CISTOS ODONTOGÊNICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CISTOS ODONTOGÊNICOS"

Transcrição

1 13 CISTOS ODONTOGÊNICOS INTRODUÇÃO São cistos resultantes da proliferação de remanescentes epiteliais associados à formação dos dentes. O epitélio presente em cada um dos cistos odontogênicos é derivado de uma das seguintes fontes: lâmina dentária, órgão do esmalte e de bainha de Hertwig. Os remanescentes epiteliais presentes na maxila e mandíbula são originais do ectoderma que reveste os processos embrionários que irão formar a face e boca ou de tecido epitelial que participa na odontogenese. A presença pura e simples de restos epiteliais seria insuficiente para explicar a formação de um cisto. É necessária a ação de um agente, inflamatório por exemplo, capaz de estimular e determinar a proliferação desses remanescentes. Tal condição é freqüente nos maxilares, onde infecções e traumas são capazes de desencadear a resposta inflamatória. Classificação: Cisto da Lâmina Dentária Cisto Primordial (Queratocisto) Cisto Dentígero Cisto de Erupção Cisto Periodontal Apical Cisto Periodontal Lateral Cisto Gengival do adulto Cisto Odontogênico Calcificante CISTO DA LÂMINA DENTÁRIA (Cisto gengival do recém-nascido) a) Características clínicas e patogenia: São assim denominados os cistos encontrados na grande maioria dos recém-nascidos (80%), apresentando-se como pequenos nódulos esbranquiçados, localizados nos rebordos alveolares dos maxilares. O cisto da lâmina dentária tem sua origem a partir da proliferação de remanescentes da lâmina dentária, denominados restos de Serres, provenientes do processo involutivo (degeneração e lise) da lâmina dentária. Alguns remanescentes epiteliais têm a capacidade de proliferar, queratinizar e formar pequenos cistos. Como este cisto aparece em indivíduos muito jovens, é assintomático e tem o seu rompimento espontâneo pouco tempo depois de surgir, muitas vezes passa despercebido. b) Aspectos histológicos. Os cistos podem apresentar formas redondas ou ovais, e nos cortes histológicos encontramos um delgado revestimento de epitélio estratificado pavimentoso com superfície paraqueratótica. A cavidade cística usualmente é preenchida por queratina descamada e, freqüentemente, contém células inflamatórias. c) Tratamento. Não há indicação de nenhuma terapêutica específica para o tratamento dos cistos gengivais. NÓDULOS DE BOHN E PÉROLAS DE EPSTEIN Existe uma certa confusão entre os Nódulos de Bohn e Pérolas de Epstein em relação ao Cisto da Lâmina Dentária. As Pérolas de Epstein são nódulos císticos que ocorrem ao longo da rafe palatina mediana, e, não são de origem odontogênica (procedem dos remanescentes epiteliais aprisionados na rafe palatina mediana), enquanto que os Nódulos de Bohn, encontrados na fase vestibular e lingual do rebordo alveolar e no palato, têm como origem remanescentes de epitélio glândulas (glândulas mucosas).

2 14 CISTO PRIMORDIAL (QUERATOCISTO) a) Características clínicas e patogenia O cisto primordial é pouco freqüente, assintomático a menos que se torne secundariamente infectado e, raramente apresenta manifestações clínicas evidentes. Quando alcança um grande tamanho, geralmente envolvendo o ramo ascendente da mandíbula, pode apresentar tumefação e relato de dor. A mandíbula é mais envolvida em relação à maxila, ocorrendo a maior freqüência na região de 3º molar inferior (76%), podendo, entretanto, desenvolver em qualquer parte dos maxilares, inclusive na linha média da mandíbula e maxila. A lesão é mais comum em homens do que em mulheres, e é diagnosticada usualmente entre a 2ª e 3ª décadas. Cistos primordiais múltiplos fazem parte da síndrome de Gorlin-Goltz (síndrome dos carcinomas basocelulares nevóides), que além dos cistos apresenta as seguintes características clínicas: 1) alterações cutâneas (nevo basocelular, disceratose palmo-plantar e calcinose de derme); 2) alterações esqueléticas (prognatismo mandibular, costela bífida, crânio volumoso etc.); 3) alterações oftalmológicas (cegueira congênita e estrabismo, Hipertelorismo); 4) alterações endócrinas (hipogonodismo no homem, fibromas e cistos calcificados em ovário e útero nas mulheres, etc.) e, 5) alterações neurológicas (retardamento mental, hidrocefalia congênita etc.). Este cisto apresenta uma tendência em particular a recidiva após o tratamento cirúrgico. Parece não haver nenhuma correlação entre o tamanho ou localização e a sua recorrência. O desenvolvimento deste cisto parece estar ligado a um distúrbio do desenvolvimento, originário do epitélio odontogênico, e as evidências apontam para duas origens principais: da lâmina dentária ou seus remanescentes e de extensões das células basais do epitélio bucal sobrejacente. Alguns autores determinam mais especificamente a origem do cisto, atribuindo o seu desenvolvimento a degeneração do retículo estrelado do órgão do esmalte. Assim, não haveria a formação nem do esmalte nem da dentina, e o cisto resultaria da falha do desenvolvimento de um dente normal do arco dentário ou de um supranumerário. b) Características radiográficas A imagem radiográfica apresenta áreas de lise óssea radiolúcidas arredondadas ou ovóides, uni ou multiloculares, com contornos nítidos (margem esclerosada radiopaca), podendo, em determinadas partes, apresentar limites não precisos (difusos). A presença de margem recortada sugere uma atividade desigual de crescimento em diferentes partes do revestimento cístico. Também pode ser observado expansão de cortical óssea, normalmente discreta, voltada tanto para o lado lingual como vestibular. Nos cistos que envolvem extensas áreas de mandíbula, pode ocorrer o deslocamento do canal alveolar inferior, reabsorção de cortical, bem como a perfuração óssea. c) Aspectos Histológicos Este cisto, geralmente apresenta parede fina, tendo na superfície interna uma camada de poucas células (de 5 a 8 camadas celulares) de epitélio pavimentoso estratificado, com presença de paraqueratina (80% dos casos), mas às vezes de ortoqueratina, regularidade de camada basal e ausência de projeções. d) Tratamento O sucesso no tratamento deste cisto tem suscitado muita discussão entre os cirurgiões bucomaxilo-faciais. Têm sido relatado sucessos e fracassos com procedimentos de enucleação e de marsupialização. Isto porque o êxito no tratamento não depende exclusivamente do procedimento terapêutico escolhido, mas também de outros fatores que são fundamentais para o sucesso do tratamento. Por exemplo, nos cistos grandes ou naqueles de difícil acesso, a enucleação deve ser cuidadosa e realizada de forma a remover todos os fragmentos do revestimento cístico, caso contrário, a possibilidade de recidivarem após o tratamento é grande. Outro dado importante que deve ser observado, tanto nos cistos multilobulares como uniloculares, é a presença de margens recortadas. Parede com limites difusos, observada na radiografia, propicia maior dificuldade ao cirurgião na sua remoção, podendo determinar futura recidiva do cisto.

3 15 Certamente, cada cisto e cada paciente deve ser considerado individualmente, e um planejamento cuidadoso do caso deve ser feito. Independente da forma cirúrgica escolhida, o paciente deve ter o acompanhamento pós-cirúrgico realizado regularmente. CISTO DENTÍGERO (Folicular) a) Características clínicas e patogenia: É um tipo de cisto odontogênico com um índice de incidência maior que o primordial, sendo mais freqüente em adolescentes e adultos jovens. A lesão envolve a coroa de um dente não irrompido (dente normal ou supra numerário), prendendo-se em seu colo e estando associada em maior porcentagem a 3 os molares inferiores, vindo em uma ordem decrescente, caninos superiores, prémolares inferiores e 3 os molares superiores. Raramente está associado a um dente decíduo. O cisto dentígero tem um crescimento lento, assintomático, podendo ocasionar, com o seu aumento progressivo, grandes perdas ósseas, expansão da cortical e deslocamento de dentes vizinhos. Algumas teorias foram lançadas na tentativa de explicar o surgimento desse cisto. A mais aceita delas, atribui a provável origem do cisto no resultado de uma alteração no epitélio reduzido do órgão de esmalte, após a completa calcificação da coroa do dente. A possibilidade do cisto dentígero originar ameloblastoma (tumor odontogênico), parece não possuir evidência para fundamentar tal hipótese. Observações histológicas não fornecem bases para esse tipo de afirmação. b) Características Radiográficas A imagem radiográfica da lesão, mostra uma área radiolúcida bem delimitada, usualmente unilocular, associada a coroa de um dente não erupcionado. O cisto tem margens esclerosadas bem definidas, (o que denota crescimento lento), podendo, algumas vezes, apresentar dentes adjacentes com reabsorção. O cisto dentígero é capaz de resultar grandes perdas ósseas, quando localizado na região de 3 os molares, podendo destruir todo o ramo mandibular, processo coronóide e côndilo. Cistos grandes apresentam expansão de cortical óssea e conseqüente deformidade local pode aparecer em alguns casos. c) Aspectos Histológicos O cisto dentígero não apresenta característica histológica alguma própria, que possa ser diferenciado de outros cistos odontogênicos. O exame histopatológico desse cisto, mostra uma delgada parede fibrosa, constituída por fibroblastos jovens, distribuídos em um estroma rico em ácido mucopolissacarídeo. O revestimento interno é constituído por uma fina camada de células (2-3) de tecido epitelial pavimentoso estratificado (na realidade, epitélio reduzido do esmalte) em projeções. É comum a descontinuidade do revestimento epitelial e a presença de infiltrado na cápsula subjacente. d) Tratamento O tratamento do cisto dentígero é eminentemente o cirúrgico, com a enucleação cuidadosa de lesão juntamente com o dente envolvido. Nos casos em que existe a possibilidade do dente envolvido ocupar sua posição no arco dental, a técnica recomendada é a da marsupialização, com exposição de cavidade, de modo que o dente possa irromper. Nesses casos, o acompanhamento ortodôntico pósoperatório é essencial para garantir ao dente um espaço na arcada. CISTO DE ERUPÇÃO a) Características clínicas e patogenia O cisto de erupção é uma variedade de cisto dentígero associado a um dente decíduo ou permanente em processo de erupção. É uma lesão extra-óssea localizada entre o epitélio reduzido do órgão de esmalte e a coroa do dente, causada pelo acúmulo de exsudato, com freqüência hemorrágica, o que confere à gengiva a cor azulada (esta é a razão pela qual este cisto recebe o nome de "hematoma de erupção"). b) Aspectos histológicos

4 16 O revestimento epitelial do cisto, originário do epitélio reduzido do esmalte, é constituído por 2 a 3 camadas celulares de epitélio estratificado e, pela presença constante de células inflamatórias agudas.

5 17 c) Tratamento Normalmente o cisto se rompe, devido ao traumatismo mastigatório; o dente erupciona e a lesão desaparece. Quando isto não acontece, o aumento do volume gengival pode provocar dor, sendo necessária a ulotomia. CISTO PERIODONTAL APICAL Conteúdo já ministrado em Patologia Pulpar e Periapical. CISTO PERIODONTAL LATERAL E CISTO GENGIVAL DO ADULTO a) Características clínicas e Patogenia: Estas lesões continuam provocando o interesse dos pesquisadores quanto a origem, a forma de desenvolvimento e a relação que elas guardam entre si e com outros tipos de cistos. Wysocki et al. (1980) postulam, com base nas similaridades clínicas e morfológicas, que o cisto gengival do adulto e o cisto periodontal lateral têm a mesma histogênese e que representam as manifestações intra-ósseas (Cisto Periodontal Lateral) e extra-ósseas (Cisto Gengival do Adulto) da mesma lesão. Nxumalo & Shear (1992) e Altini & Shear (1992) concordam que as duas lesões provavelmente são da mesma família e Buchner & Hansen (1979) consideram que elas têm a mesma origem epitelial. A ocorrência mais freqüente dos cistos gengival do adulto e cisto periodontal lateral, é por volta da quarta década, e, localizados, preferencialmente, nas áreas de pré-molares e caninos inferiores, seguido pela região anterior da maxila. Embora haja pouca dúvida de que os cistos periodontais laterais sejam de origem odontogênica, existem controvérsias sobre o epitélio odontogênico do qual eles surgem. Três são as mais prováveis possibilidades da origem dos cistos : 1) epitélio reduzido do esmalte, 2) remanescentes da lâmina dental e 3) restos de Malassez. Com relação a segunda hipótese, o cisto periodontal lateral e o cisto gengival do adulto teriam a mesma descendência: seriam originários do epitélio reduzido do esmalte, somente que, no cisto periodontal lateral, isto ocorreria antes da erupção do dente, enquanto que no cisto gengival do adulto, após a erupção do dente. b) Características Radiográficas : No caso da lesão extra-óssea (Cisto Gengival do Adulto), pode não ocorrer alteração radiográfica alguma, ou existir apenas uma leve sombra arredondada indicativa de erosão óssea superficial. Quando a lesão está localizada no interior do osso (Cisto Periodontal Lateral), as radiografias mostram uma área radiolúcida arredondada ou ovóide, bem definida por uma margem esclerosada. Geralmente não ultrapassam 1cm de diâmetro, e estão localizados entre o ápice e margem cervical do dente. O Cisto Periodontal Lateral apresenta imagem radiográfica semelhante a variedade colateral do Cisto Primordial, podendo somente diferenciá-los após o exame histológico. c) Aspectos Histológicos As duas lesões apresentam características histológicas muito semelhantes. De uma forma geral, elas apresentam um revestimento epitelial com poucas camadas de células, sem projeções e com focos de espessamento (placas) para o interior do lúmen. Este espessamento ou placa epitelial presente nas duas lesões (Cisto Gengival do Adulto e Cisto Periodontal Lateral), é que levam alguns autores a concluírem que os dois cistos se originam do mesmo epitélio. As células da placa às vezes são fusiformes, grandes e claras, ricas em glicogênio, com um aspecto de edema intracelular, além de

6 18 apresentarem o núcleo pequeno e picnótico. A cápsula do cisto pode exibir uma zona de hialinização, focos de calcificação e restos de lâmina dentária. d) Tratamento: Na forma extra-óssea a remoção é realizada através de excisão cirúrgica. Quando está localizada no interior ósseo é tratado por enucleação cirúrgica, procurando evitar, sempre que possível, danos ao dente próximo a lesão. CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE a) Características clínicas e Patogenia O Cisto Odontogênico Calcificante é uma lesão considerada rara, representando cerca de 1% dos cistos dos maxilares. Foi descrita por Gorlin et al., em 1962, que consideraram "lesão peculiar que ocupa uma posição anômala entre cisto e neoplasia". Realmente este cisto tem muitas características de um tumor odontogênico e, de fato, tem sido assim classificado pelo Centro de Referência Internacional para a Definição e Classificação Histológica dos Tumores Odontogênicos, Cistos dos Maxilares e Lesões Afins da OMS (Pindborg & Kramer, l971). A área mais afetada por este cisto é a região anterior, sendo que nenhuma lesão foi descrita posteriormente ao primeiro molar (Buchner 1991, Buchner et al. 1991). Este cisto tem manifestação clínica caracterizada pelo aumento de volume, usualmente sem sintomatologia. A maioria das lesões (1/3), desenvolvem-se em regiões extra ósseas e, distribuídas igualmente pela maxila e mandíbula (região anterior). Com relação à idade, parece haver uma distribuição bimodal com picos na segunda e sexta décadas. Quanto a patogenia da lesão, existe dificuldade na sua elucidação, devido as propriedades do epitélio que reveste o cisto em induzir à formação de tecidos dentários e da freqüente associação com outros tumores odontogênicos. Nos casos em que há esta associação, o tumor odontogênico se desenvolveria secundariamente ao Cisto Odontogênico. Devido as diversas possibilidades que o Cisto Odontogênico Calcificante pode ser encontrado, Praetorius et al. (1981) sugeriram esta classificação: Tipo 1, com os seguintes padrões: Tipo 1A - unicística simples; Tipo 1B - produtos de odontoma; Tipo 1C - com proliferação ameloblastomatosa. Tipo 2 - Considerado uma neoplasia com algumas características microscópicas do cisto odontogênico calcificante, apresenta epitélio ameloblastomatoso e o desenvolvimento de um cisto é um aspecto secundário. Este Tipo 2 apresenta um comportamento parecido com o Ameloblastoma (agressividade local), razão pela qual, alguns autores sugerem a esta variedade de Cisto Odontogênico Calcificante, o termo Ameloblastoma Dentinogênico de Células Fantasmas. Os cistos odontogênicos calcificantes distribuem-se igualmente pela maxila e mandíbula (como foi dito anteriormente, pela região anterior), sem predileção por sexo e 1/3 dos casos têm situação extra-óssea. b) Características Radiográficas As lesões intra-ósseas podem apresentar diversas imagens radiográficas. Usualmente aparecem como uma área radiolúcida, de contorno regular e bem demarcado. Em outros casos, podem apresentar margens irregulares e pouco definidas. Em geral, quantidades de corpúsculos calcificados, de tamanho e opacidade variável, são observados no interior da área radiolúcida, podendo, algumas vezes, ocupar a maior parte da lesão. É comum a associação do cisto com dente incluso ou odontoma (complexo). c) Aspectos Histológicos

7 19 A lesão mostra um revestimento epitelial com a camada basal constituída de células cúbicas ou colunares, e camada de células semelhantes às do retículo estrelado, do órgão do esmalte. O aspecto mais notável deste cisto é a presença de células fantasmas. Estas células são queratinizadas, com aspecto eosinófilo, apresentando perda de detalhes e da manifestação de contornos nucleares e citoplasmáticos. No interior das células fantasmas inicia-se a deposição de sais de cálcio, sob a forma de poeira, a qual vai se agregando e formando massas maiores. É comum encontrarmos na cápsula cística, a presença de calcificação distrófica, dentinóide, ilhotas de epitélio, cristais de colesterol e por vezes de pigmento melânico. d) Tratamento Os Cistos Odontogênicos Calcificantes são tratados por enucleação cirúrgica, sendo raras as recidivas. CISTOS FISSURAIS OU DE DESENVOLVIMENTO INTRODUÇÃO: São verdadeiros cistos que desenvolvem na linha de fusão dos ossos da face decorrente do aprisionamento de remanescentes epiteliais provenientes do ectoderma durante os processes embrionários da boca e face. CISTO DO CANAL INCISIVO (conduto incisivo, conduto nasopalatino) Dentre os cistos fissurais é o mais freqüente estando localizado no interior do canal nasopalatino ou nas suas proximidades. É originário da proliferação de restos epiteliais encontrados no canal nasopalatino. Este canal é uma estrutura embrionária, revestida por tecido epitelial, formando duas passagem, uma de cada lado do septo nasal, ligando a cavidade oral a nasal. O desenvolvimento de um cisto nesta região mediana do palato, próxima as raízes dos incisivos centrais, pode provocar a divergência das raízes destes dentes. Este cisto pode aparecer em qualquer idade, mesmo em pessoas muito jovens. Na maioria dos casos é assintomático podendo apresentar tumefação no palato, próximo a papila palatina. Ocasionalmente, estes cistos podem ser descobertos quando do exame radiográfico de rotina. A imagem radiográfica mostra uma destruição óssea na linha média do palato acima das raízes dos incisivos centrais representada por uma imagem radiolúcida, de forma arredondada, ovóide ou cordiforme. CISTO PALATINO MEDIANO O cisto palatino mediano é uma lesão pouco freqüente encontrada na região mediana do palato duro. É proveniente do epitélio aprisionado na linha de fusão dos processos palatinos da maxila. Geralmente é assintomático, podendo apresentar na região mediano do palato, uma área de tumefação extensa facilmente observada clinicamente. A imagem radiográfica mostra uma área de destruição óssea radiolúcida, de forma arredondada e contorno bem delimitado apresentado por uma linha de esclerose ósseo radiopaca. A remoção cirúrgica com curetagem é o tratamento indicado para estes casos de cistos fissurais. CISTO GLÓBULO - MAXILAR O cisto glóbulo maxilar raramente apresenta sintomatologia sendo praticamente todos os casos descobertos acidentalmente através de radiografias de rotina. O seu desenvolvimento se dá geralmente entre os incisivos lateral e o canino superior e são originários de proliferação de restos epiteliais confinados na linha de fusão do processo maxilar com o processo nasal mediano (fissura glóbulomaxilar). Como nos demais cistos fissurais é desconhecido a causa da proliferação destes restos de tecido epitelial aprisionado na linha de fusão. Quando suspeita-se da existência de um cisto desta

8 20 natureza há necessidade de um exame clínico e radiográfico cuidadoso para eliminar-se a hipótese de cisto apical envolvendo o incisivo lateral. A imagem radiográfica deste cisto é característica apresentando uma área radiolúcida de contorno nítido, com formato de "pêra", podendo ser unilateral ou bilateral. A remoção cirúrgica é o tratamento indicado, e sempre que possível, conservar os dentes adjacentes envolvidos. CISTO NASOLABIAL (Nasoalveolar) Ao contrário dos cistos fissurais descritos anteriormente, em que a imagem radiográfica é primordial para o seu diagnóstico, no cisto nasolabial muito raramente vamos encontrar algum comprometimento ósseo. O diagnóstico é eminentemente clínico caracterizando-se pelo edema localizado na região da prega mucolabial podendo estender-se para o assoalho do nariz. Embora este cisto tenha o seu desenvolvimento processado externamente ao tecido ósseo, sua provável origem é atribuído a remanescentes epiteliais alojados na junção dos processos globular, nasal lateral, e maxilar. O cisto deve ser removido através de uma enucleação cirúrgica. CISTO MANDIBULAR MEDIANO A origem deste cisto é discutível. Se considerarmos o seu desenvolvimento originário de restos epiteliais aprisionados na fissura mediana da mandíbula, quando da fusão dos arcos mandibulares, este é realmente um cisto de desenvolvimento. Contudo, esta lesão pode representar perfeitamente um cisto odontogênico do tipo primordial ou periodontal lateral. Na falta de uma melhor definição de sua origem, este cisto permanece enquadrado dentre os fissurais. É um cisto pouco freqüente não apresentando, na maioria das vezes, expansão perceptível clinicamente de cortical óssea. Isto dificulta o seu descobrimento, sendo muitas vezes encontrados quando de radiografias de rotina. É importante salientar que embora a lesão esteja localizada entre os incisivos inferiores, estes dentes apresentam vitalidade, salvo associação de outro processo patológico. A imagem que a radiografia pode apresentar é a de uma área de destruição óssea, radiolúcida, de bordos nítidos, podendo ser unilocular ou multilocular. O tratamento é cirúrgico, com preservação dos dentes adjacentes, quando possível. CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO Este cisto é originário da proliferação de remanescentes epiteliais do trato tireoglosso embrionário (do forame cego da língua e a glândula tireóide). É um cisto raro que pode ocorrer em qualquer idade, mas usualmente os casos relatados referem-se a indivíduos jovens. O seu desenvolvimento é lento, assintomático, podendo variar de tamanho e posição ao longo do trajeto entre o forame cego na língua e a região da glândula tireóide. O cisto apresenta uma massa tecidual, na linha média, de consistência firme a palpação, móvel, e dependendo da sua localização pode trazer dificuldade na deglutição. Em alguns casos pode ocorrer infecção secundária com formação de fistula com drenagem na pele ou mucosa oral. O tratamento para o cisto do ducto tireoglosso é a excisão cirúrgica total e cuidadosa evitando-se, assim, a recidiva que é freqüente neste tipo de cisto. Embora, raro, têm sido relatados casos de carcinomas desenvolvendo-se a partir de restos do trato tireoglosso. CISTO LINFOEPITELIAL (Cisto branquial, cisto cervical benigno lateral, cisto da fenda bronquial). Este cisto tem sido descrito como originário da proliferação de restos de tecidos provenientes dos arcos bronquiais ou das bolsas faringeanas. Há contudo, considerável evidência da histogênese, que este tipo de cisto tem como origem a proliferação de resto epiteliais de glândulas salivares inclusos nos nódulos cervicais. O cisto localiza-se na porção lateral do pescoço, próximo ao ângulo da mandíbula. O seu desenvolvimento é lento e assintomático, constituindo-se em uma massa móvel e de pouca consistência à palpação, que pode ter duração de semanas a muitos anos. O tratamento preconizado é a enucleação cirúrgica cuidadosa, a fim de, evitar-se recidiva.

9 21

10 22 CISTO DERMÓIDE Embora receba o nome de cisto dermóide ou epidermóide, na realidade é uma forma de teratoma cístico originário do epitélio germinativo embrionário. Pode desenvolver em diversas áreas do corpo, porém, é na boca a localização mais freqüente. O assoalho de boca, a região submandibular e sublingual, são os locais comuns de ocorrência. O desenvolvimento se dá geralmente em jovens, mas nas regiões bucais pode acarretar um deslocamento de estruturas teciduais subjacentes causando dificuldade na deglutição e na fonação. O tratamento do cisto dermóide e a sua remoção cirúrgica com prognóstico muito bom, raramente tendo recidiva. CISTO ÓSSEO SIMPLES (Cisto traumático, cisto ósseo solitário, cisto hemorrágico, cavidade óssea idiopática). Na realidade esta lesão não se constitui propriamente em um cisto verdadeiro. Desenvolve-se no interior dos maxilares e em outros ossos do esqueleto. Possui uma camada de tecido conjuntivo que a reveste não apresentado tecido epitelial, como nos cistos. A etiologia é desconhecida, embora inúmeras teorias tenham sido apresentadas. A mais aceita é aquela que atribui o desenvolvimento deste "cisto" a partir de uma hemorragia intramedular produzida por trauma. Muitas vezes, o paciente não tem lembrança de ter recebido nenhum traumatismo no local da lesão. A teoria traumática explica a formação do cisto a partir de uma injúria, não necessariamente intensa, mas suficiente para provocar uma hemorragia intramedular. Ao invés de uma reparação tecidual com formação de tecido conjuntivo e posterior formação do tecido ósseo, haveria degeneração do coágulo e da medula óssea provocando necrose das trabéculas ósseas com reabsorção tecidual. Esse processo destrutivo, na quase totalidade dos casos, tem como limite a camada cortical externa do osso. Isto justifica o fato da não constatação da expansão óssea na grande maioria dos pacientes portadores deste cisto. O cisto ósseo simples, é encontrado com mais freqüência em jovens do sexo masculino. A localização preferencial é o corpo da mandíbula embora possa ser encontrado em outras regiões. Sendo uma lesão assintomática, a sua constatação se dá, na maioria das vezes, através de exames radiográficos de rotina. A imagem radiográfica pode revelar desde pequenas áreas radiolúcidas até extensas zonas envolvendo toda uma hemiarcada. Aparece como uma imagem radiolúcida bem delimitada, podendo apresentar em determinadas áreas da lesão bordos esclerosados. Quando envolve áreas dentadas, apresentam aspectos lobulados contornando as raízes dos dentes, que por sua vez apresentam a lâmina dura intacta. O tratamento recomendado é a curetagem do conteúdo da cavidade, e subsequente sangramento, que levaria a formação de novo coagulo e reparação do tecido ósseo. CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO É uma lesa-o intra-óssea que tem sido observada em praticamente todas as regiões do esqueleto, sendo mais freqüentemente encontrada em ossos longos e vértebras. também, são regiões incidentes, Os ossos da maxila e da mandibular sendo nesta última mais freqüente. Este "cisto" é mais encontrado em jovens, não tendo predileção por quaisquer um dos sexos. Embora não se constituindo em um verdadeiro cisto a imagem radiográfica mostra alguma semelhança com esta lesão. Basicamente apresenta zona radiolúcida, de contorno nítido com formações cavitárias em seu interior, do tipo favos de mel ou bolhas de sabão. A cortical óssea pode apresentar-se expandida ou mesmo, em determinadas regiões, destruídas. Microscopicamente esta lesa-o apresenta no seu interior um tecido esponjoso constituído basicamente de células gigantes multinucleadas, de substância osteóide. Este tecido fibroblástico que é banhado por grande quantidade de sangue está contido em diversas cavidades representando os espaços cavernosos. Quando este cisto, se desenvolve na mandíbula ou na maxila, a principal manifestação é o aumento progressivo mas lento dos ossos da região afetada. De uma maneira geral não há queixa de sintomatologia dolorosa. Apesar de ainda haver muita controvérsia quanto a natureza desta lesão, fatores desencadeantes são apontados, tais como trauma e

11 23 doença óssea primária, como iniciadores deste "cisto". Embora haja relatos de cura espontânea, o tratamento indicado e o cirúrgico, através de curetagem. CISTO ÓSSEO ESTÁTICO (cisto ósseo latente, depressão mandibular de desenvolvimento de glândula salivar) O "cisto" ósseo estático na realidade parece ser um defeito ósseo decorrente da pressão exercida pela glândula submandibular na parede interna do corpo da mandibular e portanto, não constituindo-se em um cisto verdadeiro. Outros autores, contudo, atribuem esta cavidade a inclusão do tecido glandular no interior do osso mandibular durante o seu desenvolvimento embrionário. É assintomático e constitui-se em um achado radiográfico durante exame de rotina. Radiograficamente aparece como uma imagem radiolúcida ovóide de contorno nítido, localizada normalmente abaixo do canal mandibular e logo adiante do angulo de mandibular é importante lembrar que na diferenciação com o "cisto" hemorrágico, este quase sempre está localizado acima do canal mandibular. É uma lesão rara não necessitando de tratamento quando perfeitamente diferenciado de outras lesões. REFERÊNCIAS Altini M., Shear M. The lateral periodontal cyst: an update. J. Oral Pathol. Med.: 1992; 21: Buchner, A. The Central (intraosseous) Calcifying Odontogenic cyst : an analysis of 215 cases. J. Oral and Maxillofac Surg. 1991; 49: Buchner A.; Merrell, P.W.; Hansen, L.S., Leider; A.S. Peripheral (extra osseous) Calcifying Odontogenic Cyst. A revieus of forty-five-cases. Oral Surg Oral. Med Oral. Pathol 1991; 72: Buchner A, Hansen L. S. The histomorphologic spectrum of the gingival cyst in the adult. Oral. Surg. Oral Med Oral Pathol 1979; 48: Nxumalo TN, Shear M. The gingival cyst of adults. J. Oral Pathol. Med. 1992; 21: Praetorius, F.; Hjorting-Hausen, R.; Gorlin, R.J.; Vickers, R.A. Calcifying odontogenic cyst. Range, variations and neoplastic potential. Acta Odont Scond 1981; 39: Wysocki, G.P.; Brannon R.B.; Gardner D.G.; Sapp P. - Histogenesis of the lateral periodontal cyst and the gingival cyst of adult. Oral. Surg. Oral. Med. Pathol 1980; 50:

12 24 OBJETIVOS 1. Cite uma classificação de cistos odontogênicos. 2. Conceituar cisto primordial (C.P.) 3. Descrever a síndrome de Gorlin-Goltz. 4. Citar as teorias que tentam explicar o desenvolvimento do C.P. 5. Descrever as principais características clínicas e radiográficas do C.P. 6. descrever as principais aspectos histológico do C.P. 7. Citar as formas de tratamento do C.P. 8. Conceituar cisto dentígero (C.D.) 9. Citar a teoria que explica o desenvolvimento do C.D. 10.Descrever as principais características clínicas e radiográficas do C.D. 11.Descrever as principais aspectos histológico do C.D. 12.descrever o tratamento do C.D. 13.Conceituar cisto de erupção (C.E.). 14.Citar a teoria que explica o desenvolvimento do C.E. 15.Descrever as características clínicas do C.E. 16.Descrever os aspectos histológicos do C.E. 17.Citar a forma de tratamento do C.E. 18.Conceituar cisto odontogênico calcificante (C.O.C.) 19.Descrever os aspectos clínicos e radiográficos do C.O.C. 20.Descrever as principais características clínicas e radiográficas do C.O.C. 21.Citar o tratamento recomendado para o C.O.C. 22.Conceituar cisto fissurais (C.F.) 23.Citar uma classificação de C.F. 24.Descrever as principais características clínicas e radiográficas do cisto do canal incisivo (C.C.I.) 25.Descrever os aspectos histológicos do C.C.I. 26.Definir o tratamento do C.C.I. 27.Descreva as principais características clínicas e radiográficas do cisto mediano (C.C.M.) 28.Discutir as diferenças entre C.C.I. e C.C.M. 29.Descreva as principais características do C.C.M. 30.Descreva os aspectos histológicos do C.C.M. 31.Definir o tratamento do C.C.M.

Patologia Buco Dental Prof. Dr. Renato Rossi Jr.

Patologia Buco Dental Prof. Dr. Renato Rossi Jr. Cistos Odontogênicos Introdução Os cistos derivados dos tecidos odontogênicos são caracterizados como lesões de extraordinária variedade. O complexo desenvolvimento das estruturas dentárias é refletido

Leia mais

CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO

CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO LUNA, Aníbal Henrique Barbosa; MONTENEGRO, Eduardo de Almeida Souto; DE CARVALHO, Irla Karlinne Ferreira; PAIVA, Marcos Antônio Farias de; JÚNIOR, Vilmar Andrade

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista

Assessoria ao Cirurgião Dentista Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna a Papaiz edição III junho de 2014 Escrito por: Dr. André Simões, radiologista da Papaiz Diagnósticos Odontológicos por Imagem 11 3894 3030 papaizassociados.com.br

Leia mais

TUMORES ODONTOGÊNICOS

TUMORES ODONTOGÊNICOS 37 TUMORES ODONTOGÊNICOS Classificação: Inúmeras são as classificações propostas para os tumores odontogênicos, mas nenhuma universalmente aceita, principalmente em decorrência das dúvidas ainda existentes

Leia mais

ASPECTO DE IMAGEM DAS ESTRUTURAS DO DENTE

ASPECTO DE IMAGEM DAS ESTRUTURAS DO DENTE ASPECTO DE IMAGEM DAS ESTRUTURAS DO DENTE O órgão dentário, um dos elementos do aparelho mastigatório, é constituído por tecidos especificamente dentais (esmalte, dentina, polpa) e por tecidos periodontais

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIÁPICE

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIÁPICE ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIÁPICE AMPLIAR AS IMAGENS E ESTUDAR COM MUITA ATENÇÃO - EXISTEM MUITOS DETALHES O órgão pulpar é semelhante a outros tecidos conjuntivos que reage a infecção bacteriana

Leia mais

Calcifying Odontogenic Cyst: Report of a Case

Calcifying Odontogenic Cyst: Report of a Case CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE: RELATO DE CASO Calcifying Odontogenic Cyst: Report of a Case Recebido em 20/07/2005 Aprovado em 07/08/2005 Antonio Varela Cancio* Ricardo Viana Bessa-Nogueira** Belmiro

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista papaizassociados.com.br. Publicação mensal interna da Papaiz edição XIII Novembro de 2015

Assessoria ao Cirurgião Dentista papaizassociados.com.br. Publicação mensal interna da Papaiz edição XIII Novembro de 2015 Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna da Papaiz edição XIII Novembro de 2015 Escrito por: Dr. André Simões, radiologista da Papaiz Diagnósticos Odontológicos por Imagem 11 3894 3030

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jônatas Catunda de Freitas Fortaleza 2010 Lesões raras, acometendo principalmente mandíbula e maxila Quadro clínico

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna da Papaiz edição XIX Setembro de papaizassociados.com.

Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna da Papaiz edição XIX Setembro de papaizassociados.com. Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna da Papaiz edição XIX Setembro de 2016 Dr. André Simões, radiologista da Papaiz Diagnósticos Odontológicos por Imagem 11 3894 3030 papaizassociados.com.br

Leia mais

Hermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal. Patologia Bucal. Prof. Patrícia Cé

Hermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal. Patologia Bucal. Prof. Patrícia Cé Hermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal Patologia Bucal Prof. Patrícia Cé Patologia Conceito PATOLOGIA é o ramo da ciência que se ocupa das alterações sofridas pelo organismo

Leia mais

DOS TECIDOS BUCAIS. Periodontopatias. Pulpopatias. Periapicopatias TIPOS: -INCIPIENTE -CRÔNICA -HIPERPLÁSICA. Causada pelo biofilme bacteriano

DOS TECIDOS BUCAIS. Periodontopatias. Pulpopatias. Periapicopatias TIPOS: -INCIPIENTE -CRÔNICA -HIPERPLÁSICA. Causada pelo biofilme bacteriano LESÕES INFLAMATÓRIAS DOS TECIDOS BUCAIS PERIODONTOPATIAS PERIODONTOPATIAS DOENÇAS DO PERIODONTO Periodontopatias Pulpopatias Periapicopatias Inflamação limitada aos tecidos moles que circundam os dentes(tec.peridentais).

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Módulo em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Tumores das Glândulas Salivares. Ubiranei Oliveira Silva

Universidade Federal do Ceará Módulo em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Tumores das Glândulas Salivares. Ubiranei Oliveira Silva Universidade Federal do Ceará Módulo em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Tumores das Glândulas Salivares Ubiranei Oliveira Silva 1. INTRODUÇÃO Glândulas salivares maiores / menores Embriologicamente: Tubuloacinares

Leia mais

Face e cavidade bucal

Face e cavidade bucal Face e cavidade bucal Formação da Face e pescoço Na aula passada: -Aparelho faríngeo Arcos faríngeos Bolsas faríngeas Fendas faríngeas Membranas faríngeas -Tireóide Na aula de hoje - Língua - Face - Cavidades

Leia mais

INFORMAÇÕES DE IMAGENS DAS LESÕES DOS MAXILARES

INFORMAÇÕES DE IMAGENS DAS LESÕES DOS MAXILARES INFORMAÇÕES DE IMAGENS DAS LESÕES DOS MAXILARES INFORMAÇÕES RADIOGRÁFICAS DAS LESÕES ÓSSEAS CONSIDERAÇÕES GERAIS REVER CONCEITOS: LESÕES OSTEOLÍTICAS/OSTEOGÊNICAS CONCEITOS ESSENCIAIS: CRESCIMENTO DA LESÃO

Leia mais

Aula 5: ANATOMIA RADIOGRÁFICA DENTO-MAXILOMANDIBULAR. O grau de absorção dos Rx depende da composição, espessura e

Aula 5: ANATOMIA RADIOGRÁFICA DENTO-MAXILOMANDIBULAR. O grau de absorção dos Rx depende da composição, espessura e Aula 5: ANATOMIA RADIOGRÁFICA DENTO-MAXILOMANDIBULAR Autora: Profª. Rosana da Silva Berticelli Edição: Luana Christ e Bruna Thaís Reuter RADIOPACIDADE O grau de absorção dos Rx depende da composição, espessura

Leia mais

TUMOR ODONTOGÊNICO CÍSTICO CALCIFICANTE EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA 1 RESUMO

TUMOR ODONTOGÊNICO CÍSTICO CALCIFICANTE EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA 1 RESUMO TUMOR ODONTOGÊNICO CÍSTICO CALCIFICANTE EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA 1 CALCIFYING CYSTIC ODONTOGENIC TUMOR: CASE REPORT AND LITERATURE REVIEW Hélder Antônio Rebelo PONTES 2, Flávia

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DOS ESTRUTURAS DO DENTE

ASPECTO RADIOGRÁFICO DOS ESTRUTURAS DO DENTE ASPECTO RADIOGRÁFICO DOS ESTRUTURAS DO DENTE O órgão dentário, um dos elementos do aparelho mastigatório, é constituído por tecidos especificamente dentários (esmalte, dentina, polpa) e por tecidos periodontais

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NÉLIO BAIRROS DORNELLES JUNIOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NÉLIO BAIRROS DORNELLES JUNIOR 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NÉLIO BAIRROS DORNELLES JUNIOR CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO: RELATO DE CASO DE UM CASO REFRATÁRIO

Leia mais

IMAGENS DA ANATOMIA RADIOGRÁFICA DA MAXILA

IMAGENS DA ANATOMIA RADIOGRÁFICA DA MAXILA IMAGENS DA ANATOMIA RADIOGRÁFICA DA MAXILA O exame radiográfico periapical para avaliação dos dentes e estruturas da maxila permite a observação de imagens de estruturas anatômicas, características de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA. Curso: Odontologia Período de oferta da disciplina: 2 o P.

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA. Curso: Odontologia Período de oferta da disciplina: 2 o P. UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: HISTOLOGIA BUCO DENTAL Código da Disciplina: ODO110 Curso: Odontologia Período de oferta da disciplina: 2 o P. Faculdade

Leia mais

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria INTRODUÇÃO AOS TUMORES DE

Leia mais

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO TUMORES ODONTOGÊNICOS Tumores odontogênicos - grupo de doenças heterogêneas que vão desde hamartomas ou proliferação de tecido não neoplásico a neoplasias

Leia mais

Tecido Epitelial. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto

Tecido Epitelial. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Tecido Epitelial Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Tipos de epitélio Epitélio de revestimento Epitélio glandular Epitélio de revestimento Organizado em camadas que cobrem a superfície externa do corpo ou

Leia mais

Quistos Maxilares e Tumores Odontogénicos

Quistos Maxilares e Tumores Odontogénicos REVISÃO Quistos Maxilares e Tumores Odontogénicos Raul José Pereira* Resumo: O exame histopatológico de uma lesão com suspeita clínica e radiológica de quisto é obrigatório para confirmar que realmente

Leia mais

Tumor odontogênico ceratocístico - levantamento de casos e revisão de literatura

Tumor odontogênico ceratocístico - levantamento de casos e revisão de literatura REVISÃO DE LITERATURA Tumor odontogênico ceratocístico - levantamento de casos e revisão de literatura Keratocystic odontogenic tumor - survey of cases and literature review Resumo Introdução: O Tumor

Leia mais

Cisto periodontal lateral: relato de caso clínico

Cisto periodontal lateral: relato de caso clínico Cisto periodontal lateral: relato de caso clínico CASO CLÍNICO Cisto periodontal lateral: relato de caso clínico Lateral periodontal cyst: clinical report Maria Elizabeth Marques NOGUEIRA MARTINS* Nathália

Leia mais

ANATOMIA RADIOGRÁFICA DA MAXILA EM RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS

ANATOMIA RADIOGRÁFICA DA MAXILA EM RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS ANATOMIA RADIOGRÁFICA DA MAXILA EM RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS O exame radiográfico pelo método periapical para avaliação dos dentes e estruturas da maxila permite a observação de uma série de imagens de

Leia mais

Nevo/nevus pigmentado (Nevo/nevus melanocítico):

Nevo/nevus pigmentado (Nevo/nevus melanocítico): Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE/ Cascavel-PR Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Curso de Odontologia Nevo/nevus pigmentado (Nevo/nevus melanocítico): Definição: É um termo

Leia mais

REDE CREDENCIADA ATHUS BRASIL TABELA ODONTOLÓGICA - V

REDE CREDENCIADA ATHUS BRASIL TABELA ODONTOLÓGICA - V CÓDIGO GRUPO DESCRIÇÃO VALOR GARANTIA (DIAS) 81000065 CONSULTA Consulta odontológica inicial (exame clínico e plano de tratamento) R$ 22,00 90-81000111 CIRURGIA ODONTOLÓGICA Acompanhamento de tratamento/

Leia mais

TÍTULO: REMOÇÃO DE ODONTOMA COMPOSTO E COMPLEXO, RELATO DE CASO CLÍNICO.

TÍTULO: REMOÇÃO DE ODONTOMA COMPOSTO E COMPLEXO, RELATO DE CASO CLÍNICO. TÍTULO: REMOÇÃO DE ODONTOMA COMPOSTO E COMPLEXO, RELATO DE CASO CLÍNICO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ODONTOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES):

Leia mais

ODONTOLOGIA/CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL

ODONTOLOGIA/CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO ODONTOLOGIA/CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL Parte I: MÚLTIPLA ESCOLHA 01 O parafuso de Carol Girard

Leia mais

Lesões e Condições Pré-neoplásicas da Cavidade Oral

Lesões e Condições Pré-neoplásicas da Cavidade Oral Disciplina: Semiologia Lesões e Condições Pré-neoplásicas da Cavidade Oral PARTE Parte 12 http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 2012 LESÕES E CONDIÇÕES CANCERIZÁVEIS DA

Leia mais

Marsupialization as an Early treatment for nasopalatine duct cyst

Marsupialization as an Early treatment for nasopalatine duct cyst MARSUPIALIZAÇÃO COMO TRATAMENTO INICIAL DE CISTO DO DUCTO NASOPALATINO Marsupialization as an Early treatment for nasopalatine duct cyst Recebido em 12/2004 Aprovado em 03/2005 Felipe Firme Igreja* Ilna

Leia mais

Desenvolvimento. Anomalias dentárias. Ambientais

Desenvolvimento. Anomalias dentárias. Ambientais ANOMALIAS DENTÁRIAS Desenvolvimento Anomalias dentárias Ambientais Desenvolvimento e Morfologia Normais Tecidos mineralizados Órgão do esmalte formado Diafragma (bainha) de Hertwig DESENVOLVIMENTO 1.Estágio

Leia mais

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. - Neoplasias- Neoplasias Benignas Neoplasias Malignas Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. Neoplasias Neoplasias Benignas PONTO DE VISTA CLÍNICO, EVOLUTIVO E DE COMPORTAMENTO

Leia mais

ESTUDO DE CASO CLÍNICO

ESTUDO DE CASO CLÍNICO Universidade Estadual do Oeste do Paraná Unioeste/ Cascavel PR Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Curso de Odontologia Disciplina de Semiologia Bucal e Radiológica ESTUDO DE CASO CLÍNICO DISCIPLINA

Leia mais

Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em

Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em diversas direções. Apresenta áreas de hialinização (áreas

Leia mais

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL Prof. Dr. Pietro Mainenti Disciplina: Patologia Geral I II V conceitos básicos alterações celulares e

Leia mais

TECIDO EPITELIAL. Prof. Cristiane Oliveira

TECIDO EPITELIAL. Prof. Cristiane Oliveira TECIDO EPITELIAL Prof. Cristiane Oliveira Tecido Epitelial CLASSIFICAÇÃO 1. : Revestimento externo do corpo e revestimento interno das cavidades dos órgãos 2. EPITÉLIO GLANDULAR Constitui as glândulas:

Leia mais

CISTO ODONTOGÊNICO EPITELIAL CALCIFICANTE RELATO DE CASO * CALCIFYING EPITHELIAL ODONTOGENIC CYST A CASE REPORT

CISTO ODONTOGÊNICO EPITELIAL CALCIFICANTE RELATO DE CASO * CALCIFYING EPITHELIAL ODONTOGENIC CYST A CASE REPORT 228 CISTO ODONTOGÊNICO EPITELIAL CALCIFICANTE * CALCIFYING EPITHELIAL ODONTOGENIC CYST A CASE REPORT Paulo José MORAES DA SILVA ** José de Amorim LISBOA-NETO *** Ana Karla de ALMEIDA-BARBOSA **** Ana Carolina

Leia mais

Robrac, 18 (47) 2009 ISSN Nasopalatine duct cyst: microscopic and differential diagnosis considerations

Robrac, 18 (47) 2009 ISSN Nasopalatine duct cyst: microscopic and differential diagnosis considerations CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: CONSIDERAÇÕES MICROSCÓPICAS E DE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Nasopalatine duct cyst: microscopic and differential diagnosis considerations Adriana Menucci Bachur*, Teresa Cristina

Leia mais

PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA CADERNO DE PROVA

PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA CADERNO DE PROVA PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA 19/10/2014 INSTRUÇÕES CADERNO DE PROVA 1. Confira, abaixo, seu nome e número de inscrição. Confira, também, o curso e a série correspondentes à sua inscrição.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA CISTO DE DESENVOLVIMENTO DO DUCTO NASOPALATINO - RELATO DE CASO COM PROSERVAÇÃO DE UM ANO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA CISTO DE DESENVOLVIMENTO DO DUCTO NASOPALATINO - RELATO DE CASO COM PROSERVAÇÃO DE UM ANO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA CISTO DE DESENVOLVIMENTO DO DUCTO NASOPALATINO - RELATO DE CASO COM PROSERVAÇÃO DE UM ANO LUANA PONTES BARROS LOPES MANAUS 2011 UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora ATLAS DE HISTOLOGIA DENTAL

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora ATLAS DE HISTOLOGIA DENTAL Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora ATLAS DE HISTOLOGIA DENTAL Juiz de Fora / MG - 2009 Autoras PROFª. MARIA ELIZABETH M.N. MARTINS PROFª. MARIA CHRISTINA M.N. CASTAÑON Juiz de Fora/MG

Leia mais

Leonardo José Gomes Serra QUERATOCISTOS

Leonardo José Gomes Serra QUERATOCISTOS Leonardo José Gomes Serra QUERATOCISTOS UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PORTO, 2014 2 Leonardo José Gomes Serra QUERATOCISTOS UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA FACULDADE DE CIÊNCIAS

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL

INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL Na imagem radiográfica de um dente íntegro todas as partes são facilmente identificáveis, pois já conhecemos a escala de radiopacidade. Agora começamos

Leia mais

TUMORES CONGÊNITOS EM CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO. Dr. Mário Sérgio R. Macêdo Dr. Luís Alberto Albano

TUMORES CONGÊNITOS EM CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO. Dr. Mário Sérgio R. Macêdo Dr. Luís Alberto Albano TUMORES CONGÊNITOS EM CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Dr. Mário Sérgio R. Macêdo Dr. Luís Alberto Albano Fases do Desenvolviento Embrionário Destino dos Folhetos Embrionário Ectoderma Epiderme e Anexos Encéfalo

Leia mais

TABELA PLANO PRÉ-PAGAMENTO UNIODONTO VALE DO SINOS 2016/2017

TABELA PLANO PRÉ-PAGAMENTO UNIODONTO VALE DO SINOS 2016/2017 TABELA PLANO PRÉ-PAGAMENTO UNIODONTO VALE DO SINOS 2016/2017 Cód. DIAGNÓSTICO Plano 81000030 Consulta Odontológica PPP 81000049 Consulta Odontológica de Urgência PPP 81000057 Consulta Odontológica de Urgência

Leia mais

ENUCLEAÇÃO DE CISTO RADICULAR MAXILAR DE GRANDE EXTENSÃO: RELATO DE CASO

ENUCLEAÇÃO DE CISTO RADICULAR MAXILAR DE GRANDE EXTENSÃO: RELATO DE CASO ENUCLEAÇÃO DE CISTO RADICULAR MAXILAR DE GRANDE EXTENSÃO: RELATO DE CASO Ivna Freitas de Sousa Alves¹; Jordanna Paiva de Mesquita¹; Nayanne Barros Queiroz¹; Gislyane Lima de Queiroz¹; Ana Roberta de Almeida

Leia mais

GABRIELA DAL PIZZOL BREGOLIN TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO: REVISÃO DA LITERATURA E DESCRIÇÃO DE CASO CLÍNICO

GABRIELA DAL PIZZOL BREGOLIN TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO: REVISÃO DA LITERATURA E DESCRIÇÃO DE CASO CLÍNICO GABRIELA DAL PIZZOL BREGOLIN TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO: REVISÃO DA LITERATURA E DESCRIÇÃO DE CASO CLÍNICO Monografia apresentada como parte dos requisitos obrigatórios para conclusão do Curso de

Leia mais

Imagem da Semana: Fotografia

Imagem da Semana: Fotografia Imagem da Semana: Fotografia Imagem 01. Fotografia da lesão na face anterior do pescoço do paciente. Paciente do sexo masculino, 15 anos, previamente hígido, procurou assistência médica devido à presença

Leia mais

Inclusão do Cirurgião Dentista na Equipe Multiprofissional no Tratamento de Pacientes de Álcool e Drogas

Inclusão do Cirurgião Dentista na Equipe Multiprofissional no Tratamento de Pacientes de Álcool e Drogas Inclusão do Cirurgião Dentista na Equipe Multiprofissional no Tratamento de Pacientes de Álcool e Drogas Dr. Luiz Carlos de Souza Drª Elisabete Rodrigues Soares Câncer Bucal Alta Incidência na População

Leia mais

Classificação dos Tecidos Humanos: Tecido Epitelial e Tecido Conjuntivo

Classificação dos Tecidos Humanos: Tecido Epitelial e Tecido Conjuntivo Ciências Morfofuncionais 1 Faculdade Pitágoras Classificação dos Tecidos Humanos: Tecido Epitelial e Tecido Conjuntivo Prof. Mário Abatemarco Júnior Classificação dos Tecidos Humanos Existem 4 tipos básicos

Leia mais

Deformidades no crescimento

Deformidades no crescimento A felicidade de uma infância vê-se pelos joelhos, cada marca é uma história A articulação do joelho situa-se na região de grande crescimento. Para se ter uma idéia, cerca de 70% do crescimento do membro

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ODONTOPEDIATRIA

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ODONTOPEDIATRIA 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ODONTOPEDIATRIA 21. Normalmente, quando ocorre falha no processo de diferenciação dos odontoblastos, o resultado é: a) Amelogênese imperfeita do tipo hipoplásico. b)

Leia mais

CISTO DENTÍGERO, UM RELATO DE CASO DENTIGEROUS CYST, A REPORT CASE

CISTO DENTÍGERO, UM RELATO DE CASO DENTIGEROUS CYST, A REPORT CASE CISTO DENTÍGERO, UM RELATO DE CASO DENTIGEROUS CYST, A REPORT CASE Autores: Dr. Reinaldo Jose de Oliveira Coordenador do curso de Especialização em Radiologia Odontogica e Imaginologia na FMU Faculdades

Leia mais

Sala 02 TEMA LIVRE Odontologia Social e Preventiva e Saúde Coletiva

Sala 02 TEMA LIVRE Odontologia Social e Preventiva e Saúde Coletiva Sala 01 Estomatologia, patologia e radiologia 08:00 15492 CONTAGEM DE AGNORS EM CÉLULAS EPITELIAIS DA MUCOSA ORAL DE USUÁRIOS DE CANNABIS SATIVA 08:30 15558 INCIDÊNCIA DAS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES BUCAIS

Leia mais

Tumor Odontogênico Adenomatoide: Relato de Caso

Tumor Odontogênico Adenomatoide: Relato de Caso Recebido em 15/10/2013 Aprovado em 12/08/2013 V14N1 Tumor Odontogênico Adenomatoide: Relato de Caso Adenomatoide Odontogenic Tumor: Case Report Marcelo Farias de Medeiros I Fabrício de Souza Landin II

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna da Papaiz edição XX Outubro de papaizassociados.com.

Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna da Papaiz edição XX Outubro de papaizassociados.com. Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna da Papaiz edição XX Outubro de 2016 Dr. André Simões, radiologista da Papaiz Diagnósticos Odontológicos por Imagem 11 3894 3030 papaizassociados.com.br

Leia mais

Tecidos estrutura geral

Tecidos estrutura geral Tecido Epitelial Tecidos estrutura geral Célula Meio extracelular Os tecidos em geral apresentam na sua organização básica: (1) células e (2) meio extracelular. Órgãos estrutura geral Componentes: Parênquima:

Leia mais

AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS LÂMINA Nº 91 - PELE GROSSA (PELE DE DEDO) - HE

AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS LÂMINA Nº 91 - PELE GROSSA (PELE DE DEDO) - HE AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS A pele ou tegumento cutâneo reveste externamente o corpo variando em cor e espessura nas diferentes regiões, assim como também na presença de pêlos, glândulas e unhas.

Leia mais

Hemangioma cavernoso:

Hemangioma cavernoso: Universidade Estadual do Oeste do Paraná Unioeste/ Cascavel PR Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Curso de Odontologia Hemangioma cavernoso: Definição: São tumores benignos de origem vascular,

Leia mais

Displasia Fibrosa Aspectos Radiográficos e Tomográficos

Displasia Fibrosa Aspectos Radiográficos e Tomográficos Displasia Fibrosa Aspectos Radiográficos e Tomográficos De modo geral a substituição da arquitetura óssea por tecido fibroso caracteriza um grupo de patologias denominadas de lesões fibro ósseas; dentro

Leia mais

TABELA DE COPARTICIPAÇÃO - PLANO ODONTOLÓGICO OURO - ASPER

TABELA DE COPARTICIPAÇÃO - PLANO ODONTOLÓGICO OURO - ASPER TABELA DE COPARTICIPAÇÃO - PLANO ODONTOLÓGICO OURO - ASPER Código Procedimento Procedimento Valor de Coparticipação Vigente (Novembro/2016) Valor de Coparticipação (Novembro/2015) 85400025 Ajuste Oclusal

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA CENTRO REGIONAL DAS BEIRAS

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA CENTRO REGIONAL DAS BEIRAS UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA CENTRO REGIONAL DAS BEIRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Cistos Odontogénicos - Estudo observacional na Clínica Universitária da Universidade Católica Portuguesa Dissertação

Leia mais

Radiologia do crânio e face

Radiologia do crânio e face Radiologia do crânio e face WWW.CEDAV.COM.BR ricardoferreiractba@hotmail.com Radiologia do crânio e face Estruturas ósseas Seios da face Cavidade oral Órbitas Articulações temporo mandibulares (ATM) OSSOS

Leia mais

Diagnóstico diferencial de lesões radiolúcidas em medicina dentária FMDUP

Diagnóstico diferencial de lesões radiolúcidas em medicina dentária FMDUP II Unidade Curricular de endodontia Artigo de revisão bibliográfica Diagnóstico Diferencial de Lesões Radiolúcidas em Medicina Dentária Viviane Sales da Silva Aluna do 5º Ano do Curso Mestrado Integrado

Leia mais

Patologia das Glândulas Salivares

Patologia das Glândulas Salivares Patologia das Glândulas Salivares Patologia das Glândulas Salivares Glândulas salivares Maiores: parótida, submandibular e sublingual. São bilaterais. Menores: são distribuídas por toda cavidade oral,

Leia mais

Tracionamento ortodôntico: possíveis consequências nos caninos superiores e dentes adjacentes

Tracionamento ortodôntico: possíveis consequências nos caninos superiores e dentes adjacentes I n s i g h t O r t o d ô n t i c o Tracionamento ortodôntico: possíveis consequências nos caninos superiores e dentes adjacentes Parte 1: reabsorção radicular nos incisivos laterais e pré-molares Alberto

Leia mais

ANEXO II TABELA DO IAMESC. Valor do CHO em reais- R$0,32 CLÍNICO GERAL

ANEXO II TABELA DO IAMESC. Valor do CHO em reais- R$0,32 CLÍNICO GERAL ANEXO II TABELA DO IAMESC Valor do CHO em reais- R$0,32 CLÍNICO GERAL COD PROCEDIMENTOS CHO Valor seg. Valor inst. Valor total 01 70110000 Consulta Inicial 157 15,07 35,16 50,24 02 70115000 Profilaxia

Leia mais

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE EQUIPE MULTIDISCIPLINAR LOCAIS MAIS FREQUÊNTES DAS LESÕES PRECOCES Mashberg e Meyer LESÕES PRE- CANCEROSAS CAMPO DE CANCERIZAÇÃO FOCOS MÚLTIPLOS MAIOR PROBABILIDADE DE ALTERAÇÕES

Leia mais

TABELA DE FRANQUIA - PLANO ODONTOLÓGICO ESSENCIAL - Nº REG. ANS: /17-7. Valor em Reais Diagnóstico

TABELA DE FRANQUIA - PLANO ODONTOLÓGICO ESSENCIAL - Nº REG. ANS: /17-7. Valor em Reais Diagnóstico Diagnóstico 81.000.065 Consulta Odontológica Inicial R$ - Emergência 81.000.049 Consulta odontológica de Urgência 81.000.057 Consulta odontológica de Urgência 24 hs 82.000.468 Controle de hemorragia com

Leia mais

ATLAS DE HISTOLOGIA BUCODENTÁRIA DA UEL. Osny Ferrari Keldrey Vinicius Alicio de Paula Fábio Goulart de Andrade

ATLAS DE HISTOLOGIA BUCODENTÁRIA DA UEL. Osny Ferrari Keldrey Vinicius Alicio de Paula Fábio Goulart de Andrade ATLAS DE HISTOLOGIA BUCODENTÁRIA DA UEL Osny Ferrari Keldrey Vinicius Alicio de Paula Fábio Goulart de Andrade 978-85-7846-399-1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO

Leia mais

CISTO PERIAPICAL DE GRANDES PROPORÇÕES NA REGIÃO ANTERIOR DA MAXILA. RELATO DE CASO

CISTO PERIAPICAL DE GRANDES PROPORÇÕES NA REGIÃO ANTERIOR DA MAXILA. RELATO DE CASO CISTO PERIAPICAL DE GRANDES PROPORÇÕES NA REGIÃO ANTERIOR DA MAXILA. RELATO DE CASO Periapical cyst major in the anterior maxilla. Case report Letícia Comim 1 Vanderléia Durant 1 João Paulo De Carli 2

Leia mais

ESTUDO DE CASO CLÍNICO

ESTUDO DE CASO CLÍNICO Universidade Estadual do Oeste do Paraná Unioeste/ Cascavel PR Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Curso de Odontologia Disciplina de Semiologia Bucal e Radiológica ESTUDO DE CASO CLÍNICO DISCIPLINA

Leia mais

UNIODONTO PORTO ALEGRE

UNIODONTO PORTO ALEGRE UNIODONTO PORTO ALEGRE CÓDIGO PROCEDIMENTO U.S. Flex 30% GRUPO Valor da US 0,32 Coeficiente 0,30 87000032 CONDICIONAMENTO EM ODONTOLOGIA PARA PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS 72,00 R$ 6,91 CONSULTAS

Leia mais

LISTA DE LAMINÁRIO HISTOLÓGICO

LISTA DE LAMINÁRIO HISTOLÓGICO 2017 LISTA DE LAMINÁRIO HISTOLÓGICO Produzido por: Karen Chaves Maysa Resende Técnicas do laboratório 10/07/2017 Adrenal Cápsula, Zona glomerular, Zona fasciculada, Zona reticulada e Medular. Artéria de

Leia mais

TECIDO EPITELIAL. Tecido Epitelial FUNÇÕES :

TECIDO EPITELIAL. Tecido Epitelial FUNÇÕES : TECIDO EPITELIAL 2 Características principais dos quatro tipos básicos de tecidos Tecido Nervoso Epitelial Muscular Células Longos prolongamentos Células poliédricas justapostas Células alongadas contráteis

Leia mais

Faculdade Independente do Nordeste Credenciada pela Portaria MEC 1.393, de 04/07/2001 publicada no D.O.U. de 09/07/2001.

Faculdade Independente do Nordeste Credenciada pela Portaria MEC 1.393, de 04/07/2001 publicada no D.O.U. de 09/07/2001. CURSO ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 Componente Curricular: PATOLOGIA BUCO-DENTAL Código: ODO-017 Pré-requisito: - Período

Leia mais

TECIDO EPITELIAL SEGUNDA PARTE

TECIDO EPITELIAL SEGUNDA PARTE TECIDO EPITELIAL SEGUNDA PARTE Prof : Cristiano Ricardo Jesse TIPOS DE EPITÉLIO - REVESTIMENTO CLASSIFICAÇÃO: Quanto a forma das células o epitélio estratificado (camada mais superficial) pode ser: - Pavimentoso

Leia mais

Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde Bucal CID 10

Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde Bucal CID 10 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde Bucal CID 10 K00 - Distúrbios do Desenvolvimento e da Erupção Dos Dentes K00.0 - Anodontia K00.1 - Dentes Supranumerários

Leia mais

Anatomia do Sistema Disgestório

Anatomia do Sistema Disgestório Universidade Federal do Espirito Santo Programa de Pós Graduação em Ciências Fisiológicas Laboratório de Oncologia Clínica e Experimental Anatomia do Sistema Disgestório Vitória 2018 Funções Processamento

Leia mais

TECIDOS. Professora Débora Lia Biologia

TECIDOS. Professora Débora Lia Biologia TECIDOS Professora Débora Lia Biologia TECIDOS HISTOLÓGICOS DEFINIÇÃO : Do grego, histo= tecido + logos= estudos. Tecidos = É um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, que realizam

Leia mais

Curso de Especialização em Endodontia

Curso de Especialização em Endodontia Curso de Especialização em Endodontia Associação Brasileira de Odontologia Secção Ceará Coordenador: Prof. Nilton Vivacqua EndodontiaAvancada.com OBJETIVOS DO CURSO Este curso tem como objetivos colocar

Leia mais

TABELA DE COBERTURA 01. DIAGNÓSTICO

TABELA DE COBERTURA 01. DIAGNÓSTICO Garante a manutenção da estética de seu sorriso e a funcionalidade de sua mastigação, através de acesso a todos os tratamentos do PLANO MASTER, além de coberturas exclusivas ARM como clareamento dentário,

Leia mais

Crescimento da Mandíbula. Cartilagem de Meckel e Mandíbula Óssea

Crescimento da Mandíbula. Cartilagem de Meckel e Mandíbula Óssea Cartilagem de Meckel e Mandíbula Óssea O primeiro par de arcos branquiais é o precursor da maxila e da mandíbula Porém, a maxila é derivada de uma pequena proeminência deste arco branquial, muito menor

Leia mais

Sessão de Neuro- Oncologia

Sessão de Neuro- Oncologia Sessão de Neuro- Oncologia ,, 34 anos Final de 2009: Crises de ausência pelo menos uma vez por semana, por 20-30 segundos eu deixava de compreender o que a pessoa estava falando, inclusive o que eu falava.

Leia mais

ANATOMOFISIOLOGIA GERAL NERVO TRIGÊMIO

ANATOMOFISIOLOGIA GERAL NERVO TRIGÊMIO ANATOMOFISIOLOGIA GERAL NERVO TRIGÊMIO Prof. Álvaro Benevides ANATOMOFISIOLOGIA GERAL NERVO TRIGÊMIO Generalidades NERVO TRIGÊMIO Em anatomia, chama-se sistema nervoso central, ou neuroeixo, ao conjunto

Leia mais

HISTOLOGIA PROPEDÊUTICO Tecido Epitelial. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur

HISTOLOGIA PROPEDÊUTICO Tecido Epitelial. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur HISTOLOGIA PROPEDÊUTICO Tecido Epitelial Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur Absorção TECIDO EPITELIAL Funções Epitélios: intestinal, alveolar pulmonar, endotélio vascular, e epitélio

Leia mais

ADENOMA PLEOMÓRFICO: DESAFIOS DO TRATAMENTO A Propósito de Um Caso Clínico

ADENOMA PLEOMÓRFICO: DESAFIOS DO TRATAMENTO A Propósito de Um Caso Clínico Serviço de Radioterapia Directora de Serviço: Dra. Gabriela Pinto ADENOMA PLEOMÓRFICO: DESAFIOS DO TRATAMENTO A Propósito de Um Caso Clínico Rita da Costa Lago / Darlene Rodrigues / Joana Pinheiro / Lurdes

Leia mais

TECIDO ÓSSEO. Nutrição Dependente de canalículos existentes na matriz, pois não existe difusão pela matriz calcificada.

TECIDO ÓSSEO. Nutrição Dependente de canalículos existentes na matriz, pois não existe difusão pela matriz calcificada. TECIDO ÓSSEO Tipo de tecido conjuntivo especializado, formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. Principal constituinte do esqueleto. Funções - Serve de suporte para os tecidos

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ARAÇATUBA - FACULDADE DE ODONTOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ARAÇATUBA - FACULDADE DE ODONTOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ARAÇATUBA - FACULDADE DE ODONTOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA Disciplina: Departamento: INTEGRAL X NOTURNO PLANO DE ENSINO

Leia mais

PLANO ODONTO SANTANDER

PLANO ODONTO SANTANDER O Plano Odonto garante prevenção, diagnóstico e tratamento odontológico para você e seus dependentes. Veja aqui a gama de procedimentos cobertos! Adequação do meio bucal Ajuste oclusal por acréscimo Ajuste

Leia mais

TABELA DE PROCEDIMENTOS E VALORES ODONTOLÓGICOS - CAASP REDE REFERENCIADA CAPITAL- 2017/2019

TABELA DE PROCEDIMENTOS E VALORES ODONTOLÓGICOS - CAASP REDE REFERENCIADA CAPITAL- 2017/2019 TABELA DE PROCEDIMENTOS E VALORES ODONTOLÓGICOS - CAASP REDE REFERENCIADA CAPITAL- 2017/2019 CÓDIGOS PROCEDIMENTOS Valor 1 - DIAGNOSTICO 1.01 Emergência R$ 1.02 Falta R$ 1.03 Avaliação Diagnóstica - Somente

Leia mais