UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO EM USINA SUCROALCOOLEIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO EM USINA SUCROALCOOLEIRA"

Transcrição

1 PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO EM USINA SUCROALCOOLEIRA Qualificação apresentada ao Programa de Mestrado em Engenharia de Produção da Universidade Paulista UNIP. Orientador: Prof. Dr. José Benedito Sacomano Área de Concentração: Engenharia de Produção. Linha de Pesquisa: Redes de Empresas e Planejamento da Produção. Projeto de Pesquisa: Planejamento e Controle da Produção. SILVÂNIO MÁRCIO FERNANDES SÃO PAULO 2009

2 UNIVERSIDADE PAULISTA PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO EM USINA SUCROALCOOLEIRA SILVÂNIO MÁRCIO FERNANDES Orientador: Prof. Dr. José Benedito Sacomano Área de concentração: Engenharia de Produção Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Paulista para obtenção do título de Mestre. SÃO PAULO 2009

3 Fernandes, Silvânio Márcio Planejamento e controle da produção em usina sucro alcooleira / /Silvânio Márcio Fernandes São Paulo, f.:il. Color. Dissertação (mestrado) Apresentada ao Instituto de Ciências Exatas da Universidade Paulista, São Paulo, Área de Concentração: Gestão de sistemas de operação Orientação: Prof. José Benedito Sacomano 1. Usinas sucroalcooleiras. 2. Controle da produção. 3. Planejamento da produção. I. Título.

4 Agradecimentos - A Deus pela proteção constante e aos aproximadamente 47 mil quilômetros rodados para a realização desta pesquisa. - Ao Professor Dr. José Benedito Sacomano pela compreensão, incentivo e pela orientação para a realização deste trabalho. - À minha esposa, Célida Regina Miquelino Fernandes, pelo amor, carinho, pela espera e motivação constante em minha vida. - Aos meus filhos Felipe e Andreza pelo amor e compreensão. - À minha mãe, Orfalina Palhares de Matos, pela dedicação e ter ensinado muito cedo que o trabalho conduz o ser humano a uma vida digna e honrada. - Ao meu pai, Denizio Fernandes de Matos, pelo amor, carinho e alegria de viver. - Ao Luiz Alberto Uliani pelo apoio e compreensão. - À Dorotea Cândida Magalhães pela atenção dedicada a deste trabalho. - Ao Ricardo Naufel de Toledo pela amizade e oportunidade de crescimento. - Ao José Willams da Silva Luz Superintendente Industrial da Usina Caeté pelo apoio pleno a este trabalho. - Ao Professor Fernando Pedra pelo apoio a esta pesquisa. - José Henrique Nunes Pela atenção e incentivo.

5 RESUMO FERNANDES, S. M. Planejamento e Controle da Produção Em Usina Sucroalcooleira. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção Instituto de Ciências Exatas, Universidade Paulista Palavras Chave: Usinas Sucroalcooleiras, controle da produção, planejamento e controle da produção O presente trabalho trata de analisar o Planejamento e Controle da Produção de uma unidade produtora de açúcar e álcool, entender o processo de fabricação destes produtos levando se em conta as características de um produto completamente diferente dos processos produtivos de outros segmentos como, por exemplo, o do metal mecânico. O trabalho tem por objetivo estudar como é realizado o planejamento e controle da produção e quais os recursos são disponibilizados para este controle levando se em consideração as características da produção em Massa ou Processo Contínuo do setor sucroalcooleiro. A dissertação procura identificar as adequações dos PEGEMs - Paradigmas Estratégicos de Gestão da Manufatura e sua relação com as estratégias do Planejamento e Controle da Produção PCP, direcionando as decisões a serem tomadas para a melhor forma de administração da produção do setor. O estudo de caso examina as técnicas e evoluções usadas no Planejamento e Controle da Produção e identifica qual ou quais PEGEMs deverá ou deverão ser implantado para auxiliar a empresa a alcançar determinados objetivos de desempenho, aumentando desta forma seu poder competitivo. Nesta fase compreende também a visualização e comparações dos sistemas de controle da produção utilizado pela usina e sua relação com a revisão bibliográfica realizado pelo autor.

6 ABSTRACT FERNANDES, S. M. Planning and Control of Production in Plants Sucroalcooleira. Dissertation of Master in Production Engineering - Institute of Exact Sciences, Paulista University in Words - Key: Plants Sucroalcooleiras, control of production, planning and control of production This work is to consider the Planning and Control of Production of a plant producing sugar and alcohol, understand the process of manufacturing these products is taking into account the characteristics of a product completely different production processes of other segments, such as the metal mechanic. The work aims to study how it conducted the planning and control of production and what resources are available for this control is taking into account the characteristics of mass production or continuous process of sugar-alcohol sector. The dissertation seeks to identify the adequacy of PGEMs - Paradigms of Strategic Management of Manufacturing and its relation to the strategies of Planning and Control of Production - CFP, directing the decisions to be taken for better management of the production sector. The case study examines the trends and techniques used in the Production Planning and Control and identifies what or whom SMMPs should be deployed to assist the company to achieve certain performance goals, thereby increasing their competitive power. This phase also includes the viewing and comparison of production control systems used by the plant and its relationship with the literature review conducted by the author.

7 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Evolução da produção do etanol Figura Visão de independência do petróleo Figura: Definição de novas tecnologias e processos Figura: 2.4 Central de Operações Integradas COI Figura: Central de Operações Integradas COI Figura Nova fronteira para expansão do setor de bioenergia Figura: Software Flex Fuel Sensor SFS Figura: Vendas de veículos por tipo de combustível Figura: Brasil: produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol Figura: Cadeia de álcool combustível e seus participantes Figura: Cana-de-açúcar processada pelas usinas brasileiras Figura: Produção de etanol pelas indústrias brasileiras Figura: Produção de açúcar pelas indústrias brasileiras Figura EUA: Projeção de oferta e demanda de etanol (bilhões de litros) Figura UE: Projeção de oferta e demanda de etanol (bilhões de litros) Figura: 2.16 Produtores de gases do efeito do estufa Figura 2.17 Licenças ambientais Figura: Desafio para a humanidade: diversificar as fontes de energia Figura Potencial de co-geração em Minas Gerais ( ) Figura: Disponibilidade de terras aráveis Figura 3.1. Fluxograma das atividades que compõem a etapa de CCT Figura 3.2. Configurações processos e produtos Figura: 4.1 Principais causas por trás da recente revalorização da manufatura Figura 4.2 Insumos, processos de conversão e saídas Figura 4.3 Esquemas dos Sistemas de Produção Figura PEGEM Figura Visão Geral do inter-relacionamento das atividades do PCP Figura Origem do planejamento-mestre da produção Figura A estrutura do Planejamento e Controle da Produção Figura 5.4: A estrutura do Controle da Produção Figura Hierarquia dos planos de produção Figura 5.6- Ciclo PDCA Figura Ciclo PDCA e o ciclo SDCA Figura Ciclo de resolução de problemas Figura Abrangência do MRP e do MRP II Figura 5.10 PCP: Antes e depois de Figura 5.11 Inter-relacionamento do processo produtivo e o PCP Figura Hierarquia dos planos de produção Figura Sonda mostradora de cana Figura 5.14 e Laboratório industrial Figuras 5.16 e 5.17 COI Central de Operações Integradas Figura Coluna de desidratração

8 Figura 6.1 Evolução da manutenção a partir da década de Figura Modelo esquemático de um sistema de produção e seu relacionamento com o sistema de manutenção Figura Rolamento com as partes rolantes com defeitos Figura Espectro de defeito juntamente com o espectro de melhoria LA-H Figura Elementos rolantes do rolamento do motor LA Figura Problema após a intervenção Figura Espetro após a intervenção da equipe de manutenção Figura Espetro de freqüência Figura Analisador de vibrações Figura 6.10 Tela de acesso aos programas Figura 6.11 Curva de Avanço Figura 6.12 Quantidade de horas em Manutenção por equipamento Figura 6.13 Quantidade de ocorrência Figura 6.14 Equipamentos com maiores custos de manutenção Figura 6.15 Custos de manutenção por área Figura 6.16 e 6.17 COI Figura 7.1- Escopo dos ambientes relacionados às mutações do Sistema de Administração de Produção (adaptado de Azzolini 2004) Figura Custo de produção do açúcar Figura Custo de produção de etanol Figura 7.4 Composição da cana-de-açúcar Figura 7.5 Hierarquia dos planos de produção de uma usina Figura 7.6 Fator humano do setor sucroalcooleiro LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Resultado do setor referente à Safra 2006 / Tabela 2.1 Percentuais comparativos nos últimos 10 anos na produção sucroalcooleira Tabela Ocorrências mais comuns relacionados aos problemas ambientais no setor sucroalcooleiro Tabela 2.3 Indicador de Sustentabilidade do Etano Brasileiro Brasil / Sekab Tabela Base de Cálculo de Receita Gerada com Venda de Crédito de Carbono Tabela 4.1: Matriz de classificação e posicionamento dos tipos de manufatura em função do output e do fluxo de produção Tabela 4.2: Classes de sistemas de produção de acordo com o fluxo produtivo Tabela Caracteristicas dos sistemas de produção Tabela 4.4: PEGEMs: princípios e capacitadores exclusivos e objetivos estratégicos ganhadores de pedido relacionados Tabela Descrição das áreas de decisão Tabela Etapas de um modelo de previsão Tabela 5.3 Ciclo PDCA e seus passos Tabela Itens de controle

9 LISTA DE SIGLAS ABRAMAN Associação Brasileira de Manutenção CM - Customização em Massa CONWIP - Constant Work in Process CQ - Controle da Qualidade CP - Controle da Produção E 10 Mistura de 10% de etanol na gasolina ERP - Enterprise Resources Planning (Planejamento dos recursos da companhia) JIT - Just in time MA - Manufatura Ágil MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento da Cana ME - Manufatura Enxuta MMA - Manufatura em Massa Atual MMP - Manufatura em Massa Precedente MPS - Master Production Schedule (Programa Mestre de Produção) MR - Manufatura Responsiva MRP - Material Requirements Planning (Planejamento das Necessidades de Materiais) MRPII - Manufacturing Resource Planning (Planejamento dos Recursos da Manufatura) OPT - Optimized Production Technology (Sistema de Controle da Produção que se utiliza da abordagem da teoria das restrições) PDCA - Plan - Do - Check Action (Planejar Fazer Checar Agir corretivamente) PCP Planejamento e Controle da Produção PEGEM - Paradigma Estratégico de Gestão da Manufatura PERT - Program Evaluation and Review Technique (Técnica de revisão e avaliação do programa) SICOPROC - Sistema de Coordenação de Ordens de Produção e Compra TPM - Total Productive Maintenance (Manutenção Produtiva Total) TQM - Total Quality Management (Gerenciamento da Qualidade Total) UDOP União dos Produtores de Bioenergia LISTA DE TERMOS ESTRANGEIROS Empowerment - Delegação de responsabilidades Et al - e outros

10 Feedback - retroalimentação Flow-Shop - padrão de fluxo unidirecional ou sistema de manufatura com padrão de fluxo unidirecional Input - entrada Job-shop - padrão de fluxo multi-direcional ou sistema de manufatura com padrão de fluxo multi-direcional Just in time - estratégia de manufatura ou sistema de controle da produção que prega a produção no momento certo Kaizen - mudança incremental Kanban - SICOPROC do sistema just in time Lay out - arranjo físico das máquinas em um setor produtivo Lead time => tempo decorrente entre a notificação da necessidade e o fim da produção ou da compra de um material Marketing - uma função empresarial Mix - conjunto, grupo, combinação

11 1. INTRODUÇÃO Objetivo Objetivo secundário Metodologia Metodologia de pesquisa Pesquisa cientifica Finalidade da pesquisa Método de abordagem Pesquisa exploratória ou descritiva Método escolhido Estrutura do trabalho Justificativa Histórico EVOLUÇÃO DO SETOR SUCROALCOOLEIRO Pró-Álcool Programa Nacional do Álcool O setor sucroalcooleiro Evolução do setor sucroalcooleiro no Brasil O meio ambiente e sua relação com a produção do Etanol Contribuição do etanol para redução do efeito estufa Sustentabilidade ambiental um desafio para o crescimento Cogeração de energia A relação da produção do etanol e a fome no mundo PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Sacarinas Cana-de-açúcar Amostragem Descarga e armazenamento Lavagem da cana Preparo da cana Extração do caldo Moagem Tratamento do caldo misto Peneiramento Sulfitação Calagem Adição de ácido fosfórico e outros auxiliares da clarificação Aquecimento Decantação Filtração Produção de etanol Fermentação Processos descontínuos Processo de corte Processo de decantação

12 Processos de fermentos individuais Processo Melle-Boinot Processos contínuos Sistema em cascata Sistema com um único fermentador Destilação Destilação do vinho para obtenção do etanol GESTÃO DA MANUFATURA E OS NOVOS PARADIGMAS PRODUTIVOS Introdução Administração da Produção Conceitos da Administração da Produção Evolução da Gestão da Manufatura SICOPROC - Sistemas de pedido controlado SICOPROC - Sistemas de estoque controlado que puxa a produção SICOPROC - Sistemas de Fluxo Programado que empurra a produção SICOPROC - Sistemas Híbridos PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PCP Estudo de Caso Introdução Conceitos aplicados ao Planejamento e Controle de Produção Classificação dos sistemas produtivo Classificação das usinas em função de sua estratégia de comercialização Planejamento da Produção Plano de Produção Área de decisão na produção Previsão de demanda Etapas de um modelo de previsão Planejamento-mestre da produção Seqüenciamento e emissão de ordens Seqüenciamento nos processos contínuos Seqüenciamento nos processos repetitivos em massa Seqüenciamento nos processos repetitivos em lote Seqüenciamento nos processos repetitivos por projeto Acompanhamento e Controle da Produção Funções do acompanhamento e controle da produção Controle de processos Medidas de desempenho do processo Sistema MRP II Manufacturing Resources Planning De MRP para MRP II Principais Módulos do MRP II Cadastros básicos MRP Material requirements planning e CRP Capacity requirements planning MRP MPS - Master Production Schedule - e RCCP - Rough Cut Capacity Planning

13 MRP MPS - Master Production Schedule - e RCCP - Rough Cut Capacity Planning S&OP Sales and Operations Planning Estrutura do sistema MRP II Características hierárquica do MRP II Estrutura hierárquica do planejamento de capacidade ERP - Enterprise Resource Planning Estudo de caso Introdução Empresa pesquisada Planejamento e Controle da Produção Introdução Planejamento e controle da produção Sistemas Integrados para o Planejamento e Controle das operações agrícolas e industriais Estratégia de localização Estoques Gestão da manutenção... Erro! Indicador não definido Histórico da manutenção Classificação Básica dos Serviços de Manutenção em Máquinas Gestão da Manutenção - Sua Influência nas Operações Industriais Gestão da Manutenção em uma Unidade Produtora de Açúcar e Álcool Gestão da manutenção aplicada a uma usina de açúcar e álcool ANÁLISES E CONCLUSÕES Análises e Conclusões Áreas de decisão Áreas estruturais Áreas infra-estruturais Paradigmas dos sistemas produtivos Trabalhos futuros BIBLIOGRAFIA

14 14 CAPÍTULO I 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho levou em consideração a importância do segmento sucroalcooleiro e a sua forma de administração da produção. Existe uma forte tendência mundial de substituir de forma constante e gradativa os derivados do petróleo por fontes de energias renováveis. Em função desta tendência, há um potencial de crescimento enorme do setor no mercado externo ocasionado principalmente por três fatores: as oscilações contínuas do preço do petróleo, a pressão crescente da sociedade por combustíveis renováveis e menos poluentes e a expectativa de que no futuro o petróleo vai acabar. O setor conhecido até a presente data como a indústria do açúcar e do álcool compreende um portfólio de produtos com elevado valor agregado como a bioeletricidade, bioplásticos, biorefinarias, alcoquímica entre outros, passando a ser conhecido também como segmento sucroenergético. O aumento da produção do etanol e os novos derivados da cana-de-açúcar mudaram o panorama operacional do setor, transformando os processos semi-artesanais em processos com alto nível de automatização, provocando uma mutação da mão-de-obra que era constituída principalmente de profissionais com atividades braçais e com baixa escolaridade em mão-de-obra especializada com exigência de nível de escolaridade. E que auxilie a gestão operacional dos processos automatizados, utilizando recursos computacionais nas atividades administrativas, no setor rural ou industrial das usinas. As usinas sucroalcooleiras caracterizam-se por produzir em grande escala, sendo classificando-as como empresas de produção em massa ou de fluxo contínuo, portanto, não apresentam grande variedade e diferenciação nos processos e nos produtos, podendo o planejamento da produção ser realizado baseando-se em um único plano mestre de produção o qual poderá ser feito anualmente. As decisões de quanto produzir quanto estocar e quanto investir ficam condicionadas às intempéries advindas da macroeconomia e de uma forte dependência das condições climáticas. Outra situação a ser considerada e a indisponibilidade dos equipamentos destinados à produção em função de paradas para manutenção. Estes são os fatores que têm influência direta na organização do PCP Planejamento e Controle da Produção no segmento sucroalcooleiro.

15 15 Sendo este a primeira dissertação que estuda o Planejamento e Controle da Produção em usina sucroalcooleira, faz-se necessário reservar um capítulo completo para uma breve apresentação da expansão sustentável do setor no Brasil com projeções a nível mundial. Este capítulo visa estabelecer, primeiramente, um ambiente propício para a compreensão das principais causas que levaram a evolução crescente do setor nos últimos anos e apresentar os principais fatores que alavancaram o consumo do etanol. Mostrar o novo cenário que se estabeleceu com a introdução dos carros bicombustíveis no mercado, os quais exigiram maior confiabilidade nos contratos de fornecimento de etanol e foram responsáveis por promoveram profundas modificações nos processos produtivos do setor, exigindo maior agilidade e produtividade na manufatura dos derivados da cana-de-açúcar. Além de descrever o processo evolutivo do setor, esta dissertação também procura apresentar as tecnologias utilizadas para a fabricação do etanol, assim como apresentar as principais ferramentas de planejamento e controle da produção utilizadas numa unidade produtora de açúcar e etanol. A indústria sucroalcooleira basicamente divide as suas atividade em três produtos, açúcar, álcool e co-geração de energia, sendo que o etanol foi o escolhido como objeto de estudo desta dissertação, em razão, principalmente, dos seguintes motivos: 1. O etanol é visto como substituto factível à gasolina em varias parte do mundo, aumentando desta forma o interesse crescente por este produto devido a inconstância no preço do petróleo e ao impacto da queima de combustíveis fósseis no aquecimento global. 2. Existe dados estatísticos que o setor sucroalcooleiro é um dos segmentos que mais têm crescido nos últimos anos em números de industrias, investimentos, produção e geração de oportunidades de trabalho. 3. O etanol ainda tem um potencial muito grande a ser explorado, que é o mercado mundial de combustíveis, portanto, a cana-de-açúcar tende a se manter como a biomassa mais competitiva para produção de etanol. 4. O etanol tem um papel cada vez mais importante na matriz energética brasileira não só no que se refere aos biocombustíveis, mas também na co-geração de energia. Outra face que esta dissertação aborda é a imagem do etanol no Brasil e no mundo que ainda é péssima em função da queima da cana-de-açúcar, do enriquecimento dos

16 16 usineiros, da indústria da fome e da exploração da mão-de-obra. Mas, o setor pode representa uma das alternativas para o aquecimento global, uma solução social, via geração de emprego fora dos grandes centros e como solução ambiental. Os Estados Unidos e os países da União Europeia abrem no Brasil oportunidades no mercado de álcool ou no mercado de açúcar. No entanto, terão vantagens as empresas e principalmente as regiões que avançarem nos aspectos: Sociais, e; Ambientais. Por se tratar de uma dissertação que observou ao longo dos meses a gestão do PCP, foi necessário um estudo a respeito das estratégias de manufatura que privilegia autores como CORRÊA (2001), FERNANDES F.C.F (1991), VOLMANN (1997), SLACK (2002), CONTADOR (1996), TUBINO (2000), GODINHO (2004), AZZOLINI (2004) e outros que conduziram suas conclusões teóricas condizentes com a atual forma de gestão das operações industriais do momento contemporâneo em que vive as industrias brasileiras e em especial, neste caso, as industrias sucroalcooleiras. Os estudos realizado pelo Godinho (2004) Paradigmas Estratégicos de Gestão da Manufatura, nortearam este trabalho, onde os novos paradigmas produtivos que hoje vigoram no mercado também foram cuidadosamente estudados e confrontados com a forma de planejar e controlar a produção de uma unidade produtora de açúcar e álcool. Essas questões são importantes na dissertação porque, os paradigmas definem a forma mais eficiente que se deve conduzir a produção industrial. Trata-se, portanto, de conceitos essenciais para o bom entendimento dos paradigmas, suas respectivas modalidades de produção e a seleção mais adequada dos sistemas de gestão da produção. A indústria sucroalcooleira tem alguns fatores que influenciam na produção como a qualidade da canade-açúcar, o clima e o alto desgaste dos equipamentos disponibilizados para a produção. A definição correta dos paradigmas pode auxiliar as usinas no planejamento e controle da produção contribuindo com a eficiência dos processos produtivos tornando-as mais competitivas

17 Objetivo Caracterizar as funções do Planejamento e Controle da Produção dentro de uma usina produtora de açúcar e álcool tomando-se como referencial os conceitos utilizados pela Engenharia de Produção. Explicitar quais os sistemas de controle são utilizados para o Planejamento e Controle da Produção tendo em vista o processo produtivo do etanol Objetivo secundário Apresentar o panorama da produção do etanol no Brasil levando-se em consideração os aspectos técnicos, políticos, ambientais e sociais que envolvem a manufatura do etanol. 1.2 Metodologia Metodologia de pesquisa Para a escolha do método de pesquisa desta dissertação foram estudados diferentes conceitos de diversos autores. Com foco no cenário de expansão do setor sucroalcooleiro que apresenta uma série de inovações em seus processos produtivos e gerenciais, houve a necessidade do pesquisador de conhecer a realidade do setor, através de visitas a uma unidade produtora de açúcar e álcool ao longo do ano de As conclusões e análises foram confrontadas com outras empresas da região com o objetivo de verificar a sistematização dos processos pesquisados Pesquisa cientifica A pesquisa cientifica é definida segundo alguns autores como sendo: procedimento racional e sistemático que tem por objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos (GIL, 1994, p.19). 2. Asti Vera, citado por Lakatos (1989, p.15) afirma que o significado da palavra não parece ser muito claro ou, pelo menos, não é unívoco. Para a autora há vários

18 18 conceitos sobre pesquisa, nos diferentes tipos de conhecimento humano. Ainda afirma que o ponto de partida da pesquisa encontra-se no problema que se deverá definir, examinar, avaliar, analisar criticamente, para depois ser tentada uma solução. 3. o significado da palavra não parece ser muito claro ou, pelo menos, não é unívoco, pois há vários conceitos sobre pesquisa, nos diferentes tipos de conhecimento humano. Ainda afirma que o ponto de partida da pesquisa encontra-se no problema que se deverá definir, examinar, avaliar, analisar criticamente, para depois ser tentada uma solução. Asti Vera, citado por Lakatos (1989, p.15) a pesquisa é uma indagação minuciosa ou exame crítico e exaustivo na procura de fatos e princípios; uma diligente busca para averiguar algo. Pesquisar não é apenas procurar a verdade; é encontrar respostas para questões propostas, utilizando métodos científicos. Webster s Internacional Dictionary citado por Lakatos (1989, p.15). 5. Já para o estudioso AnderEgg, citado por Lakatos (1989, p.15): a pesquisa é um procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento. É, portanto, um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais Finalidade da pesquisa Gil (2002) descreve, com muita clareza, por que as pesquisas são realizadas. Ressalta que os motivos partem de razões organizadas, que podem ser classificadas em dois grandes grupos: a) Razão de ordem intelectual: decorre do desejo de conhecer pela própria satisfação do conhecer, e é também conhecida como pesquisa pura. Geralmente os resultados gerados por uma pesquisa pura não têm uma aplicabilidade imediata, ou seja, é um conhecimento construído e poderá ser utilizado em outras situações. Conduz à descoberta de princípios científicos (leis, teorias, conceitos, explicações) e pode conduzir a conhecimentos passíveis de aplicação prática imediata.

19 19 b) Razão de ordem prática: decorre do desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira mais eficiente ou eficaz e é também conhecida como pesquisa aplicada. Geralmente os resultados gerados por essa pesquisa têm uma aplicabilidade imediata. É um conhecimento construído e poderá ser utilizado na melhoria ou até mesmo na criação de novos produtos e ou serviços. A pesquisa prática ou aplicada conduz a conhecimentos passíveis de aplicação prática imediata e que pode conduzir, ou seja, não assegura que de fato irá conduzir à descoberta de princípios científicos (leis, teorias, conceitos, explicações). Para Trujillo citado por Lakatos (1989, p.16), a pesquisa tem como objetivo tentar conhecer e explicar os fenômenos que ocorrem no mundo existencial, ou seja, como esses fenômenos operam, qual a sua função e estrutura, quais as mudanças efetuadas, porque e como se realizam, e até que ponto pode sofrer influências ou ser controlados Método de abordagem Para Lakatos & Marconi (1991) existem quatro tipos de métodos de abordagens para realização da pesquisa, os quais vão destacar a seguir: 1. Método indutivo: quando a aproximação dos fenômenos caminha geralmente para os planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis ou teorias; 2. Método dedutivo: partindo das teorias e leis, na maioria das vezes prediz a ocorrência dos fenômenos particulares; 3. Método hipotético-dedutivo: inicia-se pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos acerca da qual formula hipóteses e, pelo processo de inferência dedutiva, testa a presença da ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese; 4. Método dialético: penetra o mundo dos fenômenos e da mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade.

20 Pesquisa exploratória ou descritiva O tipo de pesquisa é realizado em função do determinado problema a ser investigado. Tipos de pesquisas segundo Salomon (1991): 1. Pesquisa exploratória: pesquisar sobre um determinado assunto, descrever comportamentos ou classificar fatos e variáveis. 2. Pesquisa pura ou teórica: explorar a definição e a descrição de problemas na busca da interpretação e da predição dos mesmos por meio de teorias, leis ou modelos; 3. Pesquisa aplicada: Aplicar leis, teorias e modelos na descoberta de soluções ou no diálogo da realidade Método escolhido Para o levantamento de dados teóricos e práticos para direcionar este trabalho e apontar respostas para algumas indagações que sugiram ao longo do trabalho, o pesquisador usou os seguintes processos para a aquisição do conhecimento: Caráter do estudo = Exploratório ou descritivo Método de abordagem = Hipotético dedutivo Abordagem = Qualitativa Método de pesquisa = Estudo de caso 1. 3 Estrutura do trabalho Esta dissertação foi estruturada em 07 capítulos, conforme mostrado a seguir. No capítulo 1 é feita a apresentação do trabalho, são mostrados os objetivos, a metodologia de pesquisa, a justificativa do trabalho e também apresenta um breve histórico do setor sucroalcooleiro. No capítulo 2 apresentada a evolução do setor sucroalcooleiro ao longo dos anos fazendo uma abordagem a nível mundial e apresentando as principais estratégias utilizadas para a conquista da competitividade.

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade

Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade Nivalde J. de Castro 1 Guilherme de A. Dantas 2 A indústria sucroalcooleira brasileira passa por um intenso processo de fusões

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto. Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo.

Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto. Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo. Entraves à consolidação do Brasil na produção de energias limpas e renováveis Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Repensando a matriz brasileira de combustíveis

Repensando a matriz brasileira de combustíveis 1 Repensando a matriz brasileira de combustíveis Marcos Sawaya Jank Conselheiro do CDES A matriz energética brasileira se destaca pela grande incidência de fontes renováveis... Ao longo desta década, a

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Aplicação do algoritmo genético na otimização da produção em indústrias de açúcar e álcool

Aplicação do algoritmo genético na otimização da produção em indústrias de açúcar e álcool Aplicação do algoritmo genético na otimização da produção em indústrias de açúcar e álcool Lucélia Costa Oliveira¹; Mário Luiz Viana Alvarenga² ¹ Aluna do curso de Engenharia de Produção e bolsista do

Leia mais

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO Ricardo de Gusmão Dornelles Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis Jun/2009 MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL E NACIONAL - 2008 54,9 45,1 Brasil (2008)

Leia mais

5.4 Manufacturing Resources Planning

5.4 Manufacturing Resources Planning 5.4 Manufacturing Resources Planning 5.4 Manufacturing Resources Planning O Planejamento dos Recursos de Manufatura (Manufacturing Resourdes Panning, em inglês, ou MRP II) representa um esforço para expandir

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024 As projeções de produção de cana, açúcar e etanol para a safra 2023/24 da Fiesp/MB Agro No Brasil, a cana-de-açúcar experimentou um forte ciclo de crescimento da produção na década passada. A aceleração

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Biocombustíveis. Também chamados de agrocombustíveis

Biocombustíveis. Também chamados de agrocombustíveis Biocombustíveis Também chamados de agrocombustíveis Biomassa É o combustível obtido a partir da biomassa: material orgânico vegetal ou animal Uso tradicional: lenha, excrementos Etanol: álcool combustível.

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção

Leia mais

Ordenamento Territorial para Expansão da Cana-de-açúcar no Brasil Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar

Ordenamento Territorial para Expansão da Cana-de-açúcar no Brasil Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar Ordenamento Territorial para Expansão da Cana-de-açúcar no Brasil Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia da Agroindústria sucroalcooleira SIMTEC 01 de

Leia mais

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação.

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Conversa Inicial Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Hoje iremos abordar os seguintes assuntos: a origem dos sistemas integrados (ERPs), os módulos e fornecedores

Leia mais

Palestra: História da Cana-de. de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A

Palestra: História da Cana-de. de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A Palestra: História da Cana-de de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A ORIGEM DA CANA-DE-AÇÚCAR A cana-de de-açúcar é uma planta proveniente

Leia mais

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017)

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017) Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017) PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA JANEIRO/2009 Paulo César Ribeiro Lima 2 Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017)

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS 3º trimestre 2012

PLANO DE ESTUDOS 3º trimestre 2012 PLANO DE ESTUDOS 3º trimestre 2012 ano: 9º disciplina: geografia professor: Meus caros (as) alunos (as): Durante o 2º trimestre, você estudou as principais características das cidades globais e das megacidades

Leia mais

Professor: Disciplina:

Professor: Disciplina: Professor: Curso: Esp. Marcos Morais de Sousa marcosmoraisdesousa@gmail.com Sistemas de informação Disciplina: Introdução a SI 19/04 Recursos e Tecnologias dos Sistemas de Informação Turma: 01º semestre

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI Com o crescimento acelerado, uma das mais tradicionais empresas do Brasil em produtos agrícolas precisava

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s 1 Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s RESUMO EXECUTIVO Este documento visa informar, de uma forma simples e prática, sobre o que é a gestão do ciclo de vida do Produto (PLM) e quais

Leia mais

Otimizada para Crescimento:

Otimizada para Crescimento: Quinta Pesquisa Anual de Mudança na Cadeia de Suprimentos RESUMO REGIONAL: AMÉRICA LATINA Otimizada para Crescimento: Executivos de alta tecnologia se adaptam para se adequar às demandas mundiais INTRODUÇÃO

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

MARKETING INTERNACIONAL

MARKETING INTERNACIONAL MARKETING INTERNACIONAL Produtos Ecologicamente Corretos Introdução: Mercado Global O Mercado Global está cada dia mais atraente ás empresas como um todo. A dinâmica do comércio e as novas práticas decorrentes

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.013, DE 2011 Dispõe sobre a fabricação e venda, em território nacional, de veículos utilitários movidos a óleo diesel, e dá

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental Objetivos da Aula Sistema de Gestão Ambiental 1. Sistemas de gestão ambiental em pequenas empresas Universidade Federal do Espírito Santo UFES Centro Tecnológico Curso de Especialização em Gestão Ambiental

Leia mais

MODELO PLANO DE NEGÓCIO

MODELO PLANO DE NEGÓCIO MODELO PLANO DE NEGÓCIO Resumo dos Tópicos 1 EMPREENDEDOR... 3 1.1. O EMPREENDIMENTO... 3 1.2. OS EMPREENDEDORES... 3 2 GESTÃO... 4 2.1. DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO... 4 2.3. PLANO DE OPERAÇÕES... 4 2.4. NECESSIDADE

Leia mais

COLÉGIO SALESIANO SÃO JOSÉ Geografia 9º Ano Prof.º Daniel Fonseca. Produção energética no Brasil: Etanol, Petróleo e Hidreletricidade

COLÉGIO SALESIANO SÃO JOSÉ Geografia 9º Ano Prof.º Daniel Fonseca. Produção energética no Brasil: Etanol, Petróleo e Hidreletricidade COLÉGIO SALESIANO SÃO JOSÉ Geografia 9º Ano Prof.º Daniel Fonseca Produção energética no Brasil: Etanol, Petróleo e Hidreletricidade Etanol A produção de álcool combustível como fonte de energia deve-se

Leia mais

Prognos SMART OPTIMIZATION

Prognos SMART OPTIMIZATION Prognos SMART OPTIMIZATION A resposta aos seus desafios Menos estimativas e mais controlo na distribuição A ISA desenvolveu um novo software que permite o acesso a dados remotos. Através de informação

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

www.acquasolution.com 1 Apresentação

www.acquasolution.com 1 Apresentação www.acquasolution.com 1 Apresentação A COR DO PLANETA DEPENDE DE VOCÊ www.acquasolution.com 2 Direitos de Utilização Copyright Todos os textos, fotos, ilustrações e outros elementos contidos nesta apresentação

Leia mais

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica Ementários Disciplina: Gestão Estratégica Ementa: Os níveis e tipos de estratégias e sua formulação. O planejamento estratégico e a competitividade empresarial. Métodos de análise estratégica do ambiente

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

Klabin eleva produtividade e eficiência operacional e financeira de fábricas com SAP MII

Klabin eleva produtividade e eficiência operacional e financeira de fábricas com SAP MII Klabin eleva produtividade e eficiência operacional e financeira de fábricas com SAP MII Com 16 fábricas no Brasil e uma na Argentina, a Klabin S.A. é a maior produtora e exportadora de papéis do Brasil.

Leia mais

Cana de açúcar para indústria: o quanto vai precisar crescer

Cana de açúcar para indústria: o quanto vai precisar crescer Cana de açúcar para indústria: o quanto vai precisar crescer A demanda crescente nos mercados interno e externo por combustíveis renováveis, especialmente o álcool, atrai novos investimentos para a formação

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

Incentivar o Etanol e o Biodiesel. (Promessa 13 da planilha 1) Entendimento:

Incentivar o Etanol e o Biodiesel. (Promessa 13 da planilha 1) Entendimento: Incentivar o Etanol e o Biodiesel (Promessa 13 da planilha 1) Entendimento: O governo adota medidas econômicas de forma a ampliar relativamente o emprego dos dois combustíveis. O termo ampliar relativamente

Leia mais

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi Marketing Prof. Angelo Polizzi Gestão de Produção Gestão de Produção Objetivos: Mostrar que produtos (bens e serviços) consumidos, são produzidos em uma ordem lógica, evitando a perda ou falta de insumos

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras RP1102 Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras MAPEAMENTO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE COMPRAS EM MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS NO BRASIL Coordenadores Paulo Tarso

Leia mais

Milho Período: 11 a 15/05/2015

Milho Período: 11 a 15/05/2015 Milho Período: 11 a 15/05/2015 Câmbio: Média da semana: U$ 1,00 = R$ 3,0203 Nota: A paridade de exportação refere-se ao valor/sc desestivado sobre rodas, o que é abaixo do valor FOB Paranaguá. *Os preços

Leia mais

POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL

POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL - VIII Congresso Internacional de Compensado e Madeira Tropical - Marcus Vinicius da Silva Alves, Ph.D. Chefe do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal

Leia mais

5 Conclusão e Considerações Finais

5 Conclusão e Considerações Finais 5 Conclusão e Considerações Finais Neste capítulo são apresentadas a conclusão e as considerações finais do estudo, bem como, um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores,

Leia mais

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A QGEP Participações iniciou o ano de 2011 com uma sólida posição financeira. Concluímos com sucesso a nossa oferta pública inicial de ações em fevereiro, com uma captação líquida

Leia mais

com produtos chineses perderam mercado no exterior em 2010. China Sendo que, esse percentual é de 47% para o total das indústrias brasileiras.

com produtos chineses perderam mercado no exterior em 2010. China Sendo que, esse percentual é de 47% para o total das indústrias brasileiras. 73% das indústrias gaúchas exportadoras que concorrem com produtos chineses perderam mercado no exterior em 2010. 53% das indústrias gaúchas de grande porte importam da China Sendo que, esse percentual

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região.

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região. O presente boletim analisa algumas variáveis chaves na atual conjuntura da economia sertanezina, apontando algumas tendências possíveis. Como destacado no boletim anterior, a indústria é o carro chefe

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Álcool combustível histórico e situação atual no Brasil

Álcool combustível histórico e situação atual no Brasil Álcool combustível histórico e situação atual no Brasil Doutorando: Julio Cesar Neves dos Santos Orientadora: Profa. Ph.D Eunice Maia de Andrade O que é Álcool combustível? Histórico UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

A VISÃO O ATUALIZADA DA QUESTÃO O ETANOL. Maurílio Biagi Filho

A VISÃO O ATUALIZADA DA QUESTÃO O ETANOL. Maurílio Biagi Filho A VISÃO O ATUALIZADA DA QUESTÃO O ETANOL Maurílio Biagi Filho Roteiro Evolução e perspectivas da indústria sucroalcooleira no Brasil. Brasil: potencial para aumento da produção e produtividade. Expansão

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Mercado Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Por: WELLINGTON SILVA TEIXEIRA As mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global suscitam as discussões em torno da necessidade da adoção

Leia mais

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia Descrição do Sistema de Franquia Franquia é um sistema de distribuição de produtos, tecnologia e/ou serviços. Neste sistema uma empresa detentora de know-how de produção e/ou distribuição de certo produto

Leia mais

DuPont Engineering University South America

DuPont Engineering University South America Treinamentos Práticas de Melhoria de Valor (VIP Value Improvement Practices) DuPont Engineering University South America # "$ % & "" Abordagem DuPont na Gestão de Projetos Industriais O nível de desempenho

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS Comparação dos preços dos combustíveis entre Julho de 2008 e Janeiro de 2011 No passado mês de Dezembro, bem como já no corrente ano, foram muitos os Órgãos

Leia mais

Papel do setor sucroenergético na mitigação das mudanças climáticas

Papel do setor sucroenergético na mitigação das mudanças climáticas Ethanol Summit Painel: Biocombustíveis e a Mitigação das Mudanças Climáticas Papel do setor sucroenergético na mitigação das mudanças climáticas Géraldine Kutas International Advisor, Brazilian Sugarcane

Leia mais

VEICULAR COMO VOCÊ DECIDE A COMPRA DO SEU CARRO

VEICULAR COMO VOCÊ DECIDE A COMPRA DO SEU CARRO VEICULAR A COMPRA DO? COMO VOCÊ DECIDE SEU CARRO Como você decide a compra do seu carro? A escolha de um veículo é resultado de uma análise que considera várias características. O preço é certamente uma

Leia mais

Mercado global. vive momento de mudanças

Mercado global. vive momento de mudanças DATAGRO Mercado global vive momento de mudanças A indústria mundial de açúcar e etanol, setor no qual o Brasil figura como um dos principais líderes, vive um cenário de transformações. Enquanto no país

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Essa publicação apresenta as projeções de custos de produção

Leia mais

CRESCIMENTO DE VOLUME

CRESCIMENTO DE VOLUME CRESCIMENTO DE VOLUME 12% EM 2009 42 A Oxiteno iniciou 2009 com uma escala significativamente maior, como resultado do programa de investimentos em ampliação de sua capacidade produtiva conduzido nos últimos

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Copersucar completa 50 anos de liderança em açúcar e etanol com planos para aumentar ainda mais sua atuação global

Copersucar completa 50 anos de liderança em açúcar e etanol com planos para aumentar ainda mais sua atuação global Copersucar completa 50 anos de liderança em açúcar e etanol com planos para aumentar ainda mais sua atuação global Exportações de açúcar da empresa devem aumentar 86% na safra 2009/2010 A Copersucar completa

Leia mais

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico 1.6 Têxtil e Confecções Diagnóstico A indústria de artigos têxteis e confecções é marcada atualmente pela migração da produção em busca de mão-de-obra mais barata ao redor do mundo, facilitada pela baixa

Leia mais

Capítulo 1 -Ambiente em Mutação dos Negócios

Capítulo 1 -Ambiente em Mutação dos Negócios 1 CENÁRIO ATUAL DOS NEGócIOS Existem atualmente três revoluções concomitantes no mercado A) REVOLUÇÃO ECONÔMICA Surgimentos dos bloc08 8Con6micos Transfertncia de riqu8z8s Globalizaçlo (velocid8de das

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA

CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA JULIETA BARBOSA MONTEIRO, Dra julieta@lepten.ufsc.br 2011-1 DISPONIBILIDADE DE RECURSOS ANEEL Potencial Instalado (MW) PROCESSOS DE CONVERSÃO DA BIOMASSA PNE 2030

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SETOR AGROINDUSTRIAL SUCROALCOOLEIRO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

A IMPORTÂNCIA DO SETOR AGROINDUSTRIAL SUCROALCOOLEIRO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL A IMPORTÂNCIA DO SETOR AGROINDUSTRIAL SUCROALCOOLEIRO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Alexandre de Souza Correa¹; Jaylton Bonacina de Araujo² UFGD/FACE Caixa Postal 364, 79.804-970

Leia mais

Apresentação CEI. Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica

Apresentação CEI. Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica Apresentação CEI Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica A CEI é produtora independente de energia em MG, com 9 usinas em operação, 15 empreendimentos hidrelétricos em desenvolvimento (130MW) e

Leia mais

ORGANIZAÇÃO SETORIAL COMO ELEMENTO FACILITADOR PARA ADOÇÃO DE POLITICAS PÚBLICAS

ORGANIZAÇÃO SETORIAL COMO ELEMENTO FACILITADOR PARA ADOÇÃO DE POLITICAS PÚBLICAS ORGANIZAÇÃO SETORIAL COMO ELEMENTO FACILITADOR PARA ADOÇÃO DE POLITICAS PÚBLICAS COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLITICA RURAL CÂMARA DOS DEPUTADOS Palestrante:Luiz Custódio Cotta Martins 27/08/03 1 SUMÁRIO

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

CONSULTORIA MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO

CONSULTORIA MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO CONTEÚDO 1 APRESENTAÇÃO 2 PÁGINA 4 3 4 PÁGINA 9 PÁGINA 5 PÁGINA 3 APRESENTAÇÃO 1 O cenário de inovação e incertezas do século 21 posiciona o trabalho

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Avaliação da Eficiência Energética do Grande Cliente. Eng. Gilson Nakagaki COPEL Distribuição S.A. Gilson.nakagaki@copel.com

Avaliação da Eficiência Energética do Grande Cliente. Eng. Gilson Nakagaki COPEL Distribuição S.A. Gilson.nakagaki@copel.com 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Avaliação da Eficiência Energética do Grande Cliente Eng. Gilson Nakagaki COPEL Distribuição S.A. Gilson.nakagaki@copel.com RESUMO Em razão da abertura de

Leia mais

Biodigestão da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol

Biodigestão da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol Congresso Internacional sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol Priscila Alves Carneiro Heleno Quevedo de Lima Universidade Federal

Leia mais