Citologia Cervical em Meio Líquido Versus Citologia Convencional

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Citologia Cervical em Meio Líquido Versus Citologia Convencional"

Transcrição

1 Citologia Cervical em Meio Líquido Versus Citologia Convencional ATUALIZAÇÃO Liquid-based Cervical Cytology Versus Conventional Cytology Fernando Anschau* Manoel Afonso Guimarães Gonçalves** *Serviço de Ginecologia do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) - Faculdade de Nossa Senhora de Fátima - Caxias do Sul - RS **Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital São Lucas da PUC-RS **Faculdade de Medicina da PUC-RS Resumo O objetivo deste estudo de revisão é comparar o desempenho da citologia em meio líquido com a citologia convencional na detecção de patologias cervicais. Em geral o diagnóstico final dos dois métodos concorda na maioria dos casos. Os valores de sensibilidade e especificidade tendem a ser semelhantes. O tempo médio de coleta é menor por amostra na citologia líquida. Quando os exames são realizados por médicos experientes, nós temos um menor número de lâminas insatisfatórias em ambas as técnicas. A concordância interobservador foi boa para citologia convencional e moderada ou boa para a citologia em meio líquido. A citologia em meio líquido, que é mais cara, não deve substituir a citologia convencional no rastreamento do câncer cervical. PALAVRAS-CHAVE: Citologia convencional. Patologia cervical. Citologia em meio líquido. Introdução A citologia cervical, juntamente com a colposcopia e a histologia do colo uterino, forma o conjunto diagnóstico na busca das patologias cervicais. A citologia convencional, introduzida na década de 1940 por Papanicolau, reduziu a inci- dência e a mortalidade por câncer de colo uterino (Wright et al., 2002). Entretanto, a eficácia do método depende: 1) do engajamento da população e dos médicos nos planos de prevenção do câncer de colo uterino; 2) de uma coleta de material cervical adequada; 3) de uma análise também adequada das lâminas da citologia; e 4) do acompanhamento das pacientes. A população feminina, em idade fértil, residente na Região Sul do Brasil é estimada em mais de 8 milhões de mulheres. Considerando que as mulheres deveriam realizar exames citológicos cervicais anuais, teríamos mais de 24 milhões de exames de rastreamento do câncer de colo uterino realizados nos últimos três anos. Todavia, neste período, foram realizados aproximadamente 4 milhões de exames citológicos (Ministério da Saúde, 2005). Uma vez que 5% dos resultados dos exames citológicos cervicais de rotina são anormais e que a incidência anual de neoplasias intra-epiteliais cervicais é de aproximadamente 2,7 por mulheres, Insigna et al., 2004, estamos deixando de diagnosticar mais de 330 mil exames alterados e 10 mil displasias cervicais a cada ano. Estes dados mostram que o engajamento da população para a prevenção do câncer de colo uterino está muito aquém do esperado. A técnica citológica convencional apresentou incidência de falso-negativos de 1,5 até 50% (Sprenger et al., 1996; Abulafia et al., 1999). Falhas na coleta são apontadas como responsáveis por até 66% destes resultados falso-negativos (Koss, - Maio 2006 vol 34 nº 05

2 1989). Além da coleta inadequada, também podem ocorrer erros na preparação das lâminas, tanto na transferência das células para as lâminas quanto na coloração das mesmas. Uma coleta adequada tem sido relacionada com a habilidade do coletador e do tipo de instrumento utilizado para a coleta (Hutchinson et al., 1992). Um esfregaço citológico ideal é aquele com um número suficiente de células epiteliais da ecto e endocérvice, com uma distribuição uniforme nas lâminas, com um número reduzido de artefatos, sem ressecamentos e bem fixadas. O preparo das amostras cervicais pode influenciar na acurácia do rastreamento citológico e na interpretação dos resultados finais. Em um extremo encontramos amostras representativas da cérvice cujo diagnóstico se torna bastante fácil, no outro, temos amostras claramente insatisfatórias, cujas lâminas são rejeitadas. A situação mais grave, entretanto, é exatamente aquela cuja citologia se encontra entre estes dois pontos. Nestes casos os citopatologistas se deparam com citologias não representativas e com muitos artefatos. Na avaliação da acurácia do exame citológico convencional, encontramos valores de sensibilidade do método variando entre 68 e 80% e especificidade entre 79 e 99% (Soost et al., 1992; Abulafia et al., 2003). A citologia cervical em meio líquido tem sido proposta por alguns autores como método mais moderno e eficaz no rastreamento do câncer de colo uterino. Nessa citologia a amostragem cervical é similar à convencional. Entretanto, visando diminuir a presença de artefatos, a amostra citológica é dispersa em uma suspensão líquida que, depois de centrifugada, passa por um filtro. A citologia é obtida da suspensão e preparada em uma monocamada com a estrutura morfológica das células preservada (Dupree et al., 1998). A proposta do presente estudo é revisar os dados da literatura comparando a citologia convencional com a citologia em meio líquido em relação à freqüência de resultados falso-positivos e negativos, ao percentual de amostras consideradas adequadas para análise, à concordância dos resultados entre as metodologias, à sensibilidade e especificidade, à variabilidade interobservador e ao tempo de coleta dos exames. É importante lembrar que existem diferentes metodologias de citologia em meio líquido no mercado, dentre as quais podemos citar: a ThinPrep, a Autocyte Prep, DNAcitoliq, EasyPrep, Cytoscreen, MonoPrep, Surepath, Cytospin e Cytorich. Apesar do grande número de citologias em meio líquido, poucos estudos comparam as diferentes metodologias, sendo que a maioria dos trabalhos analisa a ThinPrep. O questionamento a ser respondido é se a nova citologia, em meio líquido, é melhor do que a citologia convencional. Comparação entre a Citologia Convencional e a Citologia em Meio Líquido Falso Positivo Para examinar os falsos diagnósticos da citologia convencional e em meio líquido, Mount et al., 2004, estudaram, de maneira retrospectiva, 68 casos de citologia sugestiva de carcinoma com diagnóstico histológico definitivo. A amostragem cervical convencional ocorreu em 32 casos e, em 36 casos, foi em meio líquido. Do total, foram identificados sete casos de falso positivos (quatro na citologia convencional e três na em meio líquido). O acompanhamento histológico posterior mostrou que estes sete casos eram de lesão escamosa intra-epitelial de alto grau. Não houve diferença estatisticamente significativa na freqüência de diagnósticos falso positivos entre a amostragem convencional (12,5%) e a em meio líquido (8,3%). Ao analisarmos os resultados do estudo de Khalbuss et al., 2000, e considerarmos qualquer diagnóstico citológico de lesão displásica cervical como positivo, encontramos taxas de falso positivo de 28,4% para a citologia convencional e de 26,3% para a citologia em meio líquido. Falso Negativo Sprenger et al., em 1996, realizaram um estudo com pacientes para avaliar o efeito da coleta das células cervicais em suspensão líquida, pelo método CytoRich, na taxa de falso-negativo da citologia. Todas as pacientes realizaram citologia convencional e em meio líquido. A taxa de falsonegativo ficou em 9,4% na convencional quando havia componente endocervical na amostra e em 16,7% quando não havia endocérvice representativa. Em meio líquido a taxa de falso-negativo foi de 4,0% quando tinha componente endocervical e em 5,7% quando não havia. A comparação dos diagnósticos mostrou que a citologia de monocamada em meio líquido tornou possível a detecção de 48 casos de lesões cervicais de baixo ou alto grau que não foram identificadas na citologia convencional. Assim, concluíram que a citologia em meio líquido substitui a convencional. Já para Khalbuss et al., 2000, as taxas de falso-negativo foram de 20% para a citologia con- - Maio 2006 vol 34 nº 05

3 vencional e de 17,6% parta a citologia em meio líquido, não mostrando diferença significativa entre os dois métodos. A Amostra Adequada A amostra citológica cervical pode ser considerada satisfatória quando é representativa de toda a cérvice, com células ectocervicais e endocervicais presentes e componentes da junção escamo-colunar. Na citologia de meio líquido a qualidade na preservação e apresentação das células parece ser superior (Sprenger et al., 1996; Chhieng et al., 2002). Desta forma, seria de se esperar um maior número de amostras satisfatórias; entretanto os resultados da literatura ainda são discordantes. Lee et al., 1997, encontraram amostragens satisfatórias em 78,3% das citologias em meio líquido (ThinPrep) e em 70,6% das citologias convencionais (p < 0,01) ao avaliarem pacientes com os dois métodos. Estes autores ainda demonstraram um aumento no número de casos de lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL) e uma diminuição no número de alterações celulares de significado indeterminado (ASCUS) com a citologia líquida. Para Bur et al., em 1995, e Khalbuss et al., 2000, a citologia convencional tende a apresentar com maior freqüência células inflamatórias e sangue. Estes pesquisadores demonstraram que o componente endocervical foi detectado com maior freqüência na citologia convencional do que em meio líquido. Carpenter & Davey, em 1999, e Cheung et al., em 2003, compararam os resultados da citologia líquida com a convencional em um grande número de pacientes, casos no primeiro estudo e casos no segundo. Para estes autores, assim como para Khalbuss et al., 2000, não há diferença estatisticamente significativa no número de amostras satisfatórias entre os dois exames. Coste et al., 2003, por outro lado, encontraram uma proporção de lâminas consideradas satisfatórias maior com a citologia convencional (91%) do que com a citologia líquida (87%). Concordância dos Resultados Em um estudo de meta-análise realizado por Abulafia et al., em 2003, foram identificados 24 trabalhos passíveis de comparação e análise. Quando consideramos cinco níveis de diagnóstico como citologia negativa, alterações atípicas, LSIL, lesão intra-epitelial de alto grau (HSIL) ou carcinoma, as duas metodologias concordam em 89% das vezes. Se definirmos dois níveis de diagnóstico, com ou sem alteração, este percentual de concordância passa para 92%. É importante lembrar que a relação citologia líquida com alteração e citologia convencional negativa ocorreu em maior número do que a citologia líquida negativa com a citologia convencional positiva. Quando a citologia convencional foi negativa, a citologia em meio líquido concordou em 93,5% dos casos. Daqueles 6,5% de discordância, 4,55% foram considerados como citologia com atipias, 1,56% com LSIL, 0,36% com HSIL e 0,007% com carcinoma (Abulafia et al., 2003). No estudo de Cheung et al., 2003, foram comparadas citologias convencionais coletadas entre o ano de 1998 e 2000 com citologias em meio líquido coletadas no período de 2000 a A detecção de HSIL, carcinoma escamoso e adenocarcinoma, sofreu alguma alteração entre a citologia convencional (0,25, 0,01 e 0,006%, respectivamente) e a citologia em meio líquido (0,24, 0,005 e 0,003%, respectivamente), demonstrando um número maior de diagnósticos a favor da citologia convencional. Já para as alterações de significado indeterminado (ASCUS) e LSIL, a citologia líquida firmou um maior número de diagnósticos (3,74% contra 3,19% para ASCUS e 1,67% contra 1,01% para LSIL). Outro estudo de desenho similar ao de Cheung et al., 2003, é o de Carpenter & Davey, 1999, que compararam citologias em meio líquido com citologias convencionais. Ocorreu uma diferença significativa entre o número de diagnósticos de ASCUS em favor da citologia convencional (12,5% versus 6,9%) e no número de LSIL em favor da citologia líquida (6,9% versus 4,4%). Não houve diferença estatisticamente significativa no diagnóstico de HSIL e carcinoma entre a citologia convencional e a em meio líquido (1,9% versus 2,4% para HSIL e 0,3% versus 0,2% para carcinoma, respectivamente). Neste estudo precisamos ficar atentos ao fato de que apenas 156 casos de lesão escamosa intraepitelial tiveram confirmação histológica entre 286 citologias com esse diagnóstico. Se fizermos uma nova análise tendo a histologia como padrão-ouro, obteremos valores preditivos positivos (VPP) para LSIL de 64,6% na citologia convencional e de 60,5% na citologia em meio líquido. Para o diagnóstico de HSIL o VPP será de 80,7% para a convencional e 68,6% para a líquida. Para Ferenczy et al., 1996, há concordância entre os dois exames em 85,2% dos casos. Tezuka et al., 1996, demonstraram uma concordância entre os dois exames em 95,3% dos casos, sendo que esta concordância atingia 99,5% quando o diagnóstico era diferente em um grau. Em um pequeno número de casos, 10 de 215 (4,7%), o diagnóstico foi discrepante entre as duas citologias. Em nove desses casos o diagnóstico de HSIL foi realizado apenas - Maio 2006 vol 34 nº 05

4 na citologia convencional e não em meio líquido. Concluíram que a citologia em meio líquido tende a apresentar subdiagnósticos. Hutchinson et al., 1992, avaliaram pacientes pelas duas técnicas e encontraram uma concordância em 92% dos resultados. Quando o diagnóstico diferia em um grau, esta concordância atingia 98,5%. Os resultados negativos concordaram em 99,6%. Neste ponto é importante salientar que a coleta do material foi realizada por ginecologistas experientes, demonstrando que a boa coleta diminui os resultados falsos negativos. Sensibilidade e Especificidade Na meta-análise realizada por Abulafia et al., 2003, conseguiram separar 10 artigos onde os valores de sensibilidade e especificidade dos exames puderam ser analisados. A sensibilidade geral encontrada para a citologia convencional foi de 68% e para o meio líquido em 76%; contudo, apenas em dois estudos a diferença foi estatisticamente significativa. A especificidade encontrada foi de 79% para a citologia convencional e 86% para a citologia em meio líquido, sendo que a diferença não se mostrou significativa na maioria dos casos. Ferenczy et al., 1996, avaliaram 365 pacientes com a citologia convencional e a citologia em meio líquido tendo como padrão-ouro a histologia. Foram encontrados valores de sensibilidade de 70,1% na citologia convencional e 78% na citologia em meio líquido, valores de especificidade de 74,1% na convencional e 73,6% na citologia em meio líquido; contudo, não houve diferença estatisticamente significativa entre estes resultados. Esta análise também chama atenção para o fato de a citologia em meio líquido ter apresentado 30,7% dos exames sem representatividade da zona de transformação contra apenas 3,8% da citologia convencional. Sawaya et al., 1999, também encontraram valores semelhantes de sensibilidade e especificidade entre a citologia convencional e a citologia em meio líquido. Numa avaliação com 2585 pacientes, nas quais foram efetuadas duas coletas de citologia cervical (método convencional e em meio líquido) por ginecologista experiente. A sensibilidade da citologia convencional variou de 57 a 74% enquanto a da citologia em meio líquido variou de 61 a 73%. A especificidade variou de 91 a 96% na convencional e de 90 a 95 % em meio líquido. A citologia em meio líquido mostrou mais anormalidades do tipo ASCUS. A citologia em meio líquido não suplanta a citologia convencional no rastreamento para câncer de colo uterino (Coste et al., 2003). Apesar da baixa sensibilidade demonstrada, as citologias como métodos diagnósticos de rastreio do câncer de colo uterino têm seu sucesso atribuído à repetição sistemática dos exames (Jin et al., 2005). Variabilidade Interobservador Para Coste et al., 2003, a concordância interobservador foi considerada adequada com a citologia convencional (índice de Kappa de 0,69) e apenas moderada com a citologia em meio líquido (índice de Kappa de 0,57). Para Chhieng et al., 2002, a concordância interobservador foi satisfatória para as duas metodologias, observando-se um coeficiente de correlação maior na citologia em meio líquido. Ao contrário do esperado, a experiência dos observadores não esteve relacionada à variabilidade interobservador. Os coeficientes de correlação entre observadores com menos de 9 anos de experiência foram de 0,82 e 0,85 para a citologia convencional e em meio líquido, respectivamente. Para observadores com mais de nove anos de experiência os coeficientes de correlação foram de 0,76 e 0,82 para a citologia convencional e em meio líquido, respectivamente. Tempo de Coleta O tempo de coleta do exame citológico cervical se reduz de maneira estatisticamente significativa com o emprego de técnicas de citologia em meio líquido. No estudo de Ferenczy et al., 1996, a coleta em meio líquido foi em torno de 1 min mais rápida do que a citologia convencional. Também se reduziu o tempo de interpretação das lâminas, em torno de 1 min e 23 s por exame. Para Bur et al., 1995, o tempo de rastreamento com a citologia em meio líquido foi significativamente menor do que com a citologia convencional (3,2 min versus 6,1 min, respectivamente). Contudo, o tempo de processamento do material no laboratório aumenta, e desta forma aumentam também os custos do exame (Tezuka et al., 1996; Ferenczy et al., 1996; Sherlaw-Johnson & Philips, 2004; Khalbuss et al., 2000; Bur et al., 1995). As Diferentes Metodologias da Citologia Líquida A maioria dos estudos com citologia em meio líquido trata da ThinPrep, porém, existem outras técnicas disponíveis. Poucos estudos comparam as técnicas de citologia em meio líquido entre si. - Maio 2006 vol 34 nº 05

5 Nam et al., 2004, compararam o ThinPrep com o MonoPrep 2 em pacientes demonstrando uma concordância entre os resultados em 98,5% dos casos. Concluíram que as duas metodologias preservam da maneira adequada a estrutura celular para avaliação morfológica. Alves et al., 2004, compararam o ThinPrep, a Autocyte PREP e o DNACITOLIQ. A celularidade foi adequada em todas as metodologias. Uma distribuição uniforme foi encontrada com bastante freqüência na ThinPrep e Autocyte PREP, mas não na DNACYTOLIQ. Artefatos não foram encontrados na DNACYTOLIQ, foram raros na ThinPrep e observados em 34,7% da Autocyte PREP. Infiltrado inflamatório foi encontrado nos três métodos, mas com maior freqüência no Autocyte PREP (69,5%) e na DNACYTOLIQ (72%). Concluem que os três métodos preservam a estrutura celular para avaliação morfológica e que a escolha do exame irá depender do preço, da viabilidade e dos procedimentos envolvidos. Discussão A maioria dos estudos de comparação entre a citologia em meio líquido e a convencional falha na apresentação dos resultados, pois torna impossível o cálculo de sensibilidade, especificidade e valor preditivo negativo quando não apresenta a avaliação do teste confirmatório, a histologia, considerada padrãoouro. As evidências para determinarmos se o novo é o melhor ainda são poucas (Hartmann et al., 2001). Quando analisamos algumas discordâncias pontuais da literatura a cerca da validade dos exames citológicos cervicais, convencional ou em meio líquido, observamos que a coleta das amostras é essencial para todo o processo diagnóstico. A coleta é realizada de maneira similar para os dois métodos, com espátula de Ayre e escova de Cytobrush ou assemelhada (Dupree et al., 1998). Contudo, na citologia convencional, o sujeito coletador tem uma importância maior, determinando muitas vezes a qualidade do exame. Com a citologia em meio líquido o primeiro preparo das lâminas não é mais da responsabilidade do coletador, o que diminui o tempo de coleta (Bur et al., 1995). A redução em 1 ou 2 min na coleta, apesar de ser apontada como significativa do ponto de vista estatístico, não nos parece influenciar de maneira contundente a evolução da consulta ginecológica. Ao prepararmos as lâminas da citologia convencional estamos sujeitos a um maior número de erros; porém, o treinamento faz com que tal fato seja desprezível (Coste et al., 2003). Para a nossa realidade, a citologia em meio líquido propicia mais custos diretos em comparação à convencional. Talvez no futuro esta realidade se desfaça e não seja um empecilho ao rastreamento do câncer cervical e aos estudos nesta área. A maior clareza com que se apresentam as lâminas do ThinPrep pode melhorar a qualidade da citologia, mas a determinação, até o momento, do número de amostras satisfatórias ainda traz resultados discordantes entre os estudos. A citologia líquida proporciona mais diagnostico de LSIL, conforme demonstrado em vários estudos (Colgan et al., 2004; Lee et al., 1997). Contudo, algumas vezes isto ocorre em detrimento ao diagnóstico de HSIL. Muitos LSIL eram ASCUS ou HSIL na citologia convencional, já merecendo atenção especial por parte dos ginecologistas. Também não é demais lembrar que na nossa realidade a colposcopia faz parte do exame ginecológico em pacientes com alterações citológicas. Isto traz maior acurácia para o diagnóstico das patologias cervicais, não sendo considerado nos estudos internacionais. Os resultados falso-positivos são similares para as duas metodologias e existe uma grande concordância dos resultados citológicos demonstrados em vários estudos, que são mais evidentes nos casos negativos. Isto nos faz pensar que também ocorrem falsos negativos em número similar. Em geral a sensibilidade e a especificidade se mostram com valores parecidos entre as citologias convencional e em meio líquido. Apesar de estar claro o papel da citologia e da colposcopia no diagnóstico das patologias cervicais, a realidade brasileira evidencia um aumento no número de óbitos por câncer de colo uterino (3.282 em 1996 e em 2002) e um número de exames citológicos cervicais realizados, muito inferior àquele esperado (Ministério da Saúde, 2005). Os pontos a serem discutidos talvez sejam os motivos para a não realização da citologia cervical e não se um tipo de exame é melhor do que o outro. Até o momento, não existem evidências suficientemente fortes que afirmem ser a citologia em meio líquido um exame superior à citologia convencional. Abstract The objective of this review study is to compare the performance of the liquid-based cytology with the conventional cytology in the detection of cervical - Maio 2006 vol 34 nº 05

6 pathologies. In general the final diagnosis of the two methods agrees in most of the cases. The sensibility and specificity values tend to be similar. The average screening time is shorter per smear with the liquid-based cytology. When skilled physicians carried out the procedures, we have fewer unsatisfactory slides in both techniques. Interobserver agreement was good for conventional smears and moderate or good for liquid-based cytology. The liquid-based cytology, which is more expensive, should not replace conventional smear test for cervical cancer screening. KEYWORDS: Conventional cytology. Cervical pathology. Liquid-based cytology. Leituras Suplementares 1. Abulafia O, Pezzullo JC, Sherer DM. Performance of ThinPrep liquid-based cervical cytology in comparison with conventionally prepared Papanicolaou smears: a quantitative survey. Gynecol Oncol 2003; 90: Alves VA, Bibbo M, Schmitt FC et al. Comparison of manual and automated methods of liquid-based cytology. A morphologic study. Acta Cytol 2004; 48: Bur M, Knowles K, Pekow P et al. Comparison of ThinPrep preparations with conventional cervicovaginal smears. Practical considerations. Acta Cytol 1995; 39: Carpenter AB, Davey DD. ThinPrep Pap Test TM. Performance and biopsy follow-up in a university hospital. Cancer 1999; 87: Cheung ANY, Szeto EF, Leung BSY et al. Liquid-based cytology and conventional cervical smears. A comparison study in an Asian screening population. Cancer 2003; 99: Chhieng DC, Talley LI, Roberson J et al. Interobserver variability. Comparison between liquid-based and conventional preparations in gynecologic cytology. Cancer 2002; 96: Colgan TJ, McLachlin CM, Cotterchio M et al. Results of the implementation of liquid-based cytology-surepath in the Ontario screening program. Cancer 2004; 102: Coste J, Cochand-Priollet B, Cremoux P et al. Cross sectional study of conventional cervical smear, monolayer cytology, and human papillomavirus DNA testing for cervical cancer screening. BMJ 2003; 326: Dupree WB, Suprun HZ, Beckwith DG et al. The promise and risk of a new technology. The Lehigh Valley Hospital s experience with liquidbased cervical cytology. Cancer 1998; 84: Ferenczy A, Robitaille J, Franco E et al. Conventional cervical cytology smears vs. ThinPrep Smears. A paired comparison study on cervical cytology. Acta Cytol 1996; 40: Hartmann KE, Nanda K, Hall S, Myers E. Technologic advances for evaluation of cervical cytology: is newer better? Obstet Gynecol 2001; 56: Hutchinson ML, Agarwal P, Denault T et al. A new look at cervical cytology. ThinPrep multicenter trial results. Acta Cytol 1992; 36: Insigna RP, Glass AG, Rush BB. Diagnosis and outcomes in cervical screening: a populationbased study. Am J Obstet Gynecol 2004; 191: Jin XW, Zanotti K, Yen-Lieberman B. New cervical cancer screening strategy: combined Pap and HPV testing. Clev Clin J Med 2005; 72: Khalbuss WE, Rudomina D, Kauff ND et al. SpinThin, a simple, inexpensive technique for preparation of thin-layer cervical cytology from liquid-based specimens. Cancer 2000; 90: Koss LG. The Papanicolaou test for cervical cancer detection: A triumph and tragedy. JAMA 1989; 261: Lee KR, Ashfaq R, Birdsong GG et al. Comparison of conventional Papanicolaou smears and a fluid-based, thin-layer system for cervical cancer screening. Obstet Gynecol 1997; 90: Ministério da Saúde, Brasil. Informações de saúde. Acesso à Internet: gov.br (2005; september, 28). 19.Melamed MR. Liquid-based cytology and conventional cervical smears. A comparison study in an Asian screening population. Letter. Cancer 2004; Montz FJ, Farber FL, Bristow RE, Cornelison T. Impact of increasing Papanicolaou test sensitivity and compliance: a modeled cost and outcomes analysis. Obstet Gynecol 2001; 97: Mount S, Harmon M, Eltabbakh G et al. False positive diagnosis in conventional and liquid-based cervical specimens. Acta Cytol 2004; 48: Nam JH, Kim HS, Lee JS et al. A comparison of modified MonoPrep2 of liquid-based cytology with ThinPrep Pap test. Gynecol Oncol 2004; 94: Sawaya GF, Washington AE. Cervical cancer screening: which techniques should be used and why? Clin Obstet Gynecol 1999; 42: Sherlaw-Johnson C, Philips Z. An evaluation of liquid-based cytology and human papillomavirus testing within the UK cervical cancer screening program. Br J Cancer 2004; 9: Maio 2006 vol 34 nº 05

7 25.Soost HJ, Lange HJ, Lehmacher W et al. The validation of cervical cytology: sensitivity, specificity, and predictive values. Acta Cytol 1992; 35: Sprenger E, Schwarzmann P, Kirkpatrick M et al. The false negative rate in cervical cytology. Comparison of monolayers to conventional smears. Acta Cytol 1996; 40: Tezuka F, Oikawa H, Shuki H, Higashiiwai H. Diagnostic efficacy and validity of the ThinPrep method in cervical cytology. Acta Cytol 1996; 40: Wright TC, Cox JT, Massad LS et al Consensus Guidelines for the management of women with cervical cytological abnormalities. JAMA 2002; 287: a 27 agosto Local: Ilha do Marajó Realização: APGO Tel.: 55(91) Fax: 55(91) apgo05@yahoo.com.br II Simpósio Paraense de Reprodução Humana e I Curso de Atualização em Ginecologia e Sexualidade Da Sexualidade à Reprodução - Maio 2006 vol 34 nº 05

PERCENTUAL DE EXAMES ALTERADOS FRENTE À PRESENÇA DE CÉLULAS DA JUNÇÃO ESCAMOCOLUNAR NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA

PERCENTUAL DE EXAMES ALTERADOS FRENTE À PRESENÇA DE CÉLULAS DA JUNÇÃO ESCAMOCOLUNAR NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Colpocitologia Oncótica Anormal na Gestação. O exame citopatológico da cérvice é ainda o método de rastreio por excelência

Colpocitologia Oncótica Anormal na Gestação. O exame citopatológico da cérvice é ainda o método de rastreio por excelência Colpocitologia Oncótica Anormal na Gestação José Eleutério Junior O exame citopatológico da cérvice é ainda o método de rastreio por excelência para detecção de lesões pré-malignas e malignas iniciais

Leia mais

Rastreio Hoje PAP: PAISES EM DESENVOLVIMENTO PAP + DNA HPV > 30 ANOS: ALGUNS PAISES DESENVOLVIDOS DESAFIO: FUTUROLOGIA CITOLOGIA APÓS DNA HPV

Rastreio Hoje PAP: PAISES EM DESENVOLVIMENTO PAP + DNA HPV > 30 ANOS: ALGUNS PAISES DESENVOLVIDOS DESAFIO: FUTUROLOGIA CITOLOGIA APÓS DNA HPV Rastreio Hoje PAP: PAISES EM DESENVOLVIMENTO PAP + DNA HPV > 30 ANOS: ALGUNS PAISES DESENVOLVIDOS DESAFIO: FUTUROLOGIA CITOLOGIA APÓS DNA HPV SCREENING SCREENING POR POR CITO CITO Miller AB. Screening

Leia mais

PRESENÇA DE ASC-US E ASC-H NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA- PR, NOS ANOS DE 2014 E 2015

PRESENÇA DE ASC-US E ASC-H NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA- PR, NOS ANOS DE 2014 E 2015 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO

Leia mais

Aplicação do teste do HPV na citologia LSIL/ASC. Flávia de Miranda Corrêa

Aplicação do teste do HPV na citologia LSIL/ASC. Flávia de Miranda Corrêa Aplicação do teste do HPV na citologia LSIL/ASC Flávia de Miranda Corrêa Evolução da terminologia citológica Schiffman M et al. Human papillomavirus and cervical cancer. Lancet 2007; ; 370 (9590): 890-907.

Leia mais

Citologia convencional vs. em meio líquido

Citologia convencional vs. em meio líquido Citologia convencional vs. em meio líquido Trocando Idéias XV Junho de 2010 Fábio Russomano 26 de junho de 2010 queda de de mais de de 9% antes a introdução da da CBL até até 2,5% em em 2009 Não houve

Leia mais

Rastreio citológico na doença anal

Rastreio citológico na doença anal Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Declaro inexistência de conflito de interesse. Medley G. Anal smear test to diagnose occult anorectal infection with human papillomavirus in men. British

Leia mais

Validade da citologia cervicovaginal na detecção de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de colo de útero

Validade da citologia cervicovaginal na detecção de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de colo de útero ARTIGO ORIGINAL 0RIGINAL PAPER Validade da citologia cervicovaginal na detecção de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de colo de útero Recebido em 14/05/01 Aceito para publicação em 25/04/02 Validity

Leia mais

Yara Furtado Professora Adjunta UFRJ/UNIRIO Chefe do Ambulatório de Patologia Cervical IG/UFRJ e HUGG Presidente ABPTGIC Capítulo RJ Secretária

Yara Furtado Professora Adjunta UFRJ/UNIRIO Chefe do Ambulatório de Patologia Cervical IG/UFRJ e HUGG Presidente ABPTGIC Capítulo RJ Secretária Yara Furtado Professora Adjunta UFRJ/UNIRIO Chefe do Ambulatório de Patologia Cervical IG/UFRJ e HUGG Presidente ABPTGIC Capítulo RJ Secretária Adjunta ABPTGIC ASC-US e ASC-H Significado clínico Sistema

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE DOIS MÉTODOS COLPOCITOLÓGICOS: CITOLOGIA CONVENCIONAL VERSUS CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO

COMPARAÇÃO ENTRE DOIS MÉTODOS COLPOCITOLÓGICOS: CITOLOGIA CONVENCIONAL VERSUS CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO COMPARAÇÃO ENTRE DOIS MÉTODOS COLPOCITOLÓGICOS: CITOLOGIA CONVENCIONAL VERSUS CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO RESUMO LIMA, Fernando de Marchi 1 MORAIS, Carlos Floriano 2 Introdução: Como o carcinoma do colo

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE A CITOPATOLOGIA E ANATONOPATOLOGIA NO EXAME DE PAPANICOLAOU NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA

CORRELAÇÃO ENTRE A CITOPATOLOGIA E ANATONOPATOLOGIA NO EXAME DE PAPANICOLAOU NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO CORRELAÇÃO ENTRE A CITOPATOLOGIA

Leia mais

Lesão intraepitelial de baixo grau: como seguir? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Paranacolpo 25 a 27 de julho de 2013

Lesão intraepitelial de baixo grau: como seguir? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Paranacolpo 25 a 27 de julho de 2013 Lesão intraepitelial de baixo grau: como seguir? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Paranacolpo 25 a 27 de julho de 2013 Qual o objetivo de seguir uma lesão de baixo grau? a. Verificar se regrediu? b. Verificar

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE O RESULTADO DO EXAME PAPANICOLAOU E A REPRESENTATIVIDADE DA JUNÇÃO ESCAMO-COLUNAR

RELAÇÃO ENTRE O RESULTADO DO EXAME PAPANICOLAOU E A REPRESENTATIVIDADE DA JUNÇÃO ESCAMO-COLUNAR RELAÇÃO ENTRE O RESULTADO DO EXAME PAPANICOLAOU E A REPRESENTATIVIDADE DA JUNÇÃO ESCAMOCOLUNAR CERBARO, Kamila 1 ; ROSA, Jéssica 2 ; CORADINI, Lidiane 3 ; COSER, Janaina 4 ; HANSEN, Dinara 4 ; GARCES,

Leia mais

TÍTULO: FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

Profa. Dra. Margarida S. Matos

Profa. Dra. Margarida S. Matos Profa. Dra. Margarida S. Matos Objetivo da gestão NIC I Evitar uma possível progressão para câncer invasivo, considerando a possibilidade de evitar super tratamento de lesões que são susceptíveis de regressão.

Leia mais

Patologia - orientações

Patologia - orientações Patologia - orientações Padronização para Patologistas e Ginecologistas Elaborado pelas Sociedades Brasileiras de Citopatologia, de Patologia, de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia, FEBRASGO,

Leia mais

PRÁ-SABER DIGITAL: Informações de Interesse à Saúde SISCOLO Porto Alegre 2007

PRÁ-SABER DIGITAL: Informações de Interesse à Saúde SISCOLO Porto Alegre 2007 1 SISCOLO RELATÓRIO 2007 2 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeito José Fogaça Secretaria Municipal da Saúde Secretário Eliseu Santos Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenador José Ângelo

Leia mais

Qual o papel do Teste HPV- DNA no rastreamento do câncer do colo uterino? Victor Hugo Melo

Qual o papel do Teste HPV- DNA no rastreamento do câncer do colo uterino? Victor Hugo Melo Qual o papel do Teste HPV- DNA no rastreamento do câncer do colo uterino? Victor Hugo Melo Uso da biologia molecular no rastreamento do câncer de colo uterino Victor Hugo Melo Faculdade de Medicina da

Leia mais

ASC-US e ASC-H: abordagem simplificada

ASC-US e ASC-H: abordagem simplificada ASC-US e ASC-H: abordagem simplificada Trocando Idéias XIV 27-29 de agosto de 2009 Rio de Janeiro Fábio Russomano Nomenclatura SISTEMA BETHESDA (1988) SISTEMA BETHESDA (1991) SISTEMA BETHESDA (2001) Nomenclatura

Leia mais

Benefícios adicionais: para além da prevenção do câncer

Benefícios adicionais: para além da prevenção do câncer Trocando Idéias XVI 2 de agosto de 2012 VACINA CONTRA O HPV - DIRETO AO PONTO Benefícios adicionais: para além da prevenção do câncer Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Flávia de Miranda Corrêa

Leia mais

Evidências científicas da efetividade da detecção e tratamento das lesões precursoras para a prevenção do câncer do colo do útero

Evidências científicas da efetividade da detecção e tratamento das lesões precursoras para a prevenção do câncer do colo do útero Evidências científicas da efetividade da detecção e tratamento das lesões precursoras para a prevenção do câncer do colo do útero Fábio Russomano Instituto Fernandes Figueira FIOCRUZ 25 A 28 DE ABRIL DE

Leia mais

Citologia Oncótica, Colposcopia e Histologia no Diagnóstico de Lesões Epiteliais do Colo Uterino

Citologia Oncótica, Colposcopia e Histologia no Diagnóstico de Lesões Epiteliais do Colo Uterino Artigo Citologia Oncótica, Colposcopia e Histologia no Diagnóstico de Lesões Epiteliais do Colo Uterino José Eleutério Junior 1, José Roosevelt Cavalcante 2, Ricardo Oliveira Santiago 3, Dorieudes Sousa

Leia mais

Novas estratégias de rastreio

Novas estratégias de rastreio Novas estratégias de rastreio Trocando Idéias XIII Agosto de 2008 É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte: Russomano F, 2008 (http://www.cervical.com.br) Fábio Russomano 30

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA. Chefe do Departamento: Prof. Dr. João Gilberto de Castro e Silva

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA. Chefe do Departamento: Prof. Dr. João Gilberto de Castro e Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA Chefe do Departamento: Prof. Dr. João Gilberto de Castro e Silva Coordenador do Curso de Pós Graduação: Prof Dr. João Lúcio dos Santos Júnior

Leia mais

ATUAÇÃO DE PROJETO EXTENSÃO NA PREVENÇÃO NO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA

ATUAÇÃO DE PROJETO EXTENSÃO NA PREVENÇÃO NO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO ATUAÇÃO DE PROJETO

Leia mais

LESÃO INTRAEPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU: ABORDAGEM NAS MULHERES ATÉ 25 ANOS

LESÃO INTRAEPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU: ABORDAGEM NAS MULHERES ATÉ 25 ANOS LESÃO INTRAEPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU: ABORDAGEM NAS MULHERES ATÉ 25 ANOS Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Yara Furtado Professora Adjunta da UFRJ/UNIRIO Chefe do Ambulatório de Patologia

Leia mais

PREVALÊNCIA CITOPATOLÓGICA DE ALTERAÇÕES COLO UTERINAS EM RESIDENTES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE 2006 A

PREVALÊNCIA CITOPATOLÓGICA DE ALTERAÇÕES COLO UTERINAS EM RESIDENTES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE 2006 A PREVALÊNCIA CITOPATOLÓGICA DE ALTERAÇÕES COLO UTERINAS EM RESIDENTES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE 2006 A 2014 1 Douglas Vinícius Pires De Menezes 2, Matias Nunes Frizzo 3, Bruna Lanielle Roratto

Leia mais

RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: ADEQUABILIDADE DA AMOSTRA

RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: ADEQUABILIDADE DA AMOSTRA ATENÇÃO ÀS MULHERES O Câncer do colo do útero, apesar de prevenível e tratável, ainda é o responsável pela morte de cerca de 5 mil mulheres por ano no Brasil. (Brasil, 2018) A realização do exame citopatológico

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

ADEQUABILIDADE DAS AMOSTRAS PARA SCREENING/RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO

ADEQUABILIDADE DAS AMOSTRAS PARA SCREENING/RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

MÉTODOS MOLECULARES PARA IDENTIFICAÇÃO DO HPV COLO UTERINO. Dra Rejane Santana R3 Orientadora: Dra Vera Fonseca

MÉTODOS MOLECULARES PARA IDENTIFICAÇÃO DO HPV COLO UTERINO. Dra Rejane Santana R3 Orientadora: Dra Vera Fonseca UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO SERVIÇO DE GINECOLOGIA MÉTODOS MOLECULARES PARA IDENTIFICAÇÃO DO HPV NO RASTREIO DO CÂNCER DE COLO UTERINO Dra Rejane

Leia mais

Patrícia Savio de A. Souza

Patrícia Savio de A. Souza BIOMARCADORES EM PATOLOGIA CERVICAL Patrícia Savio de A. Souza Departamento de Imunobiologia/ UFF Programa de Biologia Celular/ INCA Câncer Colo Uterino (CCU) Consequência da evolução de lesões precursoras

Leia mais

Rastreio: Porque iniciar aos 25 anos?

Rastreio: Porque iniciar aos 25 anos? Rastreio: Porque iniciar aos 25 anos? Prof Dr Luiz Carlos Zeferino Professor Titular em Ginecologia UNICAMP Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Rio de Janeiro Junho 2016 UNICAMP O estudo da

Leia mais

ENFERMAGEM NA ANÁLISE DE LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS

ENFERMAGEM NA ANÁLISE DE LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D O C E A R Á D E P A R T A M E N T O D E E N F E R M A G E M P R O G R A M A D E E D U C A Ç Ã O T U T O R I A L I CURSO DE ATUALIZAÇÕES EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Leia mais

Interpretação da colpocitologia

Interpretação da colpocitologia DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO -USP- Interpretação da colpocitologia 22ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Sinhá Junqueira PATRICIA

Leia mais

Duarte dos Santos Costa

Duarte dos Santos Costa Duarte dos Santos Costa Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

Artigo Original Atenção à Saúde

Artigo Original Atenção à Saúde ACURÁCIA DO TESTE DE PAPANICOLAOU NO DIAGNÓSTICO DE LESÕES PRECURSORAS DO CÂNCER CERVICAL Accuracy of Pap test in diagnosis of precursor lesions of cervical cancer Maria Inês Rosa 1, Priscila Seibert,

Leia mais

Prevalence and follow-up of pap smear with atypical squamous cells of undetermined origin at a teaching hospital in Brazil

Prevalence and follow-up of pap smear with atypical squamous cells of undetermined origin at a teaching hospital in Brazil Artigo Original Prevalência e seguimento de exame citopatológico de colo uterino com atipias em células escamosas de origem indeterminada em um hospital universitário brasileiro Prevalence and follow-up

Leia mais

Guia de Serviços Atualizado em 04/04/2019

Guia de Serviços Atualizado em 04/04/2019 Guia de Serviços Atualizado em 04/04/2019 Realizar consulta em ginecologia (patologia cervical) Atualizado em: 19/03/2019 Descrição A Consulta em Ginecologia - Patologia Cervical avalia a mulher com o

Leia mais

Orientações sobre a Colheita do Material para Unidade Básica de Saúde

Orientações sobre a Colheita do Material para Unidade Básica de Saúde 1 INTRODUÇÃO O Centro de Diagnóstico Santa Clara elaborou este manual com o propósito de fornecer todas as informações necessárias para correta obtenção e preservação do material a ser examinado. Este

Leia mais

TÉCNICAS DE CITOLOGIA. Silene Gomes Correa

TÉCNICAS DE CITOLOGIA. Silene Gomes Correa TÉCNICAS DE CITOLOGIA Silene Gomes Correa Preparo de Amostras Citológicas 1 2 3 4 5 Descrever coloração, viscosidade e volume Centrifugar em 2100 RPM por 10 Decantar Cito-centrifugar o sedimento Amostras

Leia mais

Lesões pavimentosas com envolvimento glandular: citologia convencional versus citologia de base líquida

Lesões pavimentosas com envolvimento glandular: citologia convencional versus citologia de base líquida Lesões pavimentosas com envolvimento glandular: citologia convencional versus citologia de base líquida Oliveira T* 1 Ɨ, Azevedo V 1 Ɨ, Dominguez R 2 1 Escola Superior de Saúde Instituto Politécnico do

Leia mais

Carga de Trabalho em Citotecnologia. Simone Maia Evaristo

Carga de Trabalho em Citotecnologia. Simone Maia Evaristo em Citotecnologia Simone Maia Evaristo Uma força-tarefa da Sociedade Americana de Citopatologia em 2009 começou o trabalho envolvido na desenvolver recomendações de carga de trabalho para citotechnologista

Leia mais

Microcarcinoma cervical-questões: Seguimento: igual ao da NIC III?

Microcarcinoma cervical-questões: Seguimento: igual ao da NIC III? Microcarcinoma cervical-questões: : igual ao da NIC III? Yara Furtado Professora assistente da UNIRIO Médica do Ambulatório de Patologia Cervical do Instituto de Ginecologia da UFRJ FIGO Committee on Ginecologic

Leia mais

Cadernos da Escola de Saúde. Avaliação de alterações reativas e lesões celulares em esfregaços

Cadernos da Escola de Saúde. Avaliação de alterações reativas e lesões celulares em esfregaços Avaliação de alterações reativas e lesões celulares em esfregaços cervicovaginais de prostitutas Evaluation of reactive changes and lesions in cervicovaginal smears of prostitutes. Luiz Ricardo Prado Baston¹,

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 9. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 9. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 9 Profª. Lívia Bahia Rastreio de Câncer Cérvico-uterino em mulheres que têm ou tiveram DST Mulheres com história ou portadoras de DST

Leia mais

Rastreamento com teste de HPV conduta nos casos positivos

Rastreamento com teste de HPV conduta nos casos positivos Rastreamento com teste de HPV conduta nos casos positivos Yara Furtado Professora Adjunta UFRJ/UNIRIO Chefe do Ambulatório de Patologia Cervical IG/UFRJ e HUGG Presidente ABPTGIC Capítulo RJ Secretária

Leia mais

Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado: revisão da literatura

Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado: revisão da literatura 57 Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance: literature review Caumy Amorim Sampaio Júnior 1, Laís Rocha Lima 2, Ivisson Lucas Campos da Silva 3 1 Biomédico especialista em Análises clínicas

Leia mais

TROCANDO IDÉIAS XV ANTONIO LUIZ ALMADA HORTA

TROCANDO IDÉIAS XV ANTONIO LUIZ ALMADA HORTA TROCANDO IDÉIAS XV- 2010 ANTONIO LUIZ ALMADA HORTA CÂNCER DE COLO NO BRASIL MORTES NOVOS CASOS 2010 18430 4602 em 2006 1946 LEOPOLD KOSS JAMA 1989; 261: 737-743 LIQUID BASED X CONVENTIONAL CYTOLOGY PROBLEMAS

Leia mais

LESÃO INTRA-EPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU (LSIL) NIC 1 - DL

LESÃO INTRA-EPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU (LSIL) NIC 1 - DL LESÃO INTRA-EPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU (LSIL) NIC 1 - DL Predominância de alterações discarióticas em células intermediárias e superficiais Aumento nuclear, variação na forma Bi/multinucleação Rabelo,S.H./UFG

Leia mais

Atualização das Diretrizes Brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero

Atualização das Diretrizes Brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero Atualização das Diretrizes Brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero XIII Congresso Brasileiro de Citologia Clínica 03 de julho de 2012 Fábio Russomano IFF/Fiocruz Fábio Russomano Possíveis

Leia mais

Citologia convencional versus em base líquida: revisão de literatura

Citologia convencional versus em base líquida: revisão de literatura 2022 Citologia convencional versus em base líquida: revisão de literatura Cytology conventional x in liquid-based: literature review Citología convencional versus en base líquida: revisión de literatura

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Colo do Útero, Anticoncepcionais, Teste de Papanicolaou.

PALAVRAS-CHAVE Colo do Útero, Anticoncepcionais, Teste de Papanicolaou. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

Rastreio: Quando iniciar e quando parar? O que dizem as evidências?

Rastreio: Quando iniciar e quando parar? O que dizem as evidências? Rastreio: Quando iniciar e quando parar? O que dizem as evidências? Andréa Cytryn Trocando Ideias XIX Click to edit Master subtitle style Agosto de 2015 Trocando Ideias XIX Hospital Federal de Ipanema

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE CITOLOGIA CONVENCIONAL E CITOLOGIA EM BASE LIQUIDA

TÍTULO: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE CITOLOGIA CONVENCIONAL E CITOLOGIA EM BASE LIQUIDA TÍTULO: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE CITOLOGIA CONVENCIONAL E CITOLOGIA EM BASE LIQUIDA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

CITOLOGIA E HISTOPATOLOGIA DE PACIENTES ASSISTIDAS EM UM CENTRO DE SAÚDE DA MULHER

CITOLOGIA E HISTOPATOLOGIA DE PACIENTES ASSISTIDAS EM UM CENTRO DE SAÚDE DA MULHER CITOLOGIA E HISTOPATOLOGIA DE PACIENTES ASSISTIDAS EM UM CENTRO DE SAÚDE DA MULHER Yulla Klinger Pereira de Carvalho 1 Flávia Samara Freitas de Andrade 2 Maria Acelina Martins de Carvalho 3 Gerson Tavares

Leia mais

Estudo comparativo dos resultados obtidos pela citologia oncótica cérvico-vaginal convencional e pela citologia em meio líquido

Estudo comparativo dos resultados obtidos pela citologia oncótica cérvico-vaginal convencional e pela citologia em meio líquido ARTIGO ORIGINAL Estudo comparativo dos resultados obtidos pela citologia oncótica cérvico-vaginal convencional e pela citologia em meio líquido Comparative study of the results from conventional cervico-vaginal

Leia mais

CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO

CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO O DB Diagnósticos do Brasil oferece a seus clientes o que há de mais moderno e eficiente no diagnóstico preventivo de câncer

Leia mais

PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: RESULTADOS DE AÇÕES DO PROJETO EXTENSIONISTA

PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: RESULTADOS DE AÇÕES DO PROJETO EXTENSIONISTA 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO

Leia mais

Curso de Graduação em Medicina

Curso de Graduação em Medicina Curso de Graduação em Medicina 1. Disciplina: Práticas interdisciplinares em Saúde da Mulher II Linha de Cuidado para a redução da mortalidade do câncer de colo de útero 2. Coordenadores: Profa. Departamento

Leia mais

Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos. Prof. Ricardo Mattos UNIG,

Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos. Prof. Ricardo Mattos UNIG, Saúde Integral da Mulher Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos colpocitológicos alterados Prof. Ricardo Mattos UNIG, 2009.1 Tríade Diagnóstica Colpocitologia (*Screening) Colposcopia Anatomopatologia

Leia mais

RESUMO. Introdução 26 (6): , 2004 RBGO. RBGO - v. 26, nº 6, Trabalhos Originais

RESUMO. Introdução 26 (6): , 2004 RBGO. RBGO - v. 26, nº 6, Trabalhos Originais RBGO (): 457-4, 4 Trabalhos Originais Resultados Histológicos e Detecção do HPV em Mulheres com Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado e Lesão Escamosa Intra-epitelial de Baixo Grau na

Leia mais

Relação entre a carga viral de HPV oncogênico determinada pelo método de captura híbrida e o diagnóstico citológico de lesões de alto grau

Relação entre a carga viral de HPV oncogênico determinada pelo método de captura híbrida e o diagnóstico citológico de lesões de alto grau J Bras Patol Med Lab v. 3 n. 1 p. 31-35 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL PAPER Relação entre a carga viral de HPV oncogênico determinada pelo método de captura híbrida e o diagnóstico citológico de lesões de alto

Leia mais

RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: COBERTURA, PERIODICIDADE E POPULAÇÃO-ALVO

RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: COBERTURA, PERIODICIDADE E POPULAÇÃO-ALVO ATENÇÃO ÀS MULHERES Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, 2016 O Câncer do colo do útero, apesar de prevenível e tratável, ainda é o responsável pela morte de cerca de

Leia mais

Journal of Public Health

Journal of Public Health Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública VOLUME 34 NÚMERO 2 ABRIL 2000 p. 120-5 Revista de Saúde Pública Journal of Public Health Comparação entre a colpocitologia oncológica de encaminhamento

Leia mais

Diagnóstico e Conduta nas Lesões Intraepiteliais Cervicais de Alto Grau

Diagnóstico e Conduta nas Lesões Intraepiteliais Cervicais de Alto Grau Diagnóstico e Conduta nas Lesões Intraepiteliais Cervicais de Alto Grau Curso de Atualização em PTGI 20/06/09 Instituto de Ginecologia - UFRJ Susana Aidé História natural da NIC Progressão Progressão Regressão

Leia mais

MORTALIDADE POR CÂNCER DE COLO DE ÚTERO, CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS E COBERTURA DO EXAME PAPANICOLAU NA PARAÍBA,

MORTALIDADE POR CÂNCER DE COLO DE ÚTERO, CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS E COBERTURA DO EXAME PAPANICOLAU NA PARAÍBA, MORTALIDADE POR CÂNCER DE COLO DE ÚTERO, CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS E COBERTURA DO EXAME PAPANICOLAU NA PARAÍBA, 2010-2014 Milena de Cassia Alves Monteiro da Silva¹; Wedja Marcelino da Silva²; Yonara

Leia mais

Seguimento após tratamento das Neoplasias Intraepiteliais Cervicais. Fábio Russomano --IFF/Fiocruz Maio de de 2014

Seguimento após tratamento das Neoplasias Intraepiteliais Cervicais. Fábio Russomano --IFF/Fiocruz Maio de de 2014 Seguimento após tratamento das Neoplasias Intraepiteliais Cervicais Fábio Russomano --IFF/Fiocruz Maio de de 2014 Possíveis conflitos de interesses Responsável por serviço público de Patologia Cervical

Leia mais

Problemas na Interpretação do Esfregaço Atrófico

Problemas na Interpretação do Esfregaço Atrófico Problemas na Interpretação do Esfregaço Atrófico Simone Maia Evaristo Citotecnologista, CMIAC, SLAC Presidente ANACITO UNIRIO/ INCA Dr. Camata, PR É uma redução no volume e na função de uma célula ou órgão.

Leia mais

Transitional Metaplasia in Cervical Smears: a Case Report

Transitional Metaplasia in Cervical Smears: a Case Report Transitional Metaplasia in Cervical Smears: a Case Report Ferreira F 1 * Ɨ, Ferreira M 1 Ɨ, Fialho C 2, Amaro T 2 1 School of Allied Health Technologies - Polytechnic Institute of Porto (ESTSP-IPP), Portugal

Leia mais

Alterações citológicas: uma revisão sobre a importância da Citologia Oncótica

Alterações citológicas: uma revisão sobre a importância da Citologia Oncótica Alterações citológicas: uma revisão sobre a importância da Citologia Oncótica Resumo Guilherme Cerutti Müller * Camila Maziero ** A citologia oncótica é o método de rastreamento para o câncer cervical,

Leia mais

NEWS artigos CETRUS Ano 2 - Edição 16 - Dezembro/2010

NEWS artigos CETRUS Ano 2 - Edição 16 - Dezembro/2010 NEWS artigos CETRUS Ano 2 - Edição 16 - Dezembro/2010 Atualização em Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia - Capítulo II - Infecção por HPV e Lesões HHV-Induzidas Prof. Dr. Flávio Zucchi -

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: REVISÃO DE CONCEITO CITOMORFOLÓGICO PARA DIAGNÓSTICO DE ADENOCARCINOMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

Perspectivas da introdução das vacinas contra HPV junto aos programas de rastreio

Perspectivas da introdução das vacinas contra HPV junto aos programas de rastreio Perspectivas da introdução das vacinas contra HPV junto aos programas de rastreio Trocando Idéias XIV 27-29 de agosto de 2009 Rio de Janeiro Fábio Russomano Evidências da efetividade do rastreio citológico

Leia mais

CURSO DE FARMÁCIA Reconhecido pela Portaria MEC nº 220 de , DOU de PLANO DE CURSO

CURSO DE FARMÁCIA Reconhecido pela Portaria MEC nº 220 de , DOU de PLANO DE CURSO CURSO DE FARMÁCIA Reconhecido pela Portaria MEC nº 220 de 01.11.12, DOU de 06.11.12 Componente Curricular: Citologia Clínica Código: FAR 120 Pré-requisito: -- Período Letivo: 2015.1 Professor: Rodrigo

Leia mais

Presença de células endocervicais no rastreamento do câncer do colo do útero por Unidade de Saúde em Ponta Grossa-PR

Presença de células endocervicais no rastreamento do câncer do colo do útero por Unidade de Saúde em Ponta Grossa-PR 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Marcelo Simonsen. Acurácia da citologia cervical em meio líquido ao ser coletada por diferentes dispositivos

Marcelo Simonsen. Acurácia da citologia cervical em meio líquido ao ser coletada por diferentes dispositivos Marcelo Simonsen Acurácia da citologia cervical em meio líquido ao ser coletada por diferentes dispositivos Dissertação apresentada ao programa de Pós- graduação da fundação PIO XII Hospital de Câncer

Leia mais

Microcarcinoma do colo uterino Como seguir com segurança?

Microcarcinoma do colo uterino Como seguir com segurança? Como seguir com segurança? Yara Furtado Professora assistente da UNIRIO Médica dos Ambulatórios de Patologia Cervical e Vulvar do Instituto de Ginecologia da UFRJ Conceito Identificar um grupo de mulheres

Leia mais

Atipia de Células Glandulares em Esfregaços do Colo do Útero: Avaliação dos Métodos Propedêuticos

Atipia de Células Glandulares em Esfregaços do Colo do Útero: Avaliação dos Métodos Propedêuticos RBGO (): 900, 00 Atipia de Células Glandulares em Esfregaços do Colo do Útero: Avaliação dos Métodos Propedêuticos Trabalhos Originais Atypical Glandular Cells in Cervical Smear: Analysis of Diagnostic

Leia mais

NIC II mesma abordagem da NIC III

NIC II mesma abordagem da NIC III UNICAMP NIC II mesma abordagem da NIC III Luiz Carlos Zeferino Professor Titular em Ginecologia Departamento de Tocoginecologia Faculdade de Ciências Médicas CAISM - UNICAMP Click to edit Master subtitle

Leia mais

Colpocitologia de mulheres com diagnóstico de adenocarcinoma do colo do útero

Colpocitologia de mulheres com diagnóstico de adenocarcinoma do colo do útero Maria Isabel do Nascimento 1 Luana Bezerra da Rocha 2 Colpocitologia de mulheres com diagnóstico de adenocarcinoma do colo do útero Cytological smears of women diagnosed with adenocarcinoma of the uterine

Leia mais

PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 40h CH Prática: 40h CH Total: 80h Créditos: 04 Pré-requisito(s): Período: VI Ano:

PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 40h CH Prática: 40h CH Total: 80h Créditos: 04 Pré-requisito(s): Período: VI Ano: PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Biomedicina Disciplina: Citologia Clínica Código: BIO16 Professor: Vanessa Simões Sandes E-mail: vanessa.sandes@hotmail.com CH Teórica:

Leia mais

ANÁLISE DOS EXAMES DE COLPOCITOLOGIA DA 15ª REGIONAL DE SAÚDE DE MARINGÁ-PR ANALYSIS OF TESTS OF COLPOCITOLOGIA 15TH REGIONAL HEALTH MARINGÁ-PR

ANÁLISE DOS EXAMES DE COLPOCITOLOGIA DA 15ª REGIONAL DE SAÚDE DE MARINGÁ-PR ANALYSIS OF TESTS OF COLPOCITOLOGIA 15TH REGIONAL HEALTH MARINGÁ-PR ANÁLISE DOS EXAMES DE COLPOCITOLOGIA DA 15ª REGIONAL DE SAÚDE DE MARINGÁ-PR ANALYSIS OF TESTS OF COLPOCITOLOGIA 15TH REGIONAL HEALTH MARINGÁ-PR GILDAINE DA SILVA¹ ADRIANA DE SANT ANA GASQUEZ² Resumo: O

Leia mais

ROTINAS DE PATOLOGIA CERVICAL

ROTINAS DE PATOLOGIA CERVICAL ROTINAS DE PATOLOGIA CERVICAL INTRODUÇÃO O câncer de colo uterino é o 2º mais incidente entre as mulheres no mundo e no Brasil, tornandose um grave problema de saúde pública. Os fatores de risco incluem

Leia mais

Diagnóstico citológico de Ascus: sua importância na conduta clínica

Diagnóstico citológico de Ascus: sua importância na conduta clínica ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL PAPER Diagnóstico citológico de Ascus: sua importância na conduta clínica Recebido em 17/07/01 Aceito para publicação em 14/08/01 Cytological diagnosis of Ascus: its importance

Leia mais

Vacinação contra HPV e Controle do câncer de colo do útero no SUS Claudio Pompeiano Noronha

Vacinação contra HPV e Controle do câncer de colo do útero no SUS Claudio Pompeiano Noronha Vacinação contra HPV e Controle do câncer de colo do útero no SUS Claudio Pompeiano Noronha Coordenação Geral de Ações Estratégicas CGAE Instituto Nacional de Câncer - INCA Ministério da Saúde junho de

Leia mais

A PRESENÇA DE LACTOBACILLUS EM EXAMES CITOPATOLÓGICOS E SUA CORRELAÇÃO COM CITÓLISE NO PAPANICOLAOU

A PRESENÇA DE LACTOBACILLUS EM EXAMES CITOPATOLÓGICOS E SUA CORRELAÇÃO COM CITÓLISE NO PAPANICOLAOU 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMATICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO

Leia mais

MAÍRA DEGIOVANI STEIN

MAÍRA DEGIOVANI STEIN MAÍRA DEGIOVANI STEIN DESEMPENHO DIAGNÓSTICO DA CITOLOGIA CERVICAL PREPARADA EM BASE LÍQUIDA, LIDA MANUALMENTE VERSUS A LIDA DE FORMA AUTOMATIZADA E ASSISTIDA POR COMPUTADOR Dissertação apresentada ao

Leia mais

Avaliação de Métodos Diagnósticos, Morfológicos e Biomoleculares em Mulheres Encaminhadas com

Avaliação de Métodos Diagnósticos, Morfológicos e Biomoleculares em Mulheres Encaminhadas com ARTIGO ARTICLE Avaliação de Métodos Diagnósticos, Morfológicos e Biomoleculares em Mulheres Encaminhadas com Citologia Alterada The Diagnostic Efficacy of Morphologic and Molecular Methods in Women with

Leia mais

TROCANDO IDÉIAS XX. MICROCARCINOMA: Quando indicar histerectomia?

TROCANDO IDÉIAS XX. MICROCARCINOMA: Quando indicar histerectomia? TROCANDO IDÉIAS XX MICROCARCINOMA: Quando indicar histerectomia? Gutemberg Almeida ISSVD UFRJ ABPTGIC Carcinoma Microinvasor IA1 - Invasão do estroma < 3 mm em profundidade e < 7 mm em extensão IA2 - Invasão

Leia mais

O teste do HPV contribui na triagem para a colposcopia?

O teste do HPV contribui na triagem para a colposcopia? Trocando Ideias XIX 06 de agosto de 2015 Lesão de Baixo Grau O teste do HPV contribui na triagem para a Clique para editar o estilo do subtítulo mestre colposcopia? Flávia de Miranda Corrêa Epidemiologia

Leia mais

PATOLOGIAS DIAGNOSTICADAS NO EXAME PAPANICOLAU

PATOLOGIAS DIAGNOSTICADAS NO EXAME PAPANICOLAU PATOLOGIAS DIAGNOSTICADAS NO EXAME PAPANICOLAU PEREIRA, Rubia Gabriele¹; TEIXEIRA, Daniela Cristina Wielevski² RESUMO Objetivo: Analisar exames de papanicolau e avaliar as patologias mais recorrentes do

Leia mais

Estudo comparativo de raspados orais submetidos à técnica de citologia em meio líquido e citopatologia convencional

Estudo comparativo de raspados orais submetidos à técnica de citologia em meio líquido e citopatologia convencional J Bras Patol Med Lab v. 44 n. 1 p. 25-29 fevereiro 2008 artigo de atualização updating article Estudo comparativo de raspados orais submetidos à técnica de citologia em meio líquido e citopatologia Primeira

Leia mais

Acurácia dos exames citológicos cervicovaginais em Estado de elevada incidência de câncer de colo de útero

Acurácia dos exames citológicos cervicovaginais em Estado de elevada incidência de câncer de colo de útero Allex Jardim da Fonseca 1 Raisa Saron Wanderley Murari 2 Iane Santana Moraes 3 Robledo Fonseca Rocha 4 Luiz Carlos de Lima Ferreira 5 Acurácia dos exames citológicos cervicovaginais em Estado de elevada

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE MEDICINA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE MEDICINA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE MEDICINA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Edna Joana Cláudio Manrique ANÁLISE DO DESEMPENHO DA REVISÃO RÁPIDA DE 100% NA DETECÇÃO DE RESULTADOS FALSO-NEGATIVOS

Leia mais

Prevenção do Câncer do Colo do Útero. Laboratórios

Prevenção do Câncer do Colo do Útero. Laboratórios Prevenção do Câncer do Colo do Útero Manual Técnico Laboratórios Ministério da Saúde Brasília, 2002 Apresentação Um dos graves problemas de saúde pública que estamos combatendo ao longo dos anos é o câncer

Leia mais

Adequabilidade da amostra do exame citopatológico cervico-uterino no Brasil: análise dos dados do SISCOLO, no período de 2002 a 2006

Adequabilidade da amostra do exame citopatológico cervico-uterino no Brasil: análise dos dados do SISCOLO, no período de 2002 a 2006 Adequabilidade da amostra do exame citopatológico cervico-uterino no Brasil: análise dos dados do SISCOLO, no período de 2002 a 2006 Maria Beatriz Kneipp Dias Jeane Glaucia Tomazelli Mônica de Assis Instituto

Leia mais

Monitoramento externo da qualidade dos exames citopatológicos cervicais realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado de Mato Grosso do Sul

Monitoramento externo da qualidade dos exames citopatológicos cervicais realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado de Mato Grosso do Sul Hilda Guimarães de Freitas 1 Luiz Claudio Santos Thuler 2 Monitoramento externo da qualidade dos exames citopatológicos cervicais realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado de Mato Grosso do

Leia mais

Concordância entre citologia, colposcopia e histopatologia cervical

Concordância entre citologia, colposcopia e histopatologia cervical Letícia Maria Co r r e i a Kat z 1 Alex Sa n d r o Rolland Souza 2 Simone Oliveira Fi t t i pa l d i 3 Gisele d e Me lo Sa n to s 3 Melania Maria Ra m o s Amorim 4 Concordância entre citologia, colposcopia

Leia mais

Revendo as Diretrizes. Perspectivas de mudanças no rastreio UNICA MP 02/09/13. Luiz Carlos Zeferino

Revendo as Diretrizes. Perspectivas de mudanças no rastreio UNICA MP 02/09/13. Luiz Carlos Zeferino Revendo as Diretrizes Perspectivas de mudanças no rastreio UNICA MP Luiz Carlos Zeferino Professor Clique para editar o estilotitular do subtítulo mestre Departamento de Tocoginecologia Faculdade de Ciências

Leia mais