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1 INTRODUÇÃO Desde os mais remotos tempos a arte de administrar sempre existiu com o objetivo de solucionar problemas práticos, através de premissas como organização, planejamento, controle, comando, coordenação. Teve suas raízes históricas na China, 500 a. C., passando a ser praticada pelo Império Romano e pela Igreja Católica, na Idade Média. A arte de administrar passou por diversas abordagens, como de início a Administração Científica que tinha ênfase nas tarefas e racionalização do trabalho do nível operacional, passando a ter abordagens Clássicas e Neoclássicas (ênfase na Estrutura, nas funções do administrador e organização formal), e suas teorias da Burocracia e Estruturalista. Passou então, a enfatizar as Pessoas, uma abordagem Humanística, e criou as teorias das Relações Humanas, do Comportamento Organizacional e do Desenvolvimento Organizacional. A partir de então, começou a dar enfoque ao Ambiente e criou bases na Teorias Estruturalista e Não- Estruturalista e Contingêncial. Por fim, com o passar do tempo e com as mudanças sofridas no ambiente, passou a dar grande importância para Tecnologia, que é defendida pela Teoria da Contingência. Hoje, devido a constantes turbulências de ordem política, econômica e social que vive o mundo, a administração apresenta vários enfoques, pois a mesma precisou se adequar a estes novos tempos, uma vez que o fenômeno globalização permitiu radicais mudanças nos planos de produção, produtividade, além do perfil exigido pelo profissional atual, que deve ser generalista-especialista, apresentar equilíbrio emocional e um grande capital intelectual. E, a organização, por sua vez, precisa investir no capital intelectual de

2 10 seus colaboradores, propagar o conhecimento na mesma, investir em novas e eficientes tecnologias. No decorrer deste capítulo, falaremos de forma mais detalhada todas as etapas pelas quais passou a Administração, desde a sua utilização no tempo da China antiga, até as suas modernas teorias e práticas. 10

3 9 RESUMO A arte de administrar passou por diversas abordagens, desde a China, 500 a. C. até os dias atuais. Ela precisou acompanhar a evolução histórica em que o mundo passou, para não se tornar uma ciência ou arte insuficiente ou obsoleta, possuindo nos atuais dias, práticas e teorias, que vão desde a programação neuro-linguística até a gestão do conhecimento. 9

4 FACULDADE MACHADO DE ASSIS BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO Trabalho: A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E AS NOVAS GESTÕES PROPOSTAS PELA ADMINISTRAÇÃO MODERNA Elaborado por: Adolúcia Castro de Oliveira Chernicharo Ataíde Corrêa de Oliveira Cláudia Conceição Urbani da Silva Costa Dayse Gonçalves da Rocha Gisele Moura Corrêa Luciana Fernandes dos Santos Sirleni Bastos de Freitas Foi pelos professores e aceita pela Direção da Faculdade Machado de Assis como requisito parcial a Título de Bacharel em Administração. Professora Orientadora Janaína Ferreira Alves Professora Orientadora Sônia Maria de Barros Loureiro Coordenador e Professor Orientador Edni de Castro Paranhos Rio de Janeiro, de Dezembro de 2002.

5 FACULDADE MACHADO DE ASSIS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E O NOVO GERENCIAMENTO PROPOSTO PELA MODERNA ADMINISTRAÇÃO Adolúcia Castro de Oliveira Chernicharo Ataíde Corrêa de Oliveira Cláudia Conceição Urbani da Silva Costa Dayse Gonçalves da Rocha Gisele Moura Corrêa Luciana Fernandes dos Santos Sirleni Bastos de Freitas Dezembro-2002

6 A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E O NOVO GERENCIAMENTO PROPOSTO PELA MODERNA ADMINISTRAÇÃO Adolúcia Castro de Oliveira Chernicharo Ataíde Corrêa de Oliveira Cláudia Conceição Urbani da Silva Costa Dayse Gonçalves da Rocha Gisele Moura Corrêa Luciana Fernandes dos Santos Sirleni Bastos de Freitas Trabalho de conclusão de Curso apresentado à Coordenação de Administração. Orientadoras: Janaína Ferreira Alves Sônia Maria de Barros Loureiro Dezembro-2002 i

7 A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E O NOVO GERENCIAMENTO PROPOSTO PELA MODERNA ADMINISTRAÇÃO BANCA EXAMINADORA Professora Orientadora Janaína Ferreira Alves Professora Orientadora Sônia Maria de Barros Loureiro Coordenador e Professor Orientador Edni de Castro Paranhos Dezembro-2002 ii

8 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho às nossas famílias, e a todos que nos ajudaram para a conclusão do mesmo. iii

9 AGRADECIMENTOS Gostaríamos de agradecer primeiramente a Deus, pois sem Ele, nada disso seria possível, às nossas famílias, pelo carinho e pela paciência. Aos nossos mestres, que nos orientaram e acreditaram que este trabalho daria certo. Enfim, a todos aqueles que direta ou indiretamente nos ajudaram de alguma forma, muito obrigado pelo apoio e carinho de todos. iv

10 RESUMO A arte de administrar passou por diversas abordagens, desde a China, 500 a. C. até os dias atuais. Ela precisou acompanhar a evolução histórica em que o mundo passou, para não se tornar uma ciência ou arte insuficiente ou obsoleta, possuindo nos atuais dias, práticas e teorias, que vão desde a programação neuro-linguística até a gestão do conhecimento. v

11 Capítulo I A EVOLUÇÃO DA TEORIA ADMINISTRAÇÃO A administração nas relações humanas sempre existiu, porém, seus estudos, teorias e aprofundamentos são bem mais recentes. A história relata que desde 500 a.c. os povos já procuravam a melhor maneira de resolver seus problemas práticos executando na realidade a arte de administrar. A velha China demonstra tentativas claras de definir regras e princípios de administração, como por exemplo a constituição de Chow (um sistema organizado de governo) com seus oito regulamentos para governar os diferentes setores do governo. Outras raízes históricas podem ser citadas, como Império Romano e a forma de administrar seus grandes feudos. Na idade média os católicos destacaram-se como grandes administradores. as organizações militares. Na história, duas instituições merecem ser citadas: igreja católica Romana e A igreja católica romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental e o exército aparece nos tempos modernos como primeiro sistema administrativo organizado, substituindo as displicentes ordens de cavalheiros medievais e posteriormente os exércitos mercenários que proliferaram nos séculos XVII e XVIII.

12 12 A partir do ano de 1776 com a invenção da máquina a vapor por James Watt ( ) passou a vigorar uma nova concepção de trabalho, que veio modificar a estrutura social e comercial da época provocando mudanças rápidas de ordem econômica, política e social é o que chamamos de revolução industrial, começou na Inglaterra e alastrou-se por todo o mundo. A partir da entrada do século XX a administração começou seu processo crescente de estudos e desenvolvimentos de teorias, iniciando seu reconhecimento como ciência. A seguir serão apresentadas estas teorias: Abordagem clássica da administração ( ) A abordagem clássica da administração veio para reorganizar as conseqüências geradas pela revolução industrial, que aconteceu a partir do ano de 1776, com a invenção da máquina a vapor por James Watt ( ), e que passou a vigorar uma nova concepção de trabalho, que vem modificar a estrutura social e comercial da época provocando mudanças rápidas de ordem econômica, política e social. Essa revolução ou também chamada revolução do carvão e do ferro, aconteceu entre os anos de , e representava a transição do artesanato à industrialização, e podemos dizer ainda que ela subdividia em quatro fases: mecanização da industria e da agricultura, aplicação da força elástica do vapor, desenvolvimento do sistema fabril, e aceleramento do transporte e das comunicações. Na Segunda fase da revolução industrial que aconteceu entre os anos , ou também chamada de revolução do aço e eletricidade, corresponde ao

13 13 desenvolvimento industrial tendo as seguintes fases: substituição do ferro pelo aço como matéria prima, desenvolvimento de maquinária automática e auto grau de especialização, substituição do vapor pela eletricidade, domínio da indústria pela ciência, transformações radicais nos transportes e comunicações e novas formas de organização capitalista. Esse processo todo, desencadeou um crescimento acelerado e desorganizado das empresas demonstrando um grau de complexidade na sua administração, dessa forma exigindo uma abordagem científica e mais apurada e que substituísse a forma até então usada de improvisação e filosófica do conhecimento humano. Ao mesmo tempo deparando-se com a necessidade de aumentar a eficiência e competência das organizações procurando colher o melhor resultado de seus recursos e preparar-se para a concorrência e competição que cada vez mais aumentavam entre as empresas. Os monopólios passam a substituir o capitalismo liberal, instala-se nos EUA entre 1880/1890, a produção em massa o que fez com que o número de assalariados nas indústrias aumentasse tornando-se necessário evitar os desperdícios e economizar na mão-de-obra. Surge a divisão do trabalho entre os que pensam e os que executam. Com esse panorama industrial, abre-se espaço para inspiração de uma ciência da administração cujos princípios pudessem ser aplicados para resolver os problemas da organização. Essa abordagem foi desenvolvida por dois engenheiros, um americano, Frederick Winslow Taylor, que criou a chamada Escola da Administração Científica, com o intuito de aumentar a eficiência da indústria através da racionalização do trabalho operário. O outro era europeu, Henry Fayol, que desenvolveu a Teoria Clássica com a

14 14 preocupação de aumentar a eficiência das empresas através da sua própria organização e aplicação de princípios gerais da administração em bases científicas. Embora cada um deles tenha partido de pontos de vistas diferentes até mesmo opostos, é certo dizer que suas idéias constituem as bases da abordagem clássica ou tradicional da administração que dominaram aproximadamente as quatro primeiras décadas do século XX, dentro do programa administrativo nas organizações. A abordagem clássica da administração pode ser vista por duas orientações, que mesmo até certo ponto opostas entre si, se complementam com relativa coerência. A Escola de Administração Científica foi desenvolvida nos EUA a partir dos trabalhos de Taylor. Era formada por engenheiros, como Frederick Wislow Taylor ( ), Henry Lawrence Gantt ( ), Frank Bunker Gilbreth ( ), Harrington Emerson ( ) e outros. Henry Ford ( ) costuma ser incluído entre eles, pela aplicação de seus princípios nos seus negócios. A preocupação maior é aumentar a produtividade da empresa, incentivando a eficiência operacional, dando ênfase na análise e na divisão do trabalho do operário, uma vez que as tarefas do cargo e o ocupante constituem parte fundamental da empresa. É uma abordagem de baixo para cima, ou seja, do operário para o supervisor e gerente, das partes operárias e seus cargos para um todo. Predominava atenção para, como seria desenvolvido o trabalho, em que tempo padrão seria executado permitindo com isso a especialização, a junção de movimentos, operações, tarefas, cargos, etc, formando a chamada organização racional do trabalho (ORT). A principal característica da administração científica é a ênfase nas tarefas.

15 15 A Teoria clássica é corrente dos anatomistas e fisiologistas da organização, desenvolvida na França inicialmente por Fayol. Essa escola era formada por executivos de empresas da época, dentre eles Henry Fayol ( ), James D. Mooney, Lyndal F. Verneck (n. 1891), Luther Gulick e outros. A preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa através das formas e disposições dos departamentos de sua organização e de suas inter-relações estruturais (ênfase na estrutura e funcionamento). É uma abordagem de cima para baixo, ou seja, dos diretores, gerentes para operários, e da empresa como um todo para departamento. Essa visão global permitia a melhor forma de subdividir a empresa, sob a orientação de um chefe principal. Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Taylor Ênfase nas tarefas Teoria Clássica Fayol Ênfase na estrutura (1) Taylor foi o criador e fundador da administração científica, nascido na Filadélfia nos EUA, em Teve contato direto com os problemas sociais e empresarias decorrentes da revolução industrial. Iniciou sua vida profissional como operário em 1878 na empresa Midvale Stell Co, sendo promovido em vários cargos até chegar a chefe de (1) Beatriz M. de Souza Wahrlich, Uma análise das Teorias de Organização, Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, Serviço de Publicações, 1971, pp

16 16 oficina e engenheiro em 1885, quando então começou a desenvolver os primeiros aprimoramentos técnicos, observando os problemas das operações fabris onde, a administração não tinha noção clara da divisão de suas responsabilidades com o trabalhador, não havia incentivo para melhorar o desempenho do trabalhador, muitos trabalhadores não cumpriam com suas responsabilidade, as decisões dos administradores baseavam-se na intuição e no palpite, não havia integração entre os departamentos da empresa e os trabalhadores eram colocados em tarefas para as quais não tinham a menor aptidão, entre outras. Taylor então procurou resolver esses problemas, desenvolvendo através de suas observações e experiências, um sistema de administração de tarefas, também chamado como sistema de Taylor, taylorismo e finalmente administração científica. Taylor efetuou um excelente e paciente trabalho junto com os operários do nível de execução analisando as tarefas atribuídas a cada um decompondo seus movimentos e processos de trabalho, aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente. Taylor mostrava que as empresas de sua época sofria de males agrupados em três fatores, o desconhecimento pela gerência das rotinas de trabalho, bem como do tempo necessário para sua realização, a ociosidade por parte dos operários, que reduziam propositalmente a produtividade, a cerca de 1/3 do que seria normal e a falta de padronização das técnicas ou métodos de trabalho. Na visão de Taylor os elementos da administração científica são: o estudo do tempo e padrão de produção, a supervisão funcional, a padronização de ferramentas e instrumentos, o planejamento das tarefas, a utilização da régua de cálculo e instrumentos para economizar tempo, as fichas de instrução de serviços, a tarefa associada a prêmio de

17 17 produção pela sua execução eficiente, o sistema para classificação dos produtos e do material utilizado na manufatura, e o sistema de delineamento da rotina de trabalho. Os princípios da administração científica de Taylor são: do planejamento - substituir a improvisação no trabalho operário, por métodos baseados em procedimentos científicos, do preparo - separar os trabalhadores de acordo com sua aptidão, através de métodos científicos, e treiná-los para produzirem mais de acordo com o planejamento. Além da mão-de-obra, organizar também as máquinas e equipamentos, arranjo físico e a disposição das ferramentas e materiais, do controle - supervisionar o trabalho para verificar se está sendo efetuado de acordo com o planejado, princípio da execução - distribuição distinta das atribuições e responsabilidades para que haja disciplina na execução do trabalho. Na concepção de Taylor as organizações e a administração devem ser estudadas e tratadas cientificamente, sua obra é avaliada pela importância da aplicação de uma metodologia sistemática na análise e na solução de problemas da organização no sentido de baixo para cima. Sendo o primeiro a fazer uma análise completa do trabalho inclusive dos tempos e movimentos, estabeleceu padrões precisos de execução, padronização de ferramentas e equipamentos, treinou operários e especializou pessoal, incluindo os de direção, assumiu uma atitude metódica na analise e organização da unidade fundamental de qualquer estrutura adotando esse critério ate o topo da organização. A administração científica foi vista como uma revolução mental, e uma maneira das pessoas encararem o trabalho de uma forma mais cordial. A produção é gerada através da eficiência do trabalhador, por sua inteligência e como se trabalha, e não pela sua escravidão.

18 18 Porém a administração científica, mesmo com preocupações como: estudo da fadiga humana, divisão do trabalho e especialização do operário, desenho de cargos e tarefas, incentivos salariais e prêmios de produção e condições de trabalho como iluminação, conforto, etc, sofreu críticas, a saber: com o mecanismo, não houve preocupação com o ser humano, com a especialização do operários e a divisão de tarefas, a execução tornou-se totalmente padronizada e com a visão microscópica do homem considerava-se o empregado individualmente esquecendo que ele é um ser social. Esse desvio ajudou a divulgar a imagem da administração científica como proposta fria e calculista, que enxergava os seres humanos como meras peças do processo produtivo. A Teoria Clássica da administração foi fundada por Henry Fayol ( ), ele nasceu em Constantinopla, viveu as conseqüências da revolução industrial, formou-se em engenharia de Minas aos 19 anos, entrou para uma empresa metalúrgica e carbonífera, onde desenvolveu toda a sua carreira. Enquanto Taylor desenvolvia nos EUA a Administração Científica por volta de 1916 e procurava dar ênfase nas tarefas, surgia na França espalhando-se pela Europa a Teoria Clássica da Administração, que caracterizavase pela ênfase na estrutura organizacional.tendo as duas teorias o mesmo objetivo: a busca da eficiência nas organizações. A Teoria Clássica parte do todo organizacional para as partes envolvidas como órgãos, seções, departamento e etc., e destes para as pessoas como ocupante do cargo, executores de tarefas. Fayol parte do princípio de que toda empresa pode ser dividida em seis grupos de funções: funções técnicas tem relação com a produção de bens e serviços, funções comerciais - relacionadas com compra e venda e troca, funções financeiras - relacionadas

19 19 com a procura e gerência de capitais, funções de segurança - proteção e preservação dos bens e das pessoas, funções contábeis - relacionadas com inventários, registros, balanços de custos e estatísticos, funções administrativas - relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções, prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, e elas coordenam e organizam as demais funções. Estes são os elementos da administração que constituem o processo administrativo e é encontrada em todo e qualquer trabalho, nível ou área da empresa, ou seja, cada cargo ocupado exerce as atividades acima descritas. Fayol conclui que, dentro de uma escala hierárquica, a importância relativa a capacidade administrativa aumenta de acordo com o grau de hierarquia, e diminui a capacidade técnica. A capacidade primordial administrativa compete ao diretor enquanto a capacidade primordial técnica é de competência do operário. Essa visão de Fayol a respeito das funções básicas hoje já está obsoleta, elas recebem o nome de área da administração, relatadas a seguir. As funções administrativas são as áreas de administração geral e as funções técnicas são as áreas de produção, manufatura ou operações. As funções comerciais das áreas de vendas/marketing e as funções financeiras, recebem o nome de área financeira, incluindo as funções contábeis, com surgimento da área de recursos humanos, a função segurança passou para um nível mais baixo, ficando subordinada a esta área. Para Fayol a administração é um todo do qual a organização é uma das partes. Ela é um conjunto de processos envolvidos e ramificados, atinge aspectos que a

20 20 organização por si só não atingiria, tais como controle, a previsão e o comando. A organização abrange somente a estrutura, a forma, sendo portando estática e limitada. Os 14 princípios universais da administração segundo Fayol são: 1. Divisão do trabalho especialização de tarefas e pessoas com o intuito de aumentar a eficiência. 2. Autoridade e responsabilidade dar ordens e receber obediência é responsabilidade como conseqüência natural da autoridade 3. Disciplina obediência, respeito aos acordos estabelecidos 4. Unidade de comando subordinação somente a um superior. 5. Unidade de direção uma única cabeça e um plano para cada grupo de atividades com o mesmo objetivo. 6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais. 7. Remuneração do pessoal justa e garantida 8. Centralização concentração de autoridade no topo da hierarquia. 9. Cadeia escalar vai do topo da hierarquia ao mais baixo escalão. 10. Ordem ordem material e humana, cada coisa em seu lugar. 11. Equidade amabilidade e justiça. 12. Estabilidade duração (num cargo) do pessoal 13. Iniciativa os empregados incumbidos de executar planos devem manifestar esforço pessoal. 14. Espírito de equipe promover espírito de equipe cria harmonia e unidade na organização. (2) A Teoria Clássica demonstra organização em sua estrutura, forma e disposição das partes que a constitui. Restringindo-se apenas aos aspectos da organização formal, que são analisadas de cima para baixo (da direção para execução), exatamente ao contrário da administração científica. As críticas a Teoria Clássica são numerosas, conflitantes e generalizadas, a saber: (2) Idalberto Chiavenato, Administração dos novos tempos, 2.ed. Rio de Janeiro: Campos, 1999, p.42.

21 21 Abordagem simplificada da organização formal - não considera seu conteúdo psicológico e social. Ausência de trabalhos experimentais - seu método é empírico e concreto. Extremo racionalismo na concepção da administração - super simplificação e falta de realismo Abordagem incompleta da organização - descuidou-se da organização informal. Abordagem típica da teoria da máquina - consideração pelo prisma do comportamento mecânico. Abordagem do sistema fechado - trata a organização como sistema composto de poucas variáveis, perfeitamente conhecida Desenvolvimento Organizacional O movimento de desenvolvimento organizacional surgiu em 1962, com intuito de induzir uma nova mentalidade aberta, democrática e participativa voltada para a administração de pessoas trazendo um complexo conjunto de idéias a respeito do homem, da organização e do ambiente, objetivando o crescimento e desenvolvimento da organização. As origens do desenvolvimento organizacional pode ser atribuída à dificuldade encontrada em operacionalizar os conceitos das diversas teorias, cada qual mostrando abordagens diferentes e conflitantes entre si, e também com a evolução dos estudos sobre a motivação humana e a sua influência nas organizações. Podemos dizer que o desenvolvimento organizacional é um desdobramento prático e operacional da teoria comportamental.

22 22 As quatro variáveis básicas nos diversos modelos de desenvolvimento organizacional são o ambiente, organização, grupo e indivíduo de maneira que elas possam ser inter-relacionadas e interdependentes diagnosticando a situação e intervindo em variáveis estruturais ou comportamentais, ressaltando as motivações, atitudes e necessidades dos indivíduos para que uma mudança atinja tanto os objetivos organizacionais quanto os individuais. O desenvolvimento está intimamente ligado ao conceito de mudança e da capacidade de adaptação a essa mudança. As mudanças que estão ocorrendo no mundo moderno torna necessário revitalizar e reconstruir as organizações, porém elas não devem ser feitas ao acaso nem improvisadas, mas sim planejadas. Existem três estratégias de mudanças; a mudança evolucionária que é uma evolução lenta e suave, não transgride as expectativas dos que nela estão envolvidos e são por ela afetados, mudança revolucionária ela é rápida, intensa, brutal e rejeita as antigas expectativas e introduz expectativas nova e o desenvolvimento sistemático que é diferente das duas anteriores citadas. Neste tipo de mudança os responsáveis apontam modelos explícitos do que a organização deveria ser em comparação com o que é. O desenvolvimento organizacional é uma resposta da organização às mudanças. É um esforço educacional muito complexo, destinado a mudar atitudes, valores, comportamentos e a estrutura de organização, de tal maneira que esta possa se adaptar as novas conjunturas, mercados, tecnologia, problemas e desafios que estão surgindo em uma crescente progressão.

23 Teoria da Burocracia ( ) Criada por Max Weber, sociólogo alemão que reconhece o significado dessa palavra como técnico que identifica característica da organização formal e que visa a racionalidade e a eficiência. Segundo Weber o tipo ideal de burocracia apresenta sete dimensões principais: Formalização: todas as atividades da organização são definidas por escrito ( rotinas e procedimentos ) e a organização opera de acordo com o conjunto de leis ou regras ( regras e regulamentos, regimento interno, estatutos ) que são aplicáveis a todos os casos individuais, sem exceção. Divisão do trabalho: cada participante tem um cargo ou posição definida com esfera específica de competência, com deveres oficiais, atribuições estritamente especificadas e delimitadas. Princípio da hierarquia: a burocracia se assenta em uma hierarquia bem definida de autoridade. Cada funcionário é submetido a ordens impessoais que guiam suas ações de modo a assegurar sua obediência. Impessoalidade: o funcionário ideal desempenha com impessoalidade no relacionamento com outros ocupantes de cargo. A burocracia enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam, pois as pessoas entram e saem da organização, mas os cargos permanecem para garantir sua continuidade e perpetuação. Competência técnica: a seleção e a escolha dos participantes é baseada na competência técnica e qualificação profissional dos candidatos e não nas preferências de ordens pessoais.

24 24 Separação entre propriedade e administração: os recursos utilizados pela organização burocrática para execução de suas tarefas não são propriedades dos burocratas. A administração está separada da propriedade dos meios de produção, pois o dirigente ou o burocrata não é necessariamente o dono da organização ou dos seus meios de produção, mas um profissional especializado na sua administração. Profissionalização dos funcionários: os funcionários da burocracia são profissionais, pois são especialistas em face da divisão do trabalho; São assalariados de acordo com suas funções ou posições hierárquicas. Essas sete dimensões principais da burocracia se apresentam em graus variados em cada empresa. Elas visam atingir certas conseqüências desejadas, dentre elas a previsibilidade do comportamento das pessoas dentro da organização, contudo esse comportamento nem sempre ocorre dentro da previsibilidade de Weber. Esses comportamentos imprevistos foram denominados de disfunções da burocracia, e na verdade são essas disfunções que deram sentido pejorativo ao termo burocracia. As principais disfunções da burocracia são as seguintes: Internalização das regras e exagerado apego aos regulamentos; Excesso de formalismo e de papelório; Resistência às mudanças; Despersonalização dos relacionamentos; Categorização como base do processo decisorial; Superconformidade às rotinas e procedimentos; Exibição de sinais de autoridade; Dificuldades no atendimento a clientes e conflitos com o público. (3) Essas disfunções ocorrem porque a teoria não considera a variabilidade do ser humano, todavia, sua presença nas grandes organizações é de vital importância pela complexidade das estruturas. (3) Idalberto Chiavenato, Teoria Geral da Administração-Volume 2, 5.ed.São Paulo: Makron books, 1998, p.28.

25 Teoria Estruturalista Trata-se de uma síntese da teoria clássica e da teoria das relações humanas que foi abordada por Max Weber e em algumas situações por trabalho de Karl Max. É mais uma teoria que enfatiza a estrutura organizacional. Foi desenvolvida a partir dos estudos sobre as limitações e rigidez do modelo burocrático, que era considerado um modelo do sistema fechado, enquanto nessa teoria é introduzido o conceito de sistema aberto no estudo das organizações. Seu objetivo é compatibilizar as contribuições clássicas e humanísticas da teoria da administração. Ela observava as organizações como complexos de estruturas formais e informais, foi através dela que se verificou que a inovação e a mudança trazem conflitos dentro das empresas, apesar desses conflitos serem saudáveis para a vida da organização é necessário e de suma importância à administração de conflito Abordagem Sistêmica da Administração Teoria interdisciplinar denominada teoria geral dos sistemas demonstra o isomorfismo das várias ciências permitindo maior aproximação entre elas, preenchendo os espaços em branco. É uma teoria que se baseia na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas, passou a correlacionar objetos de estudo distintos como: objetos físicos, biológicos, psíquicos, sociais, químicos, etc., em sistemas. Desde a abordagem clássica até a abordagem sistêmica, a teoria geral da administração passou por crescentes ampliações. Com o desenvolvimento da teoria geral dos sistemas a teoria clássica com seus três princípios do século XX ( o reducionismo, o pensamento analítico e o mecanicismo) foram substituídos pelos princípios opostos do expansionismo, do pensamento sintético e da teleologia.

26 26 Abaixo segue quadro comparativo destas duas teorias, a saber: Teoria Clássica 1 Expansionismo: Esse princípio sustenta que todo fenômeno é parte de um fenômeno maior. O expansionismo não nega que cada fenômeno é constituído de partes, mas sua focalização é num todo no qual este fenômeno faz parte, se preocupando com o globalismo e com a sua totalidade. 2 Pensamento sintético: O fenômeno aborda o sistema em sua totalidade, não de forma fragmentada. Visualiza a organização como um macrosistema, sem subdivisões. 3 Teleologia: É o principio segundo o qual a causa é condição necessária, mas nem sempre suficiente para que surja o efeito. A teleologia é o estudo do comportamento com a finalidade de alcançar objetivos e influenciar fortemente as ciências. Na teleologia o comportamento é explicado pelo que se produz ou pelo seu propósito de produzir. Assim os sistemas são vistos como entidades globais e funcionais buscando objetivos e finalidades. Teoria Sistêmica 1 Reducionismo: É o principio de que todas as coisas podem ser reduzidas até o átomo (menor partícula indivisível). O reducionismo em áreas como a da física (estudo dos átomos), na química (estudo das substancias simples), na biologia (estudo das células), na psicologia (instintos e necessidades básicas) e na sociologia (indivíduos sociológicos). Um exemplo de reducionismo na administração é o taylorismo que faz com que as pessoas raciocinem dentro de prisões mentais. 2- Pensamento analítico: A Analise consiste em decompor o todo, tanto quanto possível, em parte simples, que são mais fáceis de serem solucionadas ou explicadas. O conceito de divisão do trabalho é de especialização do operário, são manifestações típicas do pensamento analítico. 3 Mecanicismo: É o principio que se baseia na relação de causa e efeito entre dois fenômenos. Um fenômeno constitui a causa do outro (sem efeito), quando ele é suficiente para provocá-lo. Essa relação chamada hoje de sistema fechado se baseia no ambiente que era totalmente subtraído na explicação das causas. As leis excluíam os efeitos do meio. Os efeitos são totalmente determinados pelas causa, numa visão determinística das coisas. A abordagem sistêmica se subdivide em: Cibernética e administração; Teoria matemática de administração; Teoria de sistemas.

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