Mercados e Investimentos Financeiros. Calibração de estruturas temporais para diferentes níveis de Rating. Grupo 6
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- Carlos Natal Barata
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1 Calibração de estruturas temporais para diferentes níveis de Rating Grupo 6 Enquadramento Crescimento em termos de volume e modalidade de operações de crédito. É cada vez mais importante a correcta avaliação e administração do risco financeiro. Rating surge como referência para investidores. 1
2 Estrutura Temporal Obrigações de diferentes maturidades têm, cada uma, um preço e uma taxa de juro associada. Ao observar num dia qualquer os rendimentos de títulos de diferentes maturidades podemos representar graficamente a relação entre rendimento e a maturidade. Essa relação é chamada de curva de rendimento ou estrutura de prazo (ou temporal) da taxa de juro. O. Blanchard, Macroeconomia: Teoria e Política Económica Estrutura Temporal Annual Yield (%) Year Fonte: Mishkin, F.S., The Economics of Money, Banking, and Financial Market 2
3 Porquê? Risco de Crédito Liquidez Regime Fiscal Porquê? Risco de Crédito Liquidez Regime Fiscal 3
4 Risco de Crédito Probabilidade de um emissor não cumprir com os pagamentos devidos, nomeadamente os juros ou o valor nominal. Prémio de risco Spread entre as taxas de juro com risco de crédito e sem risco de crédito. Intermediação financeira proporciona aos agentes económicos Facilidade de obtenção de recursos: a existência de intermediários financeiros facilita o processo de localização e aproximação dos agentes económicos mutuantes (oferta de recursos) e mutuários (procura de recursos). Avaliação de risco: os intermediários financeiros são mais bem preparados que os agentes económicos no sentido de saber avaliar melhor os riscos decorrentes das actividades económicas. 4
5 Intermediação financeira proporciona aos agentes económicos Facilidade de obtenção de recursos: a existência de intermediários financeiros facilita o processo de localização e aproximação dos agentes económicos mutuantes (oferta de recursos) e mutuários (procura de recursos). Avaliação de risco: os intermediários financeiros são mais bem preparados que os agentes económicos no sentido de saber avaliar melhor os riscos decorrentes das actividades económicas. Conceitos de Rating Processo que permite aferir da probabilidade de incumprimento por parte das entidades emitentes, ou seja, da ausência de pagamento atempado dos juros e do capital, medindo o por conseguinte o risco de crédito. Medida relativa de risco de crédito, baseada na análise de fundamentos quantitativos e qualitativos. 5
6 Agências de Rating Moody s Standard & Poor s Fitch Agências de Rating Longo Prazo Curto Prazo 6
7 Classificação do Rating (Fitch e S&P) AAA - Será o crédito de melhor qualidade. O emissor do crédito tem boas perspectivas de assegurar o cumprimento das novas obrigações no espaço de vida do crédito. AA - Crédito de alta qualidade. Uma obrigação com esta classificação oferece condições muito seguras de pagamento do capital e do juro. A - Crédito de boa qualidade. Boa aptidão da empresa em cumprir as suas obrigações, no entanto, apresenta vulnerabilidade do equilíbrio financeiro a condições de conjuntura adversas. Classificação do Rating (Fitch e S&P) BBB - Uma obrigação com esta classificação apresenta mais vulnerabilidade ás condições económicas, gerais, sectoriais que pode criar enfraquecimento da capacidade de pagar capital e juros. BB - Representa um risco de crédito relativamente fraco. A capacidade de pagamento, no prazo esperado, dessas obrigações é incerta e permanece mais vulnerável às mudanças adversas nas condições dos negócios, económicas ou financeiras ao longo do tempo. B - Indica um risco de crédito significativamente fraco. Os compromissos financeiros correntes são cumpridos, mas a margem de segurança permanece limitada e a manutenção da capacidade de pagamento, no prazo esperado, depende de condições favoráveis dos negócios, económicas ou financeiras. 7
8 Classificação do Rating (Fitch e S&P) CCC Uma obrigação com esta classificação tem uma vulnerabilidade muito grande aos factores de enquadramento económico e intrínsecos aos emitentes. CC As obrigações apresentam características de título altamente especulativos. C - Probabilidade iminente da falta de cumprimento das obrigações. Classificação do Rating (Fitch e S&P) D - Créditos especulativos. Elevada probabilidade de não cumprimento das obrigações em tempo oportuno. 8
9 Tipos de Ratings Rating do Risco Soberano Escala Nacional de Ratings no Ambiente Económico Restrito Risco de Crédito Outros tipos de Ratings:» Ratings de Emitente» Ratings em Moeda Estrangeira» Ratings em Moeda Local Exemplos Escândalo Enron (2001) Maior risco de crédito para BBB > queda da procura > aumento do prémio de risco Crise do Subprime (Verão 2007) Responsabilidade parcial das agências de Rating 9
10 Calibração S CCC CCC S ( 0, t ) 0 0 BBB S ( 0, t ) 0 0 AAA S ( 0, t ) 0 0 S 0, t ) ( 1 S 0, t ) ( 0 BBB AAA Estado T 1 T Conclusões O Rating influencia as estruturas temporais. Para diferentes níveis de Rating existem diferentes spreads de risco que estão relacionados com a probabilidade de incumprimentos. Quanto maior o Rating maior a credibilidade da empresa e menor o spread de crédito. 10
11 Calibração de estruturas temporais para diferentes níveis de Rating Brígida Lima Gabriel Nunes João Passos Medeiros Patrícia Amaro 11
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