O TOQUE COMO ESTRATÉGIA COMUNICATIVA DE PROMOÇÃO DO BEM-ESTAR: PERCEPÇÕES DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS.

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1 O TOQUE COMO ESTRATÉGIA COMUNICATIVA DE PROMOÇÃO DO BEM-ESTAR: PERCEPÇÕES DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS. SANTOS, Maria Marta Oliveira. Graduanda do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia -Bahia. SANDOVAL, José Maximiliano Henriquez. Doutor e Pós-doutor em comunicação. Professor do Departamento de saúde da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Bahia. RESUMO O toque pode ser considerado como um fator determinante do tipo de relações comunicativas que o profissional fisioterapeuta pode estabelecer junto ao idoso institucionalizado. Assim, o objetivo do presente estudo foi averiguar que opiniões idosos institucionalizados têm a respeito da prática do toque. Para tal, o estudo foi realizado em um abrigo de idosos no interior do estado da Bahia, onde foram selecionados e entrevistados vinte idosos. Dos resultados obtidos destacamos que: os idosos explicitam a falta do toque e manifestações de afeto; a maioria expressa que quando são tocados sentem uma sensação de bem-estar; do mesmo modo, expressam que gostariam de participar de práticas recreativas que privilegiem o toque, visto que com elas poderão obter uma melhor integração entre eles; conclui-se, pois, que faz-se necessário estabelecer estratégias para que a necessidade de afeto explicitada por tais informantes possa ser satisfeita, e, desse modo, contribuir para a promoção do bem-estar dos mesmos. 1- BUSCANDO COMPREENDER TEORICAMENTE O TEMA EM ESTUDO 0 ser humano, em qualquer fase da vida, tem a necessidade de ser tocado, acarinhado. Na Terceira Idade, o toque se torna ainda mais importante, já que outros estímulos (tais como o sexual) são muitas vezes suprimidos. 0 toque tem que, mais do que um contato físico, ser considerado uma prova de amor. Tal fato merece destaque quando nos referimos à pessoas idosas que, dada as condições próprias do envelhecimento, modificam seus aspectos físicos e sua funcionalidade. No entanto, o tato continua presente. Seu viço e maciez percebidos na mocidade, cede lugar a um tato um tanto crespo e sem luminosidade ao entardecer da vida. À medida que envelhecemos, pois, começamos a visualizar virtudes de nosso corpo que antes não percebíamos, como viço, luminosidade, textura da pele. Contudo, esta percepção ocorre quando os anos já passaram e as tais qualidades foram perdidas com o avanço daqueles. Geralmente, quando as pessoas atestam da irremediável

2 passagem do tempo, se angustiam com esta notoriedade estampada no rosto, mãos, corpo inteiro. A angústia e o medo advém de uma questão sócio-econômica: em nosso atual mundo capitalista, o belo é aquele que é magro, jovem e sem rugas. Por quê?! Porque esses padrões de beleza são rentáveis para as grandes empresas de cosméticos e todas as outras indústrias que fazem parte dessa "engrenagem da beleza". Assim, estes padrões estão tão impregnados na sociedade, que os seguimos alienadamente. Se as regras ditam que o indivíduo tem que ser magro e jovem, onde está o espaço para aqueles que não mais o são, no caso específico, os idosos que geralmente estão acima do peso e com as rugas inerentes à sua idade? Sua pele fora viçosa e macia, no entanto, o tempo as enrugou. É de conhecimento, pois, que o organismo ao longo da vida, passa por quatro fases: desenvolvimento, puberdade, maturidade e envelhecimento. Podemos perceber as transições entre as três primeiras fases, afinal, as mudanças físicas e orgânicas são evidentes. Porém, o processo de envelhecimento é mais complicado de ser visualizado. 0 seu início é precoce, quando o indivíduo tem em média 25 anos; seguido por um período de tempo estável, com alterações pouco notáveis, e, a partir dos quarentas anos de idade aproximadamente, é que a pessoa começa a perceber modificações do seu corpo, na textura da pele, enfim características da passagem do tempo. 0 envelhecimento, então, manifesta-se por declínio das funções dos diversos órgãos no decorrer dos anos. Essas pessoas estão hoje totalmente dependentes de parentes que os sustentem, ou dependentes do estado, sendo então indigentes. Se pararmos para pensar melhor nesta questão, iremos perceber que vivemos em uma sociedade que tem uma visão usuária, utilitarista do ser humano. Normalmente as pessoas são valorizadas pelo critério de ter ou poder, mais do que pelo ser. 0 idoso, geralmente improdutivo materialmente e intelectualmente diminuído, corre o risco de ser considerado um individuo inútil e por isso, menos digno, não só pela sociedade, mas também, infelizmente, por muitos profissionais da saúde. Cabe aos fisioterapeutas (a quem o presente trabalho se aplica) defender quando necessário esta dignidade humana presente nos pacientes que não possam assumir essa mesma defesa; e cabe também aos acadêmicos cultivarem dentro de si e no seu dia-a-dia o respeito para

3 com seus pacientes, não permitindo que a frieza adquirida com o passar dos anos e o "acostumar da profissão" faça-os perder a humanidade dos tempos de acadêmicos. Um fator contribuinte para a institucionalização do idoso são os conflitos familiares. Tais conflitos podem existir, até mesmo, desde o passado, culminando na primeira dificuldade que surge, em internação asilar. A institucionalização propicia ainda mais o isolamento, a privação sensorial, a imobilização, acarretando com freqüência queda do estado geral. A idéia da permanência em casa de repouso é estressante para o idoso, fazendo-o utilizar a negação para diminuir a percepção de um ambiente que não lhe é agradável e que se sente impotente para sair. No meio institucionalizado, o idoso se vê isolado do seu convívio social e adota um estilo de vida diferente do seu (horário de refeições e atividades, falta de intimidade, controle de medicações, etc.). Este isolamento social pode levá-lo à perda de identidade, de liberdade, de auto-estima, solidão e muitas vezes, recusa da própria vida, o que justifica a alta incidência de doenças mentais nos asilos. A fim de ilustrar o exposto acima, faço referência ao "Abrigo dos Velhos", já referido anteriormente, palco da presente pesquisa. Percebi que na instituição não há quase contato algum entre os internos, muitos inclusive, sequer conhecem o nome uns dos outros. Apesar de não haver restrições quanto à aproximação homem/mulher, não foi percebido o mínimo interesse das partes para que houvesse um "maior contato". É evidente também, a prevalência de mulheres demenciadas em relação aos homens; poucas são aquelas realmente lúcidas. Assim, podemos perceber que muito mais do que cuidados médicos, estes homens e mulheres necessitam ser acarinhados, tocados, a fim de se sentirem mais seguros, amados, otimizando, a partir da saúde mental, sua saúde física. Defendemos a idéia, pois, que em idosos, a sensação do toque é essencial para o seu bem-estar. Além das ações fisiológicas no organismo, atua de modo a "melhorar seu estado psicológico". 0 idoso sente-se mais seguro e confiante, aumentando sua autoestima. Na terceira idade, a necessidade do toque é imensa, visto que ele pode se constituir uma forma de comunicação e expressão de sentimento. É o período da vida em que a pessoa volta a depender tanto dos outros como na infância. Tem ânsia de ser abraçado, acarinhado, enfim, ser "escutado" através do toque, a fim de ter a

4 oportunidade de corresponder da mesma maneira. É onde a necessidade de afeto parece estar bastante presente. Entretanto, é justamente neste sentido que deixamos muito a desejar em relação à assistência ao idoso, como aliás, em tantas outras áreas de atuação profissional. 0 idoso não quer nem ser protegido, nem tolerado, e sim compreendido, respeitado e digno do amor que deu aos outros um dia. Em razão de não estarmos dispostos a enfrentar os fatos do envelhecimento, comportamo-nos como se isso não existisse. Essa fuga maciça é a razão principal de nossa incapacidade de compreender as necessidades da terceira idade. 0 toque e tão poderoso, que pode constituir-se fator determinante no desenlace de doenças: sua melhora ou piora. Um idoso enfermo responderá melhor à doença se desfrutar da companhia de parentes e amigos, acarinhando-o a todo tempo. Ou até mesmo, de um "desconhecido", que no caso, refiro-me aos cuidadores; basta que toqueo com carinho, para que o idoso se sinta seguro, e passe a acreditar em sua reabilitação, pois sabe, e acima de tudo, sente, que está sendo cuidado com zelo. Na atualidade, existe forte tendência para considerar o toque como uma estratégia terapêutica, é o chamado toque terapêutico. Esta prática foi criada por Dora Kunz. Abordagens interessantes sobre o toque terapêutico são feitas, em Montagu (1998: p ), obra que nos inspirou fundamentalmente para as reflexões aqui apresentadas. Há uma crítica bastante interessante escrita por Dra. Judith Smith (enfermeira) citada por MONTAGU(1986; P. 384), sobre alegações feitas em favor do toque terapêutico. Ela diz que O significado de curar é o que o curador comunica. 0 meio eficaz de estabelecer uma transação com a pessoa doente é o amor, o cuidado, o profundo desejo de ajudar. 0 curador está comunicando de modo ativo sentimentos de preocupação, interesse, cuidado, e o paciente responde com uma esperança confiante. Dentro desta perspectiva, pode-se presumir que os gestos e manipulações do curador, no toque terapêutico, funcionem como uma forma de comunicar a atitude do curador. É sabido que os idosos normalmente têm dificuldades de audição, acuidade visual, mobilidade e vitalidade, problemas estes que podem fazê-los se sentir desamparados e vulneráveis, sendo por meio do envolvimento emocional do tato que

5 pode se conseguir atravessar a distância do isolado idoso e comunicar-lhe amor, confiança, afeto e calor humano. Muitos acadêmicos da área de saúde, infelizmente, evitam tocar pacientes idosos, especialmente aqueles que padecem de enfermidades desagradáveis ao olhar. Entretanto, esta atitude (ou melhor, falta da mesma), prejudica substancialmente o ancião. Já que o tocar, como acontecimento terapêutico, não é tão simples quanto um procedimento mecânico, ou tampouco um medicamento, porque, acima de tudo, é um ato de comunicação. 0 uso do toque e da proximidade física pode ser a maneira mais importante de iniciar uma comunicação com um idoso enfermo, transmitindo-lhe a noção de que é importante como ser humano e que sua reabilitação está relacionada à sua própria vontade de melhorar. Assim a opção pela temática "O toque como estratégia comunicativa de promoção do bem-estar" ocorreu quando, conversando com os idosos do abrigo, a partir do momento em que eram tocados foi percebido o quanto tornaram-se mais receptivos e confiantes. Essa temática estudada é de grande relevância para a profissão de Fisioterapia, visto que ela tem a capacidade de promover a potencialização da relação entre o fisioterapeuta e o idoso à medida que utiliza o toque como instrumento fundamental na prática comunicacional entre o profissional de saúde e aquele que necessita de cuidados. Isso é fisiologicamente explicado como uma reação em cadeia, onde, a partir do momento que o paciente idoso é tocado, há reações fisiológicas em seu organismo como, liberação de substâncias inibidoras da dor, substâncias facilitadoras da cicatrização, enfim, inúmeras substâncias tendentes à melhora do sistema orgânico e psicológico. Assim, nos propomos neste estudo a averiguar que opiniões idosos institucionalizados têm a respeito da prática do toque. 2- NOS CAMINHOS DA OBSERVAÇÃO EMPÍRICA 2.1- Campo de Estudo O campo de estudo para realizar esta pesquisa foi a Fundação Leur Brito, popularmente conhecida como "Abrigo dos Velhos", instituição pública e ao mesmo tempo filantrópica de amparo aos idosos.

6 Logo na entrada, podemos perceber uma área arborizada; duas enormes árvores fazem uma sombra convidativa no jardim. Completando o "quadro", há sempre um ou dois idosos monitorando o portão eletrônico de entrada da instituição, controlando assim, o trânsito dos visitantes. Após o jardim, já adentrando na casa, há uma sala de espera dotada de móveis antigos. Ainda neste local, há na parede um enorme quadro com a imagem do fundador da instituição, e um mural com os nomes dos idosos aniversariantes do mês. Saindo da sala de entrada, há um corredor à direita que termina na ala feminina e outro corredor à direita que termina na ala masculina. Voltando aos corredores, aqui faço algumas observações: no corredor à esquerda, há uma sala fisioterápica de mecanoterapia, com equipamentos suficientes para atender aos 60 idosos ali residentes. Entretanto, esta sala está desativada devido à falta de um profissional fisioterapeuta. No corredor à direita, há uma sala que tem dupla função: administração e enfermaria. Em um dos corredores ainda, se localiza uma ampla sala com televisão, e o refeitório, também amplo; no entanto, as mulheres se alimentam em um lado, e os homens no lado oposto do recinto. As alas feminina e masculina são semelhantes, embora sejam situadas em direções contrárias. Ambas têm um pátio rodeado de bancos de alvenaria azulejados para facilitar a higiene. É nesse local que os idosos permanecem maior parte do dia Informantes da Pesquisa Como já foi dito anteriormente, há 60 idosos no abrigo, dos quais, 35 são mulheres e 25 são homens. Desses, foram escolhidos 20 informantes (10 mulheres e 10 homens). A seleção foi parcialmente aleatória, tendo como único critério, o fator lucidez do idoso. Inicialmente eu não havia estabelecido critério algum, no entanto, algumas entrevistas foram infrutíferas, já que os informantes das tais entrevistas possuíam demência em grau elevado Instrumento e Procedimentos Para tal foi elaborado um roteiro de entrevista com as seguintes questões: Você recebe aqui na instituição manifestações de afeto como abraço, aperto de mão?

7 Quais sensações você tem quando é tocado (acarinhado, abraçado) por alguém? Você gostaria que nas recreações houvessem técnicas de integração entre você e os demais internos envolvendo o toque, carinho? 2.4- Procedimentos de Coleta de Informações Foi elaborado um termo de Consentimento e encaminhado ao Conselho de Ética do Departamento de saúde da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB. Após esta etapa, pude iniciar efetivamente a coleta de informações no Abrigo dos Velhos. Utilizamos o termo "efetivamente" porque já havíamos feito três visitas à instituição antes do envio do Termo de Consentimento, não com o objetivo de colher informações, e sim, com a finalidade de conhecer o Campo de estudo e escolher o objeto de pesquisa. A abordagem dos informantes variava de acordo com a percepção que tínhamos do idoso. Ao aproximarmo-nos dele, muitas vezes percebíamos sua timidez, entretanto, a medida que iniciávamos uma conversa informal e quando explicávamos o motivo da nossa presença, os idosos iam se tornando mais receptivos. A partir daí, iniciávamos a Coleta de Informações propriamente dita. O segundo momento era diferente do momento anterior. Como muitos já me conheciam, eu os abordava explicando-ihes que eu estava fazendo uma pesquisa (para grande maioria eu não dizia sobre o quê estava pesquisando). Enquanto era realizada a entrevista, gradativamente, ia-se tocando a mão do informante, tocando o braço, acarinhando seus cabelos; percebíamos que os informantes tornavam-se mais à vontade. Quanto ao registro das entrevistas, houveram duas formas de coleta de registros, a depender do informante: ou escrita simultânea da entrevista (que foi a maioria), ou ouvia-se o informante e imediatamente após a entrevista, as respostas eram registradas por escrito. A maioria das reações dos informantes quanto à receptividade para a realização das entrevistas era positiva. No entanto, quando eram indagados sobre o toque, alguns (poucos) entrevistados se mostravam relutantes e desconfiados para afirmarem que gostavam de receber carinho; especialmente alguns informantes do sexo masculino. Desses "relutantes ao toque", um deles dizia que não gostava de ser tocado, que a sensação do toque era ruim... por quê? Foi descoberto que ele ansiava carinho da família

8 e não tinha.. Outros dois informantes não referiam não ter nenhuma sensação quando eram tocados. Como não sentiam?! Um desses informantes era do sexo feminino e a cada momento de aproximação, ela abria um sorriso enorme e se envergonhava toda.. Tanto ela como outro informante falavam que nada sentiam, possivelmente devido à rigorosa criação dos pais que tiveram no passado; possivelmente, o que lhes assustava era o fato de utilizar o termo "toque", por isso, foi substituída pela palavra "carinho"... a aceitação era melhor. Com relação ao tempo de duração das entrevistas, era variável a depender dos entrevistados. 3. RESULTADOS OBTIDOS Do número total de informantes, 10 eram do sexo masculino e 10 do sexo feminino com idades que variam desde 55 até 80 anos; a maior parte dos anciãos são solteiros (dado compreensível, já que muitos daqueles que se encontram no abrigo não têm família- filhos, cônjuge - que os ampare); o tempo de permanência é variável, sendo que 10 dos informantes estadiam há menos de um ano e apenas 2 dos informantes permanecem há mais de cinco anos na instituição. Segundo os informantes, a maioria deles (12) não recebem quaisquer manifestações de afeto e aqueles que recebem estão assim distribuídos: aperto de mão + abraço (5); aperto de mão (2); abraço (1). De acordo com BUARQUE (1988:5), abraço significa: 1) ato de abraçar; 2) demonstração de amizade; acolhimento; 3. Ligação, fusão, união. Quanto ao aperto de mão, seu conceito na íntegra não se encontra no dicionário; é popularmente utilizado como um cumprimento, ou demonstração de respeito e estima. Para PAPALÉO NETTO (1996: p.408), Cuidar do idoso, não importa a sua fragilização ou confusão, requer uma abordagem holística ou uma visão de totalidade. Portanto, não basta mantê-lo limpo, alimentado com todos os nutrientes, se ele não for visto como um ser humano que necessita de carinho e atenção. De acordo com observações feitas no abrigo, acerca da relação cuidadoras/idosos no Abrigo, pôde ser visualizado que a escassez de manifestações de afeto por parte das cuidadoras se deve principalmente ao fato de que estas em número

9 pequeno têm que cuidar de 60 idosos, sendo que muitos são demenciados, necessitando assim, de uma maior dedicação. É válido ressaltar que as cuidadoras são atenciosas sim, tendo inclusive o reconhecimento da grande maioria dos internes. No entanto, a questão estabelecida no estudo da presente tabela é o que pode acarretar no idoso a falta de manifestações de afeto. Eles precisam de carinho, atenção, principalmente porque estão cercados de pessoas estranhas; é natural que se sintam indefesos, tristes, depressivos. Vejamos os seguintes depoimentos: "Não recebia carinho nem do meu marido, porque ele nunca me amou de verdade. Nem antes de casar e muito menos depois de casada. Antigamente, não tinha esses amores todos que tem hoje em dia. Eu me sinto uma pessoa desprezada; só recebia carinhos dos netos quando eram pequenos; que me abraçavam, me beijavam, mas depois que cresceram... antes eles me chamavam de vozinha, vovó, mas hoje eles nem me ligam." "Tem as moças que trabalham aqui; abra^am a gente na brincadeira, sinto o cora^ao alegre, satisfação." "Das que moram aqui, não recebo carinho não, porque cada um tem seus problemas na mente... e depressão, o povo aqui é desligado; mas as moças daqui são amorosas, faz carinho mais do que as pessoas da gente (família)" "Recebo carinho do pessoal ai (visitantes), mas do Abrigo não, me sinto meio triste." "Claro que não (quanto a receber carinho no Abrigo), minha filha! 0 tempo passou, estou velha. Quando eu era moderna, aí sim, minha pele era nova e o pai de meus filhos me abraçava e beijava, mas agora, não; to um bagaço. Eu não quero saber dessas coisas não." Sensações dos idosos quando são tocados A alegria e bem-estar foram as principais sensações expressas pelos informantes ao serem tocados. Conforme BUARQUE (1988: p. 91) Bem-estar é definido como "estado de perfeita satisfação física, ou moral; conforto. Alegria (p.25) significa "contentamento" satisfação, júbilo, exultação; prazer moral, felicidade." Segundo MONTAGU (1986; p.371), "a mais importante e negligenciada dessas necessidades é a de estimulação tátil...precisamos apenas observar as respostas de

10 pessoas idosas a um carinho, a um abraço, a um tapinha de leve em sua mão, a um apertão afetuoso, para sentir quão vitalmente necessárias essas experiências são para seu bem-estar." O referido autor comenta que o beneficio do toque humano é fisiológico (p.7) e que o grande número de terminações nervosas na superfície da pela acarreta liberação de substâncias que conferem sensação de bem-estar ao indivíduo. Como o idoso não ocorre diferente, embora a funcionalidade esteja diminuída. A sensação de mal-estar pode ocorrer a depender das experiências, projeções de toque que o indivíduo tenha tido, como por exemplo, um pai violento, ou desilusão com a família; o toque em si e bom, mas na memória deste indivíduo, o contato físico é nocivo, ruim. Então, apresentarei a seguir, alguns depoimentos interessantes ao nosso estudo: "Recebo carinho das amigas (cuidadoras) daqui. Se sinto bem, porque as amigas dá banho. Gosto de receber carinho de manhã porque tá dando banho, pegando nos pés, no corpo, é bom." "Recebo agrado do pessoal que chega; abraça a gente, pega na mão. Me sinto melhor, porque quando nada, pega conhecimento com o povo, né? "Quando recebo carinho, eu me sinto alegre, uma emoção. Me sinto tão bem com o amor de vocês (acadêmicos). A hora que eu mais gosto de receber carinho é quando estou triste." "Qualquer hora carinho é bom... quem acarinha é porque gosta da pessoa." "Sentir? Homem não sentem essas coisas não. Só gosto de receber carinho de meu amigo. Como sou cego, ele segura minha mão e me guia. Não sinto nada dessas coisas não" "Não, nós num pode andar alisando as pessoas. Eu sou velho e Já sofri demais. Camaradagem demais o outro vem e trai a gente por trás." Aceitação dos idosos quanto a sua participação em práticas recreativas que envolvem o toque com o objetivo de integração. Quanto à realização de prática recreativas que envolvem o toque com o objetivo de integração dos idosos na instituição, 12 dos informantes disseram que gostariam de realizar essas práticas e 8 deles disseram que não gostariam de participar dessas práticas. De acordo com NETTO (1996: p.407)

11 No microcosmo da instituição, a realidade costuma ser bem distinta da imaginada: as perdas auditivas ou visuais sofridas por muitos idosos podem dificultar a comunicação... em contrapartida há o desejo de interar-se com os colegas, fugindo assim, de mais uma exclusão social. 0 confinamento na instituição e a companhia de pessoas estranhas, um ambiente estranho, pode causar em muitos idosos tristeza, melancolia, depressão. 0 estado depressivo, por sua vez, pode levar o idoso a ter um sentimento de negação com a realidade, com o mundo à sua volta, ignorando inclusive as pessoas que dele fazem parte (tais como os demais internos); assim, muitos idosos institucionalizados podem tender a evitar contatos entre si, como as recreações. Além disso, alguns são discriminados por serem demenciados, que, no caso do "Abrigo dos Velhos", representa grande partes da mulheres e pequena porcentagem dos homens. No entanto, a tristeza, a melancolia e a depressão podem não evoluir para o sentimento de negação. Quando isso ocorre, como pôde ser percebido com muitos idosos do abrigo, o ancião quer se alegrar, se divertir, a qualquer custo, até mesmo com os demais internos; maximiza qualquer atitude externa de atenção, carinho, alegria. Fazem de tudo para fugir da solidão. "Não quero brincar porque as pessoas são assim... diferentes, são tudo velho, não tem graça para nada. Aqui só é comer e dormir. Essas véias aqui não gosta de brincadeira nenhuma, não." "Gosto muito de brincadeiras, e vocês carinham a gente mais do que os nossos próprios filhos; me sinto tão bem com o amor de vocês..." 4- CONS1DERAÇÕES FINAIS A cada dia que nos aprofundávamos no processo de coleta de informações constatávamos a relevância e a necessidade de implementar estudos como o que estávamos realizando. Isto porque, os momento de alegria eram visivelmente constatados. Sabíamos, entretanto, que muitos idosos eram demenciados, mas tínhamos a convicção de que não importava tal estado, visto que, se tratavam de seres humanos necessitando de, pelos menos, vivenciar momentos de bem-estar. Os sorrisos por eles emitidos anunciavam o efeito da nossa presença. Percebíamos sinais de gratidão nos seus olhares. Quando terminávamos de realizar as entrevistas de todos os informantes, apesar de não constar no roteiro, realizamos uma prática recreativa envolvendo o toque, a nível de complementar as informações para o estudo. Esta prática consistia em

12 escolher aleatoriamente alguns idosos, pô-los em roda, e no meio desta, um idoso com os olhos vendados (procedimento que o impedia de reconhecer visualmente os demais). 0 objetivo desta prática era o idoso do centro reconhecer através do tato, quem era a pessoa que ele estava tocando com suas mãos. Inicialmente eles ficavam meio receosos, envergonhados, mas depois foram se tornando menos acanhados. Ao final da prática, o objetivo foi alcançado parcialmente, ou seja, poucos idosos se reconheceram simplesmente porque quase não conversam, não se tocam com freqüência. Foi constatado, então, que os idosos necessitam de um contato maior, afinal, fazem parte do mesmo meio social; a aproximação é importante até para tornar a permanência dos idosos no Abrigo a melhor possível. Assim, a importância do toque como estratégia de comunicação entre o fisioterapeuta e o idoso institucionalizado se dá no sentido de promoção da saúde deste. Com o toque, o idoso, já durante a anamnese, poderá sentir-se mais a vontade para discorrer sobre o problema (patologia) que o levou a procurar o fisioterapeuta. Além disso, ao longo do tratamento, o toque poderá promover no idoso, uma maior confiança, segurança em relação ao terapeuta e à intervenção fisioterapêutica a ser realizada. Assim, pois, a temática estudada é de grande relevância para a profissão de Fisioterapia, visto que ela tem a capacidade de promover a potencialização da relação entre o fisioterapeuta e o idoso a medida que utiliza o toque como instrumento fundamental na prática comunicacional entre o profissional de saúde e aquele que necessita de cuidados. Verificou-se, ainda, a importância deste estudo, para a própria temática estudada, visto que esta, apesar de ter atraído nos últimos tempos olhares atentos das universidades do Brasil e dos profissionais da área de saúde, e por conta da sua importância, possui ainda em sua maioria dos estudos, dados bastante empíricos. Além disso, existe relevante acréscimo de informações da pesquisa para a temática estudada de acordo com as experiências vivenciadas no campo de prática, que por terem sido realizadas com indivíduos únicos e inigualáveis, e tendo sido pesquisado por uma pessoa que carrega sua própria experiência de vida, possui a característica de ser um estudo diferente dos demais, possuindo seus próprios aspectos fundamentais. O presente estudo, finalmente, é relevante para toda a sociedade, no sentido de que buscou focalizar uma parcela desta, a parcela de indivíduos idosos, que tem

13 crescido em quantidade e expressividade no Brasil e que, pôr conta desse crescimento altamente significativo, acabou enfrentando alguns problemas que merecem uma especial atenção dos novos pesquisadores, para estar buscando soluções cada vez mais concretas. É totalmente coerente inferir que todo e qualquer indivíduo tende a tornar-se idoso com o avanço do tempo, e procurar melhorar a qualidade de vida dos anciãos é estar se atentando para todo o cidadão. Nossa sociedade, utilitarista por essência, tem o idoso como descartável, em decorrência da sua pouca produtividade e consumo. Assim, são colocados à margem dentro de casa e quando não é o bastante, são internados em casas de repouso. Então, este trabalho vem a contribuir de modo a alertar a sociedade a enxergar o idoso como um ser humano que tem que ser cuidado com amor e tocado com carinho. Na tentativa de expressar "uma prova de amor" em relação ao objeto de estudo aqui apresentado, finalizamos este trabalho com o seguinte poema: Toque de piano Mãos, olhos, ouvido, nariz, boca 0 tempo passou, Mas seus sentidos permanecem... Jovens como nunca. Ela precisa ser tocada Um toque de piano Tão profunda e gentilmente Como um toque de piano Sua pele fora viçosa Os anos galopantes a enrugaram Que importa?! Ela anseia ser tocada Como uma criança, enfim Aconchegue-a nos braços Mostre-lhe amor Ela será VOCÊ no futuro. Maria Marta Oliveira Santos

14 5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MONTAGU, Ashley. Tocar - O significado Humano da Pele. Summus editorial. São Paulo, NETTO, Matheus Papaléo. Gerontologia - A Velhice e o Envelhecimento em visão Globalizada. Editora Atheneu. São Paulo, HOLANDA, Aurélio Buarque. São Paulo, 1986.

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