APOMETRIA: AVANÇO OU RETROCESSO? EDIÇÃO ESPECIAL. A Revista que se Responsabiliza Doutrinariamente. pelos Textos Publicados

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1 Jul/Ago/Set/2013 edição 118 Edição Especial ano XI R$10,00 APOMETRIA: AVANÇO OU RETROCESSO? EDIÇÃO ESPECIAL A Revista que se Responsabiliza Doutrinariamente pelos Textos Publicados

2 expediente sumário FidelidadESPÍRITA Edição Especial Jul/Ago/Set/ O que é Apometria e diferenças entre ela e o Espiritismo Editor Emanuel Cristiano Jornalista Responsável Renata Levantesi (Mtb ) Design Gráfico Rodrigo Diniz Revisão Zilda Nascimento Administração e Comércio Elizabeth Cristina S. Silva Apoio Cultural Braga Produtos Adesivos 08. Análise científica da teoria da Apometria Impressão Citygráfica ASSINATURAS Assinatura: 12 Edições Revista Trimestral R$ 100,00 ou 4 X R$ 25,00 Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Rua Dr. Luís Silvério, Vila Marieta Campinas São Paulo Brasil CNPJ: / I.E.: Recomendações de Kardec para as novidades O Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar responsabiliza-se doutrinariamente pelos artigos publicados nesta revista. Nesta edição foi mantido o texto fiel ao original do Autor. 2 Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP Assine

3 editorial APOMETRIA, CORRENTE MAGNÉTICA E CROMOTERAPIA POR Divaldo Pereira Franco* O médico carioca residente em Porto Alegre desde os anos 50, Dr. José Lacerda, espírita que era então, começou a realizar atividades mediúnicas normais numa pequena sala de Hospital Espírita de Porto Alegre e ali realizou investigações pessoais que desaguaram no movimento denominado Apometria. Não irei entrar no mérito nem no estudo da Apometria, porque eu não sou apômetra: eu sou espírita, mas o que posso dizer é que a Apometria, segundo os seus próprios seguidores, não é Espiritismo. Suas práticas estão em total desacordo com as recomendações de O Livro dos Médiuns. A presunção de alguns chegou a afirmar que a Apometria é um passo avançado ao Movimento Espírita e que Allan Kardec encontra-se totalmente ultrapassado, já que sua proposta era para o século XIX e parte do século XX, e que a Apometria é o degrau mais evoluído. A prática e os métodos violentos de libertação dos obsessores que este e outros métodos correlatos apresentam, a mim me parecem tão chocantes que me fazem recordar da lei de talião, que já foi suavizada por Moisés, com o código legal, e que Jesus sublimou através do amor. De acordo com aqueles métodos, quando as entidades são rebeldes os doutrinadores, depois de realizarem uma contagem cabalística ou um gestual muito específico, as expulsam com violência para o magma da Terra, substancia ainda em ebulição do nosso planeta, ou as colocam em cápsulas espaciais que são disparadas para o mundo da erraticidade. Não iremos examinar a questão esdrúxula desse comportamento, mas se eu, na condição de espírito imperfeito que sou, chegasse desesperado num lugar pedindo misericórdia e apoio à minha loucura, e outrem, o meu próximo, me exilasse para o magma da Terra, para eu experimentar a dureza de um inferno mitológico, ou ser desintegrado, ou se me mandassem expulso da Terra numa cápsula espacial, renegaria aquele Deus que inspirou esse adversário da compaixão. A Doutrina Espírita, baseada no ensino de Jesus, centraliza-se no amor e todas essas práticas novas, das mentalizações, das correntes mento-magnéticas, psico-telérgicas, que, para nós, espíritas, merecem todo respeito, mas não tem nada a ver com Espiritismo. O mesmo se dá com as práticas da Terapia de Existências Passadas realizadas dentro da casa espírita ou da cromoterapia ou da cristalterapia, que fogem totalmente da finalidade do Espiritismo. Assine Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP 3

4 A Casa Espírita não é uma clínica alternativa. Não é lugar onde toda experiência nova deve ser colocada em execução. Tenho certeza de que aqueles que adotam esses métodos novos não conhecem as bases kardequianas e, ao conhecerem-nas, nunca as vivenciaram. Temos todo o material revelado pelo mundo espiritual nestes tantos anos de codificação, no Brasil e no mundo, pela mediunidade incomparável de Chico Xavier; as informações que vieram pela notável Yvonne do Amaral Pereira; por Zilda Gama e por tantos médiuns nobres conhecidos e desconhecidos. Então, se alguém prefere a Apometria, divorcie-se do Espiritismo. É um direito! Mas não misture para não confundir. A nossa tarefa é de iluminar, não é de eliminar. O espírito mau, perverso, cruel é nosso irmão na ignorância. Poderia haver alguém mais cruel do que o jovem Saulo de Tarso? Ele havia assassinado Estevão a pedradas, havia assassinado outros, e foi a Damasco para assassinar Ananias. Jesus não o colocou numa cápsula espacial e disparou para o infinito. Apareceu a ele! Conquistou-o pelo amor. Saulo, Saulo, por que me persegues? pode haver maior ternura nisso? E ele tomado de espanto perguntou: Que é isto? Eu sou Jesus, aquele a quem persegues. E ele, então, caiu em si. Emmanuel ensina que o termo caindo em si significa que a capa do ego cedeu lugar ao encontro com o ser profundo. Ele despertou, e graças a ele nós conhecemos Jesus pela sua palavra, pelas suas lutas, pelo alto preço que pagou, apedrejado várias vezes, jogado por detrás dos muros nos lugares do lixo, foi resgatado pelos amigos e continuou pregando. Então, os espíritos perversos merecem nossa compaixão e não nosso repúdio. Coloquemo-nos no lugar deles. Não temos nada contra a Apometria, as correntes mento-magnéticas, aquelas outras de nomes muito esdrúxulos e pseudocientíficos. Mas, como espíritas, nós deveremos cuidar da proposta Espírita. Na minha condição de Espírita, exercendo a mediunidade por mais de 60 anos, os resultados têm sido todos colhidos na árvore do amor e da caridade e a nossa mentalidade espírita não admite ritual, gestual, gritaria, nem determinados comportamentos.. * Transcrito do programa Presença Espírita, da Rádio Boa Nova, a partir de palestra de Divaldo Pereira Franco. Fonte: Jornal Mundo Espírita. Agosto/2011. nº Curitiba. Paraná. 4 Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP Assine

5 O QUE É APOMETRIA E DIFERENÇAS ENTRE ELA E O ESPIRITISMO POR Alexandre Fontes da Fonseca 1 Apometria é uma técnica de desdobramento, desenvolvida na década de 70 pelo Dr. José Lacerda de Azevedo, com o objetivo de auxiliar encarnados e desencarnados em problemas físicos ou espirituais [1,2]. Uma vez em desdobramento, o Espírito do médium atua observando o enfermo ou alguns Espíritos desencarnados; executa comandos de ação do dirigente ou doutrinador; e descreve o que acontece no plano espiritual. Essas técnicas se baseiam em processos de contagem em que energias do corpo físico ou do espaço vazio se aglutinariam para realização de ações sobre os desencarnados como, por exemplo, a contenção de Espíritos obsessores [1,2]. A Apometria é apresentada como uma teoria de caráter científico avançado, por ser baseada em conceitos da Física na formulação de suas leis e equações. Por essa razão, ela se apresenta como uma técnica científica inovadora e de consequências mais eficazes que o Espiritismo [1]. Diversos confrades espíritas já falaram [3] e escreveram [4-7] sobre os desacordos entre a Doutrina Espírita e as propostas da Apometria. A seguir, enumeramos ao Leitor algumas das principais diferenças entre conceitos e práticas genuinamente espíritas e os da Apometria: a) Conceitos esotéricos: a Apometria adota sem demonstração conceitos comuns das diversas teorias esotéricas como, por exemplo, o conceito de vários corpos (astral, mental, etc.) incluindo o conceito místico do número 7. O Espiritismo adota terminologia a mais simples possível, de acordo com os fenômenos que podem sustentá-la, como se faz em toda disciplina científica e filosófica. Ele ensina que temos ape- ¹Alexandre Fontes da Fonseca é Professor de Física da Universidade Estadual de Campinas/SP (Unicamp). Espírita desde criança, iniciou suas atividades doutrinárias a partir dos cursos do Centro Espírita "Allan Kardec" de Campinas/SP, no qual atua como colaborador. É membro da Liga de Pesquisadores Espíritas (LIHPE), fundador do Jornal de Estudos Espíritas ( e articulista da revista Fidelidade Espírita de Campinas/SP. Assine Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP 5

6 nas um corpo espiritual, o perispírito, que sobrevive à morte do corpo físico e com o qual nos apresentamos perante outros Espíritos ou encarnados. A existência do perispírito é demonstrada através dos fenômenos de aparições e é responsável, dentre outras coisas, pela constatação da individualidade do Espírito desencarnado. Nas palavras de Kardec (ítem 17 do cap. XI de A Gênese [8]): Esse envoltório, denominado perispírito, faz de um ser abstrato, do Espírito, um ser concreto, definido, apreensível pelo pensamento. Torna-o apto a atuar sobre a matéria tangível, conforme se dá com todos os fluidos imponderáveis, que são, como se sabe, os mais poderosos motores. b) Técnicas baseadas em práticas materiais: a Apometria adota a utilização de processos de contagem para direcionar energias e agir sobre os desencarnados, incluindo a geração de ruídos através, por exemplo, de estalos nos dedos. O Espiritismo ensina que o pensamento e a vontade são as forças que agem sobre os fluidos espirituais (cap. XIV de A Gênese [8]). Logo, segundo o Espiritismo, não são gestos nem rituais de natureza material que terão maior ou menor efeito sobre os Espíritos desencarnados. Ver também o cap. VIII da 2ª parte de O Livro dos Médiuns [9], intitulado Do laboratório do mundo invisível. c) O trato com sofredores encarnados: a Apometria propõe levar ao desdobramento os enfermos encarnados para serem tratados no plano espiritual (seção 4 do capítulo Apometria I. Generalidades da obra da Ref. [1]). O Espiritismo não recomenda forçar o desdobramento nem outro tipo de transe mediúnico nas pessoas que não possuem mediunidade (ver ítem 208 do cap. XVII de O Livro dos Médiuns [9]). Como o propósito maior do Espiritismo é a regeneração da humanidade através da transformação moral de cada um (ver artigo de Kardec na Revista Espírita de Agosto de 1865 [10]), a orientação do Espiritismo para os enfermos do corpo e da alma é assistirem preleções de natureza evangélica e moral, tomar passes, e se esforçarem por sua transformação moral. André Luiz, no cap. 23 de Desobsessão [11], sobre a presença de enfermos na reunião mediúnica, assim se expressa:... o doente e os acompanhantes podem ser admitidos por momentos rápidos, na fase preparatória dos serviços programados, recebendo passes e orientação para que se dirijam a órgãos de assistência ou doutrinação competentes... Findo o socorro breve, retirar-se-ão do recinto. Como se vê, os bons Espíritos não recomendam a presença e o tratamento de enfermos dentro do recinto onde ocorrerá a reunião mediúnica. É digno de nota lembrar que durante o sono do corpo físico, o Espírito do encarnado pode se afastar do seu corpo físico e receber no plano espiritual a assistência espiritual de acordo com o merecimento e necessidade. Porém, isso não substitue a importância do esforço individual na sua transformação moral. d) O trato com Espíritos obsessores: a Apometria propõe a contenção da liberdade de ação de Espíritos obsessores através da utilização de técnicas que, segundo sua teoria, seriam capazes de prender, tolher, afastar, mover para locais ou dimensões distantes e até mesmo apagar a memória desses Espíritos [1]. A Apometria deixa claro que suas 6 Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP Assine

7 técnicas seriam mais eficientes do que o diálogo esclarecedor com esses Espíritos. O Espiritismo ensina que não é possível prender os Espíritos desencarnados, e que nenhum tipo de fórmula ou ritual é capaz de intimidá-los. Em resposta à questão 553 de O Livro dos Espíritos [12], os bons Espíritos dizem que Não há palavra sacramental nenhuma, nenhum sinal cabalístico, nem talismã, que tenha qualquer ação sobre os Espíritos, porquanto estes só são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais. Nessa resposta, os bons Espíritos deixam claro que não há técnica alguma baseada em conceitos materiais (como os conceitos da Física empregados na teoria da Apometria) que garantam a eficácia de qualquer tipo de ação sobre os Espíritos. Kardec, em observação feita após o ítem 84 do cap. XVIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo [13], reafirma: Qualquer que seja, porém, o caráter do Espírito, nada se obtém, é isto um fato incontestável pelo constrangimento ou pela ameaça. Toda influência reside no ascendente moral. Outra verdade igualmente comprovada pela experiência, tanto quanto pela lógica, é a completa ineficácia dos exorcismos, fórmulas, palavras sacramentais, amuletos, talismãs, práticas exteriores, ou quaisquer sinais materiais. Sobre a ação de uma terceira pessoa para ajudar um obsidiado, os bons Espíritos afirmam, em resposta à questão 476 de O Livro dos Espíritos [12], que... quanto mais digna for a pessoa, tanto maior poder terá sobre os Espíritos imperfeitos, para afastá-los, e sobre os bons, para os atrair. (...) Qualquer, porém, que seja o caso, aquele que não tiver puro o coração nenhuma influência exercerá. Os bons Espíritos não lhe atendem ao chamado e os maus não o temem. A recomendação do Espiritismo para a tarefa de esclarecimento de Espíritos obsessores está sintetizada nos seguintes comentários feitos por Kardec no ítem 81 do cap. XXVIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo [13]:... necessário, sobretudo, é que se atue sobre o ser inteligente, ao qual importa se possa falar com autoridade, que só existe onde há superioridade moral. Quanto maior for esta, tanto maior será igualmente a autoridade. E não é tudo: para garantir-se a libertação, cumpre induzir o Espírito perverso a renunciar aos seus maus desígnios; fazer que nele despontem o arrependimento e o desejo do bem, por meio de instruções habilmente ministradas, em evocações particulares, objetivando a sua educação moral. Pode-se então lograr a dupla satisfação, de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito. Como se vê, o trato com Espíritos obsessores, segundo o Espiritismo, se baseia no conhecimento espírita e na transformação moral de cada um de nós, o que está em perfeita sintonia com os ensinamentos de Jesus. e) Dependência da Ciência: a Apometria baseia seus princípios e práticas em conceitos extrapolados da Física. Portanto, suas bases estão assentadas na forma como esses conceitos da Física foram utilizados. Se a forma de se usá-los estiver errada toda a teoria da Apometria se desmorona, assim como no comentário de Jesus sobre o homem insensato que construiu sua casa sobre a areia (Mateus 7:26). O Espiritismo não baseia a definição de seus princípios e conceitos nos de outras Ciências. O Espiritismo apoia-se na Ciência no tocante a questões de natureza material, mas não é usada na formulação dos conceitos espíritas. Como disse Kardec (ítem 16 do cap. I de A Gênese [8]) O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. Assine Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP 7

8 Mesmo sabendo que a proposta da Apometria não está de acordo com o Espiritismo conforme enumerado acima e estudos prévios (ver, por exemplo, as referências [3-7]), diversos agrupamentos espíritas tem acatado e adotado a Apometria como atividade de desobsessão e tratamento espiritual. Isso ocorre porque seus defensores alegam que ela seria um avanço científico que deveria ser aceito de acordo com as palavras de Kardec quando diz (ítem 55 do cap. I de A Gênese [8]) que o Espiritismo tem caráter progressista e, portanto, assimilará sempre todas as doutrinas progressivas, de qualquer ordem que sejam.... O que fazer, então? Se realmente a Apometria for um avanço científico no mais puro sentido do termo, talvez devamos rever os conceitos espíritas. Mas e se ela não for um avanço científico? Como podemos verificar? Se notarmos bem a citação acima de Kardec, em A Gênese, perceberemos que após dizer que o Espiritismo assimilará sempre todas as doutrinas progressivas, de qualquer ordem que sejam..., ele diz... desde que hajam assumido o estado de verdades práticas e abandonado o domínio da utopia, sem o que ele se suicidaria. Será que a Apometria assumiu o estado de uma verdade prática? Ou ainda está no domínio da utopia? Nos artigos a seguir, analisaremos cientificamente a teoria da Apometria. Essa análise será feita da mesma forma como novas teorias nas áreas de Física e Matemática são analisadas. Os ítens a serem analisados são: i) a coerência entre os conceitos nas áreas da Apometria e os da Física e da Matemática; ii) a existência de contradições entre conceitos próprios da Apometria; e iii) verificação da existência de respaldo experimental. Veremos, dessa forma, que na verdade a teoria da Apometria não constitue um avanço científico e, portanto, não tem mérito para propor alterações ou se inserir nos conceitos e práticas espíritas. Após essa análise e para complemento deste estudo, apresentaremos um guia de orientação segura e com base no próprio Espiritismo sobre como proceder perante novidades que surjam no movimento espírita, mesmo aquelas que se apresentem como avanços científicos ou acadêmicos, quando não temos conhecimento científico suficiente para avaliá-las. Referências: [1] J. L. de Azevedo, Espírito / Matéria Novos Horizontes Para A Medicina, 7ª edição, VEC Gráfica e Editora Ltda, Porto Alegre (2002). [2] J. L. de Azevedo, Energia e Espírito, 2ª edição, Comunicação Impressa, Porto Alegre (1995). [3] D. P. Franco, entrevista ao programa Presença Espírita da Rádio Boa Nova, de Guarulhos (SP), em Agosto/2001. Ver, por exemplo, o seguinte link: blogspot.com.br/2012/02/divaldo- -franco-esclarece-sobre.html [4] J. R. Teixeira, entrevista ao periódico O Consolador em 5 de Junho de Ver o link: oconsolador.com.br/ano5/212/raulteixeiraresponde.html [5] J. Hessen, A apometria e as práticas espíritas, O Consolador 67 (3 de Agosto de 2008), link: especial.html [6] A. O. de Oliveira Filho, Apometria não é Espiritismo, O Consolador 130 (25 de Outubro de 2009), link: br/ano3/130/especial.html [7] G. J. de Sousa, Apometria não convém às Casas Espíritas, O Consolador 139 (3 de Janeiro de 2010), link: br/ano3/139/gebaldo_sousa.html [8] A. Kardec, A Gênese, Editora FEB, 36ª Edição, Rio de Janeiro (1995). [9] A. Kardec, O Livro dos Médiuns, Editora FEB, 1ª Edição, Rio de Janeiro (2008). [10] A. Kardec, O Que Ensina o Espiritismo, Revista Espírita Jornal de Estudos Psicológicos Agosto p. 219 (1865), reproduzido pela Editora Edicel, Sobradinho - DF. [11] A. Luiz, Psicografia de F. C. Xavier, Desobsessão, Editora FEB, 13ª Edição, Rio de Janeiro (1992). [12] A. Kardec, O Livro dos Espíritos, Editora FEB, 76ª Edição, Rio de Janeiro (1995). [13] A. Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Editora FEB, 112ª Edição, Rio de Janeiro (1996). 8 Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP Assine

9 ANÁLISE CIENTÍFICA DA TEORIA DA APOMETRIA POR Alexandre Fontes da Fonseca A Apometria, segundo seu fundador, Dr. José Lacerda de Azevedo, é uma teoria científica desenvolvida a partir de normas metodológicas utilizadas pelas ciências experimentais [1,2] com o objetivo de auxílio a enfermos encarnados e desencarnados. Como ela se apresenta como uma técnica inovadora e de consequências mais eficazes que as do Espiritismo, decidimos estudá-la e analisá-la da mesma forma como se estuda e analisa uma teoria nova dentro da área de Física. Pretendemos responder a seguinte questão: seria a Apometria um avanço científico? Teria a Apometria um status de teoria científica só por citar e extrapolar conceitos da Física e apresentar fórmulas matemáticas? Qual a forma correta de verificar a validade da utilização desses conceitos? Para responder essas questões, analisaremos a coerência na utilização dos conceitos científicos da Física e Matemátca e a consistência da teoria da Apometria em si mes- ma, isto é, se ela apresenta contradições com seus próprios conceitos e com os conceitos da Física. A motivação para esse tipo de análise não decorre somente do fato da Apometria se considerar mais eficaz que o Espiritismo. Mas, também, do fato de que muitos espíritas, mesmo sabendo que a Apometria é uma teoria em desacordo com o Espiritismo [3-7], propõem-na por acharem que ela representa um avanço científico. Eles alegam que Kardec disse que o Espiritismo deve assimilar os progressos da Ciência (ítem 55 do cap. I de A Gênese [8]), mas se esquecem de que Kardec também disse que isso só deve ocorrer... desde que [as doutrinas progressistas] hajam assumido o estado de verdades práticas e abandonado o domínio da utopia, sem o que ele se suicidaria. Além disso, o Espiritismo é uma doutrina de fé raciocinada [9] o que significa que nada deve ser aceito sem a devida compreensão. No caso de novidades, em seu discurso Assine Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP 9

10 Conceito 1: Conceito de Matéria, Energia e Espaço aos espíritas lioneses, em 19 de setembro de 1860 [10], Kardec recomenda que é preciso que tudo seja friamente examinado, maduramente pesado, confrontado, não importando se as novidades provém tanto da parte dos Espíritos, quanto da dos homens. Esse é, portanto, o aval de Kardec para examinarmos friamente a validade da utilização dos conceitos de Física e Matemática na formulação da teoria da Apometria. Ao final, concluiremos se ela pode ou não ser considerada um avanço científico. O artigo está divido em quatro seções: Na seção I, descreveremos diversos conceitos e equações da Apometria, apontando falhas na proposição dos mesmos e mostrando que eles são, na verdade, incoerentes com os conceitos da Física e da Matemática. Na seção II, mostraremos algumas contradições internas, isto é, entre conceitos diferentes da própria teoria da Apometria. As análises apresentadas nas seções I e II serão feitas de modo similar ao que se faz no trabalho de pesquisa científica profissional, com relação a teorias novas. Na seção III, analisaremos a validade relativa de argumentos não-científicos em favor da Apometria. Ao final, as conclusões serão apresentadas na seção IV. Este artigo apresenta análises adicionais dos conceitos da Apometria, em complemento àquelas já realizadas e publicadas na literatura espírita [11,12]. Seção I. Coerência entre os Conceitos da Apometria e os da Física e da Matemática Conforme comentado na introdução deste artigo, analisaremos a coerência na aplicação dos conceitos da Física na proposição dos conceitos da Apometria. Isso será feito da seguinte maneira. Trechos de algumas das obras básicas da Apometria (Refs. [1] e [2]) serão reproduzidos e uma análise dos mesmos será apresentada em seguida. No capítulo intitulado Matéria - Energia - Espaço (Um Trinômio Intercambiável) da obra [1], lemos a seguinte afirmação: Segundo a Física Quântica, a Matéria se dissolve em Energia e, esta, em algo desconhecido. Esse algo desconhecido, no entanto, nada mais é do que... Espaço. No capítulo 2 da obra [2] é dito que Nesse capítulo vimos que a matéria pode transformar-se totalmente em energia livre, da mesma forma que esta, teoricamente, pode condensar-se em matéria sólida. Há dois conceitos acima que discordam do que a Física ensina. O primeiro é o conceito de que matéria se transforma em energia e vice-versa. Essa confusão decorre de uma interpretação errada da conhecida equação de Einstein E = mc 2, onde E representa a energia, m representa a massa, e c representa a velocidade da luz. Essa equação relaciona o valor de massa de um objeto com o valor da energia associada à sua estrutura interna. Conforme explica o prof. Valadares [13,14], quando um corpo de massa m perde ou ganha energia E, sua massa diminui ou aumenta na proporção E/c 2. Como consequência, a massa de um corpo não é necessariamente igual à soma das massas das partículas que o compõem. Mas, o conceito de massa não é o mesmo do de matéria. Conforme descrevemos anteriormente [15,16], de acordo com o chamado Modelo Padrão [17] das partículas subatômicas, matéria é tudo o que formado por partículas do tipo férmions ou bósons. Enquanto o Leitor é referido aos artigos das Refs. [13-17] para mais detalhes sobre o assunto, gostaríamos de enfatizar que, segundo o Modelo Padrão, matéria só se transforma 10 Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP Assine

11 em matéria e a energia total sempre conserva, isto é, ela é a mesma antes e depois de qualquer reação em que uma ou mais partículas de matéria se transformam em outras partículas de matéria. Se a energia total se conserva, nenhuma energia é transformada em matéria ou vice-versa. O segundo conceito é dizer que energia se transforma em espaço. Isso é apenas uma especulação sem nenhum tipo de base experimental ou mesmo teórica mais robusta em Física. A Apometria se utiliza desse conceito que não existe em Física para justificar sua proposta de que é possível extrair energia do espaço vazio através de seus métodos de contagem. Não existe na Física contemporânea nada que comprove esse tipo de ideia. Na obra [1], é dito que Fizemos esta brevíssima digressão pelos campos da Matéria e da Energia porque todo o nosso trabalho espiritual e, consequentemente, todo o conteúdo deste livro trata de assuntos relativos à Energia e seu emprego. Como a digressão feita sobre a relação entre matéria e energia está errada segundo a Física, toda a proposta de trabalho espiritual da Apometria com base em conceitos relativos à energia também está. Conceito 2: Salto Quântico No enunciado da décima lei da Apometria (obra [1]) lê-se: Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório... Adiante, é dito que O salto quântico acontece imediatamente, e o espírito passa a se ver no novo ambiente, sentindo-lhe a profunda hostilidade. No ítem d - Atendimento propriamente dito do capítulo intitulado Normas para o Contato com os Espíritos da obra [2], o Autor afirma que Desdobrados, os médiuns dão verdadeiro "salto quântico" da dimensão física para a dimensão astral, em tudo semelhante ao elétron na órbita atômica, que ao receber energia vinda de fora, salta de sua órbita original para outra mais externa. O problema com a utilização do conceito de salto quântico é que além dele ser algo extremamente pequeno, isto é, só se percebe o salto quântico em escalas de energia muito pequenas e comparáveis ao que existe nos sistemas atômicos. O conceito de salto quântico só ocorre em sistemas cujas partículas que o compõem estão confinadas, isto é, presas de alguma forma a uma outra parte do sistema [18], como os elétrons que estão confinados e presos ao núcleo dos respectivos átomos. Quando os elétrons recebem energia suficiente para se libertarem da força de atração do núcleo, eles se tornam livres e nessa condição não mais sofrem saltos quânticos. Isso tem como consequência a limitação na amplitude máxima do salto quântico que é o valor do nível de energia chamado fundamental [18]. Em geral, esses valores são relativamente baixos e menores ainda são as diferenças entre os diversos níveis de energia discretos do sistema. Portanto, não há o menor sentido em falar de salto quântico de um ente macroscópico como um Espírito encarnado ou desencarnado, de uma região no espaço distante da outra, ou para um tempo passado ou futuro. Não existe na Física salto quântico no tempo. Regiões distantes no espaço e no tempo não são auto-estados de um sistema de partículas interagentes Assine Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP 11

12 para se poder determinar os níveis de energia dos mesmos e, por conseguinte, analisar a possibilidade de haver saltos quânticos entre eles. Portanto, a utilização equivocada do conceito de salto quântico na teoria da Apometria demonstra simplesmente desconhecimento dos conceitos básicos de Física Quântica. Se na prática da Apometria, Espíritos sentem que se deslocaram no espaço ou no tempo, isso não significa um salto quântico, mas pode decorrer de alterações no estado psicológico do Espírito, decorrentes de sugestões que são feitas pelo dirigente encarnado ou mesmo outro Espírito. Como sabemos, com base no Espiritismo, os fluidos espirituais que compõem o perispírito não tem a mesma inércia que o corpo físico e por essa razão a mente desencarnada pode experimentar alterações de estado de modo mais rápido. Vê-se, portanto, que o fato em si é muito melhor explicado pelos conceitos espíritas do que por conceitos da Física indevidamente extrapolados. Conceito 3: Corpo astral imaterial Na seção intitulada 8 - Propriedades e funções do corpo astral do capítulo III - Corpo Astral de [1], é dito que Esta facilidade de separar-se do corpo físico é característica do corpo astral, imaterial e de natureza magnética,.... Adiante, na seção intitulada 9 - Alimentos e "morte" do corpo astral é dito que Nosso corpo astral perde energia constantemente, necessitando de suprimento energético para sua sustentação, tal qual o corpo físico. Em Física nada pode ser imaterial e, ao mesmo tempo, ser de natureza magnética. Além disso, nada pode ser imaterial e perder ou ganhar energia constantemente, necessitando de suprimento energético... tal qual o corpo físico. Somente objetos materiais possuem energia e podem trocar energia com outros objetos materiais. Conceito 4: Despolarização magnética de estímulos da memória O conceito acima é proposto como título do capítulo 1 da parte III da obra [1]. Nesse capítulo, a seguinte lei da Apometria é enunciada: Toda vez que aplicarmos energias específicas de natureza magnética, na área cerebral de espírito encarnado ou desencarnado, com a finalidade de anularmos estímulos eletromagnéticos registrados nos "bancos da memória", os estímulos serão apagados por efeito de despolarização magnética neuronal, e o paciente esquecerá o evento relativo dos estímulos. O processo de despolarização magnética neuronal é baseado na forma como os impulsos nervosos se propagam através do sistema nervoso. Nas regiões interna e externa de cada neurônio, se forma uma diferença de potencial eletrostático devido à formação e manutenção de diferentes concentrações de íons de potássio (K + ) e sódio (Na + ) nas regiões dentro e fora dos neurônios, respectivamente [19]. Essa diferença de potencial eletrostático gera uma polarização eletrostática. Um pulso nervoso consiste da propagação, ao longo dos neurônios, de uma perturbação nas concentrações desses íons dentro e fora da célula, sendo essa perturbação uma espécie de despolarização que se propaga através da membrana do neurônio [19]. A partir disso, podemos analisar a proposta da Apometria de que é possível, através de suas técnicas, influenciar na despolarização dos neurônios de encarnados ou desencarnados levando ao apagamento dos seus registros de memória. Se isso é possível com encarna- 12 Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP Assine

13 dos, uma das falhas deste conceito de despolarização magnética neuronal é a falta de dados experimentais quantitativos. Portanto, não há comprovação científica da eficácia dessa técnica de despolarização magnética em encarnados. O erro de incoerência com a Física, entretanto, decorre da aplicação desses conceitos aos Espíritos desencarnados. Se o corpo astral é imaterial como dito no conceito 3 acima, então não pode ser formado por partículas de carga elétrica. Se o corpo astral é de natureza magnética, então não pode ser formado por partículas de carga elétrica já que, segundo a Física, um campo magnético é o efeito do movimento de cargas elétricas [20] e por ser imaterial não pode conter cargas elétricas. Assim, a memória do Espírito não pode estar contida em estruturas despolarizáveis, pois somente partículas com carga elétrica (como os íons K+ e Na+) podem gerar uma polarização. Dessa forma, a afirmativa em [1] de que a comprovação da natureza magnética do corpo mental advém de experiências de despolarização magnética de estímulos de memória é inconsistente e, portanto, equivocada. Equação 1: Força mental, força vital e equação de Poynting O capítulo III - As forças empregadas na apometria da obra [1], apresenta dois conceitos de forças: uma força mental representada pela variável vetorial matemática K, e uma força vital representada pela variável vetorial matemática Z. Em seguida, é apresentada a definição de um outro vetor chamado vetor de fluxo resultante, representado pela variável Σ, que seria resultado de um produto vetorial entre os dois primeiros vetores: Σ = K Z Essa equação é chamada de equação de Poynting em comparação com uma equação de mesmo nome formulada pela teoria do Eletromagnetismo [20]. A falta de coerência com a Física decorre de ambas as obras [1] e [2] confundirem o leitor ora dizendo que os vetores acima são forças, ora dizendo que são energias. Os conceitos de força e energia são distintos em Física [21], incluindo suas características matemáticas: energia não é representada por um vetor. Outro problema é a falta de respaldo experimental. Não é suficiente definir vetores para supostas forças ou energias de natureza mental, e fazer uma analogia entre elas e vetores bem definidos dentro de uma teoria da Física, no caso, o Eletromagnetismo. O chamado vetor de Poynting representa o fluxo de energia por unidade de tempo e unidade de área do campo eletromagnético e ele é deduzido de um teorema também de Poynting que equaciona a conservação de energia na dinâmica da radiação eletromagnética. Isso significa que o vetor de Poynting está inserido dentro do contexto da teoria eletromagnética enquanto que na Apometria, os vetores são apenas definidos sem nenhum tipo de respaldo, teórico ou experimental, que sustente a existência de cada um deles. Equação 2: Energia do pensamento No capítulo intitulado Nohtixon - O pensamento como trabalho do Espírito da obra [1], o Autor apresenta uma análise quantitativa do pensamento através de uma definição matemática. Ele afirma que: Para facilitar a compreensão das 1. O Leitor é referido aos artigos [15] e [16] da revista FidelidadESPÍRITA para ver uma definição de partículas do tipo bósons. Assine Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP 13

14 equações, esclareceremos que partimos da evidência de que o pensamento constitui a conjugação de um tipo de energia quintessenciada (não mensurável) e espiritual - na fórmula, "(Ψ v )" - com a do arcabouço físico. A lei da Apometria para a energia do pensamento é enunciada a seguir: A energia do pensamento manifestada no campo físico é igual ao produto da energia elétrica neuronal (E N ) pela energia psíquica (da alma) - Ψ na potência v, quando v tende para o infinito. Em termos matemáticos, a lei acima pode ser escrita numa das seguintes fórmulas que são equivalentes entre si: W = E N Ψ v, ou W = EN lim v (Ψv ), (1) onde W é a energia total do pensamento, E N é a energia neuronal (da parte física do cérebro), Ψ é a energia psíquica (da alma) e Ψ v, em Matemática, significa: Ψ elevado à potência v. O primeiro equívoco do conceito acima é de inconsistência da definição matemática em si. Se a energia do pensamento é dita ser não mensurável, então nenhuma fórmula matemática envolvendo a energia do pensamento pode ser testada e, portanto, a equação (1) não tem valor científico. Além disso, na definição da lei da Apometria para a energia do pensamento, representada pela equação (1), podemos demonstrar matematicamente que ela leva ao que chamamos de absurdo matemático. Para isso, vamos analisar cada variável matemática presente na equação (1). Primeiro, notamos a ausência de definição para a variável Ψ. A teoria da Apometria apenas diz que Ψ é de natureza psíquica. Como Ψ faz parte de uma fórmula matemática, quais seriam seus valores possíveis? Ψ é um número real ou complexo? Ψ é igual, maior ou menor que 1? Como distiguir valores diferentes de Ψ dentre pessoas ou seres diferentes? Que experimentos permitiriam medir Ψ? Já que não sabemos que valores podemos atribuir para a variável Ψ, vamos estimar os possíveis resultados da equação (1) em cada um dos possíveis casos. Essa análise foi realizada e apresentada nos artigos das Refs. [11] e [12]. Aqui, vamos reproduzir a análise anterior e apresentar uma situação extra que é a possibilidade de Ψ ser um número complexo. Vamos usar nessa análise, o comentário do Autor de que a diferença entre os seres se dá através do valor do expoente v que valeria 1 (v = 1) em seres unicelulares, maior que 1 (v > 1) em seres animais, e v tenderia ao infinito em humanos (v : significa tender ao infinito ou limite quando v tende ao infinito ). Basicamente, vamos estimar o valor do seguinte termo da equação (1): lim v (Ψ v ). (2) O termo acima representa uma operação matemática que, em Cálculo, se chama limite de uma função [22]. Em termos mais simples, a operação acima consiste de analisar para que valor numérico a função Ψ v se aproxima, se a variável do limite, no caso v, adquirisse valores extremamente altos, tendendo ao infinito [22]. Para realizar as estimativas de cálculo do limite da equação (2), precisaremos testar todas as possibilidades para o valor do parâmetro Ψ. As possibilidades são: Ψ = 1 (possibilidade 1); -1 < Ψ < 1 (possibilidade 2); Ψ > 1 (possibilidade 3); Ψ -1 (possibilidade 4); Ψ = A + Bi (possibilidade 5). A possibilidade número 5 não foi analisada ainda [11,12] e consiste de considerar que Ψ possa ser um número complexo, onde A e B são dois números reais, e i é simplesmente o número complexo -1 (lê-se raiz quadrada de menos um ). Vamos analisar cada caso a seguir: Se Ψ = 1, sabemos que 1 elevado a qualquer valor de potência é igual a 1 [22]. Portanto, o limite da equação (2) quando v tende ao infinito, com a possibilidade 1, é 1 (um). Se -1 < Ψ < 1, então concluímos que Ψ tem valor absoluto (em módulo) menor que 1 e sabemos da 14 Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP Assine

15 Matemática que um número de valor absoluto menor que 1 elevado a um expoente de valor elevado, é um número tão menor quanto maior for o expoente [22]. Assim, o limite da equação (2) quando v tende ao infinito, com a possibilidade 2, é 0 (zero). Se Ψ > 1 significa que Ψ tem valor maior que 1, e sabemos da Matemática que um número de valor maior que 1 elevado a um expoente de valor elevado é um número também elevado [22]. Assim, o limite da equação (2) quando v tende ao infinito, com a possibilidade 3 é infinito, isto é, tende ao infinito à medida que o expoente v tende ao infinito. Se Ψ -1, então isso significa que Ψ tem valor negativo. Sabemos da Matemática que o limite de um número negativo de valor absoluto maior ou igual a 1 (um) elevado a um expoente que tende ao infinito, é um resultado indeterminado pois, dependendo do valor par ou ímpar do expoente, o resultado é positivo ou negativo [22]. Por isso o limite da equação (2) quando v tende ao infinito, com a possibilidade 4 é indeterminado. Se Ψ = A + Bi, então a operação Ψ v deve ser dividida entre os dois termos A e Bi da seguinte forma: Ψ v = (A + Bi) v e a forma de fazer esse cálculo é transformar o número complexo Ψ da forma A + Bi para a forma Ce id, onde C e d são valores reais, i é o número complexo -1, e e é o número de Euler. O termo e id é dito exponencial de i vezes d [22]. Dos livros básicos de matemática, é possível mostrar que a relação entre A, B, C e d é dada pelas seguintes equações: C= ( A 2 +B 2 ), e d = arctg(b/a). O leitor menos familiarizado com matemática não precisa se preocupar com essas fórmulas que servem apenas para guiar os leitores especialistas e que desejarem conferir a análise que ora fazemos. Feito isso, a análise da equação (2) pode ser feita da seguinte maneira: lim v (Ψ v ) = lim v (Ce id ) v = lim v (Cv e idv ). Como o termo e idv tem módulo igual a 1, o lim v (Ψ v ) é limitado pelo valor do lim v (C v ) apenas. Mas o cálculo do lim v (C v ) é feito de maneira idêntico ao que fizemos com as possibilidades de 1 a 4 acima. Portanto, dependendo do valor de C, o resultado do lim v (Ψv ) pode ser 1 (um), 0 (zero), tender ao infinito ou indeterminado. Portanto, mesmo considerando que Ψ um número complexo, o resultado da equação (2) com a possibilidade 5 é indeterminado. Assim, em resumo, obtemos as seguintes possíveis soluções para o limite da equação (5): lim v (Ψ v ) = 1 se Ψ = 1, (3a) lim v (Ψ v ) = 0 se -1 < Ψ < 1, (3b) lim v (Ψ v ) = + se Ψ > 1, (3c) lim v (Ψ v ) = Indeterminado se Ψ -1. (3d) lim v (Ψ v ) = Indeterminado se Ψ = A + Bi ou Ce id. (3e) A interpretação desses resultados é bem simples: - Se a equação (3a) for o resultado válido, então a energia da alma não tem utilidade pois, que na composição da energia do pensamento, o termo associado à energia material, E N, é multiplicado diretamente por lim v (Ψ v ) que é igual a 1, e multiplicar E N pela unidade (por um) não altera o resultado e a energia do pensamento é apenas a energia da parte material. - Se a equação (3b) for o resultado válido, então a energia total do pensamento é zero pois multiplicar E N por zero é igual a zero. Esse resultado não serve para nada e é contraditório pois, segundo a teoria da Apometria, a energia mental de uma ameba (para a qual v tem um valor Assine Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP 15

16 finito) seria maior do que a de um ser humano. - Se a equação (3c) for o resultado válido, então a energia do pensamento é infinita pois multiplicar E N por infinito é infinito. Esse resultado também não serve para nada, já que em Ciências Exatas não se trabalha com valores infinitos que não podem ser medidos nem calculados. - Por fim, se uma das equações (3d) ou (3e) for o resultado válido, então a energia do pensamento é algo indeterminado pois que, multiplicar E N por um número indeterminado, dá um resultado indeterminado. Portanto, essa possibilidade também não tem utilidade. Como nenhuma das possibilidades acima apresenta um resultado coerente com a proposta de se quantificar a energia do pensamento, em termos de uma energia psíquica, a conclusão que se pode chegar é a de que a equação (1) que representa a lei da Apometria para a energia do pensamento é o que chamamos um absurdo matemático, isto é, uma equação que leva a resultados contraditórios ou inúteis. Portanto, a lei do pensamento da Apometria não tem valor científico. Equação 3: Massa quântica de um fóton A seção 2 do capítulo Matéria - Energia - Espaço (Um Trinômio Intercambiável) de [1], o Autor descreve um conceito de massa de um fóton de radiação gama. A Física define o conceito de fóton como sendo um quantum de radiação eletromagnética. Einstein foi o primeiro a propor que não somente as trocas de energia entre matéria e radiação eletromagnética fossem múltiplos de um determinado valor, o chamado quantum de energia, como proposto por Planck, mas que também a radiação eletromagnética se comporta, em alguns fenômenos, como se fosse formada por pacotes de energia discretos, que seriam quanta de energia de radiação eletromagnética [18]. O raio gama é uma radiação eletromagnética de elevada frequência e, consequentemente, cada quantum de energia dessa radiação, ou fóton de raios gama, é de valor elevado. O Autor de [1], para introduzir um conceito que não existe na Física, que é o de massa de um fóton, utiliza-se da seguinte equação: M 0 = h / c 2, onde M 0 seria a massa quântica do fóton, h é a chamada constante de Planck que vale h = J.s, e c é a velocidade da luz, c ä km/s. Porém, além dessa equação estar dimensionalmente errada, ela está incondizente com a Física que diz que a massa de qualquer fóton é zero ou nula. Esse erro conceitual decorre da ideia equivocada adotada pelo Autor de que energia se transforma em matéria. O Autor, como se pode ver nessa parte da obra [1], considera que um fóton é um concentrado de energia, enquanto que o Modelo Padrão da Física de Partículas considera o fóton como um bóson1 de massa de repouso nula [17]. Nas seções seguintes o Autor usa o mesmo tipo de equação para definir o conceito de massa magnética. Da mesma forma, isso não existe na Física e mais uma vez a teoria da Apometria apresenta uma extrapolação incoerente com a Física. Equação 4: Deslocamento do Espírito No capítulo 3 da obra [2], intitulado Correlações Matemático- -Espirituais, é dito que Talvez pudéssemos deduzir uma fórmula matemática que equacionasse o deslocamento de um espírito no espaço partindo do estudo do comportamento dos espíritos nos trabalhos mediúnicos. A equação proposta é dada a seguir: L = (h v) / (M 8), (4) onde L é a distância percorrida pelo Espírito, h é a constante de Planck (veja análise da Equação 3), v é a frequência vibratória do Espírito, M é a imantação do Espírito ou a intensidade do seu campo magnético, e 8 é a densidade do meio ambiente. Essa equação é um exemplo de especulação sem dados experimentais. Apesar do Autor alegar que obteve a mesma, a partir de estudos do comportamento dos Espíritos, ele não descreve a metodologia utilizada para medir as grandezas 16 Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP Assine

17 físicas dadas pela equação (4). Por exemplo, como ele mediu a distância percorrida pelo Espírito? Como medir a imantação do Espírito ou sua frequência vibratória? Como medir a densidade do plano espiritual? Nenhuma dessas questões é respondida o que invalida a proposta dada acima. Além disso, uma análise dimensional simples da equação (4) mostra que é impossível que uma grandeza de distância, que se mede em unidades de metros ou quilômetros, por exemplo, seja relacionada com grandezas de energia, intensidade de campo magnético e densidade da forma como proposta acima. Portanto, essa equação não tem validade científica por não ser coerente com a Física e por faltarem os dados experimentais bem justificados para dar respaldo à mesma. Conclusão parcial: O espaço não permite enumerar todos os problemas conceituais relacionados com a Física. Porém, os exemplos acima permitem verificar que a teoria da Apometria contida nas suas obras básicas [1] e [2] é incoerente com os conceitos da Física e da Matemática, o que mostra que eles foram muito mal empregados na formulação dos princípios da teoria da Apometria. Essas falhas decorrem da extrapolação e aplicação superficial dos conceitos da Física e Matemática que embora sejam difíceis de se perceber para o Leitor leigo em Ciência, aos olhos de um especialista se tornam bem claros como comentado nos diversos exemplos acima. Em Física, não se extrapolam conceitos e equações de um domínio de fenômenos (no caso, os fenômenos materiais) para outro domínio (no caso, os fenômenos espirituais), sem um forte respaldo experimental quantitativo. Seção II. Inconsistência interna (contradições) da teoria da Apometria Aqui, analisaremos alguns conflitos internos da própria teoria da Apometria. Verificaremos a existência de contradições lógicas entre conceitos e afirmativas diferentes da teoria. Esse tipo de análise também faz parte da forma como os cientistas analisam novas teorias. Contradição 1: Tempo e Espaço não existem na dimensão mental O conceito acima é o título da seção 7 do capítulo IV Corpo Mental de [1]. A contradição decorre do seguinte raciocínio: se o tempo e o espaço não existem na dimensão mental, então não se pode falar de frequência, vibração e propagação de ondas mentais pois em Física, os conceitos de frequência, vibração e propagação dependem dos conceitos de tempo e espaço. Na mesma seção, ao falar sobre o fenômeno de previsão do futuro é dito que: Quando o ser consegue transportar-se para essa dimensão [mental] e penetrar integralmente em seus parâmetros, tem possibilidade de esquadrinhar os escaninhos do Tempo e vislumbrar fatos que se situam além do tempo presente. Se o tempo não existe na dimensão mental, então como saber se uma percepção dessas se refere ao passado ou ao futuro? Se for possível discernir o período de tempo de uma percepção da mente, então o tempo existe na dimensão mental. Contradição 2: Vetor força mental Na seção I, analisamos a equação de Poynting que envolvia forças mental e vital. A primeira força era representada pelo vetor K. Nisso encontramos outra contradição interna da teoria da Apometria, relacionada à contradição 1 acima. Se tempo e espaço *não existem* na dimensão mental, então não se pode definir um vetor força mental porque um vetor é um objeto matemático que só pode ser definido dentro de um espaço. Assine Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP 17

18 Contradição 3: Corpo mental Na seção intitulada 3 - Outras propriedades do capítulo IV Corpo Mental de [1], é dito que Não se conhece, na intimidade, a fisiologia desse campo, estrutura, dimensão ou corpo que chamamos "mental". Tudo indica, porém, que seja de natureza magnética, com frequência vibratória muito superior à do corpo astral. Nessa afirmação encontramos duas contradições. Primeiro é dizer que não se conhece a fisiologia e estrutura do corpo mental e depois dizer que tudo indica que seja de natureza magnética, etc. Se não se conhece uma coisa, então nada pode indicar a sua natureza. Ambas opções são mutuamente excludentes. A outra contradição também decorre da contradição 1. Se tempo e espaço não existem na dimensão mental, então o corpo mental não pode ter frequência vibratória alguma, já que o conceito de frequência depende do conceito de tempo. Contradição 4: vento solar como meio de eliminar ambientes magneticamente pesados Na obra da Ref. [2], no capítulo Normas para o Contato com os Espíritos, é dito que Se o ambiente estiver magneticamente muito pesado, procura-se cortar esses campos negativos com "vento solar", a fim de cortar e fragmentar esses campos parasitas. Em seguida, o conceito de vento solar é explicado ser a emanação proveniente do Sol de bilhões de partículas sub-atômicas, tais como Prótons, Neutrons, Elétrons e uma infinidade de outras partículas.... De fato, o vento solar é a emissão contínua de partículas carregadas provenientes da coroa solar [23]. Porém, o vento solar é um fenômeno que ocorre incessantemente e, portanto, está atuando em todas as regiões do nosso planeta, independente de o evocarmos ou não. A recomendação de se usar o vento solar para *cortar campos negativos* não tem sentido pois se de fato o vento solar pudesse cortar e eliminar fluidos mais densos, não seria necessário evocá-lo já que ele por atingir o nosso planeta a todo momento, isso impediria a formação de tais campos negativos. Contradição 5: Deslocamento dos Espíritos Na seção I, analisamos a equação para o Deslocamento dos Espíritos (equação 4) proposta na obra [2]. Após a apresentação da fórmula da equação (4), o Autor analisa as consequências da mesma. Ele analisa a equação (4) dizendo que um Espírito evoluído pode se deslocar mais pois tem maior frequência vibratória e menor imantação magnética. Até aí, se a equação (4) tivesse validade, o comentário estaria coerente com a mesma. Daí, o Autor diz que Por outro lado, a densidade do meio ambiente em que vivem os espíritos evoluídos, segundo nos revelam as obras espíritas, também muito rarefeita, compatível com a sua evolução, facilitando, portanto, o movimento dos mesmos. A afirmativa acima parece correta, porém, ela suscita o seguinte questionamento: quando os Espíritos evoluídos visitam regiões no plano espiritual de maior densidade fluídica, ou mesmo visitam a nossa casa espírita que está imersa na densidade material da atmosfera, o deslocamento deles se torna menor? Em outras palavras, os Espíritos evoluídos podem ser aprisionados em regiões mais densas do mundo espiritual ou mesmo do plano material? Se o deslocamento dos Espíritos obedecer rigorosamente a equação (4), então é possível prender Espíritos mesmo os mais evoluídos, à medida que eles adentrem ambientes densos. Portanto, além de ser uma contradição e incoerência interna da teoria da Apometria, o conceito de deslocamento espacial dos Espíritos contradiz o Espiritismo 18 Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP Assine

19 que garante que um meio material não oferece obstáculo à passagem dos Espíritos (ver questão 91 de O Livro dos Espíritos [24]). Seção III. Justificativas não-científicas Uma análise científica profunda costuma ser uma atividade para a qual apenas os cientistas estão preparados e acostumados a fazer. O Leitor espírita e leigo em Ciência, em geral, e mesmo aquele que se mantém informado através da leitura de livros e artigos de divulgação científica, muito dificilmente consegue captar, num primeiro olhar, os erros básicos e a superficialidade com que os conceitos da Apometria foram construídos, o que destacamos nas seções I e II. Nisso, é natural que diante dos depoimentos a favor da Apometria de pessoas idôneas e sinceras, o Leitor desenvolva justificativas aparentes, isto é, falsas justificativas com relação à validade da prática da Apometria. A seguir, enumeramos e analisamos algumas delas, de modo a ajudar o Leitor a se posicionar perante as mesmas. Justificativa 1: Apometria é correta por dar bons resultados Várias pessoas alegam que a Apometria é algo correto e bom por apresentar resultados práticos positivos com relação à ajuda física e espiritual a diversos enfermos. Porém, em função dos erros científicos descritos nas seções anteriores, esses resultados positivos não podem ser explicados em termos dos conceitos e equações contidas nas obras básicas da Apometria. A solução para isso é analisar quais as verdadeiras explicações para esses resultados positivos. Podemos sempre utilizar o próprio Espiritismo para explicá-los. O sucesso no atendimento aos enfermos pela Apometria pode decorrer de razões como, por exemplo, merecimento dos assistidos, bons sentimentos dos praticantes de Apometria que fazem atrair bons Espíritos, presença de médiuns de efeitos físicos, ação do pensamento e da vontade sobre os fluidos espirituais, etc. Há ainda que verificar e observar, por outro lado, se os resultados positivos da Apometria são de fato efetivos pois, conforme descrito na obra Aconteceu na Casa Espírita [25], por exemplo, para atingir objetivos de prejudicar uma casa espírita, obsessores são capazes até mesmo de forjarem a cura de inúmeras pessoas. Em Ciência, nem sempre a primeira explicação é a correta. Por exemplo, todos os dias vemos o Sol nascer no leste e se por no oeste. Entretanto, todos sabemos hoje que é a Terra que se movimenta em torno do Sol e que o fenômeno do dia e da noite decorre do movimento de rotação da Terra sobre o seu próprio eixo. Os resultados positivos da Apometria não decorrem, portanto, do que ela ensina, mas sim de outros fatores. Justificativa 2: A Apometria é válida por ser feita com amor Há um outro tipo de argumento em favor da Apometria que merece nossa atenção. Trata-se do argumento de que tudo é válido quando feito com amor. Ora, por quê combater uma teoria cujos praticantes procuram realizá-la com o melhor sentimento de amor e caridade possíveis? Não ensina o Espiritismo que Fora da caridade não há salvação [9]? Mesmo diferente do que ensina o Espiritismo, se é feita com amor, a Apometria também seria válida. Nesse aspecto, há que analisar a situação com bastante cuidado para compreender o significado do conceito de caridade. Por sermos criaturas ainda imperfeitas, nem sempre temos a noção exata do significado do sentimento de amor e do fazer algo em nome do amor. Num extremo dessa questão, situam-se os crimes que se cometem em nome do amor. Nesses extremos, facilmente percebemos que o amor é evocado Assine Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP 19

20 como sinônimo de excesso nas paixões humanas. No extremo oposto, temos o exemplo de Jesus. Porém, estamos justamente situados entre esses dois extremos, estudando e trabalhando pela nossa transformação moral. Nisso, é possível nos equivocarmos, mesmo bem intencionados. Em nosso caso, será que mesmo descobrindo que uma teoria é errada, é correto praticarmo-la em nome do sentimento de amor? Se sabemos que ela é errada e que existem outras teorias ou doutrinas corretas, é correto praticar a primeira só por amor? Note o Leitor que não está em questão a liberdade de escolha de seguir essa ou aquela doutrina ou teoria espiritualista. Esse direito todos possuem, e nós respeitamos a escolha de cada um. A análise crítica da Apometria não se extende às pessoas que têm direito de escolher praticá-la, sabendo ou não que ela é uma teoria com bases científicas totalmente erradas. O que está em questão é a adoção ou não de teorias ou práticas dentro do movimento espírita apenas por amor ao próximo. José Raul Teixeira, conhecido orador e médium espírita pela sua dedicação ao bem e à divulgação da Doutrina Espírita, ao ser perguntado a respeito da insistência da propaganda em prol da aplicação da Apometria e das técnicas do Reiki no meio espírita, assim responde [4]: O fato de grande número de administradores do Movimento Espírita se quisermos, os chamaremos de dirigentes espíritas deterem bem pouco conhecimento do Espiritismo, associado à covardia moral de outros tantos, tem sido responsável por essas discrepâncias. Começam por temer o aclaramento das coisas, porque não saberiam argumentar, e passam a evocar a virtude da caridade para que tudo aceitem, omissos, em nome do luminar Espiritismo. Assim, não têm que expor o conjunto dos seus desconhecimentos a respeito dos princípios que orientam os procedimentos espíritas. Adiante ele diz O Espiritismo ensina-nos a ser tolerantes com as ideias e concepções alheias e leva- -nos a respeitar todas as crenças e interpretações espiritualistas que não concordem com a sua doutrina. Não nos abre qualquer ensejo, no entanto, para assimilá-las, como se fizessem parte dos seus ensinamentos, apenas pelo fato de que são espiritualistas. Vemos das palavras de Raul que, embora devamos respeitar as concepções alheias, não nos cabe como espíritas assimilá-las sem o devido estudo e comprovação. Vamos analisar o nosso maior modelo e guia: Jesus. Não disse Ele (Mateus 5:15) que a luz deva ser colocada sobre o candeeiro para que todos se iluminem? Não disse Ele (João 8:32) que Conhecereis a verdade e ela vos libertará e que (Mateus 5:37) seja o vosso falar: sim, sim; não não? Essas citações nos mostram que o estudo aprofundado de qualquer novidade ou teoria que se apresente como avanço científico é um dever e que a aceitação dessas novidades só deve ocorrer se realmente ela passar por todos os crivos da razão. Portanto, em nome do amor e do Evangelho temos o dever de por a luz sobre o candeeiro e esclarecer o movimento espírita a respeito da validade de teorias que como a Apometria se consideram avanços científicos e na verdade não o são. Se de um lado, a caridade nos ensina a respeitar a opinião e decisão de quem se afiniza com a Apometria, de outro, da parte de quem a pratica, a caridade é respeitar o movimento espírita no seu direito de não a adotar em suas práticas, já que o Espiritismo orienta que só se deve aceitar novidades que tenham respaldo da Ciência ou dos bons Espíritos. Portanto, não é válida a afirmação de que os espíritas devem aceitar praticar a Apometria em nome do amor. Justificativa 3: A Apometria é válida por causa do depoimento de autoridades espíritas Outra dúvida que surge da leitura das obras básicas [1] e [2] da Apometria é o grande número de citações de obras respeitadas no movimento espírita como as próprias obras básicas, obras de André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda, etc. Citam- -se, também, nomes de pesquisado- 20 Uma publicação do Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar Campinas/SP Assine

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