UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA MESTRADO EM HISTÓRIA EMÃNUEL LUIZ SOUZA E SILVA
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- Larissa Álvares Fernandes
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1 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA MESTRADO EM HISTÓRIA EMÃNUEL LUIZ SOUZA E SILVA Juntos à Forca : A Família Lopes e a Visitação do Santo Oficio à Bahia. ( ). FEIRA DE SANTANA - BAHIA JUNHO DE 2010
2 2 EMÃNUEL LUIZ SOUZA E SILVA Juntos à Forca : A Família Lopes e a Visitação do Santo Oficio à Bahia. ( ). Dissertação apresentada ao programa de Pósgraduação em História da Universidade Estadual de Feira de Santana, como requisito para obtenção do Grau de Mestre em História, sob a orientação da Professora Doutora Elizete da Silva. FEIRA DE SANTANA - BAHIA JUNHO DE 2010
3 3 (milonga del moro judío) Por cada muro un lamento en Jerusalén la dorada y mil vidas malgastadas por cada mandamiento. Yo soy polvo de tu viento y aunque sangro de tu herida, y cada piedra querida guarda mi amor más profundo, no hay una piedra en el mundo que valga lo que una vida. No hay muerto que no me duela, no hay un bando ganador, no hay nada más que dolor y otra vida que se vuela. La guerra es muy mala escuela no importa el disfraz que viste, perdonen que no me aliste bajo ninguna bandera, vale más cualquier quimera que un trozo de tela triste. Y a nadie le dí permiso para matar en mi nombre, un hombre no es más que un hombre y si hay Dios, así lo quiso. El mismo suelo que piso seguirá, yo me habré ido; rumbo también del olvido no hay doctrina que no vaya, y no hay pueblo que no se haya creído el pueblo elegido. Yo soy un moro judío que vive con los cristianos, no sé que Dios es el mío ni cuales son mis hermanos. (Jorge Drexler, 2004).
4 4 RESUMO Esta dissertação tem como objetivo analisar a família de cristãos novos, do Mestre Afonso e Maria Lopes,a qual viveu nas Capitanias da Bahia no final do século XVI. Este período é marcado pela presença da Primeira Visitação do Santo Ofício ao Nordeste ( ). O grupo familiar foi vítima de inúmeras denúncias de criptojudaismo, que o colocou como alvo potencial da repressão inquisitorial, representada pelo então Visitador Heitor Furtado de Mendonça. A partir da análise dos processos inquisitoriais e das confissões e denúncias provenientes desta Visitação, pode-se observar o rol de culpas atribuídas e confessadas por este núcleo familiar, as relações sociais entre cristãos-novos e cristãos-velhos na sociedade baiana colonial e a ação da Inquisição Lisboeta em terras de além-mar. ABSTRACT This dissertation aims to analyze the family of New Christians, the Master Alfonso and Maria Lopes, who lived in the Captain of Bahia in the late sixteenth century. This period is marked by the presence of the First Visitation of the Holy Office to the Northeast ( ). The family group was the victim of numerous reports of cryptojudaism, which placed him as a potential target of inquisitorial repression, represented by the then Visitor Heitor Furtado de Mendonça. From the analysis of Inquisitorial trials and confessions and denunciations from this visitation, we can see the list of crimes attributed and confessed by this core family, social relations among New Christians and Old Christians in Bahian society and the effect of colonial Inquisition Lisboeta in lands beyond the seas.
5 5 SUMÁRIO Agradecimentos 06 Introdução - 08 Capítulo 1- Quem são os Lopes? As trajetórias de uma família cristã-nova na Bahia Colonial Um Governador Geral devoto e os Cristãos-novos Ter sangue Judeu em uma colônia católica. 64 Capítulo 2.- A Família Lopes e a Inquisição Os Lopes na Visitação do Santo Ofício ao Brasil As heresias dos Lopes. 100 Capítulo 3. Os processos Inquisitoriais de uma Família perseguida Uma Beata Judia - Antônia de Oliveira Um Manco Herege - Salvador da Maia Filho de Judaizantes é Judaizante - Duarte Serrão Judaísmo entre gerações André Lopes Ulhoa 160 Considerações Finais 165 Fontes 168 Referências 169
6 6 Agradecimentos Diversas pessoas contribuíram para a concretização deste sonho. Além do meu agradecimento pessoal demonstro aqui a minha gratidão. Inicio com um agradecimento especial a professora Maria José de Souza Andrade, que acreditou neste trabalho, desde a época da graduação, quando o mesmo estava somente em rascunhos soltos. A grande orientadora me indicou caminhos a seguir e me despertou para a análise de aspectos deste tema com os quais utilizei como norte para o seu desenvolvimento posterior. Também deixo aqui o meu agradecimento a professora Márcia Barreiros, que fez parte da minha banca de graduação, por me incentivar a elaborar um projeto de pesquisa sobre esta família, já que, ao término da monografia, surgiram várias indagações não supridas naquele trabalho. A mesma me auxiliou nos primeiros esboços do projeto com críticas e sugestões. Agradeço também aos meus colegas de Mestrado que ao longo das disciplinas me brindaram com risadas, diálogos teóricos, e com as suas amizades: Luís Alberto Lima, Jaqueline Lopes, Jorge Nery, Fabiana Andrade, Célio Mota, Rossana Lessa e, por fim, a amiga Edicarla Marques grande companheira de conversas. Deixo meu agradecimento também aos professores do Mestrado: Erivaldo Neves, Rinaldo Leite e Ione Celeste pelas críticas e sugestões. Aqui registro o meu agradecimento especial aos professores Marco Antônio Nunes da Silva e Suzana Maria Severs pelas contribuições teóricas e metodológicas no decorrer da elaboração do projeto e posteriormente do desenvolvimento da dissertação. À Professora Suzana credito o amadurecimento do meu projeto de pesquisa e o meu amadurecimento enquanto pesquisador no que tange a temática inquisitorial: o empréstimo de livros, as indicações de leituras e as várias revisões no texto, com um olhar sempre cuidadoso e generoso. Reservo também este espaço para agradecer a minha querida orientadora Elizete da Silva, grande historiadora, que confiou neste trabalho. Nestes dois anos de convivência fui contemplado com o sua atenta e minuciosa leitura dos trechos da dissertação, a indicação e empréstimo de obras de sua coleção particular. E à sua participação no meu crescimento enquanto historiador, pesquisador e nos aspectos teóricos-metodológicos.
7 7 Aos funcionários do Arquivo Nacional da Torre do Tombo que realizaram a microfilmagem dos processos, e a Paulo Tramoceiro pela generosidade e a troca de s para a concretização do envio dos mesmos. Agradeço também a FAPESB, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia, pelo financiamento deste trabalho. Por fim, agradeço a minha família: minha mãe Flavina, meu irmão Rafael, minha tia Lola e tia Tita pela minha criação, pelo amor, carinho, paciência, confiança e aos meus estudos que foram resultado de muita luta e sacrifícios por parte delas para a sua realização e custeamento. E a minha companheira Renata e Silva pela sua paciência, amor e convívio. Aos que, por ventura, não estejam citados nestes agradecimentos e que, de alguma forma fizeram ou fazem parte da minha vida e do meu crescimento acadêmico fica aqui o meu obrigado.
8 8 INTRODUÇÃO Esta dissertação tem como objetivo principal analisar as relações entre os cristãos-novos e a sociedade da Bahia Colonial do século XVI e início do XVII, a partir do estudo de uma família cristã-nova que viveu na época: a família Lopes. O cristãonovo era o descendente de judeu e/ou mouro que foi convertido à força, em 1497, pelo monarca Português D. Manuel, o Venturoso1. O estudo específico de uma família de cristãos-novos possibilitará a discussão sobre as relações sociais entre os cristãos-novos e a população em geral; os papéis que estes desempenharam na colônia, o acesso às suas tradições, costumes e como o Santo Ofício agiu contra este grupo social, que desempenhou papel proeminente no processo de colonização. A análise da ação do Tribunal do Santo Ofício na Bahia, a partir de um núcleo familiar, é um tema pouco explorado. Ressaltamos o trabalho do historiador Ângelo Faria de Assis que estudou a família do senhor de engenho de Matoim, o cristão-novo Heitor Antunes2 - cuja família passou a incorporar cristãos-velhos e omitir o sobrenome cristão-novo mediante casamento de seus filhos e filhas; o de Suzana Santos Severs, cuja dissertação de mestrado abordou outra família cristã-nova, esta de recém-chegados à Bahia, em 1700, os Nunes de Miranda3. Também a dissertação de mestrado de Lina Gorenstien Ferreira da Silva, que analisou uma família de cristãos-novos que residia na capitania do Rio de Janeiro no século XVIII, os Barros4. O período em estudo é o final do século XVI e início do XVII, época em que foram enviadas ao Brasil a Primeira e a Segunda Visitação do Santo Ofício, às Capitanias da Bahia ( ), Pernambuco ( ) e novamente Bahia ( ), sendo o Licenciado Heitor Furtado de Mendonça, representante do Tribunal da Inquisição de Lisboa, responsável por essa missão na visita do século XVI. Marcos Teixeira foi o visitador da segunda inspeção da Inquisição em terras brasílicas. Esse recorte temporal foi escolhido devido a atuação da família Lopes na documentação referente a estas Visitações. Os Lopes foram várias vezes denunciados 1 Sobre este assunto ver a obra de - NOVINSKY, Anita. A Inquisição. São Paulo, Brasiliense, Também o trabalho de LIPINER, Elias. Santa Inquisição: Terror e Linguagem. Ed. Documentário, Rio de Janeiro, Sobretudo HERCULANO, Alexandre. História da origem e estabelecimento da Inquisição em Portugal. 3 vols. Europa-América, s.d. 2 ASSIS, Ângelo Adriano Faria de. Macabéias da Colônia: Criptojudaismo Feminino na Bahia séculos XVI e XVII. Niterói, Tese de Doutorado, UFF, Universidade Federal Fluminense. 3 Publicado resumo da dissertação em SANTOS, Suzana. Uma família cristã-nova na Bahia setecentista. In: GORENSTEIN, Lina; CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. (orgs.). Ensaios sobre a intolerância: inquisição, marranismo e anti-semitismo. 2 ed. São Paulo: Humanitas, p SILVA, Lina Gorenstien Ferreira da. Heréticos e Impuros: A inquisição e os cristãos-novos no Rio de Janeiro século XVIII. Rio de Janeiro, Ed. Coleção Biblioteca Carioca, 1995.
9 9 por diversas pessoas que compunham a sociedade baiana por atitudes criptojudaicas, ou seja, a prática do judaísmo às escondidas, perante o visitador, o que ocasionou processos contra alguns membros desse grupo. Com relação ao recorte espacial, esse compreende as diversas localidades por onde esta família residiu e se instalou: as Capitanias da Bahia de Todos os Santos e o Recôncavo; São Jorge dos Ilhéus; Porto Seguro, a região de Paripe e as margens do Paraguaçú, que compõem uma parte do atual Estado da Bahia, além da capitania de Pernambuco e Espírito Santo, que também abrigaram membros dos Lopes. O problema A relevância em abordar este grupo familiar configura-se pelo fato do mesmo ter colaborado em diversos momentos históricos com a colonização das terras além-mar, a partir da segunda metade do século XVI e início do XVII. Mestre Afonso veio à colônia como cirurgião del-rei, e manteve estreita relação de amizade e de serviços prestados ao então governador-geral Mem de Sá, a ponto de ser citado em seu testamento. Membros desta família participaram de guerras, como a retirada dos franceses do Rio de Janeiro ( ); as investidas contra os gentios em Ilhéus e em Porto Seguro (1560) acompanhando o terceiro governador-geral e auxiliaram no desbravamento dos sertões, entre outras colaborações à metrópole. Com tal folha de serviços prestados à coroa portuguesa, podemos afirmar que a família integrou-se ao restante da população dominante? Como conseguiram ocupar cargos eclesiásticos e manter relações com autoridades da colônia se sobre eles recaia os estatutos de pureza de sangue? Escondiam suas origens ou não havia discriminação étnico-religiosa até a chegada da Visitação do Santo Oficio? São problemas que são foco da investigação e que serão analisados ao longo do trabalho. A família de Maria Lopes e Mestre Afonso, sujeito de análise desta pesquisa, tem um diferencial, pois este grupo familiar manteve quase que inalterada a sua base exclusivamente composta por cristão-novos. Qual foi o motivo? Fizeram propositadamente? Não queriam casamentos mistos ou foram vítimas de preconceitos? São questões que foram avaliadas mediante um estudo das fontes inquisitoriais e de outra natureza, utilizando a riqueza histórica desse acervo documental.
10 10 Metodologia e Referencial Teórico Ginzburg no seu artigo Sinais5, ressalta a importância de analisarmos numa documentação aparentemente homogênea, como é o caso dos processos e papéis inquisitoriais, que seguiam um padrão, qual seja o modelo adotado pelos notários para uniformizar os registros, os indícios e pistas, que possibilitam captar uma realidade mais profunda, de outra forma inatingível6. É um método interpretativo centrado sobre os resíduos, sobre os dados marginais, considerados reveladores [...] deste modo, pormenores normalmente considerados sem importância, ou até triviais [...] forneciam a chave para aceder aos produtos mais elevados do espírito humano 7. Podemos observar nos processos inquisitoriais, nas confissões e denúncias da primeira e segunda visitação do Santo Ofício, que foram registradas de forma quase que idêntica, entre as falas do inquisidor e do depoente. Se estivermos atentos aos pormenores, considerados por estudiosos da linha quantitativista sem relevância, podemos analisar, em brechas, mais ou menos inconscientes do inquisidor e notário, informações importantíssimas sobre a família em evidência e o contexto histórico estudado. O que caracteriza esse saber é a capacidade de, a partir de dados aparentemente negligenciáveis, remontar uma realidade complexa não experimentável diretamente. 8. Da mesma forma, no ensaio intitulado O nome e o como9, Ginzburg nos dá mostras de como realizar uma investigação histórica mediante aquilo que distingue um indivíduo de um outro em todas as sociedade conhecidas: o nome 10. Essa metodologia, auxilia no nosso trabalho pois através dela podemos fazer a reconstituição, dentro dos limites possíveis, da genealogia da família em estudo. Ginzburg destaca a importância desse método quando afirma: As linhas que convergem para o nome e que dele partem, compondo uma espécie de teia de malha fina, dão ao observador a imagem gráfica do tecido social em que o indivíduo está inserido GINZBURG, Carlo. Sinais: Raízes de um paradigma indiciário. In: GINZBURG, Carlo. Mitos, Emblemas e Sinais: Morfologia e História. São Paulo, Companhia das Letras, Carlo GINZBURG. Sinais: Raízes de um paradigma indiciário. Op. Cit. P Ibid. P Ibid. P GINZBURG, Carlo. O nome e o como: Troca desigual e mercado historiográfico. In: GINZBURG, Carlo. A micro história e outros ensaios. Op. Cit. p Ibid. p Ibid. p. 175.
11 11 A nossa busca pelo nome na documentação referente ao período histórico em que estudamos, nos auxiliou na medida em que encontramos uma série de registros da família Lopes em fontes inimagináveis no início da pesquisa. Os testamentos, relatórios, catálogos, entre outros foram surgindo à luz graças a este método. Com essas fontes tivemos a oportunidade de suprir lacunas na pesquisa e reconstituirmos de forma mais próxima a trajetória dessa família. A análise micro-histórica é, portanto, bifronte: por um lado, movendo-se numa escala reduzida, permite em muitos casos uma reconstituição do vivido impensável noutros tipos de historiografia. Por outro lado, propõe-se indagar as estruturas invisíveis dentro das quais aquele vivido se articula.12. A análise micro-histórica é a perspectiva teórica deste trabalho. Seguindo, assim, a contribuição de outros estudiosos que souberam destacar a viabilidade dessa abordagem historiográfica em estudos da ação inquisitorial no Brasil colonial e na época moderna. Uma importante obra sobre a Inquisição moderna que privilegia este aporte historiográfico, é o trabalho do historiador Carlo Ginzburg13. Nessa obra, Ginzburg traça a trajetória de um moleiro que foi perseguido pela Inquisição italiana. Através de uma exaustiva investigação nos sinais que foram deixados nos dois processos movidos contra Menocchio, ele traz uma discussão acerca das reformas religiosas, naquele contexto histórico, faz uma pesquisa dos livros e idéias que foram ditos pelo moleiro perante os inquisidores nos processos, e utiliza Menocchio para defender o seu conceito de circularidade cultural: uma investigação que, no início, girava em torno de um indivíduo aparentemente fora do comum, acabou desembocando numa hipótese geral sobre a cultura popular e, mais precisamente, sobre a cultura camponesa da Europa pré-industrial, numa era marcada pela difusão da imprensa e da Reforma Protestante, bem como pela repressão a esta última nos países católicos14 Essa obra tem como base de reflexão a Micro-história. Sobre a Micro-história e como pode ser aplicada Ginzburg esclarece: Se a documentação nos oferece a oportunidade de reconstruir não só as massas indistintas como também personalidades individuais, seria absurdo descartar estas últimas [...] Alguns estudos biográficos mostraram que um indivíduo medíocre, destituído de interesse por si mesmo e justamente por isso representativo -, pode ser pesquisado como se fosse um microssomo de um estrato social inteiro num determinado período histórico [...]15 12 Carlo GINZBURG. O nome e o como: Troca desigual e mercado historiográfico. Op. Cit. p GINZBURG, Carlo. O Queijo e os Vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo, Companhia das Letras, Ibid. p Ibid. p
12 12 Os conceitos mais importantes utilizados nesta pesquisa foram reserva mental e identidade. O primeiro conceito, incorporamos de Elias Lipiner16. Adotamos o conceito de reserva mental pois, acreditamos que poderá ser bem aplicado ao contexto da época e à família Lopes. A reserva mental, segundo Lipiner, que para Anita Novinsky era a própria resistência, seria a postura de resistência adotada pelos cristãosnovos que não aceitavam a conversão forçada ao catolicismo. Esses sujeitos, exteriormente seguiam os rituais católicos: rezavam, iam às missas, tinham oratórios em casa, e davam mostras de bons católicos em público. Mas recolhidos nos seus lares, continuavam a praticar suas crenças judaicas, e se viraram contra os símbolos e crenças católicas, com desprezo e ódio, para reagir a constante pressão que viviam: A reserva mental, naturalmente, era a forma mais difundida de resistência, dada a duplicidade de vida religiosa dos cristãos-novos. Dizia-se deles que as mulheres devotas e rezadeiras, iam nos domingos e dias santos ouvir missa, mas nos sábados vestiam os melhores vestidos; e os homens depois que vinham da igreja, ajuntavam-se para praticar cerimônias judaicas17. Muitas vezes essa reserva mental era traída pelo próprio cristão-novo por uma atitude, é bem verdade, às vezes inconsciente que o denunciava e permitia transparecer aquela angústia acumulada, que estava oculta, contra a religião obrigatória. Estes descendentes de judeus haviam adotado uma dupla pertença religiosa que em muitos casos era difícil de dissimular. Uma vida dupla e também em algumas situações híbrida religiosamente. Esta postura servia para manter as aparências perante a sociedade na qual estavam inseridos e desviar os olhares dos seus vizinhos e conhecidos cristãosvelhos, e da própria Inquisição, contra si. A partir dessa perspectiva cunhada por Lipiner, buscaremos traçar o perfil de um grupo familiar que, a nosso ver, se distinguia das demais famílias cristãs-novas do período estudado, pois sua postura era mais afrontosa à hegemonia católica, mesmo sendo exteriormente católicos. Elias Lipiner ao se referir a família Lopes ponderou que era uma família bem mais contundente em suas atitudes de reserva mental e resistência que as outras: Segundo se depreende das confissões e denunciações que abrangem todos os membros da família, os Lopes, descendentes diretos, segundo parece, de um mártir da Inquisição, entre todos os cristãos-novos da Colônia, com mais fervor e intensidade se entregaram às praticas judaizantes, destacando-se, nesse particular, Maria Lopes e seu marido Afonso Mendes LIPINER, Elias. Os Judaizantes nas Capitanias de Cima: estudos sobre os cristãos novos do Brasil nos séculos XVI e XVII. São Paulo: Brasiliense, Ibid. p Ibid. p. 145.
13 13 Utilizaremos também o conceito de identidade, pois acreditamos que muitos cristãos-novos, inclusive a família Lopes, se utilizaram de subterfúgios para manter suas tradições e costumes e se unir como forma de pertencimento, para preservar sua identidade cultural frente às imposições católicas. Conforme Tânia Kaufman: Assim, os conversos, para manter sua própria identidade, deviam manter-se no espaço público, como cristãos. Aparentemente transformaram sua cultura diante da crise provocada pelo movimento demográfico, conflitos internos nas comunidades dissolvidas, necessidades de adequação aos novos valores e crenças das novas sociedades. Entretanto, ao formarem as novas comunidades, tentaram recriar a cultura original, o que nem sempre foi possível19 A identidade era um vínculo que os ligava pela consciência e era uma tentativa de resguardar o próprio referencial religioso através do sincretismo cultural 20. A idéia de salvaguarda da vivência religiosa, como perspectiva, que era incorporada sobretudo no interior dos lares, no cotidiano familiar, e consolidada como hábitos e costumes. Assim, na intimidade da casa assumiam a identidade judaica e perante a sociedade geral buscavam apenas a identidade social que lhes permitia a inclusão na situação colonial 21. Complementa a historiadora Rachel Mizrahi, acerca da preservação da identidade judaica: Não apresentando estrutura religiosa hierárquica, os judeus agregam-se de modo a preservar sua identidade religiosa que, por seus princípios, lhes garanta a preservação das tradições e dos idiomas característicos de cada grupo. 22. A socióloga Régine Azria, em seu estudo sobre o judaísmo, acredita que os percalços enfrentados pelos judeus no decorrer da História serviu para mantê-los, em certa medida, ainda mais unidos em prol de uma ancestralidade comum e da sua identidade cultural, vejamos: Mas cada episódio desta história confere também aos judeus, uma experiência para meditar. Enfim, essas alternâncias de luzes e obscuridades, de estabilidade e de peregrinações, de aberturas e de fechamento, modelam um judaísmo no qual o aporte das culturas dos países hospedeiros disputa, permanentemente, com a necessidade de preservar, a qualquer preço, a herança ancestral comum.23 Na historiografia brasileira encontramos alguns estudiosos da Inquisição que buscaram analisar seus sujeitos de investigação na perspectiva teórico-metodológica da KAUFMAN, Tânia. Construção ou reconstrução de identidades: O marranismo em Pernambuco. In: Seminário Internacional: Identidades e Aproximações Espanha e Brasil. Espanha, p. 4 Tânia KAUFMAN. Op. Cit. p. 3. Atualmente o conceito Sincretismo cultural e religioso tem sido alvo de inúmeros debates e confrontações. Sobre esta polêmica não entraremos nesta questão no presente trabalho. Ibid. MIZRAHI, Rachel. Judeus: do Descobrimento aos dias atuais. São Paulo, Companhia Editora Nacional, p AZRIA, Régine. O Judaísmo. São Paulo, EDUSC, p
14 14 Micro-história. Dentre eles podemos destacar Ronaldo Vainfas24, Luiz Mott25, Rossana Brito26, Plínio Gomes27 e Ângelo Adriano Faria de Assis28. Devemos, contudo, ressaltar o pioneirismo das historiadoras Anita Novisnky29 e Sonia Siqueira30 nos estudos sobre a Inquisição no Brasil, embora elas não tenham utilizado a abordagem Micro-histórica. Ronaldo Vainfas analisou a trajetória de Manoel de Moraes, um mameluco, natural de São Paulo, que desde criança acompanhou o calendário festivo da Companhia de Jesus, e nela aprendeu as primeiras letras, a cantar no coro, os algarismos e se criou nesse contexto. Quando jovem, foi ao Colégio da Bahia onde aprimorou sua formação religiosa31, Manoel de Moraes adotou, portanto, a carreira religiosa, sendo um dos poucos naturais do Brasil que [...] seguiram a profissão jesuítica 32. Foi missionário em Pernambuco. Na ocasião das Invasões Holandesas, inicialmente foi elogiado por sua postura nas guerras contra os Holandeses33, até o momento em que passou ao lado inimigo Manoel de Moraes foi um dentre muitos que se renderam aos holandeses, passando a lhes prestar valiosos serviços nas guerras pernambucanas 34. Após este ato de traição, passou várias informações preciosas sobre os aldeamentos do território pernambucano e foi um exímio colaborador dos holandeses. Manoel tornou-se mais tarde seguidor do calvinismo e abandonou o catolicismo, instigando o gentio a não adorar mais as cruzes nem as imagens católicas 35. Viajou para a Holanda, teve filhos, prestou serviços a Companhia das Índias Ocidentais, ingressou na Universidade de Leiden. Posteriormente retornou à Pernambuco e à sua antiga religião, uma recaída católica VAINFAS, Ronaldo. Traição: Um jesuíta a serviço do Brasil Holandês processado pela Inquisição. São Paulo, Companhia das Letras, MOTT, Luíz. Rosa Egipcíaca: Uma santa Africana no Brasil. Rio de Janeiro, Bertrand, BRITO, Rossana. A saga de Pero do Campo Tourinho: o primeiro processo da Inquisição no Brasil. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, GOMES, Plínio Freire. Um Herege vai ao Paraíso: Cosmologia de um ex-colono condenado pela Inquisição. ( ). São Paulo, Companhia das Letras, ASSIS, Ângelo Adriano Faria de. Um Rabi escatológico na Nova Lusitânia: Sociedade colonial e Inquisição no Nordeste Quinhentista O caso João Nunes. Niterói, Dissertação de Mestrado, UFF, Universidade Federal Fluminense. 29 NOVINSKY, Anita. Cristãos-Novos na Bahia: A Inquisição. São Paulo, Editora Perspectiva, SIQUEIRA, Sônia. A Inquisição Portuguesa e a Sociedade Colonial. São Paulo, Ed. Atica, Ronaldo VAINFAS. Traição: Um jesuíta a serviço do Brasil Holandês processado pela Inquisição. Op. Cit. p Ibid. 33 Manoel Integrou, portanto, a linha de defesa erigida pelos jesuítas, à frente dos índios, contra o avanço holandês ibid. p Ibid. p Ibid. p Ibid. p. 243.
15 15 Manoel de Moraes foi processado pelo Santo Ofício por duas vezes; na primeira o processo correu a revelia e o réu foi sentenciado e queimado em estátua. Segundo o texto de Vainfas: O boneco de Manoel ardeu no Terreiro do Paço, junto com os demais condenados, presentes ou ausentes. Manoel de Moraes estava simbolicamente morto em 6 de abril de Da segunda vez foi preso e depois de ser inquirido foi sentenciado a confisco de bens, cárcere e hábito penitencial perpétuo. Estes dois processos são as principais fontes de investigação do historiador. Ronaldo Vainfas, nesse trabalho, explicita: este é o nosso enredo, o nosso contexto: um emaranhado de cumplicidades e deslealdades no qual nosso Manoel acabou inserido, assim como outros, embora seja o caso de sublinhar, uma vez mais, a singularidade do seu percurso, sendo jesuíta que lutou pelos holandeses e adotou o calvinismo 38. As teias, ligações, confrontos, ambigüidades, singularidades são as metas deste historiador. Vainfas utilizou o personagem Manoel de Moraes para observar as invasões holandesas, as lutas religiosas e econômicas daquele período, que já refletiam também no Brasil seiscentista. Esta perspectiva de análise e as várias informações importantíssimas para reconstituir diversos momentos deste recorte temporal e do contexto histórico escolhido, não seriam possíveis de visualizar se priorizasse outra vertente teórico-metodológica. Com a adoção da Micro-história, além de percebermos momentos únicos e qualitativos da História, podemos reconstituir trajetórias singulares como a deste jesuíta traidor. Luiz Mott na obra Rosa Egipicíaca, reconstitui, mediante os dois processos inquisitoriais movidos contra Rosa Egipcíaca da Vera Cruz, e constrói uma biografia enfocando a trajetória desta africana que viveu no Brasil no início do século XVIII. Foi mais uma escrava enviada ao Brasil, abusada sexualmente por seu dono, e que se tornou prostituta em Minas Gerais colonial. Mas, para o autor, teve um diferencial: Rosa Egipcíaca é também excepcional por ter sido a única mulher de cor, ex-escrava e exprostituta, em todo o mundo cristão, a fundar um 'convento das recolhidas', o recolhimento de Nossa Senhora do Parto 39. O mesmo afirma que ela teve uma vida barroca, pois cheia de contrastes e contradições. 37 Ronaldo VAINFAS. Traição: Um jesuíta a serviço do Brasil Holandês processado pela Inquisição. Op. Cit. p Ibid. p Luiz MOTT. Rosa Egipcíaca: Uma santa Africana no Brasil. Op. Cit. p. 8.
16 16 Mott argumenta acerca das possibilidades de observação do contexto colonial mineiro a partir da análise de Rosa Egipcíaca: através de sua vida prodigiosa, desfilam alguns aspectos fundamentais de nossa sociedade antiga, às vezes confirmando o ensinamento de nossos melhores estudiosos, outras obrigando-nos a rever ou ampliar nossa compreensão das relações dentro do escravismo colonial, os pressupostos de nossa religiosidade popular, o papel repressor do Santo Ofício às diferentes manifestações de sincretismo40 A religiosidade, a ação inquisitorial, a escravidão colonial, a opressão aos escravos, o hibridismo cultural, as relações sócio-culturais, de diversos grupos étnicos e da sociedade na colônia, entre outros aspectos puderam ser observados, mediante a análise desta mulher que mesmo com todos os obstáculos encontrados no decorrer de sua vida por mais fome que tenha passado [...] por mais pancadas, beliscões, palmatoadas ou mesmo chicotadas que tenha recebido [...] 41, por ser uma mulher de côr, que se prostituiu, acabou por deixar um legado que, pela perseguição sofrida do Tribunal do Santo Oficio, foi registrado, e pode ser estudado por Mott. Acompanhar como Luiz Mott utilizou a abordagem da Micro-história é mais uma possibilidade de observarmos momentos da História Colonial, bem como de outras temporalidades. Mott realizou uma análise minuciosa, a partir da redução da escala de observação a redução da escala é uma operação experimental [...] presume que as delineações do contexto e sua coerência são aparentes, e revela aquelas contradições que só aparecem, quando a escala de referência é alterada 42 e evidenciou aspectos que os estudos quantitativos não alcançam: Os fenômenos previamente considerados como bastante descritos e compreendidos assumem significados completamente novos, quando se altera a escala de observação.43. Trabalho importante também por confirmar hipóteses já consolidadas, bem como por criticar algumas afirmações generalizantes, que não têm tanto fundamento quando vistas nesta perspectiva. Rosa Egipcíaca passou a ter visões, e foi reputada como portadora de poderes mágicos, foi exorcizada, pelos seus acidentes paranormais e suas crises demoníacas 44, porém passou a ouvir vozes misteriosas chegar aos êxtases, às visões e mesmo a receber os sagrados estigmas, privilégio dos mais notáveis dentro da hierarquia dos santos 45 o que atraiu uma legião de seguidores, inclusive por um ex-senhor, 40 Luiz MOTT. Rosa Egipcíaca: Uma santa Africana no Brasil. Op. Cit. p. 10. Ibid. p LEVI, Giovanni. Sobre a micro-história. In: BURKE, Peter. (org.). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo, Ed. Unesp p Giovanni LEVI. Sobre a micro-história. Op. Cit. p Luiz MOTT. Rosa Egipcíaca: Uma santa Africana no Brasil. Op. Cit.. p Ibid. p
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