Palácio de. SãoClemente. Embaixador Manuel Côr te-real. Sergio Pagano. a n d r é a j a k o b s s o n e s t ú d i o. t e x t o s :
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- Anderson Corte-Real Veiga
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1 Palácio de SãoClemente t e x t o s : Embaixador Manuel Côr te-real f o t o g r a f i a s : Sergio Pagano a n d r é a j a k o b s s o n e s t ú d i o
2 Palácio de São Clemente
3 Pa l á c i o de S ã o C l e m e n t e Te x t o s : Embaixador Manuel Côrte-Real Fotog r a fi a s : Sergio Pagano D e s i g n : Victor Burton
4 Andrea Jakobsson Estúdio Editorial Ltda., supervisão editorial: Andrea Jakobsson legendas: Eliane Canedo de Freitas Pinheiro assistentes de design: Fernanda Garcia e Angelo Allevato Bottino pesquisa iconográfica: Fernanda Terra reproduções fotográficas: Museu da Imagem e do Som: Jaime Acioli, Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro: Marco Belandi assistente de produção: André Luiz Rodrigues e Silva premidia: Donnelley Moore impressão e acabamento: Pancrom Indústria Gráfica Todos os direitos reservados por Andrea Jakobsson Estúdio Editorial Ltda. Rua Xavier da Silveira 45/906 Copacabana, Rio de Janeiro RJ Brasil Telfax: (5521) Agradecimentos A Editora deseja agradecer a todos aqueles que contribuíram para a realização da presente obra: Embaixador António Tânger Corrêa, Embaixatriz Vera d Orey Santiago Tânger Corrêa, Embaixador Manuel Côrte-Real, José Dias Silva, João Reino, Shakhaf Wine, Carlos Vieira, Steffen Dauelsberg, Myrian Dauelsberg, Joelson Albuquerque, Cynthia Cunha, Patricia Rivarola, Benvinda Maria, Dr. Orlando Bastos Villela, Cônsul-Geral Adjunto Paulo Teles da Gama e Valéria Ribeiro Peixoto.
5 Sumário Prefácio 15 Introdução 17 Fachada 40 Hall de Entrada 48 Átrio Principal 50 Salão Nobre 54 Salão de Banquetes 60 Varanda do Andar Nobre 66 Pátio Interior 74 Galeria 78 Sala de Jantar Pequena 80 Sala da Embaixatriz 84 Sala do Embaixador 90 Átrio da Área Íntima 92 Sala de Estar 96 Capela 100 Gabinete do Embaixador 104 Varanda da Área Íntima 106
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8 Prefácio Aideia de edi tar um li vro so bre o Palácio de São Clemente não veio de rom pan te, nem de al gu ma sú bi ta ins pi ra ção. Foi um pro ces so de ama du re ci men to que acom pa nhou a re for ma in ter na e ex ter na do Palácio e que se foi for ta le cen do à me di da que a re cu pe ra ção ia sen do fei ta e que o em be le za men to da de co ra ção se tor na va mais patente. O Palácio, cons truí do pa ra ser a Residência dos Embaixadores de Portugal quan do a ca pi tal do Brasil era o Rio de Janeiro, é ho je a Residência ofi cial dos Cônsules Gerais, cons ti tuin do um ver da dei ro car tão pos tal do nos so País em Terras de Santa Maria. Decididos a res ta be le cer o bri lho, a ele gân cia e a im po nên cia que o Palácio te ve ou tro ra, mi nha Mulher e eu de di cá mos mui tas ho ras e um enor me ca ri nho na uti li za ção dos pou cos re cur sos de que dis pu nha mos, sen do de sa lien tar a to tal co la bo ra ção dos de co ra do res Frederico d O rey e Eduardo Beirão da Veiga que se dis po ni bi li za ram pa ra in te grar o projecto. O pró prio edi fí cio, a har mo nia das suas pro por ções, a mag ni fi cên cia dos seus sa lões, o cui da do em que to da a obra foi pen sa da e exe cu ta da e, aci ma de tu do, o or gu lho que re pre sen ta pa ra os por tu gue ses, re si den tes ou não no Brasil e o es for ço da Colónia do Rio de Janeiro no ar ran que do pro jec to cons ti tuem ra zões bas tan tes pa ra que es te li vro to me cor po e ve nha aju dar a pre ser var um pa tri mó nio que é, tam bém, per ten ça da ci da de do Rio de Janeiro e de to dos os seus habitantes. Gostaria de aqui dei xar uma pa la vra es pe cial de agra de ci men to às em pre sas de ca pi tal por tu guês Portugal Telecom, Energias do Brasil e Millennium bcp que via bi li za ram a edi ção des ta obra. Para o Embaixador Manuel Côrte-Real, que des de o iní cio tem de sem pe nha do uma im por tan tís si ma par te, vai um mui to obri ga do de to dos quan tos par ti ci pa ram no pro jec to e a ele se dedicaram. Finalmente, o sin ge lo re co nhe ci men to a to dos, em am bos os la dos do Atlântico, que um dia, ou em al gu ma oca sião, sen ti ram o Palácio de São Clemente co mo uma pe ça im por tan te do lu so-bra si lei ris mo e que com ele experimentaram al gu ma emoção. Bem haja. António Tânger Corrêa Embaixador Cônsul Geral de Portugal no Rio de Janeiro
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10 Ensaio fotog ráfico
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12 41 Fac h a da A i d e i a d e c o n s t ru i r u m a e d i fi c a ç ã o q u e t r a d u z i s s e a i m p o rt â n c i a d e Po rt u g a l pa r a o B r a s i l s u rg i u e m t e n d o c o m o j u s t i fi c a ç ã o i n i c i a l ac o l h e r o P r e s i d e n t e da Re p ú b l i c a Po rt u g u e s a q u e v i r i a, e m , pa rt i c i pa r d o 1 º C e n t e n á r i o da I n d e p e n d ê n c i a d o B r a s i l. Palácio de São Clemente Na fachada principal destacam-se elementos arquitectónicos típicos do estilo barroco, tais como o frontão central e as inúmeras voluptas em pedra de Lioz, requintados trabalhos de cantaria realizados em Lisboa e trazidos acabados para o Brasil.
13 42 Palácio de São Clemente
14 43 Palácio de São Clemente O Estado Português, apoiado pela Comunidade residente no Brasil, construiu num lugar nobre do Rio de Janeiro, à época ainda capital federal, uma imponente residência com características arquitectónicas e decorativas típicas da cultura e da arte lusitanas, destacando assim, de forma única e identificável, a presença e a contribuição de Portugal no País.
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16 45 Palácio de São Clemente As peças de ferro forjado para os interiores e exteriores foram executadas em Lisboa, seguindo projecto do Arquitecto português Guilherme Rebello de Andrade. O seu traçado, extremamente elaborado, denota influência mourisca, herança da ocupação árabe na Península Ibérica.
17 U lt r a pa s s a da s c e rta s t u r b u l ê n c i a s q u e p e rt u r b a r a m a s r e l a ç õ e s e n t r e Po rt u g a l e o B r a s i l p á g i n a ao l a d o U lt r a pa s s a da s c e rta s t u r b u l ê n c i a s p e rt u r b a r a m a s q u e p e rt u r b a r a m a s r e l a ç õ e s e n t r e Po rt u g a l e o B r a s i l
18 47 Palácio de São Clemente O elegante alpendre que marca a entrada do prédio, além de ser um espaço de protecção contra o sol e a chuva, funciona como uma fronteira entre o público e o privado, preservando a intimidade do interior da casa. Nada mais adequado, portanto, que o arquitecto tenha adoptado como material de transição a calçada de pedra portuguesa, revestimento originário da antiga matriz colonial, tradicionalmente utilizado para a pavimentação dos espaços públicos.
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