Relatório dos Treinamentos para Atualização em DST/HIV/AIDS e Controle Social de Políticas Públicas de Saúde pelos Terreiros

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1 Relatório dos Treinamentos para Atualização em DST/HIV/AIDS e Controle Social de Políticas Públicas de Saúde pelos Terreiros Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde Consultor: José Marmo da Silva

2 Relatório dos Treinamentos para Atualização em DST/HIV/AIDS e Controle Social de Políticas Públicas de Saúde pelos Terreiros Introdução: As religiões de matrizes africanas, conforme sua origem na África, localização geográfica no Brasil e interação com outros grupos não negros(índios e brancos) tomam diversas denominações: Umbanda, Candomblé (em suas variações de angola, ketu, jejê, ijexá), Tambor de mina, Tambor de caboclo, Terecô, Encantaria, Jurema, Xangô, Xambá e Batuque. O número de terreiros continua crescendo, e segundo pesquisadores já ultrapassam a marca de 60 mil espalhados no país. Apesar da entrada dos brancos nessa tradição religiosa e de pessoas da classe média, a população dos terreiros ainda é constituída, em sua maioria, de negros e negras, de baixa renda, pouca ou nenhuma escolaridade, moradores de subúrbios e periferia. Esse perfil da população dos terreiros certamente interfere no processo saúde-doença, uma vez que a saúde e a doença são determinadas pelo modo como cada sociedade se organiza, vive e produz, tendo uma relação estreita com os determinantes sociais em saúde. A saúde, também, sempre foi uma das preocupações do povo de terreiro pois sendo o corpo a morada dos deuses e deusas, este deve estar sempre bem cuidado. Os terreiros possuem conceitos de saúde e doença de acordo com a sua visão de mundo, e, de acordo com a fala de Makota Valdina(V Seminário Nacional Religiões Afro- Brasileiras e Saúde João Pessoa, 2006), a cura das doenças na perspectiva das religiões afro-brasileiras envolve a ação dos dois mundos: material e imaterial, visível e invisível, nessa tradição nada ocorre sem a interação desses dois mundos. Para o povo de santo, a doença é considerada um desequilíbrio energético, podendo ser de ordem física, mental ou espiritual. Apesar de sabermos que muitas doenças precisam ser tratadas pela medicina dos cientistas, se a pessoa é iniciada, quase

3 sempre busca antes o terreiro para se curar e sempre busca a cura dos dois lados, lembra Makota Valdina (V Seminário Nacional Religiões Afro-Brasileiras e Saúde João Pessoa, 2006). Ela nos informa que as práticas terapêuticas dos terreiros não anula as ações realizadas pela medicina hegemônica, muito pelo contrário, as práticas de saúde e os saberes se complementam. Nos encontros e reuniões realizados pela Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde deparamos com iniciados nos terreiros que não foram bem acolhidas pelo SUS/Sistema Único de Saúde, outros reclamam das filas para marcação das consultas ou demora na realização dos exames, têm aqueles que desconfiam do atendimento e guardam muitas histórias de descaso e desatenção para contar. Mesmo assim, verificamos que uma grande parcela do povo de terreiro conta somente com os serviços oferecidos pelo SUS e que garantir o acesso e a qualidade do atendimento e dos serviços tem sido uma das preocupações da Rede Nacional de Religiões Afro- Brasileiras e Saúde. É importante destacar que o modelo de saúde praticado nos terreiros está alicerçado em uma visão de mundo onde o cuidado, o acolhimento, a cumplicidade, a parceria, a relação com a natureza, formam uma rede de atenção e promoção da saúde que pode servir como base para as práticas de saúde no SUS/Sistema Único de Saúde. As práticas terapêuticas dos terreiros tem como pressupostos: a escuta, o toque, o aconselhamento e a solidariedade, mostrando um diferencial na qualidade de atendimento, proporcionando bem estar e a vivência do acolhimento. Esses pressupostos vivenciados nos terreiros certamente têm forte relação com a Política Nacional de Humanização do SUS. Os terreiros, foram durante muito tempo, um dos espaços privilegiados de acolhimento para a população negra sendo considerados espaços de resistência cultural negra por resguardar valores simbólicos e um dos mais importantes patrimônios culturais brasileiros.

4 Os Terreiros e a Saúde da População Negra no Brasil Para compreender a situação de saúde da população dos terreiros é preciso reconhecer os impactos causados pelas desigualdades raciais e de gênero, uma vez que grande parte dessa população é formada por mulheres e homens negros. É importante ressaltar que por muitos anos os terreiros foram chefiados por mulheres negras e somente nas últimas décadas apresenta a entrada de uma população branca e de classe média mas ainda assim as desigualdades entre brancos e negros permanecem. Essas desigualdades vem sendo pautada por diversos institutos e organizações de pesquisa como : IBGE(Instituto de Geografia e Estatística), IPEA(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Dieese(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos) e Unifem(Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher). Essas organizações têm divulgando indicadores sócio-econômicos que mostram que em todos os campos da vida social brasileira existem diferenças raciais, expondo a população negra a piores condições de existência e a situações de vulnerabilidades. Em relação a mulher negra, a Unifem apresentou estudos e pesquisas que mostram sua dupla condição de vulnerabilidade devido as desigualdades de gênero e de raça. Essa realidade vai ter repercussão junto ao povo de santo que como afirmamos anteriormente em sua maioria são negros e negras. Em que pesem os esforços de iniciativas sociais governamentais e a criação da SEPPIR/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, em 2003, pelo governo federal com o objetivo de articular ações de combate as desigualdades raciais e o incremento de uma política de ações afirmativas, a população negra e a população de terreiros continuam em piores condições quando analisamos renda, estabilidade no emprego, escolaridade, saúde, violência, acesso a bens de consumo, expectativa de vida, etc. No campo especifico da saúde, a pressão social do Movimento Negro, do Movimento de Mulheres Negras e afro-religiosos, resultou na Política Nacional de Saúde Integral da População Negra(PNSIPN) que foi aprovada em 2006 pelo Conselho Nacional de Saúde e pactuada na Comissão Intergestores Tripartite(comissão de negociação formada pelos três níveis de governo: federal, estadual e municipal) no início de Muitas das políticas implementadas pelo governo carecem de continuidade, como também de recursos alocados como é o caso da PNSIPN. A PNSIPN tem como objetivo promover a equidade em saúde da população negra, priorizando o combate ao racismo e a discriminação nas instituições e serviços do Sistema Único de Saúde(SUS). É bom lembrar que o SUS adquire importância significativa para a população negra e para a população de terreiros uma vez que estas representam a grande parcela dos usuários do SUS. Somente para visibilizar as diferenças raciais, e tomando como exemplo as mulheres negras(pardas e pretas) que são em maior número nos terreiros, os dados do Saúde Brasil 2007, uma análise da situação de saúde, publicado em 2008, pelo Ministério da Saúde, mostram que as doenças cerebrovasculares foram a principal causa de morte entre as mulheres de cor preta em 2005, com uma taxa de morte de 12,9 por 100 mil mulheres em idade fértil. O risco de uma mulher preta morrer por esse tipo de causa foi 2 vezes maior que as mulheres brancas. A Aids e a segunda causa de morte entre mulheres negras e o risco de morte por HIV/Aids foi de 2,6 vezes maior que entre as mulheres brancas de 10 a 49 anos de idade. As doenças isquêmicas do coração e a hipertensão são respectivamente a terceira e quarta causas de morte de mulheres negras no pais. Em relação a morte materna, o Saúde Brasil 2007 apresenta uma redução de óbitos em relação as mulheres brancas e um aumento nas mulheres negras. De acordo com

5 as informações do Painel de Indicadores do SUS número 3 (SEGEP/Ministério da Saúde outubro de 2007) a hipertensão foi um dos maiores responsáveis pela mortalidade materna no país e as mulheres negras foram as principais vítimas. Essas informações mostram as dificuldades existentes e a necessidade de reforçar políticas públicas de saúde que assegurem para as mulheres negras maior expectativa de vida. A situação de saúde da população negra apresentada acima evidencia as iniqüidades em saúde e que as ações visando a equidade e promoção da igualdade racial ainda não foram incorporadas pelo Sistema Único de Saúde. Essa situação requer um esforço da sociedade civil que deve continuar pressionando e cumprindo um papel importante no controle social de políticas publicas de saúde. Os dados da epidemia de HIV/Aids no Brasil Segundo dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde(ano V n. 1 janeiro a junho de 2008) foram identificados casos de Aids no Brasil(período ). Ao longo dos anos a razão por sexos vem diminuindo e se no inicio da epidemia era 21 homens para 1 mulher, hoje temos 2 casos em homens para 1 caso em mulheres, o que demonstra que a epidemia de HIV/Aids vem aumentando significativamente entre as mulheres. É importante observar as mudanças em relação a epidemia que torna-se mais feminina e avança para o interior do país, que começa a atingir os mais velhos, os mais pobres e a população negra. O numero de casos de aids em indivíduos com 50 anos ou mais anos de idade também vem aumentando, sendo maior na região sudeste do pais, e para ambos os sexos dessa faixa etária a categoria de exposição sexual continua sendo a mais frequente. Os dados em relação a raça/cor mostram que os casos de aids na população negra também vem aumentando e de acordo com as pesquisas existem vários fatores de vulnerabilidade da população negra frente a epidemia de HIV/Aids que explicam esse aumento.

6 Os óbitos por aids no Brasil vem diminuindo o que pode ser reconhecido como um reflexo do avanço das políticas públicas em HIV/Aids no Brasil e da mobilização da sociedade civil no controle social de políticas públicas de saúde. Atualmente podemos constatar também a diminuição dos casos de aids entre trabalhadores do sexo e usuários de drogas injetáveis fruto de uma política de prevenção e de redução de danos. As ações realizadas pelo projeto Foram realizadas 7 oficinas de treinamento de lideranças de terreiro nos meses e núcleos da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde de acordo com a tabela abaixo: Mês Núcleo da Rede Estado Maio 2008 Belém Pará Junho 2008 Manaus Amazonas Julho 2008 Fortaleza Ceará Agosto 2008 Porto Alegre Rio Grande do Sul Agosto 2008 Maceió Alagoas Outubro 2008 Natal Rio Grande do Norte Novembro 2008 Vitória Espírito Santo Cada treinamento contou com apoio da UNFPA e das Secretarias de Saúde local, mas em alguns casos foram acionados também outros parceiros como as Secretarias de Cultura(em Belém e Maceió), Fórum ONGS-Aids (em todos os locais),

7 Universidades(em Porto Alegre), Assembléias Legislativa(Manaus), Coordenações de Promoção de Igualdade Racial(Vitória). As parcerias locais mostraram a capacidade de cada Núcleo em interagir com o poder público e privado, assim como a ampliação dessa discussão para além dos espaços específicos da saúde. Os dias, horários e locais dos treinamentos foram pactuados com as coordenações de cada Núcleo da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde que se responsabilizavam pelo apoio logístico (local do treinamento, alimentação dos participantes, lanches, data-show, telão, computador, etc), assim como a tarefa de convidar os participantes e as coordenações de DST/Aids local. Devido ao grande número de mulheres nos terreiros e ao fato dessa tradição religiosa ter como prática o acolhimento das diversas orientações sexuais, foi consensuado com os Núcleos que em todos os treinamentos convidaríamos os gestores locais para apresentar o Plano de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e Outras DST, assim como o movimento gay da cidade apresentaria o Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e de Outras DST entre Gays, HSH e Travestis. Essa pactuação tinha como finalidade facilitar a interlocução das lideranças dos terreiros com os gestores e com as lideranças do movimento gay para além dos treinamentos, estimulando inclusive ações em parceria. Em cada treinamento a presença da coordenação de DST/Aids foi fundamental para realizar uma análise de conjuntura das políticas publicas em HIV/Aids no Brasil, trazer os dados de cada estado sobre a epidemia de HIV/Aids, assim como os recursos financeiros aplicados, os insumos e estratégias de prevenção e assistência, informações sobre planejamento e orçamento para os estados referentes a DST/HIV/Aids. Nessa fase do treinamento as perguntas e demandas mais freqüentes foram: - como garantir o direito a ter filhos mesmo vivendo com HIV/Aids, - qual o motivo da falta de preservativos em alguns postos de saúde e porque esses não são distribuídos durante os finais de semana, - porque tanto controle de preservativos para a população jovem, uma vez que estão em fase sexual ativa e alguns descobrindo a sexualidade, - o que explica a falta de campanhas educativas direcionadas para o povo de terreiro - como os terreiros que realizam trabalho de prevenção poderiam participar da concorrência de projetos com recursos do governo - qual o procedimento para que as lideranças de terreiros possam participar do Plano de Ações e Metas(PAM) - porque os dados sobre os recursos não estão disponibilizados para a sociedade em alguns estados - porque os dados referentes a recursos e insumos do governo federal repassados para as Secretarias de Saúde não conferem com os dados apresentados pelas Secretarias, - quais os motivos da epidemia de Aids hoje estar atingindo mais as mulheres - porque as campanhas do governo não conseguem sensibilizar a população - qual a razão da pequena quantidade de distribuição da camisinha feminina pelo governo - qual o motivo da não inclusão da população jovem como parceira na execução de campanhas - porque tanta demora na realização de exames e tratamentos quando estes já foram indicados pelos médicos

8 - existe falta de remédios ou falta de logística do governo que garanta a compra e distribuição - porque existe ainda tanto preconceito entre os gestores e profissionais de saúde que trabalham com HIV/Aids - qual a dificuldade das coordenações em interagir com os diversos segmentos religiosos uma vez que as lideranças religiosas são formadoras de opinião e poderiam comprometer-se na luta contra o HIV/Aids, A presença dos responsáveis pela Coordenação de DST/Aids foi muito importante para que as lideranças de terreiro compreendessem a dinâmica e o impacto da epidemia em seu local de origem, assim como as ações empreendidas pelas Secretarias de Saúde. O fato dos treinamentos acontecerem nas capitais dos estados facilitou as presenças da coordenação estadual e municipal de Aids. Essa fase pareceu-nos muito empolgante para o povo de terreiro pois foram muitas perguntas, muitas dúvidas, situações vivenciadas foram expostas, muitas propostas lançadas para os gestores. Em alguns casos foram iniciados processos de ações em parcerias entre os terreiros e as Secretarias de Saúde e como exemplos citamos as cidades de Belém, Maceió e Natal, que incorporaram as recomendações do I Seminário Nacional Religiões Afro-Brasileiras e a Epidemia de HIV/Aids(realizado pela Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, Belém 2007) e incluíram também as demandas locais.

9 Nas oficinas Religiosidade Afro- Brasileira, Corpo e Saúde foram discutidas a construção simbólica do corpo nas religiões de matrizes africanas e as noções de saúde e doença. Ficou evidente em cada oficina realizada que a visão de mundo dos terreiros não coincide com a visão de mundo ocidental de corpo e de saúde. Para os terreiros o corpo é parte do sagrado e a noção de saúde está relacionada ao equilíbrio do corpo com o meio ambiente e a espiritualidade. A doença seria uma ruptura entre o mundo natural e sobrenatural causando desequilíbrio nas pessoas. Grande parte das lideranças dos terreiros abordaram a dificuldade dos profissionais de saúde no lidar com o povo dos terreiros, na desqualificação dessa tradição religiosa e na falta de compreensão das quizilas (restrição a determinados procedimentos como por exemplo o uso de roupas pretas, alimentação como abóbora e caranguejo, peixe de pele). Alguns reclamaram do desrespeito a legislação que garante a presença de sacerdotes para visitar seus doentes nos hospitais e a preferência dos profissionais de saúde por algumas religiões facultando o acesso aos padres e pastores na visita aos doentes nos serviços de saúde e dificultando o acesso de mães e pais de santo ao mesmo tipo de serviço. Foi discutido também o conceito de cura que não pode ser estabelecido apenas como não ter mais a doença ou o problema de saúde solucionado mas sim um equilíbrio de energias vitais que permita uma vida com mais qualidade. Os pais e mães de santo afirmaram que um estilo de vida mais saudável e o fortalecimento do corpo com determinados rituais é fundamental para as pessoas vivendo com HIV, mas reconhecem que o tratamento médico precisa ser estimulado pois muitas pessoas abandonam os tratamentos, como é o caso de outras doenças como por exemplo a tuberculose. Para agilizar o processo as apresentações do Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Aids e Outras DST foi junto com o Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e de Outras DST entre Gays, HSH e Travestis. Cada estado apresentou o Plano Nacional e seu respectivo correspondente o Plano Estadual. Verificamos que muitos estados não

10 conseguem cumprir as propostas dos Planos, seja por falta de recursos humanos não conseguindo dar conta das suas atividades planejadas, seja por falta de vontade política em agir em outros espaços que ultrapassem os domínios das Secretarias de Saúde. Observamos no entanto que em alguns estados do norte(belém) e nordeste(fortaleza e Natal) faltam informações atualizadas, seja por parte do gestor, seja por parte da população. Exemplo disso é o desconhecimento de algumas políticas e programas empreendidas pelo Ministério da Saúde que em muito poderia beneficiálos, como a Área Técnica de Saúde da Mulher, assim como uma ação envolvendo outros setores governamentais como por exemplo a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Outra informação importante é que somente uma gestora de Natal mostrou conhecimento sobre o Programa Estratégico População Negra e Aids (Programa Nacional de Aids) fazendo uma relação com a necessidade de discutir as questões raciais, aproveitando os terreiros para iniciar essa discussão. O povo de terreiros mostrou que tinha pouco conhecimento sobre o assunto sugerindo um encontro com mulheres de terreiros para dar continuidade as discussões sobre o Plano de Enfrentamento da Feminização da Aids e o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres no ano de Foi sugerido também que tanto o Ministério da Saúde como as Secretarias de Saúde devem continuar dando suporte para os grupos gays e de lésbicas no enfrentamento da epidemia. Ficou acertado a criação de grupos locais para monitorar o Plano de Enfrentamento da Feminizacão da Epidemia e que os terreiros reforçariam a atuação dos grupos gays no que se refere ao Plano de Enfrentamento entre Gays, HSH e Travestis. A grande polemica ficou por conta das mulheres lésbicas que não se sentiam contempladas em nenhum dos dois planos e reclamavam que se os gays tem plano próprio porque elas não tinham também. Em quase todos os treinamentos, exceto em Vitória, essa foi um questão que gerou polemica. Em Porto Alegre, uma liderança de grupo de mulheres negras lésbicas enfatizou que o preconceito, machismo e sexismo se perpetuava inclusive nas ações e nos programas de Aids. Ela lembrou que essa situação precisava mudar imediatamente pois impedia que as lésbicas se identificassem com a situação e se achassem fora da epidemia, o que poderia ser contabilizado no futuro como grandes perdas. As lideranças de terreiros ficaram de aprofundar essa questão e propuseram algumas ações em parceria com os grupos de mulheres lésbicas negras. Em relação a Participação e Controle Social de Políticas Públicas em HIV/Aids verificamos que dos sete núcleos que participaram do treinamento somente os núcleos Belém e Manaus já tinham alguma inserção específica no tema pois participam do Fórum Ongs/Aids de seus respectivos estados.

11 Os outros núcleos mostraram-se sensibilizados para uma atuação de monitoramento das políticas públicas em HIV/Aids mas perceberam a necessidade de aprofundar seus conhecimentos e organizar uma ação em rede que possibilite a entrada de outros atores que já vem desenvolvendo estratégias para o controle social de políticas públicas em HIV/Aids como é o caso das Ongs Aids, referências nesse tipo de atuação. As lideranças de terreiros entenderam que esse treinamento que estava acontecendo seria o primeiro passo para estimular o controle social de políticas públicas em HIV/Aids e uma aproximação com os gestores, profissionais de saúde e ativistas de Ongs/Aids facilitando o processo posterior. Alguns terreiros expuseram que realizam ações de prevenção com palestras educativas sobre o tema e funcionam como pólos de distribuição de preservativos para suas comunidades porém necessitam de maior apoio logístico por parte do governo. Outros reclamaram que fazer prevenção não é só distribuir camisinha e colocar cartazes nos terreiros e na comunidade do entorno e que o governo têm a obrigação de realizar mais do que isso. Em quase todos os núcleos comentou-se a necessidade da utilização dos programas de rádio uma vez que existem muitos deles voltados para o povo de terreiros e a realização de uma campanha educativa pelo rádio que esclarecesse as dúvidas dos ouvintes, assim como abordando os direitos das pessoas soropositivas e denunciando os serviços que não estão funcionando bem. Dos sete núcleos, apenas o de Belém conta com ações de educação e prevenção no PPA da Secretaria Estadual de Saúde, com financiamento garantido para executá-las em Todos os treinamentos foram publicizados no Blog da Rede Nacional de Religiões Afro- Brasileiras e Saúde( Conclusão e possíveis desdobramentos: Verificamos que as lideranças funcionam como formadores de opinião podendo servir como importante recurso no combate ao HIV/Aids e a todas as formas de discriminação e intolerâncias. As lideranças de terreiros mostraram durante o treinamento, que apesar das dificuldades encontradas, consideram estratégico dar continuidade a: ações de prevenção, atividades que auxiliem na garantia dos direitos as pessoas vivendo com HIV/Aids, a continuidade da qualificação das lideranças para o monitoramento de políticas públicas em HIV/Aids e a realização de uma oficina para elaboração de projetos que permita os terreiros concorrer aos convênios do governo em nível de igualdade com as Ongs que já possuem essa experiência. Foi sugerido pelos participantes o fortalecimento da área de comunicação da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde com a elaboração de folhetos, boletins, informes com atualizações sobre a epidemia de HIV/Aids. Também foi ressaltada a utilização de rádios comunitárias e os programas de rádios direcionados para o povo de terreiro, uma vez que são veículos difusores de informações e portanto devem ser utilizados para divulgação de informações sobre HIV, dicas de saúde, direitos e saúde, entrevistas com os responsáveis pela coordenação de DST/Aids e a população local que utilizam os serviços do SUS para HIV/Aids, etc. Ficou estabelecido que os núcleos também realizariam alguns encontros com a juventude dos terreiros para discutir sexualidades e a participação dos jovens nas políticas de saúde. Do grupo de mulheres participantes nos treinamentos foi veiculada a proposta do I Encontro Nacional Mulheres de Axé juntando lideranças femininas de vários estados com a finalidade de discutir temas que dizem respeito as mulheres dos terreiros, enfatizando as políticas para as mulheres e o papel e importância das mulheres de terreiro em nossa sociedade.

12 Momentos dos treinamentos nos núcleos da Rede Treinamento em Maceió Treinamento em Manaus Treinamento em Maceió Treinamento em Porto Alegre

13 ANEXOS Programa dos Treinamentos para Atualização em DST/HIV/AIDS e Controle Social de Políticas Públicas de Saúde pelos Terreiros Primeiro dia 8:30h - Mesa de Abertura e apresentação dos participantes 9:00h - As recomendações do I Seminário Nacional Religiões Afro-Brasileiras e a Epidemia de HIV/Aids 9:30h Uma análise de conjuntura brasileira em Políticas Públicas para HIV/Aids 10:30h Religiosidade Afro-Brasileira, Corpo e Saúde 12:30h Almoço 14h- Comunicações Comunicação 1 - Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Aids e Outras DST Comunicação 2 - Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e de Outras DST entre Gays, HSH e Travestis 17h Lanche Segundo dia 9h Participação e Controle Social de Políticas Públicas em HIV/Aids 11h - Encerramento

14 folder da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde

15 folder com dicas de prevenção do núcleo Belém da Rede

16 folder com dicas de prevenção do núcleo Piracicaba(SP) da Rede

17 folder com dicas de prevenção do núcleo São Luis(MA) da Rede

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