FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À OCORRÊNCIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE/MS
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1 FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À OCORRÊNCIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE/MS Ana Paula Silva Teles Engenheira Sanita r ista e Ambiental M estre em Ciências Ambienta is e Sustenta bilidade A gropecuária Professora pela Universidade Católica Dom Bosco
2 INTRODUÇÃO A Leishmaniose Visceral (LV) é uma enfermidade dinâmica, dadas as alterações em seu padrão de transmissão em função das constantes intervenções antrópicas no meio e à grande capacidade de adaptação do vetor. (BAVIA et al., 2005; LAURENTI, 2009) 2
3 INTRODUÇÃO Cerca de 90% dos casos de LV nas Américas estão no Brasil. (SILVA, 2007) 3
4 INTRODUÇÃO Fonte: Sistema de Informação de Agravo de Notificação,
5 INTRODUÇÃO Fonte: Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul,
6 INTRODUÇÃO 6
7 Associar fatores de risco à OBJETIVO GERAL ocorrência da Leishmaniose Visceral (LV) no município de Campo Grande/MS. 7
8 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Seleção de dados secundários Normalização e estruturação em plataforma SIG Avaliação da expansão geográfica e evolução temporal Produção de mapas temáticos Geração de indicadores Comparação dos resultados Discussão de aspectos associados às mudanças espaciais Sugestão de ações de vigilância e controle 8
9 METODOLOGIA 9
10 METODOLOGIA VARIÁVEIS Cobertura do Sistema de Abastecimento de Água ( ) Cobertura do Sistema de Esgotamento Sanitário ( ) Cobertura Vegetal (2011) 10
11 METODOLOGIA VARIÁVEIS LVC (2008 a 2012) LVH (2008 / 2009 / 2011) Lu. longipalpis (2008 a 2012) 11
12 METODOLOGIA 1. Análise Global Correlação linear de Pearson Modelo Linear Generalizado com distribuição gama e função de ligação log Colaboração: Prof. Dr. Urbano Gomes Pinto de Abreu. 12
13 METODOLOGIA 2. CLASSIFICAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Média de casos humanos 2008/2009/2011: osem casos de LVH; otransmissão esporádica: < 2,4 casos; otransmissão moderada: 2,4 e < 4,4 casos; otransmissão intensa: 4,4 casos. 13
14 METODOLOGIA 3. Análise Per Capita (Censo IBGE 2010) Per Capita LVC = X casos LVC População do bairro habitantes Per Capita LVH = casos LVH População do bairro habitantes Per Capita Lu. longipalpis = X Lu. longipalpis capturados População do bairro habitantes 14
15 METODOLOGIA 3. Análise Per Capita (Contagem de Cães 2009) Per Capita LVC = X casos LVC População canina cães Per Capita LVH = casos LVH População canina cães Per Capita Lu. longipalpis = X Lu. longipalpis capturados População canina cães 15
16 METODOLOGIA 4. Interpolação pela Ponderação do Inverso da Distância - IDW 16
17 METODOLOGIA 5. Normalização / Álgebra de Mapas
18 METODOLOGIA Comparação das Metodologias 18
19 RESULTADOS E DISCUSSÃO
20 Correlação LVH e LVC: 2008: 70% 2009: 54% 2011: 70% 20
21 RESULTADOS E DISCUSSÃO densidade da rede de esgoto LVH e LVC extensão da rede de água população cães (1:5) 21
22 RESULTADOS E DISCUSSÃO LVC Área do bairro Extensão da rede de esgoto DIFERENÇA Cobertura Atendimento Densidade da rede de água Densidade da rede de esgoto 22
23 23
24 RESULTADOS E DISCUSSÃO + 1,12-1,38 + 1,18 Número de casos de LVC por ano em Campo Grande/MS. 24
25 % dos bairros LVH 141 LVC LVH
26 Casos de LVC acumulado (2008 a 2012) e % de prevalência de casos de LVC em alguns bairros periféricos no mesmo período. 26
27 ANO RESULTADOS E DISCUSSÃO CHUVA Lu. longipalpis LVC LVH
28 CLASSIFICAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA PARA A LVH SEGUNDO O MINISTÉRIO DA SAÚDE 28
29 Análise per capita para LVH, LVC e Lu. longipalpis por habitantes 29
30 Análise per capita para a LVH, LVC e Lu. longipalpis considerando a população canina segundo a contagem de cães
31 RESULTADOS E DISCUSSÃO BAIRRO Chácara dos Poderes Margarida Guanandi Jockey Club Coronel Antonino Lageado MINISTÉRIO DA SAÚDE Transmissão Esporádica Transmissão Esporádica Transmissão Moderada Transmissão Moderada Transmissão Intensa Transmissão Intensa MÉDIA DE PREVALÊNCIA DE LVC (%) PER CAPITA LVH (CENSO IBGE 2010) PER CAPITA LVH (CONTAGEM DE CÃES 2009) 8 1,1-18 1,4 11,6 22 1,1 6,3 23 1,3 5,4 14 1,0 6,2 20 1,2 7,0 31
32 Interpolação IDW para Lu. longipalpis 32
33 Interpolação IDW para LVC 33
34 NÚMERO DE CASOS DE LVH 34
35 MAPA AMBIENTE = + Água + Esgoto Cobertura Vegetal 35
36 LVC + LVH + Lu. longipalpis = MAPA LV 36
37 Ambiente + LV = ÁREAS DE RISCO PARA A LV 37
38 Risco Muito Baixo (N = 9) Risco Elevado (N = 8) BANDEIRA Jd. Paulista / São Lourenço / TV Morena CENTRO Bela Vista / Carvalho / Glória / Itanhangá / Monte Líbano / São Bento ANHANDUIZINHO Aero Rancho / Centro Oeste BANDEIRA Moreninha / Universitário SEGREDO Nova Lima IMBIRUSSU Panamá / Santo Antônio / Santo Amaro 38
39 Sobreposição CONSIDERAÇÕES Softwares Livres Geotecnologias Álgebra de Mapas FINAIS Interpolação Espacial 39
40 CONSIDERAÇÕES FINAIS A LV tem se mantido em altas prevalências no perímetro urbano de Campo Grande; Situações epidemiológicas específicas distintas de alguns bairros devem ser observadas. 40
41 Obrigada! Ana Paula Silva Teles Engenheira Sanita r ista e Ambiental M estre em Ciências Ambienta is e Sustenta bilidade A gropecuária Professora pela Universidade Católica Dom Bosco
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