#20Sumário. Victor Loyola, membro do comitê editorial, analisa o mercado de crédito nos últimos 10 anos e introduz nossa matéria de capa.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "#20Sumário. Victor Loyola, membro do comitê editorial, analisa o mercado de crédito nos últimos 10 anos e introduz nossa matéria de capa."

Transcrição

1

2

3 A Credit Performance é a primeira e única revista especializada na indústria brasileira de crédito e cobrança. A publicação é idealizada pela CMS - Credit Management Solutions, a organização líder em interação e conteúdos da indústria latina de crédito com atuação em 19 países da América e Europa, e conta com o apoio do Instituto GEOC e Serasa Experian. Com periodicidade trimestral e tiragem de 5 mil exemplares, a Revista oferece conteúdo especialmente desenvolvido para executivos líderes de grandes corporações e empresas da área. Distribuição exclusiva e gratuita. CONSELHO EDITORIAL: Adilson Melhado, Elane Cortez, Jefferson Viana, Luis Carlos Bento, Pablo Salamone, Paulo César Costa, Paulo de Tarso, Paulo Gastão, Ricardo Loureiro, Sergio Bahdur, Victor Loyola, Victoria Iturrieta, Wagner Montemurro. REDAÇãO: Cristiane Moraes Camila Balthazar Olívia Mussato Kathlyn Pereira Editora e jornalista responsável: Elane Cortez MTB MA P04 Comitê Editorial P05 Editorial P06 COM A PALAVRA Victor Loyola, membro do comitê editorial, analisa o mercado de crédito nos últimos 10 anos e introduz nossa matéria de capa. P12 PONTO DE VISTA SOBE A INADIMPLÊNCIA, AUMENTA A DEMANDA POR GENTE ESPECIALIZADA, artigo de Carolina Ottoboni. P32 IDEIAS E TENDÊNCIAS HORA DE ARRUMAR A CASA, artigo de Rogeria Gieremek P28 NOVIDADES E AGENDA Confira as principais notícias rápidas da indústria de crédito e cobrança, além de se programar para os próximos eventos da CMS em todo o mundo. P38 OPINIÃO Recuperação de crédito entra em uma nova fase por Jefferson Frauches Viana JUNHO 2014 #20Sumário P08 ENTREVISTA RICARDO AMORIM O economista, consultor e apresentador de TV levanta discussões importantes no cenário econômico e do crédito brasileiro. P22 CAPA 10 ANOS DE CRÉDITO O boom de desenvolvimento vivenciado principalmente na última década modernizou o setor, que se reiventou com novas tecnologias e desenvolvimento de capital humano. E há muito mais por vir. P14 ACONTECEU NO MERCADO COBRANÇA QUE ULTRAPASSA FRONTEIRAS A INDÚSTRIA CONECTADA: Um resumo dos principais eventos promovidos no primeiro semestre de REVISÃO E COLABORAÇÃO: Mariana Oliveira da redação: elane.cortez@cmspeople.com Diagramação: Leandro Hoffmann FOTOS: Paulo Bau Mariana Oliveira Comercial: Madleine Rose M. Sprocatti madi@cmspeople.com Tel. (11) / Credit Performance, a revista da indústria de crédito e cobrança. Credit Performance é uma publicação da CMS Credit Management Solutions. Todos os direitos reservados, proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização. P40 DESTAQUES PORTABILIDADE DO CRÉDITO As novas regras entraram em vigor no início de maio de 2014 e são debatidas entre os players do mercado. Na prática, o que mudará? Como as instituições financeiras podem se adaptar? P44 CARREIRA HEADHUNTERS PROCURAM Especialistas na busca de executivos sabem o que querem e atender as demandas de um mercado específico como o de C&C pode fazer com que uma grande oportunidade se apresente. P46 SOFISTICAÇÃO & LUXO CONSUMO DE EXPERIÊNCIAS: A nova tendência de luxo é investir em experiências e certa exclusividade. P50 PELO MUNDO BELO HORIZONTE: A terra de Milton Nascimento, da boemia e da boa comida será também sede do próximo Congresso Regional de Crédito e Cobrança. P18 SEGMENTO E GLOBALIZAÇÃO DO BRASIL PARA O MUDO Acostumadas a dividir o espaço financeiro interno com grandes bancos internacionais, agora as entidades financeiras, como Itaú e Banco do Brasil, buscam cada vez mais novos horizontes fora do país. P34 TENDÊNCIAS TECNOLOGIA DE BOLSO Aplicativos mobile e softwares desenvolvidos para funcionar no seu celular voltados à indústria de C&C. Descubra quais as características e os benefícios de cada um deles. P30 PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO Bolha Imobiliária? Euforia no mercado de financiamento imobiliário fez emergir a discussão sobre uma possível bolha. Mas os especialistas são categóricos: bolha, só se for de oportunidades. Credit Performance 3

4 COMITÊ EDITORIAL A Credit Performance reuniu um time de grandes nomes do mercado de Crédito e Cobrança, que a partir dessa edição integram a revista e ajudarão a definir os melhores conteúdos que a indústria de C&C vai discutir nos próximos trimestres. Veja quem são eles: Jefferson Viana Presidente da Way Back Luis Carlos Bento Presidente da Intervalor Pablo Salamone Presidente da CMS Paulo César Costa Presidente da PH3A Paulo de Tarso Sócio Fundador da Consultoria Analytics for Life Paulo Gastão Diretor-Presidente da PG Mais Resultado Ricardo Loureiro Expert Sérgio Bahdur CEO da Quantum Strategics Victor Loyola Sócio Executivo da Becrux Ativos de Crédito Wagner Montemurro Sócio Presidente da Unioneblue 4 Credit Performance

5 Editorial O lado humano do crédito Elane CORTEZ Editora da Credit Performance e Gerente de Desenvolvimento Corporativo Brasil da CMS Me lembro de quando eu era criança, no Maranhão dos anos 80, do quanto era difícil para nossa familia adquirir um eletrodoméstico, como uma geladeira ou uma televisão nova. Ainda na adolescência, artigos como micro- -ondas e DVD eram considerados de luxo e nós tínhamos que nos reunir na casa dos amigos mais afortunados para assistir a um filme que acabava de ser lançado. Viajar para o exterior ou comprar um carro, então, era uma realidade distante não só da minha casa, mas da maioria da população. Hoje, olho para essa época e percebo espantada como tudo isso mudou em um curto intervalo, em vez de levar gerações. Por mais que o meu Estado continue lamentavelmente disputando os últimos lugares no IDH Índice de Desenvolvimento Humano, não se pode negar que esse poder de consumo lá, e em todo o território brasileiro, ganhou ares de inserção e se espalhou por várias camadas a ponto de até provocar a mobilidade social e ascensão de uma nova classe média. Obviamente, a estabilidade da moeda foi o marco zero para que tudo isso fosse possível, mas é especialmente graças ao fomento e ampliação do crédito que hoje essa história contada no início é vista de maneira bucólica e tão distante do cenário atual. Em meu primeiro editorial na Credit Performance, gostaria de ressaltar o poder que temos nas mãos. Nosso trabalho é pensar não somente na lucratividade de nossas empresas, ferramentas que turbinarão nossos processos e estratégias de crescimento, mas especialmente no lado humano desse mercado. Na capacidade que temos de criar, reinventar e enfrentar desafios para mudar e melhorar a vida de inúmeras famílias que dependem do crédito para igualmente crescer em oportunidades. E claro que também é nossa responsabilidade ensiná-las a usar esse benefício com parcimônia e sabedoria, para a própria sustentabilidade do negócio. É um privilégio falar, escrever e me comunicar com os líderes de uma indústria que há muito pouco tempo engatinhava e que, em cerca de 20 anos (em especial nos últimos 10), alcançou um desenvolvimento espantoso. E o melhor disso é que tem toda uma trajetória pela frente. Em outubro de 2014, o Congresso Nacional de Crédito e Cobrança completa uma década e é com base em tudo o que passou que nos sentimos habilitados para traçar os rumos dos próximos dez anos. Por isso, a edição 20 da Credit Performance traz a análise de especialistas e mostra uma retrospectiva dos principais fatos que integram essa história. Por trás dela há orgulhosamente a história não contada de milhões de brasileiros. Boa leitura! Credit Performance 5

6 Com a palavra A evolução da indústria em 10 anos Victor Loyola Sócio-Executivo da Becrux e membro do Comitê Editorial da Credit Performance Já se passaram 10 anos desde o primeiro e pioneiro Congresso Nacional de Crédito e Cobrança organizado pela CMS no Brasil. Nesse período, a participação do crédito ao consumo em relação ao PIB subiu de 7% para 23%, atingindo um estoque de quase R$ 1 trilhão ao final do ano passado, representando um fantástico crescimento de 766% em relação a Números tão reluzentes refletem a revolução experi- mentada pela indústria, um dos principais motores da economia, ao longo desse início de século. Não seria absurdo comparar essa transformação à passagem da infância para adolescência, nosso estágio atual. Antes de projetarmos o que esperar dos próximos 10 anos, é importante detalhar o contexto da ascendente trajetória do segmento. A concepção do crédito consignado público, e na sequência, do privado, foi um dos grandes catalisadores do cres- cimento da indústria, pois permitiu acesso a financiamento relativamente barato a um público outrora fora do mercado, que se beneficia de taxas menores em relação a um empréstimo tradicional. Para quem concede, é também uma alternativa interessante para reduzir o risco de concessão e evitar o calote, bastante mitigado pelo débito em folha. O crescimento robusto da indústria automobilística aliado ao incremento de renda e mobilidade social tornaram o financiamento de veículos o segundo carro-chefe do mercado de crédito, ao lado do consignado. Muitos bilhões de reais foram concedidos a todos os segmentos da população, financiando carros novos e usados e, em muitos casos, de maneira irresponsável. Algumas instituições chegaram a adotar políticas de crédito desconectadas da realidade, permitindo financiamento de 100% do carro usado em até 60 meses. Nesse caso, o resultado desastroso era uma questão de tempo, e felizmente, o mercado conseguiu absorver as perdas sem que houvesse um efeito dominó. Hoje, com a economia andando de lado, a indústria automobilística patinando e as grandes instituições calejadas pela experiência da alta da inadimplência, o financiamento de veículo não brilha como antes e seu crescimento acompanha o ritmo da inflação. O nível de bancarização cresceu muito nos últimos anos, mas estima-se que atinge somente 55% da população economicamente ativa. Há um grande espaço para crescimento, particularmente nas classes C, D e E, que, 6 Credit Performance

7 mesmo não vinculadas formalmente a um banco, participam da indústria por meio de cartões private label e financeiras de menor porte, a partir de taxas de juros obviamente altíssimas. Os cartões de crédito se proliferaram como meio de pagamento, sendo hoje sua forma majoritária, à frente do débito e dos cheques e rivalizando com o dinheiro em espécie. Isso não significa que ele seja no Brasil um produto de crédito, tal como ocorre em outros países. O cartão e o cheque especial - esse uma jabuticaba tipicamente brasileira - são detentores de taxas de juros ao consumidor extremamente elevadas, o que dificulta sua utilização contínua. Experimente passar alguns meses seguidos no rotativo. Por conta disso, esses produtos não se consolidam quando o volume concedido de crédito é levado em consideração. Sua relevância não ultrapassa 15% do total de estoque do universo do crédito ao consumidor. Essa situação de taxas altas permaneceu como realidade ao longo dos últimos 10 anos, a despeito de algumas tentativas fracassadas do governo em patrocinar uma redução forçada. A equação não é simples de resolver, dada a pouca elasticidade do preço. Falando em relevância, quem ganhou importância nos últimos anos foi o crédito imobiliário, que passou de quase nada para 7% do PIB e hoje é o produto de maior volume dentro da gama de opções de crédito ao consumo. É pouco quando comparado à sua participação nos países desenvolvidos, mas hoje é o único que mantém crescimento firme na casa dos dois dígitos. Seu filho adotivo, o chamado home equity, financiamento pessoal que vincula o imóvel como garantia, ainda é incipiente no Brasil e deve crescer nos próximos anos. O mercado financeiro experimentou forte concentração, com os cinco maiores bancos representando quase 80% de share em qualquer indicador, o que não é necessariamente bom para o consumidor. Surgiram os correspondentes bancários e muitos deles se profissionalizaram, assim como as empresas de cobrança, que ainda não enfrentaram um processo de consolidação. Software houses se desenvolveram para atender as diferentes necessidades das indústrias correlatas: sistemas de crédito, cobrança, modelagem, enriquecimento de informações, postagem. Os bureaus de crédito progrediram de maneira extraordinária, criando produtos e serviços compatíveis com o que há de mais sofisticado no mundo. A lei do cadastro positivo foi regulamentada, mesmo que de maneira capenga, e hoje é uma realidade, ainda que seus benefícios demorem a se materializar. O mercado secundário também foi concebido: empresas e investidores que atuam na compra de carteiras de crédito ativas e já lançadas a prejuízo passaram a fazer parte da paisagem. Em suma, as áreas relacionadas a crédito e cobrança ganharam relavância nas organizações e seus profissionais têm sido cada vez mais Os bureaus de crédito progrediram de maneira extraordinária, criando produtos e serviços compatíveis com o que há de mais sofisticado no mundo. valorizados, pela amplitude de experiências e aprendizado que elas proporcionam. Agora, dar pitacos sobre os próximos 10 anos de um adolescente quase chegando à idade adulta é um tanto arriscado, pelas inúmeras possibilidades que essa fase da vida normalmente nos apresenta. Podemos manter a analogia para o segmento de crédito, mas alguns desafios são bastante claros. Como efeito colateral da crise de 2008, as instituições financeiras estão bastante pressionadas para incrementar o nível de retorno sobre o capital, além de estarem sob holofotes em diferentes aspectos regulatórios. Isso aumenta a importância das áreas de gestão de risco e obrigará seus profissionais a atuarem cada vez mais alinhados ao P&L, não se restringindo apenas aos tradicionais indicadores de inadimplência e perdas de crédito. A busca pela melhor eficiência operacional nos grandes bancos está reverberando em todas as indústrias correlatas, que são diretamente impactadas. O que é redução de despesas para um cliente, é redução de receita ao fornecedor. O desafio da eficiência nos diversos segmentos da indústria será fenomenal. Os níveis de endividamento do consumidor atingiram um patamar elevado, que não denotam um ambiente de crise, tampouco permitem que o crescimento anterior se sustente. Dependente que é da macroeconomia, o segmento terá que se ajustar aos caminhos que a economia brasileira trilhará daqui para frente, não mais como motor do crescimento, como foi até há pouco tempo, mas como parte de uma engrenagem mais complexa. O bom uso da informação, tratado por áreas conhecidas como Analytics, Modelagem, Business Intelligence, será vital em um mundo onde cada centavo a mais na receita ou a menos na linha de perdas ou despesa será fundamental para a própria sobrevivência. Nesse aspecto, em geral todos acham que fazem bem, mas todos podem fazer melhor. O desafio do preço, cedo ou tarde, terá que ser enfrentado. O crédito ainda é muito caro por essas bandas e em algum momento a continuidade de um crescimento sustentável passará por uma adaptação da indústria a spreads menores. Isso tem ocorrido mais por mudança de mix (produtos mais baratos crescem mais) do que propriamente por redução nos preços, mas espera-se que essa expectativa se converta em realidade. Não por decreto, pois a queda nas receitas não tem contrapartida imediata em outras linhas, então não se trata apenas de uma questão de vontade, mas de resultado. Todos têm que prestar contas a acionistas e investidores. O caminho é longo. A passagem da adolescência para a idade adulta normalmente ocorre com alguns percalços, obstáculos que transpostos conferem maturidade ao protagonista. Essa é a única certeza dos próximos 10 anos. Credit Performance 7

8 Entrevista 8 Credit Performance

9 Ricardo Amorim Economista formado pela USP e pós-graduado em Administração e Finanças Internacionais pela ESSEC de Paris. VAI PIORAR, PARA DEPOIS MELHORAR Por Cristiane Moraes que podemos esperar do cenário de crédito brasileiro nos próxi- O mos meses? Essa é a grande pergunta de todos no mercado. Como pano de fundo, há uma economia instável e muitas indefinições sobre o futuro do país. A verdade é que o impulso econômico que viria com a Copa do Mundo não aconteceu, ou pelo menos não mostrou ainda seu retorno, e as manifestações e greves identificam um cenário em que os brasileiros urgem por mudanças. Infelizmente, vai ser preciso um pouco mais de paciência, já que 2014 é um ano eleitoral e só haverá uma visão clara do futuro em Para tentar entender melhor o que teremos pela frente, a Revista Credit Perfomance entrevistou um dos mais renomados economistas do país, Ricardo Amorim. Para o especialista, o Brasil não tem expectativas de crescimento muito otimistas; mesmo assim, ainda existe espaço para a indústria de C&C crescer, como por exemplo, no crédito imobiliário. Um dos grandes nomes do 10º Congresso Nacional de Crédito e Cobrança, que acontece nos dias 21 e 22 de outubro, em São Paulo, Ricardo Amorim é economista formado pela USP e pós-graduado em Administração e Finanças Internacionais pela ESSEC de Paris. Atua no mercado financeiro como economista e estrategista de investimentos há mais de 20 anos, com passagens por Nova York, Paris e São Paulo. O palestrante é presidente da Ricam Consultoria e também um dos debatedores do programa Manhattan Connection, da Globo News. Credit Performance - Como você enxerga o cenário macroeconômico do Brasil atualmente? Ricardo Amorim - Sobre 2014, é importante separar dois pontos: primeiro, a economia como um todo e depois os eventos esporádicos, ou seja, a Copa e as Eleições. Sobre o primeiro aspecto, o desempenho da economia será parecido com que aconteceu nos últimos três anos - cerca de 2% de média de crescimento. A inflação deve ficar na faixa de 6%, também como nos últimos anos. Já sobre o contexto atípico, a Copa deveria ter um efeito positivo sobre o crescimento do País, trazendo três impactos importantes: expansão do investimento em infraestrutura, atração maior do número de turistas e aumento no fluxo de comércio exterior. Porém, o problema é que, no Brasil, todos esses efeitos vão ser menores do que costumam ser. Isso porque em termos de infraestrutura não fizemos nem a quantidade, nem a qualidade dos investimentos que tradicionalmente são gerados. A grande solução de infraestrutura da Copa foram os feriados, para melhorar o trânsito, e é no final, uma solução com fundo negativo para o crescimento, já que a produção e as vendas não acontecem nesses períodos inativos. No turismo, também não teremos o volume almejado porque as manifestações, que começaram desde a Copa das Confederações, assustaram muito os visitantes de outros países. O impacto negativo de imagem trará um bônus menor do que se esperava e já está embutido no crescimento previsto para esse ano. CP - E sobre as eleições e políticas econômicas desse ano? RA As eleições acabam gerando incertezas, que são negativas para os investimentos. Por exemplo, projetos de parcerias público-privadas, que são uma forma importante e positiva de infraestrutura, acabam não acontecendo porque ninguém quer fazer um contrato com um governo que pode estar saindo. No momento em que o maior gargalo do Brasil é infraestrutura, as eleições acabam trabalhando contra, desestimulando investimentos nesse setor, principalmente porque muitos empresários estão esperando ter um pouco mais de clareza sobre qual será a linha econômica do próximo ano. Até porque o modelo atual de crescimento econômico brasileiro, independentemente das eleições, vem dando sinais de esgotamento. Nos últimos 10 anos, o Brasil privilegiou basicamente o consumo em relação à produção. A consequência foi que, na última década, as vendas no varejo cresceram mais que a indústria. De Credit Performance 9

10 Entrevista três anos para cá, entretanto, o varejo vem desacelerando progressivamente, ou seja, o último pilar de crescimento, que é o consumo, vem perdendo força. O fato é que paramos de gerar emprego e isso significa que o consumo vai perder ainda mais força, como os números vêm mostrando. O ponto fundamental é que, ganhe quem ganhar a eleição, necessariamente no próximo mandato devemos ter uma mudança de política econômica, que vai precisar lidar com fatores que limitam nossa competitividade e produtividade - desde reforma tributária a investimento em infraestrutura. Mas, para isso, o governo precisaria cortar gastos públicos, desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios no Brasil. Enfim, existe uma série de desafios que o Brasil está postergando há muito tempo e que não dá mais para levar dessa forma. CP - Tivemos um grande boom de crédito nos últimos anos, o que foi importante para o país. Você é favor de fomentar o crescimento do PIB com o crédito? RA - O crédito deve ser um dos componentes do processo de crescimento de um país. Na essência, o crédito nada mais é do que redirecionar recursos de pessoas e empresas que têm um excesso de poupança, para empresas que têm um excesso de consumo, por parte das pessoas, ou de investimento, por parte das empresas. Só não acho que é possível ser esse o principal vetor de crescimento de um país. O que acaba acontecendo, particularmente no crédito ao consumo, é que as pessoas chegam a um nível de endividamento insustentável. Nós, brasileiros, ainda não chegamos a esse nível. Na média, um brasileiro deve 20 vezes menos que um consumidor norte-americano. Por outro lado, a renda do americano é cinco vezes maior. Qual é o problema do Brasil? Não é excesso de endividamento, ainda. O problema é que, como temos taxas de juros muito mais elevadas que no resto do mundo, para uma dívida de mesmo tamanho e de mesmo prazo de financiamento, a prestação acaba ficando maior no Brasil. Ganhe quem ganhar a eleição, necessariamente no próximo mandato teremos uma mudança de política econômica, que vai precisar lidar com fatores que limitam nossa competitividade e produtividade, desde reforma tributária a investimento em infraestrutura. CP - Desde que acompanhamos as notícias internacionais sobre bolha imobiliária nos EUA e na Espanha, os brasileiros ficam com um pé atrás para tratar do assunto. Muitos especialistas dizem que o Brasil não corre esse risco. Qual é a sua opinião? RA - Por que os imóveis subiram tanto nos últimos oito anos? Por uma razão muito clara: o número de compradores cresceu exponencialmente à medida que passamos a ter financiamento imobiliário. Em 2004, o total de crédito imobiliário era apenas 1% do PIB e hoje está em 8%. O que significa na prática? Como a procura por imóvel aumenta, é natural que os preços subam. Mas será que os preços hoje no Brasil são muito altos quando comparados a padrões internacionais? Fiz uma pesquisa e cheguei à conclusão de que a resposta é não. Analisei diversas cidades em 123 países, medi o que era o preço médio de um imóvel de 90m2, em bairros nobres e na periferia, e dividi esse preço pela renda líquida. A minha conclusão - levando em conta as 12 cidades brasileiras verificadas em termos de preço dividido pela capacidade de pagamento - foi de que o Brasil ocupa a posição 43 em preço de imóvel. O Brasil não está absurdamente caro, ao contrário do que a gente costuma achar. É que a comparação normalmente é feita com países onde os imóveis são os mais baratos no mundo, como Estados Unidos e países da Europa, que recentemente estouraram a bolha. Estudei todas as bolhas imobiliárias que estouraram no mundo de 1900 para cá. Foram 97 no total, entre regionais e nacionais. Elas eram sempre causadas por um grau de endividamento muito 10 Credit Performance

11 grande, ou seja, mais que 50% do PIB em crédito imobiliário, o que não é nem próximo do nosso caso. CP Ainda falando sobre crédito, você acredita que o Cadastro Positivo poderia contribuir para que o brasileiro tivesse crédito de melhor qualidade? RA - Sou muito favorável, e acho que existem duas medidas recentes que são muito importantes. Uma delas é o Cadastro Positivo, no qual ainda estamos engatinhando, mas é algo importante porque isso faz separar o joio do trigo. Hoje, as instituições voltadas para pessoas físicas trabalham com modelos de estatísticas, o que significa que o bom pagador acaba sendo penalizado e pagando parte da conta do mal pagador. Outra medida é a portabilidade do crédito. Isso é importante para aumentar a competição entre as instituições financeiras, o que do ponto de vista do consumidor, é positivo porque pode levar a uma redução no custo de crédito. Valor ainda muito elevado no Brasil, devido à taxação que também precisa ser revista. CP - Em 2009, a Revista The Economist publicou a capa com o título BrazilTake Off (Brazil decola), mostrando que o país tinha um grande potencial de crescimento. No ano passado, a mesma revista publicou uma nova matéria dizendo que o caminho foi errado. Existia um otimismo exagerado ou hoje o clima é muito pessimista? RA - Foi uma soma de diversos fatores. Sim, existia um otimismo exagerado. A revista The Economist disse na época que o Brasil melhorou e resolveu muitos problemas. Na minha opinião, o País nunca chegou a resolver a maior parte dos principais problemas estruturais, como carga tributária (é a terceira mais alta em 156 países emergentes) e os serviços públicos, como a educação. Uma pesquisa da mesma revista apontou que, de 40 países, o Brasil ocupa o 39º lugar em qualidade de educação. O cenário de crédito no Brasil no longo prazo será muito favorável, mas a curto prazo, provavelmente, as coisas vão ficar um pouco mais difíceis antes de melhorarem. Nós aproveitamos um cenário externo, que não era muito favorável, e saímos ganhando ao longo da última década, principalmente por quatro fatores: aumento do preço da exportação de matérias primas, queda no preço das importações (especialmente vindas da China), entrada de capital estrangeiro e a última, que é a atração de talentos para o Brasil. Uma das grandes novidades nos últimos anos foi a volta de brasileiros que estavam fora, inclusive eu. A cada 18 empregos formais no Brasil, um é ocupado por um estrangeiro, isso sem falar em imigrantes ilegais. Essas pessoas trouxeram capacidade produtiva para o país e tudo isso fez o Brasil crescer mais. Além disso, temos um aspecto demográfico positivo. Nos últimos 10 anos, houve um aumento da população de idade ativa e uma queda da população que tem que ser sustentada. Tudo isso fez com que o crescimento brasileiro, de 2004 a 2010, tivesse uma média de PIB de 5% ao ano, duas vezes a média dos anos anteriores. Porque então desacelerou de lá para cá? Justamente pelo excesso de mão de obra, e porque não investimos suficiente em infraestrutura. Aliado a isso, vem a política econômica. O governo cometeu vários erros. O pior deles foi passar o recado de que não vê com bons olhos o âmbito privado, e tomou medidas visando reduzir a rentabilidade em vários setores, como energia elétrica, mineração, petróleo e até bancário. Isso fez com que os empresários se assustassem e reduzissem seus investimentos. Se de um lado, tínhamos emprego indo bem com salário crescendo, de outro, a produção não acompanhava. Só havia duas formas dessa conta fechar: importando mais, e elevando a inflação. Com a pressão da inflação nos últimos anos, tivemos que aumentar os juros. Uma sucessão de erros que levou o ciclo a piorar e o resto foi esgotamento do próprio ciclo. CP - Na sua visão, quais são as expectativas para o setor de crédito e cobrança para ? RA - O mais importante é mostrar que nós ainda temos um potencial de expansão de crédito muito importante, mas a curto prazo vamos ter algumas pressões. Ano que vem, creio que o Brasil não deve crescer nem 2%, porque teremos dois ajustes importantes: um será para lidar com pressões inflacionárias - costumo brincar que o mercado inflacionário no Brasil está alto e grávido. Grávido porque há uma série de preços que o Brasil controla já faz 2-3 anos que sobem pouco ou não sobem. Estou falando de gasolina, energia elétrica, transporte, etc. O problema é que essa defasagem terá que ser respondida em algum momento. E a hora que subirem, essas tarifas vão pressionar ainda mais. Isso vai exigir um novo choque de elevação de juros, tendo um impacto para o mercado de crédito. O segundo aspecto é que existe o problema das contas públicas. O governo fez uma série de medidas, como exemplo da gasolina, para manter o combustível mais barato em comparação ao preço internacional e quem paga essa conta é a Petrobras. Passadas as eleições, o governo terá que fazer um racionamento de energia vai reduzir o crescimento brasileiro e vai precisar recompor as reservas das hidrelétricas, o que vai gerar um custo enorme. Isso tudo vai exigir redução de gastos do governo em outras áreas ou aumento de imposto. O quadro de emprego tem piorado e isso significa potencialmente ter um novo ciclo de elevação de inadimplência no Brasil, que torna novamente o setor de cobrança mais importante. Enfim, o cenário de crédito no Brasil no longo prazo será muito favorável, mas a curto prazo, provavelmente, as coisas vão ficar um pouco mais difíceis, antes de melhorarem. Credit Performance 11

12 PONTO DE VISTA Sobe a inadimplência, aumenta a demanda por gente especializada Carolina Ottoboni Associate & partner da asap recruiters, empresa de recrutamento e seleção de executivos. Uma constante no mercado financeiro brasileiro é a preocupação com a inadimplência do consumidor, o chamado risco de crédito. Se por um lado, a procura por financiamentos e créditos pessoais aumenta, sobretudo no setor varejista, os riscos acompanham essa elevação. As instituições financeiras intensificam suas buscas por capital humano qualificado, visando um melhor controle estatístico de sua carteira de clientes. Falando em análise de riscos, é necessário entender o escopo de trabalho desse profissional. Fundamentalmente, os planos preponderantes são: concessão e manutenção de crédito, cobrança e detecção de fraude. Neste sentido, o perfil costuma ser formado no campo das ciências exatas, como estatística, matemática e engenharia. O objetivo das empresas a partir desse acompanhamento é a criação de modelos estatísticos e políticas de crédito, que visam reduzir ou manter as perdas sob controle a aumentar a rentabilidade da carteira de produtos, podendo vetar, aumentar ou cancelar subsídios. As decisões derivam de inúmeros estudos e análises, sendo uma delas a análise do comportamento dos proponentes de crédito, que gera uma segmentação de clientes, separando os bons dos maus pagadores, abrangendo pessoas físicas e/ou jurídicas. É o que chamamos de Behavior Scoring. Tais modelos de inferências, além de determinarem o nível de exposição ao risco de inadimplência, fazem um mapeamento do mercado, protegendo a linha de crédito da instituição. As entidades reguladoras do segmento também legitimam um dos pontos mais importantes para o escopo do profissional, que tem que estar antenado às normas e modelos de parâmetro internacionais como o PD (Probability of Default), o LGD (Loss Given Default) e o EAD (Exposure at Default) congregados pelo Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia (SUI), estabelecido há quatro décadas como principal órgão controlador do setor. Isso impacta diretamente em um dos principais requisitos de recrutamento do mercado, o domínio do idioma inglês, carência presente em parcela considerável dos executivos. Outro requisito para o profissional da área de risco de crédito é o perfil analítico, uma vez que as atividades envolvem manipulação de banco de dados para extração e análise de informações sobre risco e retorno. As estruturas organizacionais têm mudado bastante nos últimos tempos, dialogando com o perfil macro do consumidor brasileiro, que alterna temporadas de maior e menor procura ao crediário. Outra atividade comum, que acompanhamos rotineiramente, é a formação de grandes conglomerados financeiros, decorrentes de vendas e fusões empresariais, o que estimula a presença do profissional de risco neste cenário. Essa atuação mais estratégica e especializada requer competências que vão além do conhecimento técnico. Uma tendência que se observa é a busca por pós-graduações em Administração, Finanças, Matemática Aplicada e Gestão de Negócios, a procura por um profissional que domina questões de governança operacional. Hoje, com o mercado aquecido e evidente escassez de especialistas, é gerada uma rotatividade pontual de capital humano, em que os reajustes salariais giram em torno de até 30% nas contratações. 12 Credit Performance

13

14 Aconteceu no Mercado EVENTOS CMS SÃO MARCO DE SUCESSO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE Credit Performance

15 Fortaleza, Curitiba e São Paulo foram palcos de encontros entre os principais especialistas e tomadores de decisão da indústria de C&C. Por Olívia Mussato Para evidenciar o potencial de crescimento da indústria em cada região, e propiciar o encontro entre os principais líderes de todo o Brasil, a trajetória de eventos CMS englobou mais cidades no circuito de 2014, e criou novas oportunidades de negócios e consolidação de alianças pelo País. Em abril, Fortaleza foi sede do 2º Congresso Regional de Crédito e Cobrança Norte e Nordeste. Por sua vez, em maio, a capital paranaense recebeu a primeira edição do Congresso Regional de Crédito e Cobrança Curitiba e São Paulo foi sede do Seminário Internacional em cobranças com a estadunidense Astrid Rial. Segundo o presidente da CMS, Pablo Salamone, a troca de experiências possibilitada pelos Congressos e Seminários é de grande importância, pois faz valer a máxima de que o conhecimento é um bem ainda mais precioso quando compartilhado. Estamos felizes pelo êxito dos eventos e pelo apoio de parceiros e patrocinadores concretizados no primeiro semestre do ano. Com base na experiência de Fortaleza no ano passado, coordenamos os quatro eventos regionais e ampliamos nosso portfólio de produtos. Seguiremos surfando na onda do crescimento para explorar mais oportunidades em cada canto do Brasil, comenta Salamone. Os principais líderes do setor econômico-financeiro de todo o País estiveram presentes nos eventos CMS, participando dos painéis de discussão e registrando suas impressões e expectativas relacionadas às oportunidades Pablo Salamone, presidente da CMS, e grandes líderes da indústria reunidos durante o 2º Congresso Regional de Crédito e Cobrança Norte e Nordeste, em Fortaleza. de desenvolvimento para a indústria. O economista e ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, foi o orador máster do Congresso Norte e Nordeste e analisou a economia brasileira em um ano tão atípico como Também em Fortaleza, o superintendente de Recuperação de Ativos do Banco do Nordeste, Romildo Rolim; o diretor de Gestão de Fundos, Incentivos e Atração de Investimentos da Sudene, Henrique Jorge Tinoco de Aguiar; Francisco de Freitas Cordeiro, presidente da CDL Fortaleza; Laércio de Oliveira Pinto, diretor de Cadastro Positivo da Serasa Experian; Venâncio de Freitas, presidente do Sindicato das Empresas de Cobrança do Estado do Ceará e o presidente do Intervalor, Luis Carlos Bento, foram alguns dos especialistas que protagonizaram o evento na Terra do Sol. A realização dos encontros é de grande importância, pois além de aumentar o networking entre executivos do segmento, dissemina conhecimento e compartilha as melhores práticas entre os participantes. Tudo isso contribui para a melhora e eficiência do crédito no Brasil., comenta o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola. O educador financeiro Gustavo Cerbasi abriu o Congresso de Curitiba, promovendo a discussão sobre a responsabilidade na gestão do ciclo do crédito. A melhor maneira de prever o futuro é construí-lo. É preciso estimular o crédito mais inteligente, mais criativo, voltado para a produção e não apenas para o consumo, sintetizou o consultor em referência ao escritor Peter Drucker. Credit Performance 15

16 Aconteceu no Mercado Outros líderes marcaram presença na agenda sulista: Cristiano Malucelli, presidente do Paraná Banco; Jorge Gomes Rosa Filho, diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul; Wagner Montemurro, sócio-diretor da Unioneblue; Carlos Zanchi, diretor-presidente da Zanc Consultoria; Victor Loyola, CEO da Becrux; Nelson Tiemann, CEO da N. Opportunity; Paulo Gastão, diretor-presidente da PG; Ruy Meirelles, diretor financeiro da Volvo Financial Services Group e Diogo Novo, diretor de Risco da Financeira Renault RCI Banque Brasil. Outro destaque do primeiro semestre foi o Seminário Internacional A multicanalidade como fator decisivo para o sucesso da recuperação. Realizado no dia 29 de maio, no São Paulo Center, o evento contou com a experiência da renomada oradora, consultora e autora estadunidense Astrid Rial. Por meio de cases de empresas europeias, dos EUA e da América Latina, apresentando tendências emergentes e melhores práticas do cenário mundial de Recuperação Multicanal, Astrid Rial demonstrou aos participantes como aperfeiçoar e reforçar as estratégias, processos e táticas atuais de modo a melhorar os níveis de contato com os clientes. Segundo semestre A jornada pelo sucesso continua e os próximos eventos já têm data marcada. O 1º Congresso Regional de Crédito e Cobrança Belo Horizonte será realizado no dia 28 de agosto, na capital mineira. Em novembro, o Nordeste volta a ser sede de outro grande encontro da indústria de C&C: o 1º Congresso Regional de Crédito e Cobrança Salvador. Certamente, a grande estrela do ano será a comemoração da 10ª edição do Mostras comerciais em Fortaleza e Curitiba abrem espaço para o networking e a geração de negócios entre os congressistas presentes. Congresso Nacional de Crédito e Cobrança, nos dias 21 e 22 de outubro, em São Paulo. Após uma década de trajetória no Brasil, o evento propõe um balanço sobre os resultados concretizados, mas também se debruça sobre o futuro, reunindo os executivos tops do mercado para refletir sobre a evolução e traçar novas tendências para o segmento. Afinal, serão Mais 10 anos de Crédito: o que vem por aí?. 16 Credit Performance

17 Credit Performance 17

18 Segmento & Globalização BANCOS BRASILEIROS SEM FRONTEIRAS 18 Credit Performance

19 Bancos nacionais, como Itaú e Banco do Brasil, buscam cada vez mais novos horizontes. O que as principais organizações financeiras procuram na expansão internacional e o que podem trazer para o cenário econômico nacional? Por Kathlyn Pereira Os motivos que levam os bancos brasileiros a expandirem sua atuação para além das fronteiras do nosso país são praticamente os mesmos das outras empresas: busca de crescimento, proteger ou incrementar sua posição no mercado, desfrutar de vantagens que outros países disponibilizam, ou acessar algum ativo estratégico. Muitas vezes, essa ampliação acontece em conjunto com empresas que estejam atuando no mercado internacional, e os bancos acabam acompanhando esses clientes corporativos. No momento atual da economia mundial, com os bancos europeus e norte-americanos querendo se desfazer de ativos não essenciais e fortalecer o capital, os bancos brasileiros estão, e devem, aproveitar para levar os negócios para além do território nacional. Roberto Marchi, sócio da Strategy&, especializada em avaliação de mercado e transformação de negócios, afirma que os bancos que expandem têm muito a ganhar. O momento favorece e existe o interesse por parte das instituições financeiras e de países que estão se desenvolvendo rapidamente, ou que ainda têm uma boa margem para crescer, explica. Uma forma dos bancos ganharem força na hora de atingir o mercado internacional é por meio de aquisições ou parcerias. Segundo Marchi, esse caminho já está sendo seguido pelos maiores bancos brasileiros. Privado e público de olho nos vizinhos O Itaú -Unibanco, presente em cerca de 20 países, também aposta na expansão pela América Latina, e não se impõe fronteiras no que se refere aos países onde pode chegar a atuar. Com foco no grande crescimento deste mercado, o Itaú-Unibanco se juntou ao grupo CorpBanca, no começo de 2014, com a intenção de ampliar sua atuação no Chile e na Colômbia. Essa parceria deu origem a uma das maiores instituições financeiras entre os países latino-americanos. Com o olhar voltado para o atendimento aos clientes estrangeiros e também aos brasileiros que moram fora do País, o Itaú resolveu dividir as operações de atuação, adequando-se às necessidades de cada sede, com focos e frentes diferenciadas. As operações de varejo e atacado (banco comercial) estão acontecendo na Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. Já o segmento de cartões de crédito, corretora e banco de investimentos tem maior peso no México. No Peru, o banco conta com escritórios de representação. As áreas de investimentos e atendimento às grandes empresas estão na Colômbia. Já os serviços aos clientes institucionais, banco de investimento, corporativo e private banking estão presentes em diferentes países, incluindo os Estados Unidos e outros da Europa e Ásia, como é o caso de França, Alemanha, Luxemburgo, Portugal, Reino Unido, Espanha, Suíça, Japão, China e até o emirado de Dubai. Outro exemplo de expansão das instituições financeiras nacionais é o público Banco do Brasil. Com uma experiência de mais de 70 anos em operações com o mercado exterior, a entidade atualmente marca presença em cerca de 25 países. O vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, Antônio Maurício Maurano, explica a força motriz por trás do crescimento: O atendimento aos clientes que passam pelo mesmo processo de internacionalização é uma grande necessidade. Um dos focos do BB é apoiar aquelas empresas que querem atuar fora do País, com a experiência de um banco líder em comércio exterior e conectado a vários segmentos econômicos. Além disso, queremos ser a porta de entrada das empresas que desejam investir no Brasil. Afinal somos o banco das empresas brasileiras e conhecemos muito bem nosso mercado, afirma Maurano. O Banco do Brasil deu um grande passo no mercado latino-americano em 2009 ao adquirir o controle do Banco Patagônia, da Argentina. A aproximação ocorreu por conta das características complementares entre as duas instituições. O Patagônia é Credit Performance 19

20 Segmento & Globalização Os bancos que avançam além das fronteiras brasileiras devem focar nas seguintes questões: (por Roberto Marchi, da Strategy&) - Operações: garantir que as operações escolhidas para internacionalização sejam feitas com total atenção. - Hierarquia: a quem as novas células vão se reportar? - Mão de obra: os brasileiros vão sair do País para trabalhar junto com a mão de obra local? Como balancear e gerenciar as carreias dessa maneira? - Adaptações culturais: incorporar a cultura local, respeitando a geografia, costumes e modelos de negócios de cada país. Roberto Marchi Sócio da Strategy& um banco de varejo, enquanto o BB traz sua experiência no desenvolvimento de produtos e serviços para o segmento corporativo. A operação de aquisição do controle do banco visou à ampliação da parceria entre empresas brasileiras e argentinas, diversificando o portfólio de produtos e serviços e ampliando a carteira de crédito dos dois bancos, além de permitir ao BB atuar no segmento empresarial hermano, por meio do atendimento a micro e pequenas empresas. - Gestão de riscos: como adaptar as operações para o órgão regulador do país alvo e do Brasil. - Planejamento: estudar se, mesmo com um crescimento inesperado, o banco vai conseguir arcar com os compromissos em todas as suas células. O tamanho das adaptações depende muito do que o banco escolhe ser lá fora. Há os que conseguem ser similares em todos os países de atuação, por optarem por posições de nicho. Quanto maiores são as operações, mais adaptações devem ser pensadas Na opinião de Marchi, para que qualquer empresa obtenha sucesso em operações fora do seu território, é necessária uma adaptação por conta das diferenças culturais e sociais do novo ambiente. O tamanho das adaptações depende muito do que o banco escolhe ser lá fora. Há os que conseguem ser similares em todos os países de atuação, por optarem por posições de nicho. Quanto maiores são as operações, mais adaptações devem ser pensadas, pondera. O executivo do Banco do Brasil concorda que é preciso incorporar-se à cultura local. É importante conhecer as características e peculiaridades do país no qual se pretende atuar, os valores existentes, as relações patronais, bem como as características de consumo de produtos e serviços bancários. Eventualmente, adaptações em produtos e serviços serão necessárias para atender, além da cultura financeira do país, às exigências da regulação local, aponta Maurano. Uma via de mão dupla A grande vantagem da internacionalização dos bancos canarinhos fica por conta do acesso às práticas e produtos diferenciados dos existentes por aqui. A entidade pode prestar mais atenção em como o mercado financeiro se desenvolve em outras nações e trazer as melhorias para o ambiente nacional. Já um risco apontado pelos especialistas para longo prazo - cerca de 5 a 10 anos - é o fato de as operações externas ganharem mais atenção e capital que o projeto local. Marchi alerta: Isso pode vir às custas da dedicação que o banco tenha em relação ao mercado brasileiro. Apesar de não ter limites geográficos, é importante ressaltar que o volume de operações de bancos nacionais em outros países ainda é pequeno, se comparado ao total das organizações financeiras, representando entre 15 e 20% do total das operações, enquanto os bancos internacionais, como o HSBC, Santander e Citibank, já detêm 75% de seus negócios fora do país matriz. Por mais que seja um movimiento corporativo e estratégico no posicionamento de mercado, a atuação em outros países acaba privilegiando também o cliente que viaja para fora, facilitando procesos antes mais burocráticos. Poder viajar e trabalhar com mercado externo com a segurança de cobertura do seu banco de confiança ajuda a diminuir gastos com cobranças de taxas e também em movimentações, finaliza Marchi. 20 Credit Performance

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

Especial Lucro dos Bancos

Especial Lucro dos Bancos Boletim Econômico Edição nº 90 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Especial Lucro dos Bancos 1 Tabela dos Lucros em 2014 Ano Banco Período Lucro 2 0 1 4 Itaú Unibanco

Leia mais

A nova classe média vai às compras

A nova classe média vai às compras A nova classe média vai às compras 18 KPMG Business Magazine Cenário é positivo para o varejo, mas empresas precisam entender o perfil do novo consumidor Nos últimos anos o mercado consumidor brasileiro

Leia mais

Com inflação e juros em alta, hora de fazer 'ajuste fiscal' em casa

Com inflação e juros em alta, hora de fazer 'ajuste fiscal' em casa Veículo: O Globo Data: 07/09/15 Com inflação e juros em alta, hora de fazer 'ajuste fiscal' em casa Em tempos de desaceleração da economia e inflação e juros em alta, a cada mês as famílias se deparam

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Crise não afeta lucratividade dos principais bancos no Brasil 1 Lucro dos maiores bancos privados

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Transparência para a sociedade istema de Informações de Crédito

Leia mais

Argumentos de Vendas. Versão 20150206.01. Nossa melhor ligação é com você

Argumentos de Vendas. Versão 20150206.01. Nossa melhor ligação é com você Argumentos de Vendas Versão 20150206.01 Nossa melhor ligação é com você Algumas perguntas que podem ser feitas Você está satisfeito com sua operadora atual? Você é bem atendido quando liga na central de

Leia mais

Visão global, especialização local Consultoria para a indústria financeira

Visão global, especialização local Consultoria para a indústria financeira Visão global, especialização local Consultoria para a indústria financeira Como uma das empresas líderes em serviços profissionais no Brasil, a Deloitte entende de maneira única os desafios enfrentados

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Jornal da Globo destaca as Cooperativas financeiras como alternativa para fugir dos juros altos

Jornal da Globo destaca as Cooperativas financeiras como alternativa para fugir dos juros altos cogem news Desde 1974, estimulando a poupança e ajudando a realizar sonhos! Junho de 2015 Jornal da Globo destaca as Cooperativas financeiras como alternativa para fugir dos juros altos Veja o que fazer

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Marketing jurídico: desafios e oportunidades no Brasil Marco Antônio P. Gonçalves * Em março de 1999, o The New York Law Journal publicou o artigo How to Get Past Basic Promotion

Leia mais

Recursos Próprios. Amigos e Familiares

Recursos Próprios. Amigos e Familiares Recursos Próprios Chamado de booststrapping, geralmente é a primeira fonte de capital utilizada pelos empreendedores. São recursos sem custos financeiros. O empreendedor tem total autonomia na tomada de

Leia mais

O RH dos sonhos dos CEOs

O RH dos sonhos dos CEOs O RH dos sonhos dos CEOs Expectativas e estratégias da liderança para os Recursos Humanos Presidentes de empresas de todos os portes falaram sobre a importância dos Recursos Humanos para as suas empresas

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Guia do uso consciente do crédito. O crédito está aí para melhorar sua vida, é só se planejar que ele não vai faltar.

Guia do uso consciente do crédito. O crédito está aí para melhorar sua vida, é só se planejar que ele não vai faltar. Guia do uso consciente do crédito O crédito está aí para melhorar sua vida, é só se planejar que ele não vai faltar. Afinal, o que é crédito? O crédito é o meio que permite a compra de mercadorias, serviços

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Conclusão. Patrícia Olga Camargo

Conclusão. Patrícia Olga Camargo Conclusão Patrícia Olga Camargo SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros CAMARGO, PO. A evolução recente do setor bancário no Brasil [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica,

Leia mais

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Novatec CAPÍTULO 1 Afinal, o que são ações? Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais para as primeiras de muitas decisões requeridas de um investidor,

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Mais de um terço dos brasileiros desconhecem o valor das contas que vencem no próximo mês. Falta

Leia mais

Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes.

Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes. Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes. Por Palmira Santinni No Brasil, nos últimos anos, está ocorrendo um significativo aumento na criação de novas empresas e de optantes pelo

Leia mais

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor Dados da empresa Razão Social: Visa do Brasil Empreendimentos Ltda. Nome Fantasia:

Leia mais

MBA. Controladoria PÚBLICO-ALVO COMPLEMENTAÇÃO ACADÊMICA MATERIAL DIDÁTICO. Controladoria

MBA. Controladoria PÚBLICO-ALVO COMPLEMENTAÇÃO ACADÊMICA MATERIAL DIDÁTICO. Controladoria MBA Controladoria Controladoria O MBA Controladoria une a tradição do Ibmec em pesquisas avançadas em Administração, Economia e Finanças com a Controladoria. Com este embasamento, propõe-se desenvolver

Leia mais

1. A retomada da bolsa 01/02/2009 Você S/A Revista INSTITUCIONAL 66 à 68

1. A retomada da bolsa 01/02/2009 Você S/A Revista INSTITUCIONAL 66 à 68 1. A retomada da bolsa 01/02/2009 Você S/A Revista INSTITUCIONAL 66 à 68 Data de geração: 12/02/2009 Página 1 Data de geração: 12/02/2009 Página 2 A retomada da bolsa No ano passado, a bolsa de valores

Leia mais

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade Eficácia e Liderança de Performance O Administrador na Gestão de Pessoas Grupo de Estudos em Administração de Pessoas - GEAPE 27 de novembro

Leia mais

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra:

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra: MBA Pós - Graduação QUEM SOMOS Para pessoas que têm como objetivo de vida atuar local e globalmente, ser empreendedoras, conectadas e bem posicionadas no mercado, proporcionamos uma formação de excelência,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 17 Discurso no encerramento do Fórum

Leia mais

+ BENEFÍCIOS PARA SUA ENTIDADE CONHEÇA NOSSAS SOLUÇÕES

+ BENEFÍCIOS PARA SUA ENTIDADE CONHEÇA NOSSAS SOLUÇÕES + BENEFÍCIOS PARA SUA ENTIDADE CONHEÇA NOSSAS SOLUÇÕES CDL CARTÕES +FACILIDADE Com o objetivo de oferecer soluções para facilitar a vida dos associados e seus funcionários, a FCDL-MG se uniu à Valle Express,

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

LMA, Solução em Sistemas

LMA, Solução em Sistemas LMA, Solução em Sistemas Ao longo dos anos os sistemas para gestão empresarial se tornaram fundamentais, e por meio dessa ferramenta as empresas aperfeiçoam os processos e os integram para uma gestão mais

Leia mais

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. Rio Grande do Sul Brasil PESSOAS E EQUIPES Equipes que

Leia mais

Núcleo de Inovação e Empreendedorismo. CRI Nacional. Relatório de Evento 11 de Dezembro de 2013

Núcleo de Inovação e Empreendedorismo. CRI Nacional. Relatório de Evento 11 de Dezembro de 2013 Data Núcleo de Inovação e Empreendedorismo CRI Nacional Relatório de Evento 11 de Dezembro de 2013 Encontro do CRI Nacional 11 de Dezembro de 2013 Cenários Econômicos e Impactos para a Inovação em 2014

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

S E M A N A D O COACHING

S E M A N A D O COACHING Para que você perceba todas as possibilidades que o mercado oferece, precisa conhecer as 3 leis fundamentais para o sucesso no mercado de coaching: 1 É muito mais fácil vender para empresas do que pra

Leia mais

Gestão dos Pequenos Negócios

Gestão dos Pequenos Negócios Gestão dos Pequenos Negócios x Rangel Miranda Gerente Regional do Sebrae Porto Velho, RO, 20 de outubro de 2015 A Conjuntura Atual Queda na produção industrial Desemprego Alta dos juros Restrição ao crédito

Leia mais

Opção. sites. A tua melhor opção!

Opção. sites. A tua melhor opção! Opção A tua melhor opção! Queremos te apresentar um negócio que vai te conduzir ao sucesso!!! O MUNDO... MUDOU! Todos sabemos que a internet tem ocupado um lugar relevante na vida das pessoas, e conseqüentemente,

Leia mais

e a p e c d o d e s e m p r e g o Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC

e a p e c d o d e s e m p r e g o Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC a jornada de trabalho e a p e c d o d e s e m p r e g o Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC Apresentação A PEC do desemprego, da informalidade e da inflação A Proposta de

Leia mais

44% 56% 67.896 respostas no Brasil. 111.432 respostas na América Latina. 0,5% Margem de erro. Metodologia e Perfil. homens.

44% 56% 67.896 respostas no Brasil. 111.432 respostas na América Latina. 0,5% Margem de erro. Metodologia e Perfil. homens. Brasil A pesquisa em 2015 Metodologia e Perfil 111.432 respostas na América Latina 44% homens 67.896 respostas no Brasil 0,5% Margem de erro 56% mulheres * A pesquisa no Uruguai ainda está em fase de coleta

Leia mais

QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS

QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS O percentual de famílias endividadas em Santa Catarina caiu de 93% em julho para 90% em agosto.

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

Questões de informações de Crédito na América Latina BRASIL

Questões de informações de Crédito na América Latina BRASIL Questões de informações de Crédito na América Latina BRASIL Papel das Centrais de Informações Comerciais Os objetivos das centrais de informação de crédito são: Apoio à gestão de risco de crédito para

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Entrevista da Professora Rosa Trombetta à rádio Jovem Pan.

Entrevista da Professora Rosa Trombetta à rádio Jovem Pan. Entrevista da Professora Rosa Trombetta à rádio Jovem Pan. A Professora Rosa Trombetta, Coordenadora de Cursos da FIPECAFI aborda o assunto elearning para os ouvintes da Jovem Pan Online. Você sabe o que

Leia mais

Rumo à abertura de capital

Rumo à abertura de capital Rumo à abertura de capital Percepções das empresas emergentes sobre os entraves e benefícios 15º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais 4 de julho de 2013 Pontos de partida

Leia mais

Famílias endividadas e com contas em atraso (%)

Famílias endividadas e com contas em atraso (%) Núcleo de Pesquisas Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores de Chapecó A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor é um importante indicador da saúde financeira das famílias,

Leia mais

Cenário positivo. Construção e Negócios - São Paulo/SP - REVISTA - 03/05/2012-19:49:37. Texto: Lucas Rizzi

Cenário positivo. Construção e Negócios - São Paulo/SP - REVISTA - 03/05/2012-19:49:37. Texto: Lucas Rizzi Cenário positivo Construção e Negócios - São Paulo/SP - REVISTA - 03/05/2012-19:49:37 Texto: Lucas Rizzi Crescimento econômico, redução da pobreza, renda em expansão e dois grandes eventos esportivos vindo

Leia mais

Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação da Campanha

Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação da Campanha XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Maximize o desempenho das suas instalações Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Sua empresa oferece um ambiente de trabalho com instalações eficientes e de qualidade? Como você consegue otimizar

Leia mais

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA 2 Caixa, patrimônio dos brasileiros. Caixa 100% pública! O processo de abertura do capital da Caixa Econômica Federal não interessa aos trabalhadores e à população

Leia mais

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo:

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo: PESQUISA DE JUROS Após longo período de elevação das taxas de juros das operações de crédito, as mesmas voltaram a ser reduzidas em setembro/2014 interrompendo quinze elevações seguidas dos juros na pessoa

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Consórcio quer 'popularizar' compra de helicóptero e avião

Consórcio quer 'popularizar' compra de helicóptero e avião 17/05/2011 09h06 - Atualizado em 17/05/2011 09h06 Consórcio quer 'popularizar' compra de helicóptero e avião Grupo lançado no fim do ano passado já tem 240 cotas vendidas. Financiamento livre de juros

Leia mais

Nos últimos anos o mercado brasileiro de imóveis vivenciou um crescimento inacreditável, o lançamento de novas unidades mais a valorização de imóveis

Nos últimos anos o mercado brasileiro de imóveis vivenciou um crescimento inacreditável, o lançamento de novas unidades mais a valorização de imóveis Nos últimos anos o mercado brasileiro de imóveis vivenciou um crescimento inacreditável, o lançamento de novas unidades mais a valorização de imóveis usados, além do crescimento de renda da população e

Leia mais

11 Segredos. Capítulo VIII. para a Construção de Riqueza !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

11 Segredos. Capítulo VIII. para a Construção de Riqueza !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Mark Ford 11 Segredos para a Construção de Riqueza Capítulo VIII Capítulo Oito Cinco alternativas para ficar rico sem depender do mercado de ações No meu esforço de surpreendê-lo com verdades sobre a construção

Leia mais

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Apresentação A sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário 2012 Fase 2 apresenta a visão do empresário do transporte

Leia mais

Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador

Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador 25 de Abril de 2014 1 Somos uma consultoria especializada em Varejo

Leia mais

Quem somos Em que acreditamos Acreditamos nas pessoas

Quem somos Em que acreditamos Acreditamos nas pessoas Prioridades para 2014-2019 Quem somos Somos o maior grupo político da Europa, orientado por uma visão política de centro-direita. Somos o Grupo do Partido Popular Europeu do Parlamento Europeu. Em que

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO

PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO PESQUISA RESPONDENTES 1065 executivos (as) PERÍODO De 02 a 17 (Novembro de 2009) CEOs Diretores UNs Diretores Funcionais QUESTIONÁRIO

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

VISÃO. Nossa visão é agregar valor sustentável ao cliente, desenvolvendo controles e estratégias que façam com que o crescimento seja contínuo.

VISÃO. Nossa visão é agregar valor sustentável ao cliente, desenvolvendo controles e estratégias que façam com que o crescimento seja contínuo. QUEM É A OMELTECH? VISÃO Nossa visão é agregar valor sustentável ao cliente, desenvolvendo controles e estratégias que façam com que o crescimento seja contínuo. missão A Omeltech Desenvolvimento atua

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Sicredi aprimora monitoramento de data center com o CA Data Center Infrastructure Management

Sicredi aprimora monitoramento de data center com o CA Data Center Infrastructure Management CUSTOMER SUCCESS STORY Sicredi aprimora monitoramento de data center com o CA Data Center Infrastructure Management PERFIL DO CLIENTE Indústria: Serviços Financeiros Empresa: Sicredi Funcionários: 12.000+

Leia mais

COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO

COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO ALAVANQUE SUA EMPRESA EM TEMPOS DE INCERTEZA 2015 tem se mostrado um ano de grandes desafios. Sua empresa está passando por este período com resultados inferiores aos planejados?

Leia mais

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para Soluções em Cloud Computing para Midia Indoor Resumo executivo A Midia Indoor chegou até a Under buscando uma hospedagem para seu site e evoluiu posteriormente para uma solução cloud ampliada. A empresa

Leia mais

CFO Estrategista Porque Educação Executiva Insper Cursos de Curta e Média Duração Educação Executiva

CFO Estrategista Porque Educação Executiva Insper Cursos de Curta e Média Duração Educação Executiva 1 Porque Educação Executiva Insper A dinâmica do mundo corporativo exige profissionais multidisciplinares, capazes de interagir e formar conexões com diferentes áreas da empresa e entender e se adaptar

Leia mais

A Mobilização Empresarial pela Inovação: 25/05/2011

A Mobilização Empresarial pela Inovação: 25/05/2011 A Mobilização Empresarial pela Inovação: Desafios da Inovação no Brasil Rafael Lucchesi Rafael Lucchesi 25/05/2011 CNI e vários líderes empresariais fizeram um balanço crítico da agenda empresarial em

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

Direcional Engenharia S.A.

Direcional Engenharia S.A. 1 Direcional Engenharia S.A. Relatório da Administração Exercício encerrado em 31 / 12 / 2007 Para a Direcional Engenharia S.A., o ano de 2007 foi marcado por recordes e fortes mudanças: registramos marcas

Leia mais

WORKSHOP SEGURO DE VIDA O caminho do Sucesso!

WORKSHOP SEGURO DE VIDA O caminho do Sucesso! WORKSHOP SEGURO DE VIDA O caminho do Sucesso! Rogério Araújo Abril - 2013 VOCÊ CONHECE SEU CLIENTE? Nascimento Faculdade Efetivação Casamento 0 4 18 20 22 24 28 30 Estudos Estágio Carro + Seguro Promoção

Leia mais

Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras

Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras Veículo: Estadão Data: 26.11.13 Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras Veja qual produto é mais adequado ao seu bolso: até R$ 10 mil, de R$ 10 mil a R$ 100 mil e acima

Leia mais

10 Passos para o Relatório de Sustentabilidade da sua Empresa

10 Passos para o Relatório de Sustentabilidade da sua Empresa Curso Prático para Elaboração de Relatório de Sustentabilidade GRI 4.0 Taubaté- São Paulo 10 Passos para o Relatório de Sustentabilidade da sua Empresa 10 Passos para o seu Relatório de Sustentabilidade

Leia mais

Como a Copa do Mundo 2014 vai movimentar o Turismo Brasileiro

Como a Copa do Mundo 2014 vai movimentar o Turismo Brasileiro Como a Copa do Mundo 214 vai movimentar o Turismo Brasileiro 9 dias O estudo As empresas Principais conclusões a 9 dias da Copa 1 principais emissores 1 Desempenho das cidades-sede Chegadas internacionais

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Perspectivas do Mercado de Crédito Marcus Manduca, sócio da PwC

Perspectivas do Mercado de Crédito Marcus Manduca, sócio da PwC Perspectivas do Mercado de Crédito Marcus Manduca, sócio da PwC Perspectivas do Mercado de Crédito Cenário econômico Cenário econômico Contexto Macro-econômico e Regulamentação Redução de spreads Incremento

Leia mais

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países Para o Boletim Econômico Edição nº 45 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países 1 Ainda que não haja receita

Leia mais

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES Mude-se para os EUA Hoje! PORT EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES Todas as pessoas conhecem clientes, amigos ou parentes que possuem o desejo de se mudar para os Estados Unidos, especialmente para a Flórida.

Leia mais

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil:

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil: Introdução Como faço para abrir o meu escritório? Administrativamente falando, um escritório de contabilidade é um negócio como outro qualquer. Logo, abrir um escritório contábil vai requerer de você,

Leia mais

Veja dicas para se livrar das dívidas e usar bem o crédito

Veja dicas para se livrar das dívidas e usar bem o crédito Veja dicas para se livrar das dívidas e usar bem o crédito Especialistas dão dicas para sair do vermelho. É fundamental planejar gastos e usar bem o crédito. Por Anay Cury e Gabriela Gasparin Do G1, em

Leia mais

2002 - Serviços para empresas

2002 - Serviços para empresas 2002 - Serviços para empresas Grupo Telefónica Data. Resultados Consolidados 1 (dados em milhões de euros) Janeiro - Dezembro 2002 2001 % Var. Receita por operações 1.731,4 1.849,7 (6,4) Trabalho para

Leia mais

69% dos pais afirmam conversar com os filhos sobre dinheiro, mostra pesquisa do SPC Brasil

69% dos pais afirmam conversar com os filhos sobre dinheiro, mostra pesquisa do SPC Brasil 69% dos pais afirmam conversar com os filhos sobre dinheiro, mostra pesquisa do SPC Brasil Para educador financeiro do Serviço de Proteção ao Crédito, um dos desafios é mostrar aos filhos pequenos que

Leia mais

Você é comprometido?

Você é comprometido? Você é comprometido? Não, isso não é uma cantada. O que o seu chefe quer saber é se você veste a camisa da organização. Você adora seu trabalho e desempenha suas funções com eficiência, mas não aposta

Leia mais

Discurso do presidente Alexandre Tombini na comemoração dos 30 anos da Associação Brasileira de Bancos Comerciais (ABBC).

Discurso do presidente Alexandre Tombini na comemoração dos 30 anos da Associação Brasileira de Bancos Comerciais (ABBC). São Paulo, 21 de março de 2013. Discurso do presidente Alexandre Tombini na comemoração dos 30 anos da Associação Brasileira de Bancos Comerciais (ABBC). Senhoras e senhores É com grande satisfação que

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Guia de Métricas. Quais métricas acrescentam para a diretoria da empresa?

Guia de Métricas. Quais métricas acrescentam para a diretoria da empresa? Guia de Métricas Quais métricas acrescentam para a diretoria da empresa? QUAIS MÉTRICAS ACRESCENTAM PARA A DIRETORIA DA EMPRESA? Quem trabalha com marketing digital sabe que nem sempre é tão fácil provar

Leia mais

Investimento no exterior: MORTGAGE

Investimento no exterior: MORTGAGE Investimento no exterior: MORTGAGE 01. Overview Crise do Subprime 2 01. Overview Crise Subprime Entendendo a Crise do Subprime Baixas taxas de juros levaram ao aquecimento do mercado imobiliários nos EUA

Leia mais

Teleconferência de Resultados 4T09

Teleconferência de Resultados 4T09 Teleconferência de Resultados 4T09 Índice Comentários de Mercado Pág. 3 Qualidade da Carteira de Crédito Pág. 10 Liquidez Pág. 4 Índice de Eficiência Pág. 14 Funding e Carteira de Crédito Pág. 5 Rentabilidade

Leia mais

Percepção de Portugal no mundo

Percepção de Portugal no mundo Percepção de Portugal no mundo Na sequência da questão levantada pelo Senhor Dr. Francisco Mantero na reunião do Grupo de Trabalho na Aicep, no passado dia 25 de Agosto, sobre a percepção da imagem de

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais