Mercados informação global

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mercados informação global"

Transcrição

1 Mercados informação global Suíça Ficha de Mercado Junho 2010

2 Índice 1. País em Ficha 3 2. Economia Situação Económica e Perspectivas Comércio Internacional Investimento Turismo Relações Económicas com Portugal Comércio Serviços Investimento Turismo Relações Internacionais e Regionais Condições Legais de Acesso ao Mercado Regime Geral de Importação Regime de Investimento Estrangeiro Quadro Legal Informações Úteis Endereços Diversos Fontes de Informação Informação Online aicep Portugal Global Endereços de Internet 33 2

3 1. O País em Ficha Área: km 2 População: 7,70 milhões de habitantes (2008, estimativa) Designação oficial: Forma de Estado: Chefe do Estado (Pres. Fed. e Ministro da Economia) em 2010: Vice-Presidente e Ministro do Ambiente, Transportes, Energia e Comunicações Confederação Suíça República federal Doris Leuthard; por tradição, o cargo é exercido num sistema de rotatividade anual entre os membros do Conselho Federal Moritz Leuenberger Data da actual Constituição: 29 de Maio de 1874; revista em Janeiro de 2000 Principais Partidos Políticos: SVP Partido Popular Suíço, SP Partido Social Democrata, FDP - Partido Radical Democrático, CVP - Partido Democrata Cristão, Partido Verde, BDP - Partido Conservador Democrático. As próximas eleições federais estão previstas para Outubro de 2011 Capital: Berna 123 mil habitantes (2008) Outras cidades importantes: Zurique; Genebra; Basileia; Lausanne Religião: Língua: 41,8% da população residente é católica romana, 35,3% é protestante e 4,3% é muçulmana A Suíça tem quatro línguas oficiais: o alemão, falado por cerca de 64% da população, o francês (19%), o italiano (8%) e o reto-romanche (1%). Outras línguas, entre as quais o português, são faladas por cerca de 8% da população. Unidade monetária: Franco Suíço (CHF) 1 EUR = 1,52 CHF (média 2009) 1 EUR = 1,09 CHF (média 2009) Risco País: Ranking em negócios: Risco Político - AAA Risco de estrutura económica - AA Risco país - AA (AAA = risco menor; D = risco maior) Índice 8,44 (10 = máximo) Ranking geral 2 (entre 82 países) (EIU Junho 2010) 3

4 2. Economia 2.1 Situação Económica e Perspectivas A economia suíça é muito desenvolvida e moderna, caracterizada por um sector terciário marcadamente predominante (71% do PIB, em 2008), uma cultura empresarial exigente e uma mão-de-obra altamente qualificada, uma competitividade externa crescente de 6,7% do PIB em 2005, para 11,2% em 2008 (medida como contributo líquido da balança comercial de bens e serviços para a formação do PIB), com uma taxa de crescimento do PIB bastante acima da média da UE27 e um PIB per capita dos mais elevados do mundo ( USD; o 3º mais elevado do conjunto das 31 economias da OCDE). Segundo o World Economic Forum 2009, de 134 países, a Suíça era o 2º mais competitivo do mundo, graças à excelente capacidade de inovação e sofisticada cultura empresarial, à importância dos gastos em I+D, às instituições científicas de investigação, consideradas das melhores do mundo e à cooperação entre o mundo académico e o empresarial, que assegurava que a maior parte da investigação se traduzisse em produtos e processos comercializáveis, fazendo do país o 6º a nível mundial, em termos de patentes registadas per capita. Tratando-se de uma economia com um sector terciário extremamente forte, é mundialmente reconhecida também a forte competitividade dos seus sectores químico, farmacêutico, de máquinas, relojoaria e de aparelhos e instrumentos de precisão, ocupando a Suíça o 2º lugar na Europa quanto a produtos em desenvolvimento da indústria biotecnológica e contando com duas firmas farmacêuticas entre as dez maiores do mundo. Após quatro trimestres consecutivos de crescimento negativo, a economia suíça saiu no terceiro trimestre de 2009 da mais profunda recessão económica desde Trata-se, contudo, de uma recuperação económica e frágil e ainda não solidamente consolidada. A economia helvética é muito dependente de suas exportações: o abrandamento eventual do crescimento conjuntural da economia mundial e, em particular, da UE, seu principal parceiro económico, não deixaria de ter novamente um impacto negativo significativo na economia suíça. Contudo, há que realçar que a economia suíça foi das que, no contexto das economias mais desenvolvidas do mundo, reiniciou a sua recuperação económica com menos custos, graças principalmente à ausência no seu seio de desequilíbrios significativos, como a inexistência de um endividamento excessivo das famílias, a falta de solidez das finanças públicas, a inexistência de bolha imobiliária, mantendo-se relativamente normal a concessão de crédito às famílias e empresas. Por outro lado, as autoridades conseguiram não hipotecar a recuperação através da concessão de um apoio conjuntural incondicional (não ultrapassou1% do PIB), fonte de riscos para as finanças públicas, enquanto que a sua economia soube tirar partido também dos planos de recuperação económica adoptados pelas grandes economias mundiais e, em especial, pelas dos seus países vizinhos, evitando assim uma quebra mais forte de suas exportações. 4

5 Todavia, a frágil recuperação pode ainda vir a ser hipotecada pela gestão da sua consolidação, face ao desafio da resolução do problema de uma taxa directora extremamente baixa (0,25%), e da necessidade de se impedir a apreciação do franco suíço para além de determinados limites, de forma a não impedir a expansão das exportações, vitais para a economia. Finalmente, tendo em consideração a economia suíça, o grande peso do seu sistema financeiro (banca e seguros), poderá vir a ter que enfrentar-se ainda com algumas incertezas, face a uma eventual crise global de crédito. Com efeito, sendo um dos pilares da economia suíça, em 2008, o sector financeiro representava cerca de 12,6% do PIB e 6% do emprego os seus activos equivaliam a cerca de 5,7 vezes o PIB nacional e a parte alocada no estrangeiro a 3,5 vezes o PIB; dois dos dez maiores bancos mundiais são suíços; Por outro lado, calcula-se que o sector financeiro possa vir a ter de enfrentar-se com mudanças estruturais resultantes da resolução de questões ligadas ao sigilo bancário e à necessidade de uma maior e mais transparente cooperação do sector com entidades fiscais competentes de outros países, podendo admitir-se um declínio possível do sector em termos de importância e contribuição para o crescimento económico. Principais Indicadores Macroeconómicos Unidade a 2011 a 2012 a População Milhões 7,59 7,70 7,77 7,83 7,87 7,91 PIB a preços de mercado 10 9 CHF 521,1 541,8 535,6 556,4 569,9 585,6 PIB a preços de mercado 10 9 USD 434,1 500,3 492,2 491,4 464,5 455,5 PIB per capita USD Crescimento real do PIB Var. % 3,6 1,8-1,5 1,7 1,4 1,3 Consumo privado Var. % 2,4 1,7 1,2 1,4 0,8 1,0 Consumo público Var. % 0,5-0,1 2,5 0,9 0,3-0,3 Formação bruta de capital fixo Var. % 5,2 0,4-3,7 0,9 0,5 1,2 Taxa de desemprego média % 2,8 2,6 3,7 4,2 4,2 3,9 Taxa de inflação média % 0,7 2,4-0,5 1,0 0,9 1,0 Dívida pública % do PIB 43,6 41,3 a 40,5 a 40,3 40,5 40,0 Saldo do sector público % do PIB 2,2 0,9 a -0,2 a -1,3-1,1-0,6 Balança corrente 10 9 USD 40,6 5,1 36,0 a 32,5 29,0 29,6 Balança corrente % do PIB 9,3 1,0 7,3 a 6,6 6,2 6,5 Dívida externa Dívida externa 10 9 USD % do PIB Taxa média de câmbio USD= CHF 1,20 1,08 1,09 1,13 1,23 1,29 Taxa média de câmbio EUR= CHF 1,64 1,59 1,52 1,47 1,50 1,52 Fonte: EIU Junho 2010 Nota: (a) Estimativas 5

6 No período de , o PIB suíço cresceu a uma taxa média de 2,9% ao ano, com um pico de 3,6% em 2006 e 2007, superando a da UE27 (2,2%). Sem dúvida que as exportações líquidas, com uma taxa de abertura de sua economia ao exterior de 93,7% (a terceira maior taxa no âmbito das economias mais desenvolvidas da OCDE, apenas atrás da Bélgica e Holanda com 150,1% e 115,5%, respectivamente), foram a locomotiva principal do crescimento, coadjuvadas pelo consumo privado e, em menor medida, pela formação bruta de capital fixo. Em 2009, o PIB suíço registou uma taxa de crescimento de -1,5% (1,8% em 2008), em consequência directa do agravamento da crise económico-financeira mundial, vinda já do segundo semestre de 2008, reflectida numa contracção real das exportações de bens e serviços de 9,9% e da formação bruta de capital fixo de 3,7%. As existências, o consumo privado e público evitaram uma quebra maior do PIB. Dada a natureza da crise mundial, o facto do sector financeiro figurar como um dos fortes pilares da economia suíça explica também a contracção do PIB. Em verdade, a economia suíça passou por uma das mais profundas recessões das últimas décadas, embora, tenha sido menos violenta do que na maioria dos outros países da OCDE. Segundo as estimativas do Economist Intelligence Unit (EIU), o PIB suíço deverá, em 2010, registar já uma recuperação assinalável de 1,7%, graças principalmente ao aumento real esperado da procura externa de 6,4%, devendo a taxa de crescimento real da procura interna desacelerar de 1,7% em 2008 para 0,5% em 2009, contribuindo, para o seu crescimento o conjunto das variáveis constituintes do PIB (com excepção das existências), com realce para as exportações líquidas. Em 2012 e 2013, o PIB deverá registar uma desaceleração das suas taxas de crescimento para 1,4% e 1,3%, respectivamente, devido sobretudo ao forte abrandamento do contributo da procura externa, compensado pelo contributo do aumento real da procura interna, com realce para a formação de existências e o consumo privado. A taxa de inflação, que montou a 2,4% em 2008 (1,4% em média no período de ), em resultado principalmente do aumento dos preços energéticos, géneros alimentares e preços administrativos, caiu para -0,5% em As pressões sobre os preços deverão manter-se fracas em 2010 e 2011, mas, mesmo assim, permitindo uma saída da deflação, com taxas médias de 1,0% e 0,9%, respectivamente. A taxa média de desemprego, que caíra de 3,8% em 2005 para 2,6% em 2008, subiu para 3,7% em 2009, prevendo-se que aumente ainda para 4,2% em 2010 e 2011 e baixe, posteriormente, para 3,9%, em 2012, mantendo-se assim bem acima do nível de 2008, o que reflectirá a persistência dos efeitos negativos da crise económico-financeira mundial, embora menos acentuados do que noutras economias desenvolvidas. Em consequência dos efeitos negativos da crise económico-financeira mundial na economia suíça e das medidas anti-crise tomadas tendo em vista a sua superação, o saldo orçamental caiu de 0,9% do PIB em 2008 para -0,2% do PIB em 2009, prevendo-se que caia ainda para -1,3% do PIB em 2010, e venha a 6

7 subir para -1,1 e -0,6% do PIB, em 2011 e Só para 2013 se espera novamente um saldo orçamental positivo (0,1% do PIB). Após um aumento acentuado das despesas e receitas orçamentais em 2,4 e 1,1 pontos percentuais, em 2008, prevê-se que, em termos relativos, as despesas representem 36,5% do PIB em 2013 (-0,5 pontos percentuais aquém do nível de 2008) e as receitas 36,6% do PIB (-1,3 pontos percentuais aquém do nível de 2008), o que explica a evolução do saldo orçamental acima indicado. A recuperação do equilíbrio orçamental será assim alcançada, mediante a redução das despesas e receitas orçamentais, com maior enfoque nas receitas. Por seu lado, a dívida pública que nos últimos anos regredira continuamente de 52,6% do PIB em 2005 para 41,3% do PIB em 2008 (-11,3 pontos percentuais), regrediu mais suavemente em 2009 para 40,5% do PIB, prevendo-se que continue com este deslizamento até 38,9% do PIB em 2013 (-2,4 pontos percentuais em relação a 2008). Há que realçar que, segundo os dados e previsões disponíveis, a dívida pública suíça era já em 2008 uma das mais baixas das economias mais desenvolvidas da OCDE, devendo, com 38,9% do PIB encontrar-se na 2ª posição em 2013, atrás apenas da dívida pública sueca (36,2% do PIB). De facto, para o período de , as previsões apontam, contrariamente aos casos sueco, suíço e norueguês, para aumentos significativos da dívida pública em todas as restantes economias daquele grupo, desde cerca de 5, 12 e 13 % (Austrália, Áustria e Itália, respectivamente), até aumentos percentuais de 34, 39 e 53 pontos (Japão, Reino Unido e Irlanda). Em comparação com os aumentos previstos naquele período, a diminuição da dívida pública suíça afigura-se como algo de verdadeiramente relevante, reflectindo, em parte, o método seguido de esperar para ver, na sequência dos pacotes de medidas fiscais e outras tomadas. No período de , o saldo da balança corrente diminuiu de 52,9 para 5,1 mil milhões de USD, ou seja, de 14,2% para 1,0% do PIB. Esta queda dramática do saldo da conta corrente ficou a dever-se, antes de tudo, à diminuição abrupta do saldo da balança de rendimentos (em mil milhões de USD) de 34,0 para 2,8 e -37,3 mil milhões de USD (o primeiro saldo negativo jamais registado), em 2005, 2007 e 2008, respectivamente, ou seja, de 9,1% para 0,6% e -7,5% do PIB, reflectindo o arranque do avolumar de consequências negativas da crise económico-financeira mundial na economia suíça. Em 2009, o saldo da balança corrente registou um forte aumento para 36 mil milhões de USD, isto é, para 7,3% do PIB, mesmo assim ainda muito aquém do nível de 2005 de 14,2% do PIB. Esta evolução agora acentuadamente positiva ficou a dever-se à recuperação extraordinária do saldo da balança de rendimentos de -37,3 para -0,8 mil milhões de USD, isto é de -7,5% para -0,2% do PIB. Há que realçar que, não obstante a quebra assinalável das exportações e importações de -13,7% e - 15,1%, respectivamente, em 2009, a balança comercial, dado o diferencial de taxas de crescimento negativo, aumentou o seu contribuiu positivo para o saldo da conta corrente de 2,7% do PIB em 2008 para 3,0% do PIB em

8 Calcula-se que, em 2010, o saldo da balança corrente desacelere ligeiramente para 6,6% do PIB, devendo manter-se, em média, à volta dos 6,4% do PIB em 2011 e 2012, o que se ficará a dever basicamente à evolução ligeiramente assimétrica dos contributos das balanças comercial (tendencialmente descendente) e de rendimentos (ascendente). 2.2 Comércio Internacional No contexto mundial, em 2008, a Suíça posicionava-se no 20º lugar no ranking de exportadores e no 23º lugar no de importadores, tendo, em relação a 2005, ganho uma posição como exportador e perdido 4 como importador. No período de , a taxa média de crescimento das exportações ascendeu a 9,3% ao ano e a das importações a 8,4%. Deste diferencial de crescimento resultou uma melhoria da taxa de cobertura das importações pelas exportações de 104,1% para 107,7%, o que se traduziu também numa evolução favorável do saldo comercial de 5,9 para 14,9 mil milhões de USD, ou seja, de 1,6% para 3,0% do PIB. Porém, numa análise mais aprofundada dos resultados da balança comercial naquele período distinguem-se claramente duas fases, separadas pelo agravamento indelével dos efeitos negativos da crise económico-financeira mundial na balança comercial do País, existindo, assim, a fase de pré-crise (até 2008) e a de após explosão da crise (2009). É de realçar o dinamismo notável das exportações que cresceram cerca de 59,4% entre 2005 e 2008, reflectindo principalmente uma melhoria competitiva da economia suíça no mercado internacional (a produtividade do trabalho cresceu a uma taxa média de 1,1% ao ano, a participação das exportações na formação do PIB subiu de 40,6% para 48,2%, o franco suíço apreciou-se em relação ao USD e depreciou-se em relação ao EUR a uma taxa média anual de 4,7% e 0,9%, respectivamente), sendo igualmente notável o aumento das importações de cerca de 56,6%, em igual intervalo, devido principalmente ao crescimento real da procura interna (1,2% em média ao ano) e ao aumento da participação das importações no PIB de 39,0% para 45,5%. O dinamismo das trocas comerciais com o exterior está igualmente patente no aumento do grau de abertura de sua economia ao exterior de 79,7% do PIB em 2005 para 93,7% do PIB em 2008, bem como no aumento do peso do saldo comercial no PIB de 1,6% para 2,7%, o que aponta, sem dúvida, para um aumento de competitividade externa de sua economia. Em 2009, em consequência da crise económico-financeira mundial e, tendo em consideração o grau relativamente elevado de abertura de sua economia ao exterior, do seu impacto negativo na economia suíça (a produção industrial registou uma quebra real de 7,9% e a formação bruta de capital fixo de 3,7%), o valor global das exportações contraiu 13,7% e o das importações 15,1%, enquanto que o grau de abertura de sua economia ao exterior retrocedeu de 93,7% do PIB em 2008 para 81,6% do PIB em 2009 (-12,1 pontos percentuais). Há que realçar, todavia, que devido ao diferencial de taxas de quebra das exportações e importações o saldo comercial aumentou de 13,5 para 14,9 mil milhões de euros, ou seja, de 2,7% do PIB para 3,0% do PIB. 8

9 Segundo as previsões do EIU, tanto o valor global das exportações como o das importações deverá continuar a cair até 2012, iniciando-se a partir de 2013 uma inversão de tendência, encontrando-se, contudo, em 2014, os valores exportados e importados ainda muito aquém dos registados em 2008, o que traduz bem o elevado grau de sensibilidade e vulnerabilidade da economia suíça à crise mundial. Evolução da balança comercial (10 9 USD) a Exportações fob 151,3 167,2 200,5 241,2 208,2 Importações fob 145,4 162,2 187,3 227,7 193,3 Saldo 5,9 5,0 13,2 13,5 14,9 Coeficiente de cobertura (%) 104,1 103,1 107,0 105,9 107,7 Posição no ranking mundial Como exportador 21ª 20ª 21ª 20ª nd Como importador 19ª 19ª 23ª 23ª nd Fontes: Nota: EIU; WTO - World Trade Organization (a) Estimativas Em 2009, a UE27 representou, no seu conjunto, 59,7% das exportações e 78,1% das importações do país, destacando-se, de longe, a Alemanha como principal parceiro comercial bilateral Suíça, seguida da Itália, França, Reino Unido, Espanha, etc., como clientes, e da Itália, França, Holanda, Áustria, etc., como fornecedores. Tanto no ranking de clientes como no de fornecedores é de realçar a posição cimeira da Alemanha na balança comercial suíça, ao adquirir 19,2% de suas vendas ao exterior e fornecer 32,6% das suas compras no exterior (as alfândegas suíças registam, como país exportador, o último a exportar e não o de origem, podendo, assim, a quota alemã de 32,6% estar, um pouco inflacionada). Portugal ocupava, em 2009, o 30º lugar no ranking de clientes, com uma quota de 0,54%, e o 34º lugar no ranking de fornecedores, com uma quota de 0,28%, significativamente aquém das da Suíça na nossa balança comercial. Fora da UE, em 2009, no grupo dos 10 primeiros clientes surgiam os EUA, Japão, China e Hong Kong; no dos 10 primeiros fornecedores surgiam os EUA e China. É esclarecedor o facto da Suíça realizar com quatro dos seus vizinhos 39,0% do valor global de suas exportações e 56,9% do valor global de suas importações, valorizando, assim, a sua centralidade geográfica. Segundo o World Trade Atlas (WTA), a balança comercial suíça com a UE27 registava, em 2009, um saldo negativo de cerca de milhões de USD, tendo registado os seus maiores saldos negativos com a Alemanha (cerca de milhões de USD) com a Irlanda (cerca de milhões de USD), os 9

10 maiores saldos positivos foram com o Reino Unido (2.887 milhões de USD) com a Espanha (2.482 milhões de USD). Fora da UE, a Suíça registava os seus maiores excedentes com os EUA (à volta de milhões de USD) e com, Hong-Kong (à volta de milhões de USD), os seus maiores saldos negativos foram com o Vietname (1.341 milhões de USD) e a África do Sul (910 milhões de USD). Principais Clientes Mercado Quota posição quota posição quota posição Portugal 0,53 31º 0,50 34º 0,54 30º Alemanha 20,32 1º 19,73 1º 19,24 1º EUA 9,72 2º 9,57 2º 10,03 2º Itália 8,71 3º 8,70 3º 8,42 3º França 8,35 4º 8,58 4º 8,37 4º Reino Unido 5,10 5º 5,16 5º 5,03 5º Japão 3,26 7º 3,25 7º 3,81 6º Espanha 3,67 6º 3,43 6º 3,48 7º China 2,63 9º 2,83 9º 2,94 8º Áustria 3,06 8º 2,78 10º 2,92 9º Hong Kong 2,57 10º 2,86 8º 2,89 10º UE ,66 -- Fonte: WTA Principais Fornecedores Mercado Quota Posição Quota Posição Quota Posição Portugal 0,26 33º 0,27 32º 0,28 34º Alemanha 32,56 1º 33,29 1º 32,58 1º Itália 10,79 2º 10,99 2º 10,71 2º França 9,49 3º 9,43 3º 9,30 3º EUA 5,79 4º 5,78 4º 5,77 4º Holanda 4,57 5º 4,56 5º 4,53 5º Áustria 4,19 6º 4,00 6º 4,28 6º Reino Unido 4,16 7º 3,67 7º 3,73 7º China 2,47 10º 2,52 9º 3,06 8º Bélgica 3,06 9º 3,16 8º 2,82 9º Irlanda 3,13 8º 2,50 10º 2,50 10º UE ,05 -- Fonte: WTA 10

11 Os dados mais recentes disponíveis, relativos aos principais produtos transaccionados pela Suíça em 2009, permitem relevar os seguintes aspectos: Forte peso dos produtos de elevado grau tecnológico e valor acrescentado de ambos os lados da balança comercial, embora com maior peso do lado das exportações. Com efeito, no conjunto dos oito primeiros grandes grupos de produtos abaixo indicados (89,8% do valor global exportado), os produtos de alta e média-alta tecnologia, os de valor acrescentado mais elevado, representam, à volta de 70,0% do valor global das exportações. Do lado das importações, no conjunto dos oito primeiros grandes grupos de produtos (77,5% do valor global importado), os produtos de alta e média-alta tecnologia representam 49,0% do valor global das importações; No âmbito dos produtos de maior intensidade tecnologia, do lado das Exportações, no grupo de Produtos Químicos destacam-se os produtos farmacêuticos com 23,8% e os de Química Orgânica com 9,3% do valor global das exportações; das Máquinas e Aparelhos, os Produtos de Engenharia Mecânica (12,0%) e os de Engenharia Eléctrica/Electrónica (6,8%); no de Instrumentos de Óptica e Precisão os ligados à medicina de uma maneira geral (7,5%) e à relojoaria (7,1%); No âmbito dos produtos de maior intensidade tecnológica, do lado das Importações, no grupo Produtos Químicos destacam-se os Produtos Farmacêuticos com 10,6% e os de Química Orgânica com 5,5% do valor global das importações; no de Máquinas e Aparelhos, os Produtos de Engenharia Mecânica (10,7%) e os de Engenharia Eléctrica/Electrónica (7,6%); no de Veículos e outro Material de Transporte, os Veículos Automóveis (7,0%); As características definidoras da balança comercial acima expressas reflectem um sector industrial suíço cada vez mais especializado e uma mão-de-obra altamente qualificada, como resultado de uma forte tradição em engenharia de produtos personalizados, tais como Instrumentos de Precisão, Relógios, Produtos Farmacêuticos e de Química Orgânica, Máquinas e Aparelhos que, com soluções à medida, são altamente competitivos no mercado mundial; Em síntese, a Suíça é significativamente dependente do comércio externo, com um padrão típico de país altamente desenvolvido e competitivo. Além de registar um importante comércio intra-industrial, realiza também importações significativas de matérias-primas, produtos intermédios e produtos de baixo valor acrescentado versus exportações de produtos de valor acrescentado elevado e tecnologia de ponta. 11

12 Principais Produtos Transaccionados 2008 Exportações / Sector % Importações / Sector % Produtos químicos 37,5 Produtos químicos 19,6 Máquinas e aparelhos 18,9 Máquinas e aparelhos 18,3 Instrumentos de óptica e precisão 14,6 Veículos e outro material de transporte 9,0 Pedras e metais preciosos, etc. 5,9 Pedras e metais preciosos, etc. 8,3 Metais comuns 4,2 Combustíveis minerais 7,3 Veículos e outro material de transporte 3,0 Metais comuns 5,7 Combustíveis minerais 2,9 Instrumentos de óptica e precisão 5,1 Plásticos e borracha 2,8 Plásticos e borracha 4,2 Fonte: WTA Tendo em vista uma percepção mais abrangente da estrutura das importações suíças, indicam-se a seguir os 20 primeiros itens de produtos importados, em 2009 (NC, a 4 dígitos, => 1,0%): NC Designação % do total 3004 Medicamentos, em doses ou acondicionados para venda a retalho 7, Automóveis de passageiros e outros veículos transporte passageiros, etc 4, Óleos de petróleo ou minerais betuminosos, exc. óleos brutos; preparações, etc 2, Artefactos de joalharia e suas partes, de metais preciosos ou metais folheados 2, Platina, em formas brutas ou semimanufacturadas, ou em pó 2, Sangue humano;anti-soro;vacinas,culturas de microorganismos e prod.semelhantes 2, Compostos heterocíclicos, exclusivamente de hetero-átomos de azoto (nitrogénio 2, Energia eléctrica 1, Máquinas automáticas p/ processamento dados/unidades; leitores magnéticos etc 1, Aparelhos eléctricos para telefonia ou telegrafia, por fios etc; vídeofones 1, Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos 1, Outros móveis e suas partes 1, Diamantes, mesmo trabalhados, mas não montados nem engastados 1, Artefactos de ourivesaria, suas partes, de metais preciosos/metais folheados 1, Artigos e aparelhos ortopédicos, talas, goteiras, etc. 1, Outros veículos aéreos, veículos espaciais e seus veículos de lançamento, etc. 1, Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos 0, Instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, etc. 0, Máquinas e aparelhos de impressão, etc. 0, Vinhos de uvas frescas 0,7 Fonte: WTA 2.3 Investimento No período de , a Suíça registou uma evolução de afluxos de IDE marcadamente errática, tendo subido no ranking de receptores do 230º lugar em 2005 para o 21º lugar em 2008 (não existem dados disponíveis sobre o posicionamento em 2009). 12

13 Já quanto país emissor de ID, a Suíça ocupa uma posição relativamente elevada no ranking de emissores (6º lugar em 2008), tendo, de uma maneira geral, durante todo o período em análise, as saídas superado, de longe, as entradas. Segundo o Banco Nacional da Suíça (SNB), em 2008, o IDE, acumulado, na Suíça elevava-se a 432,5 mil milhões de USD (valor contabilístico), o que representava 86,5% do PIB e cerca de USD per capita. É de realçar que, em 2008, as empresas com participação de capital estrangeiro (8.537) empregavam cerca de 395 mil trabalhadores, ou seja, 10,0% do número de empregados na Suíça. Segundo a mesma fonte, entre as principais regiões mundiais de origem do IDE acumulado na Suíça encontravam-se a UE27 com 70,5% do total, a América do Norte (18,9%), e a América Central e do Sul (9,1%); como principais países/entidades de origem figuravam a Holanda com 20,0% do total, EUA (18,5%), Áustria (13,1%), Luxemburgo (12,5%), Alemanha (8,2%), França (7,4%) e offshore financial centres da América Central e do Sul (8,8%). Em termos de destino sectorial, a indústria tinha, em 2008, absorvido 15,5% do IDE, acumulado, na Suíça e os serviços 84,5%. No âmbito do sector industrial surgiam à cabeça as indústrias química e de plásticos com 8,4% do total, electrónica, de energia, óptica e relojoaria (3,2%), metálica e de construção de máquinas (2,1%), outras indústrias e da construção (1,8%); no âmbito do sector de serviços destacavam-se os serviços financeiros e sociedades gestoras de participações com 57,8% do total, comércio (9,0%), banca (8,2%), seguros (4,5%). Segundo o SNB, em 2008, os fluxos de IDE foram realizados através dos seguintes tipos de veículos: capital social (-22,3% do total); lucros reinvestidos (18,7%); outras formas de capital (103,6%). Segundo o SNB, em 2008, o ID suíço, acumulado, no estrangeiro ascendia a cerca de 748,7 mil milhões de USD (valor contabilístico), o que representava 149,7% do PIB e cerca de USD per capita. De acordo com a mesma a fonte, entre as principais regiões mundiais de destino do ID suíço, acumulado, no estrangeiro encontravam-se a UE27 com 37,4% do total, América do Norte (22,5%), América Central e do Sul (19,5%), Outros Países Europeus (8,9%) e Ásia (8,0%); como principais países/entidades de destino figuravam os EUA com 18,5% do total, offshore financial centres da América Central e do Sul (14,0%), offshore financial centres de Europa (7,1%), Alemanha (6,9%) e o Reino Unido (6,3%). Em termos de destino sectorial, a indústria tinha, em 2008, absorvido 40,2% do ID suíço, acumulado, no estrangeiro e os serviços 59,8%. No âmbito do sector industrial surgiam à cabeça as indústrias química e de plásticos com 17,2% do total, metálica e de construção de máquinas (6,2%), electrónica, de energia, óptica e relojoaria (4,5%), têxtil e de confecções (2,3%), outras indústrias e da construção (10,0%); no âmbito do sector de serviços destacavam-se os serviços financeiros e sociedades gestoras de participações com 30,1% do total, seguros (12,0%), banca (11,5%), e o comércio (3,4%). 13

14 Segundo o SNB, em 2008, os fluxos de ID suíço para o estrangeiro foram realizados através dos seguintes tipos de veículos: capital social (106,2% do total); lucros reinvestidos (-46,3%); outras formas de capital (40,1%). Há que realçar que, segundo o World Investment Report 2009, da UNCTAD, a Suíça registava, em 2008, o rácio mais elevado de ID acumulado no estrangeiro em relação ao PIB, entre as economias mais desenvolvidas do mundo, abstraindo, obviamente, os paraísos fiscais. Com 147,5% do PIB, encontravase bem à frente da Holanda (96,9%), Suécia (66,7%), Irlanda (58,6%) e Reino Unido (56,7%), os países que mais se aproximavam da Suíça. É ainda mais impressivo o ritmo de aumento daquele rácio suíço que, segundo a mesma fonte, subiu de 27,7% do PIB em 1990 para 147,5% do PIB em 2008 (+120,3 pontos percentuais), em comparação com os aumentos em pontos percentuais registados na Holanda (61,0), Suécia (45,8), Irlanda (27,4) e Reino Unido (33,6), no mesmo período. Finalmente, com base nos dados do SNB, há que realçar a diminuição abrupta dos rendimentos dos investimentos directos suíços no estrangeiro de cerca de 46 mil milhões de USD em 2007 para 7,5 mil milhões de USD em 2008 devido, essencialmente, ao facto dos bancos terem sofrido perdas extremamente elevadas nas suas filiais no estrangeiro, provocadas já pela crise financeira mundial. Com base nos dados disponíveis, a taxa média de rentabilidade daqueles investimentos terá caído de 7,2% para 1,0%, enquanto que a taxa média da rentabilidade do IDE acumulado na Suíça terá, no mesmo período, diminuído apenas de 12,4% para 10,0%, o que mostra bem que a crise financeira mundial foi menos intensa no mercado interno. Investimento Directo ( 10 6 USD) a Investimento estrangeiro na Suíça Investimento da Suíça no estrangeiro Posição no ranking mundial Como receptor 230ª 11ª 11ª 21ª nd Como emissor 5ª 6ª 12ª 6ª nd Fonte: UNCTAD World Investment Report 2009 Nota: (a) EIU; estimativa nd não disponível 2.4 Turismo A Suíça recebeu cerca de 8,6 milhões de turistas em 2008, o que representou um acréscimo de 1,9% em relação ao ano anterior. Aliás, tem vindo a aumentar de forma contínua o número de turistas estrangeiros em visita ao País 6,0% em média ao ano, no período de

15 A grande maioria dos turistas é originária da UE27 (67,9% em 2008); no âmbito da UE27, vem a Alemanha em primeiro com 27,2% do número total de turistas, seguida do Reino Unido (9,6%), da França (7,8%), da Itália (6,4%) e da Holanda (4,8%), Fora da UE destacam-se os EUA com 7,6% do número total de turistas e o Japão (3,2%). De destacar que as receitas do turismo cresceram a uma taxa média de 13,8% ao ano, no período de , ou seja, muito acima da taxa média de aumento do número de turistas, o que traduz sem dúvida tanto uma melhoria da oferta, como um maior poder de compra dos turistas. Merecem relevo especial as dinâmicas significativamente diferentes de crescimento das taxas do número de turistas e de receitas, de 1,9% e 18,9%, respectivamente, em 2008, em relação ao ano anterior. As receitas do turismo representavam 3,5% do PIB, em Finalmente há que realçar que os turistas suíços despenderam cerca de 13,3 mil milhões de USD no estrangeiro em Indicadores do Turismo Turistas (10 3 ) nd Dormidas (a)( 10 3) nd Receitas (10 6 USD) Fonte: Notas: WTO World Tourism Organization (a) Só inclui dormidas na hotelaria global; n.d. não disponíveis 3. Relações Económicas com Portugal 3.1 Comércio O mercado suíço afigura-se já com uma importância de alguma relevância para a economia portuguesa, mais como cliente do que como fornecedor. No período de , embora mantendo um posicionamento estável no ranking de clientes (12ª posição em 2019), a sua quota de mercado ganhou peso de 0,82% para 0,93% (+13,4%), ao passo que subiu uma posição no ranking de fornecedores (da 21ª para a 20ª posição), mas perdeu quota de mercado de 0,67% para 0,66% (-1,5%). Segundo o WTA, Portugal assumia, em 2009, uma posição significativamente menos relevante na balança comercial suíça, tanto como cliente (30º lugar e uma quota 0,54%), como fornecedor (34º lugar e uma quota de 0,28%). Há que realçar que, de 2005 para 2009, Portugal subiu dois lugares no ranking de clientes da Suíça, embora perdendo quota de mercado de 0,57% para 0,54% (-5,3%), e perdeu um lugar no ranking de fornecedores, bem como quota de mercado de 0,30% para 0,28% (-6,7%). 15

16 No primeiro trimestre de 2010, a Suíça figurava como 12º cliente de Portugal e uma quota de mercado de 0,90% e como 23º fornecedor, respondendo por 0,65% das nossas importações, posicionamento e quotas a perder terreno em relação às tendências anteriormente registadas. Importância da Suíça nos Fluxos Comerciais com Portugal Como cliente Jan/Mar 2010 Posição 12ª 12ª 15ª 14ª 12ª 12ª % 0,82 0,78 0,71 0,79 0,93 0,90 Como fornecedor Posição 21ª 22ª 23ª 23ª 20ª 23ª % 0,67 0,68 0,69 0,63 0,66 0,65 Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística No período de , a balança comercial luso-suíça foi continuamente desfavorável a Portugal, tendo, em consequência do diferencial de dinâmicas de crescimento das duas variáveis 3,7% ao ano em média para as exportações e 0,6% para as importações -, a taxa de cobertura das importações pelas exportações aumentado de 76,9% em 2005, para 87,8% em 2009, do que resultou uma diminuição assinalável do saldo comercial de cerca de -76,0 para -40,2 milhões de euros (-47,1%). Contudo, há que assinalar que as nossas exportações se caracterizaram sobretudo por uma evolução errática, enquanto que as importações registaram uma evolução ascendente nos primeiros três anos, e descendente nos dois últimos anos do período. Verificou-se, todavia, uma tendência ascendente das relações comerciais bilaterais, com as exportações a aumentar 14,5% e as importações, 0,3%. Os efeitos negativos da crise económico-financeira mundial no intercâmbio bilateral fizeram-se sentir com maior intensidade do lados das importações, que das exportações. Com efeito, enquanto que, em 2009, o valor das exportações caiu 3,5%, o das importações contraiu 14,6%, resultando daí uma diminuição assinalável do saldo da balança comercial de cerca de -85,9 milhões de euros em 2008, para cerca de -40,2 milhões de euros em 2009 (-53,2%), enquanto que a taxa de cobertura subia de 77,7% para 87,8%. Sem dúvida que, em termos de relacionamento bilateral, a economia portuguesa foi mais ágil do que a economia suíça na superação dos efeitos negativos da crise económico-financeira mundial. Em relação a período homólogo de 2009, nos primeiros 4 meses de 2010 as exportações cresceram 10,7% e as importações 14,1%, resultando daí um agravamento do saldo comercial de cerca de -3,0 para -6,8 milhões de euros e uma redução da taxa de cobertura de 97,0% para 94,1%, invertendo-se assim a tendência vinda de

17 Evolução da Balança Comercial Bilateral (10 3 EUR) Var a % Jan/Abr 2009 Jan/Abr 2010 Exportações , ,7 Importações , ,1 Saldo Coef. Cobertura 76,9% 74.6% 67,6% 77,7% 87,8% -- 97,0% 94,1% -- Var. % 10/09 Fonte: INE Instituto Nacional de estatística Notas: a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período As exportações portuguesas para a Suíça apresentaram, em 2009, um grau de concentração relativamente moderado, uma vez que os primeiros três grupos de produtos alimentares com 13,3% do valor total, máquinas e aparelhos com 10,3%, e os plásticos e borracha com 10,0% -, significavam pouco mais que 1/3 (33,6%) do valor global exportado, tendo evoluído no sentido de um maior equilíbrio estrutural em relação a 2005 (os três primeiros grupos representaram 43,6% do valor global exportado). Dos restantes grupos de produtos, são de destacar ainda o vestuário (8,8% do total exportado), produtos químicos (7,7%), pastas celulósicas e papel (6,1%), veículos e outro material de transporte (5,7%), calçado (5,4%), e madeira e cortiça (5,1%). No seu conjunto, pode dizer-se que a estrutura exportadora se mantinha, em 2009, por grandes categorias económicas, relativamente bem equilibrada, com os produtos intermédios respondendo por 42,7% do valor global exportado (40,1% em 2005), os bens de consumo por 30,5% (36,3% em 2005), e os bens de capital por 20,3% (22,4% em 2005) os valores confidenciais subiram a sua quota de 1,1% em 2005 para 6,4% em Em termos de grau intensidade tecnológica, a estrutura das exportações era, em 2009, dominada pelos produtos de baixa tecnologia, com 52,3% do total exportado, seguidos dos produtos de média-alta tecnologia (18,4%), média-baixa tecnologia (15,5%) e de alta tecnologia (13,7%). Tratando-se, sem dúvida, de uma estrutura exportadora marcadamente simples do ponto de vista tecnológico, há que notar, contudo, uma evolução positiva como o testemunha a queda do peso dos produtos de baixa intensidade tecnológica no total exportado de 59,0% em 2005 para 52,3% em 2009, e o aumento do peso dos produtos de alta intensidade tecnológica de 9,2% para 13,7%. Numa óptica de maior desagregação (NC a 4 dígitos), a estrutura das exportações era, em 2009, caracterizada pelos Pneumáticos com 7,0% do total exportado, Medicamentos, em doses ou acondicionados para venda a retalho (6,4%), Vinhos de uvas frescas (6,1%), Calçado com sola externa de borracha, plástico, couro e parte superior de couro natural (5,2%), Cervejas de malte (3,3%), Aquecedores eléctricos de água, Aparelhos eléctricos para aquecimento de ambientes, etc. (3,2%), Roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha (3,0%), etc. 17

18 Finalmente, há que realçar que as exportações portuguesas para a Suíça mostram padrões de negócios muito estáveis. Com efeito, tomando como referência os dez primeiros capítulos pautais da NC (a dois dígitos) de 2005, registava-se, em 2009, o aparecimento de apenas um novo capítulo pautal nas exportações, ou seja, uma taxa de variabilidade de 10%, reflectindo, assim, nichos de mercado bem adequados à procura do mercado suíço. Todavia, numa perspectiva de balança comercial suíça e análise mais fina, constata-se que, em 2009, segundo o WTA, do conjunto dos primeiros 20 grupos de produtos portugueses (NC a 4 dígitos) mais exportados para a Suíça apenas 3 se encontravam entre os primeiros 20 grupos de produtos mais importados por aquele país de todo o mundo, o que aponta para um intercâmbio ainda pouco complexo e diversificado. De acordo com os dados do INE, o número de empresas que têm vindo a exportar produtos para a Suíça subiu de em 2004 para em 2008, reflectindo provavelmente o interesse crescente dos agentes económicos portugueses por aquele mercado. Exportações por Grupos de Produtos (10 3 Euros) 2005 % 2008 % 2009 % Produtos alimentares , , ,3 Máquinas e aparelhos , , ,3 Plásticos e borracha , , ,0 Vestuário , , ,8 Produtos químicos , , ,7 Pastas celulósicas e papel , , ,1 Veículos e outro material de transporte , , ,7 Calçado , , ,4 Madeira e cortiça , , ,1 Instrumentos de óptica e precisão , , ,3 Matérias têxteis , , ,2 Minerais e minérios , , ,5 Produtos agrícolas , , ,9 Metais comuns , , ,4 Peles e couros , , ,7 Combustíveis minerais 92 0,0 3 0, ,1 Outros produtos , , ,0 Valores confidenciais , , ,4 Total , , ,0 Fonte: Notas: INE - Instituto Nacional de Estatística Valores declarados; O ano de 2007 encontra-se corrigido dos valores confidenciais, correspondentes às operações abrangidas pela lei do segredo estatístico. 18

19 O grau de concentração das importações é de longe superior ao das exportações, uma vez que 46,2% do valor global das compras, em 2009, dizia respeito apenas a um grupo de produtos Produtos químicos, sendo de notar, contudo, uma diminuição assinalável do seu grau de concentração em 12,6 pontos percentuais (58,8% em 2005). Se a este grupo de produtos juntarmos os três seguintes mais importantes Instrumentos de óptica e precisão (14,4% do total), Máquinas e aparelhos (12,7%) e Produtos agrícolas (11,0%) -, o grau de concentração sobe para 84,3%. Dos restantes grupos de produtos, destacam-se, ainda, os metais comuns (2,2% do total importado) e os veículos e outro material de transporte (2,0%). No seu conjunto, pode dizer-se que a estrutura importadora se mantinha, em 2009, por grandes categorias económicas, acentuadamente desequilibrada, com os produtos intermédios respondendo por 63,5% do valor global importado (65,7% em 2005), os bens de capital por 29,1% (28,7% em 2005) e os bens de consumo por 2,7% (3,8% em 2005) os valores confidenciais subiram a sua quota de 1,8% em 2005 para 4,7% em Em termos de grau de intensidade tecnológica, a estrutura das importações era, em 2009, dominada claramente pelos produtos de alta tecnologia, com 61,4% do total das importações, seguida dos produtos de média alta tecnologia (18,6%), baixa tecnologia (15,8%) e de média-baixa tecnologia (4,2%), caracterizando-se, portanto, as importações por um grau tecnológico incomparavelmente superior ao das exportações. Todavia, registou-se uma diminuição do grau de intensidade tecnológica uma vez que os produtos de baixa e média-baixa tecnologia viram aumentar a sua quota de 10,9% para 20,0%. Numa óptica mais desagregada (NC a 4 dígitos), destacavam-se na estrutura das importações os medicamentos, em doses ou acondicionados para venda a retalho, com 34,0% do total importado, café mesmo torrado ou descafeinado (10,9%), relógios de pulso, de bolso e relógios semelhantes (8,0%), sangue humano, anti-soro, vacinas, culturas de microrganismos e produtos semelhantes (7,4%), relógios de pulso, bolso e semelhantes com caixa de metais preciosos/folheados, etc. (4,1%), etc. Finalmente, há que referir que as importações mostram padrões de negócios algo instáveis. Com efeito, tomando como referência os dez primeiros capítulos pautais da NC (a dois dígitos) de 2005, registavase, em 2009, o aparecimento de quatro novos capítulos pautais nas importações, ou seja, uma taxa de variabilidade de 40%, reflectindo assim nichos de mercado ainda não inteiramente consolidados. Segundo os dados do INE, verificou-se uma diminuição do número de empresas portuguesas que importam produtos no mercado suíço de em 2004 para em 2008, fruto provavelmente de uma concorrência cada vez maior naquele mercado. 19

20 Importações por Grupos de Produtos (10 3 Euros) 2005 % 2008 % 2009 % Produtos químicos , , ,2 Instrumentos de óptica e precisão , , ,4 Máquinas e aparelhos , , ,7 Produtos agrícolas , , ,0 Metais comuns , , ,2 Veículos e outro material de transporte , , ,0 Plásticos e borracha , , ,9 Produtos alimentares , , ,8 Pastas celulósicas e papel , , ,3 Matérias têxteis , , ,6 Minerais e minérios 450 0, , ,2 Madeira e cortiça 698 0, , ,1 Vestuário 228 0, , ,1 Peles e couros 140 0, , ,0 Calçado 8 0, ,0 41 0,0 Combustíveis minerais 25 0, ,8 6 0,0 Outros produtos , , ,8 Valores confidenciais , , ,7 Total , , ,0 Fonte: Notas: INE - Instituto Nacional de Estatística Valores declarados; 3.2 Serviços Em 2009, a Suíça posicionou-se como 6º mercado cliente dos serviços portugueses, tendo absorvido 4,8% das vendas totais ao exterior, e 5º fornecedor de serviços ao nosso país (7,9% das importações totais de serviços). Assim, tanto em termos de posição como de quotas, a Suíça apresentava-se já com uma importância muito relevante para a balança comercial de serviços portuguesa. No período de , como cliente, a Suíça subiu da 7ª para a 6ª posição, e de cerca de 4,1% para 4,8% em termos de quota de mercado (+18,1%); como fornecedor manteve o seu posicionamento, mas aumentou a sua quota de mercado de cerca de 7,4% para 7,9% (+5,9%). No período em análise, a balança comercial de serviços luso-helvética foi continuamente desfavorável a Portugal, tendo, em consequência do diferencial de taxas de crescimento das duas varáveis (12,5% ao ano em média para as exportações e 7,5% para as importações), a taxa de cobertura das importações pelas exportações melhorado significativamente de 81,3% para 97,5%, enquanto que o saldo registava também uma melhoria muito significativa de cerca de -114,8 para -20,0 milhões de euros (-82,6%). 20

PORTUGAL: RELACIONAMENTO ECONÓMICO COM A ALEMANHA

PORTUGAL: RELACIONAMENTO ECONÓMICO COM A ALEMANHA Expedições 4.646.753 4.957.528 4.954.299 4.099.667 4.771.584 1,4 16,4 Chegadas 8.054.468 8.367.508 8.594.931 6.813.091 7.886.527 0,4 15,8 Saldo -3.407.716-3.409.980-3.640.632-2.713.423-3.114.943 -- --

Leia mais

Bélgica - Síntese País

Bélgica - Síntese País Informação Geral sobre a Bélgica Área (km 2 ): 30 528 Primeiro-Ministro: Charles Michel População (milhões hab.): 11,1 (estimativa 2014) Risco de crédito: (*) Capital: Bruxelas Risco do país: A2 (AAA =

Leia mais

Exportações Importações Posição e Quota da Suíça no Comércio Mundial de Bens - 2014 22ª 1,3% 26ª 1,1% Fonte: WTO - World Trade Organization

Exportações Importações Posição e Quota da Suíça no Comércio Mundial de Bens - 2014 22ª 1,3% 26ª 1,1% Fonte: WTO - World Trade Organization Informação Geral sobre a Suíça Área (km 2 ): 41 285 Vice-Presidente Federal: Johann Schneider-Amman População (milhões hab.): 8,11 (estimativa 2014) Risco de crédito: (*) Capital: Berna Risco do país:

Leia mais

PORTUGAL: RELACIONAMENTO ECONÓMICO COM A AUSTRÁLIA

PORTUGAL: RELACIONAMENTO ECONÓMICO COM A AUSTRÁLIA BALANÇA COMERCIAL 2005 2006 2007 2008 Exportações 82.213 65.434 62.538 53.583 44.990-13,8 39.853 62.848 57,7 Importações 23.679 28.230 38.501 16.980 14.662-3,5 14.187 11.454-19,3 Saldo 58.534 37.204 24.037

Leia mais

Alemanha - Síntese País

Alemanha - Síntese País Informação Geral sobre a Alemanha Área (km 2 ): 356 970 km 2 Chanceler Federal: Angela Merkel População (milhões hab.): 81 (estimativa 2014) Risco de crédito (*): Capital: Berlim Risco do país: A (AAA

Leia mais

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução 2005-2011 Actualizado em Setembro de 2011. Unid. Fonte 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Notas 2011

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução 2005-2011 Actualizado em Setembro de 2011. Unid. Fonte 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Notas 2011 Evolução 2005-2011 Actualizado em Setembro de 2011 Unid. Fonte 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Notas 2011 População a Milhares Hab. INE 10.563 10.586 10.604 10.623 10.638 10.636 10.643 2º Trimestre

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Alemanha Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Alemanha Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Alemanha Condições Legais de Acesso ao Mercado Setembro 2012 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3. Quadro Legal 5 2 1. Regime

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Finlândia Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Finlândia Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Finlândia Condições Legais de Acesso ao Mercado Janeiro 2012 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3. Quadro Legal 5 2 1. Regime

Leia mais

França - Síntese País

França - Síntese País Informação Geral sobre França Área (km 2 ): 543 965 Primeiro-Ministro: Manuel Valls População (milhões hab.): 66,3 (estimativa janeiro ) - Insee Risco de crédito: (*) Capital: Paris Risco do país: A (AAA=risco

Leia mais

Angola Breve Caracterização. Julho 2007

Angola Breve Caracterização. Julho 2007 Breve Caracterização Julho 2007 I. Actividade e Preços. Após o final da guerra civil em 2002, e num contexto de relativa estabilidade política, tornou-se numa das economias de mais elevado crescimento

Leia mais

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos

Leia mais

RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011

RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011 RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011 I. BALANÇA DE PAGAMENTOS A estatística da Balança de Pagamentos regista as transacções económicas ocorridas, durante

Leia mais

Venezuela. Dossier de Mercado. Maio 2008

Venezuela. Dossier de Mercado. Maio 2008 Venezuela Dossier de Mercado Maio 2008 Venezuela Dossier de Mercado (Maio 2008) Índice 1. O País...3 1.1 Venezuela em Ficha...3 1.2 Organização Política e Administrativa...4 1.3 Situação Económica...5

Leia mais

A Carteira de Indicadores inclui indicadores de input, de output e de enquadramento macroeconómico.

A Carteira de Indicadores inclui indicadores de input, de output e de enquadramento macroeconómico. Síntese APRESENTAÇÃO O Relatório da Competitividade é elaborado anualmente, com o objectivo de monitorizar a evolução de um conjunto de indicadores ( Carteira de Indicadores ) em Portugal e a sua comparação

Leia mais

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Dezembro de 2013 Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Relatório Gestão Sumário Executivo 2 Síntese Financeira O Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA apresenta em 31 de Dezembro de 2013, o valor de 402

Leia mais

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 27/09 Turismo 27/09 Taxas de Juro 21/09 Energia 19/09 Taxas de Juro 15/09 Economia 12/09 Economia INE divulgou Viagens turísticas de residentes 2.º Trimestre de 2006 http://www.ine.pt/prodserv/destaque/2006/d060927/d060927.pdf

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas 30 11 2012 As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Porto, 13 Dezembro 2010 O Banco de Portugal e as Estatísticas O Banco de

Leia mais

METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA 1. Indicadores e Variáveis das Empresas A indústria metalomecânica engloba os sectores de fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamento (CAE )

Leia mais

Conferência Alemanha Europeia / Europa Alemã. 26 de novembro de 2014

Conferência Alemanha Europeia / Europa Alemã. 26 de novembro de 2014 Conferência Alemanha Europeia / Europa Alemã 26 de novembro de 2014 1. Empresas Alemãs em Portugal 2. Investimento Direto Alemão em Portugal 3. Exportação / Importação 1. Empresas Alemãs em Portugal Perspetiva

Leia mais

Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União Europeia (+0.2 pontos) quer na Área Euro (+0.7 pontos).

Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União Europeia (+0.2 pontos) quer na Área Euro (+0.7 pontos). Mai-04 Mai-05 Mai-06 Mai-07 Mai-08 Mai-09 Mai-10 Mai-11 Mai-12 Análise de Conjuntura Junho 2014 Indicador de Sentimento Económico Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União

Leia mais

Espanha - Síntese País e Relacionamento Bilateral

Espanha - Síntese País e Relacionamento Bilateral Informação Geral sobre Espanha Área (km 2 ): 504 880 Primeiro-Ministro: Mariano Rajoy População (milhões hab.): 47,1 (estimativa ) Risco de crédito: (*) Capital: Madrid Risco do país: BBB (AAA = risco

Leia mais

2 DISCIPLINA: Economia M6 Ano :11º C DATA: 10/07/2013 Cursos Profissionais: Técnico de Restauração Variante de Restaurante - Bar

2 DISCIPLINA: Economia M6 Ano :11º C DATA: 10/07/2013 Cursos Profissionais: Técnico de Restauração Variante de Restaurante - Bar 2 DISCIPLINA: Economia M6 Ano :11º C DATA: 10/07/2013 Cursos Profissionais: Técnico de Restauração Variante de Restaurante - Bar Nome: N.º: Classificação: Ass.Professor: GRUPO I Este grupo é constituído

Leia mais

Austrália - Síntese País

Austrália - Síntese País Informação Geral sobre a Austrália Área (km 2 ): 7 682 400 Primeiro-Ministro: Tony Abbott População (milhões hab.): 23,6 (estimativa 2014) Risco de crédito: (*) Capital: Camberra Risco do país: BBB (AAA

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Tunísia Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Tunísia Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Tunísia Condições Legais de Acesso ao Mercado Fevereiro 2012 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3. Quadro Legal 5 2 1. Regime

Leia mais

Brasil - Síntese País

Brasil - Síntese País Informação Geral sobre o Brasil Área (km 2 ): 8 547 400 Vice-Presidente: Michel Temer População (milhões hab.): 202,8 (estimativa 2014) Risco de crédito: 3 (1 = risco menor; 7 = risco maior) Capital: Brasília

Leia mais

PORTUGAL: RELACIONAMENTO ECONÓMICO COM OS EUA

PORTUGAL: RELACIONAMENTO ECONÓMICO COM OS EUA Exportações 2.105.266 1.787.108 1.340.039 1.012.141 1.333.325-8,2 31,7 Importações 780.797 953.828 1.030.620 864.390 843.343 2,9-2,4 Saldo 1.324.469 833.280 309.419 147.751 489.982 -- -- Coef. Cob. 269,6%

Leia mais

SALÃO AUTOMÓVEL AEP / GABINETE DE ESTUDOS

SALÃO AUTOMÓVEL AEP / GABINETE DE ESTUDOS SALÃO AUTOMÓVEL AEP / GABINETE DE ESTUDOS MARÇO DE 2009 1 MERCADO AUTOMÓVEL 1. Vendas de ligeiros de passageiros novos na Europa Tendo como fonte o Comunicado de 16 de Janeiro de 2009 divulgado pela ACAP,

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Novembro 2006 Associação Industrial Portuguesa Confederação Empresarial Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico de Outubro de 2006 apresenta uma melhoria

Leia mais

Seminario de Difusión do Anuario Estatístico Galicia Norte de Portugal 2010. A nova edição do Anuário Estatístico na perspectiva do Norte de Portugal

Seminario de Difusión do Anuario Estatístico Galicia Norte de Portugal 2010. A nova edição do Anuário Estatístico na perspectiva do Norte de Portugal A nova edição do Anuário Estatístico na perspectiva do Norte de Portugal Eduardo Pereira (CCDRN) Santiago de Compostela 13 de Dezembro de 2010 Galicia Norte de Portugal: uma grande região europeia transfronteiriça

Leia mais

PORTUGAL Comércio Exterior

PORTUGAL Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC PORTUGAL Comércio Exterior Abril de 2015 Principais Indicadores

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000-2001

Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000-2001 Economia dos EUA e Comparação com os períodos de - e - Clara Synek* O actual período de abrandamento da economia dos EUA, iniciado em e previsto acentuar-se no decurso dos anos /9, resulta fundamentalmente

Leia mais

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria Análise de Conjuntura Abril 2012 Indicador de Sentimento Económico Após uma melhoria em Janeiro e Fevereiro, o indicador de sentimento

Leia mais

Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico

Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico 2º Trimestre de 2015 Recuperação sustentada do crescimento 1. Conjuntura Sectorial Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 77 O SETOR CONTINUA EM CRISE MAS EMPRESÁRIOS ACREDITAM NA RECUPERAÇÃO

Conjuntura da Construção n.º 77 O SETOR CONTINUA EM CRISE MAS EMPRESÁRIOS ACREDITAM NA RECUPERAÇÃO FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

INE divulgou Síntese Económica de Conjuntura 4.º Trimestre 2005

INE divulgou Síntese Económica de Conjuntura 4.º Trimestre 2005 Data Tema Acontecimento 21/02 Economia 01/03 Preços 01/03 Economia 01/03 Emprego 02/03 Indústria 03/03 Economia INE divulgou Síntese Económica de Conjuntura 4.º Trimestre 2005 http://www.ine.pt/prodserv/destaque/2006/d060221-2/d060221-2.pdf

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

nº 3 Novembro 2009 MERCADOS O VINHO NOS E.U.A. BREVE CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR

nº 3 Novembro 2009 MERCADOS O VINHO NOS E.U.A. BREVE CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR nº 3 Novembro 29 MERCADOS O VINHO NOS E.U.A. BREVE CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR O VINHO NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA BREVE CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR Índice 1. INTRODUÇÃO 2 2. PRODUÇÃO 3 3. EXPORTAÇÃO 5 4.

Leia mais

A Indústria Portuguesa de Moldes

A Indústria Portuguesa de Moldes A Indústria Portuguesa de Moldes A Indústria Portuguesa de Moldes tem vindo a crescer e a consolidar a sua notoriedade no mercado internacional, impulsionada, quer pela procura externa, quer pelo conjunto

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4 SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal janeiro 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Ficha de Mercado BRASIL. ALENTEJO 2015 Exportar+

Ficha de Mercado BRASIL. ALENTEJO 2015 Exportar+ Ficha de Mercado BRASIL ALENTEJO 2015 Exportar+ Dados Gerais Área: 8.515.692,3 km² População: 201 milhões (estimativa EIU 2013) Densidade populacional: 23,6 habitantes/km² Designação oficial: República

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO A presente Nota Estatística visa apresentar informação relativa ao valor dos direitos de propriedade intelectual 1 no sector

Leia mais

Comércio Externo de Bens (10 9 USD) 8,0 15,0 2009a 2010a 2011a 2012a 2013a 2014b 6,0 10,0

Comércio Externo de Bens (10 9 USD) 8,0 15,0 2009a 2010a 2011a 2012a 2013a 2014b 6,0 10,0 Informação Geral sobre a Palestina População (milhões hab.): 4,5 (estimativa 2014) Unidade monetária: Shequel de Israel (ILS) e Língua oficial: Árabe Dinar Jordano (JOD) Chefe de Estado: Mahmoud Abbas

Leia mais

O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia e desceu 0.6 pontos na Área Euro.

O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia e desceu 0.6 pontos na Área Euro. Julho 2012 Jun-02 Jun-03 Jun-04 Jun-05 Jun-06 Jun-07 Jun-08 Jun-09 Jun-10 Jun-11 Jun-12 Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Reino Unido Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Reino Unido Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Reino Unido Condições Legais de Acesso ao Mercado Junho 2010 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3. Quadro Legal 6 2 1. Regime

Leia mais

A Indústria Portuguesa de Moldes

A Indústria Portuguesa de Moldes A Indústria Portuguesa de Moldes A Indústria Portuguesa de Moldes tem vindo a crescer e a consolidar a sua notoriedade no mercado internacional, impulsionada, quer pela procura externa, quer por uma competitiva

Leia mais

O papel da AICEP na Internacionalização das Empresas Portuguesas

O papel da AICEP na Internacionalização das Empresas Portuguesas O papel da AICEP na Internacionalização das Empresas Portuguesas 7 de Novembro de 2014 Internacionalização - Desafios Diversificar Mercados Alargar a Base Exportadora Enquadramento Evolução Recente Comércio

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas II Situação Económico-Financeira Balanço e Contas Esta parte do Relatório respeita à situação económico-financeira da Instituição, através da publicação dos respectivos Balanço e Contas e do Relatório

Leia mais

Linha Específica. Dotação Específica do Têxtil, Vestuário e Calçado CAE das divisões 13, 14 e 15

Linha Específica. Dotação Específica do Têxtil, Vestuário e Calçado CAE das divisões 13, 14 e 15 IAPMEI/DGAE (www.iapmei.pt / www.dgae.pt) PME Invest (Linha de Crédito com juro bonificado) Linha de Crédito PME Investe III Condições e processo de candidatura A Condições 1. Condições a observar pelas

Leia mais

Portugal Leaping forward

Portugal Leaping forward Portugal Leaping forward Dr. Pedro Reis Presidente da AICEP Lisboa, 16 de Março 2012 Enquadramento internacional Fonte: EIU (Fev 2012) Nota: PIB a preços de mercado Variação (%) Enquadramento internacional

Leia mais

Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental

Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas Algumas Medidas de Política Orçamental CENÁRIO O ano de 2015 marca um novo ciclo de crescimento económico para Portugal e a Europa. Ante tal cenário,

Leia mais

Espanha continuou a ser o país com maior peso nas transações comerciais de bens com o exterior (23,5% nas exportações e de 32,5% nas importações).

Espanha continuou a ser o país com maior peso nas transações comerciais de bens com o exterior (23,5% nas exportações e de 32,5% nas importações). Estatísticas do Comércio Internacional 214 7 de julho de 215 Resultados preliminares do Comércio Internacional em 214: em termos nominais, as exportações aumentaram 1,8% e as importações aumentaram 3,2%

Leia mais

A Indústria Portuguesa de Moldes

A Indústria Portuguesa de Moldes A Indústria Portuguesa de Moldes A Indústria Portuguesa de Moldes tem vindo a crescer e a consolidar a sua notoriedade no mercado internacional, impulsionada, quer pela procura externa, quer por uma competitiva

Leia mais

República da Guiné - Síntese País

República da Guiné - Síntese País Informação Geral sobre a Rep. da Guiné Área (km 2 ): 245 857 Primeiro-Ministro: Mohamed Said Fofana População (milhões hab.): 11,8 (estimativa 2013) Risco de crédito: 7 (1 = risco menor; 7 = risco maior)

Leia mais

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas...

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... ÍNDICE PREFÁCIO... 2 NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... 6 ANÁLISE DE RESULTADOS Situação Global... 7 Conta Corrente...

Leia mais

Previsões do inverno de 2014: recuperação económica ganha terreno

Previsões do inverno de 2014: recuperação económica ganha terreno COMISSÃO EUROPEIA COMUNICADO DE IMPRENSA Bruxelas/Estrasburgo, 25 de fevereiro de 2014 Previsões do inverno de 2014: recuperação económica ganha terreno As previsões do inverno da Comissão Europeia preveem

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2013 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 14 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

BANCO POPULAR. Parceiro na Internacionalização

BANCO POPULAR. Parceiro na Internacionalização BANCO POPULAR Parceiro na Internacionalização Um Banco Ibérico com Presença Internacional Escritórios de representação Banco Popular Genebra Milão Munique Santiago do Chile Xangai Banco Pastor Buenos Aires

Leia mais

Nova Zelândia - Síntese País

Nova Zelândia - Síntese País Informação Geral sobre a Nova Zelândia Área (km 2 ): 270 534 Primeiro-Ministro: John Key População (milhões hab.): 4,6 () Risco de crédito: (*) Capital: Wellington Risco do país: AA (AAA = risco menor;

Leia mais

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2014 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Andorra Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Andorra Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Andorra Condições Legais de Acesso ao Mercado Fevereiro 2011 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 3 3. Quadro Legal 5 2 1. Regime

Leia mais

de Investimento em Angola e Cabo Verde

de Investimento em Angola e Cabo Verde Conferência Client Perspectivas name appearse Oportunidades here de Investimento em Angola e Cabo Verde PwC Conferência Estruturas de Investimento: Cabo Verde Leendert Verschoor Agenda Introdução 1 Ficha

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro

Leia mais

Análise do Relatório Doing Business 2016

Análise do Relatório Doing Business 2016 CTA-CONFEDERAÇÃO DASASSOCIAÇÕES ECONÓMICAS DE MOÇAMBIQUE Análise do Relatório Doing Business 2016 esengo@cta.org.mz Novembro, 2015 1 O Banco Mundial divulgou recentemente o relatório Doing Business 2016,

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Suíça Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Suíça Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Suíça Condições Legais de Acesso ao Mercado Fevereiro 2011 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3. Quadro Legal 5 2 1. Regime

Leia mais

Negócios Internacionais

Negócios Internacionais International Business 10e Daniels/Radebaugh/Sullivan Negócios Internacionais Capítulo 3.2 Influencia Governamental no Comércio 2004 Prentice Hall, Inc Objectivos do Capítulo Compreender a racionalidade

Leia mais

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria Análise de Conjuntura Maio 2011 Indicador de Sentimento Económico Os indicadores de sentimento económico da União Europeia e da Área

Leia mais

2.4. Subsector TRABALHO DA PEDRA (CAE 267)

2.4. Subsector TRABALHO DA PEDRA (CAE 267) 2.4. Subsector TRABALHO DA PEDRA (CAE 267) 2.4. Subsector TRABALHO DA PEDRA (CAE 267) a) Universo, Dimensão e Emprego Empresarial do Trabalho da Pedra O trabalho da pedra tinha 2.001 empresas em 2004,

Leia mais

Iniciativas financeiras e fiscais para o Investimento, Crescimento e Emprego. Vítor Gaspar

Iniciativas financeiras e fiscais para o Investimento, Crescimento e Emprego. Vítor Gaspar Iniciativas financeiras e fiscais para o Investimento, Crescimento e Emprego Vítor Gaspar Lisboa, 23 de maio de 2013 Início de uma nova fase do processo de ajustamento 1ª fase: Prioridade na consolidação

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado Dezembro 2010 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3. Quadro Legal 6 2 1. Regime

Leia mais

Artigo 7.º Fiscalização

Artigo 7.º Fiscalização Artigo 7.º Fiscalização 1 - Todas as pessoas, singulares ou coletivas, de direito público ou de direito privado, a quem sejam concedidos benefícios fiscais, automáticos ou dependentes de reconhecimento,

Leia mais

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural Perguntas e respostas frequentes Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural 1. O que significa a extinção das tarifas reguladas? A extinção de tarifas reguladas significa que os preços de

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA CABO VERDE. INQUÉRITO DE CONJUNTURA Folha de Informação Rápida. CONSTRUÇÃO 3º Trimestre 2013

INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA CABO VERDE. INQUÉRITO DE CONJUNTURA Folha de Informação Rápida. CONSTRUÇÃO 3º Trimestre 2013 INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA CABO VERDE CABO VERDE CABO VERDE INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA CABO VERDE INQUÉRITO DE CONJUNTURA

Leia mais

IMF Survey. África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais

IMF Survey. África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais IMF Survey PERSPECTIVAS ECONÓMICAS REGIONAIS África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais Por Jesus Gonzalez-Garcia e Juan Treviño Departamento da África, FMI 24 de Abril de 2014

Leia mais

Risco do país: D (A1 = risco menor; D = risco maior) Chefe de Estado: Aqilah Salah Issa Tx. câmbio (fim do período): 1 EUR = 1,51778 LYD (abr.

Risco do país: D (A1 = risco menor; D = risco maior) Chefe de Estado: Aqilah Salah Issa Tx. câmbio (fim do período): 1 EUR = 1,51778 LYD (abr. Informação Geral sobre a Líbia Área (km 2 ): 1 759 540 Primeiro-Ministro: Abdullah al-thini População (milhões hab.): 6,3 (estimativas ) Risco de crédito: 7 (1 = risco menor; 7 = risco maior) Capital:

Leia mais

Acordo entre o Ministério das Finanças, o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica

Acordo entre o Ministério das Finanças, o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica Acordo entre o Ministério das Finanças, o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica Os Ministérios das Finanças, representado pela Ministra de Estado e das Finanças, da Saúde, representado pelo Ministro

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Exposição de motivos Existiam 216 milhões de passageiros de carros na UE a 25 em 2004, tendo o número

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

120,0. Principais Produtos Exportados - 2014 Principais Produtos Importados - 2014

120,0. Principais Produtos Exportados - 2014 Principais Produtos Importados - 2014 Informação Geral sobre o Chile Área (km 2 ): 756 096 Risco de crédito (*): População (milhões hab.): 17,7 (estimativa ) Risco do país: A2 (A = risco menor; D = risco maior) Capital: Santiago do Chile Unidade

Leia mais

Comércio Internacional Saídas aumentam 15,1% e Entradas diminuem 3,6%

Comércio Internacional Saídas aumentam 15,1% e Entradas diminuem 3,6% 09 de janeiro de 2012 Estatísticas do Comércio Internacional Novembro de 2011 Comércio Internacional Saídas aumentam 15,1% e Entradas diminuem 3,6% No período de setembro a novembro de 2011, as saídas

Leia mais

O estado actual e perspectivas sobre os investimentos estrangeiros directos NOTA DE TRABALHO REPRESENTAÇÃO COMERCIAL GENEBRA - SUÍÇA

O estado actual e perspectivas sobre os investimentos estrangeiros directos NOTA DE TRABALHO REPRESENTAÇÃO COMERCIAL GENEBRA - SUÍÇA MISSÃO PERMANENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA JUNTO AO OFÍCIO DAS NAÇÕES UNIDAS REPRESENTAÇÃO COMERCIAL GENEBRA - SUÍÇA NOTA DE TRABALHO O estado actual e perspectivas sobre os investimentos estrangeiros directos

Leia mais

O papel de Portugal no mundo é mais importante do que imagina

O papel de Portugal no mundo é mais importante do que imagina Informação 8 de Fevereiro de 2011 Campanha institucional do grupo Portucel Soporcel arranca hoje O papel de Portugal no mundo é mais importante do que imagina Arranca hoje a nova campanha institucional

Leia mais

Fluxos de Investimento Directo de Portugal com o Exterior

Fluxos de Investimento Directo de Portugal com o Exterior Investimento Directo de Portugal com o Exterior eiro a ho de 28 Fluxos de Investimento Directo de Portugal com o Exterior eiro a ho de 28 Informação Portugal, 21 de sto de 28 Investimento Directo de Portugal

Leia mais

O indicador de sentimento económico melhorou em Novembro, quer na União Europeia (+2.0 pontos), quer na Área Euro (+1.4 pontos).

O indicador de sentimento económico melhorou em Novembro, quer na União Europeia (+2.0 pontos), quer na Área Euro (+1.4 pontos). Nov-02 Nov-03 Nov-04 Nov-05 Nov-06 Nov-07 Nov-08 Nov-09 Nov-10 Nov-12 Análise de Conjuntura Dezembro 2012 Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico melhorou em Novembro, quer

Leia mais

Cork Information Bureau 2015. Informação à Imprensa 28 de Agosto de 2015. EXPORTAÇÕES DE CORTIÇA CRESCEM 7,8% (1º. Semestre 2015) apcor.

Cork Information Bureau 2015. Informação à Imprensa 28 de Agosto de 2015. EXPORTAÇÕES DE CORTIÇA CRESCEM 7,8% (1º. Semestre 2015) apcor. Informação à Imprensa 28 de Agosto de 2015 EXPORTAÇÕES DE CORTIÇA CRESCEM 7,8% (1º. Semestre 2015) apcor.pt Exportações de Cortiça crescem 7,8% As exportações portuguesas de cortiça registaram, no primeiro

Leia mais

ROSÁRIO MARQUES Directora Executiva CCILC. AIP Mercados para Exportação 05 de Março de 2014

ROSÁRIO MARQUES Directora Executiva CCILC. AIP Mercados para Exportação 05 de Março de 2014 ROSÁRIO MARQUES Directora Executiva CCILC AIP Mercados para Exportação 05 de Março de 2014 Colômbia Aspectos Gerais País muito jovem - 55% da população com menos de 30 anos. 7 Áreas Metropolitanas com

Leia mais

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite que a FCT me dirigiu para

Leia mais

indicadores 1. Hóspedes 1.1. Número total de hóspedes 1.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 1.3. Hóspedes por país de origem

indicadores 1. Hóspedes 1.1. Número total de hóspedes 1.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 1.3. Hóspedes por país de origem boletim trimestral - n.º 2 - setembro 2013 algarve conjuntura turística indicadores 1. Hóspedes 1.1. Número total de hóspedes 1.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 1.3. Hóspedes por país de origem

Leia mais

Namíbia - Síntese País

Namíbia - Síntese País Informação Geral sobre a Namíbia Área (km 2 ): 824 269 Primeiro-Ministro: Saara Kuugongelwa-Amadhila População (milhões hab.): 2,2 (estimativa ) Risco de crédito: 3 (1 = risco menor; 7 = risco maior) Capital:

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 Projeções para a Economia Portuguesa: 2014-2016 1 Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte.

Leia mais

Panorama Mundial (2013)

Panorama Mundial (2013) Panorama Mundial (2013) Produção mundial alcançou US$ 444 bilhões em 2013; Mesmo com os efeitos da crise internacional, registra 85% de crescimento desde 2004, a uma taxa média de 7% ao ano; 54% da produção

Leia mais

Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas

Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas Atividade Turística Dezembro de 2012 14 de fevereiro de 2013 Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas As dormidas na hotelaria atingiram 1,7 milhões em dezembro 2012, mais 1,9%

Leia mais