Estranham e n to, curiosidade, motivação. Que sentimentos essa fala atribui

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1 Introdução oa tarde a você que mora na Vila Alvorada. Quem está cumprimentado você é o índio Kaiowa da reserva indígena Bororó direta m e n t e da 107,1, FM Awaete Mbarete. Vocês que estão ouvind o, não repare m a minha voz, que daqui a pouco o Epitácio de Sousa vai falar com vocês e ele vai falar melhor que eu um pouq uin h o. É assim mes m o.(...) Desde já quero falar pra vocês que índio está pront o pra colocar a língua no mundo.(ambrósio Ricarde, jan/2004) 1 Estranham e n to, curiosidade, motivação. Que sentimentos essa fala atribui ao locutor e quais ela pode causar em quem a ouve (ou lê)? Quem seriam os/as 2 Kaiowa e por que o desejo de colocar sua língua no mundo? A quem se dirige a provocação de Seu Ambrósio? Desde a década de 50, em países latino- americanos de língua espanhola, se desenvolvem experiências de rádio no meio indígena surgidas no âmbito dos movimentos sociais. Experiências como as ligadas à Fundación Escuelas Radiofónicas Populares del Ecuador (ERPE) 3 e a Coordenação de Rádios Populares e Educativas (CORAPE) 4 e as rádio mineiras da Bolívia 5, foram importantíssimas na criação de espaços onde os vários grupos destes países pudera m dizer suas 1 Essa fala foi gravada em vídeo no estúdio da rádio por uma equipe do Centro de Mídia Independe nt e, que realizou, no início de 2004, uma viagem ao Mato Grosso do Sul para acompa n har, apoiar e cobrir uma ação Guarani de retomada de terras. 2 Esse texto se propõe a usar a linguagem inclusiva de gênero, não usando plurais apenas no gênero masculino. 3 Organização de serviço social e educação apoiada por comunida de s de base da Igreja Católica, realiza de 1962 ações que possibilitam acesso à produção de rádio em muitas comunidade s marginalizada s da sociedade equatoriana. (in / w ww.erpe.org.ec/ q uie ne s. ht m, acessado em 23/ j u n / ) Na década de 70, adotavam um modelo controlador, fechado, e acabaram perden do audiência para as rádios comerciais (Rocha; Silva, 2000) 4 Essa coordenação existe ainda hoje, tendo filiadas emissoras de língua espanhola e quichua, a segunda língua mais falada do Equador e presente em vários outros países. (in / acessado em 23/jun / 2005 ) 5 Rádios A Voz do Mineiro, 21 de deze m bro e Llallagua, dos trabalhadore s e trabalha do ras mineiros/ a s na Bolívia, levavam ao ar vozes Quéchua e o Aymara (Viezzer, 1975)

2 verdades e expor, dialogar e fortalecer suas expectativas frente às sociedades nacionais. No Brasil, a radiodifusão popular é marcada por décadas de atraso, quadro que demons tra tanto uma fragilidade do modelo de democracia do país como uma tendência de tratar os povos coloniza dos sempre como marginais, 500 anos depois, excluindo- os da arena das discussões políticas. Na língua Guarani- Kaiowa Awaete Mbarete significa índio nato tem poder. Desde setembro de 2002, esse é também o nome da emissora de rádio de onde fala S. Ambrósio, no Posto Indígena de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Criada por um projeto de comunicação e saúde 6, a emissora adquiriu novas funções em seu processo de apropriação e condução por um grupo Guarani- Kaiowa. Este trabalho busca mostrar como as relações étnicas vividas na área e as deter minações desse povo condicionaram essa experiência, desde sua inauguração em 2002, até agosto de 2004, quand o ela interro m p e provisoriamente suas transmissões. Dois momentos distintos de contato com essa cultura antecede m esse trabalho: o primeiro, foi durante as atividades que implementara m o projeto da rádio 7. O segundo foi em uma viagem autônoma realizada para acompanhar uma ação de retomada de terras por guaranis numa área mais ao sul de Dourados, próxima à cidade de Amambaí. Nessas vivências, o contato com a religiosidade e com a forma de organização e ação desse grupo impulsionou o interesse em 6 Program a de rádio integrado às emissoras comunitárias em terras indígenas uma propos ta preliminar. Mais adiante o tema do projeto será tratado em detalhes. 7 Participação no Curso de Formação em Comunicação Comunitária, realizado em agosto de 2002 na Escola Tengatui Marangat u, no Posto Indígena de Dourados, com vistas a mobilizar a comunidade indígena em torno da rádio, como monitora da oficina de Jornal Impress o.

3 conhecer mais e compreender melhor como se deram (e se dão) os processos desencadeados e conduzidos por ele na experiência da rádio. Entre 10 e 28 de fevereiro de 2005, foi realizado um trabalho de campo na área indígena de Dourados, uma imersão no universo Kaiowa. No planejamen to, havia sido programa do um mês de permanência na área, mas devido às condições materiais e de tempo reduzidas, essa etapa durou pouco mais de duas semanas. O objetivo da viagem era, a partir da convivência com o grupo, conhecer as formas de apropriação e de uso da emissora no interior da área, observand o as relações que as transmissões mediavam. Quando ela se realizou, a rádio já havia saído do ar, o que excluiu a possibilidade de uma observação prolongada sobre a prática da experiência e valorizou as entrevistas como meio de obtenção de dados. Outros documentos também foram obtidos 8. Durante os dias na área, ela foi insistente me nt e percorrida em busca de pessoas que participara m de alguma forma das trans missões e que pudessem narrar fatos e relações que viveram por meio dela. Esta monografia se apresenta como um esforço em sistematizar essa experiência de campo, apoiada nos dois contatos anteriores, a partir de estudos teóricos a respeito do grupo indígena Kaiowa, protagonista dos eventos que se busca compreender aqui. O primeiro capítulo mostra os funda me nt o s teóricos e metodológicos do trabalho de campo e desta reflexão. Nele são discutidas algumas proposições de autores recentes que apresenta m alguns caminhos para o estudo da alteridade, 8 Ver ANEXOS

4 entendida aqui nas culturas que se distinguem daquelas confor mad a s segun do os padrões de racionalidade cristã- ocidental e cientificista. O segundo capítulo apresenta brevemen te os/as Kaiowa, seu pensa me n t o e suas determinações na história no Mato Grosso do Sul e especificamente do Posto Indígena de Dourados, área onde se desenvolve a experiência em foco. O terceiro capítulo traz, em falas colhidas no trabalho de campo, um pouco do que foi a trajetória da FM Awaete Mbarete entre esse povo e as relações que a conformar a m. O quarto e último busca analisar essas falas a partir de algumas categorias da racionalidade Kaiowa, que auxiliam uma compreens ão menos etnocêntrica dessa experiência popular indígena. Como nesta introdução, várias falas de um senhor chamado Ambrósio, que pode ser considerado um poeta e intelectual Kaiowa, costuram as reflexões desse trabalho, com toques do seu pensame nto e de sua forma peculiar de elaborar a realidade.

5 1. A Escola do Outro Dinamismo, troca, inovação e reinvenção nas culturas populares indígenas Entre dezembro de 2003 e janeiro de 2004, cerca de 6 mil guaranis expulsaram funcionários e donos / a s de 14 propriedades rurais do cone sul no Mato Grosso do Sul, numa ação de retomada de terras comprovada m en te dessa etnia. A área ocupada é chamada de Yvy Katu [Terra Sagrada], terra onde estão enterrados ancestrais de cerca de 400 guarani - kaiowas, familiares que, por esse motivo, se sentem pertencentes àquela região. Pressionadas pela polícia e por fazendeiros, as lideranças dos grupos que participavam da ação se reuniram num Aty Guassu [Grande Assembléia], instância político- religiosa, para decidir entre eles os rumos da ocupação antes das negociações com as autoridades do Estado. Devido a ameaças, o grupo decidiu sair das sedes das fazendas e permitir a volta dos proprietários, manten d o a área ocupad a apenas pelas famílias que devem viver ali, cuja pretensão é esperar a desapropriação e a demarcação da área. Desde a década de 70, quando começa sua luta por terras, sempre que querem ou precisam discutir e obter forças as/os Guarani realizam um Aty Guassu. É uma reunião onde as lideranças familiares 9, principalmente as 9 Entre os Guarani as lideranças não têm poder coercitivo sobre as outras pessoas, nem pode m delegar autorida de e estabelecer punições. São apenas pessoas que cujo conheciment o e ação lhes garante respeito do grupo e confiança para participar de espaços de discussão represent a n d o momenta nea m e n t e sua família. Há também as lideranças religiosas, pessoas que

6 religiosas, se juntam em muitos rituais e conversas sobre a sua situação territorial. Nesses 30 anos, eles construíram um conhecimento imensurável sobre as condições dos rios, das matas, dos animais, sobre o uso da terra, a poluição do meio ambiente da área Guarani do Mato Grosso do Sul e do Paraguai, tanto nas porções de terra que estão em sua posse, quanto nas ocupadas por colonos. A partir desse conhecimen to, esse povo vai traçand o estratégias de retomad a de seus espaços, onde podem realizar plenamente seu modo de ser. Aqui surge um problema. O que fazer com o que dizem os mitos acerca das sociedades pré- colombianas habitantes do território brasileiros? Como essa, há infinitas histórias sobre a deter minação desses povos que não se encaixam nas imagens fornecidas pelas escolas, por livros e pela mídia sobre eles. Essas histórias apresenta m um profundo fosso existente entre a cultura branca e eles, fosso esse cavado, em parte, pela própria ciência, essa que sempre se propõe a contribuir para a diminuição de distâncias no entendimento entre as culturas Da distância à aproximação Encarar a ignorância sobre o que move cada etnia exige uma revisão dos parâmetros comume nte usados para se pensar esses povos e as relações que os envolvem. Essa revisão aponta para a necessidade de entender cada um em sua singularidade, abandonan d o o estereótipo que os une na categoria índio. Tratase de um esforço de aproximação, nesse caso, da cultura Kaiowa. conversam com seu deus criador e conhecem os cantos de reza.

7 Há uma ótica relativista radical que propõe a impossibilidade de pensar o outro como ele mesmo se pensa, ou seja, que seria impossível a compreensão entre as culturas (Rognon, 1991). Há algum tempo, no entanto, alguns/ m a s estudiosos / a s, principalmente da antropologia, se propõem a descobrir racionalidades sociais guardadas em cada povo (Oliveira, 2004), conhecimento que poderia nos ajudar a não imprimir- lhes olhares tão auto- referentes ou etnocentrados, prática que levou muitos / a s pesquisadores / a s a dissolver a alteridade e estudar a si mesmos projetados no outro (Rognon, 1991). Trata - se de nos situarmos com humildade na escola do outro e de nos esforçar m o s, como diz Remo Guidieri, para entrar em um logos diferen te. Eis a única experiência de iniciação que permite pensar o outro sem o assimilar ao mesmo.(idem:49 / 50) Situar- se na escola do outro" significa aqui buscar a abertura de canais de comunicação com os/a s Kaiowa. O ponto de partida para isso seria uma definição semiótica de cultura, em que ela é encarada como um tecido de significações confeccionadas pelas pessoas, um conjunto de estrutu r as de sentido através das quais todos os comporta m e n t os são produ zidos, percebidos e interpreta dos pelos próprios atores (Geertz, apud Rognon: 136) A fim de tornar mais inteligíveis os compor ta me n t o s dos indivíduos, Rognon propõe uma via que chama de "interpretação". O exercício de interpretar exigiria do/a estudante dessa nova escola atividades que iriam além de formular questões e ouvir o "objeto", ou apenas dialogar, na posição de interlocutor. Não se trataria, tampouco, de conceder créditos sem limites ao discurso de um povo sobre ele mesmo, porque as

8 situações de contato são, com muita freqüência, bastante traum atiza n tes para que seu discurso se faça aberto e verdadeiro. Trata- se de tomar do ator a trama de interpretação, seu ponto de vista sobre o próprio compor ta m e nt o, para interpretá- la por nossa vez. (ibid: p. 137) Na busca pela fala Kaiowa e pelo entendimento do seu universo, o trabalho de campo foi escolhido como método. Depois de algumas leituras e de um mapea men t o sobre a situação daquele momento na área, partiu- se para o contato. As primeiras entrevistas foram realizadas de forma desatenta à necessidade dessa interpretação, devido a uma certa idealização do discurso desse povo e de uma inabilidade com o contato e com esse método. A sugestão de Fábio Mura 10 foi o que reorientou a relação estabelecida com essas falas. Ele chama a atenção para intencionalidades da fala dos/ as Kaiowa de Dourados quand o dirigida a pessoas brancas. Seu discurso sempre explicaria um fenômeno chaman d o as atenções para questões que considera mais importan tes naquele dado momento. A interpretação requereria, portanto, um conhecimento avançado dos contextos indígenas. Rubem Almeida, outro pesquisador e ex- agente 11 entre os/as Guarani- Kaiowa, nos ajuda a entender isso com algumas categorias do seu pensamen t o. Segundo ele, a situação em que as informações são levantadas condicionam as respostas dos indivíduos desse grupo, e isso tem grandes implicações tanto para a pesquisa quanto para a ação prolongada. 10 Antropólogo pesquisador dos Guarani do Mato Grosso do Sul. Uma conversa em Dourados, onde trabalha, durante o trabalho de campo desta pesquisa, serviu como orientação na lida com os Guarani. 11 Autor e condutor do Projeto Kaiowa- Ñandeva, de roças comunitárias.

9 Os índios represe n t a m, teatraliza m, realiza m o jogo do nembo tavy [fazer- se de bobo] diante das situaçõe s inconvenien te s. Mas não o fazem, como indicou Nimendaj u (1978:49-50), necessaria me n t e para burlar, como o agente ou mes m o o pesquisa d o r desaten t o pode m pensar, mas para esconde r - se, estabelecer limites e marcos definidores de seus desejos ao deixar- se ver pelo civilizado. Assim, inter p re t a m as palavras e intenções do interlocu to r e reage m de acor do com elas, comportando - se de modo a corresponder às expectativas que sobre ele deposita o interlocu to r não Guarani.(Almeida, 2001:187) Esses são os primeiros dados que chama m a atenção para a vontade de diferenciação Kaiowa, que se intensifica à medida que o contato com o mun d o branco se torna mais inevitável e constante. (Almeida, apud Brianezi; Pimentel, 2005)

10 1.2. Da aculturação à reinvenção Entender o universo Guarani- Kaiowa de Dourados requer perceber a comunidade em que ele se insere enquanto um grupo formado e constituído por contatos e conflitos interétnicos, ou seja, pela convivência de diferentes etnias entre si. Isso não significa, como supõem as teorias de evolucionistas de muda nça cultural, que os grupos indígenas foram aculturados pelo branco e assimilaram seus costumes, teorias que supõe m existir uma direção geral e única para as transfor mações de todas as culturas. Nessa perspectiva, ao invés de perceber sociedades diferentes como contem porâ nea s, os diferentes grupos étnicos são dispostos ao longo de uma escala evolutiva do progresso da humanida de e o contato é descrito em termos de contraste entre instituições e costu mes moderno s e arcaicos. (Oliveira Filho, 1988, p. 29) É preciso afastar - se de concepções reducio nis ta s, que veriam o proces so de domin ação como uma relação de sujeição absoluta onde o pólo dominado não desempenha também uma função ativa, reinterpretando, selecionando e remanejando as pressões que recebe do pólo domina n t e. A dominação não é apena s um fato externo, impost o por forças estran h a s ao grupo hu ma n o direta me n t e observad o. A forma e a função concreta que assu me decorre de virtualida de s (existência real, lacunas ou ambigüida d e s) das próprias instit uições nativas, aproveita d as no interesse de reforçar o poder de indivíduos ou grup os situad o s no pólo domina d o.(ide m, p. 10) A atividade do grupo que sofreria a intervenção do contato, o pólo que Oliveira Filho chama dominado, é lida por Rognon a partir da possibilidade de 0

11 reinterpretação das culturas, idéia que vai contra os olhares literalmen te conservadores sobre os povos pré- colombianos. Dois tipos de crítica já foram form ula d a s com respeito à ideologia primitivista: críticas de orde m científica e crítica de orde m política. As primeiras pode m resu mir - se como se segue: os novos etnólogo s encara m a acultu ração como perdição cultu ral. O culto da auten ticida d e perdida leva- os a excluir de sua a análise todas as formas híbridas conte m p o r â n e a s, todos os 'desvios' sincréticos, como contaminados pela modernidade. Por outro lado, esse pon to de vista é vítima de pesado s press u p o s t o s quant o à natu re z a das socieda d e s tradicionais: nelas, de fato, a tradição não era simples m e n t e trans mi tid a como código imutável de uma geração para outra; era reinter p r e t a d a em cada geração. As socieda de s tradicionais eram então basicame n te dinâ micas, abertas à inovação. E, além disso, em um plano pura m e n t e prático, essa própria etnologia está conde na d a a se tornar em pouco tem po nada mais do que longa lamentação de nostálgicos. Perderá a razão de ser quan d o a próxima rodovia transa m a z ô n ica estiver pronta, o que acarreta rá fatalme n t e o desloca m e n t o das populações indígenas para as favelas do litoral.(ibid:127) A idéia de mobilidade das culturas e a perspectiva de reinvenção propos ta por Rognon são interessantes para esta reflexão porque permitem o reconhecimento de um papel ativo dos povos na entrada de elementos criados por outros grupos em suas culturas. O uso de roupas, a adoção dos tijolos na constr ução de casas, a bicicleta, o carro, são elementos que, criados por uma cultura branca, adquirem novos sentidos e funções dentro do mundo Kaiowa. O mundo onde vivem hoje os povos pré- colombianos é muito diferente de onde se encontravam antes das colonizações, bem como as relações vividas entre eles. Nesse contexto, algumas mudanças e adaptações se fazem necessárias para a continuida de da vida tradicional, no que se refere às relações no interior do grupo. Instrume nt o s, instituições e conceitos agregados a uma cultura, não 1

12 significam a perda de valores, mas a busca de meios que permitam a manutenção e realização de valores essenciais do seu modo de ser, o que os une. A roupa européia dá, pois, ao guara ni maior segurança de atitu d e s e capacida d e de auto afirmação diante do civilizad o, que encara a nude z do índio como a expressã o mais eloqüen te de atraso cultural e mes m o de selvageria. Na luta por statu s aceitável e, face do caboclo, o índio não pode prescindir da indumentária.(...) Outra função da indu me n t á ria de tipo ociden tal é a defesa das esferas nucleares da vida cultural tribal. Vestindo - se à euro péia, o guarani tem a aparência de civilizado; evita, assim, críticas e zomba rias, e mais fácil lhe é conservar valores culturais a que em hipóte se alguma quer renunciar. (Schaden, 1974, p. 30) É com base nessas idéias que esse trabalho analisa o processo de apropriação e uso da emissora de rádio, buscando entender a sua importância para a afirmação da cultura Kaiowa, no contexto de Dourados, e o que esse grupo imprimiu de si em seu funcionamento. Muitas iniciativas que propõem apropriações de tecnologia para outras culturas, como o projeto da FM Awaete Mbarete, partem de espaços exteriores aos seus contextos, o que pressupõe experiências invasoras e/ou mal sucedidas. Não foram encontra das reflexões teóricas a respeito de experiências dessa naturez a, mas a imagem de outros povos operando câmeras de vídeo, por exemplo, não é mais tão surpreenden te aos olhos brancos. No entanto, a idéia de preservação da cultura indígena, tão difundida no senso comum brasileiro, ainda impõe a essas imagens o aporte de certa inadequação. 2

13 Gruzinski (2001) apresenta um estudo sobre entendimentos de algumas concepções do pensamen t o indígena que podem contribuir para essa desmitificação. (...) existem entre o mundo ocidental e os mundos extra- europeus espaços de troca e de comu nicação. Os temp o s moder n o s pode m mist ur a r - se. Misturas e hibridaçõe s até agora tão pouco estu d a d a s e tão desde n h a d a s indicam como escapar ao dualis mo do nós e os outros, como escapar das retóricas desgas ta da s da alterida de e como substit uir o relativism o integral por uma visão mais complexa das sociedad e s e das culturas.(...) Contraria m e n t e ao que imagina m o s com nossas visões estereotipa d a s da conq uis ta espan h ola, uma parte do mun d o indígena sobreviveu, porta n t o, ao choq ue, adapta n d o - se de maneira original e inventiva ao mun d o colonial. (idem, p. 389) Segundo Mura [200?] 12, é possível afirmar que as variações nas instituições Kaiowá inscrevem- se numa historicidade cujos valores, conceitos e regras são norteados pela tradição de conhecimento indígena. Em texto sobre os processos de transform ação histórica nos contextos Guarani no Mato Grosso do Sul, o autor descreve três situações de mudanças para esses povos e a flexibilidade de suas instituições. (...) podemos afirmar que as mudanças de formas, assumidas pelas famílias extensas 13 nas três situações históricas descritas, em lugar de sere m interp re ta d a s como incongr uê ncias inter na s a um supos to siste m a social fechad o e coerente, acarreta n d o a desagregação das instituições indígenas, represe n t a m exatame n t e o contrário, isto é, a procur a constan te, por parte dos Guarani, de sua conservação, fator essencial para a man u t e n çã o do equilíbrio cósmico, e com este, dos próprios índios enqua n t o atores 12 MURA, Fábio. As relações entre os Guarani Kaiowa e Guarani Ñandeva e o mun do material: processos de transfor m ação histórica. Não publicado, data aproximada. Citação autoriza da pelo autor. 13 Célula básica da organização social Guarani. 3

14 etnicamente diferenciados da realidade contemporânea.(mura, 200?) Em capítulo posterior, essas categorias serão mais trabalhadas O trabalho de campo e suas (im)possibilidades Na fuga de olhares e de práticas conservadoras, o trabalho de campo aparece como necessário para este estudo, e ouvir seu atores aparece como seu o primeiro passo. O estudo sobre os processos de formação daquela comunidade, sobre sua cultura e a observação de suas vivências são tomadas como parâmetros para as interpretações. Como já era previsto, os primeiros contatos com o grupo explicitam um limite que acompanh a este trabalho do início ao fim: não conhecer seu idioma. Ora, o pensamen t o é feito de palavras, são as palavras dão contorno ao que se pensa, compõe m as reflexões. Nos estudos antrop ológicos, aprender a língua da sociedade que se procura compreen d er é sempre um pré- requisito. Essa pesquisa não contou com os investimentos necessários para aquisição desse conhecimento, como tempo e apoio. A insistência na aventura que é a escola do outro, mesmo com essa grande limitação, parte da necessida de de refletir sobre os processos que vive. Acreditar que o conhecimento pode se dar nessa aventura é uma aposta de uma comunicação com os/as Guarani é possível e necessária. 4

15 É claro que não se desfaze m as desconexões dos idiomas e das incapacidades do português, enquanto segundo idioma, de aportar o pensa men t o guarani. Em muitos momentos, falas de pessoas entrevistadas foram impedidas de serem concluídas por faltarem a elas muitas palavras. Os discursos se desviaram, alternativas foram buscadas, nem sempre com sucesso. O material obtido em campo e as análises possíveis neste momento a partir dele devem, portanto, ser consideradas como aproximações, reflexões iniciais sobre questões que estão longe de se esgotar. Pois em alguns meses pode - se tudo comp reen d e r? Não há risco maior, desde a form ulação das hipóte ses, de projeta r sobre a realidad e seus próp rio s press u p o s t o s, a fim de preenche r as lacuna s inevitáveis da investigação? Não se deve, aliás, pensar que deter mi n a d o nú mero de fatos, crenças, represen t aç ões, pode ser simples m e n t e express o e consigna d o em uma obra, porque não se redu z ao discu rso, à linguage m? Sua reconstit uição, nesse caso, e por natureza, altera - os, trunca - os, esquematiza - os e os trai. Uma maior fidelidade à observação deveria, pois condu z ir mais a interp re t aç ões aproxi ma tivas, inacabad as, do que a uma monografia perfeita. (Rognon, 1991:103) 5

16 2. Teko porã o modo de ser Kaiowa Num primeiro olhar, a área indígena de Dourados não se diferencia em nada de uma comunidade rural cabocla. As casas de tijolo à mostra, dispersas entre pequenas roças, seguem ao longo das estradas de chão, por onde vão e vêm carroças e bicicletas, mulheres carregando crianças, grupelhos de crianças brincando e muita, muita poeira. Nos pátios e quintais, pequenos grupos tomam tereré 14, conversam e ouvem rádio. Apesar de alguns cabelos meio louros de sol, ou meio crespos de mistura, uma pele mais clara e outra mais escura, as fisionomias confirmam a ascendência indígena. Caboclos/ a s e pobres: é o que sugere a imagem aos olhos brancos. As roupas são surradas, nas casas não há muito o que comer, falta água e energia para muitos; os postos médicos estão sempre lotados e as entregas de cesta básica são bastante concorridas. Recentemente, denúncias sobre mortes infantis por desnutrição levaram essa população aos jornais de todo o Brasil, em matérias onde o quadro era, quase invariavelmente, atribuído à miséria em que vive 15. No entanto, um contato mais próximo e prolongado da realidade dos povos daquela área, associado ao conhecimento de sua história recente e de 14 Bebida muito popular em todo o Mato Grosso do Sul.Erva mate verde servida com água fria ou gelada e tomada com auxílio de bombas, como chimarrão. O terere é o elemento sem o qual parecem não caminhar, trabalhar ou mesmo existir os índios Kaiowá e Ñandeva do Mato Grosso do Sul (Almeida, 2001, p.87). 15 Ver exemplo no anexo X. Em duas situações anteriores relativamente recente, essa mesma área foi pauta da mídia nacional. Primeiro entre as décadas de 80 e 90, devido ao impressiona nt e número de suicídios entre os Kaiowa, tema também de muitos estudos a respeito desse povo, e depois, no fim dos anos 90/início de 2000, a respeito da alta incidência de doenças sexualmente transmissíveis na área, incluindo Aids. 6

17 aspectos de suas culturas, pode revelar, por detrás da dramática miséria desse índio genérico 16 e aculturado, um povo que se auto- determina e cujos indivíduos são, apesar das agressões da política indigenista oficial e das aspirações progressistas sociedade civil brasileira, sujeitos ativos em todos os processos que os envolvem, cada vez mais politicamente organizados. O teko porã [modo correto de ser] aparece no processo de reinvenção da cultura Kaiowa como elemento valioso para de manute nção de sua organização e forma de entender o mundo Mato Grosso do Sul: território Kaiowa Kaiowá é o nome como é conhecido o maior dos subgrupos Guarani brasileiros. Sua população no país é estima da hoje entre 13 mil e 15 mil pessoas 17, divididas em mais de 20 áreas no Mato Grosso do Sul, sendo encontrados também em áreas contíguas do Paraguai (Almeida, 2001:19) 18. Há outros dois subgrupos entre os Guarani, os Ñandeva, habitantes do mesmo estado, e os Mbÿa, que vivem hoje basicamente no litoral sudeste e sul do país. O 16 Ribeiro, 1996, p.12. Em Darcy Ribeiro, a idéia de índio genérico está associada à criação de indivíduos descende nte de indígenas longe de seu povo, e à uma aculturação de grupos inteiros. 17 Somando os indivíduos Kaiowa e Ñandeva, dados de 2005 mostram o número de aproximada m e n t e 35 mil indígenas Guarani só no cone sul do MS. (Mura, apud Brianezi; Pimentel, 2005) 18 Rubem Almeida, juntam e nt e com Fábio Mura, são as duas principais referências usadas neste trabalho nas falas sobre os Guarani Kaiowa. A terminologia e as grafias usadas nas citações de língua indígena, bem como suas formas de emprego neste texto, têm como base essas referências. Antropólogos e conhecedores da língua Kaiowa, são autores de alguns dos textos mais recentes e mais teoricamente atuais sobre esse povo. 7

18 subgru po Kaiowá seria o único que não usa a auto den o minação Guarani. São conhecidos também como Teüi e Tembekuá, sendo o primeiro nome empregado por eles próprios para todos os índios, qualquer que seja a etnia, com o significado de naturais da terra (Schaden, 1974). No estudo de Almeida (2001) consta que sua auto- denominação, entre os grupos viventes no Paraguai, seria Pai- Tavyterã, nome como são conhecidos naquele país. O território que ocuparam as famílias Guarani, em tempos passado s, é muito maior do que o espaço hoje reservado para elas. Grandes porções de terra das que hoje constituem o estado do Mato Grosso do Sul eram território desse povo, que chegou a abranger uma extensão de aproximada m e n t e 40mil km² de terra (Brand, 1997). Para se ter uma idéia, quase todo o território tomado pelo Brasil ao fim da Guerra do Paraguai era habitado por kaiowas, além de grande parte do antigo sul do Mato Grosso (hoje Matogrosso do Sul). Sua unidade social básica é a família extensa [te yi], um grupo familiar que une pelo menos três gerações em torno de um chefe religioso, o tamõi. Antigamente, essas famílias viviam sob um mesmo teto, numa grande habitação chamada ogajekutu ou oygusu (Schaden 1974; Almeida 2001; Mura 2000). Diferentes famílias extensas se relacionariam numa unidade político- territorial deno minad a guará, dentro da qual se localizariam a léguas de distância uma da outra, sendo relativamente autônomas em relação a ela (Mura, 2000:9). A partir da segunda metade do século XIX, os Guarani intensificaram suas relações com os brancos, na busca por instru me n t o s técnicos, como ferramen tas e indument árias. (Mura, 200?:.9 e 10). Logo após a guerra entre Brasil e Paraguai, 8

19 iniciou- se na região de ocupação desse povo a exploração da erva- mate nativa. No Brasil a Cia. Matte Laranjeiras, fundada em 1892, conseguiu concessões do estado brasileiro para explorar com exclusividade enormes espaços territoriais. Os/as Guarani se tornaram a principal mão- de- obra nos ervais, por serem exímios conhecedores e apreciadores das qualidades do vegetal extraído (idem:10). A nova configuração do contexto sócio- ecológico- territo rial possibilitou novas técnicas e estratégias de subsis tê ncia para os índios, constit uíd a s num primeiro mo me n t o pela troca siste má tica, e em seguida pelo estabelecime n t o de relações de trabalho temp o rá rio com os novos colonos, deno min a d a s de changa (Thoma z de Almeida 2001; Mura 2000). Contraria me n t e ao que apon tava m alguns autores nos anos 50, nortea d o s pelo paradigm a da acultur ação (Schade n 1974 [1954], Watson 1955) - posições estas hoje difun di d as pelo senso comu m -, o engaja me n t o dos indígenas nestas novas atividade s não implicou numa muda nç a radical do estilo de vida guarani (Thoma z de Almeida 2001). Os indígenas passara m progres siva m e n t e a transformar a organização das unidades domésticas, tornando - as mais flexíveis e adaptadas às novas circunstâncias (ibid:10 ). Novos assenta me n to s, novas habitações, novas mercadorias e ferramen tas, abando n o da cerâmica. Mesmo integrand o técnicas aquisitivas que requeriam o estabelecimento de relações sociais e políticas com o povo branco, essas integrações eram sempre motivadas por distribuir seus resultados no interior dos circuitos de cooperação primária, isto é, interna men te às famílias extensas (Mura, 200?:11), ou seja, na distribuição de bens conforme manda sua tradição. 9

20 Ao longo da vivência na nova situação, seus membros deixaram de viver todos em uma única cabana. As famílias nucleares passara m a habitar cabanas menores em torno da residência do tamõi, líder da família extensa, ocupan d o um espaço que garantisse o cultivo dos campos, a colocação de armadilhas, a coleta de plantas medicinais, de frutos selvagens, de mel, etc.(idem:12) A nova configuração espacial definida por relações como a extração de mate, embora apresenta n d o novidades, dava continuidade à lógica de apropriação do território perpetua d a pelos Guarani. (...) as famílias extensa s guarani pudera m se estabelecer preferivelmen t e nas nascentes de rios e córregos, distrib uin d o as famílias nucleares ao longo e ao redor destes cursos fluviais ou minas de água. O espaço intercorr e n te entre os lugares de domínio de uma família extens a e o de outra tendia a seguir as características da rede fluvial, poden d o ocorrer, porta n t o, que os grupo s ficasse m muito distan t es um do outro. O que unia estes grupos familiares entre si fisicame n te era uma rede de trilhas (tape po i) através das quais os indígena s se comu nicava m e mantin ha m elevada circulação de pessoas, seguin d o a lógica do oguata (andança), que deter mi n a a amplitu d e das relações de parentelas comu nitá rias.(ibid:14) Em 1910 foi criado órgão de assistência e tutela do governo federal chamado Serviço de Proteção ao Índio (SPI), que mais tarde viria a se tornar Fundação Nacional do Índio (Funai). Ignorando a forma de organização social e ocupação territorial Guarani, essa agência indigenista oficial atuou no sentido de confinar os grupos em áreas reduzidas, com vistas a desocupar espaços para a colonização do interior do país (Lima, 1995, apud Mura, 200?:13). Uma das 0

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