar, pode-se dizer que talvez criar seja mais importante do que sentir. A empatia é a base da Inteligência Interpessoal, mas só ter consciência da importância dos outros não basta, é necessário gerenciar e desenvolver hábitos, atitudes e condutas que fortalecem parcerias e alianças. É nesse contexto social que se encontra a mulher idosa, atualmente, no Brasil, onde a esperança de vida é de 76 anos para as mulheres e de 68 anos para os homens. Somam-se a isso as profundas transformações nas esferas econômica, social e política, nos sistemas de valores e nos arranjos familiares que fazem com que o envelhecimento da população seja, ao mesmo

9 tempo, parte atuante e resultado do processo de desenvolvimento e transformação da sociedade brasileira. A inserção no mundo globalizado se faz necessária porque, como diz Frances Hesselbein (2001) as passar por profundas mudanças no estilo de vida, a sociedade vive a ansiedade e o receio, a insatisfação e experimenta a vontade de mudar e a despreocupação em adotar ações concretas de transformação dessa sociedade, pois não se podem ter espectadores de um lado e executantes de outro. Faz-se necessário que a sociedade, como um todo, se movimente. Essa vontade de mudar deve ser constante na sociedade como um todo e em particular na mulher idosa que necessita se mover para a transformação, uma vez que em precisa nascer nela um novo ser que se adapte ao conjunto de profundas modificações que ocorreram ao longo dos últimos vinte anos (PREDEBON, 2004). O indivíduo, do nascimento até a morte, empenha-se em constantes tentativas de satisfazer suas necessidades (MCGREGOR, 1973). Na maturidade, com o aumento da expectativa de vida, a idosa possui tendências básicas de auto-realização e busca de qualidade de vida, uma vez que deve estar mais atenta à saúde e em forma sob os âmbitos: familiar, acadêmico, maturidade pessoal e profissional. 4.2 A IDOSA NA FAMÍLIA Ribeiro(2001) defende que: O nível da qualidade de vida depende dos aspectos do bem-estar, pela possibilidade da fruição. Ao entender gozar a vida, uma pessoa já tem em si bem-estar e algum tipo de qualidade de vida. Uma qualidade de vida só se torna possível se, além dos recursos objetivos, alguém se sente subjetivamente feliz. Alguns fatores para que haja uma boa qualidade de vida e bem estar da mulher idosa estão relacionados à sua moradia e convívio com a família. No seio da família é possível participar de um ambiente onde, através da individualidade de cada um é possível a identificação com o companheirismo, o respeito, a dignidade. As pessoas, ao se referirem a um período da vida em que desempenhavam plenamente suas atividades e realizavam seus projetos, usam a expressão no meu tempo (BEAUVOIR, 1990). Para Beauvoir, o idoso, por ter limitações, se considera um sobrevivente; o seu tempo era quando se sentia uma pessoa inteira, vivia plenamente.

10 Há, porém quem não concorde com esse pensamento e ache que essa visão pessimista, não se aplica para todos os idosos (BOSI, 1994). Com sua pesquisa, Bosi identificou pessoas que têm uma velhice ativa e se sentem integradas, e, elas usam a expressão no meu tempo para se referirem ao passado. Entender a velhice e a morte como fenômenos patológicos, segundo Morin (1997), abrem possibilidades de ações práticas que podem retardar, amenizar ou mesmo anular os efeitos do envelhecimento e enganar a morte. Nesse sentido, o homem ocidental contemporâneo vem avançando cientificamente, desenvolvendo substancias e técnicas que contribuem para o aumento do tempo da juventude e para uma vida mais longa. Para Lins de Barros (1987, p ): A pessoa realiza revisões sucessivas durante a vida e a revisão nessa etapa [na velhice] parece se dá também em função do conhecimento no fim da vida e da proximidade da morte A presença da morte já faz parte desse momento da vida: vários parentes e amigos de sua geração já morreram, bem como, evidentemente, das gerações ascendentes. Essa presença por si só traz a força da revisão da vida e também a familiaridade com a ideia do fim. É no modelo familiar das sociedades atuais que está a ideologia individualista conforme tratado neste texto. E é essa família que vai apoiar a idosa. Segundo Gilberto Velho (1999, p ), É dentro e a partir desta [...] que se desenvolvem as relações e dramas psicológicos e sociais mais significativos. O mundo só faz sentido e ganha significado tendo a família nuclear como referência e palco central. É essa família, como o Estado brasileiro não oferece políticas sociais e assistenciais capazes de suprir as necessidades da população (PEIXOTO, 2004), conforme dito acima, que acaba sendo o único ponto de apoio. A idosa atua na família como provedora ou auxiliando nas tarefas da casa e na educação dos netos. Elas também ajudam na comunidade em que estão inseridas por terem tempo, maturidade e experiência frente aos fatos do cotidiano. 4.3 A IDOSA NO CINEMA Em 1970, Simone de Beauvoir, referindo-se ao tema velhice, dizia ser seu objetivo quebrar a conspiração do silêncio. Pode-se ser visto que esse silêncio vem sendo quebrado, uma vez que aumentam os estudos sobre o tema. E, frequentemente idosos são personagens em

11 filmes. Cabe então uma discussão de como esses filmes apresentam suas narrativas e os diálogos que há neles Central do Brasil Central do Brasil é um filme de 1998, o roteiro é de Marcos Bernstein e João Emanuel Carneiro, baseado em história do diretor Walter Salles. O filme retrata a vida de Dora (Fernanda Montenegro) e Josué (Vinicius de Oliveira); ela é uma professora aposentada que trabalha na Estação Central do Brasil escrevendo cartas para pessoas analfabetas, tem sessenta e poucos anos. Dora, apesar de seu mau humor imanente, os cabelos despenteados e as roupas desleixadas, quase masculinas, onde mostra não se preocupar em ser atraente para ninguém; optou pela malandragem como forma de sobrevivência e não se arrepende disso. Ela não demonstra uma visão moralista do mundo, para ela as coisas são o que são, e ponto final e engaja-se na sociedade, como alternativa após a aposentadoria: escrevendo cartas. Irene (Marília Pêra), também professora aposentada, é a única pessoa com quem Dora se comunica. É vizinha e companheira de longa data e é o oposto de Dora (não se preocupa mais com os códigos morais e éticos, invertendo-os), ela distingue o certo do errado e acha que toda luta pela sobrevivência tem limites. É otimista, alegre e comunicativa, ainda acredita em algo, difere de Dora, que demonstra não acreditar em mais nada Josué vai ao mundo dos adultos/dos idosos de Dora e a leva a remoçar e Motta (2006, p. 226) diz que: Efetivamente, as crianças são reenviadas ao mundo dos adultos jovens, enquanto os idosos rejuvenescem, física e socialmente, cada vez mais. É essa criança, em várias cenas, que leva a concordar, com Coutinho (1990), por perguntar a Dora e a Irene se elas têm marido. Após negativa questiona: então quem cuida de vocês? Josué interrogando se Dora é casada, se tem filhos, se mora com alguém, que saber não só do pai e da relação pai-filho, mas da família e suas inter-relações. Relações entre pessoas que constituem o grupo familiar e determinam sua especificidade estrutural: a de ser a união entre um homem e uma mulher, não uma união qualquer, mas com o potencial de gerar frutos; em suma: casal e filhos. Na argumentação, que tem como fio condutor a identidade do sujeito, e pela elaboração da função paterna e de família, há um trecho fundamental no filme: é quando Dora e Josué encontram em sua viagem César, o caminhoneiro. É formado um trio: um homem, uma mulher e

12 um menino. Em uma cena, ao sentarem em um restaurante, a garçonete os vê como uma família. Nada mais é do que o olhar do outro que nomeia esse agrupamento de pessoas como a estrutura de uma família; inclusive, ao recolher o pedido dos adultos ela olha para o menino e pergunta: "e pro seu filho?" Surpresos pelo mal-entendido, os supostos 'pai' e 'mãe' não conseguem esboçar reação e o menino assume o lugar de filho e responde. Apesar de Dora apresentar interesse por César, por uma família, por sair da solidão, ele, quando Josué ao vê-lo sozinho pergunta por sua mulher e onde ele mora, questiona sobre a família; ele responde: "Minha mulher é a estrada. Eu não tenho família". Na verdade, César é um solitário que chega aos sessenta anos com uma vida passada em branco, desconhece o mundo fora da estrada. Central do Brasil segue apontando nessa direção, por vezes sutilmente, através de 'epígrafes' que se colocam no meio do texto e uma delas é a frase pintada na parede do restaurante de beira de estrada e que compõem o cenário de um momento do filme: "Aqui trabalha minha família para servir a sua". Diversos valores estão embutidos nesse átimo de uma cena: o trabalho, a família, a troca; valores que inclusive perpassam toda a trama. Outro exemplo é o de um trecho quase no final do filme. Na Vila do João, no ponto de ônibus, havia uma mulher esperando o ônibus chegar, quem desce primeiro é um homem, que a cumprimenta e os dois seguem juntos, formando um casal. Como esse, há outros mini-momentos em que o pareamento homem-mulher se dá de forma rápida e discreta Copacabana Copacabana, dirigido por Carla Camurati, lançado em 2001, é uma comédia filosófica sobre a vida e a velhice nos dias atuais, tendo como cenário o célebre bairro carioca Copacabana. O tema principal é a memória, porém amizade e afeto são encontrados, sentimentos importantes que devem ser partilhados no cotidiano social. É a história de um idoso homenageado por um grupo de amigos com uma festa surpresa nos seus 90 anos. O convívio entre eles é solidificado na amizade cultivada ao longo dos anos e que se mantêm na velhice. Em Copacabana, o lugar da família é ocupado pelos amigos. O afeto, de extrema necessidade para a pessoa idosa, está presente em diversas passagens do filme; tanto para Alberto (Marco Nanini), como para as mulheres retratadas no filme: seja a sua irmã adotiva, componente da família que o adota, Celima (Míriam Pires) a viúva; Miloca (Camila Amado), o grande amor

13 da vida de Alberto, ela reaparece em meados de 1970, como vendedora ambulante, está idosa mal vestida, acompanhada de um cão; as solteiras, Salete (Walderez de Barros), eternamente apaixonada por Alberto e a sua irmã Salma (Laura Cardoso) a quem culpa por não ter casado com ele; e as amigas: Fanny (Ida Gomes), a única casada dentre as demais, é esposa de Isaac (Felipe Wagner), Noêmia (Renata Fronzi), Lily (Ilka Soares) a divorciada; e, ainda Jacira (Maria Sá), idosa, bisavó, octagenária, cheia de desejos sexuais e sua filha Rita (Joana Fomm), avó que não aceita a mãe ter esses desejos e a enche de medicação para inibir a libido Depois daquele baile Depois Daquele Baile é um filme brasileiro de 2005, do gênero comédia romântica, dirigido por Roberto Bomtempo. O roteiro é de Susana Schild, baseado na peça teatral de Rogério Falabella. O filme, sobre a terceira idade, conta a história de Dóris (Irene Ravache), uma viúva alegre, exuberante e cheia de vida que mora em uma pequena vila, em Belo Horizonte. Ela é especialista em culinária mineira e, ao lado de sua sobrinha Bete, oferece um serviço de pensão para poucos clientes. Esse filme aponta para uma direção alternativa: o amor de Otávio (Marcos Caruso) por Dóris (Irene Ravache), dona de uma pensão onde ele e Freitas (Lima Duarte) fazem as refeições. O amor de Otávio teve origem no passado e é na verdade um resgate da possibilidade de vivê-lo. O interesse de Freitas Lima Duarte por ela é movido por atração física e desejo e conquista. Dóris sonha com um amor maduro, sem ilusão. Há ainda Judith, uma senhora idosa que também faz refeições na pensão de Dóris, é abandonada pelo marido e depois de passar cinco anos de solidão e tristeza, começa a frequentar o bingo e recupera a vontade de viver, ainda que, depois, aceite seu marido de volta; Judith mostra que, com ou sem seu companheiro é possível viver bem. A busca amorosa é concebida como uma possibilidade de troca, de amizade e afeto. Em Depois Daquele Baile as famílias também não aparecem como lugares de apoio para os idosos. Dóris tem uma filha que mora nos Estados Unidos e abriga Beth, a sobrinha que saiu do interior para estudar enfermagem em Belo Horizonte. Freitas abandonou o filho, que ao tornar-se adulto tenta uma reaproximação. Otávio teve dois casamentos, mas não tem filhos. Judith foi abandonada pelo marido, que volta, 15 anos depois e é aceito. Nesse filme, o passado é elemento fundamental na construção dos personagens. Freitas

14 traz a culpa por ter abandonado o filho, Otávio traz a lembrança de uma oportunidade perdida, Judith é representante da solidão na velhice, abandonada pelo marido, supera a dor quando se abre para novas possibilidades, mudando sua atitude. Dóris sonha com uma realização amorosa, O outro lado da rua O Outro Lado da Rua, de Marcos Bernstein, lançado em Nesse filme, três personagens são idosos; os quais também vivem uma experiência de velhice em Copacabana e uma relação nestes novos tempos: Camargo (Raul Cortez); e dois femininos: Regina (Fernanda Montenegro) e Patolina (Laura Cardoso). Regina é uma mulher de aproximadamente 65 anos, separada, vive com sua cachorrinha vira-lata em um apartamento de classe média, em Copacabana; embora o filho (mantém com o ele uma relação distante por ter abrigado o pai em sua casa) e neto morem no mesmo bairro. Regina não fala com o ex-marido, leva uma vida independente e marcada pela solidão, expressa em várias cenas da mulher sozinha em seu apartamento escuro ou nas ruas do bairro, como mais um ser no meio na multidão; para esquecer a solidão e se distrair participa de um serviço da polícia, com o pseudônimo de Branca de neve, no qual aposentados denunciam pequenos delitos. Eventualmente, Regina pega o neto na escola e o leva para dar uma volta pelo bairro. Ela usa cabelos curtos, tingidos, calças compridas, tênis no dia-a-dia e maquiagem. Fiscalizando com seu binóculo o que acontece nos prédios do outro lado da rua, Regina presencia o que lhe parece ser um homem (Camargo) matando sua mulher com uma injeção. Ela avisa a polícia, mas é desacreditada. Resolveprovar que estava certa e acaba se envolvendo com o suposto assassino. O encontro dos dois permite uma reavaliação das suas vidas e a possibilidade de novos projetos. Regina restringe sua liberdade ao dedicar-se exclusivamente a provar sua capacidade produtiva, sua extrema solidão, somada a sua resistência em assumir-se como aposentada, são elementos que obstruem o curso de vida, gerando sofrimento psíquico que se reflete em conflitos, tristeza e angustia. Essa situação é modificada quando a personagem encontra outra possibilidade para si na relação com Camargo (que não tem uma boa relação com sua filha). É interessante destacar que, ao vislumbrar essa possibilidade, ela se reconstrói, mudando de atitude em outros setores de sua vida; em outras palavras, ela aceita o que fluxo da vida lhe apresenta (nesse caso, um

15 relacionamento amoroso), e é capaz de reformular o seu modo se ser no mundo, fazendo outras escolhas, diferentes das feitas anteriormente. A segunda, cujo pseudônimo como informante da polícia do Rio de Janeiro é Patolina, é uma mulher de aproximadamente 70 anos, vive sozinha em Copacabana. Usa cabelos tingidos, curtos e vestidos. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Para que servem os velhos? Para lembrar, lembrar muito e lembrar bem. Ecléa Bosi. Nos filmes, as famílias são pequenas ou sequer existem. As relações entre pais e filhos são marcadas pela distância ou por conflitos familiares. Não há a representação da família como suporte para os indivíduos, o que pode ser reflexo da cultura individualista das sociedades contemporâneas, marcada pelo isolamento de seus membros. Os personagens apresentam a vontade de terem uma família, como ponto de apoio, poi, como foi dito por Peixoto (2004), o Estado Brasileiro não oferece políticas sociais e assistenciais capazes de suprir as necessidades da população. Esses exemplos sugerem que, ao conceber-se como abertura de possibilidades, a mulher apropria-se de seu projeto existencial, assumindo a responsabilidade sobre suas escolhas e imprimindo sentido à sua existência. Copacabana e Depois daquele baile, mostram que o lugar da família é ocupado pelos amigos. Central do Brasil apresenta com muita sensibilidade o cotidiano de Dora, uma pessoa que perdeu o contato com o afeto, tornando-se fria e angustiada, e seu encontro com Josué, um garoto solitário, órfão de mãe e determinado a reencontrar o seu pai, sua família e encontra os dois irmãos. O encontro com Josué representa para Dora a possibilidade de redenção através da descoberta do afeto e o rompimento da sua existência viciada e minúscula; esse garoto, por uma série de contingências, leva Dora a vivenciar mudanças profundas em sua vida. Enfim, o filme é uma oportunidade excelente para refletir sobre o sentido da vida, seus valores. Em O outro lado da rua, Regina sonha em viver com Camargo e resolve entrar na casa do filho, onde não entrava antes, para participar do aniversário do neto, apesar de que antes havia rasgado o convite; e Patolina é informante da polícia e também usa as mãos para fazer tricô com

16 receio de que atrofiem, fiquem sem movimento, e para não viver mais sozinha muda-se para a casa de uma prima em Bangu, na busca uma convivência familiar. Dora (Central do Brasil) e Regina (O outro lado da rua) demonstram, na verdade, que a mulher, após a aposentadoria, apesar da idade avançada, anseia por viver e viver bem, inclusive desejando exercitar sua feminilidade através do amor e do prazer sexual; com o trabalho e as poucas pessoas com quem convivem ajuda, não se deixam deslocar para uma zona de entorpecimento respondendo às expectativas sociais geradas a partir da construção idealizada de papéis e normas derivadas do sistema binário e heterossexista do gênero (ECKERT E FRANÇA, 1999). Copacabana e Depois daquele baile demonstram uma convivência social entre amigos e a importância da realização de atividades em grupo como passeios, exercícios físicos, conversas que contribuem para o preenchimento do tempo livre e a manutenção física e mental do idoso. Pois, o espaço grupal privilegia o conhecimento de si e do outro e o estabelecimento ou fornecimento de novas amizades; mas é importante ressaltar que a convivência social, aqui representada pela amizade, não pode ser uma obrigação ou imposição ao idoso e sim uma atividade exercida de forma prazerosa e com satisfação. Em Central do Brasil Dora deixa Josué com os irmãos e segue em busca. Já Regina em O outro lado da rua, mesmo não tendo o amor de Camargo, busca a família. Enfim, as idosas demonstram que há uma esperança de vida ; e de acordo com o que Lins de Barros (2006) diz em seus estudos, todas têm a percepção de que o limite não é necessariamente a morte biológica, mas a morte social, aquela que retira do indivíduo sua autonomia e sua independência, sua condição de agir plenamente como indivíduo. Segundo Maud Mannoni (1995, p. 17) [...] a noção de velhice, fixada arbitrariamente em anos, com a aposentadoria, e comparada ao fim da vida, tem por vezes, sobre alguns, efeitos traumáticos, devastadores. É a obrigação de abandonar a vida ativa que assinala a partir de então, para o sujeito a entrada na velhice. Tal não é o caso para os que têm a sorte de encontrar nessa idade atividades substitutivas. As personagens analisadas através dos filmes mostram que a sociedade necessita superar a visão negativa de enclausurar os velhos em um processo de deterioração e declínio, rumo à

17 morte. Esse é um fantasma de aniquilamento, destrutivo que alia ao pavor do envelhecer e se alimenta do temor de morrer, o qual cresce consideravelmente quando o vazio interior lhe concede um imensurável espaço. Segundo Debert, (1998), ricos exemplos que demonstram as fases da vida são dados pela pesquisa antropológica e que dentre elas a velhice não se constitui em propriedade substancial adquiridas pelos indivíduos com o avanço da idade cronológica. Enfim, o envelhecimento não é algo estanque, mas sim um processo dinâmico e contínuo de transformação e, há sim, um lugar para os idosos, para a mulher idosa no mundo contemporâneo independentemente da beleza, aparência corpórea ou idade cronológica. REFERÊNCIAS ADORNO, Theodor W. e HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, AMARAL, N. Tenha idade, mas não seja velho. Disponível em < Acesso em: 18 de julho de ATTIAS-DONFUT, Claudine. Dynamique socio-historique du cours de vie. In:. Générations et âges de la vie. Paris: PUF, s/ data. p BEAUVOIR, Simone de. A Velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, CAMARANO, Ana Maria. Palestra sobre a situação da população do futuro e o seu envelhecimento. Disponível em: < Acesso em: 20 de julho de CAMARANO, Ana Amélia; PASINATO, Maria Tereza. Introdução. In: CAMARANO, Ana Amélia (org.). Os novos idosos brasileiros: muito além dos 60? Rio de Janeiro: IPEA, CAMARANO, Ana Maria. Mulher idosa: suporte familiar ou agente de mudança? In. Estudos avançados, n. 17, COUTINHO, Maria Lúcia Rocha. Em que espelho ficou perdida a minha face? A identidade feminina como discurso ideológico. Rio de Janeiro: Rocco, 1990.

18 DEBERT, Guita Grin. A antropologia e o estudo dos grupos e das categorias de idade. In : LINS DE BARROS, Myriam (org.).velhice ou Terceira Idade? Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998 CUMMING, Elaine; HENRY, William E. Growing Old: the process of disengagement. New York: Basic Books, GOMES, Mariana Alcântara. A velhice e suas representações no cinema brasileiro. 2007, 224 p. Tese (Doutorado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, HESSELBEIN, Frances. et alli, A comunidade do futuro, The Peter Drucker Foundation. São Paulo: Editora Futura, LENOIR, Remi. Objeto sociológico e problema social. In: CHAMPAGNE, Patrick; LENOIR, Remi; MERLLIÉ, Dominique. Iniciação à prática sociológica. Petrópolis: Vozes, LIMA, Delcio Monteiro de. O Peso da Idade: panorama da velhice no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, LINS DE BARROS, Myriam Moraes. Trajetória dos estudos de velhice no Brasil. In: Sociologia, Problemas e Práticas, n.52, p , LINS DE BARROS, Myriam Moraes. Autoridade e Afeto: avós, filhos e netos na família brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, MANNONI, Maud. O nomeável e o inominável: a última palavra da vida. Tradução de Ducle Duque Estrada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, MCGREGOR, Douglas. Motivação e liderança. São Paulo: Brasiliense, MORIN, Edgar. O Homem e a Morte. Rio de Janeiro: Imago, MOTTA, Alda Brito. Envelhecimento e Sentimento do Corpo. In: Antropologia, Saúde e Envelhecimento. MINAYO. M. C. S & COIMBRA Jr. C. E. A. (org). Rio de Janeiro: Fiocruz, PAPALÉO NETTO, Matheus. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu, PEIXOTO, Clarice Ehlers. Velhice na Contemporaneidade. In: PEIXOTO, C. E. (org.) Família e Envelhecimento. Rio de Janeiro: FGV, PREDEBON, José. Abertura da mente e empregabilidade. In Urgente: o que você precisa saber sobre sua carreira. Eduardo Najjar. et all. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

19 RIBEIRO, Cláudio. A felicidade do possível. Edições Academia: Rio de Janeiro, SEEGER, Anthony. Os velhos nas sociedades tribais. In:. Os índios e nós (Estudo sobre sociedades tribais brasileiras). Rio de Janeiro: Campus, SCOTT, Russel Parry Envelhecimento e Juventude no Japão e no Brasil: idosos, jovens e a problematização da saúde reprodutiva. in: Antropologia, saúde e envelhecimento. MINAYO. Maria Cecilia de Souza & COIMBRA Jr. Carlos Everaldo Alvares (org). Rio de Janeiro: Fiocruz, VELHO, Gilberto. Individualismo e Cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. 5 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

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