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1 Interdisciplinar: Revista Eletrônica da UNIVAR ISSN X Ano de publicação: 2016 N.:15 Vol.1 Págs ANÁLISE DE RESULTADOS DE UROCULTURA E ANTIBIOGRAMA EM AMOSTRAS SUSPEITAS DE INFECÇÃO URINÁRIA EM BARRA DO GARÇAS - MT Silvânia Tereza Machado 1, Gisele Thaís Perez 2 e Anna Lettycia Vieira dos Santos 3 RESUMO: As infecções do trato urinário são demandas frequentemente na clínica médica, ocorrendo em todas as idades, as quais acometem principalmente o sexo feminino. O objetivo deste estudo foi identificar os microrganismos prevalentes, assim como a resistência aos principais antimicrobianos utilizados em pacientes atendidos em um laboratório particular de Barra do Garças, MT. Foram analisadas 185 amostras, sendo que a idade variou de 06 meses a 87 anos, com média de 43 anos ± 21,77 DP. O agente etiológico mais frequente foi a Escherichia coli. Entre os antimicrobianos mais resistentes estão a Ampicilina, Ácido Nalídixico, Sulfazotrim, Tetraciclina e Cefazolina e Ciprofloxacino. Palavras chaves: infecção, trato urinário, resistência e antimicrobianos. ABSTRACT: The urinary tract infections are often demands on the medical clinic, occurring in all ages, which mainly affect females. The objective of this study was to identify prevalent microorganisms, as well as resistance to the main antimicrobials used in patients treated at a private laboratory of Barra do Garças, MT. The 185 samples were analyzed, and the ages ranged from 06 months to 87 years, mean 43 ± SD. The most common etiologic agent was Escherichia coli. Among the antimicrobials are more resistant to ampicillin, nalidixic acid, Sulfazotrim, cefazolin, tetracycline and Ciprofloxacin. KEY WORDS: urinary, tract infection, resistance and antimicrobial. 1 Acadêmica do 5º ano do curso de Bacharelado em Farmácia das FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA - UNIVAR. Contato: silvaniamachado12@hotmail.com 2 Academia do 5º ano do curso de Bacharelado em Enfermagem da UNIVAR. 3 Docente orientadora da UNIVAR. Graduada em Farmácia pela UFMT. Pós-graduanda em Docência do Ensino Superior pela UNIVAR. Mestre em Imunologia e Parasitologia Básicas e Aplicadas pela UFMT. Contato: lettycinha@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO A definição de infecções do trato urinário (ITU) se faz considerável, pois nos permite esclarecer os cruciais elementos predisponentes desta patologia, bem como os microrganismos que mais comprometem a população com infecção urinária, e a partir destas informações apontar formas de tratamento adequado e eficaz, assim como os mecanismos de controle das infecções (MULLER; SANTOS; CORRÊA, 2008). As infecções urinárias são responsáveis por cerca de 40% do total de infecções na comunidade em geral, com prevalência entre 1 e 10%. E comumente acomete os pacientes internados em unidades de terapia intensiva, representado a terceira infecção mais frequente a nível hospitalar, tanto em países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, sendo que de 12 a 30% dessa população tem pelo menos um episódio de infecção urinária por ano (MASSON et al., 2009; RORIZ-FILHO et al., 2010). As infecções urinárias na maioria das vezes são determinadas como sendo uma ocupação e aumento do número de microrganismos nos tecidos do aparelho urinário, desde a uretra até os rins. A aglomeração das ITU, inserindo cistite, pielonefrite, bacteriúria sem sintomas e síndrome uretral aguda são causadas por poucos gêneros bacterianos, sendo que o aparecimento destes microrganismos na urina é chamado de bacteriúria (MULLHER; SANTOS; CORRÊA, 2008). A infecção urinária se desenvolve preferencialmente no trato urinário baixo, diagnóstico esse conhecido como cistite, caracterizada como infecção urinária inferior. A contaminação pode se desenvolver ao mesmo tempo tanto no trato urinário baixo (inferior) quanto no trato urinário alto (superior), diante disso, aplica-se a nomenclatura infecção urinária superior, também conhecida pielonefrite. As infecções do trato urinário podem ser complicadas ou não, sendo que as anteriores têm grande risco de irregularidade 157

2 terapêutica e geralmente estão relacionadas a fatores que beneficiam a sua ocorrência (LOPES; TAVARES, 2005; RORIZ-FILHO et al., 2010). A infecção urinária complicada ocorre mais frequentemente em aparelho urinário com alterações estruturais ou funcionais. Normalmente, as cistites são infecções não complicadas, entretanto, as pielonefrites são mais complicadas. Porém, em geral decorrem da elevação do número de microrganismos do trato urinário baixo e estão continuamente harmonizadas com a presença de cálculos renais. Tanto a infecção urinária inferior como a superior podem ser agudas ou crônicas e seu começo pode ser comunitário ou hospitalar (LOPES; TAVARES, 2005; WAGENLEHNER; NABER, 2006; RAHN, 2008). Habitualmente, a urina não exibe qualquer microrganismo, já que o trato urinário é infecundo (LEMES; BERTOLDI, 2012). Excluindo-se o período neonatal, a contaminação do aparelho urinário geralmente ocorre por via ascendente por microrganismos da flora intestinal, que fazem parte do mecanismo patológico mais recorrente de infecção urinária. As crianças do gênero masculino apresentam maior sensibilidade à infecção do trato urinário, principalmente nos primeiros dois a três meses de vida. Depois dos três meses as crianças do gênero feminino são mais acometidas que o gênero masculino (KOCH; ZUCCOLOTTO, 2003). As ITUs frequentemente acometem as crianças e pode significar um sinal de possível associação com malformação do aparelho urinário, ou mesmo de uma lesão renal constante (cicatriz renal), que podem ser causas de morbidade a longo prazo, como hipertensão arterial e insuficiência renal crônica. Sendo necessário e fundamental o diagnostico rápido e correto de IU, bem como a indicação imediata e adequada da terapia medicamentosa a fim de eliminar os agentes infecciosos e restaurar a saúde dos pacientes acometidos (CAMPOS; MENDES; MAIO, 2006). O sexo feminino é considerado mais susceptível que o masculino para ocorrência de tal patologia. Sendo que as mulheres em idade adulta têm 50 vezes mais chances de adquirir ITU do que os homens, e cerca 30% das mulheres apresentam a forma sintomática ao longo da vida. Fator esse relacionado ao fato de que a principal forma de contaminação do trato urinário ocorrer por via ascendente, devido à característica anatômica da genitália feminina, na qual a uretra fica localizada mais próxima do ânus (MASSON et al., 2009). A ocorrência de ITU é mais comum em mulheres, apesar da incidência aumentar entre homens acima de 50 anos (HEAD, 2008). Pois fatores como o cateterismo vesical e a ocorrência de doenças da próstata são os mais suspeitos pelo aumento da incidência no sexo masculino. Entre os pacientes idosos e em indivíduos hospitalizados, as taxas também são altas pelos fatores citados e também pela presença de comorbidades que elevam a susceptibilidade às infecções (LOPES; TAVARES, 2004; RORIZ-FILHO et al., 2010). As bactérias Gram-negativas são as mais comuns nessa patologia, pois fazem parte da flora intestinal. As infecções agudas com sintomas aparentes têm existência claramente dominante de Escherichia coli, no entanto nas infecções crônicas ou associadas com irregularidades de estrutura do aparelho urinário são mais frequentes a ocorrência das distintas enterobactérias com domínio de infecções causadas por Klebsiella sp, Proteus sp, Enterobacter sp, e por grampositivas, como Enterococos e Staphylococcus (KOCH; ZUCCOLOTTO, 2003; MULLER; SANTOS; CORRÊA, 2008). A Escherichia coli é o microrganismo invasor mais comum por possuir fimbrias ou pile (pelos), que são apêndices filamentosos menores e mais curto que os flagelos. Está presente em cerca de 80 a 90% das infecções urinárias, por ter facilidade de se fixar na parede do trato urinário e assim não ser arrastada pelo fluxo urinário (SPINDOLA, 2006). O diagnóstico das ITUs pode ser realizado por exame de sedimento urinário, assim como pela microscopia direta por meio de coloração do método de Gram, e pela urocultura, sendo esta a mais indicada, pois evidencia qual a agente causadora da infecção (DIAS; COELHO; DARIGON, 2015). Mas infelizmente não é realizada na rede pública, por possuir um elevado custo, obrigando os médicos de pronto atendimento a utilizarem apenas a clínica, ou seja, aviarem a receita sem conhecer que tipo de bactéria está se tratando. O diagnóstico laboratorial positivo da infecção urinária é realizado por meio do exame de urocultura, que considera o crescimento bacteriano de pelo menos unidades formadoras de colônias por ml de urina ( ufc/ml) colhida em jato médio e de maneira asséptica. Em alguns casos, como paciente idoso, infecção crônica ou uso de antimicrobianos, pode-se considerar o crescimento bacteriano igual ou acima de colônias ( ufc/ml) (LOPES; TAVARES, 2004; RORIZ-FILHO et al., 2010). A urocultura, também chamada de urinocultura ou cultura de urina, é um exame que identifica a presença de bactérias nesse meio. Como a bexiga e os rins são locais estéreis, a identificação de uma bactéria na urina pode ser um forte indicador de uma infecção urinária. Mas é importante demonstrar que nem sempre a presença de bactérias indica uma infecção ativa. Algumas delas podem colonizar a uretra e a bexiga sem essencialmente causar a patologia, o que deverá ser avaliado pelo médico (PINHEIRO, 2015). Após a realização da urocultura o indicado é a realização do Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA), ou Antibiograma para as amostras positivas. Esse método permite saber a sensibilidade ou resistência da bactéria aos principais antibióticos utilizados. A falta desse método pode levar a um tratamento incorreto e ineficaz, no qual os antibióticos são utilizados em dosagens insuficientes e de tipo não apropriados para tal microrganismo, e dessa forma podem se tornar mais potentes aos antibióticos, ou seja, resistentes (SANTOS et al, 2012). Portanto, faz-se necessário o cultivo de urina quantitativa (urocultura), pois a mesma quando colhida assepticamente promoverá subsidio para indicar 158

3 adequadamente qual o agente causador da patologia em questão. Esse método tem uma grande importância quando há falha na terapia primária, ou seja, quando o médico prescreve um medicamento o qual o paciente já é resistente. Então o exame possibilita a realização do teste se sensibilidade in vivo, o antibiograma, o qual indicará de forma correta e eficiente uma nova terapêutica (RODRIGUES et al, 2013). A infecção urinária muitas vezes é assintomática e representa um fator de risco considerável, pois muitas vezes pode ser confundida com outras patologias. A presente pesquisa será de relevância apreciável, pois por meio da análise dos exames Urocultura e Antibiograma, seremos capazes de traçar o perfil desses pacientes, fazer comparações, assim como demonstrar a importância do correto diagnóstico por meio desses exames, os quais indicam o tratamento medicamentoso mais eficiente, caso seja necessário, para uma melhor acurácia e qualidade de vida dos pacientes, os quais infelizmente não são realizados nos serviços básicos de saúde oferecidos à população, que na maioria das vezes não tem condições financeiras para custear os exames na rede privada. O objetivo do presente estudo foi realizar um levantamento por meio dos resultados dos exames de Urocultura das principais bactérias responsáveis por infecções urinárias em nossa região, bem como fazer a identificação sobre a sensibilidade e resistência aos antibióticos mais utilizados, segundo o Antibiograma dos pacientes atendidos no Laboratório de Análises Clinicas. 2. MATERIAL E MÉTODOS O estudo é do tipo analítico observacional de corte transversal com abordagem quantitativa e qualitativa, com a finalidade de avaliar as principais bactérias encontradas nos exames de Urocultura assim como a sensibilidade mensurada por meio dos testes de Antibiograma realizados por profissionais competentes da área de análises clínicas em um Laboratório de Análises Clínicas particular da cidade de Barra do Garças-MT. A amostra é composta por 185 pessoas, sendo que 135 foram negativas (73%) e 50 positivas, representadas por 42 do sexo masculino e 143 do sexo feminino, sendo que a idade variou de 06 meses a 87 anos, sendo que a média foi de 43 ± 21,77 DP. O critério de inclusão foi ter realizado os exames de Urocultura e Antibiograma no Laboratório o qual os dados foram coletados dentro do período escolhido. E como critério de exclusão foi considerado os pacientes que não realizaram as referidas análises. A coleta de dados foi realizada com base nas informações contidas no banco de dados, ou seja, os resultados dos exames de Urocultura e Antibiograma do programa que o laboratório utiliza no período de 10/04/2015 a 15/05/2015. Nesse banco de dados os pacientes são armazenados por códigos, o que significa que suas identidades estão resguardas e não serão identificados de qualquer forma. As informações disponíveis são o sexo, idade, data e resultados das análises. As faixas etárias, assim como os resultados negativos ou positivos, esses caracterizados pelo crescimento de colônias bacterianas nos meios de cultura, assim como os antibióticos sensíveis ou resistentes serão demonstrados por meio de gráficos e tabelas que foram feitos com o auxílio do programa Microsoft Excel, os quais são utilizados para comparações dos resultados obtidos, e posterior análise e discussão. A análise estatística foi realizada por meio do teste de variância ANOVA 1 critério, utilizando-se o software BioEstat 5.0. A urocultura é realizada colocando-se a urina em um meio propício à reprodução de bactérias, chamado meio de cultura. Caso a urina contenha germes, em 48 horas será possível identificar a formação de colônias de bactérias, podendo, deste modo, identificarmos qual tipo de bactéria está presente e quais antibióticos são eficazes em combatêlas, o antibiograma. No resultado da urocultura normalmente estão presentes o tipo de bactéria, a contagem de colônias formadas pela mesma, assim como a Leucocitúria, quantidade de leucitos presentes na urina. O isolamento do agente etiológico da infecção a partir da cultura de bactérias segue os alguns parâmetros, os quais indicam a quantidade de colônias bacterianas se formaram, e a partir daí o diagnostico positivo ou negativo: < Normal Duvidoso > Infecção O outro exame complementar, o Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos TSA (Antibiograma) fornece os antibióticos potencialmente úteis a serem prescritos a partir do padrão de sensibilidade de cada microrganismo, nele consta a lista de antibióticos sensíveis e resistentes para o agente encontrado na cultura da urina do paciente. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após a análise dos dados sobre as principais bactérias encontradas nas amostras de urocultura, assim como os dados do antibiograma observa-se as resistências aos principais antimicrobianos utilizados na população de Barra do Garças. Conforme descrito a amostra é composta por 185 pessoas. Sendo que a média de idade de 43 ± 21,77 anos. A Figura 1 evidencia a distribuição percentual de resultados positivos e negativos nas uroculturas analisadas ao longo deste estudo. A partir dela verifica-se que 135 amostras foram negativas que representam 72,97% e 50 amostras foram positivas representadas por 27,03% do total da amostra, representadas por 40 amostras do gênero feminino e 10 do masculino. Dados bem próximos aos encontrados no estudo de Costa et al. (2010) que evidencia 28,9% de positividade e Dachi et al. (2003) com 25% ambos com colônias iguais ou superiores a UFC/ml, assim como o presente estudo. 159

4 Figura 3 - Distribuição percentual das principais bactérias, sexo femino, Barra do Garças, MT. Figura 1 - Distribuição percentual de amostras positivas e negativas, Barra do Garças, MT (n=185). Figura 2 - Distribuição percentual das uroculturas, por sexo, Barra do Garças, MT (n=50). A Figura 2 mostra a distribuição percentual dos resultados por gênero, verifica-se uma prevalência no sexo feminino com 80% dos casos, resultado bem próximo aos encontrados nos trabalhos de Amorim, (2008) e Costa et al. (2010) com positividade de 85% a 76% respectivamente. A maior suscetibilidade das mulheres a infecção urinária está parcialmente relacionada as suas próprias condições anatômicas, como uretra mais curta e maior proximidade da vagina com a abertura anal (MOURA, L. B.; FERNANDES, G. M. 2010). Segundo Costa et al. (2010), outros fatores que também estão relacionados são gravidez, higiene deficiente (principalmente mulheres obesas), episódios de cistites, diabetes, uso de espermicidas ato sexual e menopausa. Além disso, acredita-se que em ambos os sexos, a terceira idade favorece o desenvolvimento de ITU devido à imunodeficiência relacionada a idade, as alterações funcionais e orgânicas do trato geniturinário, imobilidade e presença de doenças sistêmicas. Entretanto no sexo masculino, verifica que as ITUs são menos frequentes, isto deve-se ao fato de possuírem uretra longa e pela ação antibacteriana do liquido prostático (LOPES; TAVARES, 2005). Das bactérias analisadas no gênero feminino é possível verificar que a Escherichia coli representa 72,5% dos microrganismos identificados nas amostras de urocultura, dados coerentes com algumas literaturas pesquisadas, como Lopes et al. (2005) onde a E. coli foi representada por 70 a 85% das infecções, e Braoios et al. (2009), de 70 a 90% dos casos. Estudos de Poletto (2005) evidenciam que 67,9% tem maior frequência em mulheres ambulatoriais. Estudos mostram que a Escherichia coli é mais virulenta que as outras bactérias citadas nesse estudo, é por possuir pile ou fimbrias que possibilita sua maior aderência no trato urinário (CAMPOS; MENDES; MAIO, 2006; MOURA; FERNANDES, 2010; DIAS; COELHO; DORIGON, 2015). Em seguida a Enterobacter sp representada por 10% dos casos, dados coerentes com algumas literaturas como Mulher; Santos; Corrêa, (2008), no qual a Enterobacter sp ficou em segundo lugar com a porcentagem de 21,16% e no estudo de Dachi et al., (2003) foi representada por 0,8% das amostras analisadas. Observou-se ainda a presença de Klebisiella sp e Proteus sp (5%), dados também coerentes com algumas literaturas de (MULHER; SANTOS; CORRÊA, 2008). Que foram representadas com seus respectivos valores, Klebisiella sp com 17,30% e Proteus sp 1,92% e na literatura de Costa, et al (2010) a Klebisiella sp foi representada por 9,9% e Proteus sp com 11%. Em seguida vem Staphylococcus sp, Pseudomonas sp e Providência sp que ambas representam 2,5% cada, dados esses muitos coerentes com algumas literaturas de (MULHER; SANTOS; CORRÊA, 2008). Que seus valores foram representados por Staphylococcus sp, 7,70% e Pseudomonas sp com porcentagem de 5,76%. Na literatura de Dachi et al. (2003) a bactéria Staphylococcus sp foi representada por 16%. E na literatura de Costa et al. (2010) a Pseudomonas sp teve um valor de 2,5% do total das amostras. Acredita-se que a bactéria Providência sp está entre os agentes causadores de ITU complicadas e associada as condições clinicas aumentando ao risco de falência terapêutica (SANTOS; AMADO; ASSEF.1999). A bactéria Providência sp foi detectada apenas em uma paciente com 76 anos de idade. Das bactérias analisadas no gênero masculino foi possível verificar um predomínio maior da Escherichia coli com total de 50% dados estes bem coerrentes com algumas literaturas pesquisadas como, 160

5 na literatura de Dias; Coelho; Dorigon,(2015) onde a Escherichia coli foi representada por 53,6% das infecções. E na literatura de Koch et al. (2008) foi representada por 66,2%. Em seguida vem Proteus sp representado com 40% dados tambem bem coerrentes com algumas literaturas como,na literatura de Koch, et al, (2008), onde a bactéria Proteus sp ficou em segundo lugar, repredentado por 8,4% com uma proporção maior entre os pacientes masculinos. E na literatura de Koch; Zuccolotto,(2003), diz que a bactéria Proteus sp é identificada em quase 30% dos casos de infecção urinária para o sexo masculino. Por ultimo vem Edwardstella sp representada com 10% dos dados analisados, ela apresentou apenas em um paciente, com resistencia em todos os antibióticos analisados nesse estudo. Acredita-se que o paciente apresentou essa resitência por fazer parte da terceira idade e já ter feito muito uso de antibióticoterapia ao longa da vida. Independente do sexo ou idade, a Escherichia coli é mais frequente na determinação da infecção urinária. Mas o sexo masculino tem tambem infecção bem consideravél por Proteus sp, já que essa bactéria coliniza bem a região prepucial (CARVALHAES, 2007). Figura 4 - Distribuição percentual das principais bactérias, sexo masculino, Barra do Garças, MT. Dentre os antimicrobianos testados nas amostras positivas (n=50)tivemos que 68% da amostra era resistente à ampicilina., 49% ao ácido nalidixico, 47% ao sulfazotrim, 43% a cefazolina e tatracicilina, 34% a criprofloxacina, 30% ao norfloxacina, assim como demonstra a tabela 1, sendo esses os principais antimicobrianos utilizados. Sendo que a importancia do antibiograma é de extrema valia, pois permite detectar o aumento das taxas de resitência dos principais patógenos. A escolha do antibiótico mais apropriado limita os custos e os efeitos adversos de terapia prolomgadas e ineficazes, além de colaborar para a redução dos indices de resistência aos antimicrobianos (GRILLO et al., 2013). A Ampicilina ficou em primeiro lugar de resistência as bactérias com 68% das amostras de uroculturas analisadas, conforme a tabela 1, valor esse bem proximo do estudo de Poletto (2005), no qual a mesma teve uma resistencia de 72,7%. Acredita-se que por fazer parte das pinicilinas que são antibióticos de primeira geração, um dos primeiros antibióticos desenvolvidos e deu origem a vários outros estruturalmentes semelhantes, atualmente está sendo pouca usada pois as maiorias das bactérias é resistente a mesma. Muito utilizada em infecções passivelmente de uma maneira indiscriminada e aleatória com a automedicação. Em segundo lugar ficou o antibiótico Ácido Nalidixico com 49% das amostras analisadas nesse estudo, no qual o dado foi bem coerrentes com a literatura de kochi et al, (2008) onde diz que o antibiótico Ácido Nadixico ficou com 27,6% do total de resistência bacteriana. Seguido temos o Sulfazotrim com 47% das amostras analisadas nesse estudo, no qual o dado foi bem coerrentes com a literatura de Grillo et al,( 2013) com 100% para Bacilos não fermentadores no qual não inibiu o crescimento de nenhuma cepa. 75% para Escherichia coli e 83,6% para Enterobacter sp e 80% para Stapylococcus sp. Tabela 1 - Distribuição percentual da resistência bacteriana aos principais antibióticos prescritos pela classe médica em Barra do Garças, MT (n=50). Sigla Antimicrobiano Resistência (%) AMP Ampicilina 68 NAL Ácido Nalidixico 49 SUT Sulfazotrim 47 CFZ Cefazolina 43 TET Tetraciclina 43 CIP Ciprofloxacina 34 NOR Norfloxacina 30 CFL Cefalotina 28 AMC Amoxicilina 21 CRO Ceftriaxona 19 NIT Nitrofurantoina 19 GEN Gentamicina 17 AMI Amicacina 13 OFX Ofloxacina 9 CPM Cefepime 2 CRX Cefuroxina 2 LVX Levofloxacina 2 Depois tem-se a Tetraciclina e a Cefazolina com 43% de resistencia entre os participantes desse estudo, no qual os dados foram bem próximos com estudos de Grillo et al. (2013), com 50% de resistência bacteriana para bacilos não fermentadores e 57,1% para Escherichia coli, 45,5% para Enterobacter sp e 50% para Staphylococcus sp. Já a Cefazolina aparece nos achados de Lichtenfels et al. (2007) com 4% de resistencia. Acredita-se que a Cefazolina é muito utilizada em infecções hospitalares e geralmente quando o paciente já tem resistência as outras drogas. No que diz respeito ao Ciprofloxacino, 34% das amostras analisadas foram resistentes nesse estudo, no qual os dados foram bem coerentes com a literarura de Poletto (2005) onde diz que o antibiótico Ciprofloxacino ficou com 36,4% resistente para bactérias Gram positivas. 161

6 E o antibiótico Norfloxacina ficou com 30% do total das amostra resistentes nesse estudo, no qual foi bem coerrente com a literatura de Grillo et al. (2013), que ficou com 28,6% de resistência para Eschericia coli e 40% de resistência para Staphylococcus sp. Consequentemente, o estudo dos uropatogenos e a afimação da sensibilidade e resistência aos antimicrobianos são aparências de grande valor, pois podem ser disiguais de acordo com a suscetibilidade dos pacientes as cepas resistentes. Assim, apesar da patogêneses e as fomas de tratameto das infecções urinárias terem sido extensivamente estudadas nas ultimas décadas, é importante o comhecimento da prevalência e do perfil de sucetibilidade dos patógenos (GRILLO et al., 2013). O uso indiscriminado de antibmicrobianos pode acelerar o desenvolvimento e um agravo de infecção e beneficiar a manifestação de cepas bacterianas resistentes. É necessário o descontinuo ao uso inadequado por auto medicação de antibióticos nas ITU, procurando orientar a população para os possíveis rico do uso inadequado destes medicamentos (RODRIGUES et al., 2013). Neste contexto é de fundamental importância a atuação do farmacêutico para a identificação correta das cepas causadora da ITU quanto a orientação do uso correto dos antibióticos pela papulação. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O principal agente etiológico envolvido em ambos os sexos foi a bactéria Escherichia coli. E como em qualquer outra patologia infecciosa, para estabelecer a profilaxia e o tratamento adequado, são necessários os estudos a fim de determinar a etiologia e o perfil de resistência aos antimicrobiamos, e assim constituir padrões atualizados de orientações, recomendações e tratamento. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABEC. Elaborando Trabalhos Científicos-Normas para apresentação e elaboração / UNIVAR - Faculdades Unidas do Vale do Araguaia. Barra do Garças (MT): ABEC, p. AMORIM, A. E., Exame de Urina tipo 1: frequência Percentual de Amostras que sugerem Infecção Urinária. Anuário da produção de iniciação científica discente, São Paulo, v. 11, n. 12, BRAOIOS, A. et al. Infecções do Trato Urinário em Pacientes não Hospitalizados: etiologia e padrão de resistência aos antimicrobianos. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, Rio de Janeiro, v. 45, n. 6, CAMPOS, T.; MENDES, P.; MAIO, J. Infecção urinária na criança. Acta Urológica, vol. 23, n. 4, p , CARVALHAES, A. T. J. Infecção urinária na infância. Pneumo Atual Pediátria Ginecológica Oncológica, v. 11, n. 9, COSTA, L. et al. Infecções Urinárias em pacientes ambulatoriais: prevalência e perfil de resistência aos antimicrobianos, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde de Universidade Estadual da Paraíba, v. 42, out DACHI, S. P. et al. Fatores de risco para Infecção Urinária em Mulheres: um estudo de caso- controle. Arquivos Catarinenses de Medicina, Santa Catarina, v. 32, DIAS, V. O. L.; COELHO, M. A.; DORIGON, L. I. Infecção do trato urinário em pacientes ambulatoriais: prevalência e perfil de sensibilidade frente aos antimicrobianos no período de 2009 a Saúde, v. 41, n. 1, p , GRILLO, S. R. T. V. et al. Incidência bacteriana e perfil de resistência à antimicrobianos em pacientes pediátricos de um hospital público de Rondônia, Brasil. Rev Ciênc Farm Básica Apl, v. 34, n. 1, p , HEAD, K. A. Natural approaches to prevention and treatment of infections of the lower urinary tract. Altern Med Rev., v. 13, p , KOCH, C. R. et al. Resistência antimicrobiana dos uropatógenos em pacientes ambulatoriais, Rev Soc Bras Med Trop, v. 41, n. 3, p , KOCH, V. H.; ZUCCOLOTTO, S.M.C. Infecção do trato urinário. Em busca de evidências. S102 Jornal de Pediatria, v. 79, Supl.1, LEMES, R. L.; BERTOLDI, A. R.; Perfil de suscetibilidade ao fluconazol de leveduras isoladas de urina de pacientes internados em um hospital universitário do sul de Minas Gerais, Brasil. RBAC, v. 44, n. 2, p , 2012 LICHTENFELS, E.; et al. Profilaxia antimicrobiana em cirurgia vascular periférica: Cefalosporina ainda é o padrão-ouro? J vasc Bras, v. 6, n. 4, p , LOPES, H. V.; TAVARES, W. Projeto Diretrizes - Associação Médica Brasileira (AMB) e Conselho Federal de Medicina (CFM); Sociedade Brasileira de Infectologia e Sociedade Brasileira de Urologia. Infecções do Trato Urinário: Diagnóstico, LOPES, H. V: TAVARES, W. Diagnóstico das infecções do trato urinário. Assoc. Med. Bras., v. 51 n. 6, nov/dez MASSON, P. et al. Metaanalyses in Prevention and Treatment of Urinary Tract Infections. Infect Dis Clin North Am., v. 23, p ,

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