Financeiro CRÉDITO AO CONSUMIDOR. ano 2 nº 22 mar/2005. Entrevista Manoel Cintra, presidente da BM&F, em defesa do crescimento sustentável

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1 Financeiro ano 2 nº 22 mar/2005 ACREFI - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Entrevista Manoel Cintra, presidente da BM&F, em defesa do crescimento sustentável Artigo Como a MP 232 cria nova pressão de custos para o setor de serviços CRÉDITO AO CONSUMIDOR Perspectivas para 2005 apontam crescimento de até 8%

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3 editorial Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento Rua Libero Badaró, º andar São Paulo - SP Tel: (11) Fax: (11) Funcionamento: de segunda à sexta-feira das 8:30 às 18 horas DIRETORIA Presidente Érico Sodré Quirino Ferreira Vice-Presidentes Fernando Guerreiro de Lemos, Gilberto Caldart, José Arthur Lemos de Assunção, Marco Ambrógio Crespi Bonomi, Paulo Eduardo D Ávila Isola, Paulo Henrique Pentagna Guimarães, Ricardo Malcon, Ronaldo Amaral de Carvalho Pinto, Tiago Canguçu de Almeida Secretário José Dante Zanaga Neto Tesoureiros Jorge Kimura e Sérgio Marra Pereira Capella Diretores Adalberto Savioli, Daniel Capelo Pinheiro, Enílson Espínola de Souza, Genival Francisco Silva, Jerônimo Varalla Neto, Ricardo Annes Guimarães, Rubens Bution, Sérgio Antônio Cipovicci Diretores Conselheiros Aristeu Zanuncio, Edson Monteiro, Eduardo Garcia Ruiz, Guilherme Almeida de Oliveira, Hélio Lima Magalhães, Ivan Svitek, José Américo Machado, Leonel Dias de Andrade Neto, Paulo Sérgio Monteiro Castro Aguiar, Rubens Sardenberg Diretores Regionais Carlos Alberto Samogim, Félix Archanjo Bordin, Leonardo Marcondes Dadalto, Sérgio Faria Lemos da Fonseca Júnior, Aquiles Leonardo Diniz, Evanir Coutinho Ussier, Odílio Figueiredo Neto, Renato Malcon Presidente Honorário João Uchôa Borges Diretor Superintendente Antônio Augusto de Almeida Leite (Pancho) Financeiro Publicação mensal da ACREFI - Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento. Jornalista Responsável: Eliana Nigro MTB Coordenação Editorial: Tamer Comunicação Empresarial Projeto Gráfico, Editoração e Produção Gráfica: EDF ( Pré-impressão e Impressão: Graphbox Tiragem: exemplares As opiniões emitidas nos artigos assinados não refletem necessariamente as posições da ACREFI e são de exclusiva responsabilidade dos autores. A reprodução total ou parcial do conteúdo da publicação depende de autorização por escrito. Nesta edição Cenário positivo, cadastro positivo Érico Sodré Quirino Ferreira, Presidente da ACREFI 4 Palestra Em debate, as perspectivas do crédito direto ao consumidor para Lei de Falências Como a nova legislação afeta o mercado de crédito 8 Entrevista Manoel Cintra, presidente da BM&F, em defesa do crescimento sustentável a longo prazo 10 Artigo Professor Istvan Kasznar, economista-chefe da ACREFI 12 Mercado de Crédito Uso de centrais de informação reduz inadimplência e favorece competitividade O cenário se apresenta cada vez mais positivo para o setor de crédito no Brasil. Um novo indicador disso é o fato de que uma longa batalha desse nosso ramo esta prestes a ter um desfecho favorável, ainda neste semestre. O Congresso vai analisar um projeto de lei do governo que regulamenta o Cadastro Positivo de Crédito de pessoas físicas, o bureau positivo. Trata-se de uma listagem de bons pagadores. É o contrário das famosas listas negras de inadimplentes e maus pagadores contumazes. Quem figurar na lista de ouro deverá ter um tratamento especial, com taxas de juros menores em empréstimos e financiamento de bens, partindo-se do princípio que o risco de atrasarem ou não efetuarem o pagamento das prestações é bem menor do que a média. Mesmo sendo uma lista que enaltece a lisura nas transações comerciais, para que o nome de um bom pagador seja incluído no sistema, ele terá de ser previamente comunicado e dar sua expressa autorização. Além disso, é importante lembrar que o Cadastro Positivo vai possibilitar que se concedam empréstimos a juros mais adequados para os consumidores de baixa renda sem garantias reais. A queda pode ficar na casa dos 30%. Não se pode esquecer, ainda, de que as vendas a crédito costumam liderar a recuperação do comércio. No ano passado, as financeiras e os bancos emprestaram 22% mais para pessoas físicas do que em 2003, atingindo R$ 121,6 bilhões, ou seja, 7,25% do Produto Interno Bruto (PIB), a melhor performance desta década. Mesmo assim, ainda é muito pouco, já que em países desenvolvidos esse percentual varia entre 15% e 20% sem contar o crédito imobiliário. Além disso, o aumento do volume de crédito e a retomada da atividade econômica fizeram crescer 22,2% o bolo de dinheiro em circulação no país, de acordo com dados do Banco Central. Apesar dos dados promissores, não podemos esquecer de que o que se visa é o crescimento sustentável e, para que isso ocorra, é necessária a manutenção de uma política fiscal séria. Só assim alcançaremos nossa meta, em especial, pela via do consumo interno e do investimento, uma vez que se espera um menor crescimento das exportações neste ano e até mesmo um resultado negativo das vendas externas líquidas. É preciso preocupar-se com o futuro e, por isso, objetivar a cada passo uma performance ainda melhor do que a de 20, quando a economia brasileira apresentou um crescimento de cerca de 5% do PIB, mesmo com juros reais de até 11,2%. Neste ano, projeta-se expansão entre 3,5% e 4% do Produto Interno Bruto, mesmo com eventual elevação da Selic neste primeiro trimestre do ano. É hora de ampliar o crédito, reduzir os juros dos bons pagadores e fazer crescer o volume de dinheiro em circulação e, por conseguinte, a economia brasileira, de forma sustentável 13 Negócios a Distância Reuniões Virtuais: uma poderosa ferramenta de trabalho 14 Política Monetária José Arthur Assunção, vice-presidente da ACREFI e diretor da ASB Financeira 15 Análise Setorial Prof. Dr. Alberto Borges Matias, diretor da ABM Consulting 16 Banco de Dados Luciano Zafalon

4 palestra Em debate, as perspectivas do crédito direto ao consumidor para 2005 Flávio Roberto Guarnieri Para o economista Marcel Solimeo, Superintendente da Associação Comercial de São Paulo, a possibilidade de expansão está concentrada na população de baixa renda O Superintendente da Associação Comercial de São Paulo, o economista Marcel Solimeo, realizou uma palestra na Acrefi, na qual falou sobre as Perspectivas do Crédito Direto ao Consumidor em Fazendo uma análise do mercado de crédito no Brasil, ele discorreu sobre temas econômicos importantes da atualidade como o do aumento de oferta de empregos e a diminuição dos cadastros negativos junto ao Serviço de Proteção ao Crédito, da queda da inadimplência, da redução dos riscos e conseqüente baixa dos juros cobrados pelo comércio. Enfim, percorrendo esses vários temas ressaltou a importância do mercado interno para o desenvolvimento e crescimento do país e o desafio que representa a conquista das novas classes consumidoras. Esses foram os principais temas abordados pelo economista que é otimista em relação ao futuro e às possibilidades de estabilização da economia brasileira. Baixo crédito Mesmo com essa avaliação positiva do mercado de crédito, ele fez a ressalva de que apesar da recuperação significativa verificada nos últimos dois anos, a economia brasileira tem tido um patamar muito baixo de crédito. Quando comparado ao mercado norteamericano no qual o crédito ao consumidor representa cerca de 30% do Produto Interno Bruto, os recursos tomados por pessoas físicas no Brasil praticamente não cresceram desde 1972, e não representaram mais do que 7% do PIB. O de pessoas jurídicas não chegou à marca dos 30%. Apesar disso, Marcel Solimeo chamou atenção para o quadro de resultados econômicos que considerou inédito dentro da economia brasileira. A boa surpresa a que se referia dizia respeito à simultaneidade dos bons números obtidos em todos os setores produtivos no periodo entre 2003 e final de 20. Ele destacou, o crescimento do PIB, o superávit da balança comercial e a recuperação do emprego, insistindo no fato de que pela primeira vez conseguíamos ter um equilíbrio entre os vários componentes econômicos. Por que isso seria uma surpresa? Ora, de acordo com ele, sempre que a economia conseguia crescer num setor específico isso se fazia em detrimento de outro setor. Como exemplo desse fato ele citou a recuperação da nossa credibilidade externa a partir de 1984, graças ao aumento das exportações, e o sacrifício que isso representou para o mercado interno. No Plano Cruzado o movimento foi inverso. O Governo priorizou o consumo dentro do país e sacrificou as exportações. Ou seja, de acordo com ele o Brasil nunca teve um crescimento sustentado, consistente, de todas as variáveis econômicas. Sujeitos às incertezas das várias crises internas e externas, seja as do petróleo ou as dos diversos planos econômicos pelos quais passamos, o segmento do crédito foi o que mais sofreu com a desigualdade na aplicação das várias políticas econômicas no decorrer da história da economia brasileira. Isso explica o insucesso de muitas empresas ao longo do tempo. Quem olhar o trajeto percorrido pelo varejo, notará que nenhuma das empresas que estavam entre as 25 maiores em 1965 sobreviveram até hoje. De acordo com ele, isso quer dizer, que pela primeira vez em 40 anos conseguimos uma estabilidade no crescimento da economia brasileira de forma que o crédito ao consumidor pudesse se desenvolver. Produção industrial A pergunta que foi colocada em seguida foi o que tem a ver o crédito com o desenvolvimento da economia do país? A existência hoje de uma indústria de bens de consumo duráveis no Brasil, se deve única e exclusivamente à existência do crediário. Podemos observar claramente esse processo quando comparamos o desempenho da produção industrial com as consultas ao SPC (tabela 1). O consumo de bens duráveis só se tornou possível depois que foram criados mecanismos eficientes de crédito direto ao consumidor. Ele afirmou ainda, que o desenvolvimento de um país depende da criação de um mercado interno forte que seja o reflexo da saúde e do vigor da sua economia. Para ilustrar, Solimeo citou mais uma vez a economia americana como 4 FINANCEIRO

5 Tabela 1 exemplo que fez do mercado doméstico o motor do seu crescimento. Falando em relação ao Brasil, sublinhou o papel fundamental que exerce esse setor no contexto da economia nacional. Ao fazer uma retrospectiva histórica do crédito no Brasil, o economista mencionou o Plano Real que recuperou os mecanismos de crédito desmontados pela hiperinflação o que permitiu a retomada do mercado interno. E em MMSPC%AA IBGE 12MM Jan/98 abr/98 jul/98 out/98 Jan/99 abr/99 jul/99 out/99 Jan/00 abr/00 jul/00 out/00 Jan/01 abr/01 jul/01 out/01 Jan/02 abr/02 jul/02 out/02 Jan/03 abr/03 jul/03 out/03 Jan/ abr/ jul/ out/ Jan/05 Tabela 2 Tabela Consumo/PIB CONSULTAS AO SCPC E PRODUÇÃO INDUSTRIAL (IBGE) CONSUMO E EXPORTAÇÃO EM RELAÇÃO AO PIB Exportação ÍNDICE PESSOAL OCUPADO, RENDIMENTO REAL E MASSA SALARIAL mar/02 abr/02 mai/02 jun/02 jul/02 ago/02 set/02 out/02 nov/02 dez/02 /03 fev/03 mar/03 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03 dez/03 / fev/ mar/ abr/ mai/ jun/ jul/ ago/ set/ out/ nov/ dez/ Fonte: IBGE Emprego Rendimentos Massa salarial relação a isso, chamou a atenção para a tendência existente até hoje de se ajustar os diversos problemas da economia, penalizando especialmente esse setor. Se o consumo continuou caindo, o que explicaria então, a retomada econômica em 2003? De acordo com Solimeo, o boom das exportações e dos superávits puxou a economia nos últimos dois anos. A partir da expansão do mercado externo, fomos recuperando o emprego e com a queda da taxa Selic nesse período, ampliamos o crédito e reativamos o mercado interno, especialmente os de bens duráveis. O consumo depende basicamente de dois fatores: de crédito e de renda. Sem renda não existe consumo mesmo se o crédito estiver disponível. Nós tivemos de 2002 para cá, uma queda muito forte nos rendimentos em razão do aumento brutal do desemprego. A recuperação que começamos a assistir ainda não é consistente, ainda não temos um rendimento médio do assalariado aos níveis próximos dos de 2001 (tabela 2). Apesar disso, segundo ele, nesse último trimestre já tivemos algum aumento da renda, puxado pelo aumento de empregos, o que possibilitou que o mercado se recuperasse. Houve realmente um crescimento da massa salarial, que determina o total de recursos disponível no mercado, em função da maior oferta de emprego. E apesar dos níveis de salários serem baixos, no total, eles representaram mais oportunidades de compras para uma classe de consumidor que antes não tinha acesso ao mercado. Assim tivemos uma série de fatores que juntos levaram a uma alta do crédito para a pessoa física, na medida em que os juros caíam e o spread diminuía. Na realidade nos lembra o economista, a taxa Selic em si, afeta muito pouco o custo final para o consumidor. O mesmo não acontece com as variações do spread na economia que está diretamente ligado à redução da inadimplência seu principal componente. O risco gera a dúvida e, conseqüentemente os custos mais altos (tabela 3). Dessa forma, Solimeo explica o círculo virtuoso que se formou, e que resultou na estabilidade do crescimento econômico que vivenciamos esses últimos tempos. Vários fatores entraram em jogo como a redução da Selic pelo Banco Central, a melhora do emprego que favoreceu a queda da inadimplência e a abertura de um novo mercado de consumidores de baixa renda. Todos eles favoreceram o aumento no consumo de bens duráveis que por sua vez reativou a indústria gerando mais empregos, etc. ACREFI 5

6 palestra O que podemos constatar é que de 2003 para cá, houve uma retomada muito forte do crédito, tendo crescido o número de cancelamentos de cadastros no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC)... Pesquisas que fazemos trimestralmente entre as pessoas que atendemos no SPC mostram que a principal causa da inadimplência é o desemprego. Como está havendo melhora nas contratações, a inadimplência tende a cair. Potenciais clientes E as perspectivas para o futuro? Solimeo é otimista em relação às projeções futuras e afirma que o mercado brasileiro é muito amplo e insatisfeito ainda quanto às suas necessidades de crédito e tem uma característica resultante de sua pirâmide social: a maioria de seus potenciais clientes está nas camadas mais baixas de renda. Isso significa que a possibilidade de expansão do crédito está muito concentrada nesta população. Os consumidores de renda alta não dependem do crédito, os de classe média estão praticamente assistidos com cartões de crédito e demais mecanismos. Mas explorar esse mercado ou conquistá-lo representa ao mesmo tempo uma oportunidade e um risco. Isso porque a recuperação do trabalho tem se dado mais na informalidade, do que no emprego formal e a dificuldade de quem vai conceder crédito está justamente na ausência de comprovação de renda, de segurança, portanto um aumento do risco. Os trabalhadores que têm carteira assinada vão caminhar para o crédito consignado que é hoje um mercado em expansão. Conquistar esses dois mercados será na opinião de Solimeo, o grande desafio para quem opera com crédito. Quanto ao desenvolvimento futuro, o economista afirma que é quase um consenso que o crescimento da economia, esse ano, vai ficar abaixo do ano passado. A maioria aposta entre 3% e 3,5%. No entanto, ele ressaltou a importância de observar se esse crescimento por menor que seja se dará sobre bases mais sólidas. Por outro lado, no cenário externo, ele Tabela 4 Fonte: IEGV/ACSP Meses INAD - BC H MM12 INDLIQ. Dez/01 6,0 7,59 Mar/02 6,2 6,76 Jun/02 6,1 6,82 Set/02 6,2 6,75 Dez/02 6,2 6,28 Mar/03 6,0 6,34 Jun/03 6,1 5,66 Set/03 6,3 5,23 Dez/03 6,1 5,21 Mar/ 5,6 5,07 Jun/ 5,3 4,96 Set/ 5,2 4,83 Dez/ 5,2 4,23 INADIMPLÊNCIA BANCO CENTRAL E MÉDIA MÓVEL 12 MESES INADIMPLÊNCIA LÍQUIDA (Em %) acredita que haja um desaquecimento do crescimento chinês que tem como conseqüência a queda das nossas exportações para esse país. Da mesma forma, ele acredita que a política de aumento de juros nos Estados Unidos deverá continuar e que pode haver alguma queda no preço de comomodities. Isso significa que a contribuição das exportações para o crescimento econômico será menor e a expectativa de um crescimento de 3,5% vai depender fortemente do consumo, do mercado interno e, portanto, do crédito. De acordo com ele, trabalharemos com um cenário de elevação na taxa Selic por mais um ou dois meses, depois acreditamos que o Copom deve começar a baixá-las, sem provocar dessa forma, estragos no consumo ou no financiamento. Restará para o país resolver a contradição que existe entre os objetivos do Copom que elevam a Selic para conter o consumo (medida essa que tem se mostrado pouco eficaz) e as medidas do governo que vão na direção oposta. Não podemos esquecer que o governo criou mecanismos de expansão de crédito, como o crédito consignado e o microcrédito, que neutralizam em parte os efeitos desejados pelo Comitê de Política Monetária ao elevar a taxa referencial de juros. Além disso, desde setembro, o varejo não repassa os aumentos da Selic, porque fechou o ano com estoque maior do que o desejável e foi absorvendo os aumentos para continuar vendendo. Solimeo nos lembra ainda que existe uma clara tendência dos grandes bancos atualmente de entrar no mercado de crédito para pessoa física. De olho no futuro, eles buscam nichos mais rentáveis prevendo uma futura queda da Selic. Hoje vemos bancos adquirindo financeiras, fazendo parcerias com lojas, visando à expansão do crédito nesse mercado. Crescimento do consumo Dessa forma, finaliza Solimeo, dentro do cenário projetado para a Selic devemos ter um crescimento do consumo que deve ficar acima do PIB. Se pensarmos que o PIB deverá permancer entre 3% e 3,5% o comércio terá condições de crescer entre 5% e 6% e o crédito poderá ter uma expansão de até 8% esse ano. Vai ser um desafio: buscar o consumidor de menor renda sendo que o aumento da competição vai forçar o comercio de uma maneira geral a reduzir seus custos. A grande variável desse ajuste será a inadimplência daí a importância em se avançar na questão do cadastro positivo (credit score). O projeto está pronto no Ministério da Fazenda e recebemos promessas de que irá rapidamente ao Congresso. É essa a nossa expectativa. E acredito que há grande interesse do governo nessa aprovação já que vai na direção daquilo que o ministério da fazenda chama de reformas microeconômicas. De qualquer jeito, esperemos que esse movimento para cima do crescimento econômico continue sendo de uma forma ou de outra sustentado para que o setor de crédito possa fazer sua parte no sentido de auxiliar o desenvolvimento do país. 6 FINANCEIRO

7 lei de falências Como a nova legislação afeta o mercado de crédito Luciano Zafalon ANA CARLA ABRÃO COSTA*, ANALISTA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL Paulo Dias No final do ano passado, após 11 anos de tramitação no Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4.376/93, que define as novas regras de recuperação e liquidação de empresas insolventes. Prevendo-se que a sanção presidencial se dará sem alterações fundamentais tem-se, finalmente, um avanço institucional importante e que merece algumas reflexões, tendo em vista as atuais metas de crescimento sustentável da economia brasileira e a sua estreita vinculação com um mercado de crédito ativo. Sistemas de resolução de insolvências corporativas, dos quais a legislação falimentar constitui o núcleo, têm impactos diretos sobre o funcionamento do mercado de crédito privado e portanto sobre a oferta de financiamento a famílias e empresas. Isso se explica, do ponto de vista da teoria econômica, a partir da constatação de que a relação entre credores e devedores se caracteriza por problemas de assimetria de informação, sendo regida por contratos incompletos. Dada a impossibilidade de se prever e de se contratar todos os possíveis estados da natureza, cabe à lei de resolução de insolvências resolver alguns desses problemas de incompletude, alinhando incentivos e contribuindo para que resultados mais eficientes sejam alcançados. O canal de atuação da lei de falências sobre o mercado de crédito se dá, fundamentalmente,através de mecanismos de punição e de incentivos, com vistas a minimizar perdas econômicas e sociais vinculadas aos processos de insolvência, quer via elevação da probabilidade de recuperação de empresas viáveis ou, por outro lado, através da criação de mecanismos mais eficientes de liquidação de empresas falidas. Consegue-se, com isso, preservar empregos, evitar rupturas econômicas maiores e maximizar a realização de ativos tangíveis e intangíveis. Conseqüentemente, ganhos inequívocos de bem estar são alcançados. O Brasil tem uma legislação falimentar antiga (Decreto Lei 7.661/45), baseada em uma realidade econômica há muito superada e que ignora vários dos aspectos anteriormente citados.como resultado, observam-se processos falimentares onerosos e demorados e uma alternativa rígida e limitada de recuperação (a concordata) de uma empresa financeiramente fragilizada. Junte-se a isso a dificuldade de reconhecimento de créditos e a demora, o custo e por vezes a impossibilidade de recuperação de garantias e se tem, como corolário natural, um mercado de crédito escasso e caro, situação amplamente conhecida no Brasil. Mas a nova lei de falências tem o potencial de mudar alguns aspectos dessa realidade.dentre os vários avanços que ela incorpora, os seguintes se destacam do ponto de vista de um melhor equilíbrio na relação credor-devedor e portanto no sentido do desenvolvimento do mercado de crédito: a criação dos regimes de recuperação judicial e extrajudicial; a exigência de criação de comitês e/ou assembléias de credores; a prioridade da venda em bloco da empresa falida; a elevação da prioridade dos créditos com garantia real e a limitação do privilégio dos créditos trabalhistas, restringindo a possibilidade de fraudes e apropriação da massa por ex-administradores. Cada um desses avanços tem, como conseqüência, um maior equilíbrio na relação devedor-credor, uma estrutura de incentivos mais eficiente e um regime de liquidação mais eficaz, todos aspectos de grande relevância para o estabelecimento de um mercado de crédito ativo. Atingiu-se hoje, portanto, uma situação muito superior em termos de eficiência econômica e arranjo institucional e o que se verá quiçá a aplicação da nova lei pelo judiciário permita que seus avanços sejam efetivamente incorporados é um ambiente mais propício ao desenvolvimento de um mercado de crédito acessível do ponto de vista de volume e preço, condição fundamental para que nosso país cresça de forma consistente por muitos anos *Doutora em Economia pela FEA/USP e Analista do Departamento de Pesquisas do Banco Central do Brasil. A autora agradece os comentários de Eduardo Lundberg. As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva da autora e não refletem, necessariamente, a posição do Banco Central. ACREFI 7

8 entrevista Em defesa do crescimento sustentável a longo prazo Ao avaliar as tendências da economia brasileira, Manoel Cintra, presidente da BM&F, prevê a manutenção de taxa positiva do PIB e aponta as condições ideais para o País: baixa taxa de juros, sistema tributário competitivo e contas públicas em ordem Na sua opinião, qual a tendência da economia brasileira neste ano? O crescimento deve ser significativo? Apoiado em que setores? A economia brasileira tem todas as condições para continuar com uma taxa positiva de crescimento do PIB. A BM&F, a título de exemplo, quando faz estimativas para efeito de análise de risco, toma como uma das referências algo em torno de 3,70 este ano e 4% no ano que vem. No entanto, temos de rever todos os dias essa posição, de forma dinâmica, em função dos fatores que influem ou podem influir no crescimento. O crescimento brasileiro tem hoje dois pilares básicos, que são o agronegócio e as exportações. O câmbio favorável empurrou as exportações de um modo geral, tanto de matérias primas quanto de produtos manufaturados e semi-manufaturados. Quanto ao agronegócio, no ano passado, para exportações totais de 96,4 bilhões de dólares esse setor contribuiu com 39 bilhões, ou seja, algo em torno de 40%. À medida que alguns setores se aproximam do uso total de sua capacidade instalada, só aumentando os investimentos a longo prazo teremos sustentação das taxas de crescimento da economia. Como a economia é cada vez mais globalizada, esse crescimento depende da isonomia tributária e da capacidade para atrair capitais de longo e não de curto prazo. Como o senhor explica os dados contraditórios da economia: de um lado juros subindo, dólar em queda e de outro, atividade econômica aquecida e crédito em expansão? A economia trabalha sempre com expectativas racionais e as empresas e os investidores com melhor preparo técnico olham não apenas o curto, mas o longo prazo. Quando se fala em juros subindo, por exemplo, estamos falando de um cenário de curtíssimo prazo. Na realidade, tanto a SELIC quanto os juros futuros caíram, se compararmos o nível em que estão hoje com os níveis a que chegaram antes das eleições presidenciais. Em eiro de 2003 a SELIC estava em 26%. Em julho deste ano estava abaixo de 16% e agora está em 18,75%. Como todos se lembram, alguns investidores estrangeiros, com base em discursos de candidatos que diziam que a dívida interna era impagável, cortaram linhas de crédito no ano eleitoral. Não é este o cenário agora. O Banco Central segue uma política de metas de inflação e reajusta as taxas em função dessas metas. Costumo dizer que o agronegócio no Brasil cresceu num cenário de juros altos porque outros fatores compensaram essa desvantagem. Acho que no longo prazo teremos de pensar em estabilidade de preços e juros baixos para que o crescimento seja sustentável. Não vejo como desamarrar as duas coisas. A política de metas de inflação tem sido muito questionada por diversos economistas. O senhor acredita que haveria espaço para revisão da meta? Se sim, de quanto? Se não, por que? Como disse abordando a questão anterior, não vejo como ter um crescimento sustentável a longo prazo num ambiente inflacionário. País nenhum no mundo cresceu com inflação. A questão das metas inflacionárias não pode ser desatrelada de outra questão maior, que é a política econômica Como a economia é cada vez mais globalizada, o crescimento depende de isonomia tributária e da capacidade de atrair capitais de longo e não de curto prazo BM&F/Divulgação 8 FINANCEIRO

9 como um todo. Ela tem de ser resolvida nesse nível. Olhar só para as metas e jogar todo o peso das críticas em cima do Banco Central é um erro trágico. O Federal Reserve norte-americano pratica uma delicada arte de ajuste de taxas para a qual o mundo inteiro olha. Mas ao mesmo tempo todo mundo olha para o déficit norte-americano na balança comercial e para o equilíbrio fiscal, que dependem do Congresso e do Executivo. O que estamos fazendo de errado é olhar só para o Banco Central e a política de juros como se essa política existisse num vácuo. É como olhar para uma orquestra e culpar somente o violino porque ele está fazendo seu solo de forma um pouco mais aguda e dolorosa. O ideal para o Brasil é uma taxa baixa de juros combinada com um sistema tributário competitivo em termos globais e contas públicas em ordem. Qual a influência das exportações nos bons resultados macroeconômicos? Os superávits devem ser mantidos, apesar da queda do dólar frente ao real? Gostaria de destacar um ponto: os pequenos e médios exportadores respondem por cerca de 40% das exportações em países europeus. No Brasil não chegam a 10%. Temos, portanto, espaço para crescer e mudar um pouco a cultura exportadora, convocando as empresas pequenas e médias para esse processo. A BM&F, a propósito, criou um sistema de call-center para pequenos e médios exportadores, atendendo a um pedido do governo do Estado de São Paulo. Esse modelo já está no Rio, em Minas e no Rio Grande do Sul. Irá para o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul. Esta semana recebemos uma delegação do Estado de Pernambuco que quer, também, implementar o modelo. Estamos fazendo nossa parte. Essa atuação não cai do céu de pára-quedas. A BM&F tem hoje contratos futuros de taxa de câmbio que movimentam por dia cerca de 7 bilhões de dólares. Tem, também, uma clearing de câmbio que liquida cerca de 90% das operações interbancárias. Estamos trabalhando junto com o BID para desenvolver uma câmara de compensação para o comércio exterior da América Latina. Uma vez mais, alguns desses pontos só poderão atingir sua plenitude se ACREFI tivermos isonomia de tratamento em relação às bolsas estrangeiras. No caso das operações de hedge envolvendo produtos não financeiros, por exemplo, somos penalizados pelo PIS COFINS e por conta disso estamos exportando liquidez, criando obstáculos para empresas brasileiras gerenciarem seu risco em igualdade de condições comparando-se com os operadores multinacionais de commodities. Ou seja, as exportações são fundamentais para se obter bons resultados macro econômicos, e para manter superávits, não basta a cotação da moeda favorável, é preciso que o país, através do seu governo, estabeleça toda uma política que favoreça o COMÉRCIO EXTERIOR e este ainda não é o caso do Brasil. O ano de 2005 vem sendo tido como o ano do crédito, em especial do crédito consignado e do crédito direto ao consumidor. De que forma, na sua opinião, se pode conceder mais crédito, com menos burocracia, juros e impostos menores? Sua pergunta já contém algumas respostas. De fato a relação crédito/ PIB no Brasil é menor que nos países plenamente desenvolvidos. Uma vez mais esbarramos em fatores históricos que aos poucos estão sendo corrigidos. Deficiências legais que impediam a retomada de bens de inadimplentes, por exemplo, terminavam fazendo com que o justo pagasse pelo pecador, pois o custo da inadimplência era descarregado em cima da taxa. A concessão de crédito depende, também, de renda. E a renda depende de crescimento sustentável, o que me leva de volta às considerações de perguntas anteriores. De que forma uma maior demanda e uma maior oferta de crédito ao consumidor podem ser favoráveis para o país? De forma óbvia. Vivemos numa economia onde as expectativas dos consumidores desempenham um papel importante. Se conseguirmos sustentar expectativas de crescimento continuado, teremos mais demanda de crédito, o que irá ativar ainda mais a economia e elevar, para melhor, as previsões de crescimento do PIB. Os juros futuros indicam tendências importantes para a economia. Que leitura o senhor faz dessas taxas para este ano? Se você olhar a curva da taxa de juros numa perspectiva histórica mais 9 longa, verá que houve uma queda enorme. Os americanos chamam isso de soft landing, isto é, uma aterrissagem suave. A questão que se coloca agora é qual o impacto das políticas públicas sobre as expectativas dos que atuam nesses mercados. Como o senhor analisa as últimas decisões do Conselho de Política Monetária ao definir as taxas de juros básicas de economia? Quais as maiores vantagens que elas implicam? As decisões do Conselho Monetário explicam-se através de suas Atas. O que está nas Atas é o que o COPOM acha que é o cenário. Ao responder às perguntas anteriores já disse o suficiente sobre essa questão. Como o senhor avalia o quadro político nacional após as eleições para a mesa da Câmara dos Deputado e do Senado? O senhor acredita que isto irá afetar a governabilidade do Governo? Alguém já disse que a política é como a nuvem. O que acho importante na política não é o momento atual, mas as forças que podem determinar seus desdobramentos. Acho que o Brasil já chegou a um estágio em que a sociedade escolhe seus governantes com base em informações objetivas e que existem muitos parlamentares, governadores, senadores que podem trabalhar para dar racionalidade e equilíbrio ao jogo de forças entre os poderes. O que não devemos é torcer pela desmoralização de qualquer poder público, muito menos do Congresso, nem pensar que em uma sociedade com o grau de difusão e democratização que já existe no Brasil um homem só vá conseguir nos dirigir como um rebanho. Acho que existem muitas forças jovens e promissoras no Congresso nacional que atuam nas comissões e em outros fóruns que irão contribuir para dar racionalidade ao processo político. Olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho olho " Como o senhor vê a MP 232? De fato criou-se uma situação que terá de ser revista. Há uma grande mobilização parlamentar e de grupos representativos na sociedade em torno disso. Acho que o governo já está consciente das distorções provocadas pela 232 e que os parlamentares podem encaminhar uma revisão inteligente da 232

10 artigo Fernanda Cruz Perrone Os reais impactos econômicos da Medida Provisória 232 PROFESSOR ISTVAN KASZNAR, ECONOMISTA-CHEFE DA ACREFI O governo lançou recentemente a controversa e indigesta MP 232, que representa um inequívoco aumento de carga tributária para o setor prestador de serviços.a MP 232 elevou de 32% para 40% a base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro líquido CSLL e do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica IRPJ. Num cenário de economia aberta à competição internacional, na qual as autoridades estrangeiras buscam minorar os impostos para seus produtores, cria-se mais uma pressão de custos que asfixia o setor de serviços, o maior gerador de empregos e ocupações do país. Alegariam as autoridades que esta medida corrigiria uma distorção tributária, posto que existiriam empresas que abririam prestadoras de serviços para pagar menos impostos. Efetivamente, existe uma grande distorção tributária. E ela não foi gerada pela iniciativa privada, nem tampouco pelo setor de serviços. É o frenesi do gasto compulsivo público. O fato é que o Estado, com sua gigantesca e desmesurada dimensão, dispondo de grandes compromissos de longo prazo e de um caixa que gira a dívida pública, mormente no curto prazo, acostumou-se a gastar e a passar qualquer conta excedente sobre suas receitas, ao empresariado. Muito embora tenha se comprometido em 20 a manter estável a carga tributária, e tenha feito pequenas desonerações fiscais de impacto menor e localizado, o fato é que o governo repete a sua esfomeada atitude em aumentar os impostos, cercando por todos os lados o setor serviços. Ora, sendo este a mola propulsora da economia atual, e responsável por 55% do PIB - Produto Interno Bruto brasileiro em 20, sua competitividade cai, suas margens de retorno se esfacelam e suas pressões de custos se elevam, com esta nova medida. E é importante destacar que este governo é vitorioso no combate à inflação. Tendência histórica A elevação da carga tributária é tendência histórica no Brasil. Vem de longa data. Os dados mostram que em 1994 ela correspondia a 25% do PIB brasileiro e em 20 alcançou o recorde mundial de 38%. Inegavelmente, esta é uma transferência gigantesca e desmesurada de recursos produzidos pela iniciativa privada, que foram repassados ao Estado. E fosse este eficaz em seus gastos correntes e investimentos, gerando impulsos desenvolvimentistas marcantes, retornando o capital empatando-o claramente em prol da sociedade, haveria ao menos uma situação de conforto. Direcionamento de recursos Todavia, o que se percebe é uma evidente e crescente falta de conforto do sistema produtivo, posto que aonde os impostos deveriam dirigir-se, eles não vão, mesmo que direcionados por tributos específicos, como o que foi criado em 2002 para as estradas e rodovias. Em dois anos, arrecadaram-se 14 bilhões de reais para consertar as estradas, e o dinheiro público sumiu, com as vias em crescente petição de miséria e risco de vida em alta. As empresas penam com os custos de transporte e a depreciação acelerada de suas frotas de veículos, numa evidente e indevida penalização. Esta não seria certamente uma distorção de gestão e administração tributária? Não seria bem melhor se o governo, no lugar de aumentar tributos, reinstalasse a disciplina de direcionamento dos maciços impostos que já arrecada, e que exaurem, numa derrama moderna e descontrolada, a capacidade e o talento empresarial brasileiros? Na gota d água que a MP 232 representa, seria preciso optar por uma nova postura e estratégia em relação ao Estado e ao seu processo 10 FINANCEIRO

11 de gestão. No atual governo, o que interessa é um Estado forte, centralizador, empregador e distribuidor de renda. Posto que não há como desconsiderar a Constituição e mantida a estrutura da propriedade tal qual foi herdada, o que se pretende é elevar a carga para direcioná-la pela via dos crescentes gastos correntes, onde interessar e aos gastos sociais que geraram uma imagem de governança responsável a favor dos eternos desassistidos do Brasil. Caminho produtivo Segundo essa nova postura, o Brasil precisa redimensionar o Estado, definindo claramente suas atribuições e assegurando suas dotações de recursos numa visão de longo prazo. Isto, mediante exaustivas negociações no Congresso, que levariam a um Estado capacitado, re-energizado, que assume e cumpre as funções nobres e essenciais que lhe cabem, desonerando a iniciativa privada e tornando-a mais competitiva. Este seria certamente um caminho melhor, embora mais demorado, do que o atualmente assumido, que é o de chegar ao governo e negociar a revisão de pelo menos quatro pontos associados à MP 232, a saber: a revisão para baixo da carga tributária proposta; a retenção do IR na fonte que incide sobre os produtores agrícolas; a exigência de que empresas que controlem outras empresas que faturam em divisas considerem a variação cambial ao calcularem seus lucros; e o fim de ocorrer a possibilidade de recurso ao conselho de contribuintes para os processos tributários abaixo de R$ 50 mil. Negociar sobre a MP 232 é aceitar a agressiva postura fiscalista e arrecadadora do governo. Ele se mostra pró-ativo e põe a mão no bolso dos contribuintes que acredita, e que ainda formam alguma poupança digna para si e suas famílias. Assumir uma negociação sobre a MP 232, sem optar por uma operação de aplicação generalizada da Lei de Responsabilidade Fiscal e verificar como se comportam os gastos correntes contratados entre 2003 e 20, significa aceitar a tendência de elevação da carga tributária e que a medida passará, mesmo que com mudanças. Bem melhor seria cobrar de fato a aplicação produtiva de cada centavo que já é arrecadado, vergar a direção ascensionista dos gastos públicos, reestruturar a dívida pública, e auditar de forma transparente todos os gastos públicos, que crescem pendurando as contas a seguir na iniciativa privada Responsabilidade por uso indevido de cartões bancários gera polêmica Luiz Carlos Casagrande por Cassio M. C. Penteado Jr., coordenador da Comissão Jurídica da ACREFI Nos últimos meses de 20, uma questão polêmica foi apreciada pelo Superior Tribunal de Justiça envolvendo o uso de cartões magnéticos, fornecidos pelos bancos aos seus clientes. Assim, em dois julgamentos aquela Corte apresentou vertentes diversas de análise, as quais resumidamente podem ser assim delineadas: a primeira (Recurso Especial BA), entendendo que caberia ao cliente acautelar-se em relação à sua senha pessoal e ao próprio uso do cartão, respondendo, desse modo, por perdas resultantes de utilização indevida por terceiros, salvo se demonstrasse a culpa do banco. A segunda decisão (Recurso Especial MS), porém, diferentemente, considerou que a instituição financeira era responsável pelos prejuízos que decorressem de fraudes, no que toca aos referidos cartões, a menos que comprovasse ser o portador culpado pelo evento. O tema merece reflexão, tanto porque o dissídio de interpretação no Superior Tribunal mostrou-se patente, quanto porque Interpretações divergem sobre relações entre clientes e bancos essa divergência traduz como é obvio concepções diferenciadas sobre as relações entre os clientes e os bancos no que pertine com o emprego dos cartões magnéticos, tão disseminado nos dias atuais. Nesse sentido, a decisão contrária aos interesses do portador afasta, ao nosso ver, a chamada teoria do risco profissional, isto é, de que as atividades bancárias, por si só, envolveriam a possibilidade de perdas, resultando na atribuição de responsabilidade objetiva aos bancos, importando para afastá-la na comprovação da culpabilidade do cliente. De outra parte, no julgamento que favoreceu o portador do cartão, o Tribunal invocando a Lei de Defesa do Consumidor, entendeu que se aplicaria na hipótese do uso indevido do cartão o princípio da inversão dos encargos da prova, cabendo à instituição emissora o ônus de demonstrar que o cliente foi descuidado quanto à utilização do cartão, deixando de agir com as necessárias cautelas ACREFI 11

12 mercado de crédito Tendências Consultoria Integrada Uso de centrais de informação reduz inadimplência e favorece competitividade Quantidade e qualidade de dados disponíveis determinam crescimento do volume de oferta de empréstimos e prática de menores taxas de juros Algumas reformas microeconômicas com implicações importantes no mercado de crédito têm apresentado avanços significativos no período recente. Duas frentes de esforços que se destacam permitem um aumento na provisão de dados sobre os demandantes de empréstimos: o bureau de informações positivas do BC chamado de Sistema de Informações de Crédito (SCR) e o anteprojeto de lei que regulamenta as centrais de informações de crédito de âmbito privado. O SCR é uma central de informações positivas e negativas, que disponibiliza dados sobre todas as pessoas físicas e jurídicas com dívidas a vencer ou em atraso acima de R$ 5 mil referentes aos últimos 12 meses, incluindo o tipo de crédito, eventuais garantias, indexador do contrato, taxa de juros e fluxo de vencimentos. O sistema disponibiliza ainda informações sobre o montante dos avais e das fianças concedidos pelas instituições financeiras a seus clientes. Já o anteprojeto de lei citado é fruto da mobilização de diversos agentes Frebraban, Associação Comercial de São Paulo, Serasa e Procons estaduais encabeçada pela Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Fazenda, para a elaboração de propostas voltadas à regulamentação das centrais de informações privadas. De forma geral, as CIC s quer sejam públicas ou privadas contribuem para baixar os juros ao tomador final e elevar a oferta de recursos não apenas por ajudar a reduzir a inadimplência, mas também por tornar o mercado de crédito mais competitivo. Em particular, as CIC s aumentam a competitividade das instituições menores, pois as maiores têm como uma de suas principais vantagens justamente seu extenso cadastro de clientes. No que diz respeito especificamente aos cadastros de informações positivas, a literatura econômica e a experiência internacional mostram que sua existência beneficia em cheio o bom pagador. Ao poder comprovar sua boa reputação, estes clientes podem obter mais acesso ao crédito e taxas de juros menores. Nos últimos anos, acumulou-se um amplo volume de evidências que demonstra que quanto maior a quantidade de informação disponível sobre os demandantes de recursos, maiores os volumes ofertados de empréstimos e menores as taxas de juros praticadas. A lógica do argumento é simples. Quando a instituição financeira não dispõe de dados que permitam estimar o risco de cada tomador, esta acaba concedendo crédito a clientes bons e ruins indistintamente, sendo que este último grupo acaba se tornando inadimplente. Porém, ainda que o ofertante tenha dificuldade para identificar o risco dos clientes de forma individual, é geralmente possível ter uma previsibilidade razoável sobre qual será a taxa média de inadimplência. Como qualquer outro custo, a inadimplência esperada é incorporada aos juros cobrados pelas instituições financeiras e pelo comércio, sendo arcada por todos os tomadores de recursos que efetivamente pagam seus débitos. Além de aumentar o custo dos empréstimos, o quadro descrito desencadeia também um fenômeno conhecido como racionamento do crédito, isto é, os ofertantes disponibilizam um volume de crédito menor que o desejado pelos demandantes para a taxa de juros corrente. No Brasil, tem sido amplamente noticiada toda a polêmica sobre a regulamentação das centrais de informação de crédito, dado que, ao lado de diversos defensores, muitas entidades discordam da iniciativa sob os argumentos de que esta seria uma quebra de sigilo bancário e que não protegeria o consumidor. Esta discussão, contudo, não é exclusividade nacional. Alguns países, como a França, mantêm uma série de restrições à operação das CIC s. Por outro lado, há nações que dispõem de centrais bastante desenvolvidas, como os Estados Unidos, o Japão e a Inglaterra. Já Itália, Portugal e Espanha são exemplos de países que passaram a permitir o funcionamento de CIC s privadas há relativamente pouco tempo, ao longo da década de 90. De todo modo, a experiência internacional caminha na direção de afrouxar as proibições ao compartilhamento destas informações, tanto as negativas quanto as positivas, sendo salutar que o Brasil trilhe o mesmo caminho. (Adriano Pitoli) 12 FINANCEIRO

13 negócios a distância Reuniões virtuais: uma poderosa ferramenta de trabalho ROGÉRIO YUJI TSUKAMOTO* SÓCIO DAS EMPRESAS PRYT INTERNATIONAL E ECOTEC ECOLOGIA E TECNOLOGIA LTDA. Divulgação Uma tecnologia que vem sendo cada vez mais utilizada pelas instituições financeiras é a realização de reuniões virtuais via internet. Podemos mencionar inúmeras aplicações para esta nova tecnologia, tais como o lançamento simultâneo de um novo produto, divulgação e discussão de resultados financeiros, encontros com investidores, revisão de perspectivas econômicas, avaliação de serviços prestados, etc. A reunião pode ser feita com qualquer número de participantes, de duas a milhares de pessoas. O sigilo e a segurança das informações compartilhadas é total. Alguns softwares utilizam o mesmo sistema e nível de codificação (criptografia) utilizado pela Casa Branca sede do governo dos EUA. As reuniões não ficam restritas ao uso de voz e imagem. Um dos maiores benefícios desta tecnologia está no compartilhamento de aplicativos ( application sharing ). Suponha que um escritório de advocacia precise reunir simultaneamente advogados para discutir o contrato para um determinado cliente. Mas estes advogados encontram-se em locais diversos como São Paulo, Manaus, New York e Londres. ACREFI 13 Durante a reunião, além de terem a possibilidade de ver uns aos outros (o que não é possível em conferências por telefone), todos os advogados podem compartilhar ao vivo ( on line ) o trabalho sobre um mesmo documento, que fica visível e disponível simultaneamente para o conjunto de participantes. Terminada a reunião, o documento já terá sido lido, entendido e revisado pelo grupo. Também é possível compartilhar e trabalhar conjuntamente em apresentações PowerPoint, vídeos, planilhas eletrônicas, simuladoras e softwares dos mais diversos níveis de sofisticação. Ao contrário do que se imagina, o rendimento é maior em reuniões virtuais do que em reuniões presenciais. Pesquisas demonstram que o nível médio de retenção das informações apresentadas em um evento presencial é de 22%. Eventos virtuais têm, em média, índices de retenção de aproximadamente 60%. No entanto, é preciso lembrar que eventos presenciais são fundamentais quando existem elementos comportamentais a serem trabalhados. Quando os eventos tiverem conteúdo predominantemente técnico, deve-se considerar a realização de reuniões virtuais. Ao contrário das teleconferências via satélite, as reuniões virtuais via internet não necessitam de equipamentos especiais. Basta que cada usuário tenha um computador comum conectado à internet. E esta conexão internet não precisa ser através de banda larga. Inicialmente, os softwares para reuniões e aulas virtuais necessitavam de conexão banda larga. Mas com o tempo, verificou-se que a exigência de banda larga representava um grande obstáculo para a participação de executivos e funcionários que se encontravam distantes dos escritórios. Os vendedores, por exemplo, geralmente estão em constante movimento. Quando precisam acessar o computador central da empresa ou participar de uma reunião virtual, estacionam em algum local e fazem a conexão discada. Os fabricantes de software resolveram então desenvolver produtos que pudessem ser utilizados tanto em internet banda larga como através de internet discada. O nível de complexidade da parte gráfica e compartilhamento de aplicativos ( application sharing ) é que determina a velocidade mínima de conexão necessária *MBA pela Wharton School da Universidade da Pensilvânia (EUA). Membro do Alumni Board da Wharton School.

14 política monetária Independência de fato, não de direito JOSÉ ARTHUR ASSUNÇÃO, VICE-PRESIDENTE DA ACREFI E DIRETOR DA ASB FINANCEIRA Luiz Carlos Casagrande O Banco Central do Brasil tem agido com total autonomia desde a posse do presidente Lula. Mas não está escrito em lugar algum que o BC é independente. É uma independência de fato, mas não de direito. Ou seja: se o governo federal quiser interferir nas políticas adotadas pelo Banco Central, como as metas de inflação, por exemplo, terá todo o direito. Mas em quê esse fato, puro e simples, mexe com a vida do país e mais especificamente com a vida dos brasileiros? Pois bem, quem vai garantir aos empresários nacionais e aos investidores estrangeiros que o governo nunca irá interferir no Banco Central? Sem essa garantia, as regras do jogo econômico ficam sujeitas às mudanças, de acordo com os interesses políticos. Resultado: afasta o investimento produtivo. É evidente que ao analisarmos o histórico do governo atual nada indica que o Banco Central vá sofrer qualquer tipo de interferência em suas políticas. Um fato marcante me vem à mente: dias antes do segundo turno da eleição para a prefeitura da cidade de São Paulo no ano passado, mesmo com a desvantagem da candidata do Palácio do Planalto, Marta Suplicy, o Banco Central elevou a taxa de juros. Para mim, naquele Apesar da atual postura do governo de não-interferência nas políticas do Banco Central, empresários nacionais e investidores estrangeiros esperam legalização da autonomia momento ficou demonstrado definitivamente que a política realmente não iria interferir na economia. Era uma opção clara desse governo. Mas, mesmo com todas as provas dadas pelo presidente Lula, o investidor só se sentirá realmente confortável quando a autonomia do Banco Central for de direito. Quando for lei. A partir daí os investimentos diretos no país aumentarão muito. A economia crescerá mais rapidamente. Muito mais empregos serão gerados. Outra conseqüência será a queda do risco-brasil, termômetro que mede a confiança externa no país. Com isso, os juros pagos pelo governo e pelas empresas brasileiras no exterior vão cair. Muita gente no mercado financeiro aposta até na queda da taxa básica de juros, a taxa Selic, por conta da autonomia do BC. Falam em algo em torno de dois pontos percentuais. A política cambial também será bem mais confiável. O leitor há de lembrar que durante um longo período no governo de Fernando Henrique, o dólar foi artificialmente valorizado, o que prejudicou enormemente as exportações. E quando a moeda passou a flutuar livremente, chegou a patamares irreais. Mas no momento em que o BC for autônomo, o risco de uma crise cambial será muito menor. O maior exemplo do quê a independência da autoridade monetária pode fazer por um país é dada pelo Federal Reserve, banco central americano. O presidente do Fed, Alan Greenspan, é uma referência para os mercados de todo o mundo. Comanda com maestria as políticas econômicas adotadas naquele país sem qualquer interferência do governo. Infelizmente, pelo que parece, o projeto de independência do Banco Central brasileiro, tão falado em 20, não está na pauta dos nossos deputados e senadores esse ano. Bem que os nossos políticos poderiam deixar velhos preconceitos de lado e recolocarem o projeto de autonomia do Banco Central em discussão rapidamente. Nossa economia vai agradecer! 14 FINANCEIRO

15 análise setorial Crédito Consignado Divulgação PROF. DR. ALBERTO BORGES MATIAS, DIRETOR DA ABM CONSULTING O crédito consignado foi incluído no pacote de medidas tomadas pelo governo federal em meados de 2003 visando estimular o mercado de crédito no país. Utilizando-se dessa modalidade, empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), aposentados e pensionistas do INSS podem contrair empréstimos, financiamentos e realizar operações de arrendamento (leasing) descontando as prestações diretamente na folha de pagamento. Empresas e instituições sindicais poderão firmar acordos com instituições financeiras a fim de estabelecer regras e condições para os empregados. Esse tipo de operação existia anteriormente, mas era destinada apenas aos funcionários públicos. Apesar de ter entrado em vigor em 2003, essa modalidade começou a ganhar importância a partir de março de 20, devido principalmente às adaptações que as instituições tiveram que fazer em suas operações para atender a esse novo mercado. Entre eiro e setembro de 20, as operações de crédito consignado têm demonstrado uma clara tendência de alta, e cresceram 70%, enquanto que as operações comuns de crédito pessoal cresceram apenas 10%. Para os consumidores, o crédito consignado é um produto vantajoso, pois as taxas de juros das operações são bem mais baixas que as taxas normalmente praticadas pelo mercado. Acaba por ser compensatório para o consumidor De eiro a setembro de 20, operações cresceram 70%, enquanto índice de transações de crédito pessoal ficou em 10% trocar suas dívidas de cartão de crédito e cheque especial, cujas taxas anuais variam entre 140% e 200%, pelo crédito consignado. Em 20, as taxas relativas ao crédito pessoal variaram entre 75% e 80% ao ano. Já as taxas do crédito consignado variaram na casa dos 40% ao ano. Para as instituições financeiras, essa modalidade também pode ser bastante vantajosa. Pois, além de diminuir consideravelmente o risco de inadimplência da operação (já que a remuneração da instituição é automaticamente descontada do salário do cliente), os bancos acabam por reduzir custos operacionais e de análise de risco de crédito dos clientes. Sendo um produto mais democrático, mais acessível e que apresenta claras vantagens a ambas as partes (consumidores e instituições financeiras), resta saber se o movimento de alta dessa operação de crédito irá se perpetuar, e se a demanda, aquecida nesse momento de euforia irá se manter ou crescer ao longo do tempo. Considerando a já exaustivamente discutida condição do crédito no país, essa nova modalidade não é, e está longe de ser a grande solução para os problemas de oferta de crédito a custos mais baixos, mas irá, com um certo grau de certeza, contribuir para o desenvolvimento de um mercado de crédito sadio e maduro no país Colaborou o Analista Financeiro Antônio Carlos Carvalho Filho ACREFI 15

16 banco de dados por ABM Consulting TAXAS MÉDIAS GERAL DATA Aplicações % a.a. Var. p.p. Captações % a.a. Var. p.p. Spread % a.a. Var. p.p. fev/ 45,1-0,3 15,7 0,1 29,4-0,4 mar/ 45,3 0,2 15,8 0,1 29,5 0,1 abr/ 44,7-0,6 15,7-0,1 29,0-0,5 mai/ 44,2-0,5 17,0 1,3 27,2-1,8 jun/ 44,0-0,2 17,0 0,0 27,0-0,2 jul/ 43,9-0,1 16,7-0,3 27,2 0,2 ago/ 43,9 0,0 16,4-0,3 27,5 0,3 set/ 45,1 1,2 17,4 1,0 27,7 0,2 out/ 45,6 0,5 17,5 0,1 28,1 0,4 nov/ 45,7 0,1 17,9 0,4 27,8-0,3 dez/ 45,0-0,7 17,8-0,1 27,2-0,6 /05 46,8 1,8 18,3 0,5 28,5 1,3 Variação - 1,4 2,7-1,3 Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting PESSOA FÍSICA DATA Aplicações % a.a. Var. p.p. Captações % a.a. Var. p.p. Spread % a.a. Var. p.p. fev/ 64,2-1,2 15,6 0,2 48,6-1,4 mar/ 64,0-0,2 15,4-0,2 48,6 0,0 abr/ 63,3-0,7 15,4 0,0 47,9-0,7 mai/ 62,4-0,9 17,2 1,8 45,2-2,7 jun/ 62,4 0,0 17,4 0,2 45,0-0,2 jul/ 62,0-0,4 16,7-0,7 45,3 0,3 ago/ 63,1 1,1 17,4 0,7 45,7 0,4 set/ 63,2 0,1 17,5 0,1 45,7 0,0 out/ 63,2 0,0 17,3-0,2 45,9 0,2 nov/ 63,4 0,2 17,8 0,5 45,6-0,3 dez/ 61,5-1,9 17,6-0,2 43,9-1,7 /05 63,4 1,9 18,2 0,6 45,2 1,3 Variação - -2,0 2,8-4,8 Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting PESSOA JURÍDICA DATA Aplicações % a.a. Var. p.p. Captações % a.a. Var. p.p. Spread % a.a. Var. p.p. fev/ 30,2 0,1 15,8 0 14,4 0,1 mar/ 30,4 0,2 16,0 0,2 14,4 0,0 abr/ 29,9-0,5 15,9-0,1 14,0-0,4 mai/ 30,0 0,1 16,9 1,0 13,1-0,9 jun/ 29,7-0,3 16,7-0,2 13,0-0,1 jul/ 29,7 0,0 16,6-0,1 13,1 0,1 ago/ 28,8-0,9 15,7-0,9 13,1 0,0 set/ 30,4 1,6 17,3 1,6 13,1 0,0 out/ 31,1 0,7 17,6 0,3 13,5 0,4 nov/ 30,9-0,2 18,0 0,4 12,9-0,6 dez/ 31,0 0,1 18,0 0,0 13,0 0,1 /05 32,2 1,2 18,3 0,3 13,9 0,9 Variação - 2,1 2,5-0,4 Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting 16 FINANCEIRO

17 JUROS E SPREAD BANCÁRIO CRÉDITO PESSOA FÍSICA CRÉDITO PESSOAL Volume Taxa de Juros 47,5 45,0 42,5 40,0 37,5 35,0 32,5 30,0 27,5 25,0 22,5 20,0 17,5 15,0 fev mar abr mai jun SPREAD jul ago set out nov dez fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 05 78,00 77,00 76,00 75,00 74,00 73,00 72,00 71,00 70,00 69,00 68,00 67,00 Aplicações Captações Volume Taxas de Juros VOLUME DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO - PESSOA FÍSICA - PREFIXADOS (R$ milhões) MÊS/ANO CRÉDITO VARIAÇÃO AQUISIÇÃO DE BENS OUTRAS VARIAÇÃO VARIAÇÃO TOTAL PESSOAL EM % Veículos Variação Outros Variação OPERAÇÕES EM % EM % fev/ ,75% ,18% ,06% ,92% ,12% mar/ ,72% ,41% ,51% ,64% ,45% abr/ ,89% ,59% ,10% ,23% ,27% mai/ ,65% ,71% ,76% ,17% ,38% jun/ ,73% ,47% ,13% ,59% ,77% jul/ ,62% ,59% ,68% ,01% ,38% ago/ ,75% ,80% ,05% ,31% ,66% set/ ,% ,85% ,29% ,76% ,39% out/ ,67% ,54% ,45% ,17% ,82% nov/ ,62% ,32% ,02% ,18% ,58% dez/ ,32% ,57% ,62% ,74% ,81% / ,14% ,52% ,12% ,73% ,31% Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting TAXAS DE JUROS PREFIXADOS - PESSOA FÍSICA (R$ milhões) CRÉDITO PESSOAL AQUISIÇÃO DE BENS - VEÍCULOS AQUISIÇÃO DE BENS - OUTROS SALDO TOTAL TAXAS DE JUROS SALDO TOTAL TAXAS DE JUROS SALDO TOTAL TAXAS DE JUROS MÊS/ANO R$ milhões % Variação % Variação a.m. p.p a.a. p.p R$ milhões % Variação % Variação a.m. p.p a.a. p.p R$ milhões % Variação % Variação a.m. p.p a.a. p.p fev/ ,85-0,12 76,60-2,50 mar/ ,85 0,00 76,50-0,10 abr/ ,79-0,06 75,30-1,20 mai/ ,66-0,13 72,70-2,60 jun/ ,62-0, 71,90-0,80 jul/ ,61-0,01 71,70-0,20 ago/ ,71 0,11 73,80 2,10 set/ ,72 0,01 73,90 0,10 out/ ,71-0,01 73,80-0,10 nov/ ,71 0,00 73,80 0,00 dez/ ,56-0,15 70,80-3,00 / ,75 0,19 74,50 3,70 Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting ,58-0,03 35,70-0, ,54-0, 35,10-0, ,53-0,01 35,00-0, ,55 0,02 35,30 0, ,61 0,06 36,30 1, ,60-0,01 36,10-0, ,61 0,01 36,30 0, ,58-0, 35,70-0, ,57-0,01 35,60-0, ,57 0,00 35,60 0, ,57 0,00 35,60 0, ,63 0,06 36,50 0, ,28-0,08 65,40-0, ,15-0,21 62,90-2, ,11-0,06 62,20-0, ,99-0,19 59,90-2, ,96-0, 59,40-0, ,91-0,08 58,50-0, ,93 0,02 58,80 0, ,03 0,10 60,60 1, ,07 0, 61,40 0, ,13 0,06 62,50 1, ,36 0,23 66,90 4, ,24-0,13 64,50-2,40 ACREFI 17

18 banco de dados por ABM Consulting INADIMPLÊNCIA - OPERAÇÕES PREFIXADAS CRÉDITO PESSOAL (R$ mil) Mês/Ano Saldo Com atraso sem atraso de 15 a 30 dias % sobre Com atraso % sobre Com atraso % sobre Saldo total Saldo da de 31 a 90 dias Saldo da maior que Saldo da Carteira- Carteira Carteira 90 dias Carteira Brasil Variação em % fev/ ,53% ,37% ,64% ,75% mar/ ,79% ,29% ,81% ,72% abr/ ,76% ,16% ,36% ,89% mai/ ,45% ,18% ,35% ,65% jun/ ,72% ,83% ,13% ,73% jul/ ,60% ,69% ,20% ,62% ago/ ,28% ,71% ,03% ,75% set/ ,02% ,82% ,91% ,% out/ ,59% ,78% ,91% ,67% nov/ ,37% ,18% ,84% ,62% dez/ ,08% ,82% ,62% ,32% / ,41% ,71% ,75% ,14% Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting INADIMPLÊNCIA - CRÉDITO PESSOAL - PREFIXADO Janeiro/2005 (em R$ mil) INADIMPLÊNCIA - AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS - PREFIXADO Janeiro/2005 (em R$ mil) Atraso de mais de 90 dias ,9% 22,2% Atraso de 15 a 30 dias: Atraso de mais de 90 dias ,8% 40,6% Atraso de 15 a 30 dias ,9% 33,5% Atraso de 31 a 90 dias: Atraso de 31 a 90 dias AQUISIÇÃO DE BENS - VEÍCULOS (R$ mil) Mês/Ano Saldo sem atraso Com atraso de 15 a 30 dias % sobre Com atraso % sobre Com atraso % sobre Saldo total Saldo da de 31 a 90 dias Saldo da maior que Saldo da Carteira- Carteira Carteira 90 dias Carteira Brasil Variação em % fev/ ,72% ,87% ,18% ,18% mar/ ,94% ,62% ,11% ,41% abr/ ,71% ,67% ,02% ,59% mai/ ,84% ,44% ,94% ,71% jun/ ,59% ,30% ,80% ,47% jul/ ,51% ,05% ,81% ,59% ago/ ,45% ,90% ,54% ,80% set/ ,58% ,21% ,46% ,85% out/ ,42% ,06% ,59% ,54% nov/ ,20% ,99% ,24% ,32% dez/ ,92% ,48% ,09% ,57% / ,18% ,62% ,02% ,52% Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting 18 FINANCEIRO

19 INADIMPLÊNCIA - OPERAÇÕES PREFIXADAS AQUISIÇÃO DE BENS - OUTROS (R$ mil) Mês/Ano Saldo Com atraso sem atraso de 15 a 30 dias % sobre Com atraso % sobre Com atraso % sobre Saldo total Saldo da de 31 a 90 dias Saldo da maior que Saldo da Carteira- Carteira Carteira 90 dias Carteira Brasil Variação em % fev/ ,99% ,66% ,58% ,06% mar/ ,28% ,20% ,34% ,51% abr/ ,30% ,00% ,66% ,10% mai/ ,06% ,63% ,14% ,76% jun/ ,05% ,45% ,87% ,13% jul/ ,% ,13% ,80% ,68% ago/ ,97% ,96% ,59% ,05% set/ ,26% ,23% ,85% ,29% out/ ,97% ,11% ,35% ,45% nov/ ,90% ,21% ,14% ,02% dez/ ,41% ,39% ,49% ,62% / ,39% ,73% ,38% ,12% Fonte: Banco Central do Brasil/ ABM Consulting INADIMPLÊNCIA - AQUISIÇÃO OUTROS BENS - PREFIXADO Janeiro/2005 (em R$ mil) INADIMPLÊNCIA - OUTRAS OPERAÇÕES - PREFIXADO Janeiro/2005 (em R$ mil) Atraso de mais de 90 dias ,6% Atraso de 15 a 30 dias Atraso de mais de 90 dias ,4% Atraso de 15 a 30 dias ,8% 22,6% Atraso de 31 a 90 dias ,6% 28,0% Atraso de 31 a 90 dias OUTRAS OPERAÇÕES (R$ mil) Mês/Ano Saldo Com atraso sem atraso de 15 a 30 dias % sobre Com atraso % sobre Com atraso % sobre Saldo total Saldo da de 31 a 90 dias Saldo da maior que Saldo da Carteira- Carteira Carteira 90 dias Carteira Brasil Variação em % fev/ ,32% ,88% ,87% ,92% mar/ ,71% ,80% ,47% ,64% abr/ ,27% ,77% ,76% ,23% mai/ ,90% ,29% ,60% ,17% jun/ ,25% ,21% ,31% ,59% jul/ ,84% ,89% ,35% ,01% ago/ ,08% ,91% ,22% ,31% set/ ,20% ,99% ,74% ,76% out/ ,93% ,89% ,10% ,17% nov/ ,31% ,20% ,83% ,18% dez/ ,35% ,19% ,42% ,74% / ,69% ,32% ,55% ,73% Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting ACREFI 19

20 banco de dados por ABM Consulting DESEMPREGO TAXA DE DESEMPREGO (%) DATA Brasil Var. p.p. SP Var. p.p. fev/ 12,00 0,30 13,60 0,70 mar/ 12,80 0,80 14,60 1,00 abr/ 13,10 0,30 14,50-0,10 mai/ 12,20-0,90 13,60-0,90 jun/ 11,70-0,50 13,30-0,30 jul/ 11,20-0,50 12,50-0,80 ago/ 11,40 0,20 12,60 0,10 set/ 10,90-0,50 11,70-0,90 out/ 10,50-0,40 11,20-0,50 nov/ 10,60 0,10 11,20 0,00 dez/ 9,60-1,00 9,80-1,40 /05 10,20 0,60 11,10 1,30 Fonte: IBGE/ABM Consulting 15,0 14,5 14,0 13,5 13,0 12,5 12,0 11,5 11,0 10,5 10,0 9,5 9,0 Taxa (%) fev Fonte: IBGE/ABM Consulting mar abr mai TAXA DE DESEMPREGO jun jul ago set out nov dez Brasil SP Var. p.p. mensal Brasil Variação (p.p.) 05 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00-0,20-0,40-0,60-0,80-1,00-1,20 RENDIMENTO MÉDIO REAL HABITUALMENTE RECEBIDO (R$) RENDIMENTO MÉDIO REAL HABITUALMENTE RECEBIDO (R$) DATA Brasil Var. % SP Var. % fev/ 9,86 0,5% 1.054,77 1,9% mar/ 917,57 1,4% 1.053,31-0,1% abr/ 909,57-0,9% 1.032,66-2,0% mai/ 902,98-0,7% 1.053,70 2,0% jun/ 919,68 1,8% 1.070,63 1,6% jul/ 925,51 0,6% 1.062,33-0,8% ago/ 912,37-1,4% 1.6,67-1,5% set/ 927,95 1,7% 1.063,88 1,6% out/ 916,66-1,2% 1.6,61-1,6% nov/ 917,35 0,1% 1.7,59 0,1% dez/ 900,39-1,8% 1.026,69-2,0% /05 919,80 2,2% 1.053,70 2,6% fev Brasil mar abr mai SP jun jul ago set out nov dez Var. % mensal Brasil 05 0,025 0,02 0,015 0,01 0, ,005-0,01-0,015-0,02-0,025 Fonte: IBGE/ABM Consulting Fonte: IBGE/ABM Consulting COMÉRCIO VAREJISTA VOLUME DE VENDAS VOLUME DE VENDAS Data Índice Hipermercados e Var. % Var. % Veículos,Motos, Var. % Geral Supermercados Partes e Peças / 98,97-28,8% 99,50-21,6% 106,86-7,8% fev/ 94,73-4,3% 97,32-2,2% 100,24-6,2% mar/ 103,38 9,1% 102,50 5,3% 121,79 21,5% abr/ 1,19 0,8% 106,90 4,3% 108,23-11,1% mai/ 109,37 5,0% 1,27-2,5% 113,91 5,2% jun/ 1,56-4,4% 100,57-3,5% 116,80 2,5% jul/ 109,69 4,9% 107,70 7,1% 118,40 1,4% ago/ 106,50-2,9% 1,86-2,6% 121,95 3,0% set/ 103,74-2,6% 103,82-1,0% 121,56-0,3% out/ 111,32 7,3% 112,27 8,1% 120,31-1,0% nov/ 109,58-1,6% 107,59-4,2% 125,95 4,7% dez/ 154,94 41,4% 142,86 32,8% 137,59 9,2% fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Variação dez-dez Fonte: IBGE/ABM Consulting 11,43% 12,62% 18,70% Índice Geral Hipermercados e Supermercados Veículos, Motos Partes e Peças 20 FINANCEIRO

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