Restrições de Financiamento e Política de Gestão de Caixa nas Empresas da Bovespa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Restrições de Financiamento e Política de Gestão de Caixa nas Empresas da Bovespa"

Transcrição

1 Resrições de Financiameno e Políica de Gesão de Caixa nas Empresas da Bovespa Rober Aldo Iquiapaza (CEPEAD/UFMG) raic@face.ufmg.br Hudson Fernandes Amaral (CEPEAD/UFMG) hfamaral@ face.ufmg.br Anônio Arur de Souza (FACE/UFMG) arur@face.ufmg.br Resumo: As resrições financeiras afeam o comporameno das empresas, especialmene no aspeco relacionado à adminisração financeira do caixa para não deixar passar bons invesimenos. O objeivo da pesquisa foi idenificar qual a proporção e as caracerísicas das empresas que êm uma políica aiva de gesão do caixa. Para ano, uilizou-se a écnica de regressão de dados em painel com informações financeiras relacionadas ao fluxo de caixa de 159 empresas no período 1996 a Somene 28 (17.6%) empresas da amosra de esudo apresenaram um comporameno consisene com o modelo de resrição financeira e gesão aiva de fluxo de caixa. Esas empresas êm um coeficiene de sensibilidade da reenção de caixa ao fluxo de caixa posiivo e esaisicamene significaivo. Esas empresas com resrição financeira em média geram um fluxo de caixa menor como percenual do aivo, realizam menores invesimenos, êm piores indicadores de liquidez e de endividameno e são de menor pore. Palavras-chave: Políica financeira; Resrição financeira; Gesão de caixa; Fluxo de caixa; Empresas de capial abero. 1. Inrodução Os efeios das resrições financeiras no comporameno das empresas e a maneira como essas empresas realizam a gesão financeira são duas imporanes áreas de pesquisa em finanças corporaivas. Eses dois assunos, embora freqüenemene esudados separadamene, esão fundamenalmene vinculados. Como originalmene propôs Keynes, uma vanagem principal de maner um balanço líquido é que permie às empresas empreender projeos valiosos quando eles surgirem. Porém, a imporância da liquidez do balanço é influenciada por aé que pono as empresas êm acesso a fones exernas de capial. Se uma empresa em acesso irresrio a fones de capial exerno - quer dizer, se uma empresa é financeiramene irresria não há necessidade para poupar para invesimenos no fuuro e a liquidez corporaiva resula irrelevane. Em conrase, quando há fricções de financiameno que afeam às empresas, a adminisração da liquidez pode se ornar um assuno fundamenal para políica corporaiva. Apesar da ligação enre resrições financeiras e demanda de liquidez corporaiva, a lieraura que examina os efeios de resrições financeiras no comporameno da firma focalizou a demanda de invesimeno corporaivo. Por exemplo, Fazzar Hubbard, e Peersen (1988) assinalam que quando as empresas enfrenam resrições de financiameno, os gasos em invesimeno variarão com a disponibilidade de fundos inernos, em lugar de só com a disponibilidade de projeos de valor presene liquido (VPL) posiivos. Almeida, Campello e Weisbach (2004) discuem que a ligação enre resrições financeiras e a demanda por liquidez de uma empresa pode ajudar a idenificar se as resrições financeiras são um deerminane imporane do comporameno da empresa. Eses auores apresenam um modelo de demanda por liquidez para uma empresa, formalizando a inuição de Keynes. Nesse modelo, as empresas que anecipam resrições de financiameno no fuuro respondem a essas resrições poenciais acumulando dinheiro hoje. No enano, guardar dinheiro é oneroso porque poupanças maiores requerem reduções correnes em invesimenos 1

2 valiosos. Assim, as empresas com resrições êm que escolher uma políica óima de dinheiro em caixa para equilibrar a renabilidade de invesimenos correne e fuuros. Esa políica esá em conrase com a políica de empresas que podem financiar odos seus invesimenos de VPL posiivos: empresas financeiramene irresrias não êm nenhum uso para dinheiro, mas ambém não em cuso de segurar dinheiro (i.e., suas políicas de caixa são indeerminadas). O propósio do arigo é esar o modelo de Almeida, Campello e Weisbach (2004) numa amosra de empresas brasileiras de capial abero. Iso é, dadas as resrições de financiameno no país, derivadas da conjunura macroeconômica, raa-se de idenificar qual a proporção e as caracerísicas das empresas que êm uma políica aiva de gesão do caixa. 2. Referencial Teórico 2.1. O fluxo de caixa Lucro é diferene de fluxo de caixa. Uma empresa lucraiva não será necessariamene uma empresa com boa siuação financeira. O fluxo de caixa é resulado das operações da empresa no curo prazo, mas ambém é afeado pelas enradas e saídas dos financiamenos obidos, projeos de invesimeno em andameno e ouros faores de naureza não operacional (VIEIRA, 2005). No longo prazo ambas magniudes do lucro e caixa enderão a convergir. Assim, a esruura básica do demonsraivo de Fluxo de Caixa esá composa do resulado do aumeno ou diminuição líquida das disponibilidades nas aividades operacionais, aividades de invesimenos e aividades de financiameno. O conceio de caixa, nessa análise refere-se ao conceio de disponibilidades, ampliado pelos denominados equivalenes de caixa. Por equivalenes de caixa são definidos os invesimenos de ala liquidez, pronamene conversíveis em uma quania de dinheiro e que apresenam risco insignificane de aleração de valor. Nese senido, inclui: Caixa, dinheiro e cheques em mãos recebidos e ainda não deposiados, cujo pagameno seja previso imediaamene; Depósios bancários à visa, conas correnes de livre movimenação manidas pela empresa em bancos; Numerário em rânsio, recursos em rânsio decorrenes de remessas enre filiais, depósios em cheques e ordens de pagameno; e Aplicações de liquidez imediaa, invesimenos de curíssimo prazo, como equivalenes de caixa podem ser considerados as aplicações financeiras no mercado de capiais e financeiro em íulos de renda fixa, públicos ou privados, por um prazo de aé 90 dias conados da daa de aquisição do íulo (SANTI Filho, 2002). O demonsraivo de fluxo de caixa pode ser elaborado pelo méodo direo e pelo méodo indireo. Pelo méodo direo, as aividades devem refleir o movimeno bruo dos principais recebimenos e pagamenos. Pelo méodo indireo, faz-se a conciliação enre o resulado conábil e o fluxo de caixa, parindo do lucro líquido raa-se de eliminar o efeio de odos os valores diferidos decorrenes de operações de recebimenos e pagamenos por caixa do período e odas as previsões de expecaivas fuuras que variaram no período, e o efeio de odos os iens classificados no fluxo de caixa como invesimeno ou financiameno ais como depreciação, amorização, ganhos e perdas com vendas do aivo imobilizado e operações desconinuadas (relacionadas a invesimenos), e ganhos ou perdas com exinção de débios (os quais são aividades financeiras) (SANTI Filho, 2002). As principais demonsrações conábeis: o Balanço, a Demonsração de Resulados e o Demonsraivo de Fluxo de Caixa podem ser inegradas com a finalidade de avaliar a siuação econômico-financeira da empresa A gesão do fluxo de caixa Para financiar um projeo a empresa obém dinheiro das insiuições financeiras ou do mercado de capiais (capial de erceiros) e dos acionisas (capial próprio) e deve remunerá- 2

3 los aravés do pagameno de juros e da geração de lucros que serão disribuídos como dividendos ou reinvesidos nas aividades Para fazer frene a esas demandas, as empresas precisam dispor de um volume de dinheiro disponível no fluxo de caixa compaível com as suas necessidades, o que coloca a geração de caixa como objeivo prioriário (VIEIRA, 2005). Quando se assume a exisência de mercados de capiais perfeios, como no caso do modelo de Modigliani e Miller (1958), as decisões de invesimeno podem ser consideradas independenes das decisões de financiameno da empresa. Como na realidade quase nenhum mercado de capiais se aproxima dessa siuação ideal, nos modelos de mercados de capiais imperfeios, se aceia a iner-relação enre o comporameno das empresas nas políicas de invesimeno e as decisões de financiameno. Nese senido, os esudos iniciais relacionados com a gesão do caixa enaram vincular os invesimenos corporaivos com os preços das ações nos mercados de capiais. Foi demonsrado que a relação enre essas duas variáveis, ano com dados de seção cruzada como com series emporais é posiiva. Segundo Baker, Sein e Wurgler (2003) a explicação radicional para essa relação é que os preços das ações refleem a eficácia marginal do capial. Esa seria, por exemplo, a explicação dada à relação posiiva enre invesimeno e o Q de Tobin. Mas, desde anes de Keynes sabe-se que os preços dos mercados de ações conêm algum elemeno de irracionalidade. Em conseqüência, o cuso efeivo do financiameno exerno com ações, algumas vezes, diverge do cuso de ouras formas de capial. Logo, diferenes auores esudaram o momenum das emissões para ober financiameno e o padrão de invesimeno corporaivo, demonsrando que o comporameno dos preços no mercado de ações pode influenciar as decisões de invesimeno. Por exemplo, segundo Leal (2000), no Brasil as limiações do mercado de capiais sugerem que o adminisrador aproveie os momenos de euforia do mercado seja ela provocada por redução da axa de juros ou pelo reorno do mercado acionário para capar recursos a cusos mais vanajosos para a empresa, caracerizando um comporameno oporunisa em suas decisões de financiameno. Eid Jr. (1996) relaa as primeiras evidências de comporameno oporunisa em sua pesquisa, onde 47% dos enrevisados afirmam opar pelas fones de recursos economicamene mais vanajosas. Conudo, foi difícil deerminar o mério relaivo dessas explicações de momenum, parcialmene porque o financiameno via ações não em sido ariculado para diferenciá-lo da visão radicional. Assim, Baker, Sein e Wurgler (2003) enaram uma nova esraégia para esudar o mecanismo de financiameno por ações e sua relação com os preços das ações no mercado. Eles esaram uma série de hipóeses derivadas do modelo eórico de Sein (1996). Esse modelo implica que as empresas que êm necessidades de financiameno exerno com ações erão seus invesimenos especialmene sensíveis às componenes não fundamenais dos preços das ações. Em paricular, Baker, Sein e Wurgler (2003) concluem que as empresas que em maiores resrições de financiameno, ou necessiam financiar-se com emissão de ações, êm invesimenos que são aé rês vezes mais sensiivos às variações de preços nas ações, em relação às empresas com menores resrições financeiras. Ali (2003) demonsra que devido a que os fluxos moneários conêm valiosa informação sobre as oporunidades de invesimeno de uma empresa. Logo os padrões de seção cruzada informados por Fazzar Hubbard, e Peersen (1988) e ouros modelos similares podem ser consisenes com um modelo sem fricções de financiameno. Ese argumeno lança uma serie de dúvidas aé no mesmo significado das sensibilidades empíricas do fluxo de caixa do invesimeno informado na lieraura. Do pono de visa meodológico, muios esudos sobre resrições financeiras em uilizado o índice KZ, baseado no rabalho de Kaplan e Zingales (1997). Mas ese índice foi aponado como inadequado por Almeida, Campello e Weisbach (2004), já que não permie diferenciar verdadeiramene as empresas com e sem resrições financeiras. Oura críica aos 3

4 modelos de sensibilidade do fluxo de caixa invesimeno foi direcionada à uilização do Q de Tobin. Segundo Hovakimian e Timan (2006) as variáveis proxies para o Q incorporam erros de medição porque são precisamene as empresas com maiores assimerias de informação as que usualmene apresenam maiores resrições financeiras. A diferença marcane nas políicas de caixa implicadas para empresas com e sem resrições financeiras permiiram que Almeida, Campello e Weisbach (2004) formularem uma predição empírica sobre o efeio das resrições financeiras nas políicas financeiras das empresas. O modelo sugere que às resrições financeiras devessem ser relacionadas à propensão de uma empresa para economizar dinheiro dos fluxos de caixa, o que eles nomearam como a sensibilidade do caixa ao fluxo (cash flow sensiiviy of cash). Para eses auores, as empresas sem resrições financeiras não deveriam apresenar nenhuma propensão sisemáica para poupar caixa, enquano que as firmas com resrições deveriam apresenar sensibilidade do caixa ao fluxo posiiva. Desa forma, a sensibilidade do caixa ao fluxo proporciona uma medida eoricamene jusificada e empiricamene implemenada da imporância das resrições financeiras Sensibilidade do caixa ao fluxo: o modelo de demanda por liquidez O modelo corporaivo de demanda por aivos líquidos considera a forma de assegurar a habilidade da empresa para invesimenos fuuros em mercados de capiais imperfeios. Esá consiuído de quaro elemenos de políica financeira: a gesão do caixa, o hedging, o pagameno de dividendos e a dívida de erceiros. Consideram-se rês períodos 0, 1 e 2. No período 0 a empresa esá em funcionameno cujo fluxo de caixa operacional é C 0. Nesse período a empresa em a opção de invesir num projeo de longo prazo que demanda um invesimeno I 0 hoje e em fluxo F(I 0 ) no empo 2. Adicionalmene, a empresa em a expecaiva de er acesso a oura oporunidade de invesimeno no empo 1. Se a empresa invese I 1 no empo 1, a ecnologia produz G(I 1 ) no empo 2. F e G são funções de produção neoclássicas com propriedades padrão. Os aivos exisenes da empresa produzem um fluxo de caixa c 1 no empo 1. O fluxo de caixa do empo 1 é alo, c H 1, com uma probabilidade p, e igual a c L 1 com probabilidade (1-p). Assume-se que o faor de descono é 1, que odos são neuros ao risco e que o cuso dos bons invesimenos nas daas 0 e 1 é igual a 1. Os invesimenos I 0 e I 1 podem ser liquidados na daa final, gerando fluxos de caixa igual a q(i 0 + I 1 ), onde q<=1 e I 0, I 1 > 0. O fluxo de caixa oal dos invesimenos pode ser definido como f(i 0 ) = F(I 0 ) + q I 0, e g(i 1 ) = G(I 1 ) + q I 1. Se os fluxos de caixa F(I 0 ) e G(I 0 ) são não verificáveis e não podem ser dados como garania, a empresa não pode uilizá-los frene a invesidores exernos, mas ela pode levanar financiameno exerno endo como colaeral os aivos produivos. Aqui se uiliza a idéia de Har e Moore (1994) que os aivos hard pode ser verificados pela core, no caso que a empresa não pague, os credores se apropriaram desses aivos. O valor de liquidação desses aivos capurados pelos credores esará dado por (1 ) q I. O parâmero que varia enre 0 e 1 é uma função de faores como a angibilidade dos aivos da empresa e do ambiene de regulação das relações enre credores de devedores. Se o valor de é alo, a empresa deverá deixar passar vários projeos por insuficiência de financiameno exerno e enão será resria financeiramene. Nese conexo, a empresa esa preocupada somene em poupar ou não caixa do empo 0 aé o empo 1; não há novas oporunidades de invesimenos a financiar no empo 2. Seja C o monane de caixa que a empresa decide levar do empo 0 para o empo 1. A empresa ambém pode esabelecer um hedge perfeio ou coberura para os lucros fuuros a um cuso juso. Segundo Froo, Scharfsein e Sein (1993) a resrição financeira esria cria moivos para o esabelecimeno do hedge (a impossibilidade do hegde perfeio não muda as conclusões do modelo). 4

5 Se a empresa pode financiar-se livremene no mercado de capiais, assim poderá realizar odos os seus projeos de invesimeno que agreguem valor e a políica financeira pode ser qualquer uma sem afear o valor da empresa. Nesse conexo a liquidez é irrelevane. Mas quando exisem resrições de financiameno a políica financeira erá que ser diferene da siuação anerior devido às frisões de mercado. Nese caso, a empresa erá que considerar os cusos e benefícios de maner liquidez. O cuso é não poder realizar novos bons invesimenos e o benefício é a maior possibilidade para financiar fuuros invesimenos que venham a aparecer para a empresa. Para se chegar à solução óima no caso de resrição financeira Almeida, Campello e Weisbach (2004) uilizam o argumeno de que uma empresa em esa siuação deverá oimizar odas suas alernaivas possíveis, como resringir os dividendos, ober odo o financiameno que pudesse esar ao alcance, e uilizar o hedge ou coberura para seu risco de fluxo de caixa. Reendo mais caixa esará relaxando as resrições sobre sua possibilidade de realizar invesimenos fuuros. A solução pode ser deerminada uilizando o cálculo diferencial, o leior ineressado pode ir a fone original. O que esá por rás do argumeno dos auores é que a sensibilidade do caixa acumulado na empresa em relação aos fluxos gerados em cada período deve ser posiiva. Assim, será óimo para a empresa alocar caixa ao longo do empo, poupando uma fração de recursos para fuuros invesimenos. Essa sensibilidade do caixa ao fluxo será maior em função das expecaivas da empresa respeio de oporunidades de invesimeno fuuras, ou o valor poencial da empresa. 3. Meodologia 3.1. Amosra A amosra não aleaória foi consiuída por 159 empresas brasileiras de capial abero do seor não financeiro com informação na base de dados Economáica para o período de 1995 a 2005 (Quadro 1). Como criério de inclusão definiu-se uma presença na negociação na Bolsa de Valores de São Paulo no úlimo rimesre de cada ano e que ivessem informação de no mínimo por see anos para as variáveis uilizadas. Assim, foram incluídas algumas empresas que realizaram aberura de capial e ambém algumas que passaram a ser companhias de capial fechado ou foram liquidadas nesse período. Iso permie conrolar parcialmene o viés de sobrevivência (ese viés seria maior caso se considerasse somene empresas aivas ao final de 2005). Não foram incluídas empresas com variações anuais superiores a 100% dos aivos, porque normalmene represenam mudanças fundamenais (fusões, reorganizações e ouros evenos corporaivos). QUADRO 1 Amosra de esudo Seor Cód. Seor Nº Emp. Porcenagem Alimenos e Bebidas Comercio e Elerônicos Energia, peróleo gás e água Maquinas Indusriais, veículos e peças Mineração, Siderurgia e Mealurgia Química, Papel e Celulose Têxil Ouros Toal ,0 Noa: Os seores originários de economáica foram reagrupados. Fone: Elaborado pelos auores com dados da pesquisa. Os dados foram coleados na base de dados da Economáica Lda. No esudo foram 5

6 uilizadas variáveis ou conas dos demonsraivos financeiros: Balanço Parimonial (BP), Demonsraivo do Resulado do Exercício (DRE) e Demonsraivo de Origem e Aplicação de Recursos (DOAR). Com eses demonsraivos é possível gerar proxies para o Demonsraivo do Fluxo de Caixa que não é disponibilizado pelas empresas brasileiras. Todos os indicadores expressos em moeda correne foram corridos pela inflação (IPCA) ao úlimo mês do período esudado Variáveis Reserva ou Reenção de Caixa (Cash Holdings) A Reserva de Caixa (CH) reflee os aivos de maior liquidez do demonsraivo de Balanço, que a empresa pode uilizar em função da sua políica financeira. Esá consiuída pela disponibilidade de caixa e invesimenos de curo prazo e ouros íulos de curo prazo sobre o aivo oal Fluxo de Caixa O Fluxo de Caixa (FC) é equivalene ao lucro anes de iens exraordinários, depreciação e amorização menos dividendos sobre o aivo oal. Foi aproximado a parir dos seguines indicadores presenes na Economáica, EBITDA CashFlow = índice de lucro anes de iens exraordinários e depreciação (menos dividendos) sobre aivo oal. EBITDA Div + InvPerm + ComAF FC = AT Sendo: EBITDA É definido na Economáica como o somaório de Lucro operacional anes de juros e imposos, depreciação e amorização, amorização de ágio/deságio, e ouras receias e despesas operacionais; Div dividendos pagos no período; InvPerm Aumeno do invesimeno permanene; ComAF Compra de aivos fixos AT - aivo oal da empresa Valor da Empresa Para ese esudo foi considerado o Q de Tobin (QT) como indicador das perspecivas de valor fuuro da empresa. Originalmene esse indicador foi definido como a razão enre o valor de mercado das ações e o cuso de reposição dos aivos. Na realidade brasileira, dificilmene as empresas emiem íulos de dívida aberos ao público, além da dificuldade de observar direamene os ouros componenes da fórmula. Devido a essas limiações, o Q de Tobin, foi esimado pela aproximação discuida em Famá e Barros (2000). VMON + VMPN + D Q de Tobin = AT Sendo: VMON - valor de mercado das ações ordinárias; VMPN - valor de mercado das ações preferenciais; D - valor conábil do exigível oal, que é igual a passivo circulane menos aivo circulane, mais o exigível a longo prazo, mais os esoques; AT - aivo oal da empresa. As informações foram obidas da Economaica. Para a coação foi uilizado o preço médio do úlimo dia de negociação de cada ano, com olerância de 60 dias, sendo que em alguns casos pela indisponibilidade de dados, a coação da ação ordinária foi aproximada pela coação da ação preferencial. 6

7 Tamanho da Empresa e Ouros indicadores O amanho da empresa (LnAT) é definido como o logarimo naural do valor do aivo oal da empresa. Esse valor foi obido do sisema Economáica em valores nominais ao fim de cada ano de exercício e medido em milhares de reais. Ouros uilizados foram o capial de giro (CG), a dívida de curo prazo (DCP) e os índices de liquidez correne (LC), de liquidez seca (LS), de endividameno sobre o parimônio (EndPl) e índice de pagameno de dividendos em relação ao lucro (Payou) Modelo eórico e economérico Em função do modelo eórico expliciado aneriormene, para medir a sensibilidade do caixa ao fluxo foi uilizado um modelo empírico de reenção de fluxo de caixa: = α + α FC + α QT + α LnTam + (Eq. 1) CH, ε i De acordo com esa equação a variação da reserva ou reenção de caixa ( CH) será explicada pelo fluxo de caixa (FC), o valor de mercado da empresa dividido pelo valor conábil do aivo (QT) e pelo amanho da empresa (LnTam= logarimo naural do aivo oal). Nese caso espera-se uma fore relação posiiva enre o fluxo de caixa e as mudanças na posição de caixa no caso de empresas resrias financeiramene. O modelo proposo para esar a sensibilidade do caixa ao fluxo posula uma relação linear enre as variáveis, no enano, como podem exisir ouras variáveis ese ipo de modelagem pode apresenar uma deficiência que é a desconsideração de faores não observáveis que podem prejudicar a correa idenificação da relação enre as variáveis esadas. Além disso, pelas resrições no amanho da série na amosra, os coeficienes esimados por regressão de mínimos quadrados ordinários poderiam não ser eficienes. Por isso, é mais conveniene rabalhar com o modelo de dados em painel que considera efeios específicos fixos: = α + α FC + α QT + α LnTam + µ + (Eq. 2) CH, i εi Onde: µ i - são efeios específicos não observáveis da empresa i. Uma vez esimado o modelo anerior pode se idenificar as empresas sujeias a resrições de financiameno e que êm uma políica definida de gesão de caixa, aravés dos coeficienes α 1 posiivos e significaivos. Logo de separação dos dois grupos de empresas procede-se a esar a consisência das esimaivas em cada grupo de empresas, adicionando ouras variáveis, que ambém poderiam influenciar a reenção de fluxo de caixa na empresa. CH α ComAF 5 = α + α FC α CG 6 + α QT 2 + α DCP 7 + α LnTam 3 i + µ + ε + α InvPerm 4 + (Eq. 3) Os invesimenos de capial (InvPerm), aquisição de aivos fixos (ComAF), a mudança no capial de giro (CG) e a mudança na dívida de curo prazo (DCP) são medidos como proporção do aivo oal, se incluem porque afea as mudanças no caixa da empresa no caso dos dois primeiros e porque podem ser viso como subsiuos do caixa os dois úlimos. 4. Análise de Resulados 4.1. Análise Descriiva Como pode-se observar nas TABs. 1 e 1-A as variáveis com exceção do pore medido pelo aivo oal não apresenam endência e sim verificou-se, uilizando o ese F e o ese não paramérico de Kruskall-Wallis, um comporameno diferenciado nos seores. A exceção nese úlimo caso foi a 7

8 variável dependene do modelo, a mudança na reenção de caixa ( CH) na empresa e a variação de dívidas de curo prazo que pareceriam er uma evolução esaisicamene não diferenciada enre os seores, para as empresas incluídas na amosra. TABELA 1 - Evolução da média de algumas variáveis segundo os seores da amosra Variável Ano S 1 S 2 S 3 S 4 S 5 S 6 S 7 S 8 Média CH % 2.7% 4.0% 0.1% 0.7% 1.5% 3.9% 3.0% 3.1% % 0.8% -2.2% -1.9% 0.5% -0.7% -2.8% -3.0% -1.2% % 4.6% 1.0% 0.0% 0.2% -1.3% 0.6% 4.5% 1.4% % -3.4% 2.7% -0.2% -0.3% 0.8% 6.3% -1.8% -0.4% % 5.3% 2.7% 4.2% 1.4% 2.5% -0.4% -0.7% 1.9% % -1.1% -0.2% -0.9% -0.1% -2.6% -2.9% 0.1% -0.7% % -1.9% 3.4% -0.5% 4.0% 2.4% 4.2% -1.6% 0.5% % -1.8% -0.2% -0.7% -0.1% -1.2% 2.5% -1.7% -0.2% % 0.7% 3.8% 0.9% 0.6% -2.0% -0.6% 0.4% 0.0% % 3.3% 0.5% 0.9% 0.8% -2.8% -0.7% 1.1% 0.4% FC % 15.1% 12.5% 14.4% 12.0% 8.4% 12.9% 9.0% 12.1% % 8.3% 17.9% 10.8% 13.5% 7.3% 11.8% 12.1% 11.8% % 8.2% 16.9% 8.7% 13.2% 9.0% 11.7% 9.5% 11.1% % 12.4% 12.8% 14.0% 12.3% 7.7% 17.8% 15.5% 13.5% % 8.8% 12.5% 3.1% 12.7% 7.2% 19.8% 15.6% 10.9% % 9.3% 13.6% 14.7% 15.1% -19.5% 25.0% 13.4% 10.9% % 10.2% 11.1% 24.1% 16.2% 5.6% 22.3% 13.7% 14.6% % 6.8% 13.6% 18.4% 18.4% 1.8% 6.0% 11.0% 11.4% % 14.4% 12.2% 12.1% 22.7% 5.2% 17.2% 10.8% 13.6% % 12.9% 11.7% 16.3% 20.7% 1.9% 19.0% -3.6% 11.5% Liquidez Seca Endivid Parim Líquido Aivo Toal Noa: Os seores (S) são Alimenos e Beb., 1; Comercio e Elerônicos 2; Energia, peróleo, gás e água, 3; Maquinas Inds., Veículos e Peças, 4; Mineração, Siderurgia e Mealurgia, 5; Química, Papel e Celulose, 7; Têxil, 8; e Ouros, 6. Fone: Elaborado pelos auores com dados da pesquisa. 8

9 TABELA 1-A Resumo de esaísicas para algumas variáveis selecionadas Variável No Obs. Média Desvio-padrão Diferença enre seores CH Não FC Sim QT Sim ComAF Sim InvPerm Sim CG Sim DCP Não Fone: Elaborado pelos auores com dados da pesquisa Esimação do modelo de regressão de dados em painel Inicialmene foi esimado o modelo de regressão de dados em painel da equação 2, uilizando a mariz de ponderações de seção cruzada e a mariz consisene para heerocedasicidade de Whie, incorporados no sofware Eviews v O modelo mulivariado, esimado com 1458 observações, correspondenes às 159 empresas durane os 10 anos, apresenou um coeficiene de deerminação ajusado de 26%, indicando uma relaiva aderência aos dados (o R 2 convencional foi 50%). Não se apresena a abela de resulados porque esa coném demasiadas informações (o arquivo em Excel coneno os quaro coeficienes para as 159 empresas pode ser enviado sob soliciação). Em seguida foi observada a significância do coeficiene α 1 de cada empresa, que mede a sensibilidade do caixa ao fluxo. De acordo com o modelo eórico as empresas que esão sob resrição financeira deveriam apresenar um coeficiene posiivo e significaivo esaisicamene. Na TAB. 2. apresena-se o valor médio do coeficiene α 1. De acordo com a informação da TAB. 2 somene 28 (17.6%) empresas das 159 incluídas na amosra de esudo apresenam um comporameno na evolução de suas informações hisóricas de saldo e fluxo de caixa, consisene com o modelo de resrição financeira. TABELA 2 Sinal e significância do coeficiene sensibilidade do caixa ao fluxo α1 Sinal do Coef. Dados Significaivo ao nível de 10% Geral Não Sim Negaivo Número Média de α Posiivo Número Média de α Toal Fone: Elaborado pelos auores com dados da pesquisa Classificação das empresas segundo a resrição financeira Uma vez idenificadas essas empresas e caegorizadas em dois grupos, o primeiro inclui aquelas que apresenam caracerísicas de resrição financeira (Grupo 1) e as que não apresenam essa caracerísica (Grupo 2), foi possível uilizar novamene a equação 2 para esimar os coeficienes médios de regressão. Nas TABs. 3 e 4 apresena-se os coeficienes re-esimados para cada grupo de empresas. No caso das empresas financeiramene resrias (TAB. 3) foram confirmadas a significância e o sinal posiivo do coeficiene de sensibilidade do caixa, mas pareceria que o Q de Tobin nem o amanho êm algum poder explicaivo sobre a reenção de caixa dessas empresas. No caso das empresas não caracerizadas como financeiramene resrias, o resulado da regressão, quando agrupado para odo o conjuno de empresas (TAB. 4) apresena um coeficiene negaivo, embora significaivo. Nese caso o Q de Tobin e o amanho êm poder explicaivo sobre a reenção de caixa dessas empresas. As diferenças na significância das variáveis Q de Tobin e o amanho poderia esar sinalizando que o mais imporane para a gesão do fluxo de caixa nas empresas do grupo 1 é o fluxo de caixa. 9

10 TABELA 3 Análise de regressão para as empresas idenificadas como financeiramene resrias Variável Coeficiene Esaísica Prob. (valor p) FC QT LnTam Esaísica F R Noas: Não se apresenam os 28 coeficienes de efeios fixos. Na esimação se uilizou a mariz de ponderações de seção cruzada e a mariz consisene para heerocedasicidade de Whie. Fone: Elaborado pelos auores com dados da pesquisa. TABELA 4 Análise de regressão para as empresas idenificadas como não financeiramene resrias Variável Coeficiene Esaísica Prob. (valor p). FC QT LnTam Esaísica F R Noas: Não se apresenam os 131 coeficienes de efeios fixos. Na esimação se uilizou a mariz de ponderações de seção cruzada e a mariz consisene para heerocedasicidade de Whie. Fone: Elaborado pelos auores com dados da pesquisa Algumas caracerísicas que permiem diferenciar empresas resrias ou não financeiramene Com a finalidade de er alguma idéia ao respeio da robusez do modelo na classificação das empresas, procurou-se comparar as médias de um conjuno de variáveis, uilizando o ese, deerminando se esas médias são ou não esaisicamene diferenes. Os painéis A e B corresponde às empresas com resrição financeira e sem resrição financeira, respecivamene (TAB. 5). Na úlima coluna pode-se observar que as empresas com resrição financeira em média geram menos fluxo de caixa como percenual do aivo, realizam proporcionalmene menores invesimenos permanenes e em aivos fixos, êm piores indicadores de liquidez e de endividameno e são de menor pore. TABELA 5 Caracerísicas das empresas resrias ou não financeiramene, de acordo com a média, mediana e desvio padrão de variáveis selecionadas Variável Painel A: Empresas com resrição financeira Painel B: Empresas sem resrição financeira Signif. T Dif de Média Mediana Desvio-padrão Média Mediana Desvio-padrão médias CH FC QT ComAF InvPerm CG DCP LC LS EndPL Payou Aivo Toal Noa: As áreas sombreadas indicam diferenças esaisicamene significaivas para a média dessas variáveis. Fone: Elaborado pelos auores com dados da pesquisa. 10

11 Esas observações permiem acrediar que o modelo de demanda corporaiva de aivos líquidos proposo por Almeida, Campello e Weisbach (2004) pode ser uilizado para idenificar às empresas que esão em siuação de resrição para ober financiamenos exernos e dessa forma êm que acumular ou reer caixa na forma de disponível ou invesimenos em íulos líquidos de curo prazo para poder aproveiar os bons projeos que possam aparecer, iso é, esas empresas esão obrigadas pelas circunsancias a erem uma políica aiva de gesão do caixa. Em relação à análise por seores, apesar do número pequeno de empresas idenificadas como financeiramene resrias, a disribuição por seores replica a disribuição da amosra complea. Serão necessários novos esudos para verificar se exise diferenciação por seor (TAB. 6). TABELA 6 Disribuição por seor das empresas classificadas como resrias ou não financeiramene Seor Cód. Resrias Se. % Não resrias % Toal % Alimenos e Bebidas Comercio e Elerônicos Energia, peróleo gás e água Maquinas Indusriais, veículos e peças Mineração, Siderurgia e Mealurgia Química, Papel e Celulose Têxil Ouros Toal geral Fone: Elaborado pelos auores com dados da pesquisa. Também foi feio ouro ese de robusez em relação às esimações da equação 2, apresenada nas TABs. 3 e 4. Nese caso uilizou-se o modelo ampliado apresenado na equação 3, e as únicas mudanças foram a perda de significância do coeficiene de FC na TAB. 4, consisene com a hipóese de ausência de resrição, sendo as novas variáveis odas significaivas, e de maneira inrigane, essas novas variáveis ambém não foram significaivas para as empresas com comporameno consisene com a hipóese de resrição financeira. Iso mais uma vez revela a naureza disina enre os dois grupos de empresas idenificados pelo modelo de demanda corporaiva de aivos líquidos. 5. Conclusões Para financiar um projeo a empresa obém dinheiro aravés de capial de erceiros ou de capial próprio, e deve remunerá-los aravés do pagameno de juros e da geração de lucros que serão disribuídos como dividendos ou reinvesidos. Nas siuações onde essas fones não esão ao alcance da empresa a um cuso razoável se diz que esá numa siuação de resrição financeira e nesses momenos mais do que nunca precisará de uma adminisração financeira eficiene, e especialmene de uma políica de gesão aiva de caixa que seja consisene no empo. Assim, diane da necessidade para fazer frene a esas demandas, as empresas precisam um volume de dinheiro disponível no fluxo de caixa compaível com as suas necessidades, o que coloca a geração e a gesão de caixa como objeivos prioriários. Uilizando o modelo de demanda corporaiva de aivos líquidos proposo por Almeida, Campello e Weisbach (2004), conclui-se que 17.6% das 159 empresas de capial abero e coadas na Bovespa, incluídas na amosra de esudo, apresenaram um comporameno na evolução de suas informações hisóricas relacionadas com o saldo e fluxo de caixa, consisene com o modelo de resrição financeira. Esas empresas êm um coeficiene de sensibilidade da reenção de caixa ao fluxo de caixa posiivo e esaisicamene significaivo. Observou-se que esas empresas com resrição financeira, no período analisado e uilizando valores médios, geram ume fluxo de caixa como percenual do aivo que é menor em relação às 11

12 demais empresas. Também, realizam proporcionalmene, em relação à sua grandeza, menores invesimenos permanenes e em aivos fixos. Igualmene, êm piores indicadores de liquidez e de endividameno e são de pore menor. Conudo, não se pode fazer maiores comenários por seores porque resulou um número de empresas pequeno consisene com a hipóese de resrição financeira e gesão aiva do caixa, a prior não parece exisir alguma relação. Finalmene, ese esudo consiui-se em uma primeira aproximação que precisa ser aprofundada. As conclusões esão limiadas, sobreudo pelo amanho da série emporal e número de empresas em seores específicos. Algumas variáveis, conforme apresenado na seção de descrição dos dados, revelam comporamenos disinos em cada seor, embora, a variável dependene do modelo, a variação na reenção da caixa na empresa não apresene esse comporameno. Sem dúvida novas pesquisas relacionadas com ese úlimo aspeco permiirão consolidar ou negar as conclusões dese esudo. Oura resrição pode esar relacionada com a consrução das variáveis, esas uilizam as informações disponibilizadas pelas empresas, como proxies, mas não é a mesma coisa se o Demonsraivo de Fluxo de Caixa fosse publicado. 6. Referências Bibliográficas ALMEIDA, HEITOR; CAMPELLO, MURILLO; WEISBACH, MICHAEL. The cash flow sensiiviy of cash. The Journal of Finance, v. 49, n. 4, p Aug BAKER, MALCOLM; STEIN, JEREMY C.; WURGLER, JEFFREY. When does he marke maer? Sock prices and invesmen of equiy-dependen firms. Quarerly Journal of Economics, v. 118, n. 3, p Aug EID JR, WILLIAM. Cuso e esruura de capial: o comporameno das empresas brasileiras. Revisa de Adminisração de Empresas, v. 36, n. 4, p Ou FAMÁ, R.; BARROS, L. A. Q de Tobin e seu uso em finanças: aspecos meodológicos e conceiuais. Caderno de Pesquisas em Adminisração, v. 7, n FAZZARI, STEVEN, HUBBARD, R. GLENN; PETERSEN, BRUCE. Financing consrains and corporae invesmen. Brooking Papers on Economic Aciviy, v. 1, p FROOT, KENNETH; SCHARFSTEIN, DAVID; STEIN, JEREMY. Risk managemen: Coordinaing corporae invesmen and financing policies. The Journal of Finance, v. 48, p , HART, OLIVER; MOORE, JOHN. A heory of deb based on he inalienabiliy of human capial. Quarerly Journal of Economics, v. 109, p , HOVAKIMIAN, GAYANÉ; TITMAN, SHERIDAN. Corporae invesmen wih financial consrains: sensiiviy of invesmen o funds from volunary asse sales. Journal of Money, Cred and Banking, v. 38, n. 2, p Mar KAPLAN, STEVEN; ZINGALES, LUIGI. Do financing consrains explain why invesmen is correlaed wih cash flow? Quarerly Journal of Economics, v. 112, p LEAL, RICARDO P. C. Três desafios para a aberura de capial. Revisa da CVM, São Paulo, n. 32, p , Se MODIGLIANI, F.; MILLER, M. The cos of capial, corporaion finance and he heory of Invesmen. American Economic Review, v. 48, n. 3, p SANTI FILHO, Armando. Análise do demonsraivo de fluxo de caixa: enfoque sobre o EBITDA, sobre o fluxo de caixa operacional e sobre as políicas financeiras. São Paulo: A. de Sani Filho, STEIN, JEREMY C. Raional capial budgeing in an irraional world. Journal of Business, v. 69, p VIEIRA, MARCOS V. Adminisração esraégica do capial de giro. São Paulo: Alas,

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

RESTRIÇÕES DE FINANCIAMENTO E POLÍTICA DE GESTÃO DE CAIXA NAS EMPRESAS DA BOVESPA

RESTRIÇÕES DE FINANCIAMENTO E POLÍTICA DE GESTÃO DE CAIXA NAS EMPRESAS DA BOVESPA ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /10.2*&4365879&4/1:.+58;.2*=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de ouubro de

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

RESTRIÇÕES DE FINANCIAMENTO E POLÍTICA DE GESTÃO DE CAIXA NAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA 1

RESTRIÇÕES DE FINANCIAMENTO E POLÍTICA DE GESTÃO DE CAIXA NAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA 1 Resrições de financiameno e políica de gesão de caixa... RESTRIÇÕES DE FINANCIAMENTO E POLÍTICA DE GESTÃO DE CAIXA NAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA 1 FINANCING RESTRICTIONS AND CASH POLICY MANAGEMENT AT

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

As demais variáveis macroeconômicas são a variação (série dessazonalizada) do produto interno bruto,

As demais variáveis macroeconômicas são a variação (série dessazonalizada) do produto interno bruto, 5 Análise de Regressão Nesa seção, esimamos o volume de ransações de ações lisadas na Bovespa (em milhares de reais de seembro de 2002), V, a parir da seguine equação empírica, onde i e indicam a ação

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM)

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM) Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) 57 5 Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) O méodo LSM revela-se uma alernaiva promissora frene às radicionais écnicas de diferenças finias e árvores

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

FINANÇAS EMPRESARIAIS I

FINANÇAS EMPRESARIAIS I 8. Invesimeno em Obrigações 1 8.1. Aspecos gerais 8.2. O cupão 8.3. Reembolso de um emprésimo obrigacionisa Bibliografia: Canadas, Naália (1998), A Maemáica do Financiameno e das Aplicações de Capial,

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Dinâmicos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Dinâmicos Análise de Projecos ESAPL / IPVC Criérios de Valorização e Selecção de Invesimenos. Méodos Dinâmicos Criério do Valor Líquido Acualizado (VLA) O VLA de um invesimeno é a diferença enre os valores dos benefícios

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

4 Modelo teórico Avaliação tradicional

4 Modelo teórico Avaliação tradicional 4 Modelo eórico 4.1. Avaliação radicional Em economia define-se invesimeno como sendo o ao de incorrer em um cuso imediao na expecaiva de fuuros reornos (DIXIT e PINDYCK, 1994). Nesse senido as empresas

Leia mais

Contrato Futuro de Taxa Média das Operações Compromissadas de Um Dia (OC1) com Lastro em Títulos Públicos Federais

Contrato Futuro de Taxa Média das Operações Compromissadas de Um Dia (OC1) com Lastro em Títulos Públicos Federais Conrao Fuuro de Taxa Média das Operações Compromissadas de Um Dia (OC1) com Lasro em Tíulos Públicos Federais Especificações 1. Definições Conrao Fuuro de OC1: Taxa Média das Operações Compromissadas de

Leia mais

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium 5 Resulados empíricos Efeios sobre o forward premium A moivação para a esimação empírica das seções aneriores vem da relação enre a inervenção cambial eserilizada e o prêmio de risco cambial. Enreano,

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria Universidade do Esado do Rio de Janeiro Insiuo de Maemáica e Esaísica Economeria Variável dummy Regressão linear por pares Tese de hipóeses simulâneas sobre coeficienes de regressão Tese de Chow professorjfmp@homail.com

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br

Leia mais

4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade

4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade 24 4. Modelagem Em um modelo esaísico adequado para se evidenciar a exisência de uma relação lead-lag enre as variáveis à visa e fuura de um índice é necessário primeiramene verificar se as variáveis logarimo

Leia mais

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido.   2 Analista Embrapa Semiárido. XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1.1. Disribuição, Lucro e Renda Kalecki, TDE, cap. A eoria dos lucros em um modelo simplificado Poupança e invesimeno O efeio do saldo da balança comercial

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

Índice de Avaliação de Obras - 15

Índice de Avaliação de Obras - 15 Índice de Avaliação de Obras - 15 Assim sendo e de modo idênico ao apresenado na meodologia do ID, o cumprimeno do que foi programado indica no Índice de Avaliação de Obras, IAO, ambém o valor 1 (hum).

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas 4 Análise dos ribuos das concessionárias selecionadas Nese capíulo serão abordados os subsídios eóricos dos modelos esaísicos aravés da análise das séries emporais correspondenes aos ribuos e encargos

Leia mais

Caixa é dívida negativa sob a perspectiva de hedging no Brasil?

Caixa é dívida negativa sob a perspectiva de hedging no Brasil? v.10, n.1 Viória-ES, jan.-mar. 2013 p. 01-26 ISSN 1807-734X Caixa é dívida negaiva sob a perspeciva de hedging no Brasil? Marcio Telles Poral Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS João Zani Ω

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS

EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS EFICIÊNCIA NA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS Mercados e Invesimenos Financeiros Dezembro, 2007 Inês Maos Liliana Araújo Pedro M. Dias Ricardo Sanos Sara Ledo Ferreira ÍNDICE 1. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

Leia mais

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários 3 A ormação de Preços dos uuros Agropecuários Para avaliar a formação de preços nos mercados fuuros agropecuários é necessária uma base de comparação Para al base, esa disseração usa os preços que, em

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade Criérios e Meodologia de Apuração de Superfície de Volailidade Diariamene são calculadas superfícies de volailidade implícia de odos os vencimenos de conraos de opções em que há posição em abero e/ou séries

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

4 Modelo de fatores para classes de ativos

4 Modelo de fatores para classes de ativos 4 Modelo de aores para classes de aivos 4.. Análise de esilo baseado no reorno: versão original (esáica A análise de esilo baseada no reorno é um procedimeno esaísico que visa a ideniicar as ones de riscos

Leia mais

Fluxo de Caixa, ADRs e Restrições de Crédito no Brasil

Fluxo de Caixa, ADRs e Restrições de Crédito no Brasil Vol. 5, No.2 Viória-ES, Mai Ago 2008 p. 144-151 ISSN 1807-734X Fluxo de Caixa, ADRs e Resrições de Crédio no Brasil Crisiano M. Cosa Deparmen of Economics, Universiy of Pennsylvania Lourenço Senne Paz

Leia mais

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda.

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda. XVIII Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica Olinda - Pernambuco - Brasil SENDI 2008-06 a 0 de ouubro Exporações e Consumo de Energia Elérica: Uma Análise Economérica Via Decomposição do

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões

Leia mais

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Políica fiscal: Um resumo Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 26 2006 Pearson Educaion Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 26.1 Capíulo 26: Políica fiscal um resumo Resrição orçamenária do governo

Leia mais

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL*

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* Nikolay Iskrev** Resumo Arigos Ese arigo analisa as fones de fluuação dos ciclos económicos em Porugal usando a meodologia de conabilidade dos ciclos

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1 4 Meodologia Com o objeivo de se esar reornos anormais de curíssimo prao para o mercado de ações brasileiro (BOVESPA), ese rabalho foi dividido em rês eapas: Na primeira, usou-se a meodologia de De Bond

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

IV. METODOLOGIA ECONOMÉTRICA PROPOSTA PARA O CAPM CONDICIONAL A Função Máxima Verosimilhança e o Algoritmo de Berndt, Hall, Hall e Hausman

IV. METODOLOGIA ECONOMÉTRICA PROPOSTA PARA O CAPM CONDICIONAL A Função Máxima Verosimilhança e o Algoritmo de Berndt, Hall, Hall e Hausman IV. MEODOLOGIA ECONOMÉRICA PROPOSA PARA O CAPM CONDICIONAL 4.1. A Função Máxima Verosimilhança e o Algorimo de Bernd, Hall, Hall e Hausman A esimação simulânea do CAPM Condicional com os segundos momenos

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

3 METODOLOGIA E AMOSTRA

3 METODOLOGIA E AMOSTRA 3 METODOLOGIA E AMOSTRA 3.1. Descrição da Amosra Foram uilizados o índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) como represenaivo da careira de mercado e os cerificados de depósios inerfinanceiros

Leia mais

Prof. Carlos H. C. Ribeiro ramal 5895 sala 106 IEC

Prof. Carlos H. C. Ribeiro  ramal 5895 sala 106 IEC MB770 Previsão usa ando modelos maemáicos Prof. Carlos H. C. Ribeiro carlos@comp.ia.br www.comp.ia.br/~carlos ramal 5895 sala 106 IEC Aula 14 Modelos de defasagem disribuída Modelos de auo-regressão Esacionariedade

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio 3 Fluxos de capiais e crescimeno econômico: o canal do câmbio Nese capíulo exploraremos as implicações de um imporane canal de ransmissão pelo qual um volume maior de fluxos de capiais exernos enre países

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016 Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela

Leia mais

RESTRIÇÕES FINANCEIRAS EM COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS BRASILEIRAS PARA INVESTIMENTOS EM ATIVOS OPERACIONAIS FIXOS

RESTRIÇÕES FINANCEIRAS EM COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS BRASILEIRAS PARA INVESTIMENTOS EM ATIVOS OPERACIONAIS FIXOS RESTRIÇÕES FINANCEIRAS EM COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS BRASILEIRAS PARA INVESTIMENTOS EM ATIVOS OPERACIONAIS FIXOS rosiane.goncalves@ufv.br APRESENTACAO ORAL-Economia e Gesão no Agronegócio ROSIANE MARIA

Leia mais

A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1

A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1 16 : CADERNOS DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1 PAULO HORTA* A esimaiva dos lucros obidos pelo preenso manipulador apresena-se como uma arefa imporane na análise

Leia mais

Introdução ao Controle Ótimo: Otimização de funções e funcionais. Otimização paramétrica. Problema de controle ótimo com tempo final fixo.

Introdução ao Controle Ótimo: Otimização de funções e funcionais. Otimização paramétrica. Problema de controle ótimo com tempo final fixo. Inrodução ao Conrole Óimo: Oimização de funções e funcionais. Oimização paramérica. Problema de conrole óimo com empo final fio. Oimização Deerminação de uma ação que proporciona um máimo de benefício,

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere

Leia mais

6 Processos Estocásticos

6 Processos Estocásticos 6 Processos Esocásicos Um processo esocásico X { X ( ), T } é uma coleção de variáveis aleaórias. Ou seja, para cada no conjuno de índices T, X() é uma variável aleaória. Geralmene é inerpreado como empo

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel MAEMÁICA APLICADA AO PLANEJAMENO DA PRODUÇÃO E LOGÍSICA Silvio A. de Araujo Socorro Rangel saraujo@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Apoio Financeiro: PROGRAMA Inrodução 1. Modelagem maemáica: conceios

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555 2 Capíulo Inrodução aos mulivibradores e circuio inegrado 555 Mea dese capíulo Enender o princípio de funcionameno dos diversos ipos de mulivibradores e esudo do circuio inegrado 555. objeivos Enender

Leia mais

Modelos de orçamento de capital: uma proposta para decisão de investimento

Modelos de orçamento de capital: uma proposta para decisão de investimento Modelos de orçameno de capial: uma proposa para decisão de invesimeno Débora Nogueira Ramalho Valene (USP) deboraeng@yahoo.com.br quiles Elie Guimarães Kalazis (USP) aquiles@sc.usp.br Resumo: conribuição

Leia mais

EFEITO DE INFORMAÇÕES PRECEDENTES NO COMPORTAMENTO ASSIMÉTRICO DOS CUSTOS

EFEITO DE INFORMAÇÕES PRECEDENTES NO COMPORTAMENTO ASSIMÉTRICO DOS CUSTOS EFEITO DE INFORMAÇÕES PRECEDENTES NO COMPORTAMENTO ASSIMÉTRICO DOS CUSTOS Laura Rodrigues Cardoso Ferreira Graduanda do Curso de Ciências Conábeis da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) E-mail: laura-rodrigues91@homail.com,

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO EFEITO DA EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA SOBRE O PRODUTO POTENCIAL BRASILEIRO. Rodrigo

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL MAURÍCIO DE SOUSA FERRAZ

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL MAURÍCIO DE SOUSA FERRAZ FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL MAURÍCIO DE SOUSA FERRAZ ANÁLISE EMPÍRICA DA PRESENÇA DE MARKET TIMING NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO.

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

ANÁLISE EMPÍRICA DO RELACIONAMENTO ENTRE ALAVANCAGEM OPERACIONAL, RISCO E RETORNO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO

ANÁLISE EMPÍRICA DO RELACIONAMENTO ENTRE ALAVANCAGEM OPERACIONAL, RISCO E RETORNO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO 1 ANÁLISE EMPÍRICA DO RELACIONAMENTO ENTRE ALAVANCAGEM OPERACIONAL, RISCO E RETORNO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO Resumo A efeividade de indicadores econômico-financeiros e as inerações enre

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 11 16 a 21 Ouubro de 2005 Curiiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E

Leia mais

COMPARAÇÃO DE ESTIMADORES DE VOLATILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO DE CARTEIRAS DE INVESTIMENTO UMA ABORDAGEM ATRAVÉS DO MODELO DE MARKOWITZ

COMPARAÇÃO DE ESTIMADORES DE VOLATILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO DE CARTEIRAS DE INVESTIMENTO UMA ABORDAGEM ATRAVÉS DO MODELO DE MARKOWITZ III SEMEAD COMPARAÇÃO DE ESIMADORES DE VOLAILIDADE NA ADMINISRAÇÃO DE CAREIRAS DE INVESIMENO UMA ABORDAGEM ARAVÉS DO MODELO DE MARKOWIZ Alexandre Linz (*) Liliane Renyi (**) RESUMO A busca de modelos que

Leia mais

OS EFEITOS DOS MOVIMENTOS DOS PREÇOS DO PETRÓLEO SOBRE INDICADORES AVANÇADOS DA ECONOMIA BRASILEIRA

OS EFEITOS DOS MOVIMENTOS DOS PREÇOS DO PETRÓLEO SOBRE INDICADORES AVANÇADOS DA ECONOMIA BRASILEIRA OS EFEITOS DOS MOVIMENTOS DOS PREÇOS DO PETRÓLEO SOBRE INDICADORES AVANÇADOS DA ECONOMIA BRASILEIRA André Assis de Salles Universidade Federal do Rio de Janeiro Cenro de Tecnologia Bloco F sala F 101 Ilha

Leia mais

Teoria do Mercado de Capitais

Teoria do Mercado de Capitais Teoria do Mercado de Capiais Capíulo 9: Ross e all. 1 Inrodução Objeivo de Finanças: avaliação do risco de uma careira de aivos financeiros Risco: é medido em ermos de variações dos preços dos aivos P

Leia mais

III Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Guimarães, 26 a 28 Junho 1995

III Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Guimarães, 26 a 28 Junho 1995 1 III Congresso da Sociedade Poruguesa de Esaísica Guimarães, 26 a 28 Junho 1995 Políicas Ópimas e Quase-Ópimas de Inspecção de um Sisema Sujeio a Falhas Cláudia Nunes, João Amaral Deparameno de Maemáica,

Leia mais

Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Daniel Cunha Coelho MODELOS DE PREVISÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO BRASIL

Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Daniel Cunha Coelho MODELOS DE PREVISÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO BRASIL Insper - Insiuo de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Adminisração Daniel Cunha Coelho MODELOS DE PREVISÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO BRASIL São Paulo 2010 Daniel Cunha Coelho Modelos de previsão da axa

Leia mais

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009 TIR Taxa Inerna de Reorno LCF 685-Economia de Recursos Floresais 2009 TIR: Taxa Inerna de Reorno AT Taxa Inerna de Reorno (TIR)de um projeo é aquela que orna o valor presene das receias menos o valor presene

Leia mais

DETERMINANTES DO INVESTIMENTO DAS EMPRESAS: ESTUDO EMPÍRICO COM DIFERENTES ESTIMADORES DE PAINEL

DETERMINANTES DO INVESTIMENTO DAS EMPRESAS: ESTUDO EMPÍRICO COM DIFERENTES ESTIMADORES DE PAINEL DETERMNANTES DO NVESTMENTO DAS EMPRESAS: ESTUDO EMPÍRCO COM DFERENTES ESTMADORES DE PANEL Zélia Maria da Silva Serrasqueiro, Universidade da Beira nerior Sílvia Margarida Dinis Mendes, nsiuo Poliécnico

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais