VI Seminário da RBMA 20 de novembro de 2014 Porto Alegre Um Conselho de Saúde precisa de avaliação?

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1 VI Seminário da RBMA 20 de novembro de 2014 Porto Alegre Um Conselho de Saúde precisa de avaliação? Marco Akerman Faculdade de Saúde Pública da USP / GT de PS e DS da ABRASCO / UIPES marco.akerman@gmail.com

2 Caminho da prosa Imperativo da avaliação Como vim parar nesta mesa? A lei 8142 Avaliação da Situação de Saúde E uma avaliação baseada nos princípios? Avaliação Participativa! Será? Observatórios?

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4 Como vim parar nesta mesa? Sou Conselheiro no CNS representando a REDE UNIDA Tentamos trazer a Presidente do CNS e/ou o Secretário Executivo Breve entrevista com o atual Secretário- Executivo João Palma

5 LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 1 O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I - a Conferência de Saúde; e II - o Conselho de Saúde. 1 A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para AVALIAR a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

6 Fala do João Aponta que avaliar está na lei Mas isso nunca existiu de forma organizada e sistematizada Está se falando muito ultimamente do CNS desenvolver avaliação participativa???????

7 Uma avaliação da situação de saúde permitiria Conhecer a realidade de saúde atual; Descrever como se deseja que a realidade de saúde seja no futuro; Identificar a capacidade dos recursos em propiciar a mudança desejada; Identificar as debilidades, as ameaças, as forças e as oportunidades decorrentes da situação atual;

8 ETAPAS identificar os principais problemas de saúde e DSS Examinar dinâmicas populacionais Selecionar indicadores Buscar apoio em novas tecnologias (geoprocessamento?) Muitas vezes não dispomos de dados epidemiológicos acessíveis para a construção de indicadores de saúde. Nestes casos podem ser utilizadas algumas outras técnicas para a identificação de problemas de saúde Análise de contexto externo ao setor

9 Avaliação da situação de saúde no município de Encantado - RS Foi seguido o modelo da Rede Interagencial de Informações de Saúde no Brasil, através de sua publicação Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil: Conceitos e aplicações de Os indicadores foram obtidos por meio de sites da Internet, entre eles: DATASUS, SES/RS, IBGE, PNUD, BNDS, IPEA, Ministério do Trabalho e Emprego, UFRGS/NUTEP, e Ministério da Previdência Social/ DATAPREV Os dados obtidos foram hierarquizados, conforme os indicadores, comparando as informações equivalentes do município de Encantado com Garibaldi, Carlos Barbosa, Porto Alegre e do Estado do Rio Grande do Sul. Encantado possui altíssimo índice de internação por quedas, baixo índice de consultas SUS por habitante e baixo número de profissionais na área da saúde. Apresenta também, um baixo gasto público com saúde em relação ao PIB, e os indicadores de mortalidade infantil mostram índices preocupantes. Conclusões: Os dados analisados sugerem a necessidade de um maior investimento em saúde, contratação de pessoal e campanhas de conscientização, estas, principalmente para reduzir acidentes e induzir mães às consultas pré e neonatal.

10 E os Princípios do SUS? Universalidade Integralidade Equidade

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12 DSS segundo a CDSS da OMS Quando diferenças sistemáticas em saúde são identificadas como evitáveis através de políticas públicas, e isso não é feito, não há como não dizer que essas diferenças sejam injustas. Isso é o que chamamos iniqüidade. Para a CDSS isso é uma questão de justiça social. Portanto, a INJUSTICA SOCIAL ESTA MATANDO PESSOAS EM GRANDE ESCALA (CDDS, 2008). Essa acentuada iniqüidade entre países e dentro dos países é causada pela distribuição desigual de PODER, renda, mercadorias e serviços (CDSS, 2008).

13 Palavras Chaves Des-ocultar diferenças Visibilizar diferenças Explicitar diferenças

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16 Integralidade: três conjuntos de sentidos - Mattos, 2004 Preventivo / Curativo Acesso a tecnologias hierarquizadas (Regionalização!) Apreensão ampliada e prudente das necessidades em saúde

17 Promoção, Integralidade, Determinantes No final de 2010, a OMS lançou o livro Equidade, determinantes sociais e programas de saúde pública (disponível em _eng.pdf 13 condições de saúde: (1) uso abusivo do álcool; (2) doenças cardiovasculares; (3) saúde e nutrição das crianças; (4) diabetes; (5) segurança alimentar; (6) doenças mentais; (7) doenças tropicais negligenciadas; (8) saúde oral; (10) gravidez indesejada e resultados de gravidez; (11) tabagismo (12) tuberculose; (13) violência e lesões não intencionais

18 No cotidiano dos serviços? O famoso PTS! Projeto Terapêutico Singular (Contexto, Posição Social, Diferenciais de Exposição, de Vulnerabilidade, de Consequencias, de Tratamento)

19

20 Observatórios? Política de Saúde da População Negra

21 22 ª UIPES Conferência Mundial de Promoção da Saúde: Promoção da Saúde e Equidade 1. Mudanças Urbanas; 2. Intersetorialidade; 3. Desenvolvimento Humano e Sustentável 22 a 26 de Maio de 2016 Curitiba, BRASIL

22 Muito obrigado!!

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