Folha de S. Paulo. O Estado de S. Paulo. Serviços de TV paga crescem 2% em maio; TV por satélite avança

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1 Folha de S. Paulo Serviços de TV paga crescem 2% em maio; TV por satélite avança O mercado de televisão paga no país registrou crescimento de 2,03% em maio sobre o mês anterior, com os serviços por satélite liderando o avanço, de acordo com dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). As empresas de TV paga obtiveram 216,2 mil novos assinantes em maio, e os serviços passaram a atender 10,9 milhões de residências, representando estimados 18,2% do total de lares brasileiros, segundo dados da Anatel divulgados nesta terça-feira. A liderança do setor foi mantida em maio pela TV por satélite, que ampliou sua participação de 49,2% do mercado em abril para 49,8% em maio, com crescimento de 3,3%. Já os serviços prestados via cabo perderam terreno ao registrarem crescimento inferior, de 0,9%. A fatia de mercado da TV a cabo recuou de 48,1 em abril% para 47,6% em maio. Em abril, os serviços de TV por satélite haviam ultrapassado os de TV a cabo pela primeira vez em market share. Os serviços prestados via microondas mantiveram sua trajetória negativa, perdendo 1,7% dos assinantes e 2,6% de participação de mercado. O Estado de S. Paulo Governo e operadoras não chegam a consenso para PNBL Permanece o impasse entre as operadoras de telefonia e governo sobre a aplicação de sanções em caso de descumprimento das ofertas das empresas para Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Depois de mais três horas de reunião entre executivos da Oi e o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, ontem, ainda não se chegou a um consenso para a assinatura do termo de compromisso. "Não foi boa não. Continua amanhã (hoje)", afirmou João de Deus, diretor de Planejamento Executivo da Oi, evitando dar detalhes sobre o assunto. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse à Agência Estado que a Oi ficou se "esquivando" de tomar uma decisão porque hoje será realizada reunião de acionistas. Bernardo participou da abertura da reunião para enfatizar que essa é uma questão "muito importante" e "prioritária" para o governo. Na sequência, foi realizada uma reunião com executivos da Telefônica. Conforme antecipou a Agência Estado na última sexta-feira, as teles cederam à pressão do governo para ofertar banda larga de 1 megabit por segundo a R$ 35 em todos os municípios brasileiros, sem a necessidade de contratação de uma linha de telefone. Na ocasião, o ministro disse que onde não for economicamente viável oferecer banda larga fixa por esse preço, as empresas complementarão com banda larga móvel. Um dos obstáculos para assinar o acordo, porém, é que as empresas não querem sofrer sanções da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) caso não cumpram a oferta do PNBL. O ministro, porém, foi enfático ao dizer que não há possibilidade de se fechar 1

2 o acordo sem que sejam impostas sanções para as empresas em caso de descumprimento. "Como vou defender uma coisa dessas com a presidente e a sociedade?", questionou. Uma nova reunião está prevista para hoje. O governo quer, inevitavelmente, que o termo de compromisso seja assinado hoje, para que o decreto que estabelece novas metas de universalização para as concessionárias e os novos contratos de concessão sejam publicados na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira. "Tem que assinar. Vamos ver o que as empresas dizem amanhã (hoje)", disse Bernardo. Brasil Econômico ZTE começará a produzir tablet próprio no Brasil em agosto A produção local de tablets faz parte de um projeto de investimentos de US$ 250 milhões da companhia no país, e que inclui uma fábrica que está sendo construída no interior de São Paulo, afirmaram executivos da companhia nesta segunda-feira (27/6). Após reunião com a presidente Dilma Rousseff pela manhã, o presidente da ZTE Corporation, Hou Weigui, afirmou que a empresa vai começar a produzir os tablets com sua marca junto a parceiros locais, enquanto sua fábrica é erguida em Hortolândia (SP). "A gente fez parcerias com algumas empresas brasileiras para a produção local de tablets", disse. "O Brasil é um dos países com mais rápido crescimento no mundo", afirmou Weigui por meio de tradutor, citando como fatores para o investimento a estabilidade política do país e a realização de grandes eventos esportivos, como as Olimpíadas de "Temos boas expectativas para o futuro (do país)." A produção da ZTE vai ocorrer em meio a uma série de anúncios de concorrentes envolvendo a produção de tablets, que incluem Positivo Informática, Motorola e Samsung, após o governo ter desonerado esses dispositivos para incentivar a produção local e permitir uma queda de preços dos equipamentos. Integrantes do governo também anunciaram que a taiuanesa Foxconn vai montar este ano produtos da Apple no país, incluindo o tablet ipad. De acordo com a empresa de pesquisa IDC, as vendas de tablets no Brasil devem chegar a 300 mil unidades em 2011, com a maior movimentação ocorrendo nos seis últimos meses do ano. Nessa época, mais produtos do exterior terão chegado ao mercado brasileiro e as fabricantes nacionais já terão se posicionado com seus próprios produtos. Mundo Sindical Federação lança Cursos para Dirigentes de base Em plenária realizada nesta terça-feira (28) na sede da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, em que reuniu sindicalistas de todos os sindicatos filiados, foi lançado o novo Ciclo de Cursos de Capacitação de Dirigentes Sindicais de Base. 2

3 O Ciclo faz parte de um projeto permanente da Federação para capacitar os dirigentes sindicais e, desta forma, ampliar a atuação nas 52 bases de sindicatos dos metalúrgicos no Estado de São Paulo. Para o presidente da Federação, Claudio Magrão, focamos nos dirigentes que ficam nas fábricas, aumentando o poder de atuação de nossa rede sindical e reforçando nossa luta, ressalta. Sob coordenação do sociólogo Marco Antonio Mota, o curso abordará temas como história do movimento sindical, ação sindical no cotidiano, saúde, meio ambiente e estrutura sindical, entre outros. O programa também inclui a visita dos dirigentes à sede da Força Sindical e ao Centro de Solidariedade do Trabalhador, no Palácio do Trabalhador. Segundo Mota, a mobilização e capacitação dos dirigentes de base refletem em toda a estrutura sindical. O primeiro curso acontece entre os dias 20 e 21 de julho, na sede da Federação (rua Pará, 66, Higienópolis, São Paulo, Capital) com representantes dos Sindicatos dos Metalúrgicos de Araras, Ourinhos, Franca, Cruzeiro, São João da Boa Vista, Fernandópolis, Embu Guaçu, Artur Nogueira, Cerquilho e Marília. Teletime Vivo lança antivírus para smartphones e tablets A Vivo lançou esta semana o "Vivo Segurança Online", uma família de serviços de segurança para computadores pessoais, smartphones e tablets, todos eles usando soluções desenvolvidas pela finlandesa F-Secure, conforme antecipado por este noticiário. A implementação foi feita pela FSVAS Participações. A Vivo é a primeira operadora móvel da Telefônica na América Latina a lançar tais serviços. O contrato com a F-Secure, contudo, vale para todo o continente. Isso significa que operadoras da Movistar devem disponibilizar serviços similares em breve. Para smartphones e tablets, o pacote completo da Vivo custa R$ 5,99 por mês e inclui antivírus, firewall e ferramenta antirroubo, que permite localizar o celular roubado, bloqueá-lo e apagar seu conteúdo remotamente. Se o usuário quiser, é possível enviar um comando por SMS de outro aparelho para que seu celular roubado emita um alarme. A Vivo oferece também a opção avulsa da funcionalidade antirroubo, por R$ 3,99 ao mês. Os serviços de segurança são compatíveis apenas em smartphones e tablets com os sistemas operacionais Android, Symbian e Windows Mobile. Para computadores pessoais, são três pacotes disponíveis. O "Básico" contém antivírus e antispyware por R$ 3,99 ao mês. O pacote batizado de "Necessário" acrescenta antispam e firewall por uma mensalidade de R$ 5,99. No pacote "Completo", o consumidor tem acesso a uma ferramenta de controle parental de conteúdo na web, ao preço de R$ 7,99 ao mês. À parte, a Vivo iniciou a comercialização de um serviço de backup ilimitado por R$ 8,99 ao mês. 3

4 Monitor Mercantil Indústria do cobre prevê aumento de vendas em 2011 Aredes, do Sindicel: embora o cenário atual necessite de medidas governamentais para estabilizar a economia, indústria do cobre conta com demanda positiva (Foto: divulgação) A desaceleração econômica, a alta da inflação e a volatilidade das commodities no mercado internacional não têm afetado o otimismo da indústria do cobre nacional. Isso é o que mostra o levantamento exclusivo realizado pelo Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não-ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel). De acordo com o estudo, 88% dos entrevistados apostam em um crescimento das vendas em Desses, 63% prevêem um aumento superior a 10%. Aproximadamente 25% dos empresários são mais modestos e acreditam em um incremento de até 10%. Já para 13% as vendas devem sofrer retração de até 10% durante o ano. O levantamento mostra, ainda, que 75% das companhias acreditam em um incremento das vendas já no segundo trimestre de Do total, 31% apostam em um aumento superior a 10%. Aproximadamente 44% esperam um incremento de até 10%. Para 19% dos empresários as vendas devem manter o mesmo nível do ano passado. Já os que vêem possibilidade de retração somam 6%. - Embora o cenário atual necessite de medidas governamentais efetivas para estabilizar a economia, a indústria do cobre conta com uma demanda positiva. O aquecimento do mercado interno, sobretudo nos setores de infra-estrutura, como energia e telecomunicações (banda larga), aumenta a expectativa de vendas para os próximos meses. Se as previsões se confirmarem, teremos um bom ano - afirma Sérgio Aredes, presidente do Sindicel. Alumínio ganha espaço no setor de fios esmaltados O setor de fios esmaltados vem apresentando nos últimos uma taxa de crescimento compatível ao ritmo da economia do país - em torno de 5% ao ano. Usualmente elaborado em cobre, metal que vem mantendo patamares de preço bastante elevados desde 2006, a Indústria vê no alumínio uma excelente alternativa - é um terço mais leve e mais econômico que o cobre. De acordo com Afrânio Silva, gerente industrial da Belmetal, distribuidora de alumínio, enquanto o cobre tem custado em média US$ 9 mil/tonelada, o alumínio apresenta um custo de US$ 2.600/tonelada. Apesar de apresentar uma capacidade de condução mais reduzida - cerca de 60 % da condutividade do cobre em um fio de mesma seção, o alumínio é um terço mais leve, aumentando as vantagens do produto. - Diversas indústrias já observaram os benefícios do fio de alumínio na produção de enrolamentos elétricos. Acreditamos que, muito em breve, o alumínio ocupará um grande espaço neste setor - afirma. 4

5 Além dos fios esmaltados, a empresa aproveita o evento para anunciar os investimentos feitos para o desenvolvimento de fios de alumínio-liga para diversos segmentos, em especial àqueles destinados à produção de alças pré-formadas utilizadas em antenas, torres de telecomunicações, cabos e condutores elétricos. Para atender as severas especificações do setor, a empresa adquiriu novos fornos para tratamento térmico dos metais e novos dispositivos de embalagem, capazes de acomodar até 1,5 T de fios em um único lance de produto. 5