afasta Economico Brasil investimento Justiça do Trabalho ANP cria normas para exploração Operadoras na onda do big data GÁS DE XISTO TELEFONIA MÓVEL

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1 INDICADORES Brasil Economico IBOVESPA (em pontos) /10 22/10 23/10 24/ /10 PUBLISHER RAMIRO ALVES. CHEFE DE REDAÇÃO OCTÁVIO COSTA. EDITORA CHEFE SONIA SOARES. EDITORA CHEFE (SP) ADRIANA TEIXEIRA. SEGUNDA-FEIRA 28 DE OUTUBRO DE ANO 5. Nº R$ 3,00 Igo Estrela Justiça do Trabalho afasta investimento O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, considera o principal gargalo do setor a quantidade de regras impostas para o empregador. Segundo ele, o excesso de exigências causa insegurança e eleva os custos das empresas. A Justiça do Trabalho faz o papel do Congresso, promulga as leis e decide de maneira diferente em cada cidade, criticou Andrade. O presidente da CNI mostra-se compreensivo com o Banco Central: Não estou dizendo que concordo com a política de aumento dos juros. Estou dizendo que o Banco Central não tem outra saída. P4a7 GÁS DE XISTO ANP cria normas para exploração Agência restringe uso de água, exige estudo detalhado do subsolo antes do fraturamento e propõe regras para tentar evitar a contaminação de aquíferos. Para ambientalista, as medidas são insuficientes. P8 TELEFONIA MÓVEL Operadoras na onda do big data As teles brasileiras estudam formas de monetizar as informações de sua rede de clientes. Segundo consultores, três empresas já utilizam dados para ofertas de pacotes personalizados e fidelização. P12e13 BOLSAS Banco do Brasil aumenta limite para participação de estrangeiros. P22 PLANO DE NEGÓCIOS Sebrae cria maratona para estimular investimento em projetos sociais. P15 FINANÇAS Anbima discute com CVM regras para popularizar aplicação em fundos. P20 INFORME NY Em guerra permanente, EUA caminham para isolamento político. P29

2 2 Brasil Econômico Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 MOSAICO POLÍTICO GILBERTO NASCIMENTO DISCUSSÃO DE PROGRAMA Ogovernador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-ministra Marina Silva participam hoje, no Espaço do Bosque, na zona oeste de São Paulo, de um encontro programático como define a Rede Sustentabilidade, cujo objetivo é discutir um documento comum para orientar a construção do programa de governo da aliança com o PSB. Nessa reunião, segundo o deputado Walter Feldman, ex-tucano e quadro da Rede (agora filiado ao PSB), ninguém vai falar de candidaturas, tempo de televisão ou financiamento de campanha. Os temas a serem discutidos são o desenvolvimento sustentável, a democratização da democracia (um jargão dos seguidores de Marina) e os avanços nas conquistas econômicas e sociais do Brasil. Participarão do encontro 150 lideranças dos dois grupos. Éumavergonha que artistas que sofreram com a ditadura defendam uma causa como essa Eduardo Campos e Marina falarão na abertura do encontro e, depois, dez grupos temáticos serão formados para discussão. Ao final, serão apresentadas as conclusões. Em breve, virão outros encontros, inclusive nos estados e municípios. Vamos sintonizar as linhas. E discutir o que o Brasil precisa, em vez de nomes e candidaturas, diz Feldman. Com a rejeição pelo Tribunal Superior Eleitoral do pedido de criação da Rede e a filiação de Marina ao PSB, as teses de seu grupo político deverão ser incorporadas pelo partido comandado por Campos. O desafio é sair daí uma proposta comum. A elaboração do projeto político nacional do PSB, por decisão de Campos, ficou a cargo do ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, que deixou o governo Dilma recentemente. Temas como o casamento de homossexuais podem gerar divergências. PSDB pode ter apoio O assunto não vai ser discutido hoje, mas há grande expectativa sobre a posição da aliança PSB-Rede em São Paulo. A tendência, no momento, é de o PSB se aliar a Alckmin (PSDB) e a Rede seguir outro caminho. Mas, no PSB, Walter Feldman e Luiza Erundina pensam em candidatura própria. O cardeal da resistência José Cruz/ABr O jornalista Ricardo Carvalho lançou o livro O Cardeal da Resistência as muitas vidas de dom Paulo Evaristo Arns (Editora Instituto Vladimir Herzog), que conta a vida do ex-arcebispo de São Paulo. Dom Paulo foi um dos mais fortes símbolos de resistência ao regime militar. O livro traz depoimentos, entre outros, de Fernando Morais, Leonardo Boff e José Carlos Dias. Aos 92 anos, dom Paulo mora em um convento da congregação franciscana, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Vive recluso. Não participa de eventos nem dá entrevistas. Tem problemas de saúde. Mas recebe amigos em datas especiais e lê diariamente sobre política e religião. Leandro do KLB cria o Dia do MMA Secretário também almeja vice de Alckmin Rodrigo Garcia (DEM), secretário de Desenvolvimento Social do governo Alckmin, também sonha com a vaga de vice do tucano. Garcia é deputado federal licenciado e foi eleito com 226 mil votos, entre os dez mais votados do estado. Seus aliados admitem que o PSB ganhou mais força na disputa pela indicação, após a aliança com Marina. Edmundo Leite, biógrafo de Raul Seixas, ao criticar artistas contrários às biografias não autorizadas O deputado estadual paulista Leandro KLB (do PSD) apresentou projeto que cria o Dia do MMA (artes marciais mistas), a ser comemorado em 15 de março. O principal ponto de seu projeto, no entanto, é a regulamentação da prática da luta. Presidente da Comissão de Assuntos Desportivos da assembleia, o vocalista do grupo KLB diz que o MMA é uma ferramenta de promoção social, com benefícios à saúde física e mental. Ricardo Boni/AMA CARTAS Cartas para a redação: Rua dos Inválidos, 198, 1º andar, CEP , Lapa, Rio de Janeiro (RJ). redacao@brasileconomico.com.br As mensagens devem conter nome completo, endereço, telefone e assinatura. Em razão de espaço ou clareza, Brasil Econômico reserva-se o direito de editar as cartas recebidas. Mais cartas em Valores justos para o mercado de imóveis no Rio Preço de imóveis junto ao litoral está fora da realidade Concessões dão prejuízo aos cofres públicos INDICADORES O anúncio do Banco Central que fará nova etapa de leilões para rolar os contratos de swap cambial tradicional, que vencem em 1º de novembro, fez o dólar recuar, deixando o mercado em dúvida sobre a estratégia. Quero ver o dia que os preços destes imóveis à beira-mar vão cair, tanto para aluguel quanto para venda. Se hoje existe procura mesmo com estes valores exorbitantes, não vejo porque haverá queda. Gostaria muito que a cidade do Rio de Janeiro tivesse preços justos no mercado imobiliário para o povo parar de ser explorado, mas está difícil. Marcio Sá Rio de Janeiro, RJ Morar em imóveis próximos ao mar realmente só para quem recebe salários astronômicos. Cada vez mais o sonho do imóvel próprio vai ficando bem distante desta área. Como podemos bancar valores como estes que o mercado imobiliário apresenta? É um privilégio para milionários, uma minoria na realidade do nosso país. Heitor Castro Rio de Janeiro, RJ Desde o começo das privatizações, há irregularidades nas concessões e o estado continuava investindo bilhões. O governo federal vai vender as ferrovias a preço de banana, e agora muda o modelo de concessão dando direito às mesmas empresas que deram e continuarão causando prejuízos aos cofres públicos. Edson Xavier Itabaiana, PB TAXAS DE CÂMBIO COMPRA VENDA Dólar comercial (R$ / US$) 2,1870 2,1890 Euro (R$ / E) 3,0127 3,0137 JUROS META EFETIVA Selic (ao ano) 9,5% 9,4% BOLSAS VAR. % ÍNDICES Bovespa - São Paulo 1, ,00 Dow Jones - Nova York 0, ,28 FTSE Londres 0, ,34

3 BRASIL Editor: Paulo Henrique de Noronha Paulo Fridman/Bloomberg AGRONEGÓCIO Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 Brasil Econômico 3 Mudanças climáticas terão forte impacto A agricultura deve ser o setor da economia mais afetado pelas mudanças climáticas ao longo do século 21, segundo o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). O prejuízo do agronegócio com problemas climáticos pode chegar a R$ 7,4 bilhões em 2020 e R$ 14 bilhões em Até 2030, a produção de soja, por exemplo, pode ter perdas de até 24%. ABr WILMA DE FARIA (PSB) Vice-prefeita de Natal Primeira mulher a governar o Rio Grande do Norte, ela cumpriu dois mandatos no período de 2003 a Aparece em primeiro lugar nas pesquisas, em empate técnico com o deputado estadual Fernando Mineiro, do PT. Ainda não confirma candidatura. Fotos Divulgação ROSALBA CIARLINI (DEM) Governadora Últimacolocadanas pesquisasdeintenção devoto. Seu governoé desaprovado por71,7% doseleitores doestado. X de HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB) Presidente da Câmara dos Deputados Éonomemaisprovável dalegenda, jáque Garibaldi Alves Filhonão pretende se candidatar. FERNANDO MINEIRO (PT) Deputado estadual Sem nome tradicional na política potiguar, o candidato petista ganhou força eleitoral na campanha ROBINSON FARIA (PSD) Vice-governador Único candidato confesso do cenário eleitoral, rompeu com a governadora Rosalba Ciarlini logo no primeiro ano do mandato. CARLOS EDUARDO (PDT) Prefeito de Natal Apesar de popular, pedetista nega intenção de se candidatar no ano que vem e diz que irá apoiar a oposição. Sem candidatos declarados, eleição no RN é uma incógnita Cenário pré-eleitoral potiguar só dispõe de um candidato confirmado, o atual vice-governador Robinson Faria Patrycia Monteiro Rizzotto pmonteiro@brasileconomico.com.br São Paulo Muitas indefinições e especulações marcam o cenário pré-eleitoral do Rio Grande do Norte. Nem a atual governadora, Rosalba Ciarlini, do DEM, confirma sua candidatura à reeleição em Última colocada nas pesquisas de intenção de voto, Rosalba tem sua gestão mal avaliada pela população. Segundo levantamento realizado pelo Instituto Consult, 71,7% dos potiguares desaprovam o governo atual. Mas, nenhum dos possíveis adversários da governadora assume a candidatura, a não ser o atual vice-governador do estado, Robinson Faria, do PSD, o quarto colocado nas sondagens de intenções de voto. De acordo com dados mais recentes, quem lidera as pesquisas é a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, do PSB, primeira mulher a assumir o governo do estado, cumprindo dois mandatos consecutivos no período entre 2003 e Contudo, Wilma ainda não confirma sua candidatura, embora cumpra agenda de candidata, percorrendo diversas cidades do interior. O PSB ainda não decidiu se vai lançar a candidatura de Wilma, mas há muitos militantes, correligionários e eleitores que defendem a candidatura dela. Não descartamos alianças com os partidos de oposição ao atual governo e já estamos dialogando com o PSD, PDT, PV e até o PT. Mesmo mantendo candidatos diferentes à Presidência da República, aqui no Rio Grande do Norte, PT e PSB continuam alinhados politicamente, diz a deputada estadual Márcia Maia, presidente do PSB de Natal. De acordo com ela, há duas possibilidades para Wilma de Faria em 2014: sair como candidata ao governoouaosenado. Em empate técnico com Wilma, está o petista Fernando Mineiro, que cumpre mandato de deputado estadual e defende candidatura própria de sua legenda. Eu sempre defendi a candidatura própria. A gente sempre debate isso, mas nada está definido dentro do PT, diz. Já o PMDB, partido mais forte do estado, confirma a intenção de O PMDB, partido mais forte do estado, confirma que lançará candidatura própria ao governo, em oposição à ex-aliada Rosalba Ciarlini. O nome do candidato ainda está sendo discutido lançar um candidato majoritário, mesmo sem definir nomes por enquanto. Da legenda, o quadro mais competitivo é o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho. Quando seu nome é incluído nas pesquisas de intenção de voto, Wilma de Faria cai para a segunda colocação. Contudo, o senador sempre se coloca fora do páreo, favorecendo a candidatura de seu primo Henrique Eduardo Alves, atual presidente da Câmara dos Deputados, terceiro colocado na corrida pré-eleitoral. O PMDB irá lançar candidato ao governo porque o Rio Grande do Norte passa por um momento difícil e queremos ajudar o estado a sair dessa situação. O nome do candidato será decidido pelo partido em breve, de acordo com o desafio que se apresentar. Mas uma coisa é certa, faremos oposição ao governo local, afirma o deputado estadual Walter Alves, vice-presidentedalegenda. Apesar de ser citado nas pesquisas espontâneas, o prefeito de Natal, Carlos Eduardo, do PDT, não confirma sua candidatura. Não está nos planos do partido lançar candidatura ao governo em Queremos unir forças com os partidos de oposição ao atual governo e estão no nosso horizonte alianças com o PSB, PMDB, PT, PSD, PPS, PRB e PCdoB. Há muito o que ser debatido sobre as eleições e ainda é cedo para definições, diz. O PSD tem sim candidato ao governo. É o vice-governador Robinson Faria, que fará oposição à Rosalba Ciarlini. Ele rompeu com a governadora logo no primeiro ano do mandato, afirma o deputado federal Fabio Faria,do PSD. Sem confirmar a candidatura de Rosalba, o deputado José Adécio, do DEM, diz que a governadora deveria se candidatar até para rebater as críticas que vem recebendo. Seria uma boa oportunidade para mostrar os feitos positivos de sua gestão. A governadora é vítima da injustiça dos opositores, defende, mencionando que o partido a apoiará e cabe a Rosalba dar a palavra final. Para o cientista político José Antonio Spinelli, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é muito difícil apontar favoritos num cenário eleitoral tão nebuloso. A política potiguar ainda é muito personalista e dominada por quatro famílias tradicionais: Alves, Maia, Rosado e Faria. Invariavelmente, os membros desses clãs se unem e se separam politicamente. O único potencial candidato desvinculado desses núcleos familiares é o Fernando Mineiro que ganhou grande capital eleitoral na última eleição para prefeito de Natal,avalia.

4 4 Brasil Econômico Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 BRASIL ENTREVISTA ROBSON ANDRADE Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) O que mais preocupa hoje opresidentedaconfederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, não é a carga tributária, nem a alta das taxas de juros, ou os limites da infraestrutura. O principal gargalo que aflige o setor, afirma ele, é o excesso de exigências da Justiça do Trabalho, que causa insegurança nas empresas. A Justiça do Trabalho hoje é um impeditivo para os investimentos. Ela faz o papel do Congresso, promulga as leis, decide, e ainda decide de maneira diferente em cada estado, em cada cidade, criticou Andrade, em entrevista exclusiva ao Brasil Econômico.Ao contrário dos representantes das federações de indústrias do Rio de Janeiro e de São Paulo, que descarregam as baterias contra a contínua elevação da Selic, o presidente da CNI mostra-se compreensivo com o Banco Central: Qual o outro mecanismo que você tem? Não estou dizendo que concordo com a política de aumento dos juros. Estou dizendo que o Banco Central não tem outra saída. Para ele, o Brasil melhorou, mas ainda há muito a ser feito: serviços públicos mais eficientes, expansão dos investimentos, e um plano de longo prazo capaz de dar direcionamento ao país são tarefas ainda pendentes. JUROS ALTOS? NÃO CONCORDO. MAS O BC TEM OUTRA ALTERNATIVA? Mariana Mainenti, Octávio Costa e Sonia Filgueiras redacao@brasileconomico.com.br Brasília Fala-se muito na gangorra da indústria este ano: um mês é bom, outro é ruim. Como se explicam essas idas e vindas do setor? É claro que certas coisas são sazonais mesmo. Os setores com produtos mais voltados para o consumo eletrodomésticos, imagem e som dependem mais de eventos da economia, como Dia da Mães, Dia das Crianças, acordos salariais. O que não justifica que haja um mês bom e um negativo. Poderia justificar ummêsmelhordoqueooutro. Não ligo isso às grandes questões macroeconômicas. Elas têm influência no país, mas uma influência diferenciada. Por todos os lugares em que tenho andado no Brasil, observo que a indústria voltada para o mercado brasileiro está vendo melhoria dos empregos, aumento de salários, do consumo. O que impacta no ânimo das pessoas para consumir são notícias como as manifestações populares e declarações negativas de alguns analistas, investidores, questionando o sucesso do país na política econômica. As pessoas começam a ficar com medo de perder o emprego. Claro que todo ano a indústria começa com estoques elevados e 2013 foi assim: a CNI desde o início projetou o crescimento para a indústria para abaixo de 2%, em 1,8%, que é o que está sendo desenhado. Mas acho que os analistas internacionais foram muito severos com o Brasil. E agora as empresas de rating ficam dizendo que podem rebaixar o Brasil... Em todas as pesquisas que fazemos, os empresários ou têm mantido ou têm melhorado um pouco a confiança no país. Não dá para dizer que isso é uma retomada, mas também não existe desconfiança no crescimento do país e da indústria. As pesquisas mostram que os empresários estão investindo. O pro- O que impacta no ânimo para consumir são notícias como as manifestações populares e declarações negativas de alguns analistas questionando o sucesso da política econômica

5 Fabio Gonçalves SANEAMENTO Prazo para fim dos lixões é questionado Palestrantes da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente consideram muito curto o prazo até agosto do ano que vem para erradicar os 3 mil lixões do país. A data foi estabelecida na Lei , de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Pela lei, depois do ano que vem, o Brasil não poderá mais ter lixões, que serão substituídos por aterros sanitários. ABr Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 Brasil Econômico 5 Fotos Igo Estrela blema é que as grandes empresas de capital estrangeiro olham muito para essa questão do rating. Que notícia o investidor que está na Europa, nos EUA ou na Ásia recebe? De sua filial no Brasil e dos analistas internacionais, que falam sobre rating, inflação, insegurança... Fala-se muito no tripé macroeconômico ameaçado... Sim, mas quando o investidor olhaorestodomundo,nãovê uma calmaria. Talvez a China, que está crescendo acima do que se esperava, 7,8%, tem futuro de crescimento enorme, com uma população gigante entrando no mercado de consumo. Mas qual segurança jurídica você tem lá? Há a burocracia brasileira, mas a deles é muito maior. Então, onde investir? A Europa não tem investimento. Investir no Japão não é fácil. Precisa ser na América Latina, na África ou nos Estados Unidos. Mas os EUA também estão com a situação política complicada... O Brasil tem múltiplos problemas, como, por exemplo, as questões trabalhistas. A Justiça do Trabalho hoje é um impeditivo para os investimentos. Ela promulga as leis, decide, e ainda decide de maneira diferente em cada estado, em cada cidade. Por isso, às vezes, em alguns setores, é mais fácil investir nos EUA do que no Brasil. Temos um mercado enorme, uma posição privilegiada na América Latina e no mundo. Não há no mundo inteiro um país que tenha restrição ao Brasil, enquanto há blocos com restrições aos EUA. Mas não temos custo de produto para poder vender lá fora. Se tivéssemos, estaríamos numa posição de vantagem enorme no mercado internacional. O que mais prejudica essa competitividade? Há algum tempo, eu responderia que é a carga tributária. Mas as últimas pesquisas que a CNI fez apontam que, à frente da carga tributária, estão as questões trabalhista, de infraestrutura, de tecnologia, de inovação e de burocracia. À frente da carga tributária? Sim. O Brasil avançou bastante nas desonerações, mas a burocracia é um negócio fantástico, tem um custo muito elevado. Paraa questãotrabalhista háproposta específica? Para tirar uma guia de exportação, leva dias. Em alguns países, é online. As Obrigações Acessórias não servem para nada, mas se não fizer, não pode tirar um empréstimo Fizemos um livro chamado 101 Propostas para a Modernização Trabalhista, procuramos nessas propostas não tirar nenhum direito do trabalhador. Essa questão da Justiça Trabalhista causa uma insegurança enorme às empresas, além de ela estar fazendo o papel do Congresso, porque é quem está fazendo as leis. Que tipo de problema esbarra na Justiça Trabalhista? Problema de terceirização, trabalho escravo, acordos trabalhistas. Não há mais empresário disposto a fazer convenção trabalhista, porque o acordo não tem validade perante a Justiça. E o Ministério do Trabalho fica editando normas que só aumentam o custo. A alegação é de que são para a segurança do trabalhador. Isso não é verdade. A Norma Regulamentadora nº 24 diz que as empresas têm que ter um metro e meio quadrado de vestuário para cada trabalhador. Uma empresa veio conversar comigo porque tem 35 mil funcionários: teria que construir 52 mil metros quadrados de vestiário. Será que é obrigação do Ministério do Trabalho falar o tamanho de um armário do vestiário? Visitei recentemente empresas nos EUA. Aqui a empresa é obrigadaaterrefeitórioeservir alimentação para o funcionário. Nos Estados Unidos, eles não têm uniforme, levam marmita e comem no lugar em que trabalham. Isso é trabalho escravo? De que burocracia o sr. está falando? Para tudo. Para exportar, por exemplo. Para você tirar uma guia de exportação, leva alguns dias. Em alguns países, é online. Para cumprir a burocracia do mercado interno brasileiro, você tem de ter um número de pessoas razoável na sua empresa. Tem uma coisa chamada Obrigações Acessórias, que não serve para nada, mas se você não fizer isso, não pode tirar empréstimo, negociar com o governo. Nos impostos, PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), você tem diferenças tão grandes! O que é PIS e Cofins para a indústria? E para o comércio? Na indústria, você transaciona com uma prestadora de serviços técnicos, de engenharia, e não sabe o que pode creditar e o que não pode. Quando vai olhar, vai ter custos que nem imaginava. O maior pesadelo hoje para as empresas é o Ministério Público do Trabalho? Não, é a Justiça trabalhista brasileira. Os próprios juízes. Estamos discutindo a terceirização com o Congresso Nacional, onde há os grupos de influência: sindicatos, centrais sindicais, empresários. Mas quem está fazendo o maior lobby é a Justiça Trabalhista. É porque ela não quer a terceirização da atividade fim? Ela não quer nenhum tipo de terceirização, não quer regular a terceirização. Isso é papel dela? É da sociedade, dos sindicatos, dos empresários. O maior terceirizador hoje é o governo. A própria Justiça do Trabalho terceiriza! Ameaçar dizendo que se uma legislação passar será inconstitucional é papel dela? Será porque o autor do projeto é um empresário, o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO)? Um deles é do Sandro Mabel, mas os relatores são outros parlamentares. Se for para desqualificar o Sandro Mabel, o (Ricardo) Berzoini (PT-SP) também não poderia ser presidente da Comissão de Constituição e Justiça, porque já foi ministro e é representante dos trabalhadores, dos bancários. Emque setoressa questãodaterceirização complica mais? O call center é uma das grandes brigas da Justiça trabalhista, porque trabalha para muita gente: para empresas de cartão de crédito, de telefonia, bancos, empresas de energia. É um grande gerador de empregos para pessoas que estão cursando universidade, mas precisam de atividade para complementar a renda. E se aqui há problema para instalar um call center, o empresário vai instalar na Bolívia, no Uruguai, no Paraguai, nos Estados Unidos, onde quiser. O custo da ligação é irrisório. Estamos levando emprego para outros países. A Justiça do Trabalho não está vendo que está retirando empregos do Brasil. O que queremos é dar segurança para o trabalhador terceirizado. Há hoje 14 milhões de trabalhadores na indústria brasileira e 12 milhões de terceirizados. Trabalha-se contra eles porque não se quer dar segurança para eles, regulamentar esse trabalho, não se quer que as empresas sejam responsáveis pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), pela aposentadoria. Estamos discutindo a terceirização com o Congresso, onde há os grupos de influência: sindicatos, centrais sindicais, empresários. Mas quem está fazendo o maior lobby é a Justiça Trabalhista

6 6 Brasil Econômico Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 BRASIL ENTREVISTA ROBSON ANDRADE Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) A CORRUPÇÃO SE COMBATE COM TRANSPARÊNCIA E LEIS PUNITIVAS O governo adotou uma política anticíclica para enfrentar a crise, se saiu bem, há a política de desoneração, mas se diz que não há uma política maior, uma política industrial no Brasil. Falta um plano para o desenvolvimento da indústria? Em muitas áreas não digo em relação à indústria especificamente falta eficiência da máquina pública. Falta a divulgação de um programa, de um plano de longo prazo que dê o direcionamento ao país, que diga onde desejamos chegar, a maneira com que vamos chegar e o que devemos fazer para chegar. Reduziria aquele jogo das instituições para ocupar espaço. Há uma disputa que não leva todos para o mesmo lado. Com relação às desonerações tributárias, o país avançou muito. Não sei se haveria espaço para ir além do que já se fez. Vamos chegar a algum lugar com a alta dos juros? Mas qual é a política que temos para combater a inflação? Ou aumentar os juros ou reduzir o gasto público. A redução do gasto público está ligada à prestação de serviços. O país teria que elevar a eficiência do serviço público para reduzir seu custo. Firjan e Fiesp sempre apontam as taxas de juros como grandes vilãs. Mas o senhor parece olhála com mais compreensão... Ela é vilã (a taxa de juros). Com a redução dos juros nestes últimos anos, veja o aumento nos investimentos que tivemos no Brasil. Os juros passaram a ser um componente muito pouco impactante nos investimentos. A ameaça de volta aos dois dígitos preocupa? É ruim, é preocupante. Mas qual o outro mecanismo que você tem? Não estou dizendo que concordo com a política de aumento dos juros. Estou dizendo que o Banco Central não tem outra saída. A alternativa é gastar menos. E essa não é uma questão só do governo federal. Os governos estaduais e municipais têm a mesma contribuição a dar, de melhorar a eficiência da máquina pública. O Brasil tem uma carga tributária equivalente a 37% do PIB, mais 3% a 3,5% do PIB de déficit (nas contas públicas). Logo, entre 40% e 41% de tudo que se produz no Brasil é consumido pela máquina pública municípios, estados e União. Além disso, muitos serviços ainda são prestados pelos empresários. Paga-se por algo que não se tem. Haverá uma redução da carga tributária quando tivermos uma redução do gasto público. E há esforços para gastar menos? Juro a dois dígitos preocupa. Mas qual outro mecanismo que você tem? Não estou dizendo que concordo com a política de aumento dos juros. Estou dizendo que o BC não tem outra saída Temos aí o Gerdau (empresário Jorge Gerdau, presidente da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade), que, junto com consultorias importantes como o INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial) e o Movimento Brasil Competitivo, está ajudando o governo a melhorar a eficiência da máquina pública em diversas áreas como educação e saúde, que são setores que têm um custo muito elevado, talvez pela própria atividade. Uso o exemplo da minha empresa: se eu levar alguém de fora lá, certamente essa pessoa vai achar muitas formas de reduzir custos que eu, que estou lá dentro, não estou vendo. Quando você está dentro, é mais difícil ver. Quando converso com governadores aqueles eficientes, que têm fama justificada de serem bons gestores, bons administradores eles me dizem: Eu tenho comprometimento de gastos com educação e com saúde, tenho uma legislação relativa à Polícia Militar que não posso mexer, não posso demitir, não posso reduzir salários. A única coisa que eles podem fazer é não investir, justamente o que nós precisamos. Dizemos: Governador, o imposto aqui está muito alto. E a resposta é: Eu não posso mexer. Porque o custo de energia é tão alto? Cinquenta por cento dos custos de energia são impostos e, desses 50%, mais da metade, é imposto estadual. E qualquer governador dirá: Eu discuto aqui qualquer imposto, mesmo que seja sobre vestuário, pão, calçados. Mas sobre combustível, energia e telecomunicação, eu não converso. Qual o efeito para a indústria da taxa de juro de curto prazo, que agora ameaça subir além dos dois dígitos? O impacto é muito negativo: diminui o consumo, reduzem-se os investimentos, porque o custo do dinheiro para investir fica mais caro. Do ponto de visa do desenvolvimento da economia, é um prejuízo muito grande. Quando comparamos os juros do Brasil com os do mundo, estamos na direção oposta. No mundo inteiro, a tendência é o juro diminuir. Tivemos uma valorização do dólar, que facilitava as exportações e reduzia as importações, e agora nós estamos indo no caminho contrário. A falta de rigor do governo com os gastos públicos estaria forçando o Banco Central a elevar os juros? O governo está descuidando do tripé econômico (superávit fiscal robusto, câmbio flutuante e metas para a inflação)? Não, o governo não está descuidando não. As coisas são muito complexas. O governo tem que cuidar do crescimento do país, mas para fazer isso, tem que abrir a torneira de um lado, fechar do outro, fazer alguma concessão. Para alguns analistas a solução é fechar tudo, manter a inflação lá embaixo. Se a decisão for não ter crescimento, não ter empréstimos, assegurar o superávit primário, também não haverá desenvolvimento. En-

7 Divulgação SAFRA Soja e milho impulsionam a produção O valor da produção agrícola brasileira cresceu 4,3 % em 2012 e chegou a R$ 204 bilhões, segundo a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área agrícola cultivada no ano passado chegou a 69,2 milhões de hectares, 1 milhão de hectares a mais do que em Os destaques foram as lavouras de soja e milho. ABr Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 Brasil Econômico 7 IgoEstrela governo é que tem que ser responsável e fazer a coisa bem feita. É papel do TCU examinar o edital? Mas há avanços, eu estou confiante. Que avanços? Hoje, se investe muito mais em tecnologia e inovação que há alguns anos. Agora, avançamos muito menos do que gostaríamos. Queríamos que as coisas fossem mais rápidas, mas há entraves próprios do sistema. Foi votado há duas semanas no Senado um projeto do senador Fernando Collor (PTB-AL) propondo que as empresas paguem integralmente as despesas de transporte dos funcionários. Hoje, por lei, o empresário deve pagar o valor que extrapolar o equivalente a 6% do salário do funcionário. Isso é um absurdo, aumentará o custo brasileiro. O que motivou isso? Eu não vi nenhuma demanda de trabalhadores para isso. Pode ser que se esteja atendendo ao setor de transporte: é mais fácil o setor de transporte vender para mim (empresário) do que vender para o funcionário. Um senador que foi presidente da República, responsável pela abertura comercial do país, por colocar na agenda do país a questão da concorrência... ele chamava os carros de carroça... agora propõe um retrocesso. Como o senhor está vendo o cenário eleitoral? Acho que vamos ter muitas emoções, mas, pelas nossas pesquisas, a presidenta Dilma Rousseff ainda é favorita. Claro, há nomes fortes como Eduardo Campos, Marina Silva, Aécio Neves, José Serra. É preciso ver quem serão os candidatos, mas avalio que o governo está muito bem posicionado. Nossas pesquisas mostram que o governo está com uma confiança grande da população, o nível de desemprego está muito baixo, o Brasil tem bons programas sociais. está cobrando uma solução. Eu não saberia dizer se a corrupção aumentou ou diminuiu, mas certamente ela ficou mais visível e nisso a mídia tem um papel fundamental, pois à medida que há mais divulgação, o cidadão se torna mais consciente, mais observador e mais cobrador. Na ponta da corrupção, quem paga é o empresário. Se não pagasse... Na corrupção há os dois lados, do administrador público e do empresário. Não existe isso de alguém dizer: Eu fiz porque me obrigaram. A legislação tem que penalizar os dois. Mas não há casos em que os empresários entram em conluio em torno uma licitação? Temos que fazer uma mudança na Lei (lei de 1993 que rege as licitações de obras e compras públicas). Ela foi importante nos anos 90, mas hoje, de certa forma, induz esse tipo de coisa. Há muitas possibilidades de recursos e uma licitação que poderia ser feita em quatro meses acaba consumindo dois, três anos. São tantos os recursos que até o comprador, às vezes, é obrigado a cancelar o processo. Isso pode induzir a acordos no mercado para fazer com que o negócio saia. E aí, pode haver interesses tanto dos empresários quanto de administradores. A responsabilidade é dos dois lados. A única forma de combater a corrupção é dando divulgação, transparência e tendo leis que realmente sejam punitivas. tão, o que a sociedade quer? Não estou defendendo o governo federal. Isso ocorre em qualquer governo. Mas o governo federal não parece estar segurando os gastos. O administrador tem que estabelecer prioridades, e nas prioridades, definir o que segurar e o que soltar. E é preciso conviver com os movimentos sociais. Temos as ONGs, a imprensa, os índios que não deixam construir uma usina em Belo Monte, e é preciso reduzir a capacidade da usina para atendê-los. Eu, por exemplo, escuto aqui da minha janela (referindo-se à sede da CNI em Brasília) a música Índia cantada pelo Movimento Sem Terra, em frente ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, no edifício vizinho à CNI em Brasília). E é a versão cantada pelo Tiririca! Eu já não aguento mais, meu pessoal já não aguenta mais (risos). O governo vai fazer um leilão dos aeroportos de Confins e do Galeão, tem que mandar primeiro para o TCU. O Tribunal deveria verificar as contas depois. O Na sua visão o país tem melhorado mesmo emáreas críticas como saúde e educação. Diante disso, qualaexplicaçãoparaessasmanifestaçõespopulares nas ruas? Para alguns a solução é fechar tudo, manter a inflação lá embaixo. Se a decisão for não ter crescimento, assegurar o superávit primário, também não haverá desenvolvimento. O que a sociedade quer? Eu acho que há uma insatisfação principalmente com os serviços públicos. Eu vi reclamações com relação a transporte público, saúde. Os gastos com os estádios foram também um dos motivos. As pessoas veem o que se gastou com estádios e o que se gasta com saúde, com transportepúblico.háoproblemadacorrupção, para o qual a sociedade A corrupção ficou mais visível e nisso a mídia tem um papel fundamental, pois com mais divulgação, o cidadão se torna mais consciente, mais observador e mais cobrador

8 8 Brasil Econômico Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 BRASIL A um mês de leilão, ANP debate regras para gás de xisto Agência abre consulta pública sobre normas para a exploração de reservas, com o objetivo de reduzir riscos para o meio ambiente MladenAntonov/AFP Nicola Pamplona nicola.pamplona@brasileconomico.com.br A pouco mais de um mês da 12ª Rodada de Licitações, prevista para o final de novembro, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) abriu consulta pública para a primeira regulamentação brasileira sobre a exploração de reservas não convencionais de petróleo e gás, como o gás de xisto. O texto institui restrições para o uso de água na perfuração de poços e limites para tentar proteger aquíferos subterrâneos, principal preocupação de ambientalistas com relação à tecnologia de fraturamento hidráulico, usada para extrair as reservas não convencionais. No leilão, serão oferecidos 240 blocos com potencial de descobertas de gás. A proposta, que será discutida em audiência pública no dia 18 de novembro, foi publicada na última quinta-feira e ainda está sendo analisada por técnicos e advogados ligados ao setor. Para o geólogo Luiz Fernando Scheibe, doutor em mineralogia e petrologia pelo Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), o prazo estipulado é curto para uma análise detalhada do tema. As empresas vão entrar na licitação sem ter clareza sobre as regras, comenta o especialista, que tem atuação focada no Aquífero Guarani, localizado na região da Bacia do Paraná, uma das áreas oferecidas no leilão. A ANP esclarece que a Rodada tem foco em reservatórios convencionais de gás, embora as empresas tenham a obrigação de, a cada quatro concessões, perfurar um poço até a rocha geradora de petróleo e gás, onde estão as reservas não convencionais. Caso haja descobertas, ganham mais seis anos de prazo exploratório para avaliar a possibilidade de produção. A extração de não convencionais é feita com uma tecnologia conhecida como fraturamento hidráulico, na qual grandes volumes de água (até 15 milhões de litros por poço) são injetados a alta pressão no subsolo para provocar fratura nas rochas. O uso extensivo de água é uma das preocupações expostas na proposta apresentada pela ANP, que sugere a preferência por água de reúso industrial, para evitar competição com o consumo humano e animal. O texto trabalha com três principais temas: sistema de gestão ambiental da atividade, uso da tecnologia do fraturamento hidráulico e sistema de gestão de segurança operacional. O primeiro refere-se ao processo de licenciamento ambiental; o segundo, aos cuidados com o fraturamento; e o terceiro, a políticas para reduzir riscos de acidentes. A proposta estipula um limite de 200 metros entre poços para reservas não convencionais e poços de abastecimento de água. Na tentativa de evitar danos aos aquíferos, que ficam em camadas mais rasas do subsolo, a autorização para a perfuração de poços só será dada após o detalhamento de estudos sobre a resistência do solo a altas pressões. Os concessionários terão que perfurar poços estratigráficos (que identificam todas as camadas do subsolo), para avaliar se as fraturas estarão a distância segura das bases dos aquíferos. O risco de contaminação de águas subterrâneas pelos produtos químicos usados na perfuração motivou a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) a enviar carta à Presidência da República pedindo a suspensão do leilão até que se conheçam os reais efeitos da atividade. Scheibe concorda e sugere uma moratória de cinco anos. Para reduzir os riscos de contaminação, a proposta estipula um limite de 200 metros entre os poços para a exploração de reservas não convencionais e os de captação de água Com mais de 400 mil poços, EUA têm regulação difusa Poço de gás de xisto nos Estados Unidos: gerenciamento de rejeitos é preocupação de ambientalistas Principal produtor mundial de reservas não convencionais de óleo e gás, os Estados Unidos também correm para elaborar regras para evitar os riscos ambientais, já comprovados pela confirmação de poços contaminados em regiões produtoras. Há normas específicas em alguns estados, como o Colorado, considerado um dos mais avançados por tratar de questões como segurança operacional e gerenciamento de dejetos. Mas a Agência de Proteção Ambiental (EPA) elabora recomendações sobre a atividade para nortear as fiscalizações estaduais, em um trabalho que deve ser concluído no ano que vem. A descentralização regulatória e a grande dependência energética justificaram a autorização a milhares de poços antes de uma regulação federal.

9 Bloomberg DINHEIRO FORA DO PAÍS Áustria e Cayman lideram aplicações A Áustria e as Ilhas Cayman são os principais destinos do investimento brasileiro no setor produtivo no exterior, segundo o Banco Central (BC). Do estoque total de participação de capital (US$ 247,172 bilhões), a Áustria respondeu por 22,9%, principalmente no setor de indústrias extrativas. Nas Ilhas Cayman, com 16,3%, o maior volume de dinheiro foi aplicado em atividades financeiras. ABr Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 Brasil Econômico 9 Corrida pelo marco da Internet no Congresso A votação do projeto é prioridade na pauta da Câmara dos Deputados na semana Priscilla Arroyo priscilla.arroyo@brasileconomico.com.br São Paulo O projeto de lei que cria o Marco Civil da internet tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados e será votado na quarta-feira, de acordo com o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A partir de hoje, a pauta do plenário estará trancada para as demais votações em sessões ordinárias por conta desta prioridade. Acredito que a maioria dos deputados seja a favor do marco. A possibilidade dessa votação ser suspensa é quase nula, pois existe pressão do Executivo para a aprovação do projeto, afirma o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP). Com as denúncias de espionagem pelos Estados Unidos, o Ministério da Justiça está preocupado em proteger o direito à privacidade Após as denúncias de espionagem da agência de segurança norte-americana sobre o governo brasileiro, o Ministério da Justiça elaborou duas propostas para complementar o Projeto de Lei 2.126/2011 e evitar interpretações jurídicas que possam distorcer a garantia à privacidade. As modificações de última hora foram propostas pelo relator da matéria, deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), que deve se reunir com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e das Comunicações, Paulo Bernardo, no começo desta semana para finalizar o texto. De acordo com o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, uma das modificações pretende fortalecer o artigo que dificulta o acesso de governos de outros países a dados do Brasil. Além disso, queremos obrigar as empresas a destacar nos termos de uso qual será a finalidade dos dados dos internautas, disse Pereira.

10 10 Brasil Econômico Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 BRASIL Divulgação PETRÓLEO Produção sobe 3,7% em setembro A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil subiu para 1,979 milhão de barris por dia (bpd) em setembro, o maior volume mensal do ano, mas ainda ligeiramente abaixo da média apurada em 2012, informou a estatal. A produção foi 3,7% maior ante o volume registrado em agosto, de 1,908 milhão de bpd. A média mensal de 2012 foi de 1,98 milhão de barris. Reuters Carlos Moraes Simulador de última geração no treinamento Suzana fez parte da primeira turma que usou o simulador de direção da Universidade do Transporte, que formou motoristas para o BRT Falta motorista para ônibus urbano no Rio A estimativa é de carência de 3 mil profissionais na região metropolitana da cidade Daniel Pereira daniel.pereira@odia.com.br Precisa-se de motoristas para contratação imediata. No Rio de Janeiro, essa propaganda de vagas pode ser vista em autoescolas, jornais, ônibus e até em outdoor. Por trás dos anúncios está a carência de 3 mil condutores de ônibus na região metropolitana, de acordo com a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros (Fetranspor). As razões para esse déficit, além da alta rotatividade do setor, que chega a 46% ao ano, estão na concorrência com o transporte de cargas em uma cidade que é um grande canteiro de obras e na repressão às vans irregulares, iniciada em maio. Segundo a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), nas regiões do Rio em que as lotadas foram proibidas houve aumento na frota regular de coletivos urbanos de 20%. Porém, a Fetranspor afirma que a carência de motoristas não quer dizer que os ônibus estejam parados na garagem. Os veículos são controlados por GPS pela SMTR. A empresa que não disponibiliza a quantidade de veículos estipulada leva multa. A disputa por profissionais com o mercado de cargas, principalmente, por causa das obras que estão sendo realizadas para a Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e também pelos novos investimentos imobiliários, é acirrada. A falta de paciência para lidar com o público e o estresse dos engarrafamentos aparece como principais fatores para que motoristas treinados para levar passageiros prefiram a mudança para os caminhões e carretas, mesmo com o pagamento de salários um pouco menores. Com tantos postos de trabalho abertos, as companhias vivem uma verdadeira caça aos motoristas de ônibus. E hoje o públicoalvo se divide em três frentes: os ex-motoristas de vans, os cobradores e as mulheres. Nós já assinamos um acordo com o Detran- RJ para formar o mercado de mão de obra. Vamos incentivar que mulheres que tenham carteira B (carro) passem por treinamento e Nós já assinamos um acordo com o Detran-RJ para formar mão de obra. Vamos incentivar acontratação de mulheres. E a gente vai bancar esse treinamento Ana Rosa Diretora da UCT adquiram a D (ônibus comum). E a gente vai bancar esse treinamento. Junto disso, vamos sensibilizar as empresas para proporcionar a empregabilidade desse público, disse a diretora da Universidade Corporativa do Transporte, Ana Rosa. Ela diz ainda que os ex-motoristas de lotadas são muito bem-vindos ao sistema formal. É ótimo que o pessoal da van esteja migrando para os ônibus. Eles já dominam a parte técnica, isso facilita o treinamento. Nós temos que atacar apenas a questão comportamental para eles se adaptarem às normas de direção, afirma, lembrando que trocadores também estão no foco do interesse das empresas. Há mais de 22 anos trabalhando no setor, o coordenador de Treinamento da empresa Pégaso, Marco Antônio Menezes, conta que o mercado nunca esteve tão aquecido. A cada dez motoristas que eu formo, pelo menos três vão sair ainda no período de experiência (de três meses). Acho que o salário é baixo para a responsabilidade e o estresse que eles têm, avalia. A contratação imediata de motoristas deixa as empresas de ônibus em uma situação vulnerável: nem sempre o profissional tem a experiência desejável. Para ajudar as companhias a resolver a questão, a Fetranspor adquiriu quatro simuladores de direção, que inicialmente estão sendo usados para qualificar condutores que estejam trocando os veículos convencionais pelos articulados do BRT. A cidade do Rio é a primeira da América Latina a ter esse tipo de tecnologia, que recria com exatidão situações da rotina do trânsito carioca. A motorista da empresa Pégaso Suzana Areia Ribeiro participou da primeira turma que treinou no simulador. Há três anos no sistema, ela conta que sonhava em dirigir ônibus desde criança. Hoje, é responsável pelo articulado do BRT, que chega a transportar 150 passageiros. Esse simulador é sensacional. A gente consegue ver exatamente como funciona o carro quando fura um pneu, por exemplo. Dá para saber como será a nossa reação quando aparece um animal na pista, quando cai uma chuva forte ou estamos numa área com neblina. Ele reproduz até situações de pedestres que aparecem de repente na frente do ônibus, comentou. Os simuladores dos ônibus são desenvolvidos da mesma forma que os de aviões. A cadeira, por exemplo, é móvel e faz com que o corpo do condutor reaja aos estímulos da velocidade e frenagem. O curso dura três meses. A intenção é que, depois que todos os profissionais do BRT, todos os motoristas da região metropolitana do Rio sejam contemplados no treinamento.

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12 12 Brasil Econômico Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 EMPRESAS Editora: Flavia Galembeck Gabriela Murno Rodrigo Carro Monetizar os dados dos usuários é uma das possíveis novas fontes de receita para as operadoras de telefonia móvel, aponta estudo da consultoria Accenture. Segundo a pesquisa, com o big data conjunto de tecnologias que permitem lidar com dados digitais em volume, velocidade e variedade inéditos até hoje os dispositivos móveis podem se tornar uma fonte importante de informações sobre os consumidores, apontando tendências capazes de impactar desde a forma de atendimento aos clientes e até os planos de negócios das companhias. A EMC Brasil já trabalha com três operadoras em quatro casos de usos diferentes para o big data. O diretor de Vendas da companhia, Eder Demari, avalia o direcionamento dos investimentos como uma das principais vantagens para as operadoras. Um dos casos usa a geolocalização dos clientes. Entre as muitas vantagens que a análise em tempo real de volumes gigantescos de dados pode oferecer às operadoras móveis, segundo a Accenture, está a microsegmentação de dados. A partir de informações específicas de cada cliente como, por exemplo, sua localização geográfica, as páginas visitadas na web e os hábitos de consumo de serviços de voz e dados a companhia pode oferecer pacotes personalizados, direcionar ações de marketing a públicos extremamente exclusivos e disponibilizar informações e ofertas relacionadas aos locais por onde seu assinante passa, apenas para citar algumas aplicações. A localização do cliente de telefonia móvel pode ser determinada por meio de serviços de GPS, pelo uso que ele faz de hot-spots de wi-fi ou ainda pelos registros das chamadas feitas. Pesquisa da Amdocs, fornecedora de sistemas e serviços voltados à experiência do cliente, realizada pela Coleman Parkes, mostrou que o fornecimento de informações adicionais pelos clientes pode não ser uma barreira para a expansão da análise de dados em tempo real, como muitos pensam. y c u g q rw la bt m f g k e fj n r yt c kb e k s q h m s l n c hv e m a z n r z f k hk o r e sp y o s o u mm t fj s i cv af w q o m g f a j a ke b a r a r e m o e l n rt g p r kv e b c r h a e v f g u z b Pensando BIG Operadoras móveis ensaiam os primeiros passos para lucrar com o big data, conjunto de A análise em tempo real dos registros de call center é um exemplo de aplicação. Pode-se localizar mais rapidamente um problema e resolvê-lo. Outra é a otimização das redes Daniel Hoe Diretor da SAS De acordo com o estudo, 57% dos consumidores estão dispostos a fornecer outras informações pessoais, como nomes dos cinco principais amigos no Facebook e dados pessoais de familiares, em troca de recompensas e melhores serviços. Além disso, 54% permitiriam que esses dados fossem passados a terceiros mediante certas condições, diz o diretor de marketing da Amdocs para América Latina e Caribe, Manuel Briseño. Apesar de a maioria das aplicações ainda estar em fase de testes, o big data já é realidade no país. E com o mercado aquecido começa a competição para atender a demanda por consultoria e serviços de captura, armazenamento e análise de dados para grandes empresas. No Brasil, corporações que já tinham alto consumo de dados, principalmente no segmentos bancário e de telecomunicações, são as mais preparadas para explorar o big data, afirma Marcia Ogawa, sócia da consultoria Deloitte para o segmento financeiro. Na avaliação do diretor de Novos Negócios e Marketing da empresa SAS, Daniel Hoe, o big data é consequência de um fenômeno tecnológico que passa pelo custo mais baixo de armazenamento, por novos tipos de dados disponíveis e pela velocidade na geração das informações. Para ele, apesar de existirem inúmeras aplicações possíveis, a fidelização dos clientes já aparece como principal preocupação das operadoras de telefonia. O objetivo hoje é ser lucrativo, conhecer melhor os clientes e apresentar ofertas mais direcionadas às suas necessidades, explica. Com ofertas personalizadas de pacotes e serviços e um melhor atendimento, o churn (percentual de clientes que deixam a base da operadora) tende a cair. A fidelidade da base está naturalmente relacionada à questão da qualidade. Há uma tendência z o ferramentas que permitem a análise em tempo real de quantidades enormes de dados das operadoras em buscar mais qualidade, seja por pressão da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), seja por causa da peer pressure (pressão dos competidores), destaca Kleber Stroeh, diretor executivo da brasileira Ícaro Technologies, que lançou recentemente um software para análise de dados voltado às operadoras de telecomunicações. Hoe, da SAS, ressalta ainda a diminuição dos custos que pode ser obtida a partir da interpretação adequada das informações geradas pelo big data. A análise em tempo real dos registros de call center é um exemplo de aplicação. Pode-se localizar mais rapidamenteumproblemaeresolvêlo. Outra é a otimização das redes, diz. As teles gastam muito dinheiro com expansão das redes. A análise dos dados de equipamentos de rede permite entendê-la e atendê-la de forma mais inteligente, completa. q

13 Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 Brasil Econômico 13 h y o j k vsh e u f k g g wq q g w e b o j s x b ki k e f a k wj mg g hm mf n v l og o j q n k u i e a vi gs b e i kin c bc ak ke h v q l cr ta m c m xg rc c b e c uh b h z g mi g p w s o q o fgu ok n f s i h n a g i kg at et jcp o s u r r c f h wr g sja hk e n f y ibzq k tig nz r s hya o h e o al a pm r Data Conjunto de tecnologias que permitem lidar com dados digitais em volume, velocidade e variedade inéditos. É consequência de um fenômeno tecnológico que passa pelo custo mais baixo de armazenamento e por novos tipos de dados. Filtro Captura, cruza e analisa dados internos e externos à empresa em tempo real. Esses dados podem ser estruturados (homogêneos) e não-estruturados (heterogêneos, como por exemplo posts em redes sociais, com formatos diferentes). Money Oferta de produtos e serviços personalizados ao consumidor baseada na análise de dados, como localização geográfica e hábitos de consumo. Com produtos direcionados e mais qualidade, uma das metas é a fidelização de clientes. i g UM EXEMPLO PRÁTICO Um consumidor reclama constantemente nas redes sociais da cobertura de sua operadora móvel. Como evitar a perda deste cliente? Empresa identifica comentário? em rede social! e cruza com dados de deslocamento do usuário para determinar onde é necessário reforçar sua rede. { u k j i o f e g a w b g t z w q e b r f v a s v i t y f x h r t b m o i z y j k AlineRanna/Editoria dearte Análise de dado em tempo real para evitar perdadecliente Uma das tendências mais fortes de uso do big data entre as companhias de telecomunicações é o gerenciamento do churn, indicador usado para medir o percentual de clientes que deixam a base da operadora. Segundo Kleber Stroeh, da Ícaro Technologies, a gestão do churn, combinada aos esforços para aumentar o ARPU (receita média por usuário) e à propaganda direcionada, estão na ordem do dia das operadoras de telefonia móvel. A grande questão é: como perceber que estou a ponto de perder um cliente?, resume o diretor executivo da Ícaro. O big data pode responder a pergunta em várias frentes. Em termos de atendimento, a captura, o cruzamento e a análise de dados de um cliente específico pode medir seu grau de insatisfação com o serviço, por exemplo, a partir do monitoramento de seus posts em redes sociais.o cruzamento de dados externos à companhia (queixas postadas na Internet) com informações internas (histórico de reclamações feitas junto ao atendimento) pode ajudar a identificar consumidores mais propensos a trocar de operadora. Já as informações de cunho operacional podem indicar qual a relação custo/benefício de substituir um determinado equipamento que está na iminência de apresentar defeito. Exemplo: falhas frequentes de sinal numa região por onde circulam clientes de alto poder aquisitivo podem custar mais que uma operação de manutenção preventiva. Perceber como a população se desloca dentro do espaço é, para as operadoras, uma questão de engenharia essencial para dimensionar a infraestrutura de rede, explica Stroeh, referindo-se ao tráfego de voz e dados gerado. Perceber como a população se desloca dentro do espaço geográfico é, para as operadoras, uma questão de engenharia essencial para dimensionar a infraestrutura de rede Kleber Stroeh Diretor da Ícaro Technologies

14 14 Brasil Econômico Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 EMPRESAS Divulgação SUPERMERCADOS Carrefour tem novo executivo no Brasil O Grupo Carrefour nomeou Charles Desmartis como CEO do Brepa Comércio e Participações Ltda, holding do grupo no país. Ele toma posse no dia 4 de novembro e vai supervisionar todas as atividades do grupo. A chegada de Desmartis é parte do plano de renovação e expansão da rede. Com vendas de mais de R$ 31,5 bilhões em 2012, o Brasil é o segundo maior mercado para o Carrefour depois da França. MurilloConstantino Identificamos que as grandes incorporadoras precisavam dar foco às unidades restantes. E não seria possível alcançar esse objetivo de maneira satisfatória apenas aumentando a comissão dos corretores Malka deixou o HSBC para empreender no ramo da construção civil. O executivo tem uma imobiliária onde testa seus próprios projetos Começamos apostando eacreditandodooutro lado, nas imobiliárias pequenas. Mostramos que era preciso aproximá-las. Nosso foco é desenvolver inteligência no mercado secundário Mickael Malka Sócio-diretor da I-Value Sistema cruza dados de construtoras e clientes I-Value, que amplia projeto de big data, analisa imóveis em estoque e desejo do comprador Daniel Carmona dcarmona@brasileconomico.com.br São Paulo Com um estoque de imóveis na casa dos R$ 2 bilhões, a Tecnisa era mais uma das construtoras que fechava o último balanço anual com o desafio acelerar as vendas justamente quando o mercado pisava no freio. Na retração de 20% do volume de negócios do setor apontada pela Austin Rating, que somente em São Paulo representou o acúmulo estimado pelo Secovi de 17 mil unidades, o prejuízo estimado com o atraso da negociação dos ativos alcançaria a marca de R$ 1,4 bilhão. Com o desafio de contornar esse cenário nebuloso, o empreendedor francês Mickael Malka, sóciodiretor da I-Value, decidiu apostar, a partir de sua base de dados desenvolvida junto aos corretores desde 2000, em um sistema de vendas por meio do big data que, um mês após seu lançamento, já gera uma enorme expectativa do setor em relação aos seus resultados. A proposta é realmente muito boa. Os resultados ainda vão demorar um pouco para aparecer, já que a compra de um imóvel é algo demorado, mas a potencialidade da ferramenta é inquestionável. Essa é a avaliação de Romeo Busarello, diretor de marketing da Tecnisa, sobre o GaiaInc, sistema voltado às construtoras e incorporadoras que, em resumo, identifica os potenciais consumidores desse enorme estoque, uma vez que reúne, também, as expectativas alimentadas por quem está na ponta, os corretores de imóveis, que postam ali as necessidades e expectativas de potenciais compradores. O cruzamento de informações que promove o encontro entre as partes é realizado com base no banco de dados do Value- Gaia, sistema desenvolvido pela empresa junto às imobiliárias há mais de uma década. Primeira a ingressar no projeto a Tecnisa já negocia seus imóveis recém-construídos (ou ainda em obra) com 300 potenciais Primeira a ingressar no projeto, a Tecnisa já negocia seus imóveis recém-construídos com 300 potenciais clientes. Porte, ACS, RN, Stan e Bracco também adotaram o sistema clientes. Identificamos que as grandes incorporadoras precisavam dar foco às unidades restantes. E não seria possível alcançar esse objetivo de maneira satisfatória apenas aumentando a comissão dos corretores, diz Malka, que dirige a empresa sediada em Campinas, no interior de São Paulo, ao lado do casal fundador Eduardo e Camila Andrade. O ingresso da Tecnisa foi seguido pela Cyrela. Das cerca de 8 mil imobiliárias registradas no Estado de São Paulo, 1,2 mil fazem parte do sistema, com 70% no eixo Campinas- São Paulo. A taxa mensal de acesso ao sistema de big data, que hoje conta com o acesso diário de 14 mil corretores, é de R$ 200. No caso das incorporadoras, que agora estão aptas a entrar na nova interface, a cobrança chega a alguns milhares de reais que, segundo Malka, é um valor irrisório para o tamanho do benefício. No total, uma dezena de grandes players da construção civil, como Porte, ACS, RN, Stan e Bracco, já apresentam seus estoques através do sistema. Outros 30 estão em negociação. A taxa de unidades que não são comercializadas nos primeiros seis meses após o lançamento de um empreendimento varia, em média, entre 20% e 30% do total. Mas, em alguns casos, pode chegar a 60%. Eu não diria que é um prejuízo, já que o imóvel que está pronto e não foi vendido está em constante valorização. Mas, quando entregue, a construtora precisa arcar com taxas e despesas de condomínio até a venda. Encurtar o tempo desse processo é de extrema importância para nós, completa Romeo. Atualmente, a big data da I-Value conta ainda com 450 mil imóveis e 175 mil perfis de potenciais compradores. Começamos apostando e acreditando do outro lado, nas imobiliárias pequenas. Mostramos que era preciso aproximá-las para fortalecer o negócio. Nosso foco é desenvolver inteligência no mercado secundário, ilustra Malka, que prevê uma mudança ainda mais drástica para os próximos cinco anos, com a chegada de novas ideias. Ainda vamos chegar no patamar que quem vai pedir o Gaia é o próprio cliente. Desde 2007 no Brasil, Malka atuou por cinco anos na área de Private Equity do HSBC para o mercado imobiliário. Em 2011, saiu do banco para empreender na I-Value e, também, adquirir uma imobiliária, considerada pelo próprio um laboratório de testes.

15 Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 Brasil Econômico 15 PLANO DE NEGÓCIOS ERICA RIBEIRO Alexandre Vieira Fotos Divulgação Outer.shoes acelera planos de expansão A carioca Outer. Shoes de calçados e acessórios femininos e masculinos acaba de desembarcar em São Paulo, com loja no Morumbi Shopping. Espera vender 10 mil pares a mais, nos próximos 12 meses, com a unidade. Para 2013, a meta é fechar o ano com dez unidades abertas e inaugurar mais 54 franquias até 2018 nas principais capitais do país. Um novo mercado vem ganhando espaço na pauta sobre empreendedorismo no país. São os negócios sociais, aqueles que geram lucro e, ao mesmo tempo, resolvem questões social de um bairro, cidade ou comunidade. Para estimular a criação de novos projetos nessa área, o Sebrae/RJ está com inscrições abertas para a Maratona de Negócios Sociais, que vai acontecer durante a Feira do Empreendedor, que acontece de 28 de novembro a 1º de dezembro. Os candidatos empresas já existentes ou empreendedores com uma boa ideia na cabeça se inscrevem, passam por um programa intensivo dividido em cinco módulos e defendem seu projeto para uma banca de avaliação. São 60 vagas. Ao longo dos 3 dias de maratona, 20 ideias serão selecionadas para apresentação à banca. As três melhores ideias de negócios sociais serão premiadas. NEGÓCIOS SOCIAIS EM FOCO Play Space terá 120 Carla Teixeira coordena o projeto no Sebrae/RJ e diz que a ideia é dar visibilidade a negócios desse tipo e que o Rio será uma espécie de piloto de um projeto nacional. Segundo ela, uma pesquisa mostra que o Sudeste é a região que mais concentra ações nessa esfera. Encontramos negócios sociais em todos os setores da economia, mas as atividades voltadas à prestação de serviços são as mais frequentes. Um exemplo que podemos citar é o Carteiro Amigo, uma empresa de entrega de correspondências em favelas. Ela nasceu na Rocinha e hoje contabiliza mais de dez franqueados. Trouxe lucro para seus proprietários e um benefício para as comunidades não regularizadas. Apoiar os negócios sociais tem relação direta com a nossa missão, que é gerar trabalho e renda a partir do empreendedorismo. lojas em cinco anos A Play Space, especializada em recreação infantil lúdica, está pronta para atuar no franchising. Com três lojas próprias, o plano de expansão prevê a abertura de 120 pontos nos próximos cinco anos em regiões como São Paulo (capital e interior), Rio, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Porto Alegre e Curitiba. O investimento inicial é de R$ 300 mil. SOLUÇÕES & OPORTUNIDADES Oportunidade para jovens empreendedores e estudantes, um novo modelo de franquia surge no mercado,comfoco nas mídias sociais. O Social Lounge é uma microfranquia, com custo inicialde R$ 15mil, e que pode operarem um escritório ou na casa do franqueado. O trabalho incluiplanejamento estratégico para mídias sociais, gestão de conteúdo e engajamento. Com unidade própria em São Paulo, a marca conta com 370 pontos com potencial para franquias e analisa expansão internacional no ano que vem. A13ªediçãodaConvençãoda AssociaçãoBrasileirade Franchising(ABF), nabahia, vai reunirempresáriosdosetor, especialistasepalestrantes nacionaiseinternacionaisemtorno detemasrelacionadosaofuturodo mercadodefranchisingnobrasil, modelosdegestãoecasosde sucesso. Começanestaquartafeira. A AMA Terra, franquia de produtos ecológicos, mais do que vender produtos quer ampliar a conscientização de seus empregados. Todos passam por treinamento para fazer da venda um conceito da importância do uso de produtos sustentáveis. Marca do Grupo Sara Jóias vira franquia A marca de joias Le Zil, do grupo Sara Jóias, é a aposta dos empresários Alessandra Bernstein e Rafael Zilberman para crescer no mercado de franquias e estar entre as maiores redes do segmento no Brasil. Com uma unidade na Barra da Tijuca, no Rio, abrirá nova loja ainda esse ano. Coluna publicada às segundas-feiras

16 16 Brasil Econômico Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 EMPRESAS Guerra de bebidas muda paisagem de bairro em SP No entorno da arena Itaquerão, marcas usam suas cores nas fachadas do comércio local Há cerca de dois meses, os comerciantes da região ao entorno da Arena Corinthians, o Itaquerão, na zona Leste de São Paulo, ganharam um lifting em seus estabelecimentos comerciais. O estádio vai sediar seis jogos da Copa do Mundo e, não por acaso, já despertou a atenção dos fabricantes de bebidas. Na barraca arrendada por Ronnie Von Dias de Araújo, de 46 anos, a fachada ganhou as cores vermelha e branca, da Coca-Cola. Segundo os comerciantes locais, enviados da Coca-Cola passaram por lá oferecendo o restauro de fachadas, coberturas e toldos. A Coca-Cola informa que os enviados ao bairro na verdade são da Femsa empresa mexicana, principal engarrafadora e distribuidora dos produtos Coca-Cola Company. Na região, há ainda bares com as marcas Brahma, da Ambev, e Itaipava estampadas parede. Nem sempre esse tipo de campanha está dentro das regras estabelecidas pela Fifa para a publicidade nos estádios O problema é que nem sempre esse tipo de campanha está dentro das regras estabelecidas pela Fifa para a publicidade nos estádios. Segundo o órgão, o perímetro máximo de restrição ao entorno dos estádios é de dois quilômetros, mas inclui pontos de concentração, pontes e vias de acesso onde ficam proibidas as publicidades de quemnãopatrocinaoevento como a Femsa, a Ambev, a Petrópolis (dona da Itaipava) e a Schincariol (dona da Glacial). Sempre há uma forma de criar brechas nessas regras e acabar se aproveitando do público da Copa para emplacar publicidade sem pagar as cotas de patrocínio da Fifa, comenta Thiago Scuro, professor do MBA em Marketing Esportivo da Trevisan Escola de Negócios. Trata-se do chamado marketing de emboscada. ig

17 Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 Brasil Econômico 17 Divulgação GAMES Nintendo estuda produção no Brasil Para a Nintendo, as altas taxas de importação, que fazem com que os consoles custem o triplo no Brasil, em comparação com os Estados Unidos, está se transformando em algo mais difícil de vencer do que o nível dos piratas no Super Mario Bros 3. Por isso, o presidente da divisão americana da empresa, Reggie Fils- Aime, está cogitando produzir localmente. Bloomberg Microsoft vai produzir Xbox One no Brasil Videogame chega às lojas em novembro com preço bem menor que o concorrente PS4 A Microsoft Brasil anunciou, na última sexta-feira, a fabricação no Brasil do videogame Xbox One para tornar o preço final mais competitivo e acessível ao consumidor. Os jogos, também produzidos aqui, terão versões em português para atender ao mercado nacional. O console chega ao varejo no dia 22 de novembro pelo preço de R$ 2.299, enquanto seu principal concorrente, o Playstation 4, já está no mercado por R$ 4 mil. A Sony atribui o preço alto dops4aosimpostosde importação, que comporiam de 60% a 70% do valor do produto. Nos Estados-Unidos, o Xbox One custará U$$ 499 e, ao contrário daqui, terá preço superior ao do PS4, vendido a U$$ 400. Nos Estados Unidos, o Xbox One custará U$$ 499 e, ao contrário daqui, terá preço superior ao do PS4, da Sony, vendido a U$$ 400 Todas as unidades desde o primeiro lote, em pré-venda desde o final de junho, serão produzidas em Manaus pela Flextronics, hoje responsável pela produção do Xbox 360. O kit conta com o console, um sensor Kinect, controle, cabo HDMI e fone de ouvido para bate-papo. Idealizado para ser um sistema de entretenimento tudo-em-um, o aparelhooferece serviços com Skype, TV ao vivo e comando de voz, além de permitir ao usuário baixar aplicativos e conteúdos pela plataforma Xbox Live, hoje com mais de 48 milhões de usuários em todo o mundo. Outra aposta da Microsoft é umalinha extensade jogostotalmente em português a um preço fixado de R$ 199. Três títulos exclusivos para o Xbox One já estão em pré-venda no Brasil. São eles a franquia de corrida Forza Motorsport 5, a de zumbis DeadRising 3 e o épico Ryse: Son of Rome, ambientado na Roma Antiga. A empresa pretende lançar mais 23 novos títulos nos próximos meses. Redação

18 18 Brasil Econômico Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 ESPECIAL PREVIDÊNCIA PRIVADA Mercado Susep, de vento em popa, já é 3,56% do PIB Seguros, previdência complementar, capitalização e resseguros movimentam R$ 157 bilhões por ano Textos de Cezar Faccioli redacao@brasileconomico.com.br O Relatório de Mercado Supervisionados, mais recente panorama do setor divulgado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), revela que os mercados brasileiros de seguros, previdência complementar, capitalização e resseguros vêm experimentando grande avanço no que se refere à gama de produtos oferecidos. Com isso, de acordo com a Susep, se observa um substancial e consistente aumento de receitas, refletido em uma crescente participação no Produto Interno Bruto (PIB) do país. Como proporção do PIB, o setor passou de 2,81% em 2001 para 3,56% ano passado. Os segmentos sob supervisão da Susep movimentaram R$ 156,9 bilhões ano passado, ante R$ 36,5 bilhões em A conquista da estabilidade econômica, após longo período de alta inflação e incertezas aliada a um aperfeiçoamento do arcabouço normativo por parte da Susep e a políticas de incentivo governamental constituiu a base para o notável desempenho dos mercados supervisionados nos últimos 10 anos. Titular da Susep, Luciano Portal Santanna destaca a atuação do órgão como fator de disciplina e equilíbrio que favorece o crescimento da atividade: A Susep também tem mantido uma atenção prioritária no consumidor. Baixamos norma obrigando todas as operadoras de seguro a instituirem ouvidorias independentes. Apertamos o combate à venda de seguros piratas, comercializados, geralmente, por associações e cooperativas de forma irregular. Identificamos 300 entidades que atuam dessa forma em todo o Brasil e passamos a contar Luciano Portal Santanna, da Susep: combate a 300 entidades que vendiam seguros piratas RECEITAS POR MERCADO MERCADO RECEITAS (R$ mil) CRESCIMENTO* 1º SEM MÉDIA ANUAL PART. PIB Seguros ,5% 16,5% 3,18% Previdência ,0% 3,5% 0,22% Capitalização ,4% 12,0% 0,43% Resseguro ,2% 11,4% 0,13% * Crescimento no 1º semestrede 2013 emrelaçãoa igual período de 2012 ecrescimento médioanual do período 2001/2012. PROVISÕES POR MERCADO MERCADO PROVISÕES (R$ mil) CRESCIMENTO 1º SEM MÉDIA ANUAL Seguros ,6% 35,5% Previdência ,8% 16,9% Capitalização ,5% 12,3% Resseguro* ,2% 25,6% * Provisõesde Resseguroconsideram somenteresseguradoras Locais, ea média anual foi calculada para operíodo 2008/2012 FONTE: Superintendência de Seguros Privados (Susep) A Susep também tem mantido uma atenção prioritária no consumidor. Baixamos norma obrigando todas as operadoras de seguro a instituirem ouvidorias independentes Luciano Portal Santanna Superintendente da Susep Divulgação com a apoio de Receita Federal, Ministério Público, Polícia Federal e Procons, argumenta. Dos segmentos analisados, o mercado de seguros apresentou a maior evolução, saltando de um nível de 1,86% para o patamar de 2,94% em O mercado de previdência complementar aberta, por sua vez, não apresentou o mesmo desempenho e registrou redução em sua participação. A explicação está no fato de que o produto VGBL (Seguro de Vida Gerador de Benefício Livre), que vem proporcionando grande volume de receitas a partir de sua regulamentação pela Susep há 11 anos, está contabilizado juntamente aos demais ramos de seguro. Dessa forma, vem atraindo para este mercado recursos anteriormente destinados aos produtos de Previdência Tradicional e Previdência Geradora de Benfício Livre(PGBL). O mercado de capitalização, por sua vez, vem mantendo, ao longo do período, participação mais ou menos constante no PIB brasileiro. Observou-se um crescimento constante do volume de provisões dos três mercados, que se manifestou de maneira mais acentuada no setor de seguros. A evolução do VGBL ao longo da década levou inclusive a uma antes impensável rearrumação no ranking. O ramo de seguros de automóveis apresentava o maior volume de prêmios em Cinco anos depois, foi ultrapassado em 2006 pelo VGBL, produto de acumulação de recursos, inserido no âmbitos dos seguros de pessoas. Essa tendência se acentuou ano passado, com participação ainda maior do VGBL e de outros ramos de seguros de pessoas, tais como os seguros prestamista, de acidentes pessoais e de vida em grupo. Para Icatu, carteira de vida vai liderar crescimento Produto, com diferentes combinações, tem potencial para atingir os níveis do mercado chileno O crescimento da penetração do seguro de vida em diferentes combinações com auxílio funeral ou benefícios previdenciários é a tendência principal para o mercado segurador nos próximos anos. A avaliação é da diretora de Produtos e Marketing da Icatu Seguros, Aura Rebelo. Dos brasileiros que contam com essa garantia, nada menos que 7% têm a apólice como benefício oferecido pela empresa em que trabalham. Outros 5% têm o seguro comprado com recursos próprio. Com base na correlação com o PIB per capita, pela medida do poder de compra, é possível dobrar ou mesmo triplicar a oferta dessas apólices no período de cinco anos, aposta Aura. O padrão chileno, em que a poupança individual é superior à brasileira mesmo com economias proporcionalmente semelhantes, é a meta da executiva. Nos produtos de sobrevivência, como aposentadoria ou pensão, existe um grande terreno a ser explorado, na avaliação de Aura Rebelo. O teto da Previdência oficial é de R$ 4,1 mil, e o valor Divulgação Aura Rebelo: seguro não é caro médio não chega a R$ 1, 3 mil, argumenta a executiva. Mesmo nas classes A e B, de renda um pouco mais elevada, a penetração do seguro ainda é relativamente baixa. Na nova e emergente classe C, os ganhos médios da família ficam entre R$ 4 mil e R$ 5 mil, fortemente dependentes de uma situação de pleno emprego, em que três a quatro pessoas da família geram renda. O papel do mercado, num quadro como esse, é de educação financeira, de ajudar a proteger o poderdecompraeaofertadecrédito, pela redução do riscode inadimplência. O padrão de consumo dos brasileiros, hoje, é bem superior ao padrão de garantia. Você vê casas com TV tela grande, cinco celulares, desktop, notebook, forno de microondas, geladeira frost free, mesmo em bairros modestos. No entanto, aquela pessoa não tem cobertura contra uma perda súbita derendaouumproblemadesaúde que a impeça de trabalhar no mesmo ritmo, exemplifica. Aura Rebelo considera essencial e urgente quebrar o paradigma de que seguro é caro. Um prêmio de R$ 15 a $ 18 mensais garantemumsegurodevidader$25 mil a R$ 30 mil, com assistência funeral. Assim, a pessoa evita deixar a família em dificuldades numa hora tão dolorosa, explica.

19 Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 Brasil Econômico 19 Seguro de pessoas cresce 12,97% Carteira de vida também apresentou ótimo desempenho em agosto: 8,85% a mais do que no mesmo mês em 2012 Os dados mais recentes do mercado segurador consolidam o diagnóstico de um potencial de expansão até superior ao da economia em seu conjunto. Em agosto, levantamento mensal mais recente, o mercado de seguros de pessoas queenglobaprodutoscomoos seguros prestamista (para coberura de prestações), educacional e de vida individual e em grupo movimentou R$ 2 bilhões. O montante é 12,97% superior ao R$ 1,8 bilhão do mesmo mês em Já a carteira de seguros de vida movimentou R$ 858,2 milhões em agosto, 8,85% a mais do que em igual período de 2012, segundo dados da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). A entidade representa 22 seguradoras e 13 entidades abertas de previdência complementar no país. O desempenho desse seguro está diretamente relacionado ao crescimento da renda do brasileiro e à importância do produto para manutenção do padrão de vida dos dependentes na ausência do provedor, diz Osvaldo do Nascimento, presidente da entidade. O carro-chefe em crescimento relativo no período, com a MurilloConstantino Nascimento: desempenho do seguro de vida reflete renda maior Diminuíram os obstáculos que tornavam cara e ineficiente a formalização dos negócios via dispositivos móveis. O principal entrave era regulatório Vladimir Chinchio Diretor de Operações da Vayon emissão de R$ 10,7 milhões em prêmios, 71,64% acima do registrado em agosto de 2012, foi mais uma vez o seguro viagem. A modalidade cobre acidentes, extravio ou perda de bagagens, despesas hospitalares e médicas de viajantes, em caso de deslocamentos no Brasil ou no exterior. O aumento da renda está permitindo às famílias e indivíduos realizarem mais viagens, diz Nascimento. O segundo maior crescimento relativo ficou por conta do auxílio funeral, que avançou 55,93%, movimentando R$ 22,6 milhões em prêmios. O seguro educacional, que garante o pagamento de mensalidade da escola no caso de morte, invalidez ou desemprego da pessoa responsável pelo aluno, também registrou forte expansão, com a emissão de R$ 2,4 milhões em prêmios, volume 55,88% maior que em agosto de As inovações tenológicas crescentes representam uma tendência que veio para ficar. Diretor de Operações da Vayon, Vladimir Chinchio identificaum terreno muito favorávelparaasprocessadoras: a venda de seguros por SMS, em tablets, celulares e notebooks, com aplicativosvariados. As operaçõescom mobilidadeaindanãotem grandeescala. Até o mês passado, sequer havia regulação, conta Chinchio, acrescentandoquearesolução 294daSusep abriu um horizonte ao setor. Diminuíram os obstáculos que tornavamcaraeineficienteaformalização dos negócios via dispositivos móveis. O principal entrave era regulatório, comemora.

20 20 Brasil Econômico Segunda-feira, 28 de outubro, 2013 FINANÇAS Editora: Eliane Velloso Anbima discute com CVM regras para popularizar fundos Proposta é criar nova categoria de menor risco para o investidor e baixo custo de administração para aplicação Ivone Portes iportes@brasileconomico.com.br São Paulo Uma nova categoria de fundos está em gestação na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A ideia é criar um segmento de baixo risco, composto por ativos de menor volatilidade, que tenha menor exigência de documentação e, portanto, cobre taxas de administração mais baratas, para atrair o investidor de varejo e popularizar este tipo de investimento. O vice-presidente da área de Fundos da Anbima, Carlos Massaru Takahashi, diz que a discussão sobre o novo fundo está bastante avançada e que o produto pode ser lançado mesmo antes da conclusão das modificações na Instrução nº409 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regulamenta o setor. Na verdade, não vamos permitir que algumas agendas mais tranquilas sofram atrasos em função de alguns temas complexos. Pelo menos esta é a visão da Anbima e também da CVM. Ainda que se queira fazer uma revisão ampla da Instrução nº409, não se pode perder tempo de agenda para tocar os projetos mais factíveis, diz. Segundo dados da Anbima, a indústria de fundos tem cerca de 6,9 milhões de investidores de varejo, incluindo os clientes alta renda. Do patrimônio líquido total do setor, que em setembro chegou a R$ 2,433 trilhões, 7,1% vieram do varejo popular e 7,8% da alta renda, sendo que as maiores fatias são provenientes do private (15,2%) e corporate (13,7%). Os estrangeiros respondem por 4,3% do total. Hoje, boa parte dos custos de administração dos fundos vem das exigências de divulgação de prospectos, regulamento, remessa de extrato, convocação de assembleia entre outras providências. No fundo de baixo risco, a proposta é que esses processos sejam automatizados. Estamos avaliando se faz sentido ter o mesmo regulamento, o mesmo prospecto, a mesma lâmina de não sei quantas páginas para uma categoria mais simples, que tenha ativos de menor risco, menos volatilidade. E, obviamente, isso vai trazer um benefício para o investidor, que é custo menor. Além disso, exigirão menos esforço de análise dos gestores. Takahashi avalia que a indústria ainda é muito concentrada, tanto do ponto de vista de investidores quanto de ativos, e precisa se adequar a uma nova realidade, se diversificar, para atender a demanda do mercado por produtos mais simples ou sofisticados. Por isso, a necessidade de modernizar a Instrução nº409, que já tem dez anos, e prevê, inclusive, uma reclassificação nas categorias de fundos. Vamos ter também segmentos com mais sofisticação na gestão, à medida em que forem incluídos novos ativos, capacidade de análises, pesquisas e avaliação de risco. São produtos com outra característica de preço e transparência, afirma ele, reforçando a necessidade de profissionais qualificados e a importância da certificação para consultores de produtos mais elaborados e, portanto, para clientes que tenham esse tipo de apetite. Estamos avaliando se faz sentido ter o mesmo regulamento, o mesmo prospecto, a mesma lâmina de não sei quantas páginas para uma categoria mais simples, que tenha ativos de menor risco Carlos Massaru Takahashi Anbima O vice-presidente da Anbima, explica, porém, que o objetivo não é diminuir ou ampliar o total de categorias existentes no mercado, mas melhorar o conceito de cada uma delas. Queremos fornecer uma categorização que proporcione uma melhor compreensão ao investidor. Hoje as categorias retratam relativamente bem os grupamentos de estratégias de produtos sobre o ponto de vista de gestão, mas achamos que já é hora de dar um passo no sentido de tentar compreender melhor como é que o cliente percebe tudo isso. As modernização da Instrução nº409, segundo ele, é uma prioridade para a Anbima e para a CVM, mas ainda não tem prazo para ser concluída. Outro ponto abordado, cuja questão já é antiga, é o critério para identificar investidor qualificado e superqualificado. Aproposta é sair do tíquete de investimento mínimo de R$ 300 mil para o investidor qualificado e de R$ 1 milhão para o superqualificado passando MurilloConstantino Takahashi: Hoje ainda temos uma indústria de fundos muito concentrada, tanto do ponto de vista de investidores quanto de ativos a trabalhar com a variável de risco, como a API (análise de perfil) e suitability (adequação). O executivo, que também é presidente da BB DTVM, do Banco do Brasil, maior gestora de recursos do país, disse que, no campo da renda fixa, há uma necessidade muito grande de se criar mecanismos para fomentar o mercado de crédito privado. A questão não está dentro da nossa pauta, necessariamente, mas, obviamente, tudo isso está no pedido de originação de ativos para a indústria de fundos. Então, de um lado você tem investidor e, do outro, precisa criar os instrumentos para fomentar os mercados. A indústria está exatamente neste momento de transformação. Tais mudanças, segundo ele, são importantes, inclusive, para que o país possa tocar a agenda de infraestrutura, processo que é de suma importância para o avanço da economia brasileira. Isso tudo traz uma perspectiva diferenciada para a indústria, finaliza.

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