SISTEMA DE EMBALAGEM NO TRANSPORTE. Enderson Fabian de Carvalho Ronan Gomes de Oliveira Claudia Marcia Moreira

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1 SISTEMA DE EMBALAGEM NO TRANSPORTE Enderson Fabian de Carvalho Ronan Gomes de Oliveira Claudia Marcia Moreira

2 RESUMO A evolução das atividades de manuseio de materiais representa um ponto importante no planejamento estratégico das organizações, onde embalagens bem definidas garantem o aumento da eficiência durante o processo de transporte e distribuição. Esta realidade vem modificando o quadro na movimentação e o fluxo de materiais, gerando forte modernização no setor de transportes e contribuindo para o fortalecimento estratégico dentro do cenário brasileiro. É importante definir todos os passos referentes ao cálculo dos custos operacionais, para que sejam definidos com excelências os valores que serão praticados no mercado. Quanto menores forem os custos, maior será a lucratividade da empresa ou poderá ser trabalhado a possibilidade de redução de custos para aumentar o poder de concorrência, adquirindo importância mercadológica. Palavras-chave: Logística, manuseio, competitividade, globalização, embalagens. 2

3 ABSTRACT The evolution of handling materials activities represents an important point on the organizations strategic plan, once that very defined packings guarantee the increase of efficiency during the transportation process and its distribution. This reality has been modifyed the scale at the movement and flow of materials, and it has generated strong modernization in the transports section and has contributed to the strategic invigoration inside of the Brazilian scenery. It is important to define all the steps regarding to the calculations of operational costs, in this way they can be defined with excellence values that will be practiced at the market. As smaller are the costs, as bigger will be the profitability of the company or it even could be worked the possibility of costs reduction in order to increase the competition power, acquiring marketing importance. Key-words: Logistics, handling, competitiveness, globalization, packing. 3

4 Sumário Diante das atuais condições de competitividade instalada no país, tornou-se necessário que as grandes corporações atuem de forma contínua na redução de custos de seus produtos e processos. Para as indústrias brasileiras este cenário significa que quaisquer melhorias que resultem em redução de custo no preço final do produto são consideradas relevantes, por menores que sejam, diante do atual quadro de uniformidades existente entre os seus concorrentes. Assim, essas empresas passam a buscar novos nichos, como por exemplo, a logística que circunda o sistema de gestão de embalagens, que aparece como uma fronteira a ser explorada pelas empresas. Dentro das atividades de apoio à produção, a logística de manuseio de embalagens se apresenta como uma atividade de grande importância para a qualidade dos serviços de transporte. Principalmente se tratando do cenário nacional que atravessa constantes períodos de adaptação e reestruturação em suas técnicas produtivas ou de suporte a produção do início ao fim da cadeia de suprimentos. Este artigo visa analisar o fluxo de embalagens nas atividades que tangem diretamente a carga, descarga e armazenamento de mercadorias no fluxo logístico. Tendo como objetivo principal, expressar que a embalagem não é apenas um dispositivo de proteção. Observá-la de uma maneira mais ampla permite conceber alterações no seu projeto de desenvolvimento de modo a obter maior eficácia em toda a cadeia logística. 1 Introdução Para Dornier (2000), a definição de um fluxo físico ou de um sistema de distribuição era projetado visando atender a uma região geográfica restrita, controladas por uma área funcional que podia ser Marketing ou Produção. Atualmente, novas forças estão surgindo e modificando determinadas estruturas utilizadas pelas empresas, principalmente se tratando de grandes organizações que se encontram em diversos mercados. Procurando trabalhar nunca cooperação cada vez maior, as fronteiras estão sendo rompidas alcançando diversos pontos geográficos. Assim, Marketing e Produção, entre outras áreas, se tornam cada vez mais integradas ao longo da organização e a logística, com seus diversos pontos de abrangência, passa a ser importante na medida em que busca ligar esses setores. Segundo Kobayashi (2000), alguns efeitos são esperados mediante este novo posicionamento da logística frente a esta nova ordem econômica que podem ser percebidos em três situações: Resposta às mudanças do ambiente promovidas pela otimização na globalização, resposta rápida às solicitações do mercado/cliente e elevação das atividades de colaboração entre produção e venda. Crescimento do faturamento provocado pela diminuição dos materiais em falta, maior frequência de entregas e redução do lead time entre o pedido e a entrega. Redução dos custos principalmente em relação ao transporte, armazenagem, confecção e embalagem proporcionando um ganho na gestão. 4

5 A globalização está impondo aos diversos mercados mundiais, mudanças significativas nos antigos modelos estratégicos adotados até então. O objetivo único de qualquer sistema logístico é maximizar a lucratividade e para que isso aconteça se torna necessário buscar sempre a otimização das operações logísticas. Para Dornier (2000), os principais fatores a serem considerados nesta análise são os custos, a qualidade, o serviço ao cliente e a flexibilidade. 2 Atividades de Manuseio Dentre as atividades que compõem a logística de manuseio, o transporte tem uma grande participação nos custos, já que é influenciado por diversas variáveis, que na maioria das vezes são difíceis de serem controladas ou mesmo identificadas. Com isso, o objetivo deste artigo é identificar os possíveis impactos existentes no transporte durante o manuseio de embalagens, tanto no recebimento e armazenamento quanto na distribuição física. Atualmente, no Brasil, segundo a COPPEAD-RJ (2006), o transporte rodoviário é dependente de uma logística eficiente, principalmente na armazenagem nos depósitos de coleta e distribuição de mercadorias. Cada vez mais estão sendo realizados estudos para avaliar o desempenho das atividades de manuseio de embalagens, objetivando o mínimo de perda durante este processo, e possibilitando as empresas transportadoras à confecção de tabelas de fretes com preços competitivos. Segundo Dias (1985), ao contrário do que se pensava há algum tempo atrás, a embalagem é mais um problema de engenharia do que de arte. Problema este que depende de algumas condições de transporte e que influencia diretamente o desempenho do transportador. 3 Redesenhando as operações logísticas de manuseio de embalagens Em geral, a cadeia de suprimentos é definida como uma abordagem integral que envolve questões fundamentais relacionadas à cadeia de abastecimento, como estratégias funcionais, estrutura organizacional, tomada de decisão, administração de recursos, funções de apoio, sistemas e procedimentos. Integra as funções da logística clássica de distribuição física e o gerenciamento de materiais com a compra de matérias-primas e/ou componentes, tecnologia de informações e funções de planejamento estratégico. Neste cenário cada vez mais globalizado que impulsiona o aumento da concorrência, as empresas estão preocupadas quanto às principais virtudes que as embalagens precisam ter para garantir a integridade de seus produtos, desde o ato de embalar e estocar até a distribuição ao consumidor final, e seu retorno para reiniciar o ciclo. Isto demonstrando o grau de reutilização da embalagem em função dos custos-benefício que a mesma apresenta em toda a cadeia. Mas esta não é uma preocupação apenas das empresas fabricantes. Como citamos anteriormente, o transporte é diretamente afetado pelas variáveis que tangem os processos de manuseio das embalagens durante a carga, transporte e descarga, 5

6 exigindo das transportadoras não só a otimização das operações, como também a constante atualização dos métodos e equipamentos de trabalho. 4 Impactos no planejamento e gerenciamento das operações de transporte Entre as variáveis que apresentam grandes impactos no planejamento e gerenciamento das operações de transporte, destacam-se a facilidade de acondicionamento e a facilidade de manuseio. Segundo Bowersox (2001), a facilidade de acondicionamento depende das dimensões das unidades de carga e da forma como elas afetam a utilização de espaço no veículo. Formas e tamanhos estranhos, bem como peso ou comprimento excessivos, não se acomodam bem, e geralmente causam desperdícios de espaço. Existem embalagens com o mesmo volume que se acomodam de forma diferente. Após um estudo para projetar uma embalagem que atenda as necessidades do produto, os especialistas em engenharia de materiais e manuseio devem se preocupar com a dimensão em que a embalagem ocupará, bem como sua facilidade de acondicionamento durante o transporte. Embalagens com formas retangulares padronizadas são muito mais fáceis de acondicionar do que unidades com formas peculiares. A facilidade de acondicionamento também sofre influencia pela quantidade de unidades de carga. É possível acondicionar mais satisfatoriamente maiores quantidades de carga do que quantidades menores dela. De acordo com dados da COPPEAD-RJ (2006), o transporte corresponde em torno de 60% dos custos na cadeia logística. Com essa preocupação, as empresas buscam melhorar as dimensões durante o desenvolvimento de embalagens garantindo a máxima otimização do transporte durante o processo de distribuição de seus produtos. O ideal é que os especialistas em engenharia de materiais e manuseio trabalhem em conjunto com os especialistas do desenvolvimento do produto. Às vezes é preferível mudar o projeto do produto do que gastar com uma embalagem onerosa. O difícil não é projetar uma embalagem resistente. A dificuldade encontra-se no custo que a mesma apresenta para seu desenvolvimento e posteriormente no alto custo para o manuseio, armazenagem e transporte. Durante o desenvolvimento de embalagens os especialistas precisam considerar que, ao conceber uma embalagem que, além de proteger o produto, tenha um custo acessível dentro da cadeia logística. Outra variável importante está relacionada com a facilidade de manuseio. Ao definir o ambiente de transporte é necessário selecionar uma altura de queda e um perfil de aceleração gravidade/frequência. Como os choques que causam maiores danos durante o manuseio são os resultantes de queda ao solo (docas ou plataformas de descarga), torna-se necessário um estudo para projetar uma embalagem que permita a fácil movimentação, que tenha baixo risco de queda ou que exijam o uso mínimo de mão-de-obra ou equipamentos especiais durante as atividades de carga e descarga. Para carregar e descarregar caminhões e carretas pode ser necessário equipamento especial de manuseio. A maneira pela qual as mercadorias são agrupadas 6

7 fisicamente, por exemplo, amarradas, encaixotadas, paletizadas para o transporte e armazenagem, também afeta o custo de manuseio (Bowersox 2001). O principal objetivo da embalagem é proteger o produto da melhor maneira possível, de acordo com a modalidade de transporte utilizada na distribuição com o menor custo possível. Mas devemos considerar que a velocidade na movimentação de cargas, precisão e eficiência são influenciadas pela facilidade de manuseio das embalagens. A qualidade do serviço prestado aos clientes fica, portanto, dependente da embalagem para manter a integridade de seu conteúdo e também, as especificações de controle de qualidade durante as atividades de movimentação e manuseio, reforçando mais uma vez a importância de uma padronização das embalagens que venha facilitar o manuseio e o transporte, visando redução de custo e agilidade nos processos. 5 A embalagem como elemento de uma logística global Segundo Dornier (2000), o atual ambiente econômico global está mudando radicalmente a forma como as organizações gerenciam suas operações e logística. Neste contexto, as embalagens assumem uma importância muito grande tanto nos fluxos diretos como reversos, atingindo todos os pontos das operações físicas: suprimentos, produção, distribuição e pós-vendas. Assim, o projeto de uma embalagem a ser utilizada deve levar em consideração fatores fundamentais que otimizem o seu manuseio, a sua armazenagem e o seu transporte visando sempre minimizar os custos totais de distribuição. Isto significa que o especialista que projeta e define este tipo de embalagem deve estar atento aos benefícios potenciais quando especificar estas funções, tentando alcançar o máximo grau de compatibilidade ao longo de todo o canal de abastecimento, mesmo quando parte do controle direto, ficar localizado fora da planta ou local de origem (Ballou, 1993). Para ser utilizada em um sistema de distribuição, uma embalagem deve levar em contar fatores importantes, tais como: resistência à vibração devido ao transporte prolongado, sensibilidade a temperaturas elevadas, baixas ou variáveis, diferentes formas de adaptações que permitam a movimentação e armazenagem das cargas. Também, deve-se voltar para a importância da padronização, que promoverá uma integração do sistema. Dimensões padronizadas facilitam a movimentação entre empresas reduzindo os custos e informações precisas e padronizadas asseguram uma identificação automática e rápida para a movimentação e distribuição dos produtos. 6 O Conceito de Embalagem Segundo Moura (1997, p. XI), embalagem é uma função tecno-econômica, com o objetivo de proteger e distribuir produtos ao menor custo possível, além de promover as vendas, e consequentemente, aumentar os lucros. A embalagem é, por isso, uma conseqüência da integração de arte e ciência, que exige conhecimentos de resistências de materiais, fluxogramas, logística, fabricação, movimentação de materiais, design, cromotografia e mercado, além de elevada dose de bom senso e criatividade. 7

8 Como este trabalho, busca, principalmente, fazer uma análise de embalagens destinadas à movimentação de mercadorias é importante destacar, especificamente, o conceito do contenedor ligado ao acondicionamento de cargas para transporte. 7 O conceito de Sistema de Embalagem Entende-se como um Sistema de Embalagem, o que compreende tudo aquilo que envolve operações e materiais necessários para movimentar produtos de um ponto de origem até o ponto final de consumo, incluindo-se aí, máquinas e equipamentos e vínculos para o seu embarque (Moura, 1997). Desta maneira, pode-se caracterizar um sistema de embalagens, pela constituição dos seus elementos, não somente físicos, como também organizacionais e estruturais. São descritos por Moura (1997), como elementos deste sistema: Matéria-prima básica. Operações que conformam os materiais e embalagens. Operações onde as embalagens são preenchidas. Unitização ou outras preparações para distribuição. Distribuição através de canais, envolvendo estocagem, movimentação e transporte. Esvaziamento da embalagem através do consumo do produto. Disposição, reutilização ou reciclagem da embalagem. 8 Funções da embalagem As embalagens são projetadas para desempenhar várias funções, as quais são descritas, diferentemente, sob o foco de alguns autores. Segundo Moura (1997), as embalagens devem exercer quatro funções básicas que são: contenção do produto, proteção dos materiais embalados, comunicação e utilidade. Ballou (1993), menciona que as embalagens desempenham, primeiramente, a função de promoção e uso dos produtos, em segundo lugar, a proteção do mesmo e, por último, servem como instrumento para aumentar a eficiência da distribuição. Do ponto de vista logístico, sua função volta-se para organizar, proteger e identificar produtos e materiais. Ao desempenhar essas funções, ocupa espaço e adiciona peso. Os usuários industriais da embalagem procuram usufruir das vantagens que a embalagem oferece, e, ao mesmo tempo minimizar as desvantagens, tais como espaço e peso agregados. Estamos chegando perto desse ideal em diversos tipos de embalagem, incluindo containers corrugados, embalagem com isopor e embalagens flexíveis. 9 Os objetivos da embalagem As embalagens atuam como fator importante nos planos operacionais e mercadológicos de qualquer empresa ou organização, estando nitidamente relacionadas com os seus custos. Desta forma, pode se afirmar que a agressividade 8

9 comercial, a necessidade crescente de redução das despesas e perdas, são fatores que deixam claro a sua importância, no contexto mercadológico e logístico de uma empresa competitiva (Moura, 1997). Isto significa, que sua importância vai muito além de suas funções primárias de proteção ou contenção dos respectivos produtos, entrando em áreas como Marketing, Logística e Produção. Diante deste contexto, uma embalagem deve contribuir significativamente, na tentativa de alcançar diversos objetivos. Dentre alguns mencionados por Moura (1997), temos: Redução de custo unitário do produto. Melhoria no tempo de rotação do produto. Facilidade no manuseio, estocagem e transporte. Preservação do produto na armazenagem, transporte e ponto de consumo. Penetração em novos mercados. Atendimento às regulamentações governamentais quanto à segurança e saúde do consumidor. Contribuição para aumentar o volume de vendas. A combinação ou a totalidade dos fatores acima citados, considerando as características específicas de um produto e seu mercado, devem ser levadas em consideração para determinação do tipo de embalagem a ser utilizada (Moura 1997). 10 Tipos de embalagens de transporte Para a distribuição e o transporte de produtos, existem, atualmente, uma ampla variedade de contenedores que devem ser escolhidos, visando contrabalancear as necessidades de dois pontos fundamentais no sistema: as necessidades vinculadas aos materiais transportados e a estrutura montada para o canal de distribuição. Alguns tipos de embalagens mais usuais no transporte de cargas: Caixa de Papelão A utilização da caixa de papelão proporciona uma grande economia para a empresa durante o processo de distribuição de seus produtos ao mercado, sendo utilizados caixas de papelão ondulado no lugar de madeira. As caixas de papelão ondulado possuem numerosas exigências de qualidade: a cor deve ser clara, a impressão dos dizeres bem legível, as abas devem situar-se num esquadro umas em relação às outras, as faces externas não podem apresentar nós nem manchas. As vantagens que a caixa de papelão ondulado apresenta sobre a caixa de madeira e outros materiais tradicionais de embalagens são as seguintes: a) Caixas com formatos retangulares padronizados permitem fácil acondicionamento. b) É rápida a selagem da caixa de papelão. 9

10 c) A caixa de papelão é muito mais leve, facilitando o manuseio e reduzindo os acidentes à mão-de-obra. Diminui o custo de frete. d) Em termos de integridade da carga, a violação da caixa de papelão é mais facilmente percebida. e) A caixa de papelão não estraga as demais caixas no mesmo carregamento, desde que acondicionadas corretamente. f) É uma embalagem mais limpa e permite manter depósitos e equipamentos de transportes mais limpos. g) A caixa de papelão, pelos seus dizeres impressos, permite maior divulgação do produto (propaganda). h) Permite a impressão direta na própria embalagem de instruções e setas indicativas. i) Maior proteção da mercadoria contra o pó. j) Conforme as regiões, a caixa de papelão é mais barata, otimizando os custos do produto e do desenvolvimento da embalagem. k) É um material reciclável que não gera implicações ambientais Tambores A utilização de tambores metálicos como embalagem de transporte de cargas atende ao número considerável de produtos: líquidos de todo tipo, produtos sólidos, pastosos, fluídos, semifluídos, em pós, granulados e etc, e podem ser transportados em tambores de metal com tranqüilidade e comodidade. Tudo depende do revestimento que se dê à chapa interna do tambor, quando esta for uma condição para manter a integridade do produto e de sua respectiva embalagem. A facilidade de manipulação, armazenamento, transporte e a absoluta proteção que oferece à mercadoria são os maiores atrativos que este tipo de embalagem apresenta à indústria e ao comércio em geral. A sua insuperável resistência contribui para a sua permanência e utilização. Os rudes golpes que o tambor é capaz de suportar é superior a maioria das embalagens. Outro tipo qualquer de embalagem se romperia mais facilmente, enquanto o tambor apresenta amassados que, na maioria dos casos, não compromete a integridade do produto. Um tambor do tipo mais usado (de 180 a 200 litros, de 18 a 23 quilos) suporta em geral três ou quatro viagens, dependendo obviamente das circunstâncias. Justificando a sua permanência e aceitação durante o transporte de cargas Fardos O excessivo volume de certas mercadorias foi o principal motivo para que as empresas adotassem o enfardamento como sistema de embalagem. Um exemplo de sua utilização é o transporte de algodão que ocupa um espaço várias vezes menores que em pluma. Além de facilitar o manuseio, mediante o uso de empilhadeiras, uma arrumação mais fácil nos depósitos reduz consideravelmente o frete. Essa redução de volume é conseguida com a utilização de prensas, que comprimem a mercadoria, presa com fitas metálicas, geralmente de aço, plásticas, colocadas ao redor do fardo e amarradas com fivelas. 10

11 Neste processo, são enfardados alfafa e fumo, fibras vegetais como o algodão, juta, malva, sisal, bucha. Produtos de origem animal, como lã, couro, peles e pêlos. Produtos transformados como borracha sintética, tecidos e até resmas de papel e retalhos de ferro, além de resíduos de diversos materiais, como bagaço de cana, aparas de papel e etc. O transporte e arrumação desses fardos requerem poucos cuidados, mas é necessário proteger a carga de umidade e chuva. Para manuseio interno e elevação, os grandes depósitos prescindem de talhas e pontes rolantes, usando também outros equipamentos como carrinhos de mão e empilhadeiras para as atividades de carga e descarga Recipientes Plásticos Atualmente, para garantir a execução das leis ambientais, as empresas estão utilizando cada vez mais os recipientes plásticos em substituição a embalagens de vidro, madeira e metal. Outro ponto favorável para a sua utilização decorre da versatilidade do material empregado durante a fabricação de recipientes: o polietileno, que pode adotar formas diversas, com capacidade que oscila entre 5 e litros. Os recipientes de polietileno têm peso específico oito vezes inferior ao de chapa e três vezes inferior ao de vidro. São resistentes, às corrosões e a maioria dos ácidos as temperaturas ambientes. Fáceis de lavar. Inquebráveis e dotados de flexibilidade permitindo maior facilidade durante o manuseio e acondicionamento. Produtos voláteis como, por exemplo, álcool, gasolina, essências e substâncias aromáticas, devem ser armazenadas nos recipiente plásticos, em curtos períodos, devido à permeabilidade do polietileno aos vapores e gases. Devem ser protegidos contra raios ultravioletas do sol que os tornam quebradiços, diminuindo a sua resistência e cuidados com a exposição à temperatura. Os recipientes fechados destinam-se ao transporte de armazenagem de líquidos e pós. Os abertos são utilizados para conter produtos em estado sólido Pallets A utilização de pallet está vinculada ao manuseio de cargas. Este meio de unitização permite um aproveitamento logístico e eficiente, assim como a redução de custos e aumento da segurança. Alguns produtos com baixo preço e caixas uniformes não utilizam a paletização no processo de embarque em virtude do espaço que se perde com esse. Mas para a movimentação de cargas a sua utilização torna-se vital para ganhar agilidade. Atualmente há uma grande preocupação na padronização dos pallets, pois com os Centros de Distribuição e depósitos cada vez mais sofisticados e verticalizados para otimizar espaços é necessário um padrão para seu manuseio e garantir melhor aproveitamento durante o transporte (melhor saturação). 11

12 Dentre as vantagens de sua utilização, destacam-se: a) Rapidez na movimentação. b) Redução de custo. c) Diminuição de roubos e avarias. d) Melhor aproveitamento do transporte (saturação). e) Melhor aproveitamento das áreas de armazenamento. 11 Custos associados às embalagens Uma das tendências das empresas, especialmente para movimentações internas que se realizam dentro das fábricas é a de se utilizar recipientes pequenos, leves e reutilizáveis. Deste modo, considera-se que qualquer embalagem, principalmente a descartável, é considerada uma perda, pois não acondiciona valor ao produto. Isto significa que a sua eliminação, em muitas fábricas, tem se tornado um objetivo a ser alcançado. Ainda para Moura (1997), a utilização de pequenos contenedores reutilizáveis, também não acondiciona valor ao produto, mas reduz os custos. Para Picheler (1982), o tratamento dado no desenvolvimento de uma embalagem, deve prender-se sempre à necessidade de reduzir custos de distribuição física. Isto significa que os custos de embalagem e os custos associados à mesma, quando somados, podem atingir valores muito significativos. Conclusões Conforme considerações presentes nesse artigo, várias são as forças emergentes com a globalização e que estão modificando a estrutura das empresas no meio onde elas estão inseridas. A visão ampla das organizações se torna cada vez mais um diferencial para o desenvolvimento logístico que irão desafiar nossos pensamentos em anos futuros. Apesar de esses desenvolvimentos causarem impacto agora, sua importância estende-se além de nossas possibilidades atuais. Embora, a embalagem ainda represente um nicho a ser explorado, o sistema de embalagem constitui um elemento importante nas atividades de manuseio e transporte de cargas. A integração da logística tende a diminuir os custos com a embalagem bem como definir a sua correta confecção para facilitar o seu acondicionamento e manuseio durante as atividades de gestão de materiais e transporte. As funções, objetivos e empregabilidade das embalagens variam de acordo com o sistema logístico, pois é a estrutura logística que determinará quais são as funções que a mesma deverá cumprir para garantir a máxima eficiência no transporte rodoviário. Importante visualizar e identificar todo o processo que tangem as embalagens para que a mesma seja uniforme e compatível com a movimentação do material dentro da cadeia de suprimentos. A sua integração em toda a cadeia logística requer padronização para facilitar a redução dos custos logísticos ao mesmo tempo em que estará atendendo questões ergonômicas, exigências legais e 12

13 de segurança. Um bom planejamento na formatação da embalagem garante o resultado positivo quanto às estratégias das empresas e transportadoras. Neste contexto, a embalagem deve estar sempre presente na formatação de custos, pois a sua definição sofrerá impactos de necessidades diferentes dentro de toda a cadeia logística. Dimensões não padronizadas, dificuldade de manuseio e acondicionamento, utilização de equipamentos para manipulação de embalagens são fatores que devem ser analisados antes de sua inclusão na cadeia de suprimentos. Apesar de manuseio e acondicionamento significarem apenas itens de custo para a maior parte das empresas e transportadoras, podem ser despesas, que no final das contas, contribuem para diminuir o custo total da movimentação das mercadorias. A adoção do sistema de embalagem seja ele de movimentação interna, de suprimentos ou de distribuição final poderão mostrar-se inovadores nesta realidade. Além da redução dos custos e do aumento de competitividade, poderão contribuir, ainda, com melhorias significativas na comunicação de dados, na qualidade dos produtos e serviços e nos níveis de satisfação dos clientes. 13

14 Bibliografia BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial: Processo de Integração da Cadeia de Suprimento. São Paulo: Atlas, Cap. 11, p : Gerenciamento de Transporte. Cap. 14, p : Embalagem. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais: Uma Abordagem Logística. 2ª Edição, São Paulo: Atlas, Cap. 3, p : Armazenamento de Materiais: Embalagem. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: Transporte, Administração de Materiais, Distribuição Física. São Paulo: Atlas, Cap. 09, p : Manuseio e Acondicionamento do Produto. SILVA, Luiz Augusto Tagliacollo. Logística no Comércio Exterior. São Paulo: Aduaneiras, Cap. 3, p : Pallets. DORNIER, Philippe-Pierre et al. Logística e Operações Globais. São Paulo: Atlas, Cap. 1, p : Logística e Operações Globais: Evolução e Projeto. Cap. 2, p : Modelo Estratégico. Cap. 3, p : Globalização das Estratégias de Operações. KOBAYASHI, Shun ichi. Renovação da Logística. São Paulo: Atlas, Cap. 6, p : Incremento das Funções de Distribuição Física e Redução dos Custos. Cap. 10, p : A Renovação da Logística e as Novas Tecnologias. MOURA, Reinaldo, BANZATO, José Maurício. Embalagem, Unitização e Conteineirização. São Paulo: IMAN, PICHLER, Ernesto, HUMPHREYS, Rubens. Tecnologia de Acondicionamento e Embalagem de Transporte. São Paulo: IPT, Cap. 2, p. 5.53: Levantamento de Dados. Cap. 3, p : Projeto. HARRISON, Alan, HOEK, Remko van. Estratégia e Gerenciamento de Logística. São Paulo: Futura, Cap.10, p : O Desafio Futuro da Logística. COPPEAD-RJ. Custos Logísticos na Economia Brasileira. Disponível em: df. Acesso em 17 de maio de COPPEAD-RJ. Transporte de Cargas no Brasil. Disponível em: Acesso em 22 de maio de

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