Lei /2012. Os impactos das novas disposições legais sobre o Transporte Rodoviário. Luís Cesar Esmanhotto
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- Maria dos Santos Luana Gameiro Coelho
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1 Lei /2012 Os impactos das novas disposições legais sobre o Transporte Rodoviário Luís Cesar Esmanhotto
2 Lei /2012 Jornada de trabalho e tempo de direção controlados de maneira fidedigna pelo empregador, que poderá valer-se de anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, ou de meios eletrônicos idôneos instalados nos veículos, a critério do empregador. Art. 74 da CLT Luís Cesar Esmanhotto 2
3 Lei /2012 É dever do motorista profissional submeter-se a teste e a programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituído pelo empregador, com ampla ciência do empregado. A recusa do empregado em submeter-se ao teste e ao programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica serão consideradas infração disciplinar Luís Cesar Esmanhotto 3
4 Lei /2012 A jornada diária de trabalho do motorista profissional será a estabelecida na Constituição Federal e na CLT - 8 horas diárias - 44 horas semanais - limite de 2 horas extras por dia Luís Cesar Esmanhotto 4
5 Lei /2012 Será considerado como trabalho efetivo o tempo que o motorista estiver efetivamente trabalhando ou à disposição do empregador, excluídos os intervalos para REFEIÇÃO, REPOUSO, ESPERA E DESCANSO. Art. 4 e 235-C, da CLT INTERVALO PARA REFEIÇÃO: Mínimo de 1 hora Art. 71 e 235-C da CLT INTERVALO PARA REPOUSO: Mínimo de 11 horas Art. 66 e 235-C da CLT DESCANSO SEMANAL: Mínimo de 35 horas Art. 67 e 235-C da CLT Luís Cesar Esmanhotto 5
6 Lei /2012 Adicional de horas extras: mínimo de 50% - Constituição Federal Trabalho Noturno: Adicional de 20% e hora noturna reduzida (52 30 ) Art. 73 CLT Luís Cesar Esmanhotto 6
7 Lei /2012 TEMPO DE DIREÇÃO - DESCANSO Quando em viagens, a cada 4 horas de direção o motorista deve descansar 30 minutos, permitido o fracionamento do tempo de direção e o descanso. Tempo de Descanso não se considera trabalho e pode coincidir com o tempo de refeição. Luís Cesar Esmanhotto 7
8 Lei /2012 TEMPO DE ESPERA Tempo que exceder à jornada normal do trabalho (acima da oitava hora), no qual o motorista fica aguardando para fazer carga, descarga ou parado em barreira fiscal ou aduaneira. Este tempo não é trabalho, mas deve ser INDENIZADO, à base do valor hora acrescido de 30%. Luís Cesar Esmanhotto 8
9 Lei /2012 Tempo de Reserva Quando dois motoristas estiverem viajando no mesmo veículo, é o tempo em que um deles está fora da direção, descansando no banco ao lado ou mesmo no leito, se houver. Cada hora em tempo de reserva gera uma remuneração correspondente a 30% do valor da hora. Nestas hipótese, é obrigatória a parada do veículo por pelo menos 6 horas consecutivas, para descanso dos dois condutores, em hotel e/ou cabine leito. Luís Cesar Esmanhotto 9
10 Lei /2012 Descanso Semanal É exigido o descanso semanal de pelo menos 36 horas, nas viagens com duração superior a uma semana, o qual será gozado no retorno do motorista à base, inclusive de forma proporcional. Luís Cesar Esmanhotto 10
11 Lei /2012 NORMAS DE TRÂNSITO É exigido o descanso de 30 minutos a cada 4 horas de direção. É obrigatório o intervalo para repouso de 11 horas entre dois dias de trabalho. Luís Cesar Esmanhotto 11
12 Lei /2012 CUMPRIMENTO DAS NORMAS LEGAIS Art. 67-A do CTB 7o Nenhum transportador de cargas ou de passageiros, embarcador, consignatário de cargas, operador de terminais de carga, operador de transporte multimodal de cargas ou agente de cargas permitirá ou ordenará a qualquer motorista a seu serviço, ainda que subcontratado, que conduza veículo referido no caput sem a observância do disposto no 5o (intervalo de 11 horas entre dois dias de trabalho) Luís Cesar Esmanhotto 12
13 Lei /2012 Consequências Imediatas 1 Haverá um inegável aumento de custos com o pagamento dos motoristas 2 Haverá uma inegável queda de produtividade, ligada ao aumento de tempo de duração das viagens 3- O tempo de espera gera um valor significativo para os motoristas (1,30 da hora), o que poderá incentivar ainda mais a queda da produtividade 4 O descumprimento às normas legais pode gerar consequências também aos embarcadores, especialmente de natureza civil, em caso de acidentes. Luís Cesar Esmanhotto 13
14 Lei /2012 Questões práticas a serem analisadas 1 Onde os caminhões farão suas paradas? 2 É possível fazer a ingerência sobre o trabalho do autônomo? 3 Qual será o aumento do custo do transporte rodoviário? 4 Qual será a perda de produtividade dos transportadores? 5 Haverá caminhão e motorista suficientes para compensar a perda de produtividade? 6 Nossas estradas comportam o aumento da frota que a perda da produtividade irá exigir? 7 Qual o impacto destas alterações na economia do país? Luís Cesar Esmanhotto 14
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