USO DE FERRAMENTAS ESPACIAIS NO DIRECIONAMENTO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DA LEISHMANIOSE VISCERAL (LV) EM BELO HORIZONTE-MG

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1 USO DE FERRAMENTAS ESPACIAIS NO DIRECIONAMENTO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DA LEISHMANIOSE VISCERAL (LV) EM BELO HORIZONTE-MG Maria Helena Franco Morais Secretaria Municipal de Saúde Gerência de Controle de Zoonoses - Distrito Sanitário Noroeste Porto Alegre, setembro de 2008

2 Organização territorial do município de Belo Horizonte Venda Nova Norte Pampulha Nordeste Noroeste Leste Distrito sanitário Área de abrangência Centro Sul Oeste Pop. Humana hab (IBGE 2000) Pop. Canina cães - (GECOZ 2007) Barreiro

3 Evolução da Leishmaniose visceral humana (LVH) em Belo Horizonte, período de 1994 a 2008* ,7 8,7 6,3 8,5 16,0 9,1 18,2 15,8 11,7 9,7 18,7 9,0 8,8 9,9 9, Casos Tx de letalidade FONTE: GEEPI/GECOZ/ SMSA * dados atualizados em 10 de setembro de 2008

Evolução da LVH em Belo Horizonte, 2001 a 2008* 2001 a 2003 2001 a 2005 2001 a

4 Evolução da LVH em Belo Horizonte, 2001 a 2008* 2001 a a a FONTE: GEEPI/SMSA 1.= 1 caso * dados atualizados em 10 de setembro de 2008

5 Níveis de transmissão da LVH segundo taxa de incidência acumulada 2001 a a a 2007 Venda Nova Norte Pampulha Nordeste Noroeste Leste Oeste Centro Sul FONTE: GECOZ/ SMSA Barreiro Muito alta transmissão Alta transmissão Média transmissão Baixa transmissão Sem transmissão

6 Caracterização do Distrito Sanitário Noroeste REGIONAL PAMPULHA REGIONAIS NORDESTE E LESTE REGIONAIS OESTE E CENTRO SUL Área: 37,63 Km 2 FONTE: GEEPI/ SMSA Pop hab. (IBGE 2000) Pop. Canina: cães (GERCZO/NO 2007)

7 Estratificação de áreas de risco para LVH, Distrito Noroeste, período de 2003 a 2007 Distrito Áreas de abrangência Muito alta transmissão Alta transmissão Média transmissão Baixa transmissão Fonte: GEREPI-NO e GERCZO-NO/SMSA Sem transmissão

8 Resultados do inquérito censitário canino, Centro de Saúde Ermelinda, fevereiro de cão= 1 caso Distrito Áreas de abrangência Fonte: GEREPI-NO e GERCZO-NO/SMSA

9 Resultados da técnica do Mapa de Kernell sobre o inquérito sorológico canino Distrito Área de abrangência Fonte: GEREPI-NO e GERCZO-NO /SMSA

10 Aplicação do Índice de Vulnerabilidade à Saúde ao inquérito censitário canino Distrito Área de abrangência Setores censitários Fonte: GEREPI-NO e GERCZO-NO/SMSA

11 Imóveis totais na área 6868 Resultados da definição das áreas de controle vetorial Centro de Saúde Ermelinda Imóveis borrifados ano 2007: 3029 ano 2008: 3400 Percentual de infecção canina ano 2007: 10,2% ano 2008: 4,20% Casos de LVH ano 2006: 2 ano 2007: 0 ano 2008: 0 Fonte: GEREPI-NO e GERCZO-NO/SMSA Área de controle vetorial

12 Centro de Saúde Resultados das ações programadas de controle, anos 2006, 2007 e 2008 Tx Inc. LVH acum* Tx inc.lvh ano* % infecção canina Santos Anjos 64,41 17,2 4,3 0,0 7,0 7,1 4,1 Padre Eustáquio 50,32 0,0 5,6 Jd. Filadélfia 47,94 9,6 3,4 Pindorama 43,54 29,0 19,3 4,8 11,5 7,1 7,9 Dom Bosco 42,65 0,0 8,2 Bom Jesus 37,25 24,8 12,4 6,2 7,9 8,9 3,4 Ermelinda 36,60 9,2 0,0 0,0-10,2 4,2 Jd. Alvorada 35,81 0,0 7,2 14,3 - São José 31,75 15,9 6,8 Ped. Prado Lopes 25,70 12,8 - Califórnia 24,14 6,0 - Jd. Montanhês 20,05 3,3 3,3 10,0 - Dom Cabral 18,53 0,0 - Santa Maria 13,20 19,8 - Carlos Prates 9,85 4,9 - Glória 8,85 8,9 3,3 João Pinheiro 8,23 0,0 8,2 16,5 - Serrano 5,95 0,0 - São Cristovão 0,00 0,0 - João XXIII 0,00 0,0 - Fonte: GERCZO-NO/ SMSA * Tx de Incidência/ hab.

13 Número de casos de LVH, Distrito Noroeste, anos 2006 a Bom Jesus Califórnia Carlos Prates Dom Bosco Dom Cabral Ermelinda Glória Alvorada Jd Filadélfia Jd Montanhês João Pinheiro Pde. Eustáquio Pedreira Pindorama Santa Maria Santos Anjos São José * Fonte: GERCZO-NO/SMSA

14 Conclusões A estratificação das áreas de risco para transmissão da LV a partir da incidência acumulada de casos humanos associada às informações sobre o reservatório e o ambiente, possibilita análise mais detalhada da situação do município, assim como o melhor direcionamento das ações de vigilância/controle.

15 Conclusões A técnica do geoprocessamento permite a focalização, baseada em evidências espaciais, das áreas de maior concentração de cães infectados e priorização da área para controle vetorial. Viabiliza maior agilidade no desenvolvimento das ações, realização conjunta de manejo ambiental e a continuidade necessária para eficácia do programa.

16 Conclusões A análise conjugada das áreas quentes com o indicador de vulnerabilidade da saúde permite priorizar o controle da LV em áreas de maior risco ao adoecimento humano.

17 Considerações finais O estudo/estratégia de ação possibilitou verificar diminuição da incidência da LVH e do % de positividade canina nas áreas mais densamente trabalhadas. Indica que a priorização de ações em áreas com maior incidência de LVH, em detrimento das áreas com menor incidência, pode contribuir para a expansão da doença.

18 Considerações finais Esta avaliação subsidiou a discussão acerca da necessidade de priorização do Distrito, com aporte de insumos e equipes, visando um impacto mais sensível nos níveis de transmissão da doença. O acompanhamento dos resultados futuros permitirá, por meio de análise estatística, avaliar a adequação e efetividade da ação.

19 Maria Helena Franco Morais

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