DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REVISÃO DE COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL

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1 DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REVISÃO DE COMISSÕES TEXTO COM COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL EVENTO : Audiência pública Nº: 1210/99 DATA: 11/11/99 DURAÇÃO: 1h58min PÁGINAS: 39 QUARTOS: 24 REVISORES: ANNA AUGUSTA, DANIEL SUPERVISORES: ESTELA, GRAÇA DEPOENTE/CONVIDADO - QUALIFICAÇÃO EMBAIXADOR IVAN CANNABRAVA - Subsecretário-Geral de Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores. SUMÁRIO: Esforços que o Governo brasileiro vem desenvolvendo junto às Nações Unidas para atender à tragédia humana em Angola. OBSERVAÇÕES Há palavras ininteligíveis. Há intervenções inaudíveis. Há orador não identificado. 1

2 O SR. PRESIDENTE (Deputado Arnon Bezerra) - Declaro abertos os trabalhos da presente reunião de audiência pública para prestação de esclarecimentos sobre os esforços que o Governo brasileiro vem desenvolvendo junto às Nações Unidas para atender à tragédia humana em Angola. Convido neste instante para compor a Mesa o Exmo. Sr. Embaixador Ivan Cannabrava, Subsecretário-Geral de Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores. A presente audiência foi solicitada por requerimento de autoria dos nobres Deputados Ben-Hur Ferreira e Paulo Delgado ao Ministério das Relações Exteriores sobre a presença nesta Comissão do Exmo. Sr. Ministro Ivan Cannabrava para prestar alguns esclarecimentos a respeito dessa tragédia humana. Passo a palavra ao Embaixador Ivan Cannabrava para a sua exposição, pelo prazo de vinte minutos, durante os quais não serão permitidos apartes. O SR. IVAN CANNABRAVA - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores, agradeço pela oportunidade de mais uma vez estar nesta Comissão para falar sobre temas específicos da diplomacia brasileira. Nesse caso reconheço que há um motivo especial para a minha satisfação. Sou ex-embaixador do Brasil em Angola, onde servi por três anos, e a primeira Embaixada é como a primeira namorada, sempre se guarda com ela um vínculo muito especial. Angola é um país extremamente importante para o Brasil. Em minhas funções, nas quais me encontro há quatro anos e meio, tenho acompanhado muito de perto a situação angolana e já viajei duas ou três vezes para aquele país nesse período. O motivo principal dessa audiência é esclarecer os esforços que o Governo brasileiro vem desenvolvendo com as Nações Unidas para atender à tragédia humanitária em Angola uma grande tragédia. A gravidade dessa crise foi bem assinalada no discurso do Chanceler Luiz Felipe Lampreia, que, perante a Assembléia Geral das Nações Unidas, em sua última sessão, pediu urgência e prioridade à comunidade internacional para tratar da tragédia humana de chocantes proporções que se assiste naquele país e manifestou viva preocupação com a seletividade do empenho da comunidade internacional na mobilização de meios para prestação de assistência humanitária. Os africanos reclamam e com bastante razão desse double standard que existe entre o tratamento de crises humanitárias em certas regiões diga-se Kosovo, por exemplo e as numerosas crises humanitárias na África, sendo uma 2

3 das mais graves justamente a que ocorre em Angola. O drama humano que afeta Angola hoje é brutal. Ele já existia na época em que lá morei, mas hoje afeta mais ou menos 1,7 milhão de pessoas de uma população total de 11 milhões de habitantes. Dentre os deslocados que a guerra e a crise têm gerado, estima-se que 1 milhão sejam crianças e menores. Os mutilados de guerra são outra evidência chocante desse desastre humanitário. Segundo estimativas oficiais, Angola seria hoje o país com o maior número de minas no mundo. Uma mina por habitante estaria enterrada nas terras e nos campos antes aráveis do território angolano. Temos, assim, um pouco da dimensão dessa tragédia. Primeiro, em relação ao significado em termos de tragédia, morte, mutilação; segundo, quanto ao desvio de utilização de áreas que poderiam ser economicamente produtivas; e, terceiro, quanto ao custo elevadíssimo para erradicação das minas. Em julho último, em Nova York, o Secretário-Geral Adjunto, Heid Ananbi, apresentou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas um quadro dramático, agravado pela ocorrência de massacres e descoberta de valas comuns na região central de Angola, nas proximidades de Cuito e Huambo, onde se desenrolavam os conflitos mais intensos entre as forças do governo e a UNITA. A tragédia angolana, da qual fui testemunha durante o período em que lá vivi e nas sucessivas vezes que lá voltei, tem essas dimensões que assinalei. E esse conflito entre o governo e a UNITA tem sido o elemento principal. Abro aqui um parêntese para dizer que o governo, depois de muitos esforços, conseguiu aparentemente eliminar o quartel-general da UNITA. Hoje em dia, a UNITA não tem mais suas bases no Andulo e no Bailundo. Essa é a grande modificação feita no último mês. Infelizmente não se sabe se essa retirada do Jonas Savimbi, que estaria em um dos países vizinhos africanos, é apenas estratégica ou se reflete uma perda de capacidade de ação militar. De qualquer maneira uma boa notícia total não é porque na melhor das hipóteses, isto é, se a UNITA estiver de fato mortalmente atingida, ele partirá para a guerra de guerrilha, o que certamente agravará essa situação de tragédia humanitária que conhecemos hoje, aumentando, inclusive, o número de deslocados internos. Essa guerra vem, portanto, além desses aspectos que mencionei, destruindo a infra-estrutura física de Angola, cujos projetos importantes têm sido destruídos, abandonados. Lembro um caso que diz respeito ao Brasil: a construção da hidrelétrica de Capanda por uma empresa brasileira, que no momento está paralisada porque as obras foram ocupadas pela UNITA, o canteiro de obras foi 3

4 destruído, operários foram seqüestrados, retratando, enfim, uma outra faceta dessa crise. Identifico a falta de segurança e a ausência de recursos como os maiores problemas da crise humanitária em Angola. No dia 2 de novembro do corrente, portanto há poucas semanas, foi lançado em Genebra um apelo consolidado no valor de 258 milhões de dólares, uma gota d'água para as dimensões dessa grande crise. E mesmo isso é muito difícil. Nós, do Brasil, temos uma capacidade limitada. Não existem recursos disponíveis dessa envergadura para montarmos um programa grande de ajuda a Angola, mas acredito que nenhum outro país venha prestando a Angola assistência nos moldes que temos prestado. Podemos dizer isso e reconhecer nossa ajuda com muita satisfação não é suficiente, mas tem minorado e mitigado a crise angolana. Essa atuação brasileira tem sido reconhecida pelo governo de Angola que, através de seu Presidente e de seus Ministros, tem mandado sucessivas mensagens escritas e verbais ao Governo brasileiro agradecendo a nossa ajuda. Essa participação brasileira tem sido feita através de um concerto de atividades. Diria que vários segmentos têm sido motivados e têm tomado iniciativas. Encontramo-nos no Congresso Nacional, e essa audiência é uma manifestação de interesse do Parlamento, o que dá legitimidade à política brasileira. E mais do que isso: o Congresso Nacional autorizou o Poder Executivo, através da Lei nº 9.461, de 1997, a prestar assistência alimentar a um grupo de países, dentre os quais Angola. Esse é um mecanismo fundamental que inclusive está sendo utilizado nesse momento para prestação de ajuda alimentar a Angola. Ou seja, desde 1997 e mesmo antes, o Congresso Nacional tomou essa importante iniciativa. Temos tido em Angola também a atuação de empresas brasileiras nesse campo de assistência humanitária, e também dos Ministérios da Agricultura e da Saúde, Organizações Não-Governamentais e ainda Igrejas Católicas, Evangélicas, Batistas, que têm feito trabalhos, muitas vezes no anonimato, correndo risco de vida, mas presentes somando esforços. E temos tido uma grande contribuição das Forças Armadas. O Brasil, num primeiro momento, colocou um médico oficial a serviço da UNAVEN e logo depois deslocou uma missão médica que prestou assistência não só às tropas que lá estavam, mas também à população angolana e até pouco tempo atrás se encontrava em Angola. Era uma missão do Exército brasileiro, com quinze oficiais, que prestou relevantíssimo trabalho no campo de assistência humanitária. Devo dizer que todas as tropas brasileiras que estiveram na primeira fase, UNAVEN 1, prestaram assistência humanitária a Angola. 4

5 Como V.Exas. vêem, é um conjunto de medidas, talvez não de forma totalmente simultânea, mas por certo coordenada, algumas das quais temos conhecimento, como essa das Forças Armadas, de outros Ministérios e outras também em regime de anonimato, como as das Igrejas, que têm-se coordenado e procurado contato com a Embaixada do Brasil. Esse é um dado importante. Como medida concreta, cito uma iniciativa do governo de Angola de enviar ao Brasil, há alguns meses, da Ministra do Planejamento, um pedido de doação de alimentos. Num primeiro momento trabalhamos com mais ou menos 20 mil toneladas de milho, com base nesse decreto que mencionei, na autorização de que o Executivo hoje dispõe graças à iniciativa do Congresso Nacional. No momento, as conversações têm indicado uma preferência por se não me engano 10 mil toneladas de arroz e 5 mil toneladas de milho. Trigo infelizmente mal temos para nosso consumo. Estamos trabalhando e acredito que essa ajuda deverá chegar a Angola brevemente. O Brasil tem tido, nas Nações Unidas, uma coordenação muito importante e muito eficaz. Primeiro porque o Subsecretário de Assuntos Humanitários é um brasileiro Sr. Sérgio Correia de Melo que esteve inclusive neste Congresso Nacional. Ele nos tem dado um grande apoio e temos trabalhado em sintonia. Todo esse período em que temos estado no Conselho de Segurança da ONU como membro não permanente, tomamos a bandeira de Angola e uma série de iniciativas em favor daquele país, como a denúncia, por exemplo, do tratamento igual que queria dar à UNITA e a Angola. Embora sejamos favoráveis à pacificação, que se entendam em Angola, evidentemente há uma diferença entre governo e um grupo rebelde. Fizemos um grande esforço no sentido de colocar Angola na agenda internacional. Isso foi feito pelo Presidente da República, que, na penúltima conversa que teve com o Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, falou sobre Angola, insistiu sobre Angola, chamou atenção para os problemas que lá existem, porque com certeza Angola não é uma prioridade muito grande da agenda internacional. O Brasil, então, utilizou essa cadeira no Conselho de Segurança para chamar atenção sobre o problema e tomar várias medidas de auxílio a Angola, inclusive no campo humanitário. O Subsecretário de Assuntos Humanitários, Sérgio Correia de Melo, esteve em Angola e nos pediu e obteve toda a ajuda de nossa Embaixada, inclusive junto às autoridades angolanas, para as conversações sobre a prestação de assistência humanitária. Temos sido, portanto, bastante atuantes. Além do Sr. Presidente da República, que tem incluído Angola em suas conversas no exterior citei os Estados Unidos por desempenharem um papel-chave nessa questão de Angola, 5

6 mas evidentemente o tema tem constado da agenda com líderes de outros países, o Ministro Luiz Felipe Lampreia tem conversado freqüentemente com a Secretária Madeleine Korbel Albright sobre isso, e eu que, como disse, estive três vezes em Angola, tive reuniões regulares no Departamento de Estado com o Subsecretário de Assuntos Políticos, com quem tenho conversado também sobre Angola. Uma série de fatores tem contribuído não posso creditar isso unicamente às gestões brasileiras para a mudança importante que tem havido ultimamente na posição americana com relação a Angola, de maior apoio ao governo e de afastamento da UNITA, o que é fundamental. Mas, repito, não vejo nenhum outro país se esforçando como o Brasil, que tem tido papel fundamental no encaminhamento da crise angolana. Não gosto de passar do horário que tenho para fazer a exposição porque talvez as senhores tenham perguntas a fazer. Como vejo as perspectivas? É uma crise muito séria e há pouca vontade internacional. Há outras crises humanitárias, e a África não está, na agenda internacional, numa alta prioridade está na nossa, mas não está em outras. Então, o esforço brasileiro tem de ser no sentido de trazer esse tema constantemente para a agenda internacional, e é o que temos feito. É preciso também tomar medidas concretas. Citei iniciativas concretas que o Brasil vem tomando, que são, evidentemente, modestas em relação à envergadura do problema angolano, que é muito sério. No entanto, são importantíssimas, porque em certos casos são singulares, não existem outras sendo tomadas neste momento. Há uma necessidade de reforço dessa atividade brasileira internacional junto a organismos e países, para que dêem atenção a esse problema, tomem medidas concretas de auxílio a Angola e façam um acompanhamento também da situação daquele país. Temos acompanhado e conversado com os angolanos. Todos nós desejamos que a ação militar positiva do governo seja seguida de iniciativas de pacificação em Angola. Estou à disposição a partir deste momento para as perguntas. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Deputado Arnon Bezerra) - Concluída a exposição, daremos início ao debate. Com a palavra um dos autores do requerimento, o Deputado Ben-Hur Ferreira. O SR. DEPUTADO BEN-HUR FERREIRA - Sr. Presidente da Comissão de Relações Exteriores, Deputado Arnon Bezerra, Dr. Ivan Cannabrava, representando 6

7 neste ato o Ministro Luiz Felipe Lampreia, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores, antes de formular a questão que trouxe a esta audiência pública, farei um breve relato da razão de estarmos tentando no Congresso Nacional articular, agendar e colocar em evidência o problema humanitário em Angola. Criamos no mês de maio no Congresso Nacional a Frente Parlamentar Brasil-África, da qual tenho a honra de ser coordenador, em cerimônia que contou inclusive com a presença importante do Itamaraty, que nos ajudou na articulação com as embaixadas africanas. De lá para cá, Sr. Embaixador, estamos procurando desenvolver esforços com duplo objetivo. O primeiro, motivado por razões humanitárias, solidariedade internacional. Ao mesmo tempo entendemos que quanto mais discutimos sobre a África mais entendemos o Brasil. Essa é a grande motivação dessa articulação. Quanto mais superamos os preconceitos, o isolamento do continente africano, mais o Brasil pode se reconhecer em sua identidade, em sua trajetória, na contribuição que os afro-descendentes deram e dão para formar este País. Com esse duplo objetivo, essa Frente suprapartidária, composta por diversos tipos de militância, umas que têm militância no movimento social negro, outras que não têm militância, mas têm sensibilidade. É o terceiro evento que estamos realizando pela Frente Parlamentar Brasil-África. Fizemos um em maio, outro em setembro um debate no qual contamos com a importante presença do Itamaraty, de um professor da UnB e do Correio Braziliense, discutindo a perspectiva de paz em Angola. Estive, há cerca de vinte dias, no Rio de Janeiro, com a nossa Vice- Governadora, Benedita da Silva, com algumas entidades ligadas ao movimento social negro, a Cáritas, discutindo a possibilidade de o Governo do Rio de Janeiro promover um evento, um show, para arrecadar recursos para Angola, que tivesse um caráter pedagógico, que pudesse estar instruindo, discutindo com as pessoas, chamando os universitários para entender melhor o problema do que ocorre em Angola. Enfim, isso tudo culminou com esta audiência de hoje, que é o dia da libertação de Angola, dia 11 de novembro. Então, feita essa exposição preliminar, dizendo os objetivos da Frente Parlamentar Brasil-África, que representa o nosso esforço para que cada vez mais o Congresso brasileiro, a política brasileira, ocupe-se dessas questões, tenho a seguinte indagação a fazer ao senhor embaixador. Na verdade, tenho duas indagações, mas como há outros Deputados inscritos, vou fazer uma primeira pergunta e me inscrevo novamente, Sr. Presidente. A primeira pergunta é a seguinte, Sr. Embaixador: entre as poucas notícias 7

8 que recolhemos no noticiário brasileiro sobre Angola, destacam-se as acusações da UNITA, de Jonas Savimbi, ao Governo brasileiro. Segundo Savimbi, a ofensiva militar desencadeada pelo governo do MPLA contaria não somente com aviões, mas também com soldados brasileiros. O que há de verdade nessa acusação da UNITA? Levanto essa pergunta até por razões humanitárias obviamente, cada um acaba tendo uma visão do processo de Angola, apostando numa ou noutra facção. Entendo que, nesse caso, até pela tragédia, esse número que o Embaixador expôs de uma mina para cada habitante revela uma dramaticidade com a qual a humanidade ainda não tinha tido contato. Em todo caso, a razão da minha indagação deve-se ao fato de que o Ministro Lampreia fez um discurso na ONU e me chamou a atenção o que ele disse sobre síndrome de tratamento desigual, e acho que essa expressão marcou o posicionamento do Governo brasileiro, mas, ao mesmo tempo também, segundo essas denúncias da UNITA, o Governo brasileiro estaria apostando numa solução militar. Ou seja, com uma mão o Governo brasileiro faz um apelo à diplomacia, faz um apelo às Nações Unidas, para que possam ter uma intervenção mais forte, reclamam do tratamento desigual que se dá, dependendo da localização geográfica desses dramas humanitários, e por outro lado também, por notícias de jornal, a UNITA acusa o Governo brasileiro de ter uma participação mais forte na guerra civil angolana. Então, queria perguntar a V.Exa. o que há de verdade nessa posição da UNITA. Qual é a postura que realmente o Governo brasileiro tem adotado? Há realmente essa ambigüidade? Obviamente, imagino não são a minha área as relações exteriores que a diplomacia deve ter suas articulações internas, suas atuações de bastidores, mas, como veio a público essa questão, que acho ser um ponto central para entender a política brasileira para Angola, e como o Brasil é uma peça decisiva nessa questão de Angola, queria fazer essa indagação a V.Exa. O SR. PRESIDENTE (Deputado Arnon Bezerra) - Gostaria de perguntar ao nobre Deputado se não gostaria de formular a segunda indagação. O SR. DEPUTADO BEN-HUR FERREIRA - Na verdade, gostaria de ouvir um pouco o embaixador para fazer a segunda indagação. Nessa segunda questão estaria emitindo um juízo de valor quanto à timidez que há ainda em relação ao problema de Angola, pela importância que tem ele. Obviamente, sabemos da conjuntura do Brasil com a crise. Sabemos que o Executivo e o Legislativo se movem muito baseados na opinião pública e não há uma opinião pública vigorosa no Brasil ainda, a meu ver, a respeito de Angola. Mas acho ainda muito pouco o que tem sido feito, Sr. Embaixador. 8

9 Queria que V.Exa. levasse essa minha impressão, que obviamente é de um leigo, de alguém que não atua na área. Mas pelo que V.Exa. expôs aqui, acho que, do ponto de vista político, o Brasil é central, inclusive nessa nova postura do Governo americano. Entendo que, do ponto de vista das Nações Unidas, o Brasil tem feito articulações interessantes, mas, do ponto de vista mais concreto, acho que poderia ser maior o volume de questões no qual o Governo brasileiro está envolvido. Na verdade, insisto, estou expressando juízo de valor. Quero ouvir V.Exa. Imagino não sei se isso já ocorreu uma conferência, com sentido mundial ligada à questão de Angola, pronunciamentos mais fortes do nosso Presidente em relação ao caso de Angola. Acho que essa questão concreta dos alimentos poderia ser mais vigorosa, ter um volume maior. Essa articulação com as entidades também. Acho que o embaixador já fez menção ao trabalho importante que essas igrejas fazem, mas, a meu ver, elas fazem de uma forma muito isolada ainda. Falta uma coordenação nessas atividades, que se sobrepõem. Não há um número exato. Por fim, Sr. Presidente, aproveitando então para fazer todas as perguntas, gostaria de saber de V.Exa. a opinião sobre uma PEC de minha autoria foi a primeira emenda constitucional que apresentei como Parlamentar com vistas a estender aos cidadãos de países africanos de língua portuguesa os mesmos direitos concedidos aos portugueses no Brasil, obviamente, se houver a reciprocidade. Não sei se V.Exa. tinha conhecimento dessa PEC, mas em todo o caso queria que V.Exa. me honrasse com a sua opinião sobre o assunto. É claro que posteriormente posso enviar a V.Exa a proposta. É uma PEC que estende aos cidadãos de países africanos de língua portuguesa os mesmos direitos concedidos aos portugueses residentes no Brasil. Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Arnon Bezerra) - Tem a palavra o Embaixador Ivan Cannabrava. O SR. IVAN CANNABRAVA - Muito obrigado, Deputado. Em primeiro lugar, gostaria de felicitá-lo pela criação da Frente Parlamentar Brasil-África. Disse V.Exa. uma coisa que me impressionou, porque compartilho da mesma opinião. Refiro-me a sua afirmação de que quanto mais se discute a África mais se entende o Brasil. Costumo dizer no Itamaraty a colegas que seguem a carreira enfim, há os que preferem outros postos que é impossível ser um diplomata brasileiro sem conhecer a África. Alguns, como eu, tiveram a sorte ou a oportunidade de servirem na África. Outros, não nem todo mundo pode servir na África. O fato é que o conhecimento da África é fundamental, porque o ingrediente africano foi fundamental para a formação da nacionalidade brasileira e condiciona 9

10 toda uma série de comportamentos, inclusive dentro da política externa brasileira. Não podemos fazer uma análise aqui, porque não é esse o objetivo deste seminário, mas, se formos analisar a política externa brasileira comparativamente com outras chancelarias, países mesmos vizinhos ao Brasil, que não têm a mesma composição racial, vamos ver um tipo de comportamento diferente. Há coisas que acontecem nesses países que jamais poderiam acontecer no Brasil, porque a nossa política externa é condicionada pelo ingrediente africano. De modo que queria dizer que isso é muito importante. Depois, talvez até respondendo um pouco à segunda parte da sua pergunta depois vou responder mais especificamente, ainda existe um desconhecimento muito grande com relação à África. Comemora-se hoje a independência de Angola. Mas quantas pessoas, por exemplo, sabem que o Banco do Brasil, quando foi criado, foi subscrito majoritariamente por dinheiro que vinha de Angola? O motivo não era muito bom, era dinheiro advindo da escravidão, mas era a atividade que havia lá, desenvolvida por africanos. Segundo, quantos sabem que o comércio entre Angola e o Brasil foi, durante muito tempo, muito mais importante do que o comércio de Angola com Portugal? Terceiro, quantos sabem que no Tratado de Independência do Brasil com Portugal Portugal exigiu uma cláusula que está lá até hoje e dizia: "Não poderá ser aceita a adesão de Angola?" O receio de Portugal era de que o Brasil trouxesse Angola. Quer dizer, é toda uma série de episódios, de fatos, dos quais os brasileiros não têm um grande conhecimento. Estou apenas citando dados para lembrar, mas é verdade que há outras contribuições, outros fatos muito mais importantes do que esses. Feita essa observação de ordem genérica, passaria à sua resposta. Com relação às acusações da UNITA e à questão que V.Exa. menciona da posição do Governo brasileiro com relação ao processo de paz, gostaria de ser muito claro. Em primeiro lugar, não existe nenhum militar brasileiro treinando ou voando em Angola. Absolutamente não existe. É mais uma acusação falsa da UNITA. O que existe são cinco ou seis aviões brasileiros, tucanos, vendidos como aviões de treinamento, que, acredito, eles tenham feito adaptações. E parece que têm tido inclusive um bom resultado. Mas o Brasil não tem nenhum militar voando ou sequer assessorando forças militares angolanas. Os militares brasileiros que se deslocaram para Angola, até agora, como disse, foram em missão de paz das Nações Unidas ou especificamente em programas de assistência humanitária, como essa missão médica do Exército a que me referi. As acusações da UNITA são freqüentes. Elas se dirigem muito ao Brasil, evidentemente, pelo fato que já mencionei. Agora, Deputado, desculpe-me por discordar um pouco de V.Exa. no tocante 10

11 à ajuda, porque o Brasil é o país que mais assistência vem prestando a Angola. Daí a UNITA achar que o Brasil é o grande inimigo. Não somos inimigos da UNITA. Somos amigos de todos os angolanos. Queremos que haja paz. Mas, é evidente, a UNITA tem deliberadamente atacado o Brasil. E não só o Brasil. Ela fez sérias acusações ao Canadá, porque o representante daquele país nas Nações Unidas, o Embaixador Robert Fowler, com quem estive recentemente em Nova York, está coordenando um órgão muito importante, o Comitê de Sanções, o Comitê de Diamantes e Petróleo. Esse comitê estuda o que fazer para reforçar as sanções contra a UNITA. Evidentemente é tudo o que aquela organização não quer. Esporadicamente a UNITA tem feito acusações a Portugal e a todos os países que julga estar prestando ajuda a Angola. Os membros da UNITA já tiveram apoio muito maior na África do que têm hoje. Ainda gozam de algum apoio, mas hoje ele é bem menor. Essa campanha de acusação vai-se acelerar, na medida em que forem perdendo terreno. O Brasil não tem partido em Angola. O Brasil mantém relações com o Governo, não com a UNITA, que é um movimento rebelde. Queremos a pacificação, e todos os angolanos que estão sob o guarda-chuva de Angola devem ser incorporados à Nação. Não há qualquer predisposição do Governo brasileiro em manter relações com o MPLA ou com outro partido angolano. Quando foi criada a Constituição do Governo de Unidade e Construção Nacional, e a UNITA fez parte do Governo, pensava-se que estava resolvida ou pelo menos equacionado o problema de Angola. Fui representante do Governo brasileiro e uma das primeiras iniciativas que tomei, por instruções específicas do Chanceler Luiz Felipe Lampreia, foi um contato com os membros daquela organização. Naquele momento, podia entrar em contato com a UNITA, porque ela fazia parte do Governo. Existe preocupação do Governo brasileiro de não excluir a UNITA de um arranjo político. Agora, mantemos relações com o Governo. Quanto à UNITA, sendo um movimento rebelde, obviamente não podemos ter relações com ela. Essa é a grande diferença. Evidente que tudo o que queremos é que aconteça uma negociação pela paz. O Governo angolano alega que é impossível conversar com Jonas Savimbi, porque várias vezes se engajou em processos de paz e a UNITA não cumpriu a palavra, o que é verdade. Mas isso, acredito que essa é a minha opinião pessoal não é motivo para que não se faça uma negociação de paz. Não existirá para Angola uma solução exclusivamente militar. O componente militar tem sua importância, na medida em que o Governo esteja sendo desafiado por um movimento rebelde. Mas a pacificação terá de se impor em determinado momento. 11

12 Ninguém imagina que a solução para Angola irá terminar com o aniquilamento dos cem mil que cercam Savimbi. Queremos que tudo isso termine o mais rápido possível e que Angola possa desfrutar da paz. Existe uma permanente disposição brasileira quanto a isso. Não fomos solicitados, deixo claro, mas tenho certeza de que o Governo brasileiro concordará com qualquer pedido angolano para ajudá-los em negociação pela paz. Com relação à segunda parte da pergunta, Deputado, citei as medidas de que dispomos. Dificilmente poderíamos ter feito mais do que fizemos. Se V.Exa. me perguntasse com relação a outras áreas, não acho que temos feito tudo o que poderíamos fazer sempre há algo mais. Com relação a Angola, gostaria, como ex-embaixador, que fizéssemos muito mais. Se analisar o que foi feito, dificilmente poderíamos ter feito mais devido aos recursos disponíveis. Temos de nos voltar para o presente com essa mobilização. Sobre a articulação a que se referiu V.Exa., ela é fundamental. Ela tem de ser muito bem-feita porque não podemos conter os trabalhos das igrejas e das organizações não-governamentais, dizendo que só irão fazer o que autorizarmos. Eles têm de ter liberdade para tomar iniciativas. Por outro lado, não deve haver duplicação de esforços, mas coordenação. Essas iniciativas são importantes e poderiam aumentar o auxílio que prestamos a Angola. Quanto à sua PEC, acho que é uma boa iniciativa. Inclusive já há algum embasamento numa iniciativa de Cabo Verde, salvo engano, de estender esse tipo de direito a cidadãos nacionais dos países da CPLP. Não nos termos específicos da sua proposta, que está absolutamente perfeita, mas no sentido de que todos gozem das mesmas regalias. Concordamos com isso, mas tem de ser feito gradualmente. Recentemente tomamos uma medida nesse sentido por ocasião da última visita do Chanceler Luiz Felipe Lampreia a Angola. Estendemos a Angola a isenção de vistos. E V.Exa. pode dizer que essa é uma medida tímida, mas não é. Temos ainda com relação a Angola um problema grave de pessoas que chegam ilegalmente e permanecem aqui. Decidimos fazer o controle de outra forma e estendemos esse direito a eles, porque é uma medida que está de acordo com aquilo que V.Exa. disse. Os cidadãos dos países africanos da CPLP devem gozar dos mesmos direitos dos portugueses no Brasil. É válida a proposta de V.Exa. O SR. PRESIDENTE (Deputado Arnon Bezerra) - Deputado Ben-Hur, V.Exa. gostaria de fazer alguma pergunta? Peço licença aos Deputados inscritos para passar a palavra ao Deputado Paulo Delgado, um dos autores do requerimento, para fazer sua saudação. Em seguida, daremos continuidade à lista de inscritos. 12

13 Com a palavra o nobre Deputado Paulo Delgado. O SR. DEPUTADO PAULO DELGADO - Sr. Presidente, agradeço a V.Exa e aos colegas e peço desculpas ao Embaixador Ivan Cannabrava pelo atraso. Peço desculpas também ao Deputado Ben-Hur, que é autor, juntamente comigo, desse requerimento. Foi uma iniciativa meritória do Deputado Ben-Hur, não só pelo pioneirismo da criação da constituição do grupo Brasil-África, como também por trazer essa discussão que preocupa a todos nós nesta Comissão e ao Brasil, especialmente ao Brasil negro, no que diz respeito aos problemas da África, sobretudo de Angola. Farei duas perguntas ao Embaixador Ivan Cannabrava. Depois que estive no Timor, em missão de observador das Nações Unidas, aumentou muito a minha preocupação e interesse pela CPLP, com a qual pude conviver, juntamente com o Deputado Pedro Valadares, na Indonésia, em Jacarta, como em Dili, no Timor, no período do plebiscito. Pude ver uma cultura, uma civilização, povos que vêem no Brasil uma liderança natural. O Brasil é o gigante do sul para esses países, para seus intelectuais, para os seus cidadãos. Embaixador, qual é o peso que tem hoje para a diplomacia brasileira, para o Itamaraty, essa questão do Terceiro Mundo, usando um conceito do final dos anos 50 e 60? Existe hoje na diplomacia brasileira a preocupação de reafirmar os laços com aquele grupo dos países não-alinhados, pelo qual o Brasil nutria simpatia e era considerado pelos países da CPLP, antes da sua constituição, como um País também não-alinhado. Dentro dessa mesma pergunta, gostaria de saber se existe hoje, na política de Governo do Brasil, alguma perspectiva de constituir-se a médio ou a longo prazo uma aliança no Atlântico Sul que possa deslocar a diplomacia brasileira para o hemisfério sul, sem desconhecer a importância dos países centrais, dos países do norte da Europa, dos Estados Unidos, com os quais temos excelentes relações. Inclusive há na nossa Comissão constante embate com relação aos interesses desses países em acordos bilaterais de investimento com o Brasil. Debatemos toda semana, na nossa Comissão, com um ou outro desses países centrais. Raramente passa pelo Congresso Nacional alguma iniciativa em relação ao Hemisfério Sul ou ao Atlântico Sul. Pode ser um caminho não só para a diplomacia brasileira, que tem esse papel de avatar das relações de um país, mas para o comércio do nosso País. A segunda pergunta se refere a Jonas Savimbi. Quem é essa figura, quem sustenta essa figura, quem financia essa guerrilha, quem mantém, dos países das Nações Unidas, quem impede ou fortalece sua posição que o possibilita negar acordos internacionais, mantendo-se na guerrilha? Vimos na Indonésia a pressão 13

14 para que aquele país revogasse o ato de anexação. Foi um movimento internacional. Todos sabemos da sofisticação e da eficiência do exército da Indonésia. No entanto, a Indonésia foi obrigada a aceitar, prendeu Xanana Gusmão, depois o anistiou e o libertou por pressão internacional. A Indonésia abandonou, espero que definitivamente, o território timorense. Agradeço a V.Exa a atenção. O SR. IVAN CANNABRAVA - Obrigado, Deputado Paulo Delgado. Tentarei responder às perguntas de V.Exa. No que diz respeito à CPLP a nossa posição é a de dar-lhe total apoio, embora existam países diferentes na CPLP em relação a interesses brasileiros. Dentro da CPLP, temos tido queixas de países menores, como Guiné-Bissau e, em alguma escala, Moçambique, que acham que privilegiamos Angola, para citar exemplo concreto do que estamos discutindo hoje. A verdade é que há mais ligação brasileira com Angola, há mais interesse brasileiro em Angola e a situação de Angola é muito mais grave. Falava ao Presidente em exercício, antes de vir aqui, sobre o rumo feliz que tomou Moçambique. Claro que as circunstâncias eram diferentes, mais fáceis. Está aí o Deputado Neiva Moreira, que conhece Angola muito mais do que eu. Lá não existia Jonas Savimbi, o que já é uma grande coisa. Angola é o país que mais precisa de ajuda neste momento. É o mais rico, o mais importante e o mais ligado ao Brasil, e é efetivamente o que mais precisa de ajuda. Hoje em dia a nossa política não dá a mesma ênfase, os mesmos recursos para Guiné-Bissau e Moçambique como dá para Angola. Há essa disparidade, dentro da CPLP, da diferença dos países. Com relação aos países do Terceiro Mundo, acho que é fundamental a inserção brasileira. Como diplomata brasileiro, não poderia deixar de reconhecer não só a liderança brasileira, que ainda existe, mas o que isso significa para nós. Hoje quando vamos a qualquer reunião internacional, temos uma liderança nacional. Inclusive é muito mais fácil para o diplomata brasileiro, porque ele conta com apoio. O Brasil é hoje uma ponte entre o mundo desenvolvido e o Terceiro Mundo permitam-me usar essa expressão, porque não conheço outra expressão melhor. Não há para nós a opção de nos relacionarmos apenas com o Primeiro Mundo. Não é uma decisão autoritária que determinará se será com A ou B. Faz parte da essência da diplomacia que, primeiro, a inserção seja natural, porque corresponde à situação que existe no nosso País. Para isso vem mudando e melhorando, evidentemente, mas não é por uma decisão mágica. O Brasil tem apoio inegável desses países do Terceiro Mundo e desempenha 14

15 um papel fundamental, que tem sido importante nas áreas de comércio, meio ambiente, em terrenos como minas, tratado da não-proliferação nuclear e outros. Com relação aos não-alinhados, temos hoje, e sempre tivemos, um status de observador. Pessoalmente, fui o representante brasileiro na última reunião dos nãoalinhados em (ininteligível). Não existe neste momento qualquer modificação de status e seria difícil para o Brasil. Há países que gostariam que o Brasil passasse para o movimento não-alinhado. Não sei como o Brasil poderia fazer hoje. Não temos de fazer uma opção que nos engesse. Temos de nos fortalecer e nos desenvolver com todos os grupos, sobretudo com os não-alinhados e com os países do Terceiro Mundo, que correspondem a importante apoio ao Brasil. É necessário assinalarmos que não podemos aceitar certo tipo de engessamento, nem de um lado nem de outro. No que se refere aos não-alinhados, os países que gostariam que o Brasil passasse a ser um de seus membros pretendem mudar o movimento não-alinhado um deles é a África do Sul, mas que não conseguem. É uma colcha de retalhos, é muito difícil coordenar todos aqueles países, respondendo a diversas manifestações. O movimento dos não-alinhados não tem conseguido passar por uma reforma como gostariam. Esse fato não invalida os esforços que têm sido feitos por vários países com o objetivo de modernizar e fazer um adornamento do movimento não-alinhado. O Brasil está disposto a cooperar, e isso foi dito a eles. Temos feito isso no movimento dos não-alinhados, com o objetivo de modernizá-lo, e no movimento G-15. Para o Brasil, é fundamental essa inserção com o mundo em desenvolvimento. Sobre a perspectiva de aliança no Atlântico Sul, sei que aliança não reflete o sentido da palavra usada por V.Exa, porque não se trata de aliança militar, nada disso. Temos um embrião de cooperação, as ZOPACAS Zonas de Paz e Cooperação no Atlântico Sul, criadas por iniciativa do Governo brasileiro, envolvendo os ribeirinhos do Atlântico Sul e da África. Essa associação tem-se reunido periodicamente e, ao longo dos anos, procurado alicerçar e fortalecer a cooperação no Atlântico Sul. Essa cooperação poderia estar hoje mais avançada. As ZOPACAS foram lançadas em período de crise financeira na América Latina e na África. Faltaram recursos para a implementação de projetos, mas existem nessa zona de paz e cooperação vários projetos em andamento na área de meio ambiente, de direitos humanos e de cooperação empresarial. Acho que são um embrião para esse mecanismo a que se referiu o Deputado Paulo Delgado. A respeito de Jonas Savimbi, o Deputado Neiva Moreira possivelmente tem opinião diferente, pois certamente conhece Angola mais do que eu. Darei minha 15

16 opinião. Savimbi surgiu no período final da administração portuguesa. Evidentemente, ele cresceu e se fortaleceu com a ida dos cubanos. A opção, o pavor e a fobia que os americanos tinham naquela época de Cuba, em plena guerra fria, fez com que eles criassem e estimulassem a criação de um líder que já tinha todas as características desse tipo autoritário que vemos hoje. Esse apoio americano e sul-africano ainda da África do Sul aparteísta foi fundamental. Seria injusto também dizer que Jonas Savimbi só se desenvolveu e só cresceu por conta desses dois apoios. Não é verdade. Savimbi teve e tem alguns consideráveis apoios africanos, mesmo que de diferente ordem. Eu lhes citaria, apenas para citar casos mais recentes, por exemplo, a decisão recente de Angola de intervir no Congo Brazzaville e na República Democrática do Congo, justamente para impedir que a UNITA tivesse base de reabastecimento, criou um círculo de inimizades de fortíssimos tentáculos; incompatibilizou-se com Ruanda e com Uganda. E há todo um esquema utilizado pelo Savimbi. Na verdade, intentava-se que Savimbi, num determinado momento, pudesse significar uma opção política. A UNITA teve 40% dos votos. A UNITA não é uma força descartável. É uma instituição que tem de ser levada em conta na realidade angolana. Não se pode descartar isso. E se acreditava que Savimbi poderia, então, conduzir a UNITA para o jogo democrático, enfim, para a pacificação. Isso, infelizmente, até hoje não se revelou. Há características pessoais do comportamento do Savimbi que eu acho muito difíceis. Ele não foi treinado e não se engajou nessa luta para ter um papel de oposição. Há quem diga também que o governo poderia, em determinado momento, ter sido mais generoso nas ofertas que fez à UNITA, naquela distribuição de cargos por ocasião do Governo de Unidade Nacional. Pessoalmente, acredito que a responsabilidade pelo fracasso político cabe, hoje em dia, essencialmente à UNITA. É inegável esse fato. Mas, por outro lado, desejo deixar muito claro que a UNITA tem de ser levada em consideração no contesto de Angola. Não é dizer que a UNITA não deva ser levada em consideração. Com relação às pressões, Deputado, vou lhe dar um exemplo não vou citar o nome, V.Exa. vai me desculpar, de um comentário que ouvi recentemente em Nova York. Estávamos em Nova York conversando, três diplomatas de três países diferentes, e um deles era americano. O segundo, que eu não vou identificar, disse ao americano que se eles pusessem na implementação das sanções com a UNITA 3% da ênfase que eles põem na implementação das sanções contra o Iraque, a crise de Angola já teria terminado. Por mais que possa haver um pouco 16

17 de exagero, a verdade é essa. Um representante canadense, que é um homem que vem desenvolvendo um grande trabalho, quase que a título pessoal, é o representante das Nações Unidas junto às Nações Unidas. Até recomendaria que em uma ida a Nova York, uma conversa com ele seria interessante. Ele preside os comitês de sanções nos campos de diamantes e petróleo. Isto é como se reforçaria as sanções para que a UNITA não receba combustível, petróleo, nem consiga vender os diamantes que lhe dão o dinheiro e a largueza que pode ter em termos financeiros. E ele disse algo absolutamente verdadeiro. Um avião AWAC voando naquela área e prestando as informações de inteligências, dificilmente permitiria a continuação dessas atividades militares. Ora, há quem diga, embora eu não possa confirmar a V.Exa., que os americanos estão modificando consideravelmente a posição deles com relação a Angola. Eles se deram conta de que com o Savimbi não vão a nenhum lado. Angola hoje fornece 7% do petróleo americano, que é uma quantidade sensacional, e todas as previsões indicam que essa proporção vai para 15% em Ora, 2005 é amanhã. Eu me lembro que quando eu era mais jovem ficava pensando se chegaria ao ano O ano 2000 é daqui a um mês. Eu já estou ficando bastante apavorado por estar ficando tão velho. Há uma modificação estratégica. Acho também, e é importante dizer isso aqui, já tive oportunidade de dizer isso ao Deputado Ben-Hur, que me fez a primeira pergunta, que é importante também que haja certo tipo de movimento por parte do Governo angolano. É muito difícil exigir agora de Angola que tome medidas de abertura, de democracia, enfim. Mas é um componente importante. Angola tem que ser um País para todos os angolanos. As medidas que já foram tomadas e vêm sendo tomadas pelo Presidente José Eduardo dos Santos têm de ser intensificadas, sobretudo nesse sentido de trazer para o seio da nação angolana toda a nação. A incorporação, por exemplo, da UNITA que, repito, teve cerca de 40% dos votos, é um dado muito importante. Há uma diferença entre essa UNITA guerreira, rebelde, e a UNITA política. Acredito que nem todos os angolanos que se filiaram à UNITA sejam terroristas ou elementos que queiram destruir o Governo. Então, esse é um dado importante que deverá ter um acompanhamento também importante. O SR. PRESIDENTE (Deputado Arnon Bezerra) - Agradeço ao Embaixador. Gostaria de informar aos Srs. Parlamentares que o prazo para a formulação de perguntas para o expositor é de 3 minutos, e o tempo para resposta também é de 3 minutos. É claro que demos mais tempo aos primeiros em razão da riqueza do debate e também por serem os dois Parlamentares autores do requerimento. Mas, 17

18 evidentemente, teremos a mesma tolerância, se necessário, para a exposição dos demais Parlamentares. Passo a palavra ao nobre Deputado Eduardo Jorge. O SR. DEPUTADO EDUARDO JORGE - Sr. Presidente, Deputado Arnon Bezerra, Embaixador Ivan Cannabrava, demais colegas, em parte já estou satisfeito porque o Deputado Paulo Delgado fez as duas perguntas que gostaria de ter formulado. De todo jeito, insisto nesse ponto das relações econômicas, culturais e militares dos outros países com a Angola, para se ter um quadro melhor e aí, inclusive, situando a posição do Brasil. Os países-chave seriam Estados Unidos, os países da Europa, a África do Sul e Cuba. Como estão essas relações econômicas, políticas, culturais e militares neste momento? O caso do Jonas Savimbi, na minha opinião, é resultado de um outro quadro de disputa entre a União Soviética e os Estados Unidos, que possibilitou aquele tipo de confronto em Angola e ele teve um forte apoio. Mas agora, com esse reordenamento da política no mundo inteiro, é interessante localizar o que está permitindo ainda que o Savimbi sobreviva. É claro que tem as atividades econômicas desse tipo. O fato de ele controlar áreas econômicas ricas e que permitem a ele ainda financiar a atividade militar. Mas não haveria também a questão de diferenças de nações culturais dentro da própria Angola que dá condições de a UNITA ter um apoio tão extenso e tão consolidado que, no fundo, estaria respaldando a posição da UNITA? Não se tem de levar em conta as diferenças entre as nações que artificialmente são colocadas no mesmo espaço de Angola, mas que têm diferenças históricas antigas e que o Savimbi explora esses tipos de divergências? Gostaria que o Embaixador continuasse insistindo nesse ponto para vermos a posição da Europa, dos Estados Unidos, de Cuba e da África do Sul nesses aspectos e comparando com a inserção do Brasil agora em Angola., Na questão da língua portuguesa, não vou insistir. Passo a uma outra pergunta, sobre a convenção de repressão ao uso das minas terrestres. Há todo um esforço internacional coordenado pela ONU, todos esses tratados. Eu gostaria de saber em que pé está essa articulação mundial, que passos já foram dados com relação a se fazer uma repressão mais efetiva ao uso das minas terrestres no mundo inteiro, particularmente na África. Outra questão importante refere-se a essa ajuda humanitária que o Brasil está dando. Eu gostaria de saber se o Embaixador não avalia que o problema da saúde, particularmente da AIDS, que é gravíssimo na África, não mereceria do 18

19 Brasil uma intervenção maior, uma ajuda maior. E, no caso da AIDS, há a questão do medicamento, que é caríssimo. Não sei como a Angola tem conseguido enfrentar essa situação. A própria África do Sul está com um problema seriíssimo, porque os medicamentos são muitos caros. O Vice-Presidente Al Gore está pessoalmente pressionando o Governo sul-africano a voltar atrás numa legislação que permite a fabricação desses medicamentos sem pagamento de royalties. Não sei como a Angola tem enfrentado a situação e também não sei se o Brasil poderia ajudar de alguma forma. Finalmente, faço ao Embaixador uma pergunta que não tem a ver diretamente com essa questão, mas até poderia ter, que é a questão do Tribunal Penal Internacional. O Itamaraty esteve nesta Comissão no começo do ano e prometeu realizar um seminário. Cumpriu a promessa. Estive lá e havia a fantástica presença de mais de mil pessoas, provando que há interesse da sociedade civil brasileira nessa questão. A minha pergunta ao Embaixador é esta: qual a atual posição do Ministério das Relações Exteriores, do Governo brasileiro, em relação ao envio ao Congresso Nacional do tratado de adesão ao Tribunal Penal Internacional? Houve avanços depois do seminário? Em que pé está essa questão dentro do Executivo? O SR. PRESIDENTE (Deputado Arnon Bezerra) - Com a palavra o Sr. Embaixador Ivan Cannabrava. O SR. IVAN CANNABRAVA - Acho que tenho cinco respostas a dar, porque desdobro sua primeira pergunta em duas. Todas muito interessantes. No que diz respeito às relações econômicas, militares e culturais dessas áreas com Angola, eu diria, em primeiro lugar, excetuado o caso brasileiro, do qual já falamos, que temos, por ordem de importância, os Estados Unidos, que desempenharam ao longo de toda a crise angolana um papel fundamental, e continuam desempenhando. A partir de uma posição que eu considero totalmente equivocada, que era aquela obsessão pela presença cubana durante a Guerra Fria, o fortalecimento de Cuba, eles passaram a assumir uma atitude mais compreensiva e mais importante. Mais do que isso, há indícios de que Angola vem ocupando um lugar crescente na pauta americana, embora ainda longe do lugar que lhe competiria. Eu gostaria que fosse maior, mas, de qualquer forma, não há dúvida de que o lugar de Angola tem crescido. Para os senhores terem uma idéia, em todas as reuniões do Ministro Lampreia e minhas com o subsecretário americano a cada seis meses nos encontramos, e nos falamos sempre por telefone Angola é sempre um dos itens. 19

20 No início, unicamente por iniciativa nossa; atualmente, ele já próprio já inclui esse tema. Tem havido um crescimento da importância desse assunto, e Angola conta nos Estados Unidos com o lobby das empresas de petróleo, que, evidentemente, tentam ajudar seu Governo. O fato é que a posição tem mudado. Há ainda muitas críticas, por exemplo, de associações de direitos humanos e organizações não-governamentais americanas, que criticam o Governo angolano de ser ainda muito fechado, de não ser democrático. Por exemplo, acaba de ser decretada a prisão de um jornalista que criticou o Presidente. Isso certamente produz efeitos negativos, mas o fato é que a evolução no tratamento americano com relação a Angola tem sido positiva, no sentido de uma melhor compreensão, de um maior envolvimento. Com relação à Europa, acredito que os países europeus vêem em Angola, do ponto de vista de suas relações econômicas, basicamente extração de petróleo. A França tem um grande envolvimento, participando da exploração e também do contexto da crise humanitária. Acho que Portugal, com os laços tradicionais que mantém com as ex-colônias, tem uma presença cultural importante em Angola, até mesmo relações militares e empresariais. Porém, no que se refere à exploração de petróleo, eu diria que talvez a França esteja à frente deles. Não vejo até agora, fora Portugal, que países europeus tenham utilizado esse (ininteligível) que eles têm no sentido de contribuir fortemente para, digamos, minorar a crise de Angola. Evidentemente, eles têm mais recursos do que nós, mas não creio que os tenham utilizado. Nós temos conversado sobre isso. Quanto à África do Sul, a relação é muito complicada, porque era uma relação de guerra a África do Sul invadiu a Angola, de aparteísmo. E, ao contrário do que se possa imaginar, a democratização da África do Sul não significou uma melhoria imediata das relações com Angola. O Mandela, com razão, depositou muitas esperanças na solução da crise angolana e tomou uma séria de medidas, algumas das quais não foram bem recebidas por ambos os lados. A África do Sul tem um papel fundamental a desempenhar na crise de Angola. Conversamos freqüentemente e sabemos que não há possibilidade de ajudar Angola sem conversar com a África do Sul. São relações que começam a esquentar novamente, mas não necessariamente registraram um índice de grande intensificação ou grande entendimento logo depois da democratização. Acredito que hoje a posição da África do Sul seja como a nossa, correta, e precisamos ajudá-la, juntamente com o Savimbi, o principal responsável. Mas o Governo de Angola também tem de tomar medidas de democratização e de abertura. Acho que há uma grande insistência nesse ponto, uma insistência também 20

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