Operação do Irrigâmetro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Operação do Irrigâmetro"

Transcrição

1 Capítulo 4 Operação do Irrigâmetro Preparação da água de abastecimento Adicionar cinco litros de água filtrada em um balde e acrescentar apenas uma pitada de sulfato de cobre, misturando o suficiente para solubilizar o sal. O sulfato de cobre evita a formação de lodo que pode alterar o funcionamento do Irrigâmetro e dar aspecto desagradável ao aparelho. Entretanto, o excesso de sulfato de cobre contribui para formação de uma película na superfície da água do Evaporatório, podendo alterar a evaporação e a estimativa da evapotranspiração. Preparo do Irrigâmetro para operar pela primeira vez 1. Fechar as válvulas de Abastecimento (Fig.2-2), de Drenagem e a Interconectora (Fig.2-6) e abrir a Válvula de Escapamento (Fig.2-2).

2 80 Manual do Irrigâmetro 2. Adicionar a água do balde, preparada no item anterior, no Reservatório de Alimentação (Fig.2-1). 3. Abrir a Válvula de Abastecimento. Quando o nível de água no Tubo de Alimentação (Fig.2-4) atingir a marca vermelha acima do valor zero da escala laminar, fechar a Válvula de Abastecimento, mantendo a Válvula de Escapamento aberta. 4. Abrir rapidamente a Válvula Interconectora para expulsar o ar contido no interior do Tubo Flexível (Fig.2-10). 5. Fechar a Válvula Interconectora. 6. Abrir novamente a Válvula de Abastecimento para que a água seja reposta no Tubo de Alimentação até atingir a marca vermelha. Em seguida, efetuar o seu fechamento. 7. Fechar a Válvula de Escapamento. 8. Abrir a Válvula de Drenagem até esgotar a água do Tubo de Borbulhamento (Fig.2-2), fechando-a em seguida. Isto ocorre com o início de borbulhamento no interior do Tubo de Alimentação. 9. Posicionar a marca da Haste Deslizante (Fig.2-9) no valor indicado para a fase de desenvolvimento (Figuras 40 a 44) em que a cultura se encontra no campo, de acordo com a recomendação apresentada na Tabela 13.

3 Operação do Irrigâmetro 81 Figura 40. Logo após o plantio, a face G da Régua de Manejo deve ficar voltada para frente e o nível da água recomendado no Evaporatório deve ficar em 2 cm. Figura 41. Após a germinação, a face 1 da Régua de Manejo deve ficar voltada para frente, com o nível da água recomendado no Evaporatório em 2,5 cm.

4 82 Manual do Irrigâmetro Figura 42. Com 10% de cobertura do solo, a face 2 da Régua de Manejo deve ficar voltada para frente, com o nível da água recomendado no Evaporatório em 3,5 cm. Figura 43. Com 80% de cobertura do solo, a face 3 da Régua de Manejo deve ficar voltada para frente, com o nível da água recomendado no Evaporatório em 4,5 cm.

5 Operação do Irrigâmetro 83 Figura 44. Após início da maturação, se houver necessidade de irrigação, a face 3 da Régua de Manejo deve permanecer voltada para frente, com o nível da água recomendado no Evaporatório em 3,5 cm. Uma vez posicionado o Evaporatório (Fig.2-8) no nível adequado, apertar as borboletas para a sua fixação. 10. Com a Seringa, retirar a água do Evaporatório até o nível atingir o valor de 1 cm na sua régua interna. 11. Abrir a Válvula Interconectora (Fig.2-6). O borbulhamento irá ocorrer até que a água no Evaporatório (Fig.2-8) atinja o valor estabelecido na Régua de Nível (Fig.2-7), com tolerância de mais ou menos 1 mm. Caso isto não se verifique, deve-se rever o nivelamento do Braço. O ajuste na altura da água pode ser feito com ligeira movimentação da Barra de Fixação (Fig.2-12), efetuando-se posteriormente nova compactação do solo próximo à base.

6 84 Manual do Irrigâmetro Tabela 12. Valores do nível de água no Evaporatório de acordo com as fases de desenvolvimento da cultura Fase de desenvolvimento da cultura* Face da Régua de Manejo Faixa de valores do nível de água no Evaporatório (cm) Nível recomendável** (cm) Germinação G 1,0 a 2,5 2, ,5 a 3,0 2, ,5 a 4,0 3, ,5 a 5,0 4, ,5 a 4,0 3,5 * Germinação - do plantio até a emergência; Fase 1 da emergência até 10% de cobertura do solo; Fase 2 de 10 a 80% de cobertura do solo ou início do florescimento; Fase 3 após 80% de cobertura do solo ou do início do florescimento até o início da maturação; Fase 4 - do início da maturação até a colheita. ** O desenvolvimento de pesquisas regionais poderá indicar ajustes nos valores acima. Em geral, na época fria do ano, recomenda-se estabelecer o nível de água no Evaporatório com valor contido na metade inferior de cada faixa para a fase respectiva. Por outro lado, na época quente do ano, recomenda-se usar um valor contido na metade superior da faixa. Caso ocorra superestimativa da evapotranspiração, deve-se reduzir o nível da água no Evaporatório, elevando-o. No entanto, se for observada subestimativa da evapotranspiração, deve-se aumentar o nível da água no Evaporatório, abaixando-o. No caso de plantio direto, os valores dos níveis recomendáveis na Tabela 12 podem ser reduzidos em 0,5 cm. Esta redução também é recomendável em locais com umidade relativa do ar baixa e com maior velocidade do vento (> 3 m/s).

7 Operação do Irrigâmetro Fechar a Válvula Interconectora e abrir a Válvula de Escapamento. Em seguida, abrir a Válvula de Abastecimento e fechá-la quando o nível da água no Tubo de Alimentação atingir a marca vermelha, acima do valor zero na escala laminar. Fechar a Válvula de Escapamento. 13. Abrir a Válvula de Drenagem, verificando a ocorrência de borbulhamento. Fechar esta válvula de maneira a estabelecer o nível da água no valor zero da escala laminar do Tubo de Alimentação. Com a prática, esse controle pode ser melhor efetuado pela visualização e contagem do número de bolhas liberadas no Tubo de Borbulhamento. Caso os níveis de água dos tubos de Alimentação e de Borbulhamento desçam juntos, é indicação que a Válvula de Escapamento não está devidamente fechada, provocando entrada de ar no interior do aparelho. 14. Abrir a Válvula Interconectora para iniciar o manejo da irrigação. 15. O procedimento descrito neste item é aplicável apenas nos casos de irrigação por gotejamento e microaspersão. Caso contrário deve-se ir para o próximo item Conduzindo o manejo da irrigação. No caso de irrigação localizada, quando a percentagem de área molhada e a percentagem de área sombreada forem menores que 60%, os valores do nível de água, apresentados na Tabela 12, devem ser corrigidos multiplicando-os por um fator da Tabela 13 e pela percentagem de área molhada ou sombreada, a que tiver maior valor.

8 86 Manual do Irrigâmetro N E = N R x F C x P em que N E = nível de água no Evaporatório em manejo de irrigação localizada, cm; N R = nível de água recomendado no Evaporatório de acordo com a Tabela 12, cm; F C = fator de correção do nível de água no Evaporatório, de acordo com a Tabela 13, e P = maior valor entre as percentagens de área molhada (P W ) e de área sombreada (P S ). Tabela 13. Fator de correção do nível de água no Evaporatório de acordo com as fases de desenvolvimento da cultura para irrigação localizada Fase de desenvolvimento Fc - Fator de correção da cultura 1 0, , , ,015 A Figura 45-A mostra a irrigação do coqueiro em que a área molhada pelo microaspersor é maior que a área sombreada pela planta jovem. Por outro lado, quando o coqueiro se encontra desenvolvido (Figura 45-B), a área

9 Operação do Irrigâmetro 87 sombreada pela planta adulta torna-se maior que a área molhada pelo microaspersor. (A) (B) Figura 45. Irrigação do coqueiro com área molhada maior que a área sombreada (A). Quando a planta está bem desenvolvida (B), a área sombreada pode se tornar maior que a área molhada pelo microaspersor. Exemplo 14. Uma lavoura de café plantada no espaçamento 3,0 x 1,0 m está sendo irrigada por gotejamento. A projeção da copa ao longo da fileira de plantas tem largura aproximada de 1,60 m. As plantas estão iniciando o florescimento e o irrigante precisa alterar a posição da face da Régua de Manejo e a posição do nível da água no Evaporatório. Ao longo de cada fileira de plantas existe uma linha lateral com gotejadores espaçados de 0,50 m e vazão de 2,75 L/h, formando uma faixa

10 88 Manual do Irrigâmetro molhada de 0,80 m de largura. Nesta condição, qual deve ser a posição do nível da água no Evaporatório? A cultura do café se encontra na fase de desenvolvimento número 3. Se esta cultura estivesse sendo irrigada por aspersão, o nível recomendado da água no Evaporatório seria 4,5 cm, de acordo com a Tabela 12. No entanto, como a cultura é irrigada por gotejamento, torna-se necessário fazer a correção do nível de água no Evaporatório porque a necessidade de água é menor. Na Tabela 13, observa-se que o fator de correção para a fase 3 é 0,017. As percentagens das áreas molhada (Pw) e sombreada (Ps) devem ser calculadas. No cálculo do valor do nível de água no Evaporatório deverá ser considerado o maior valor entre Pw e Ps. P w Aw = E E em que: G L 100 P W = percentagem de área molhada; A W = área molhada, m 2 ; E G = espaçamento entre gotejadores na linha lateral, m; e E L = espaçamento entre linhas laterais, m. A área molhada por gotejador é calculada por: A w = L x E G

11 Operação do Irrigâmetro 89 em que L é a largura da faixa molhada. Neste caso, L é igual a 0,80 m. Portanto: A w = 0,80 x 0,50 = 0,40 m A percentagem de área molhada é: P w 0,40 = x 100 = 26,7% 0,50 x 3,0 2 A percentagem de área sombreada é calculada dividindo-se a área sombreada por planta pela área por ela representada. P S AS = E E P em que: F 100 P S = percentagem de área sombreada; A S = área sombreada por planta, m 2 ; E P = espaçamento entre plantas na fileira, m; e E F = espaçamento entre fileiras de plantas, m. A área sombreada por planta é calculada por: A s = E P x L F em que L F é a largura da projeção da fileira de plantas. Neste caso, L F é igual a 1,60 m. Portanto: A s = 1,0 x 1,60 = 1,60 m 2

12 90 Manual do Irrigâmetro P S 1,60 = x 100 = 53,3% 1,0 x 3,0 Neste caso, a percentagem de área sombreada (53,3%) é maior que a percentagem de área molhada (26,7%). Sendo ambas menores que 60%, há a necessidade de se fazer a correção do valor 4,5 cm da Tabela 12. Assim, a posição do nível da água no Evaporatório (N E ) deverá ser de: N E = 4,5 x 0,017 x 53,3 = 4,1 cm. Exemplo 15. Uma produtora do Projeto Jaíba, localizado no Norte de Minas Gerais, está usando o Irrigâmetro no manejo da irrigação da cultura da atemóia que se encontra na fase de frutificação. Nesta época, a cultura está com percentagem de área sombreada igual a 78% e é irrigada por microaspersão, com percentagem de área molhada igual a 73%. Pergunta-se: a) Nessa condição, como deve estar instalada a Régua de Manejo e em que posição deve estar o nível de água no Evaporatório? Como a cultura se encontra na fase de desenvolvimento 3, de acordo com a Tabela 12, a Régua de Manejo deve estar com a face 3 voltada para frente. Como as percentagens de área molhada e sombreada são superiores a 60%, não há necessidade de corrigir o valor do nível de água recomendado no Evaporatório, que de acordo com a Tabela 12, deve ser de 4,5 cm. No entanto, como a umidade relativa do ar está baixa, recomenda-se reduzir 0,5

13 Operação do Irrigâmetro 91 cm, devendo-se ajustar a Régua de Nível em 4,0 cm, para evitar superestimativa da evapotranspiração da cultura. b) Para iniciar novo ciclo da cultura, foi feita uma poda drástica das plantas de atemóia. Neste caso, como deve estar posicionada a Régua de Manejo e em qual posição deverá ficar o nível da água no Evaporatório? Como se trata de cultura perene e as plantas de atemóia já atingiram a maturidade, o sistema radicular já se encontra desenvolvido. Assim, não há necessidade de alterar a posição da Régua de Manejo que deve ficar com a face 3 voltada para frente. Com a poda drástica, a percentagem de área sombreada ficou muito baixa por causa da pequena área foliar remanescente. Assim, a cultura retorna para a fase 1 com nível recomendável da água no Evaporatório igual a 2,5 cm, de acordo com a Tabela 12. Não há necessidade de corrigir esse valor, pois a percentagem de área molhada não muda, permanecendo superior a 60%. Se a condição climática continuar com umidade relativa baixa, é recomendável reduzir 0,5 cm, estabelecendo-se a marca vermelha da Haste Deslizante em 2,0 cm na Régua de Nível. Observação: Em casos de podas normais, com área foliar remanescente ainda expressiva, como é o caso de poda na cultura da goiaba, a Régua de Manejo também permanece com a face 3 voltada para frente, mas a cultura retorna para a fase de desenvolvimento 2. Portanto, o nível de água no Evaporatório deverá ser posicionada em 3,5 cm, conforme

14 92 Manual do Irrigâmetro Tabela 12. Em local com baixa umidade do ar e com vento forte, este valor também deve ser reduzido em 0,5 cm. Conduzindo o manejo da irrigação 1. Irrigação Preliminar O manejo da irrigação deve ser iniciado com o solo úmido. Para tanto, deve-se fazer uma irrigação preliminar visando elevar a umidade do solo à capacidade de campo. Para fins práticos, quando o solo estiver inicialmente seco, recomenda-se aplicar uma lâmina de água de 10 a 15 mm, no caso de solos arenosos, de 15 a 25 mm, no caso de solos de textura média, e de 25 a 40 mm, no caso de solos argilosos. O tempo de irrigação, nos casos de sistemas de aspersão convencional, gotejamento e microaspersão, ou a velocidade de deslocamento nos casos de pivô central e sistema linear, podem ser obtidos no próprio Irrigâmetro. Por exemplo, vamos considerar que o Irrigâmetro da Figura 46 esteja sendo usado no manejo da irrigação num solo de textura argilosa. Caso se deseje aplicar 20 mm numa irrigação preliminar, o tempo recomendável é de 2 horas (Figura 46-B).

15 Operação do Irrigâmetro 93 Figura 46. Irrigâmetro preparado para o início do manejo da irrigação.

16 94 Manual do Irrigâmetro Uma vez atendida a condição de solo úmido, o Irrigâmetro deve ser preparado de acordo com a fase ou estádio de desenvolvimento em que a cultura se encontra no campo. Duas situações podem ocorrer: (1) início do manejo com o plantio da cultura e (2) início do manejo com a cultura já implantada, em desenvolvimento. 2. Preparando o Irrigâmetro No caso de início do manejo com o plantio da cultura, de acordo com a Tabela 12, o Irrigâmetro deve ser preparado com a face G da Régua de Manejo (Figura 46-A) voltada para frente e com a marca da Haste Deslizante na direção do valor na Régua de Nível indicado para a fase de germinação da cultura (Figura 46-C). No caso de início do manejo com a cultura em desenvolvimento, deve-se certificar em qual fase ela se encontra. De acordo com a Tabela 12, se a cultura estiver na fase 1, o Irrigâmetro deve ser preparado com a face 1 da Régua de Manejo voltada para frente e com a marca de nível da Haste Deslizante na direção do valor indicado para a fase 1 de desenvolvimento da cultura. Se a cultura estiver na fase 2, o Irrigâmetro deve ser preparado com a face 2 da Régua de Manejo voltada para frente e com a marca de nível da Haste Deslizante na direção do valor indicado para a fase de desenvolvimento 2. Se estiver na fase 3, a face 3 da Régua de Manejo deve ficar voltada para frente e com a marca de nível da Haste Deslizante na direção do valor indicado para a fase de desenvolvimento 3 da cultura. Caso seja necessário irrigar na fase 4, deve-se apenas posicionar

17 Operação do Irrigâmetro 95 a marca de nível da Haste Deslizante na direção do valor indicado para a fase 4, mantendo-se a face 3 da Régua de Manejo. 3. Iniciando o manejo da irrigação O manejo deve ser iniciado logo após a ocorrência de uma irrigação preliminar, com aplicação de uma lâmina suficiente para repor o déficit de água no solo, de acordo com recomendação apresentada no item 1. Neste momento, o Irrigâmetro já deve estar preparado. 4. Quando irrigar O momento adequado para irrigar a cultura é indicado na Régua de Manejo, bastando-se observar o nível da água no Tubo de Alimentação em relação às faixas coloridas. Se o nível da água estiver na direção da faixa azul não se deve irrigar, pois sinaliza alta disponibilidade de água no solo. A irrigação nessa condição pode provocar encharcamento e perda de nutrientes para camadas mais profundas do solo. Se o nível da água estiver na direção da faixa verde, é sinal de que ainda há boa disponibilidade de água no solo e que também não é necessário irrigar a cultura. Entretanto, nos casos de irrigações efetuadas apenas no período noturno, pode ser necessário irrigar com maior freqüência e menor tempo de funcionamento. Assim, o operador pode decidir pela irrigação quando o nível da água se encontrar na direção da faixa verde.

18 96 Manual do Irrigâmetro Quando o nível da água descer a ponto de atingir o início da faixa amarela é um alerta do momento de irrigar. O comprimento da faixa amarela estabelece uma margem de segurança no indicativo do momento de irrigar. Neste caso, a decisão de irrigar ou não cabe ao irrigante. Havendo margem de segurança ou indício de possibilidade de ocorrência de chuva, o irrigante pode aguardar o dia seguinte. Caso o nível da água abaixe a ponto de atingir a faixa vermelha, o Irrigâmetro estará indicando baixa disponibilidade de água no solo, mostrando ao irrigante que o momento da irrigação já passou. Portanto, uma atenção maior neste sentido é importante, pois existem sérios riscos de redução significativa na produtividade da cultura, que se acentuam quanto mais baixo estiver o nível da água. 5. Quanto irrigar Havendo a decisão de irrigar, a quantidade de água necessária para a cultura estará indicada no Tubo de Alimentação do Irrigâmetro. De acordo com o sistema de irrigação do produtor, o Irrigâmetro estará equipado com uma régua apropriada que vai definir o tempo de irrigação ou a velocidade de deslocamento do equipamento Aspersão Convencional, Gotejamento e Microaspersão No caso de irrigação com um desses sistemas, o Irrigâmetro estará equipado com uma Régua Temporal, específica para as características do sistema de irrigação do

19 Operação do Irrigâmetro 97 produtor. O tempo que o sistema de irrigação deve funcionar para aplicar a quantidade de água indicada no Tubo de Alimentação é facilmente obtido na Régua Temporal, observando-se o valor do tempo de irrigação que coincide com o nível da água. Exemplo 16. Um produtor do município de Coimbra, MG, está cultivando feijão que se encontra na fase de florescimento, sendo irrigado por aspersão convencional. Os aspersores do sistema de irrigação aplicam no solo uma lâmina líquida média de 10 mm em uma hora. Assim, o modelo de Régua Temporal que equipa o Irrigâmetro deste produtor é a régua 10. Análises preliminares das características físicohídricas do solo indicaram uma disponibilidade total de água de 1,2 mm/cm de solo. Assim, o modelo da Régua de Manejo que equipa o Irrigâmetro é CS 1.2. a) Nesta situação, como deve estar posicionada a Régua de Manejo? Como as plantas estão florindo, a cultura do feijão se encontra na fase de desenvolvimento 3 e, de acordo com a Tabela 12, a Régua de Manejo deve estar instalada no Irrigâmetro com a face 3 voltada para a frente (Figura 47- A).

20 98 Manual do Irrigâmetro Figura 47. Irrigâmetro instalado para manejar a irrigação do feijoeiro, na fase 3, com aspersão convencional (10 mm/h) (A), mostrando o momento de irrigar (faixa amarela), a lâmina líquida (12 mm) e o tempo de irrigação (1 h e 12 min) (B).

21 Operação do Irrigâmetro 99 b) De acordo com a Figura 47-B, após quatro dias da última irrigação do feijoeiro, o nível da água no Tubo de Alimentação do Irrigâmetro estava em 12 mm, na direção da faixa amarela, indicando que a cultura precisa ser irrigada. Nesta situação, por quanto tempo o sistema de irrigação deverá funconar para suprir o déficit de água no solo? O tempo de irrigação é facilmente observado na Régua Temporal do Irrigâmetro, igual a 1 hora e 12 minutos (Figura 47-B). Por exemplo, se o irrigante ligar o equipamento de irrigação às oito horas, o sistema deverá funcionar até as nove horas e doze minutos, e assim sucessivamente, se houver mais parcelas na área irrigada. Ao iniciar o funcionamento do sistema de aspersão deve-se zerar o Irrigâmetro, preparando-o para a irrigação seguinte Pivô Central e Sistema Linear No caso de irrigação com um desses sistemas móveis, o Irrigâmetro estará equipado com uma Régua Percentual, específica para as características do sistema de irrigação do produtor. A velocidade de deslocamento do sistema, para aplicação da quantidade de água indicada no Tubo de Alimentação, é facilmente obtida na Régua Percentual. Para isto basta observar o valor percentual que vai coincidir com o nível da água. Este valor vai definir a posição do percentímetro do equipamento de irrigação, para que seja aplicada a quantidade de água necessária à cultura.

22 100 Manual do Irrigâmetro Exemplo 17. Um produtor do município de São Gotardo, MG, está cultivando cenoura que está na fase inicial de desenvolvimento e sendo irrigada por pivô central. O pivô aplica no solo uma lâmina líquida média de 2,52 mm, regulado na velocidade percentual de 100. Assim, o modelo de Régua Percentual que equipa o Irrigâmetro desse produtor é a régua 2.5/100. As características físico-hídricas do solo foram avaliadas e a disponibilidade total de água foi determinada, sendo encontrado o valor de 1,63 mm/cm de solo. Assim, o modelo de Régua de Manejo que equipa o Irrigâmetro é CMS 1.6 (Tabela 4), a qual se encontra com a face 1 voltada para frente (Figura 48-A). Após dois dias da última irrigação, o nível da água no Tubo de Alimentação do Irrigâmetro se encontrava no valor de 4,5 mm, na direção da faixa amarela, indicando necessidade de irrigação. A velocidade do pivô central para suprir o déficit de água no solo está indicada na Régua Percentual, com valor de 56% (Figura 48-B). Nesse processo, assim que o pivô central iniciar a aplicação de água na lavoura, o Irrigâmetro deve ser zerado para o controle da irrigação seguinte.

23 Operação do Irrigâmetro 101 Figura 48. Irrigâmetro instalado para manejar a irrigação da cenoura, na fase 1, com pivô central (2,5 mm a 100%) (A), mostrando o momento de irrigar (nível de água na faixa amarela), a lâmina líquida a ser aplicada (4,5 mm) e a velocidade percentual de deslocamento do pivô (56%) (B).

24 102 Manual do Irrigâmetro 6. Considerando a chuva no manejo da irrigação O Irrigâmetro também permite ao irrigante saber se a chuva foi ou não suficiente para atender as necessidades de água da lavoura. Isto possibilita reduzir o consumo de água e de energia. No caso de ocorrer uma chuva, o operador do Irrigâmetro deve medir a lâmina precipitada no Pluviômetro e verificar, em seguida, se ela foi suficiente ou não para repor o déficit hídrico que existia no solo antes da ocorrência da chuva. Isto deve ser feito de acordo com o procedimento mostrado nos exemplos a seguir. Exemplo 18. No município de Águas Formosas, MG, um produtor está cultivando milho, na fase de florescimento, irrigado por um sistema de aspersão convencional que aplica 10 mm/h. No transcorrer do manejo da irrigação ocorreu uma chuva. No dia seguinte, o irrigante observou que o consumo de água indicado no Tubo de Alimentação do Irrigâmetro era de 9 mm (Figura 49-A). Para quantificar a água de chuva no manejo da irrigação, deve-se proceder da seguinte maneira: Passo 1. Medir a precipitação na Proveta do Pluviômetro. No exemplo, observa-se na Figura 49-B uma lâmina precipitada de 12,5 mm. Passo 2. Retirar a Proveta do Pluviômetro, suspendendo-a e deslocando lateralmente a sua base. Passo 3. Posicionar o fundo da Proveta no mesmo nível da água do Tubo de Alimentação do Irrigâmetro (Figura 50).

25 Operação do Irrigâmetro 103 Figura 49. Irrigâmetro instalado para manejar a irrigação do milho, na fase 3, com aspersão convencional (10 mm/h), mostrando o nível da água no Tubo de Alimentação (9 mm) em (A), e a chuva medida na Proveta do Pluviômetro (12,5 mm) em (B).

26 104 Manual do Irrigâmetro Figura 50. Posicionamento da base da Proveta do Pluviômetro no mesmo nível da água (9 mm) no Tubo de Alimentação.

27 Operação do Irrigâmetro 105 Passo 4. Verificar se a posição do nível da água da Proveta ficou acima do valor zero da escala laminar do Tubo de Alimentação do Irrigâmetro (Figura 50). Passo 5. Incluir a lâmina precipitada no manejo da irrigação. Neste caso, a lâmina precipitada (12,5 mm) foi suficiente para repor o déficit de água que existia no solo antes da ocorrência da chuva (9 mm), pois o nível da água na Proveta do Pluviômetro ficou acima do valor zero no Tubo de Alimentação do Irrigâmetro (Figura 50). Depois disso, deve-se esvaziar a Proveta do Pluviômetro e colocá-la novamente no suporte. Em seguida deve-se retirar a água da chuva captada no Evaporatório do Irrigâmetro, com uso da Seringa (Figura 51). A retirada da água deve ocorrer até que o ar fique na extremidade inferior do Tubo de Borbulhamento. Isto deve ser feito com cuidado, a fim de evitar o borbulhamento e conseqüente saída de água do Tubo de Alimentação. Após a retirada da água de chuva do Evaporatório, deve-se acrescentar água no Tubo de Alimentação até que o nível fique na marca vermelha acima do zero da escala laminar (Figura 52). Para isso, deve-se fechar a Válvula Interconectora e abrir as válvulas de Abastecimento e Escapamento localizadas na parte superior do Irrigâmetro. Assim que a água atingir este nível, devem-se fechar as válvulas de Abastecimento e de Escapamento.

28 106 Manual do Irrigâmetro Figura 51. Retirada do excesso de água no Evaporatório, em decorrência de chuva, com uso da Seringa. A água existente no interior do Tubo de Borbulhamento deve ser retirada abrindo-se a Válvula de Drenagem até que o nível da água no Tubo de Alimentação fique no zero da escala laminar, como mostrado na Figura 53. Depois, deve-se abrir a Válvula Interconectora, colocando novamente o Irrigâmetro em operação, para dar continuidade ao manejo da irrigação.

29 Operação do Irrigâmetro 107 Importante: Caso ocorra chuva prolongada, com encharcamento do solo, recomenda-se zerar o Irrigâmetro um a dois dias após a chuva, dependendo do tipo de solo e das suas condições de drenagem, a fim de evitar que haja indicação de irrigação com solo ainda úmido. Exemplo 19. No transcorrer do manejo da irrigação do milho cultivado em Águas Formosas, MG, houve outra chuva. No dia seguinte, o irrigante observou que o consumo de água indicado no Tubo de Alimentação do Irrigâmetro era de 16,7 mm (Figura 52-A). Para considerar a efetividade da água de chuva no manejo da irrigação, deve-se proceder da seguinte maneira: Passo 1. Medir a precipitação na Proveta do Pluviômetro. Neste exemplo, observa-se que choveu 9,3 mm (Figura 54- B). Passo 2. Retirar a Proveta do Pluviômetro, suspendendo-a e deslocando lateralmente a sua base. Passo 3. Posicionar o fundo da Proveta no mesmo nível da água do Tubo de Alimentação do Irrigâmetro (Figura 55- A). Passo 4. Verificar a posição do nível da água da Proveta. Neste caso ficou na direção do valor 7,4 mm na escala laminar do Tubo de Alimentação do Irrigâmetro (Figura 55-B). Memorizar este valor.

30 108 Manual do Irrigâmetro Figura 52. Reposição de água no Tubo de Alimentação até atingir a marca vermelha.

31 Operação do Irrigâmetro 109 Figura 53. Irrigâmetro preparado para a irrigação seguinte, com nível da água em zero no Tubo de Alimentação.

32 110 Manual do Irrigâmetro Passo 5. Incluir a lâmina precipitada no manejo da irrigação. Nesse caso, a lâmina precipitada não foi suficiente para repor o déficit de água que existia no solo antes da ocorrência da chuva, pois o nível da água na Proveta ficou abaixo do nível zero no Tubo de Alimentação do Irrigâmetro (Figura 55-B). Inicialmente, deve-se esvaziar a Proveta do Pluviômetro e colocá-la no suporte. O procedimento seguinte é retirar a água da chuva captada no Evaporatório do Irrigâmetro, com uso da Seringa (Figura 51). A retirada da água deve ocorrer até que o ar fique na extremidade inferior do Tubo de Borbulhamento. Isto deve ser feito com cuidado, a fim de evitar o borbulhamento e conseqüente saída de água do Tubo de Alimentação.

33 Operação do Irrigâmetro 111 Figura 54. Nível da água no Tubo de Alimentação (16,7 mm) (A) e a chuva medida na Proveta do Pluviômetro (9,3 mm) (B).

34 112 Manual do Irrigâmetro Figura 55. Posicionamento da base da Proveta do Pluviômetro no mesmo nível da água (16,7 mm) no Tubo de Alimentação (A) e o nível que a água da proveta atinge no Tubo de Alimentação (7,4 mm).

35 Operação do Irrigâmetro 113 Em seguida, deve-se acrescentar água no Tubo de Alimentação até que o nível atinja aproximadamente 3,0 cm acima do valor 7,4 mm (Figura 56). Para isso, deve-se fechar a Válvula Interconectora e abrir as válvulas de Abastecimento e de Escapamento, localizadas na parte superior do Irrigâmetro. Assim que a água atingir, aproximadamente, a altura de 3,0 cm acima do valor 7,4 cm, devem-se fechar as válvulas de Abastecimento e de Escapamento. A água existente no interior do Tubo de Borbulhamento deve ser retirada abrindo-se a Válvula de Drenagem até que o nível da água no Tubo de Alimentação atinja o valor 7,4 mm na escala laminar, como mostrado na Figura 57. Em seguida, deve-se abrir a Válvula Interconectora para colocar novamente o Irrigâmetro em operação e dar continuidade ao manejo da irrigação. Neste exemplo, observa-se que, embora a chuva não tenha sido suficiente para repor integralmente o déficit de água no solo, não há necessidade de irrigar a cultura, pois o nível da água no Tubo de Alimentação ficou na direção da faixa de cor verde (Figura 57). Nos dois exemplos anteriores mostrou-se que a inclusão da água de chuva no manejo da irrigação foi feita facilmente, uma vez que não houve necessidade de efetuar qualquer tipo de cálculo.

36 114 Manual do Irrigâmetro Figura 56. Reposição da água no Tubo de Alimentação cerca de 3 cm acima do valor memorizado (7,4 mm).

37 Operação do Irrigâmetro 115 Figura 57. Nível da água no Tubo de Alimentação do Irrigâmetro (7,4 mm), após incluir a lâmina precipitada de 9,3 mm.

38 116 Manual do Irrigâmetro

Registro do histórico das irrigações. O uso diário do Irrigâmetro não requer cálculo ou. Capítulo

Registro do histórico das irrigações. O uso diário do Irrigâmetro não requer cálculo ou. Capítulo Capítulo 5 Registro do histórico das irrigações O uso diário do Irrigâmetro não requer cálculo ou tabela. No entanto, se houver o interesse do irrigante em registrar o manejo da irrigação ao longo do ciclo

Leia mais

Registro do histórico das irrigações 133

Registro do histórico das irrigações 133 Registro do histórico das irrigações 133 Exemplo 21. Um agricultor do município de São Gotardo, MG, está cultivando cenoura irrigada por pivô central, em um quadrante com área de 13,5 hectares. O solo

Leia mais

Componentes do Irrigâmetro

Componentes do Irrigâmetro Capítulo 1 Componentes do Irrigâmetro O Irrigâmetro é composto pela associação de um evaporímetro com um pluviômetro (Figura 1), descritos a seguir. Evaporímetro O Evaporímetro é constituído pelos seguintes

Leia mais

Seleção do Irrigâmetro

Seleção do Irrigâmetro Capítulo 2 Seleção do Irrigâmetro Este capítulo trata dos procedimentos para indicação dos modelos de réguas de Manejo, Temporal e Percentual do Irrigâmetro, incluindo diversos exemplos. A sua leitura

Leia mais

8 Irrigação. Luís Fernando Stone Pedro Marques da Silveira José Aloísio Alves Moreira

8 Irrigação. Luís Fernando Stone Pedro Marques da Silveira José Aloísio Alves Moreira 8 Irrigação Luís Fernando Stone Pedro Marques da Silveira José Aloísio Alves Moreira 173 O que deve ser considerado no cultivo irrigado do feijoeiro? Para se ter êxito no cultivo irrigado do feijoeiro,

Leia mais

Irrigação. Maio 29, 2004 José Giacoia Neto. Gerente Nacional Paisagismo

Irrigação. Maio 29, 2004 José Giacoia Neto. Gerente Nacional Paisagismo Formas Práticas para Manejo de Irrigação Maio 29, 2004 José Giacoia Neto Gerente Nacional Paisagismo Introdução Projeto bem feito e Instalado. Prático x Barato. Tecnologia Benefícios do manejo: Economia

Leia mais

Capítulo VIII Irrigação

Capítulo VIII Irrigação Capítulo VIII Irrigação Eugênio Ferreira Coelho Édio Luiz da Costa Antônio Heriberto de Castro Teixeira Em qualquer região do Brasil há riscos de ocorrência de déficit de água no solo nos períodos secos,

Leia mais

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO TOMATEIRO IRRIGADO *

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO TOMATEIRO IRRIGADO * VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO TOMATEIRO IRRIGADO * VIEIRA, T.A. 1 ; SANTANA, M.J. 2 ; BARRETO, A.C. 2 * Projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).

Leia mais

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO FEIJOEIRO IRRIGADO

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO FEIJOEIRO IRRIGADO VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO FEIJOEIRO IRRIGADO VIEIRA, T.A. 1 ; SANTANA, M.J. 2 ; BRAGA NETO, J.A. 3 ; BARRETO, A.C. 2 ; PAULA, J.C. 3 1 Estudante do curso de Agronomia do Centro Federal

Leia mais

MANEJO DA IRRIGAÇÃO. Prof o. Dr. José Alves Júnior

MANEJO DA IRRIGAÇÃO. Prof o. Dr. José Alves Júnior MANEJO DA IRRIGAÇÃO Prof o Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO E O MANEJO DA IRRIGAÇÃO ETP, ETo & ETR Penman Monteith (FAO56) Tanque Classe A Thornthwaite Camargo Hangreves & Samani EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 08 5 semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br CONCEITOS Retorno da água precipitada para a atmosfera, fechando o ciclo hidrológico.

Leia mais

XV ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Universidade de Fortaleza 19 a 23 de outubro de 2015

XV ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Universidade de Fortaleza 19 a 23 de outubro de 2015 XV ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Universidade de Fortaleza 19 a 23 de outubro de 2015 Avaliação de um sistema de irrigação por aspersão convencional em malha instalado em área de pastagem José Israel

Leia mais

MANEJO DA IRRIGAÇÃO MANEJO DA

MANEJO DA IRRIGAÇÃO MANEJO DA MANEJO DA IRRIGAÇÃO Prof o Dr. Marcos Vinícius Folegatti LER 1571 Irrigação EVAPOTRANSPIRAÇÃO E O MANEJO DA IRRIGAÇÃO ETP, ETo & ETR Penman Monteith (FAO56) Tanque Classe A Thornthwaite Camargo Hangreves

Leia mais

MANEJO DE IRRIGAÇÃO INTRODUÇÃO

MANEJO DE IRRIGAÇÃO INTRODUÇÃO MANEJO DE IRRIGAÇÃO Francisco Fernandes da Costa Eng o. Agr o, M.Sc. em Irrigação e Drenagem; Projetar Irrigação LTDA, Av. Monsenhor Ângelo Sampaio, 56302-290, Petrolina-PE, fone (87) 3864.4010. E-mail:

Leia mais

Métodos e Sistemas de Irrigação

Métodos e Sistemas de Irrigação Métodos e Sistemas de Irrigação Mestranda: Emanoele C. Amendola Responsável: Prof. Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez 13 de março de 2017 Métodos x Sistemas Métodos x Sistemas Método: forma como a água

Leia mais

Otimização do Uso da Água na Agricultura Irrigada

Otimização do Uso da Água na Agricultura Irrigada São Mateus, ES 02 de setembro de 2016 Otimização do Uso da Água na Agricultura Irrigada Prof. Ds. Robson Bonomo Programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas

Leia mais

Circular. Técnica. Critérios para o Manejo da Irrigação de Videiras em Pequenas Propriedades no Noroeste Paulista. Introdução.

Circular. Técnica. Critérios para o Manejo da Irrigação de Videiras em Pequenas Propriedades no Noroeste Paulista. Introdução. ISSN 1808-6810 98 Critérios para o Manejo da Irrigação de Videiras em Pequenas Propriedades no Noroeste Paulista Introdução Circular Técnica Bento Gonçalves, RS Dezembro, 2013 Autor Marco A. F. Conceição

Leia mais

SISTEMA AUTOMÁTICO PARA IRRIGAÇÃO UTILIZANDO O IRRIGÂMETRO COM MICROCONTROLADOR

SISTEMA AUTOMÁTICO PARA IRRIGAÇÃO UTILIZANDO O IRRIGÂMETRO COM MICROCONTROLADOR SISTEMA AUTOMÁTICO PARA IRRIGAÇÃO UTILIZANDO O IRRIGÂMETRO COM MICROCONTROLADOR Paulo Raimundo Pinto 1, Cristiano Lúcio C. Rodrigues 2, Suzane Ferreira Pinto 3, José Helvecio Martins 4 1- Instituto Federal

Leia mais

9 IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL

9 IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL 9 IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL 9.1 TIPOS DE SISTEMAS FIXOS PERMANENTES FIXOS TEMPORÁRIOS SEMIFÍXOS PORTÁTEIS 9.2 VANTAGENS, LIMITAÇÕES E PESRPECTIVAS VANTAGENS Dispensa sistematização ou uniformização

Leia mais

EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA

EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA Viabilizado Discente: Vitor Felipe Trinca Orientador: Fernando Braz Tangerino Hernandez Financiado INTRODUÇÃO OBJETIVOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Leia mais

Manejo de água em cultivo orgânico de banana nanica

Manejo de água em cultivo orgânico de banana nanica Manejo de água em cultivo orgânico de banana nanica Water management in organic cultivation of banana nanica PINTO, José Maria. Embrapa Semiárido, Petrolina, PE, jmpinto@cpatsa.embrapa.br; GALGARO, Marcelo.

Leia mais

PESQL//SA EM ANDAMENTO

PESQL//SA EM ANDAMENTO Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Agroindústrrá Tropical Ministério da Agricultura e do Abastecimento Rua Dra. Sara Mesquira, 2270, B. Píci, CEP: 6057 7-7 70 -

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia AGRICULTURA I Téc. Agroecologia CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO Etapas de desenvolvimento: 1.Germinação e emergência: Semeadura até o efetivo aparecimento da plântula, Duração pode

Leia mais

Irrigação da bananeira cultivar BRS Princesa

Irrigação da bananeira cultivar BRS Princesa ISSN 1809-5011 CIRCULAR TÉCNICA 126 Irrigação da bananeira cultivar BRS Princesa Cruz das Almas, BA Novembro, 2018 Eugênio Ferreira Coelho Marcelo Rocha dos Santos Sérgio Luíz Rodrigues Donato Polyanna

Leia mais

IRRIGAÇÃO POR SULCOS Pa P t a r t i r c i ia i A n A g n é g li l c i a c A l A v l e v s s Ma M rq r u q e u s

IRRIGAÇÃO POR SULCOS Pa P t a r t i r c i ia i A n A g n é g li l c i a c A l A v l e v s s Ma M rq r u q e u s IRRIGAÇÃO POR SULCOS Patricia Angélica Alves Marques 1. DEFINIÇÃO A irrigação por sulcos é um método que consiste na distribuição de água através de pequenos canais (os sulcos), paralelos às fileiras de

Leia mais

22/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Coeficiente de esgotamento (f)

22/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Coeficiente de esgotamento (f) Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Aula 8: Projeto Agronômico Disciplina: Irrigação e drenagem Prof.: Marcos Eric Barbosa Brito Introdução Necessidade

Leia mais

Introdução 31/03/2017 INTRODUÇÃO A IRRIGAÇÃO E DRENAGEM: HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA. Centro Universitário do Triângulo.

Introdução 31/03/2017 INTRODUÇÃO A IRRIGAÇÃO E DRENAGEM: HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA. Centro Universitário do Triângulo. Centro Universitário do Triângulo INTRODUÇÃO A IRRIGAÇÃO E DRENAGEM: HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA Disciplina: Irrigação e Drenagem Curso: Engenharia Agronômica - 6º período Professor: João Eduardo Ribeiro da

Leia mais

Irrigação do cafeeiro

Irrigação do cafeeiro Irrigação do cafeeiro Quando, quanto e porque irrigar? André Luís Teixeira Fernandes Doutor em Engenharia de Água e Solo Pró Reitor de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão Universidade de Uberaba UNIUBE

Leia mais

Analise Comparativa de Manejo e Sistemas de Irrigação Geraldo Antonio Ferreguetti Engenheiro Agrônomo

Analise Comparativa de Manejo e Sistemas de Irrigação Geraldo Antonio Ferreguetti Engenheiro Agrônomo Analise Comparativa de Manejo e Sistemas de Irrigação Geraldo Antonio Ferreguetti Engenheiro Agrônomo Presidente da SEEA Sociedade Espiritossantense de Engenheiros Agrônomos Sumario Crise hídrica Vilões

Leia mais

Centro de Ciências Agrárias Dom Pedrito Curso de Zootecnia. Forrageiras II. Irrigação

Centro de Ciências Agrárias Dom Pedrito Curso de Zootecnia. Forrageiras II. Irrigação Centro de Ciências Agrárias Dom Pedrito Curso de Zootecnia Forrageiras II Irrigação Prof. José Acélio Fontoura Júnior acelio.fontoura@unipampa.edu.br Irrigação é uma técnica utilizada na agricultura que

Leia mais

Irrigação de Fruteiras

Irrigação de Fruteiras Fruticultura Geral Irrigação de Fruteiras Alessandra Alves Rodrigues DCR / FAPESQ / CNPq Prof a Railene Hérica Carlos Rocha UAGRA / CCTA / UFCG Introdução Definição de irrigação: é a aplicação artificial

Leia mais

CRESCIMENTO DE FRUTOS DE LIMOEIRO SOB USO DO MOLHAMENTO PARCIAL DO SISTEMA RADICULAR EM CONDIÇÕES SEMI-ÁRIDAS DO NORTE DE MINAS

CRESCIMENTO DE FRUTOS DE LIMOEIRO SOB USO DO MOLHAMENTO PARCIAL DO SISTEMA RADICULAR EM CONDIÇÕES SEMI-ÁRIDAS DO NORTE DE MINAS CRESCIMENTO DE FRUTOS DE LIMOEIRO SOB USO DO MOLHAMENTO PARCIAL DO SISTEMA RADICULAR EM CONDIÇÕES SEMI-ÁRIDAS DO NORTE DE MINAS Afrânio dos Anjos Santos Mendes da Silva 1, Beatriz Santos Conceição 1, Eugênio

Leia mais

Cultivo do Milho

Cultivo do Milho 1 de 5 24/5/2011 09:14 Sumário Apresentação Economia da produção Zoneamento agrícola Clima e solo Ecofisiologia Manejo de solos Fertilidade de solos Cultivares Plantio Irrigação Plantas daninhas Doenças

Leia mais

Colheita e armazenamento

Colheita e armazenamento 1 de 5 10/16/aaaa 11:19 Culturas A Cultura do Arroz Irrigado Nome Cultura do arroz irrigado Produto Informação Tecnológica Data Maio -2000 Preço - Linha Culturas Informações resumidas Resenha sobre a cultura

Leia mais

VARIAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR EM RELAÇÃO A TENSÃO DE ÁGUA NO SOLO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO

VARIAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR EM RELAÇÃO A TENSÃO DE ÁGUA NO SOLO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO VARIAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR EM RELAÇÃO A TENSÃO DE ÁGUA NO SOLO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO Gustavo Dantas Silva 1, Eusímio F. Fraga Júnior 2, Gilmar Jerônimo da Silva Junior 3, Hanna Eduarda

Leia mais

CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DO MAMOEIRO SUNRISE SOLO SOB IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DO MAMOEIRO SUNRISE SOLO SOB IRRIGAÇÃO LOCALIZADA CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DO MAMOEIRO SUNRISE SOLO SOB IRRIGAÇÃO LOCALIZADA Gian Carlo Carvalho 1 ; Eugênio Ferreira Coelho 2, Afrânio dos Anjos Santos Mendes da Silva 3, Arthur José Mendes Pamponet

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios AGRICULTURA I Téc. Agronegócios CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO INTRODUÇÃO: Ciclo vegetativo variado Evidencia cultivares desde extremamente precoces, cuja polinização pode ocorrer

Leia mais

Sumário. Apresentação I Apresentação II Apresentação III Prefácio Capítulo 1 Introdução... 37

Sumário. Apresentação I Apresentação II Apresentação III Prefácio Capítulo 1 Introdução... 37 Sumário Apresentação I... 19 Apresentação II... 23 Apresentação III... 29 Prefácio... 35 Capítulo 1 Introdução... 37 Capítulo 2 Bacia hidrográfica como Unidade de Planejamento... 47 Capítulo 3 Localização

Leia mais

Café. Amostragem do solo. Calagem. Gessagem. Produtividade esperada. Espaçamento (m)

Café. Amostragem do solo. Calagem. Gessagem. Produtividade esperada. Espaçamento (m) Café Produtividade esperada Sistema Stand (plantas/ha) Espaçamento (m) Produtividade Média (Sc/ha) Tradicional Até 2.500 3,5 a 4,0 x 1,0 a 2,0 20 a 30 Semi-Adensado 2.500 a 5.000 2,5 a 4,0 x 0,5 a 1,0

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE IRRISIMPLES NO MANEJO DA IRRIGAÇÃO DO CAFEEIRO CONILON EM PEQUENAS E MÉDIAS PROPRIEDADES NO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE IRRISIMPLES NO MANEJO DA IRRIGAÇÃO DO CAFEEIRO CONILON EM PEQUENAS E MÉDIAS PROPRIEDADES NO NORTE DO ESPÍRITO SANTO UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE IRRISIMPLES NO MANEJO DA IRRIGAÇÃO DO CAFEEIRO CONILON EM PEQUENAS E MÉDIAS PROPRIEDADES NO NORTE DO ESPÍRITO SANTO Luan Peroni Venancio 1, Roberto Filgueiras², Fernando França Da

Leia mais

Irrigação. Irrigação. Escoamento ou gravidade 09/03/2011. Infiltração, utilizando canais abertos entre fileiras de plantas

Irrigação. Irrigação. Escoamento ou gravidade 09/03/2011. Infiltração, utilizando canais abertos entre fileiras de plantas Irrigação Irrigação Prof. Luciane Costa de Oliveira Fonte: Eng. Agrônomo Lucas de Paula Mera É uma técnica utilizada na agricultura que tem por objetivo o fornecimento controlado de água para as plantas

Leia mais

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro Thiago Henrique Carvalho de Souza

Leia mais

Estande em Cebola: fator fundamental para o sucesso do empreendimento.

Estande em Cebola: fator fundamental para o sucesso do empreendimento. Estande em Cebola: fator fundamental para o sucesso do empreendimento. Nuno R. Madeira e Valter R. Oliveira 1 O sucesso na produção de cebola depende de vários fatores, a começar pela escolha da variedade,

Leia mais

Comunicado175 Técnico

Comunicado175 Técnico Comunicado175 Técnico ISSN 1678-1937 Dezembro, 2015 Manejo da Irrigação Localizada na Cultura do Coqueiro-Anão por Meio de Tensiometria Julio Roberto Araujo de Amorim 1 Ronaldo Souza Resende 2 Fábio Rodrigues

Leia mais

OS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO

OS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO OS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO ASPERSÃO Convencionais Mecanizados MICROIRRIGAÇÃO Gotejamento Microaspersão SUPERFÍCIE Sulcos Faixas Inundação QUAL O MELHOR SISTEMA DE IRRIGAÇÃO? Não existe um único sistema de

Leia mais

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Atualmente, pode-se dizer que um dos aspectos mais importantes no manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho refere-se à época de aplicação e

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Evaporação e evapotranspiração Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir os conceitos básicos da evaporação e evapotranspiração

Leia mais

FISIOLOGIA, SECA, NUTRIÇÃO E MANEJO. Ciro A. Rosolem FCA/UNESP

FISIOLOGIA, SECA, NUTRIÇÃO E MANEJO. Ciro A. Rosolem FCA/UNESP FISIOLOGIA, SECA, NUTRIÇÃO E MANEJO Ciro A. Rosolem FCA/UNESP Perda estimada de produtividade de soja por seca Perda, kg/ha Centelhas et al., 2015 16 12 o que temos o que queremos SOJA 2011 2012 > 60 sc/ha

Leia mais

6 Práticas Culturais

6 Práticas Culturais CULTURA DO ARROZ 6 Práticas Culturais A produção de arroz no Brasil é feita em dois grandes sistemas: - Terras altas - Várzeas Incluindo diversas modalidades de cultivo. Cultivo irrigado com irrigação

Leia mais

Prof. Vital Pedro da Silva Paz

Prof. Vital Pedro da Silva Paz Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Centro de Ciência Agrárias, Ambientais e Biológicas Núcleo de Engenharia de Água e Solo Disciplina: CCA 039 - Irrigação e Drenagem Prof. Vital Pedro da Silva

Leia mais

XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008

XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008 XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008 OF. 9: Projetos em agricultura irrigada, sistemas de automações e adequações da água para a irrigação O CASO DOS COEFICIENTES DE CULTURA (Kc) HISTÓRICO 2001:

Leia mais

Continuando nossa parte de formas de economizar água de irrigação temos:

Continuando nossa parte de formas de economizar água de irrigação temos: MANEIRAS DE ECONOMIZAR ÁGUA NA IRRIGAÇÃO: TÓPICO I: IRRIGAÇÃO PARA PAISAGISMO RESIDENCIAL PARTE II Continuando nossa parte de formas de economizar água de irrigação temos: 1.8. Utilização de bocais mais

Leia mais

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06 HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Aula 06 EVAPORAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO 2 Definição Evaporação: é o processo natural pelo qual a água, de uma superfície livre (líquida) ou de uma superfície úmida, passa para

Leia mais

Estudo Agroclimático da Demanda Hídrica para o Milho Irrigado na Região de Sete Lagoas,MG

Estudo Agroclimático da Demanda Hídrica para o Milho Irrigado na Região de Sete Lagoas,MG Estudo Agroclimático da Demanda Hídrica para o Milho Irrigado na Região de Sete Lagoas,MG Williams, P. M. Ferreira 1, Marcos A. V. Silva 2, Vanda M. S. de Andrade 3 e José M. N. da Costa 4 1 Pesquisador

Leia mais

Eficiência de uso da água de irrigação em dois sistemas de cultivo de cana-de-açúcar no Submédio São Francisco

Eficiência de uso da água de irrigação em dois sistemas de cultivo de cana-de-açúcar no Submédio São Francisco Eficiência de uso da água de irrigação em dois sistemas de cultivo de cana-de-açúcar no Submédio São Francisco M. Calgaro 1, W. L. Simões 2, M. B. Braga 3, J. M. Pinto 2, M.A de Souza 4, J.A. Lima 4 RESUMO:

Leia mais

Resposta das bananeiras BRS Platina e PA 9401 à irrigação no segundo ciclo nas condições do Norte de Minas

Resposta das bananeiras BRS Platina e PA 9401 à irrigação no segundo ciclo nas condições do Norte de Minas Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 10., 2013. Belo Horizonte Resposta das bananeiras BRS Platina e PA 9401 à irrigação no segundo ciclo nas condições do Norte de Minas Miquéias Gomes dos

Leia mais

ANÁLISE DA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA EM ÁREAS CULTIVADAS NA REGIÃO SUL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ANÁLISE DA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA EM ÁREAS CULTIVADAS NA REGIÃO SUL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ANÁLISE DA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA EM ÁREAS CULTIVADAS NA REGIÃO SUL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Camila Aparecida da Silva Martins 1, Michelle Machado Rigo 1, Maria José Reis da Rocha 1, Glaucio Luciano Araújo

Leia mais

Análise do Custo de produção por hectare de Milho Safra 2016/17

Análise do Custo de produção por hectare de Milho Safra 2016/17 Análise do Custo de produção por hectare de Milho Safra 2016/17 A análise do custo de produção do milho da safra 2016/17 foi realizada a partir de dados de instituições de pesquisa de produção e mercado,

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO DA CULTURA DO MILHO Álvaro José BACK 1. Resumo. Introdução

BALANÇO HÍDRICO DA CULTURA DO MILHO Álvaro José BACK 1. Resumo. Introdução BALANÇO HÍDRICO DA CULTURA DO MILHO Álvaro José BACK 1 Resumo Foi conduzido de um experimento com a cultura do milho onde foram medidos os valores de precipitação, escoamento superficial e umidade do solo,

Leia mais

Correção da acidez subsuperficial no plantio direto pela aplicação de calcário na superfície e uso de plantas de cobertura e adubação verde

Correção da acidez subsuperficial no plantio direto pela aplicação de calcário na superfície e uso de plantas de cobertura e adubação verde Correção da acidez subsuperficial no plantio direto pela aplicação de calcário na superfície e uso de plantas de cobertura e adubação verde Julio Cezar Franchini Eleno Torres Luiz Gustavo Garbelini Mario

Leia mais

Padrão: água pura isenta de sais, submetida a condições normais de pressão (pressão relativa = 0) e sobre a superfície do solo.

Padrão: água pura isenta de sais, submetida a condições normais de pressão (pressão relativa = 0) e sobre a superfície do solo. 7 POTENCIAIS DE ÁGUA NO SOLO Potencial de água no solo define o estado de energia em que a água se encontra no solo em relação a um potencial padrão Padrão: água pura isenta de sais, submetida a condições

Leia mais

Autor: Márcio Davy Silva Santos Orientador: Prof. Raimundo Nonato Távora Costa

Autor: Márcio Davy Silva Santos Orientador: Prof. Raimundo Nonato Távora Costa Autor: Márcio Davy Silva Santos Orientador: Prof. Raimundo Nonato Távora Costa INTRODUÇÃO Irrigação por superfície Vantagens (custo, tipos de solo, qualidade da água); Desvantagens (topografia, profundidade

Leia mais

REDUÇÃO DA SALINIDADE E DA SODICIDADE EM SOLOS IRRIGADOS: AÇÃO DA IRRIGAÇÃO, LAVAGEM, CORRETIVOS QUÍMICOS E INSUMOS ORGÂNICOS

REDUÇÃO DA SALINIDADE E DA SODICIDADE EM SOLOS IRRIGADOS: AÇÃO DA IRRIGAÇÃO, LAVAGEM, CORRETIVOS QUÍMICOS E INSUMOS ORGÂNICOS REDUÇÃO DA SALINIDADE E DA SODICIDADE EM SOLOS IRRIGADOS: AÇÃO DA IRRIGAÇÃO, LAVAGEM, CORRETIVOS QUÍMICOS E INSUMOS ORGÂNICOS Fortaleza CE Abril - 2014 Lourival Ferreira Cavalcante CCA /UFPB, Areia,PB

Leia mais

O USO DO MÉTODO CLIMATOLÓGICO PARA A DETERMINAÇÃO PRÁTICA DE CRITÉRIOS DE IRRIGAÇÃO DA LAVOURA CAFEEIRA

O USO DO MÉTODO CLIMATOLÓGICO PARA A DETERMINAÇÃO PRÁTICA DE CRITÉRIOS DE IRRIGAÇÃO DA LAVOURA CAFEEIRA O USO DO MÉTODO CLIMATOLÓGICO PARA A DETERMINAÇÃO PRÁTICA DE CRITÉRIOS DE IRRIGAÇÃO DA LAVOURA CAFEEIRA Antonio Giacomini RIBEIRO Universidade Federal de Uberlândia - Departamento de Geografia Laboratório

Leia mais

EFEITO DA ADUBAÇÃO BORATADA NO DESEMPENHO PRODUTIVO DE GIRASSOL

EFEITO DA ADUBAÇÃO BORATADA NO DESEMPENHO PRODUTIVO DE GIRASSOL EFEITO DA ADUBAÇÃO BORATADA NO DESEMPENHO PRODUTIVO DE GIRASSOL Nome dos autores: Emerson de Castro Ferraz 1 ; Wembles Ribeiro dos Santos 1 ; Stefany Gregory Moura 1 ; Juara Leme de Oliveira 1 ; Adão Felipe

Leia mais

BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA VIII Simpósio de Citricultura Irrigada Agosto, 2012 BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA Carlos Eduardo Sanches Gerente Departamento Agronômico Netafim Brasil INTRODUÇÃO MONITORAMENTO RESULTADOS

Leia mais

IRRIGAÇÃO BRANCA NA FORMAÇÃO DO CAFEEIRO

IRRIGAÇÃO BRANCA NA FORMAÇÃO DO CAFEEIRO IRRIGAÇÃO BRANCA NA FORMAÇÃO DO CAFEEIRO A.V. Fagundes Eng o Agr o Mestre Fitotecnia Bolsista do PNP&D/Café. A.W.R. Garcia e J.B. Matiello Eng o Agr o MAPA/PROCAFÉ A utilização de gesso é indicada como

Leia mais

Sistema Laminar Médio. Ecotelhado. ECOTELHADO : Fone: (51) site:

Sistema Laminar Médio. Ecotelhado. ECOTELHADO : Fone: (51) site: - Sistema Laminar Médio Ecotelhado Fone: (51) 3242.8215 2 Especificações O Sistema Laminar Médio Ecotelhado é o conjunto dos seguintes elementos: Módulo Piso Nuvem Membrana de Absorção Substrato Leve Ecotelhado

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE TRÊS MÉTODOS PARA ESTIMAR A LÂMINA DE IRRIGAÇÃO DO FEIJOEIRO NA REGIÃO DE BAMBUÍ-MG

COMPARAÇÃO ENTRE TRÊS MÉTODOS PARA ESTIMAR A LÂMINA DE IRRIGAÇÃO DO FEIJOEIRO NA REGIÃO DE BAMBUÍ-MG COMPARAÇÃO ENTRE TRÊS MÉTODOS PARA ESTIMAR A LÂMINA DE IRRIGAÇÃO DO FEIJOEIRO NA REGIÃO DE BAMBUÍ-MG Iago Túlio Barbosa Gonçalves 1 ; Josiane Isolina Mesquita da Silva 1 ; Luciano Eduardo Carvalho 1 ;Sylmara

Leia mais

PRODUTO ÚNICO SEGURO AGRÍCOLA

PRODUTO ÚNICO SEGURO AGRÍCOLA PROPOSTA DE CONDIÇÕES ESPECIAIS - MILHO PRODUTO ÚNICO SEGURO AGRÍCOLA 1. APLICAÇÃO 1.1. As presentes Condições Especiais complementam as Condições Gerais da apólice de Seguro Agrícola e se aplicam ao seguro

Leia mais

Var. Mar. Mar = massa de ar Var = volume de ar Ma = massa de água Va = volume de água Ms = massa de sólidos Vv = volume de poros (vazios) = Var + Va

Var. Mar. Mar = massa de ar Var = volume de ar Ma = massa de água Va = volume de água Ms = massa de sólidos Vv = volume de poros (vazios) = Var + Va RELAÇÕES ÁGUA-SOLO SOLO-PLANTA 1. Relação massa volume dos constituintes do solo. Var Mar Vv Vt Va Ma Mt Vs Ms Mar = massa de ar Var = volume de ar Ma = massa de água Va = volume de água Ms = massa de

Leia mais

MATURAÇÃO E PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO CONILON SUBMETIDO Á DIFERENTES ÉPOCAS DE IRRIGAÇÃO 2º ANO AGRÍCOLA

MATURAÇÃO E PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO CONILON SUBMETIDO Á DIFERENTES ÉPOCAS DE IRRIGAÇÃO 2º ANO AGRÍCOLA MATURAÇÃO E PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO CONILON SUBMETIDO Á DIFERENTES ÉPOCAS DE IRRIGAÇÃO 2º ANO AGRÍCOLA J.M. Correa¹; G.H.S. Vieira ²; J.B.Loss³; R. Birchler 4 ; G. Peterle 4 RESUMO: A qualidade do café

Leia mais

AVALIAÇÃO DE 4 PONTEIRAS DE HASTES SULCADORAS NA SEMEADURA DIRETA EM SOLOS MAIS COMPACTADOS

AVALIAÇÃO DE 4 PONTEIRAS DE HASTES SULCADORAS NA SEMEADURA DIRETA EM SOLOS MAIS COMPACTADOS AVALIAÇÃO DE 4 PONTEIRAS DE HASTES SULCADORAS NA SEMEADURA DIRETA EM SOLOS MAIS COMPACTADOS DAIANA CRISTINA JOHANNS 1*, MARCOS ANTÔNIO ZAMBILLO PALMA 1 1 Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Cerro

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Infiltração e água no solo Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir as grandezas características e a importância da

Leia mais

Irrigação de Hortaliças

Irrigação de Hortaliças Controle da Irrigação de Hortaliças usando Tensiômetro com Manômetro de Vácuo ter a-feira, 18 de outubro de 2011 10:15:59 ter a-feira, 18 de outubro de 2011 10:15:59 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Leia mais

ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA NO MUNICÍPIO DE AREIA- PB: I- ESTUDO DO INÍCIO DURAÇÃO E TÉRMINO DA ESTAÇÃO CHUVOSA E OCORRÊNCIA DE VERANICOS RESUMO

ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA NO MUNICÍPIO DE AREIA- PB: I- ESTUDO DO INÍCIO DURAÇÃO E TÉRMINO DA ESTAÇÃO CHUVOSA E OCORRÊNCIA DE VERANICOS RESUMO ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA NO MUNICÍPIO DE AREIA- PB: I- ESTUDO DO INÍCIO DURAÇÃO E TÉRMINO DA ESTAÇÃO CHUVOSA E OCORRÊNCIA DE VERANICOS José F. da COSTA FILHO 1, José F. VELOSO JUNIOR 2, José Carlos A. DA

Leia mais

Montagem e Instalação do Irrigâmetro. O Irrigâmetro é de fácil montagem, mas é. Capítulo. Montagem e Instalação do Evaporímetro

Montagem e Instalação do Irrigâmetro. O Irrigâmetro é de fácil montagem, mas é. Capítulo. Montagem e Instalação do Evaporímetro Capítulo 3 Montagem e Instalação do Irrigâmetro O Irrigâmetro é de fácil montagem, mas é importante seguir as instruções abaixo. Montagem e Instalação do Evaporímetro 1. Para facilitar o acompanhamento

Leia mais

Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA IRRIGAÇÃO Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO Antenor de Oliveira de Aguiar Netto Introdução A quantidade

Leia mais

INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO

INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO Prof. Dr. René P. Camponez do Brasil Faculdade Dr. Francisco Maeda Infiltração (I): é definida como sendo o processo de penetração da água no solo, através de sua superfície,

Leia mais

CICLO DA ÁGUA O ciclo da água corresponde ao conjunto de mudanças, de lugar e de estado físico, que acontecem com a água ao longo do tempo.

CICLO DA ÁGUA O ciclo da água corresponde ao conjunto de mudanças, de lugar e de estado físico, que acontecem com a água ao longo do tempo. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Irrigação pode ser definida como sendo a aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade adequada ao desenvolvimento normal das plantas

Leia mais

Produção de Folhosas sem desperdício de água. Palestra 2 Tecnologia de Cultivo e Gotejamento. Regina Célia de Matos Pires -

Produção de Folhosas sem desperdício de água. Palestra 2 Tecnologia de Cultivo e Gotejamento. Regina Célia de Matos Pires - Produção de Folhosas sem desperdício de água Palestra 2 Tecnologia de Cultivo e Gotejamento Regina Célia de Matos Pires - IAC Campinas, 10 agosto de 2016 Economia de água - importância População mundial

Leia mais

Produtividade de Genótipos de Feijão do Grupo Comercial Preto, Cultivados na Safra da Seca de 2015, no Norte de Minas Gerais.

Produtividade de Genótipos de Feijão do Grupo Comercial Preto, Cultivados na Safra da Seca de 2015, no Norte de Minas Gerais. Produtividade de Genótipos de Feijão do Grupo Comercial Preto, Cultivados na Safra da Seca de 2015, no Norte de Minas Gerais. P. V. SANTOS JUNIOR 1 ; A. J. CARVALHO3; P. S. C. BATISTA 2 ; M. L. LACERDA

Leia mais

Estado da Arte do Sistema Plantio Direto em 2010: Palha e Fertilidade

Estado da Arte do Sistema Plantio Direto em 2010: Palha e Fertilidade Estado da Arte do Sistema Plantio Direto em 2010: Palha e Fertilidade Fernando Penteado Cardoso Ondino Cleante Bataglia Giseli Brügemann RALLY DA SAFRA 2010-50.000 km percorridos; - 8 equipes - 12 estados

Leia mais

Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento. gerd sparovek (lso/esalq) segundo semestre de 2017

Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento. gerd sparovek (lso/esalq) segundo semestre de 2017 Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento gerd sparovek (lso/esalq) gerd@usp.br segundo semestre de 2017 A erosão do solo: terraceamento e formas de erosão Impacto da gota Laminar

Leia mais

III SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA

III SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA III SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA MANEJO DE IRRIGAÇÃO 3 a Parte Regina Célia de Matos Pires Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro Setembro - 2005 MANEJO DA ÁGUA Quando? Quanto? Como? MANEJO DA ÁGUA

Leia mais

Uniformidade de Irrigação por Microaspersão sob Condição de Cobertura Morta e Doses De Água na Cultura do Coqueiro Anão

Uniformidade de Irrigação por Microaspersão sob Condição de Cobertura Morta e Doses De Água na Cultura do Coqueiro Anão IV Seminário de Iniciação Científica e Pós-Graduação da Embrapa Tabuleiros Costeiros 54 Uniformidade de Irrigação por Microaspersão sob Condição de Cobertura Morta e Doses De Água na Cultura do Coqueiro

Leia mais

1 de 5 21/10/2010 14:28 Pré-visualização do trabalho Código do trabalho 68 CRESCIMENTO DA GRAMA BERMUDA (CYNODON DACTYLON) SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO LEONARDO DE ANDRADE MOREIRA 1 ANTONIO CARLOS

Leia mais

Formação do bulbo molhado do coco

Formação do bulbo molhado do coco V Seminário de Iniciação Científica e Pós-Graduação da Embrapa Tabuleiros Costeiros 219 Formação do bulbo molhado do coco Anderson Gustavo dos Santos Souza 1, Ronaldo Souza Resende 2, Tatiane Barreto de

Leia mais

(Platão, a.c., Os diálogos) Água cristalina, que nasce do solo (Foto: Mendel Rabinovitch) Retenção e Movimento da Água, Temperatura etc.

(Platão, a.c., Os diálogos) Água cristalina, que nasce do solo (Foto: Mendel Rabinovitch) Retenção e Movimento da Água, Temperatura etc. O solo era profundo, absorvia e mantinha a água em terra argilosa, e a água que era absorvida nas colinas alimentava as nascentes e havia água corrente por toda a parte. (Platão, 427-347 a.c., Os diálogos)

Leia mais

PRODUÇÃO DA ALFACE AMERICANA SUBMETIDA A DIFERENTES NÍVEIS DE REPOSIÇÃO DE ÁGUA NO SOLO

PRODUÇÃO DA ALFACE AMERICANA SUBMETIDA A DIFERENTES NÍVEIS DE REPOSIÇÃO DE ÁGUA NO SOLO PRODUÇÃO DA ALFACE AMERICANA SUBMETIDA A DIFERENTES NÍVEIS DE REPOSIÇÃO DE ÁGUA NO SOLO VIEIRA, T.A. 1 ; SANTANA, M.J. 2 ; PAULA, J.C. 3 ; BARRETO, A.C. 2 1 Estudante do curso de Agronomia do CEFET Uberaba

Leia mais

MODELO: /10 (VOLUME: LITROS; ESPESSURA DO MATERIAL: 1,00 MM)

MODELO: /10 (VOLUME: LITROS; ESPESSURA DO MATERIAL: 1,00 MM) MODELO: 274.500/10 (VOLUME: 274.500 LITROS; ESPESSURA DO MATERIAL: 1,00 MM) MANUAL DE ESCAVAÇÃO E DE INSTALAÇÃO DO KIT RESERVATÓRIO A instalação é muito simples e pode ser feita sem a presença de técnicos

Leia mais

Manejo de Água na Cultura da Videira

Manejo de Água na Cultura da Videira Manejo de Água na Cultura da Videira José Monteiro Soares Tarcizio Nascimento Introdução A Figura 1 mostra um desenho esquemático correspondente ao manejo da água de irrigação de uma área cultivada. Nesta

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias Mestradoe Doutorado

Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias Mestradoe Doutorado UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas NEAS - Núcleo de Engenharia de Água e Solo Campus Universitário de Cruz das Almas, Bahia Programa de Pós-Graduação

Leia mais

ÁGUA NA HORTICULTURA: NOVAS ATITUDES E USO SUSTENTÁVEL

ÁGUA NA HORTICULTURA: NOVAS ATITUDES E USO SUSTENTÁVEL 49º CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA ÁGUA NA HORTICULTURA: NOVAS ATITUDES E USO SUSTENTÁVEL José Geraldo Eugênio de França Diretor-Executivo Águas de Lindóia - SP Agosto/2009 OS DEZ MAIORES PROBLEMAS

Leia mais

Prof. Felipe Gustavo Pilau

Prof. Felipe Gustavo Pilau UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB0495 Análise Física do Ambiente Balanço Hídrico Prof. Felipe Gustavo Pilau Balanço

Leia mais

PODA E CONDUÇÃO DA FIGUEIRA

PODA E CONDUÇÃO DA FIGUEIRA PODA E CONDUÇÃO DA FIGUEIRA Nilton Nagib Jorge Chalfun 1 Enilson Abrahão 2 Ângelo Albérico Alvarenga 3 Murilo Albuquerque Regina 4 Rafael Pio 5 1 INTRODUÇÃO A figueira é uma frutífera com grande expansão

Leia mais

Por que estudar uniformidade de aplicação da água?

Por que estudar uniformidade de aplicação da água? Por que estudar uniformidade de aplicação da água? Uma baixa uniformidade de distribuição da água do sistema de irrigação e no solo ocasiona desuniformidade de crescimento do cultivo e queda da produção

Leia mais

MATÉRIA SECA E AMIDO EM GENÓTIPOS DE MANDIOCA DE MESA (Manihot esculenta Crantz) CULTIVADOS SOB SISTEMA IRRIGADO E DE SEQUEIRO

MATÉRIA SECA E AMIDO EM GENÓTIPOS DE MANDIOCA DE MESA (Manihot esculenta Crantz) CULTIVADOS SOB SISTEMA IRRIGADO E DE SEQUEIRO MATÉRIA SECA E AMIDO EM GENÓTIPOS DE MANDIOCA DE MESA (Manihot esculenta Crantz) CULTIVADOS SOB SISTEMA IRRIGADO E DE SEQUEIRO Rosangela Nascimento da Silva Ribeiro 1, Maurício Antônio Coelho Filho 2,

Leia mais

SEMEADORA-ADUBADORA. Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani

SEMEADORA-ADUBADORA. Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani SEMEADORA-ADUBADORA 1 Qual a cultura? Qual o adubo? 2 Qual o tamanho/formato da semente? Qual a quantidade de sementes/hectare? Qual a quantidade de plantas/hectare? Quando? 3 revolvimento mínimo do solo

Leia mais

Potencial hídrico foliar na videira de vinho cultivar Syrah pé franco e enxertada em Paulsen 1103 no período de formação do parreiral em Petrolina, PE

Potencial hídrico foliar na videira de vinho cultivar Syrah pé franco e enxertada em Paulsen 1103 no período de formação do parreiral em Petrolina, PE 99 Potencial hídrico foliar na videira de vinho cultivar Syrah pé franco e enxertada em Paulsen 1103 no período de formação do parreiral em Petrolina, PE Leaf water potential of wine grapevine cv. Syrah

Leia mais