eisfluências Abril de 2013 Ano III - Número 22

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1 eisfluências Abril de 2013 Ano III - Número 22

2 FICHA TÉCNICA Director Victor Jerónimo (Portugal/Brasil) Directora Cultural Carmo Vasconcelos (Portugal) Web Designer Henrique Lacerda Ramalho (Portugal) Composição e diagramação da revista eisfluências Victor Jerónimo (Brasil) Proprietária Mercêdes Pordeus (Brasil) Conselho de Redação Carlos Lúcio Gontijo (Brasil) Humberto Rodrigues Neto (Brasil) Luiz Gilberto de Barros (Brasil) Marco Bastos (Brasil) Correspondentes António da Cunha Duarte Justo (Alemanha) María Cristina Garay Andrade (Argentina) Nuno Rebocho (Cabo Verde) María Sánchez Fernández (Espanha) Oleg Almeida (Bielorussia) Nosso sítio Nosso blogue Facebook Contactos carmovasconcelos@zonmail.pt eisfluencias@gmail.com As autorias das obras aqui presentes são de inteira e exclusiva responsabilidade dos seus autores e dos colaboradores que no-las enviam para publicação, tal como a sua revisão literária. A aderência, ou não, ao Novo Acordo Ortográfico, fica também ao critério dos autores. três anos Pág. 02 eisfluências Abril de 2013

3 eisfluências Abril de 2013 Pág. 03

4 Diálogo inter-religioso e intercultural Um Desafio adiado? Será que o Islão é agressivo? por António Justo O incremento do diálogo inter-religioso e intercultural, necessário para assegurar a paz e a boa convivência entre os diferentes grupos, é contrariado por uma praxis agressiva que se dá em nome da ideologia e da religião. Actualmente, a religião mais perseguida é a cristã com um número de vítimas superior a em 2012, segundo regista o Observatório da Liberdade Religiosa. A grande maioria das vítimas regista-se nos países islâmicos e comunistas. Um outro aspecto muito dificultador do diálogo intercultural é o facto de os grupos islâmicos imigrados se isolarem e exigirem para os seus grupos direitos que não reconhecem aos outros nos seus países. Isso é sentido por muitos cidadãos europeus como uma atitude não transparente numa tática de conquista suave. A Noruega já proibiu a Arábia Saudita de financiar mesquitas enquanto não permitirem a construção de igrejas no seu país. O ministro dos negócios estrangeiros norueguês Jonas Gahr Stor defende a reciprocidade de relações entre países e culturas e já anunciou que a Noruega levará este assunto ao Conselho da Europa. Cada cultura nasceu duma religiosidade que se expressa num conteúdo de fé à volta do qual construiu a correspondente identidade. Assim se foram formando identidades contra identidades: umas mais guerreiras, outras mais pacíficas. Sob a capa da luta religiosa escondem-se tendências hegemónicas que em nome da religiosidade afirmam constructos de poder dominadores da pessoa e doutros grupos. O islão é hoje, com o sistema político chinês, o sistema com mais potencialidades de expansão e conquista, porque não permitem a formação de consciências complementares. Experiência acrescida O escritor Martin Walser, ao falar de religião, diz: Religião é uma maneira de expressão como literatura, pintura, música, fé é uma capacidade, um talento. Religião é também uma experiência humana enriquecedora que fomenta a vida interior e alarga o horizonte humano ao procurar o desconhecido. A experiência da fé é pura e única, acontece para lá dos credos, das imagens, dos dogmas, dos mitos e das culturas. Estas deveriam preparar o caminho para a vivência do inefável na vivência da paz universal. O brilho não vem da capacidade lógica mas do talento da fé (vivência) amorosa, ao contrário dos poderes que se aproveitam daquela ânsia genuína humana. Só temos uma terra com muitos sistemas ecológicos naturais/culturais e com grande diversidade. A diferença é uma constante num mundo feito de retalhos complementares. Se se pretende a paz verdadeira, a afirmação da identidade pela diferença não pode deixar de reconhecer o seu caracter subsidiário em relação ao todo. Iniciativa histórica Uma iniciativa histórica em prol do diálogo inter-religioso foi a criação da Jornada Mundial de Oração pela Paz em 1986 (em Assis, Itália), por iniciativa do papa João Paulo II, onde cristãos, judeus, budistas, muçulmanos e representantes de religiões africanas e americanas se reuniram para rezar pela paz mundial. Joao Paulo II queria iniciar assim uma viagem fraterna dos diferentes caminhos das religiões na procura da Verdade. Isto pressupõe o diálogo inter-religioso como caminho das religiões no sentido de afirmar a dignidade do Homem e da natureza, onde todos se empenham em minorar as causas do sofrimento de pessoas e grupos e onde verdades coexistem de modo a possibilitar a probabilidade que leva ao desenvolvimento. Para se falar dum diálogo inter-religioso que honre o seu nome teria de se pressupor que cada um dos parceiros reconhecesse a liberdade religiosa e respeitasse a decisão individual. O Vaticano II reconheceu esse direito mas as elites do islão não o reconhecem, tropeando assim qualquer forma de diálogo. Aposta no querer ter razão, substituindo assim a experiência interior (fé) por um sonho intelectual, por uma estratégia de dividir para dominar. Os muçulmanos que vivem no ocidente, talvez, num dia distante, provoquem uma espécie de concílio islâmico que o torne compatível com outras culturas. Pág. 02 eisfluências Abril de 2013

5 Direitos humanos em conflito com direitos culturais Na sociedade ocidental domina o primado do direito (direitos do Homem) e da democracia enquanto nas sociedades de influência árabe domina o primado da religião e do grupo. Enquanto o Ocidente educa o cidadão para o respeito dos direitos individuais, as elites muçulmanas empenham-se na afirmação dos seus valores culturais religiosos à custa dos direitos pessoais; partem também duma posição dogmática que não reconhece à sociedade permissiva o direito de exigir contrapartidas na práxis. Muitas vezes, lutam pela imposição e reconhecimento legal dos seus costumes (direitos culturais contra direitos individuais) sem se preocuparem com o espírito base das leis dos países de acolhimento. O próprio direito europeu e direitos nacionais europeus já têm sofrido retrocesso chegando a consignar valores culturais como superiores ao valor da pessoa humana: prática da circuncisão (RFA), imposição das leis da sharia em questões de divórcio (Inglaterra), imposição de ementas próprias em instituições públicas, isenção de aulas de biologia e de ginástica para mulheres, etc. Uma minoria hermeticamente fechada e uma maioria indiferente É notória a falta de cooperação entre os grupos minoritários e o grupo maioritário. Praticamente este só cede, sem contrapartidas. Da parte da sociedade acolhedora (cristã) observa-se uma atitude que vai da tolerância à indiferença. A parte maometana permanece dogmática. Quem se julga na posse da verdade não está disposto a procura-la. Não há disponibilidade enquanto dominar a doutrina declarada dum Islão autossuficiente, hegemónico, totalizante e intolerante. As comunidades maometanas encontram-se demasiadamente preocupadas na sua afirmação como grupo para poderem reconhecer os outros bem como a diversidade de necessidades individuais dos próprios membros. Não comportam lugar para a diferença. Por isso os países muçulmanos oprimem e discriminam quem não professar a sua fé porque consideram a opinião diferente como um atentado a uma ideologia que quer tudo igual. Talvez vejam na religião muçulmana o potencial de poder a contrapor ao imperialismo económico. Respondem a um imperialismo com outro imperialismo; um abusa dos cidadãos (democracia), o outro abusa da crença. Cada cultura faz a sua interpretação do mundo, do homem e da sociedade com diferentes metáforas. Cada religião tem a sua maneira de equacionar e enroupar o misterioso transcendente. Este não pode ser exclusivo dum biótopo religioso nem duma experiência cultural antropológica ou sociológica. Cada pessoa, cada biótopo natural/religioso tem algo de diferente que o vizinho não tem. Para se reconhecer a diferença é necessário depor-se as armas do combate e da conquista para se permitir o crescimento espiritual no próprio biótopo religioso. No reino da ecologia os biótopos, as realidades/verdades encontram-se, umas ao lado das outras, sem a necessidade de se negarem. Também deveria ser lógico e natural que num biótopo cultural muçulmano fosse possível a coexistência, sem perseguição nem discriminação de outras religiões e vice-versa. Também deveria ser natural que cada religião se sentisse, intra muros, como a melhor sem necessidade de negar as outras. A não existência de acordos bilaterais suborna a cultura ocidental Na Europa, a discussão intercultural e inter-religiosa é orientada apenas para o folclore religioso cristão, judeu, hindu e muçulmano sem que se expresse algo das suas filosofias, antropologias, sociologias e teologias. Assistimos a abordagens superficiais em curto-circuito ou com afirmações e negações reducionistas à medida do politicamente correcto. Os governos e a sociedade laica não estão interessados numa discussão pública objectiva porque, a fazê-lo, o seu actuar seria questionado pelos interesses democráticos da sociedade acolhedora. Nos conflitos específicos maometanos com a sociedade maioritária, o politicamente correcto está interessado em reconhecer neles apenas questões de religiosidade individual. Reina o interesse, o medo. Também a Igreja não pode falar claro porque se o fizesse logo os cristãos que vivem em estados muçulmanos seriam objecto de maior discriminação e perseguição. Por várias razões, o Estado laico não se tem preocupado com o diálogo intercultural internacional nem em estabelecer acordos bilaterais a nível de direitos de religião. Com o tempo, devido à presença massiva muçulmana, os estados europeus ver-se-ão na necessidade de reconhecer valor ao diálogo interreligioso, tendo de o colocar na agenda das convenções internacionais. A sociedade civil, ao não exigir bilateralidade na concessão de direitos religiosos, está a subornar a cultura ocidental e a contribuir para um futuro muito problemático. eisfluências Abril de 2013 Pág. 05

6 Enquanto o mundo cristão se empenha em propagar a tolerância possibilitando o exercício livre do islão e a construção de mesquitas na Europa, os estados muçulmanos como a Arábia Saudita, a Turquia e os países muçulmanos em geral, proíbem a construção de igrejas, sinagogas e escolas nos seus países, e, por outro lado, financiam a promoção do islão e a construção de mesquitas no estrangeiro. A tolerância religiosa ocidental é por vezes interpretada pelos que se aproveitam dela como sinal de fraqueza e como reconhecimento da superioridade do islão. Não compreendem que um grupo com convicção de verdade religiosa possa aceitar o outro.em termos de poder e de estratégia, a atitude hegemónica muçulmana tem-se revelado como óptima para a sua ofensiva. Os estados europeus, ao considerarem a religião subjacente à própria cultura como coisa privada, e ao reconhecerem, por outro lado, o islão, como expressão religiosa, política e social desestabilizam o Estado laico e ao mesmo tempo reduzem a posição da maioria cultural e cristã ocidental ao nível duma minoria. Aquela tolerância que parecia haver na Europa entre crentes, agnósticos e ateus tornar-se-á cada vez mais frágil atendendo à afirmação dum islão rígido, resistente à integração, que tende a qualificar e legitimar os cidadãos na categoria de crentes e de ímpios. Na Post-democracia a sociedade dá indícios de querer orientar-se já não por princípios de democracia partidária mas, paulatinamente, possibilitar a representação do poder estatal por grupos étnico-religiosos. A sociedade cede assim a sua concepção duma sociedade construída na base de valores e direitos humanos (filosofia cristã) a uma sociedade construída na base de valores e direitos não individuais mas culturais (filosofia islâmica). Caminho difícil O diálogo com o islão torna-se muito complicado porque este se definiu e define sobretudo na demarcação em relação ao judaísmo e ao cristianismo. Uma hipótese de diálogo estaria no caracter ambivalente (confuso) em que suras (versículos) do Corão se contradizem. A sua ambiguidade poderia possibilitar uma interpretação que acentue as suras do Corão benévolas em relação ao judaísmo e ao cristianismo. De facto, no Corão há as suras provenientes da primeira fase (Meca) em que Maomé era benévolo em relação ao cristianismo e ao judaísmo e as suras posteriores (de Medina) que são aguerridas contra o Cristianismo e o judaísmo. Nas mesquitas, os imames orientam-se por estas últimas. Por outro lado o islão só reconhece os crentes de Alá, não conhecendo a ideia do amor ao próximo como no caso do cristianismo e do judaísmo. Também por isso nunca se ouve uma autoridade islâmica criticar publicamente os terroristas islâmicos. Dado a ambivalência facilitar também a arbitrariedade, seria porém fácil demostrar aos fundamentalistas islâmicos que o seu fundamentalismo é relativizado pelo mesmo Corão, doutro modo teriam de aceitar que Deus muda de ideia na passagem da fase do Corão em que Maomé vivia em Meca para a outra fase em que passou a viver em Medina. O diálogo entre islão e cristianismo é difícil de tratar, atendendo às diferentes abordagens e perspectivas com que pode ser exposto e aos interesses a elas implícitas e às diferentes sociologias e antropologias subjacentes a cada cultura. Um outro factor dificultador do diálogo vem da estratégia humana de argumentação, uma argumentação para ter razão, e que para defender uma posição como verdadeira tende a declarar a outra como falsa. Este extremismo tem sido acentuado especialmente a partir do iluminismo sob o manto do espírito crítico e cientista. A discussão hodierna entre judeus, cristãos e muçulmanos procura partir dos pontos que os une. O Vaticano II afirma mesmo que os muçulmanos acreditam no mesmo Deus que judeus e cristãos. Isto embora entre as concepções de Deus haja diferenças enormes. Uma exegese islâmica, que desse prioridade às suras do Corão da sua primeira fase, em que Alá era benigno, possibilitaria um diálogo autêntico. O diálogo entre cristãos e judeus torna-se mais fácil. As diferenças não provocam conflitos na convivência social, dado a súmula do Antigo e do Novo Testamento se resumirem na mesma premissa Ama a Deus e ao próximo como a ti mesmo. No Cristianismo, como no judaísmo, o caminho de Deus passa pelo próximo e o próximo é o outro, o diferente. O caminho do Homem passa por Deus no próximo e no mundo. Na prática o resumo da Bíblia é não faças aos outros o que não queres que te façam a ti. Deus é o mesmo, o resto tradição. 3 de Março de 2013 António da Cunha Duarte Justo Teólogo e Pedagogo Pág. 06 eisfluências Abril de 2013

7 A erva daninha da ignorância por Carlos Lúcio Gontijo O tempo em que nos dedicamos ao exercício da palavra escrita dentro do jornalismo, através de artigos e editoriais, e na labuta da edição de livros, desde 1977, ensinou-me que a humildade é predicado indispensável, uma vez que não há nada mais difícil que a unanimidade, quando a questão se prende à livre expressão de pensamento ou exposição de análise crítica. Aprendemos a não nos embevecer diante do elogio e, igualmente, não nos deixar cair em desânimo perante colocações antagônicas às nossas opiniões, pois a principal meta de quem escreve é levar o leitor à reflexão. Lamentamos de maneira profunda o avanço de pendores ditatoriais mundo afora, com muitos governantes tomando o sistema democrático como uma maneira eficaz de legitimar a sua vocação autoritária, transformando a sua administração em ato discricionário abençoado pela unção das urnas. A mentira costuma ter dono, pois todos partem em busca da descoberta do mentiroso, mas a verdade dispensa proprietário. Ou seja, quando qualquer pessoa se nos apresenta verdadeira, ela nos passa o sentimento de estar falando por todos. Contudo, a história nos ensina que, se a empáfia e a mentira são travestidas com o manto da verdade, elas têm o poder de fazer os déspotas capazes de mover perseguições exacerbadas e disseminar o vírus mórbido da discórdia entre os seus governados, como se o objetivo administrativo fosse, diabolicamente, governar no caos. Visualizamos a opção pela partidarização (sinônimo de nociva seletividade ao noticiar escândalos políticos) da mídia brasileira como uma iniciativa que em nada auxilia o aprimoramento de nossa ainda tênue democracia, que constantemente se vê diante do risco de que maus políticos, sedentos de poder, ousem recorrer a formas espúrias de ascensão. Se no passado bateram às portas dos quartéis, hoje podem lançar mão de outros meios, podendo ser até a mais alta corte de nosso Judiciário. Preocupamo-nos com a baixa tolerância de nossa sociedade em lidar com forças contrárias, transformando adversário político em inimigo figadal e de tal forma malquisto que todas as armas e todos os meios são válidos na tentativa de dele se livrar. Procuramos evitar, por todas as maneiras, não nos deixarmos seduzir ou nos levar pela intriga política, pois afinal somos ligados à humanística área da palavra escrita, não nos cabendo contribuir para a cizânia e a divisão entre os homens de má ou boa vontade, semeando a erva daninha da ignorância, que só existe e progride quando a semeamos com nossas próprias mãos. Todo esse cenário desanimador nos remete a um poema antigo, que publicamos no livro "Cio de Vento", editado em 1987, intitulado Decreto-lei: A ferida da folha que cai/ Não arde ao sopro do vento/ Então, antes que tarde, Pai/ Decretai ao povo alento pleno/ Sem o veneno dos parlamentos. Carlos Lúcio Gontijo Poeta, escritor e jornalista Secretário de Cultura de Santo Antônio do Monte/MG eisfluências Abril de 2013 Pág. 07

8 QUANDO O AMOR ACABOU por Ervin Figueiredo Enfim chegava a sexta feira. Ele já decidira que iria pro happy hour com os amigos do escritório. Formado em marketing, trabalhava duro criando logomarcas. Criou uma até para seu casamento. Verdade! Ele havia esquecido: aniversário de casamento. Nossa! Ela me esgana se eu esquecer como nos anos anteriores. Tomou uma cervejinha com os amigos e se foi. Enquanto caminhava até o estacionamento, pensava num presente, uma lembrança para dar a ela. Mas, o que poderia dar? - pensava ele. Havia próximo dali, uma floricultura e ela adorava flores. De todos os tipo e cores. Não seria difícil fazer um arranjo. E assim fez. Lá chegando, a atendente com toda presteza lhe exibiu alguns arranjos. Mas, ele se encantou com um arranjo de rosas amarelas e fechou: vou levar este! Desajeitado para carregar seu arranjo, lá foi ele até seu carro. Enquanto dirigia para casa, foi revivendo tudo o que já havia vivido nessa relação do seu casamento. Bons momentos, maus momentos, brigas e desconfianças... Lembrou que lhe havia magoado algumas vezes, sem se importar depois com o que ela sentia. Nunca viveu muito essas brigas a não ser pelo instante em que aconteciam. Depois se desligava. Ao voltar para casa jamais se sentou com ela para argumentar e pedir desculpas, pedir perdão. Ele sabia das inúmeras vezes em que estava errado, mas nunca se retratou. Ela por sua vez, sempre foi muito autêntica. Sempre demonstrou estar magoada, chateada, aborrecida por esses momentos entre eles. No trânsito, enquanto dirigia, ele pensava em tudo isso. Resolveu que neste aniversário de casamento ele faria tudo diferente. Se sentaria com ela e conversaria longamente. Faria como as mulheres dizem, discutir a relação. Era isso. Vou discutir a relação, resmungou em voz alta. Ao chegar em casa, qualquer coisa de estranho lhe chamava atenção. As luzes estavam apagadas, e parece que as cortinas estavam fechadas como sempre faziam à noite, ao se recolherem. Pegou seu arranjo e entrou bem devagar em casa. Ela não estava. Ele acendeu as luzes, se serviu de um whisk, deixando seu arranjo na mesa. Foi quando ele avistou uma carta escrita de próprio punho: ela havia se cansado dos momentos em que ficou só, tempo demais. Sempre esperando pelo seu homem, que chegava tarde, que reclamava, que por vezes brigou sem razão lhe magoando com palavras ásperas. Ela se foi! Sem avisar, sem dizer nada. Como nada ele falava sobre seus instantes com ela. Sentou, sorveu um gole generoso do seu whisk. Tomou seu banho e se deitou sem nada comer. Pensava, amanhã eu vejo o que faço, já que ela assim quis. Paciência! E dormiu, como se nada houvera ocorrido; sem nem sentir sua falta. O POETA Ervin Figueiredo O dia está frio, apagado, céu cinzento. O vento buliçoso deixa tudo agitado... As folhas caídas parecem correr no vento. Também corremos, mesmo estando parado. Nestes instantes parece que a vida para. Percebemos tudo sem que nada se note, Como se nosso olhar não estivesse na cara, Levando o que sentimos num imenso pacote. Só o poeta é quem repara e tudo ele anota. Rabiscos e mais rabiscos vejo que ele faz, Passa para outra linha e outra palavra brota. Vai mais adiante rabisca e depois volta atrás. Num emaranhado de palavras e mais uma denota, Surgindo no fim de tudo um lindo poema sagaz! Ervin Figueiredo Pág. 08 eisfluências Abril de 2013

9 A MELHOR ESTATUETA DE EÇA por Humberto Pinho da Silva Quando entrevistei D. Emília Cabral, neta do autor dos Maias, fui recebido numa sombria salinha onde havia muitas fotos de família, livros empilhados e sobre mesa de roscas, em local de destaque, a estatueta de Gouveia, representando Eça de Queiroz. A neta do escritor, reparando na minha curiosidade, declarou: - Minha avó dizia: Se querem conhecer o avô, tal qual era, basta olhar a estatueta de Gouveia - e acrescentou: Conhece-a?! - Perfeitamente, tenho um exemplar de gesso. - Pois há poucas! - continuou D. Emília, - que eu saiba, existem quatro, (1) em Portugal: uma, é esta, outra a da minha mana, a Marquesa do Ficalho; há ainda a que se encontra na família da Duquesa de Palmela e a do Palácio de Belém, que pertencia a D. Carlos, julgo que se extraviou pelas caves, há muito.(2) A palestra prosseguiu enquanto mostrava velhas lembranças das famílias: Eça de Queiroz e Condes de Resende. Por certo a maioria dos leitores nunca ouviram falar do escultor Francisco da Silva Gouveia, ilustre portuense, que os livros de arte registam, a Wikilusa menciona e o dicionário de Eça de Queiroz nomeia e dá-lhe merecido relevo. Tentarei, por maior, esboçar brevíssima biografia do escultor que - segundo a esposa do romancista, Dona Emília de Castro Pamplona (Resende), - conseguiu a melhor representação plástica de Eça: Nasceu no Porto a 12 de Agosto de 1872, na Rua dos Ingleses, filho de abastado comerciante da Rua de S. João, da mesma cidade. O pai, João Maria de Gouveia Pereira, pretendia prepará-lo para administrar os negócios paternos, mas o rapaz inclinava-se para o desenho. Certa vez o tio Caetano - irmão da mãe - vendo o pai repreender acerbamente a inclinação, acicatou-o a matriculá-lo na Escola de Belas Artes. Concluídos os estudos na Academia Portuense, deslocou-se a Paris para prosseguir o ensino com reputados mestres da escultura europeia.em França foi discípulo de Rodin e Injalbert e recebeu aulas de Falguière, Pueche e Rolard, sendo admitido na Academia Julien e Calaron. O jovem artista torna-se rapidamente conhecido em Paris, graças a tertúlias e às concorridas recepções que Eça de Queiroz organizava na embaixada. Certa tarde do ano de 1890 estava Gouveia a trabalhar no atelier quando deslumbra, pela janela de guilhotina, graciosa menina, de tez clara e lhano meneios. Abeirou-se da vidraça e verifica que a jovem trajava uniforme do Liceu Fenelon. Era Claire Jeancourt, órfã, oriunda de Boult-aux-Bois. Gouveia ficou entusiasmado com a beleza, mas não se encorajou a declarar-lhe afeição. Semanas mais tarde, conversando com amigos da precisão de aperfeiçoar o seu francês, pediu-lhes que indicassem professor. Qual não foi o assombro quando soube que a mestra era a menina por quem andava enamorado. eisfluências Abril de 2013 Pág. 07

10 Ficou na memória dos que o conheceram a extrema dedicação da esposa. Conta-se que certa manhã de Primavera, Claire, já viúva, deixou tombar, por descuido, o retrato do marido. Curvou-se vertiginosamente e com os olhos azuis, azul miosóte, turvados de lágrimas, beijou-o com ternura e a f e c t u o s a m e n t e d i s s e : - Oh! Perdon, mon amour! Meses depois casaram na Igreja de Notre Dame de Champs, apadrinhados pela Senhora Duquesa de Palmela. Infortunadamente, em 1914, Fran - diminutivo carinhoso como a mulher o tratava, - adoeceu gravemente e regressa inopinadamente a Portugal. Consultado o Dr. Manuel Correia de Barros, oftalmologista, avisaram-no que havia perigo de cegar. Receoso, agasalha-se com a esposa no lar da Ordem do Carmo, no Porto, abandonando os tasselos e as matrizes de fundição. Nos anos quarenta era frequente vê-los passear pela baixa portuense. Ele, baixo, gordo, segurando guarda-chuva de paninho preto, quase sempre aberto; ela, muito branca, rosada nas faces, esquelética e de estatura elevada. Gouveia iniciou em Portugal as exposições individuais - de inicio nos salões de casas fotográficas; - e foi agraciado pelo Rei D. Carlos, Cavaleiro de S. Tiago; reconhecimento pátrio do elevado valor artístico de sua obra. Na Grande Exposição Universal de Paris do ano de 1900, obteve a medalha de prata e várias menções honrosas pelas obras expostas. Ficou na memória dos que o conheceram a extrema dedicação da esposa. Conta-se que certa manhã de Primavera, Claire, já viúva, deixou tombar, por descuido, o retrato do marido. Curvou-se vertiginosamente e com os olhos azuis, azul miosóte, turvados de lágrimas, beijou-o com ternura e afectuosamente disse: - Oh! Perdon, mon amour! Das obras de Silva Gouveia destaca-se a célebre estatueta do escritor, considerada a melhor caricatura de Eça de Queiroz e talvez a estatueta mais notável de Portugal, segundo o parecer de reportados críticos de arte. Exemplar da Estatueta Célebre - como foi conhecida na época, - foi adquirida pelo Rei D. Carlos. Até à data do regicídio permaneceu sobre a secretária do seu gabinete de trabalho. Francisco da Silva Gouveia faleceu a 28 de Dezembro de 1951, no Porto, no Hospital dos Terceiros do Carmo. Aqui tem, caro leitor, a breve biografia do artista que conseguiu prender, no bronze, a melhor representação do genial escritor. 1 - Equivocou-se a neta do Eça. Deve haver dezenas, em colecções particulares, além das que foram adquiridas pela: Sociedade Amigos da Arte de Bordeux, Academia de Ciências de Lisboa, Museu de Arte Contemporânea, e a que se encontra em Tormes. No Rio de Janeiro, há também um exemplar, pertença de António do Nascimento Cottas. Existe, também, um excelente baixo relevo, de Gouveia, que em nada é inferior à estatueta. Esse sim, é raríssimo; assim como desenho a craião, que ilustra este artigo,do ano de 1927, feito pelo autor da "estatueta célebre". 2 - A estatueta de bronze, que pertencia a Rei D. Carlos, foi adquirido, mais tarde, pelo Marquês de Ficalho, num antiquário lisbonense. Humberto Pinho da Silva Blogue " PAZ " - Pág. 10 eisfluências Abril de 2013

11 LEMBRANDO AS PALAVRAS DE CÍCERO Considerações por Isabel C. S. Vargas Na atualidade, muito tem sido pesquisado e escrito sobre a terceira idade, pelo aumento da idade média de vida e pela perspectiva de um aumento considerável desta população. São teorias, estudos, pesquisas, políticas públicas, leis visando proteção, qualidade de vida, inserção na comunidade, abertura de novos campos de atividade para o idoso e para os profissionais que venham a lidar com as pessoas desta idade, como gerontólogos, profissionais de educação física, informática, música, dança, psicologia, fisioterapia, etc. Existe toda uma preocupação em que a terceira idade seja vivida com prazer, com sentimento que induza à fruição deste período como algo que é recebido como uma graça, uma conquista, não com sentimento de desvalia ou pensamento angustiante com relação à morte. É curioso que Cícero (Marco Túlio Cícero) em 44 a.c já se preocupava com isto demonstrando sentimento semelhante ao da atualidade. Em SABER ENVELHECER podemos destacar partes interessantes quando ele diz que há quatro razões pelas quais seria possível acharem a velhice detestável que são: _afastamento da vida ativa; _enfraquecimento do corpo; _privação de prazeres; _proximidade da morte a m i z a d e e n v o l v e c o n f i a n ç a, a l e g r i a vincula-se ao amor, Ac o m o j á d i t o a n t e r i o r m e n t e e n ã o a benefícios pessoais. A amizade se estabelece quando existe autoestima o que gera relações saudáveis e positivas. É fruto da reciprocidade de afetos. Há desprendimento, solidariedade, generosidade. Exige cuidados. As verdadeiras são eternas. Ele próprio rebate dizendo com relação à primeira assertiva que embora a velhice não esteja incumbida das mesmas tarefas que a juventude, há outras que faz mais e melhor visto que são outras as qualidades requeridas, como a sabedoria, a clarividência, o discernimento. Á preocupação com o envelhecimento do corpo e o consequente declínio de memória, ele se contrapõe citando aqueles que criaram obras notáveis apesar da idade. Enfatiza que a velhice não deve ser inerte, mas ocupada a ponto de procurar aprender coisas novas. Cícero dedicou-se a aprender literatura grega já em idade avançada. Atribuiu grande parte do envelhecimento, à herança de uma juventude voluptuosa ou libertina. Incentiva o cuidado com o corpo através do exercício físico, comer e beber o necessário para recompor as forças, ocupar o espírito e a alma. Com relação à privação do prazer, afirma que a velhice não é insensível a ele. Há moderação, substituição de prazeres e liberação da alma das paixões. As pessoas passam a viver mais consigo mesmas. São muitos os prazeres do espírito desenvolvidos o que permite este modo de viver mais tranquilo. Ao medo da proximidade da morte contrapõe a assertiva que este medo não é específico da velhice, pois é um risco compartilhado também pela juventude. Aos que pensam que a morte termina com a alma, aconselha despreza-la e aos que creem na imortalidade, deseja-la, além do que, quem, jovem ou velho, pode ter segurança de estar vivo a cada amanhecer ou anoitecer? Por fim, mais um pensamento sábio ao recomendar aceitação do tempo que cada um tem para viver procurando fazer neste tempo o melhor e que no momento de partir o faça como quem sai de um albergue onde foi recebido, posto que a natureza oferece uma pousada provisória. eisfluências Abril de 2013 Pág. 11

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