X Legislatura Número: 06 III Sessão Legislativa (2013/2014) Terça-feira, 12 de novembro de 2013 REUNIÃO PLENÁRIA DE 12 DE NOVEMBRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa X Legislatura Número: 06 III Sessão Legislativa (2013/2014) Terça-feira, 12 de novembro de 2013 REUNIÃO PLENÁRIA DE 12 DE NOVEMBRO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Rui Miguel Moura Coelho Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 09 horas e 19 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Em declaração política, usou da palavra o Sr. Deputado Carlos Pereira (PS), o qual respondeu a pedidos de esclarecimento por parte dos Srs. Deputados Roberto Vieira (MPT), José Manuel Coelho (PTP) e Lino Abreu (CDS/PP). - Para tratamento de assuntos de interesse político relevante, interveio a Sra. Deputada Rafaela Fernandes (PSD). - Por fim, foi apreciado um Voto de Saudação, da autoria do PCP, À Greve Geral de 14 de Novembro de Após as intervenções dos Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Coito Pita (PSD), Avelino Conceição (PS), José Manuel Coelho (PTP), Lopes da Fonseca (CDS/PP), Hélder Spínola (PND), Roberto Vieira (MPT) e Rui Almeida (PAN), submetido à votação, o Voto de Saudação foi rejeitado com os votos contra do PSD, as abstenções do CDS/PP e os votos a favor do PS, do PTP, do PCP, do PND, do PAN, do MPT e do Deputado Independente. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Deu-se início à I.ª Parte com a leitura do parecer da Comissão de Regimento e Mandatos e votação, por escrutínio secreto, nos termos da alínea b) do artigo 39.º do Regimento desta Assembleia, conjugado com o artigo 23.º, n.º 6 do Estatuto Político- Administrativo, do pedido de levantamento da imunidade parlamentar do Deputado José Manuel Vieira da Mata Coelho, do PTP, no âmbito do processo n.º 318/13.2TASCR, a requerimento do Tribunal Judicial de Santa Cruz 1.º Juízo, tendo o mesmo sido aprovado com 35 votos Sim, 8 votos Não e 2 abstenções. - Foi igualmente aprovado, por escrutínio secreto, com 30 votos Sim, 13 votos Não, 2 abstenções e 1 voto nulo, o pedido de levantamento da imunidade parlamentar do Deputado José Pedro Correia Pereira, Deputado Independente, no âmbito do processo n.º 60/13.4JAFUN, a requerimento do Tribunal Judicial do Funchal 1.º Juízo Criminal. - Passou-se de seguida à apreciação dum requerimento do Partido Trabalhista Português, recorrendo da deliberação da Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares de recusar a urgência, solicitada no agendamento de um debate de questão de interesse público, atual e urgente, sobre a Produção de biocombustível a partir de algas marinhas com o objetivo de diminuir a dependência do petróleo. Intervieram, a propósito, os Srs. Deputados Raquel Coelho (PTP), Hélder Spínola (PND), Carlos Pereira (PS), Rui Almeida (PAN), Roberto Silva (PSD) e Edgar Silva (PCP). Submetido à votação, foi rejeitado. - Entrou-se na II.ª Parte, com a continuação da apreciação na generalidade do projeto de decreto legislativo regional, do Partido Comunista Português, intitulado Elaboração da Carta Regional das Zonas Inundáveis, na qual usaram da palavra, a diverso título, os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), José Pedro Pereira (Deputado Independente), Roberto Rodrigues (CDS/PP), Carina Ferro (PS), Rui Almeida (PAN), Roberto Vieira (MPT), Hélder Spínola (PND), Gualberto Fernandes (PSD) e Roberto Silva (PSD). Submetido à votação, o projeto foi rejeitado. - Por fim, a Câmara rejeitou o pedido de processo de urgência referente a um projeto de decreto legislativo regional, da autoria do Partido Comunista Português, intitulado Estado do ambiente na Região Autónoma da Madeira, após as intervenções dos Srs. Deputados Roberto Vieira (MPT), Rui Almeida (PAN), Hélder Spínola (PND), Edgar Silva (PCP), José Manuel Coelho (PTP), Avelino Conceição (PS), Filipe Cravo (CDS/PP) e Vicente Pestana (PSD). O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas.

2 Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Bom dia, Srs. Deputados. Façam o favor de ocupar os vossos lugares. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos de Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Ana Maria de Gouveia Serralha Edgar Alexandre Garrido Gouveia Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Emanuel Sabino Vieira Gomes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Maria João França Monte Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Nunes Silva Gonçalves Roberto Paulo Cardoso da Silva Rui Miguel Moura Coelho Vânia Andrea de Castro Jesus Vicente Estevão Pestana CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) António Manuel Lopes da Fonseca José Lídio Figueira Aguiar José Manuel de Sousa Rodrigues José Roberto Ribeiro Rodrigues Lino Ricardo Silva de Abreu Luís Filipe de Freitas Vieira Cravo Luísa Isabel Henriques Gouveia Maria Isabel Vieira Carvalho de Melo Torres Mário Jorge de Sousa Pereira PARTIDO SOCIALISTA (PS) Ana Carina Santos Ferro Fernandes Avelino Perestrelo da Conceição Carlos João Pereira Maximiano Alberto Rodrigues Martins Vítor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO TRABALHISTA PORTUGUÊS (PTP) José Manuel da Mata Vieira Coelho José Luís Gonçalves Rocha Raquel da Conceição Vieira Coelho PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Hélder Spínola de Freitas PARTIDO PELOS ANIMAIS E PELA NATUREZA (PAN) Rui Manuel dos Santos Almeida MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira DEPUTADO INDEPENDENTE José Pedro Correia Pereira Srs. Deputados, dispomos de quórum, declaro aberta a Sessão.

3 Eram 09 horas e 19 minutos. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- E iniciamos os nossos trabalhos com a declaração política semanal, a cargo do Partido Socialista. Tem a palavra, o Sr. Deputado Carlos Pereira. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Exmo. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, A Lei de Finanças Regionais, aprovada pelo Governo da República, retirou à Madeira, ou retirará no próximo ano, 150 milhões de euros. Serão menos 600 milhões de euros nos próximos quatro anos. Este é o resultado de uma negociação de sentido negativo orientada pelo Governo da República e pelo PSD-Madeira; O novo quadro comunitário vai retirar 100 milhões de euros face ao QREN em vigor. Este corte das verbas da União Europeia é consequência de um governo distante dos problemas da Região Autónoma da Madeira e das suas necessidades financeiras; O Orçamento de Estado estenderá, mais uma vez, à Madeira toda a austeridade, principalmente o corte nos salários, nas pensões e nas prestações sociais, além de manter os impostos a um nível insuportável, em que o IVA na restauração é a maldade mais relevante. Um orçamento que resulta de um governo que o PSD-Madeira pediu aos madeirenses para votar, como sendo a única alternativa para retirar a Região do buraco em que Jardim a colocou; O PAEF, que o PSD negociou, duplica austeridade em cima de austeridade dos cidadãos da Madeira. E tudo indica que o próximo ano será a continuidade do pesadelo em cima das famílias e das empresas da Região Autónoma da Madeira: impostos, manutenção da retirada de subsídios de insularidade, cortes na educação e na saúde, manutenção dos aumentos de transportes públicos, combustíveis e transportes em geral. A situação dramática de algumas empresas públicas, resultado de terem sido usadas como veículos de endividamento, em que se destaca a falência técnica da APRAM, condiciona o próximo orçamento regional e abre novo buraco nas contas públicas da Região. Aparte inaudível. Após dois anos do PSD-Madeira ter falido a Região Autónoma da Madeira, ainda está por resolver o financiamento de mais 1000 milhões de euros de divida comercial; Os encargos com a divida global da Região Autónoma da Madeira começam a assumir valores proibitivos e impensáveis, conforme já se esperava se o ajustamento (conforme avisou o Partido Socialista) deixasse de lado a necessidade de reestruturar a dívida regional. A partir de 2016, se nada for feito, a RAM tem de entregar ¾ das receitas próprias aos bancos para pagar a sua dívida. Mas esta dívida colossal e irresponsável, que derramou muitos milhares de milhões de euros na RAM, não permitiu criar uma Madeira boa para viver. Uma Madeira com menos pobres, mais desenvolvimento, mais emprego e mais qualidade de vida. O desemprego na RAM sobe cada vez mais e afeta significativamente os mais jovens (mais de 50% dos jovens estão desempregados) e mais de 40% desse desemprego é estrutural, tornando o fenómeno bem mais complexo e duradouro. Apesar da catástrofe social que o desemprego representa, a forte emigração a que assistimos favorece os resultados deste indicador e desagrava, aparentemente, a sua dimensão. A pobreza na RAM é um fenómeno que não para de crescer, conforme denunciam, com grande regularidade, as entidades de solidariedade social da RAM e os indicadores que hoje estão disponíveis. Os resultados do INE (de 2011), publicados esta semana, colocam a Região no penúltimo lugar no ranking em termos de índice de poder de compra. Mas pior do que tudo isto: 3 dos 10 concelhos que ocupam o top dos piores em Portugal, em termos deste índice, estão precisamente na Região Autónoma da Madeira. Além disso, a Madeira é a região com maior risco empresarial e foram à falência, só este ano, 3 empresas por dia! Esta é a herança do governo de Jardim, do governo de décadas do PSD-Madeira! Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Neste quadro, esperávamos uma preocupação acrescida do PSD-M. Mas não. O partido da maioria está obcecado pelas eleições internas. Já ninguém governa a Madeira, e andam todos entretidos com a data de um congresso e a olhar por cima das costas para saber quem é o próximo candidato a líder. Até hoje não surgiu nenhuma novidade. São todos, produto do jardinismo: nasceram com ele, defenderam-no e foram cúmplices de todas as maldades e erros que hoje tornaram a Madeira num estaleiro de dívidas e de pobreza. Hoje, é quase caricato, observar que esses mesmos senhores estão tão próximos do PS e da oposição. Agora, sabiam que isto ia acontecer, que isto tudo que se está a passar na Madeira ia acontecer. Criticam a divida, quando antes estiveram calados e contribuíram para o seu crescimento; criticam o dinheiro derramado no Jornal da Madeira, quando foram beneficiários diretos desse esbanjamento insensato; criticam as opções na economia, e em alguns casos, e em particular no turismo, quando nunca se ouviu um ruídinho sequer de fundo quando o desastre foi sendo operado pelo PSD-M. Na verdade, dos candidatos do PSD já conhecidos, há opiniões para todos os gostos e sobre todas as coisas. Mas o essencial destes velhos cristãos novos do PSD é sempre o mesmo e igual. Estamos apenas perante um oportunismo difícil de aceitar no momento que a Madeira vive. Por exemplo, Senhor Presidente e Senhores Deputados, nenhum dos candidatos se demarcou, categoricamente, do Pág. 3

4 absurdo de cobrar dívidas a câmaras que o PSD perdeu. Por isso, este espetáculo deprimente a que assistimos permitenos concluir que é tudo farinha do mesmo saco. Pág. 4 Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Enquanto a Madeira definha, enquanto a Madeira se arrasta e espera um governo empenhado, concentrado, credível e com a energia necessária para apresentar soluções em tempos difíceis, temos, em contrapartida, um governo envolvido e até obcecado nas eleições partidárias, numa coligação entre partido e governo claramente negativa para os madeirenses. Mas pior! Nestas hipotéticas eleições que têm marcado o quotidiano dos madeirenses, já existem quase tantas datas como candidatos. Ninguém sabe verdadeiramente quando pode ocorrer o dito Congresso dos ajustes de contas. Há datas para todos os gostos e outras vão surgindo diariamente por outros protagonistas! Isto reflete, Sr. Presidente e Srs. Deputados, um estado de desordem, um estado de desunião, de desassossego, de implosão da maior estrutura partidária da Região Autónoma da Madeira. Na prática, está tudo a cair vertiginosamente O ORADOR:- da mesma forma que cada vez mais gente deixa de se identificar com o PSD-Madeira, que foge à sua influência e que se afasta dos seus métodos! E termino já, Sr. Presidente. A Madeira está a mudar, e cada novo candidato do PSD-Madeira que surge, cada nova data que é lançada, cada confronto estéril e provocador engendrado pelos protagonistas do PSD-Madeira, representa mais um madeirense que anseia a mudança, que quer novos rumos e novos protagonistas, e sobretudo deseja um novo governo, com outras opções e desligado daquilo que foi o passado, que matou a Madeira, a nossa economia e a esperança de um bem-estar que lhes foi prometido, mas que está a ser-lhes retirado de forma cruel e violenta. Esse futuro, Senhor Presidente e Senhores Deputados, não está definitivamente no PSD-Madeira! Disse. Transcrito do original. Aplausos do PS. Sr. Deputado Roberto Vieira para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. O Sr. Deputado Carlos Pereira falou, e bem, sobre as finanças regionais; falou, e bem, que na Madeira, em consequência dessas finanças, há mais pobres, mais desemprego, mais falências, falou no desastre que é a governação regional, aqui na Madeira, pelo PSD. Qual é o impacto, no seu entender, desta lei, perante o futuro da Madeira? E se considera que este PSD-M, que encaminhou a Madeira para a desgraça, está a fazer tudo, ou alguma coisa, para resolver os principais de que foi causador? Sr. Deputado Carlos Pereira para responder, tem a palavra. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Roberto Vieira, do nosso ponto de vista, do ponto de vista do Partido Socialista, a Lei de Finanças Regionais devia servir para estabelecer o enquadramento financeiro adequado para que a Madeira pudesse resolver os problemas financeiros a que está sujeito, e, designadamente, a dívida colossal que está hoje em cima dos madeirenses. O que nós esperávamos, era que houvesse bom senso adequado entre os governos do PSD-M e os governos da República, no sentido de que esta lei fosse, pelo menos, um motivo de esperança, que a Lei de Finanças Regionais, não só não retirasse mais verbas à Madeira, porque precisávamos delas para pagar as dívidas, como, sobretudo, se encontrasse a fórmula adequada para que o pagamento da dívida não maltratasse os madeirenses. Repare, Sr. Deputado: entregar ¾ da totalidade das receitas próprias da Região Autónoma da Madeira, é tornar tudo isto numa equação impossível, ou então deixar os madeirenses a pão e água! E isto, de facto, é completamente impensável. E esta Lei de Finanças Regionais, em vez de resolver o problema, ou minimizar os problemas veio aprofundar os problemas com que a Madeira tem que se confrontar e, estou certo disso, terá que ser outro governo na Madeira e outro governo em Lisboa para poder encontrar uma solução para resolver o problema da Madeira. Sobre aquilo que tem sido o papel do PSD-Madeira, Sr. Deputado, é o que nós temos assistido. O PSD-M continua, como disse na intervenção, obcecado e preocupado com aquilo que são as suas eleições internas, a Madeira está a definhar, a passos largos, de uma forma profunda e, diga-se, em abono da verdade, muito cruel para as empresas e para as famílias da Madeira, e do PSD não se vê uma única iniciativa no sentido de resolver estes problemas estruturais.

5 Repare só o exemplo do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro. Desde o seu início que estamos a dizer que aquele plano não representa os interesses da Madeira, que aquele plano não resolve aquela que é a situação na Região Autónoma da Madeira, o PSD continua também a fingir que diz o mesmo, mas até hoje não fez, ou não tomou uma única iniciativa para que este rumo fosse mudado, para que o Plano de Ajustamento Económico e Financeiro fosse alterado. O ORADOR:- E diga-se, em abono da verdade e termino, que não deverá haver nada mais relevante, hoje, na Região Autónoma da Madeira, do que a revisão do plano e a definição de uma nova estratégia para o poder da Região. Muito obrigado. Sr. Deputado José Manuel Coelho para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados. Srs. Jornalistas. Muito bom dia para todos. Eu ouvi com atenção a declaração política semanal, daqui, do Sr. Deputado Carlos Pereira, e uma coisa me prendeu a atenção, quando ele falou na falência da APRAM, na administração dos portos da Região Autónoma da Madeira. E eu ligo, também, esta afirmação do Sr. Deputado, a uma notícia que ontem correu, célere, nos jornais, que foi a morte do senhor monopolista da CUF, o neto do fundador da CUF, Alfredo da Silva, um monopólio feito antes do 25 de Abril e que sustentou o salazarismo. Também convém perguntar aqui ao Sr. Deputado, o que é que acha do monopólio madeirense, que sustenta o jardinismo? Que é o monopólio do Luís Miguel de Sousa, que abocanha tudo o que há no Porto do Funchal que dá lucro. Portanto, aquilo que dá lucro é para o privado, para o monopólio do Luís Miguel de Sousa, a administração dos portos da Madeira fica com aquilo que dá prejuízo. Por isso está falida! E eu queria perguntar ao Sr. Deputado, se não acha que isto é verdadeiramente escandaloso, numa terra paupérrima, que quase a única coisa que dá mais lucro são os portos, sempre deram fabulosos lucros, como é que é que é possível, nos dias de hoje, em plena autonomia, a APRAM dar prejuízo? E ninguém vai preso. Quer dizer, o monopólio dos Sousas fica com a amarração de navios, com a descarga de navios, com as lanchas piloto para trazer os barcos para a barra e tirar da barra, tudo o que dá lucro, tudo o que os armadores internacionais pagam vai para o grupo Sousa, aquilo que dá prejuízo, fica para o público, fica para os contribuintes madeirenses pagarem. O caso da APRAM, que está falida, e dá prejuízo! E isto é um caso que dá que pensar. O ORADOR:- E eu gostava que o Sr. Deputado Carlos Pereira desenvolvesse mais este tema e que tecesse mais algumas considerações acerca disto, porque isto é verdadeiramente escandaloso! Sr. Deputado Carlos Pereira para responder, tem a palavra. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Coelho, se há matérias que o Partido Socialista é bastante sensível, tem a ver com um dos aspetos mais estruturais da vida da Madeira e que é, os seus transportes, sobretudo os seus transportes marítimos. A Região Autónoma da Madeira é uma região insular, está no meio do Atlântico, e tem necessidade absoluta de ter transportes competitivos e transportes a um preço adequado para pode colocar em marcha uma estratégia de desenvolvimento que seja amiga das empresas e das famílias da Madeira. Nós não gostaríamos de nos pronunciar sobre este ou aquele empresário, mas gostaríamos de nos pronunciar sobre as opções políticas do Governo Regional relativamente a matéria estruturais, como é o caso dos transportes. Não é segredo para ninguém, e esse tem sido um discurso do Partido Socialista, que nós consideramos que é possível tornar o transporte marítimo e a operação portuária mais competitiva, mais barata e que, não só é possível, como é desejável. E, portanto, o que nós apelamos ao Governo Regional é que trabalhe com os operadores que entender que tem que trabalhar, trabalhe com os empresários que entender que tem que trabalhar, mas assegure que aquilo que é um dos aspetos fundamentais do desenvolvimento da Madeira, que é a competitividade dos transportes, que essa competitividade está assegurada e que as empresas da Madeira podem garantir a sua competitividade no mercado global, no mercado internacional cada vez mais exigente, sem colocar em causa a sua competitividade, colocando os seus produtos a preços razoáveis. E eu estou certo que os deputados do PSD aqui presentes concordam com isto que eu estou aqui a dizer. É fundamental que haja uma estratégia firme, uma estratégia sem qualquer hesitação sobre aquilo que deve ser os transportes e a competitividade dos transportes da Região Autónoma da Madeira. E por isso, a questão do Porto da Pág. 5

6 Região Autónoma da Madeira é uma questão fundamental. É natural que e eu quero voltar a este tema que é muito importante, que nós sabemos que uma das razões pela qual a APRAM está na situação em que está, é que não soube fazer esta divisão equilibrada entre aquilo que é o interesse Pág. 6 O ORADOR:- privado e o interesse público, mas julgamos que estamos a tempo de fazer essa mudança e de alterar este pressuposto e de conseguir garantir que os transportes marítimos da Madeira são mais competitivos, que a operação portuária não eleva o seu custo e que, de alguma forma, os madeirenses podem ter, de alguma forma, acesso a transportes marítimos mais competitivos. Muito obrigado. Sr. Deputado Lino Abreu para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. LINO ABREU (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, ouvi com atenção a sua intervenção e estou inteiramente de acordo quando diz que a Madeira está a perder receita, quando diz que a Madeira vai ter imensas dificuldades em cumprir com o Plano de Ajustamento Económico e Financeiro, quando diz que há uma necessidade extrema de renegociar o Plano de Ajustamento Económico e Financeiro. E agora, pergunto: Sr. Deputado, não acha que seria o timing deste Governo Regional renegociar a regionalização da saúde e da educação, que levam 100% das nossas receitas fiscais? Hoje, atualmente, a educação e a saúde levam-nos 700 milhões de euros, o que representa a totalidade das nossas receitas correntes em termos fiscais. Não acha que seria de dar o primeiro passo, rever uma regionalização da saúde e da educação, que quanto a nós foi muito mal feita, quando a mesma foi assinada por este Governo Regional, que não defendeu o custo per capita, quanto custa um aluno e um doente quando vai aos serviços públicos dos nossos hospitais? Acha que não seria o timing certo de rever a atual regionalização, de forma que a Madeira seja ressarcida dos custos que tem, que hoje representam os 100% das nossas receitas fiscais? Sr. Deputado Carlos Pereira para responder, tem a palavra. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Lino Abreu, muito obrigado pela questão que colocou, porque parece-me de uma pertinência significativa, até porque nós estamos nas vésperas da negociação do Orçamento Regional, nós estamos a poucos dias de discutir aquilo que deverá ser a configuração do próximo Orçamento Regional. E se há coisas que deviam estar a obrigar a um trabalho extra do Governo Regional e a uma energia mais significativa do Governo Regional, é definitivamente os parâmetros em que pode ser revisto um conjunto de matérias que foram malfeitas. E é bom também que se diga, de forma clara, que a situação, hoje, da educação e da saúde na Região Autónoma da Madeira, e em particular do enorme défice que existe na saúde, é o resultado de opções falhadas do Governo do PSD. A regionalização, tal como foi feita pelo PSD-Madeira, é hoje um falhanço absoluto, pelo menos do ponto de vista financeiro. E isso é demonstrável pelo próprio PSD, que admite que quer voltar atrás, àquilo que pediu há quase 30 anos, ou seja, é o próprio PSD a colocar a mão na consciência e a reconsiderar O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Mas qual consciência!? O ORADOR:- que fez mal a regionalização, fez mal essa regionalização e foi contra os madeirenses e, portanto, que quer reconfigurar essa mesma regionalização. Ora, há casos, inclusive, e é bom lembrar, de autonomias nesta Europa, e algumas delas evoluídas, nas quais essa regionalização se deu, mas que os custos da regionalização não ficaram todos suportados pelas ilhas, como é o caso das Ilhas Canárias, em que 50% dos custos é financiado pela região e pelo continente. E, portanto, isto significa que o Governo quis fazer a todo o custo, a toda a pressa, e colocou em causa o bem-estar da Madeira! Mas volto a dizer uma coisa, Sr. Deputado: primeiro que isso, é indispensável resolver uma coisa que está na cabeça dos madeirenses como uma lâmina pronta a disparar, que é aquilo que é a bomba do serviço da dívida que nós passaremos a ter em A partir de 2016, se tudo continuar como está, nós não temos nenhuma possibilidade de fazer o pagamento do serviço da dívida, nós não temos dinheiro para aquilo O ORADOR:- e a questão que se vai colocar é, o que é que vai acontecer? E, portanto, a questão fundamental que devia estar a preocupar o PSD-Madeira, o que devia estar a preocupar os governantes era, o que é que vão propor à República para garantir que depois de 2016 há vida depois dessa altura? Muito obrigado. O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Muito bem!

7 Para uma intervenção política, tem a palavra a Sra. Deputada Rafaela Fernandes. A SRA. RAFAELA FERNANDES (PSD):- Senhor Presidente da Assembleia, Sras. e Srs. Deputados, Poderia aqui no período de antes da ordem do dia de hoje, neste Parlamento lamentar a aproximação de mais um desastre social provocado pelo Orçamento do Estado para 2014, em consequência das opções tomadas pelo executivo da República quanto às respostas que são urgentes e que não existem para o apoio social. O que vemos, são cortes, e mais cortes, e mais cortes! Em sectores chave, como a educação e a saúde! Em áreas como a segurança social, o que não augura grandes perspetivas para 2014, para as milhares de famílias portuguesas cuja expectativa de um ano melhor, ficará assim adiada. Mas falar sobre isso seria, inevitavelmente, maçar-vos, porque muito já foi dito sobre isso, muitas palavras foram ditas, da parte de grevistas e não só, mas, nos locais próprios, onde as coisas teriam que ser revistas, infelizmente nada aconteceu! Poderemos todos indagar sobre a resolução do drama do desemprego, que afeta cada vez mais jovens, jovens com formação, que não encontram solução no nosso País, em vez disso, selecionei como tema para esta intervenção uma temática muito específica e que tem a ver com os bombeiros, os bombeiros num contexto em que se procura pôr na agenda alguma desinformação que, quanto a mim, merece ser esclarecida neste momento. A maioria dos cidadãos só se lembra do bombeiro quando tem a desgraça por perto. Ou quando as serras estão a arder, ou por inundações, ou outra calamidade. Apagam-se os incêndios, acabam as inundações, vêm as medalhas, os reconhecimentos, os louvores públicos de todas as entidades e até do comum cidadão, mas no dia seguinte continua tudo igual para o bombeiro: o mesmo salário, a mesma situação deficitária perante o regime de segurança social (sobretudo quem está no regime privado das associações humanitárias). Mas também o mesmo se pode dizer dos bombeiros que são funcionários públicos, perante o regime público de contribuições, na comparação com outros funcionários públicos, sem a componente de risco que todos reconhecemos existir em relação aos bombeiros. Afinal, o louvor pelo risco, tão enaltecido por tantos, de nada serve na hora da decisão, quando se tem de fazer o reconhecimento dos níveis salariais base, pelo menos, pela parca razão de comparação aos demais agentes de Proteção Civil, se outras razões não houvessem! O Orçamento do Estado para 2014, segundo as palavras do Sr. Ministro da tutela, terá verbas reforçadas, também para os bombeiros portugueses. De resto, num orçamento de cerca de milhões de euros, prevê-se um reforço para a Autoridade nacional de 1 milhão de euros, comparativamente às verbas do ano passado, e, pasme-se, que relativamente à Empresa de meios aéreos, continuará a ser atribuída uma verba, neste caso concreto, de cerca de 28 milhões de euros, o que significa dalguma forma um contrassenso, face à posição assumida há 2 anos atrás, quando se previa a extinção desta mesma empresa. Sobre a questão concreta da matéria que aqui trago nesta intervenção de PAOD, impõe-se fazer um breve historial legislativo relativamente à evolução legislativa que tivemos nos últimos tempos. Em 2007, o governo de então na senda da proximidade do calor de agosto produziu 2 diplomas estruturantes: o famoso Decreto-Lei n.º 241 dedicado ao Estatuto Social do Bombeiro, e o não menos famoso Decreto-Lei n.º 247 dedicado à constituição, organização, funcionamento e extinção dos corpos de bombeiros. Curiosamente, ambos os diplomas, no seu artigo 1.º, definiram expressamente o seu âmbito de aplicação apenas ao território continental. A prometida regulamentação do Decreto-Lei n.º 241, referente ao Estatuto Social do Bombeiro, em matérias tao importantes como o seguro de acidentes pessoais, o regime próprio de segurança social, o acompanhamento médico periódico enquanto profissionais de risco que o são, o pleno funcionamento e aplicação do Fundo de Proteção Social do Bombeiro, ficaram muito aquém das expectativas ao longo destes anos; Em 2012, veio o governo alterar este diploma, ou seja, veio alterar o Estatuto Social do Bombeiro, através do Decreto- Lei n.º 249, onde, mais uma vez, expressamente, consagra a sua aplicação apenas aos bombeiros portugueses do território continental, o que leva a questionar novamente, se por algum azar do destino as verbas que estão afetas ao Fundo Social de Proteção do Bombeiro ficarão também limitadas ao retângulo português, o que naturalmente o PSD estará atento para que tal não aconteça e para que os bombeiros madeirenses sejam tratados como todos os bombeiros portugueses que atuam no território continental. Reconhece-se aqui 4 aspetos que merecem ser destacados: O primeiro, relativamente à vontade do legislador em aumentar a eficácia da proteção social do bombeiro; E, a este nível, cumpre destacar que fica expressa a implementação de um sistema de acompanhamento da saúde dos bombeiros a ser suportado pela Liga, através do Fundo de Proteção Social do Bombeiro. Por outro lado, no artigo 23.º, mantém-se a responsabilidade dos municípios quanto aos encargos com os seguros dos profissionais e dos voluntários. Entenda-se, aqueles que dependem de associações. O Segundo, a vontade em harmonizar as carreiras dos bombeiros voluntários; O terceiro aspeto, o incentivo ao voluntariado com o aumento da idade de 35 para 45 anos para admissão a estágio; E em quarto lugar, a introdução de uma carreira especial de bombeiro especialista para determinadas áreas: - Emergência pré-hospitalar: - Prevenção e segurança contra incêndios; - Socorro a náufragos; - Busca e salvamento; - Condução e manutenção de veículos; - Músicos e fanfarristas. E refere para agrado de todos que a carreira do bombeiro especialista não possui qualquer progressão. Pág. 7

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