O impacto da informação assimétrica na concessão de crédito: Uma aplicação de modelos mistos.

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1 O IMPACTO DA INFORMAÇÃO ASSIMÉTRICA NA CONCESSÃO DE CRÉDITO: UMA APLICAÇÃO DE MODELOS MISTOS. APRESENTACAO ORAL-Ciência, Pesquisa e Transferência de Tecnoogia AMANDA AIRES VIEIRA. UFPE, RECIFE - PE - BRASIL. O impacto da informação assimétrica na concessão de crédito: Uma apicação de modeos mistos. Resumo Esse trabao visa a apresentar modeos teóricos que anaisam a reação confitante entre o intermediário financeiro e o empreendedor. Para tanto, foi utiizada a teoria e principaagente. Três modeos foram eaborados a fim de apresentar os contratos mais eficientes a ser ofertados peo intermediário financeiro dado o tipo de agente e o níve de esforço exercido por esse. O primeiro modeo trata do probema de informação assimétrica face à seeção adversa do agente. Posteriormente, é apresentado o modeo que considera o risco mora. Por fim, um modeo que integra essas duas situações é apresentado com o objetivo de simuar o comportamento do intermediário financeiro. Como resutado, a soução ótima encontrada peo intermediário financeiro no modeo misto que integra a seeção adversa seguida peo risco mora considera apenas os aspectos igados ao primeiro probema. Paavras-cave: Intermediação Financeira, Principa agente, crédito. Abstract Tis artice aims to present teoretica modes tat anayse te confict reation between te financia intermediary and te enterpreteur. In order to do tis, we utiized te principaagent teory. Tree modes were eaborated to present te more efficient contracts to be offered by te financia intermediary considering te type of te agent and te eve of effort. Te first mode treats te probem of asymmetric information face adverse seection of te agent. Afterwards, it is presented te mode tat considers mora azard. At ast, a mode wic integrates tese two situations is presented wit te objective of simuate te beavior of te intermediary. As a resut, te optima soution acieved in te mixed mode considers ony asymmetric seection aspects Kewords: Financia Intermediation, Principa Agent, Credit.. Introdução O entendimento teórico da estruturação do setor financeiro, assim como suas impicações sobre o crescimento econômico, tem pape fundamenta na criação de poíticas governamentais eficientes. Todavia, a anáise da importância desse setor no crescimento Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura

2 não é uniforme para todas as escoas do pensamento econômico. Controversos pontos de vista a respeito de qua o impacto do setor financeiro no crescimento ou até se o mesmo existe têm sido construídos. Três correntes pautam essa discussão. A primeira, defendida peo premio Nobe Robert Lucas (988), apresenta o setor financeiro como fator não importante do crescimento. A segunda ina de pensamento, defendida por Joan Robinson (952), trabaa a idéia de que o setor financeiro apenas responde às mudanças na demanda do setor rea da economia. Um terceiro ponto de vista é construído peo também prêmio Nobe Merton Mier (998) e prega que a importância do setor financeiro é cara, não avendo motivos para o dispêndio de tempo na discussão do seu pape. Para muitos autores, os intermediários financeiros podem meorar a adoção de novas tecnoogias, incrementando a taxa de inovação tecnoógica e a criação de novos bens assim como processos produtivos. [King e Levine (993), Gaetovic (996), Backburn e Hung(998), Moraes (2003), Acemogu, Agion e Ziibotti (2003)] Todos esses pontos de vista convergem com o núceo da teoria Sumpeteriana sobre finanças no processo de desenvovimento econômico: Reguação e custos de transação produzem meores oportunidades de emprego. Na eaboração de sua abordagem para o desenvovimento econômico, Josep Scumpeter ( ) postuou que, para que um país possa acançar desenvovimento, é necessário que esse desenvova três aicerces fundamentais: a tecnoogia, o empreendedorismo e o sistema de crédito bancário. Segundo ee, não cabia ao empreendedor financiar projetos de investimento com seus próprios recursos. Scumpeter afirmava que esses deveriam originar-se do capitaista, que receberia os juros do empréstimo. O cana de crédito potenciaiza ainda os efeitos da poítica monetária. Segundo Stigitz e Greenwad (2004), esse cana é um dos meios peo qua variáveis nominais afetam a atividade e o equiíbrio econômico no curto prazo. Contudo, nem sempre esse meio é bem desenvovido, devido, entre muitos outros fatores, à assimetria de informação entre concedente e tomador de crédito. Como a informação é privada, surge um confito entre os agentes econômicos no mercado de crédito. Essa situação de interesses divergentes pode ser tratada, na teoria econômica, peos modeos de Principa-Agente. O intermediário financeiro deseja investir parte de seus ativos em um projeto contudo, não poderá reaizar isso sozino: deegará ao empreendedor a execução dessa tarefa. Segundo Urs Bircer: Deegation is not ony a form of division of abor, and tus a source of iger productivity, as Adam Smit pointed out, but aso a source of a specia kind of probem (Bircer, 2007) Segundo Tanja (2006), existem três casses de modeos de Principa-Agente. A primeira consiste no modeo de informação assimétrica ex-post. Neste caso, o agente recebe informação priviegiada após a execução do contrato entre esse e o principa. Essa situação Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 2

3 é conecida como de risco mora. O segundo modeo considera o caso da informação assimétrica ex-ante, conecido como modeos de seeção adversa: nesse contexto, o agente possui informação assimétrica antes da assinatura do contrato com o principa. Por fim, a terceira casse de modeos de principa-agente aborda os modeos de sinaização. Nessa circunstância, os agentes podem revear a informação assimétrica através de sinais enviados para o principa. Frascaroi (2008) afirma que os probemas de risco mora e seeção adversa surgem pea incapacidade dos intermediários financeiros, seja operaciona ou peos custos eevados, de monitorarem as ações dos agentes antes e após o ofertarem o contrato de concessão de crédito. Desta forma, apresentação de modeos que visem a reduzir os probemas inerentes à assimetria de informação é de grande importância para o mercado de crédito. Seja via aumento do número de projetos financiados, seja peos investimentos em projetos de maior rentabiidade, assim, o presente trabao busca modear contratos que busquem dar maior eficiência ao mercado de crédito. Esse artigo é dividido em quatro partes, incuindo a presente introdução. A segunda seção apresenta a importância do cana de crédito na potenciaização da poítica monetária. Em seguida, são apresentados três modeos que anaisam os probemas de seeção adversa e risco mora. Por fim, são tecidos os útimos comentários à guisa das concusões. 2. A poítica monetária e o cana de crédito Entre as poíticas de curto prazo utiizadas peos governos para aumentar a demanda agregada e, assim, o níve de bem estar da sociedade, destaca-se a poítica monetária. Através ea, o governo aumenta a oferta monetária visando a reduzir a taxa de juros corrente, aumentando, assim, o produto. Esse mecanismo intensifica a atividade econômica oca. A figura apresenta o funcionamento dessa poítica. Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 3

4 Figura : Mecanismos de Transição da Poítica Monetária: A importância do cana de crédito Fonte: Eaboração própria baseada em informações de Cavacanti, Entre os canais que potenciaizam o poder da poítica monetária, o cana de crédito merece destaque. Por ee, muitos projetos de são viabiizados através de financiamentos a empreendedores, gerando emprego e renda. Todavia, esse meio de transmissão não é totamente desenvovido em todos os ugares. Países mais desenvovidos, como, por exempo, a Suíça e os Estados Unidos, possuem canais de crédito mais poderosos na propagação de poíticas econômicas. No Brasi, esse cana ainda se mostra em estágio bastante embrionário, mesmo para padrões de outros Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 4

5 países em desenvovimento, com estrutura financeira semeante. A figura apresenta a evoução percentua da reação crédito/pib no Brasi entre o primeiro trimestre de 994 e o primeiro trimestre de Figura : Razão percentua entre crédito e PIB no Brasi. Fonte: Fucidji, Um dos fatores igados ao atrofiamento do cana de crédito está igado aos atos custos da intermediação financeira. Segundo Cavacanti (2005), esses custos refetem taxas impícitas e expícitas do setor financeiro (taxas sobre transações financeiras, ucros do intermediário, infação, etc), reguamentação bancária (reservas bancárias) e fatores institucionais (corrupção, subornos). Dentre os fatores não objetivos considerados peos intermediários financeiros na constituição de seus spreads, a fata de informação sobre o tomador de crédito infaciona os juros cobrados por essas instituições quando financiam projetos. Entre as causas desse não desenvovimento do cana de crédito está a seeção adversa e o risco mora do empreendedor. Essa assimetria de informação gera um amento nos custos de intermediação financeira. Esses, por sua vez, desviam recursos do uso produtivo, diminuindo o estoque de capita e reduzindo o produto da economia, o que gera, por fim, um menor bem-estar socia. Segundo Cavacanti (2005), em países com atos custos de intermediação financeira, como o Brasi, onde a taxa média de spread bancário foi em torno de 40% entre 995 e 2003, o Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 5

6 desenvovimento do sistema de intermediação pode aumentar o bem estar dos indivíduos de renda menor, via redução dos custos de intermediação. A fim de meor desenvover o cana de crédito, muitos estudos têm sido desenvovidos com o objetivo dar meores subsídios para que o intermediário financeiro possa ofertar contratos mais eficientes. O presente trabao apresenta três modeos que estabeecem a meor forma de financiar projetos, dados os probemas de seeção adversa e risco mora. 3. Modeos de informação assimétrica Esta seção é subdividida em três partes. Na primeira, considera-se a situação em que o agente possui informação assimétrica sobre a produtividade do projeto a ser financiado peo principa (modeo principa-agente com seeção adversa). Em seguida, é apresentado um modeo que anaisa o probema enfrentado peo principa face ao risco mora do agente. Por fim, um modeo misto é examinado a fim de expicar como esses dois probemas interagem. Nos modeos desenvovidos a seguir, supõe-se que o empreendedor (agente) deseja tomar crédito em um intermediário financeiro (principa), a fim de iniciar um projeto. Assume-se ainda que o projeto a ser financiado é suficientemente arriscado para que o empreendedor não deseje financia-o apenas com sua própria riqueza. Assim, o empreendedor desejará obter financiamentos de um intermediário financeiro para () cobrir os custos igados à impementação do projeto e (2) diversificar o risco associado ao projeto. É importante ressatar ainda que tanto o banco quanto o empreendedor adotam um comportamento raciona e maximizam suas utiidades individuais. 3.. Seeção Adversa O probema de seeção adversa surge da fata de conecimento do principa sobre o tipo do agente. No caso em tea, essa situação se caracteriza pea assimetria de informação entre o intermediário financeiro (principa), que deseja tornar aguns projetos ucrativos com o investimento de seus ativos, e o empreendedor, que possui tota conecimento sobre a produtividade dos projetos, parâmetro de otimização no probema. Assume-se que a produtividade do projeto de investimento do agente não é observáve, mas é conecimento comum que ea pertence ao conjunto Θ={ θ, θ }. Existem dois tipos de empreendedores que gostariam de ter os seus projetos financiados, um cujo projeto é de Para o desenvovimento dos dois primeiros modeos apresentados a seguir, foram utiizados estudos de caso do ivro Te Teory of Incentives (ver referências bibiográficas). Ees serão necessários para dar embasamento teórico ao modeo misto, útimo a ser apresentado. Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 6

7 ata produtividade (θ ) e outro cujo projeto é de baixa produtividade (θ ). Suas respectivas distribuições de probabiidade são de v e v respectivamente, em que 0 v. O intermediário financeiro deseja maximizar sua função ucro dada por: V = t Rk Onde: t = transferência paga peo empreendedor ao intermediário financeiro quando o projeto é executado; R = taxa de juros ivre de riscos; k = níve de capita emprestado peo intermediário financeiro ao empreendedor. O empreendedor possui a seguinte função ucro: u ( k,θ ) = θ f( k ) t com probabiidade v ou u ( k, θ ) = θ f( k ) t com probabiidade -v Observa-se que f(.) segue a ei dos retornos decrescentes. O tempo de execução do contrato é expicado na figura 2: t=0 t= t=2 t=3 tempo A descobre seu tipo θ P oferece o contrato A aceita ou recusa o contrato O contrato é executado Figura 2: Tempo de execução do contrato sob seeção adversa Segundo Laffont (2002), no deseno do ucro ótimo, o intermediário financeiro se move iniciamente como um íder no oigopóio de Stackeberg sob informação assimétrica, antecipando o comportamento subseqüente do empreendedor e otimizando de acordo com o conjunto de contratos disponíveis. O intermediário financeiro desejará maximizar seus ucros sujeitos às restrições de participação (o empreendedor deverá acar o contrato vantajoso restrições 3 e 4) e de compatibiidade de incentivos (o empreendedor reveará o tipo de produtividade de seu projeto corretamente restrições e 2). O probema é sintetizado abaixo: Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 7

8 Probema do intermediário financeiro: max {( u, k ),( u, k )} v[ θ f Rk] + ( v)[ θ f Rk] [ vu + ( v) u] Sujeito a u u θf (k) () u u + θf (k) (2) u 0 (3) u 0 (4) Observa-se que apenas as restrições (2) e (4) estão ativas. Na soução ótima (obtida peo método de otimização de Kun-Tucker), tem-se que, para o empreendedor cujo projeto é mais produtivo, o retorno do capita será igua à taxa de juros ivre de risco θ f '( k*) = R, isso impicará que em ausência de restrições na concessão do crédito ( k SB = k * ). No caso do empreendedor cujo projeto é menos produtivo, observa-se, no entanto, que esse sofrerá restrições na tomada de financiamento, tendo em vista que o retorno do capita para esse v SB tipo de projeto diminuirá devido à seeção adversa R = θ θ f '( k ) θ f '( k*), v ou seja, k SB k * Risco Mora Segundo Tanja (2006), o modeo de principa-agente com risco mora é caracterizado pea ipótese que a escoa do agente sobre o seu níve de esforço é não observáve peo principa. Conforme assinaa Urs Bircer: Te principa is unabe to see weter te agent invests extra ours, engages in researc, or is focused on te important aspects of te job. Te agent, being on a ong eas, often finds sufficient room to pursue some private goas (Bircer, 2007, p. 370) No caso do probema enfrentado peo intermediário financeiro na existência do risco mora do empreendedor, é possíve observar que agora, contrariamente ao caso de seeção adversa, o principa pode observar o tipo do agente. A assimetria de informação será caracterizada peo desconecimento do principa sobre o níve de esforço exercido peo empreendedor para que o projeto acance ucros máximos. O tempo de execução do contrato é apresentado na figura 3: t=0 t= t=2 t=3 t=4 Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 8

9 tempo P oferece o contrato {( t, t )} A aceita ou recusa o contrato A exerce esforço ou não O produto q é reaizado O contrato é executado Figura 3: Tempo de execução do contrato sob risco mora Na anáise do probema concessão de crédito sob risco mora, assume-se que os retornos do projeto de investimento do empreendedor são observáveis, podendo ser f (k) ou f (k) com probabiidades de (e) ou - (e), respectivamente. A variáve e se refere ao esforço exercido peo empreendedor e pode apresentar dois vaores, que são, por conveniência normaizados em níve zero de esforço ou níve positivo de esforço: e {0,}. Exercer esforço e impicará em uma desutiidade de ψ (e) para o agente (considera-se que ψ ( 0) ψ = 0 e ψ ( ) ψ = ψ ). O contrato financeiro é desenado de forma que o = o = pagamento a ser reaizado peo empreendedor será de {( t, t)} o qua dependerá do sucesso ou não do projeto. O intermediário financeiro deseja maximizar sua função ucro dada por: SB t + ( ) t k C Onde: t = transferência paga peo empreendedor ao intermediário financeiro quando o projeto é executado com sucesso; t = transferência paga peo empreendedor ao intermediário financeiro quando o projeto é executado sem sucesso; = probabiidade que o projeto seja reaizado com esforço peo agente. k = níve de capita emprestado peo intermediário financeiro ao empreendedor. C SB = custo necessário para induzir um níve positivo de esforço do empreendedor. Assim como no probema de principa-agente sob seeção adversa, o intermediário financeiro desejará maximizar seus ucros sujeitos às restrições de participação (o empreendedor deverá acar o contrato vantajoso) e de compatibiidade de incentivos (o empreendedor exercerá esforço na execução do projeto). O probema de otimização é apresentado abaixo: Probema do principa: Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 9

10 SB max [ f u] + ( )[ f u] k C (Em que u = f k) t {( u, u)} ( e u = f t ) Sujeito a u + ) u ψ u + ( ) u (restrição de compatibiidade de incentivos) ( 0 0 u + ) u ψ 0 (restrição de participação) ( É possíve observar que as duas restrições são atendidas na iguadade e que as condições de Kun-Tucker são necessárias e suficientes para resover o probema. Vae ainda ressatar que a mudança das variáveis reaizada na função objetivo mostra que a concavidade do programa é assegurada. Com a impementação do custo de segundo meor (C SB ), o ucro esperado do principa será dado por: E f u] = [ f u] + ( )[ f u] C SB k. A [ parametrização dos projetos de acordo com o voume de capita resutará em: SB SB k < k = f u] + ( )[ f u] C. Desta forma, o desconecimento sobre o [ esforço exercido peo empreendedor no projeto reduzirá os ganos do intermediário financeiro (via aumento nos custos) o que exigirá desse principa um maior voume de capita a ser emprestado em cada projeto. Esse fenômeno retrairá o número tota de projetos financiados. Segundo J. Laffont: Mora azard impies tat some projects are financied under compete information but no onger under mora azard (Laffont, p. 79) Modeos Mistos: Seeção Adversa seguida de Risco Mora A presente seção examina como os contratos de financiamento podem ser desenados a fim de resover probemas reacionados à seeção adversa seguida peo risco mora. Neste útimo modeo, verifica-se que, contrariamente ao probema examinado na seção 4.. em que o banco pôde observar o tipo de agente peas suas ações, a ocorrência do risco mora torna essa observação não mais possíve: agumas ações se tornam, por definição, informação apenas para o empreendedor. Considerando-se, desta forma, que o empreendedor pode saber a média do retorno do seu projeto antes de exercer ação e dividir os ucros resutantes com o intermediário financeiro, o modeo desenvovido anaisa a situação em que o risco mora afeta o retorno esperado do principa quando esse desena o contrato com cada tipo de agente. O tempo de execução dos contratos no modeo misto é apresentado na figura 4: t=0 t= t=2 t=3 t=4 Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 0

11 tempo A descobre seu tipo θ P oferece um contrato estocástico {( t ( ~ k, )} para A A aceita ou recusa o contrato A exerce um esforço e e escoe um níve de retorno f (k) Figura 4: Tempo de execução do contrato sob seeção adversa seguida por risco mora Para desenvover o presente modeo, assume-se que o principa poderá obter os retornos de t (k) ou de t (k) com probabiidades de (e) e ( e), respectivamente. Uma forma de ponderar o níve de esforço empregado peo empreendedor no projeto será considerar a quaidade do produto vendido peo empreendedor. Assim, como no caso simpes de risco mora, o exercício de esforço peo empreendedor custa a esse um níve de desutiidade de ψ (e). A normaização usua impicará que ψ ( 0) ψ = 0 e ψ ( ) ψ = ψ. Assume-se ainda que, assim como no modeo de seeção adversa pura, existem dois tipos de empreendedores que gostariam de ter os seus projetos financiados, um com ata produtividade (θ ) e outro com baixa produtividade (θ ), com probabiidades de, respectivamente, v e v. No modeo misto anaisado abaixo, o intermediário financeiro possui duas formas de anaisar a eficiência do projeto de cada empreendedor: a quaidade do produto ou serviço vendido peo empreendedor e o voume produzido desse produto ou serviço. Desta forma, como mostrado na figura 4, o contrato oferecido ao empreendedor peo intermediário financeiro é estocástico. A transferência fina dependerá das características e do voume do bem fina produzido. É importante ressatar que o principa sempre desejará induzir esforço do agente. = o A restrição de seeção adversa para o projeto mais produtivo é dada por: () U = [ θ f u ] + ( )[ θ f u ] ψ max ( e)[ θ f u ] + ( ( e))[ θ f u ] ψ ( e) e {0,} De forma semeante, a restrição pra o projeto menos produtivo é: (2) A quaidade do produto ou serviço vendido peo empreendedor é observada e o empreendedor transfere t para o principa = U = [ θ f u ] + ( )[ f u ] ψ max ( e)[ θ f u ] + ( ( e))[ f u ] ψ ( e) e {0,} Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura

12 As restrições de compatibiidade de incentivo sob risco mora para os agentes atamente produtivo e de produtividade reduzida são dadas por, respectivamente: ψ f u ] [ f u ] (3) ψ f u ] [ f u ] (4) [ [ Como o contrato é executado antes do útimo período, as restrições de participação dos agentes de maior e de menor produtividade são dadas por: U 0 (5) U 0 (6) Finamente, as restrições de responsabiidade imitada dos agentes são: Para o projeto produtivo: u u = θ f (7) t = θ f (8) t Para o projeto menos produtivo: u u = θ f (9) t = θ f (0) t Utiizando-se das desiguadades das restrições (3) e (4) e adicionando às restrições () e (2), temos que: U U = U + θf (k) () = U θf (k) (2) Por fim, o probema de otimização do intermediário financeiro é dado por: max v{ [ θ f u ] + ( )[ θ f u ]} + ( v){ [ θ f u ] + ( )[ θ f {( k, u),( k, u)} Vae observar que apenas as restrições (0) e () estão ativas. Nesse modeo, a soução ótima para os níveis de utiidade de cada agente (obtida peo método de otimização de Kun-Tucker), mostra resutados idênticos aos obtidos no modeo de seeção adversa (seção 3.) adicionadas as rendas de informação assimétrica do modeo de risco mora. Desta forma, temos que: u ]} Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 2

13 0ψ U = θf (k) + e U = 0 No caso dos contratos ótimos a ser oferecidos peo principa aos agentes, tem-se que, para o empreendedor do projeto mais produtivo, não averá distorções no contrato, ou seja, o retorno do projeto será idêntico à produtividade do mesmo, desta forma: [ f ' ( k*) u *] + ( )[ f ' ( k*) u *] = θ. Vae saientar que o vaor esperado do retorno será não determinístico, sendo aeatório de acordo com a quaidade do produto. O empreendedor com projeto menos eficiente, todavia, sofrerá restrição de crédito devido ao v menor retorno do projeto: [ f ' ( k*) u *] + ( )[ f ' ( k*) u *] = θ + θ. v 4. Considerações finais A importância crescente do mercado de crédito nos útimos meses tem despertado o interesse de diversos estudiosos que buscam dar maior atenção às interações dos agentes econômicos dentro desse mercado. Entre os muitos impactos causados peo cana de crédito na economia, um efeito que mereceu destaque foi o exercido pea poítica monetária através dessa via na demanda agregada. Com o objetivo de desobstruir o cana de crédito a fim de potenciaizar os efeitos da poítica monetária, esse artigo objetivou estruturar modeos de contatos a ser ofertados peo intermediário financeiro aos empreendedores observando os probemas de seeção adversa e risco mora. Três artigos foram construídos. Como resutado, pôde-se observar nos dois primeiros modeos que a presença de seeção adversa e risco mora geram probemas na concessão de crédito. No caso da seeção adversa, projetos de menor produtividade sofreriam restrição, quando comparados com a soução de primeiro meor. Para o modeo que considerou risco mora, foi possíve notar que a não observância do níve de esforço a ser exercido peo empreendedor no projeto, gera uma restrição de crédito: menos projetos seriam financiados devido aos custos para incentivar esforços do agente. O resutado do útimo modeo apresenta uma informação consideravemente reevante: quando face ao probema de seeção adversa seguido do risco mora, o intermediário financeiro eabora os seus contratos para empreendedores neutros ao risco e protegidos pea restrição de responsabiidades considerando apenas os probemas oriundos da seeção adversa. Vae saientar que, segundo Laffont (2002), esse resutado é obtido apenas a estratégia de sutdown para o projeto menos produtivos não for eficiente. Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 3

14 Através da anáise dos três modeos teóricos desenvovidos, pode-se concuir que o meor desempeno do sistema financeiro está associado a uma meora na quaidade da informação entre principa e agente. A persistência de ta assimetria na informação continuará a causar probemas no acesso ao crédito produtivo. Acredita-se, desta forma, que um estudo econométrico que considere a teoria aqui desenvovida poderá ajudar na eaboração de contratos mais eficientes. 5. Referências Bibiográficas ACEMOGLU, D., P. AGHION, F.ZILIBOTTI. Distance to frontier, seection, and economic growt. Working Paper No Nationa Bureau of Economic Growt. BEANDRY, P.; M. POITEVIN. Competitive Screening in Financia Markets wen borrowers can recontract. Review of Economic Studies, 62, , 995. BIRCHLER, U.; M. BÜTLER. Information Economics. Routedge Press, 2007 CAVALCANTI, T.; A. VILLAMIL. On te wefare and distributiona impications of intermediation costs Anais do X Encontro Regiona de Economia do Nordeste, Fortaeza, BLACKBURN, K.; Y. HUNG. A teory of growt, financia deveopment and trade. Econômica 65, 04-24, 998. DEMIRGÜÇ-KUNT, A., L. LEAVEN; R. Levine. Reguations, market structure, institutions, and te cost of financia intermediation. Journa of Money, Credit and Banking 36(3), , 2004 DURLAUF, S.; P. AGHION. Handbook of Economic Growt. Voume A. Esevier Nort-Hoand Press, FRASCAROLI, B.; F. RAMOS; N. PAES. A indústria brasieira e o racionamento de crédito: Uma anáise do comportamento dos bancos sob informações assimétricas. Anais do XIII Encontro Regiona de Economia do Nordeste, Fortaeza, FUCIDJI, J.; D. MENDONÇA. Determinantes do Crédito Bancário: uma anáise com dados em paine para as maiores instituições. Anais do XII Encontro Regiona de Economia do Nordeste, Fortaeza, GALETOVIC, A. Speciaization, intermediation and growt. Journa of Monetary Economics 38, , 996 JANDA, K. Lender and Borrower as Principa and Agent. IES Working Paper 24/2006, IES FSV. Cares University Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 4

15 KING, R.; R. LEVINE. Finance and growt: Scumpeter migt be rigt. Journa of Monetary Economics 08, , 993. LAFFONT, J.; D. MARTIMORT. Te Teory of Incentives Te Principa-Agent Mode, Princeton University Press, MAS-COLELL, A.; M. WHINSTON, J. GREEN. Microeconomic Teory. Oxford Press, 995. MORALES, F. Financia intermediation in a mode of growt troug creative destruction. Macroeconomics Dynamics 7, , SCHUMPETER, J.; Die Teorie der Wirscafticen Entwickung, 9 STIGLITZ, J.; B. GREENWALD. Rumo a um novo paradigma em economia monetária. Tradução por Laura Knapp e Cecíia Camargo Bartaotti. Tradução de: Towards a new paradigm in monetary economics. Ed. Francis, São Pauo SP, Te teory of incentives Campo Grande, 25 a 28 de juo de 200, Sociedade Brasieira de Economia, Administração e Socioogia Rura 5

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