MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 2 PROTEÇÕES FIXAS

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1 MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 2 PROTEÇÕES FIXAS

2 INTRODUÇÃO Este trabalho é uma compilação de informações sobre várias formas de proteções em máquinas e equipamentos. A Norma Regulamentadora No. 12 (referenciada a partir daqui como NR 12) é a base para os diversos comentários e propostas de solução. Além disso, vamos nos valer das Normas Técnicas Brasileiras vigentes (NBR) e algumas Normas Européias (EN). As várias soluções apresentadas baseiam-se em nossos entendimentos das normas e experiências de apresentação de soluções. Não dispensam o estudo minucioso das normas nem devem ser adotadas como conclusivas. A Leuze electronic, presente no Brasil há vinte anos, disponibiliza seus produtos e know-how de aplicação. Para contatar-nos, basta acessar o site

3 O QUE ESTÁ NA NORMA... Na NR 12: considera-se proteção o elemento especificamente utilizado para prover segurança por meio de barreira física... - a) Proteção Fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou por meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com uso de ferramentas;

4 PRIMEIROS COMENTÁRIOS Para definição da forma de proteger uma área de risco de forma fixa temos que, ao final do trabalho, determinar: - Qual a altura das proteções? - Será usado material contínuo (chapas etc.) ou com aberturas (grades etc.)? - Se tiver aberturas, quanto de acesso será possível? - A qual distância (mínima) devemos posicionar as proteções? Todas essas informações estão tabeladas e constam no corpo da NR 12, em seu anexo I-A, quadros I, II e III. Elas baseiam-se na NBRNM-ISO

5 DEFININDO A ALTURA DA PROTEÇÃO Estrutura da proteção Zona de risco a b Plano de referência c De forma resumida: um elemento de risco com altura a, a uma distância c, requer uma proteção de altura b.

6 DEFININDO A ALTURA DA PROTEÇÃO Tabela extraída do Quadro II, Anexo I, NR 12. De forma resumida: as proteções devem sempre ser mais altas que 1m, com medidas adicionais de segurança se tiverem até 1,4m.

7 DEFININDO OS INTERVALOS / ACESSOS - A NR 12 traz, no quadro I, as medidas em relação ao acesso de dedos e mão nos vãos das telas / grades etc. A origem desta tabela é a NBRNM-ISO e leva em conta a distância do ponto de risco. - Como exemplo: para uma abertura quadrada de 10 a 12mm, protege-se um dedo de um ponto de risco a 80mm de distância; - Tendo a mesma origem, o quadro III traz as medidas em relação ao acesso do braço (inteiro ou parte, dependendo do ponto de apoio) - Como exemplo: se a limitação do movimento for apenas no ombro ou axila, a distância de segurança deve ser maior que 850mm; - A definição da altura de início da proteção (a partir do chão / plano de referência) é determinada pela NBRNM-ISO Ela é definida, principalmente, em relação à distância do risco e o que pode, eventualmente, acessar este vão. - Como exemplo: este vão pode ser de 200mm para proteções perimetrais.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS - As proteções fixas tem como principal característica não apresentarem a necessidade de remoções regulares. Se este for o caso, considerar proteções móveis faz mais sentido; - Se não houver a confiança de que uma proteção fixa, uma vez removida, pode eventualmente não ser reposicionada (zona de risco exposta), considerá-la móvel e implementar um intertravamento (mais detalhes nas apresentações desse tipo de proteção) é a melhor saída; - A norma que rege a confecção das proteções mecânicas é a NBR NM 272; - Qualquer implementação de proteções coletivas é o resultado de uma apreciação de risco, conforme mencionado na NR 12 e definido pela NBR ISO

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