QUANTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS DE PÓLOS GERADORES DE TRÁFEGO

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1 QUANTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS DE PÓLOS GERADORES DE TRÁFEGO André Bresolin Pinto Logit Mercosul Porto Alegre Mara Chagas Diógenes Luis Antonio Lindau Laboratório de Sistemas de Transportes - LASTRAN Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - PPGEP Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS 1. INTRODUÇÃO Os congestionamentos de tráfego vêm crescendo no tempo e no espaço. Se no passado eles se restringiam a alguns trechos da malha viária principal das médias e grandes cidades brasileiras, hoje eles afetam inclusive trechos da malha secundária. Ainda, nota-se que os congestionamentos agora ocorrem ao longo de várias horas do dia, não mais apenas nos períodos de pico. Vários são os fatores que colaboraram para o alastramento dos problemas de circulação viária, entre eles: (i) o final do século XX marcado pelo crescimento rápido e desordenado das cidades brasileiras; (ii) a ampliação da malha viária ficou muito aquém do crescimento urbano (iii) a taxa de motorização da sociedade urbana brasileira experimentou forte crescimento e muitas viagens foram transferidas do transporte coletivo para o automóvel; (iv) a proliferação de empreendimentos de grande porte situados em bairros periféricos à área mais central das cidades. Esse artigo está focado na análise do impacto no tráfego decorrente da implantação de empreendimentos de grande porte nas áreas urbanas. Para se ter uma dimensão da proliferação de empreendimentos de grande porte no Brasil, basta ver o caso dos shopping centers. Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE), em 1966 havia apenas um shopping center no Brasil; já em 2 a ABRASCE contava com 16 filiados (Goldner e Portugal, 22). Muitas são as cidades brasileiras que ainda carecem de legislação específica e de práticas de transportes e planejamento urbano adequadas para avaliar o impacto decorrente da implantação de empreendimentos de grande porte. Por outro lado, várias cidades, entre elas capitais como Porto Alegre, introduziram a necessidade da realização de estudos de impacto de empreendimentos que contemplem dimensões de análise abrangentes e multidisciplinares. 2. PÓLOS GERADORES DE TRÁFEGO São considerados Pólos Geradores de Tráfego (PGT) os empreendimentos constituídos por edificação ou edificações cujo porte e oferta de bens ou serviços geram interferências no tráfego do entorno e grande demanda por vagas em estacionamentos ou garagens (DECRETO N.º /98; PDDUA, 1999). Como exemplos de PGT, constam, entre outros estabelecimentos: shopping centers, supermercados, hotéis, centro de convenções, teatros, escolas, portos e aeroportos. Importante salientar que, cada vez mais, os novos PGT vêm se caracterizando como empreendimentos que contemplam uma combinação mista de estabelecimentos.

2 No contexto de um PGT, a geração deve ser entendida como o processo de produção e atração de viagens. Exemplificando de forma simples, um conjunto residencial produz viagens, na medida que as habitações abrigam residentes durante a noite. Já, por sua vez, centros de convenção, hospitais ou escolas, atraem viagens. PRODUÇÃO ATRAÇÃO a pé a pé automóvel automóvel ônibus ônibus CASA ESCRITÓRIO Figura 1: Processo de atração e produção de viagens. Vários são os modos de transporte utilizados pelos clientes de um empreendimento. Viagens a pé geralmente demandam de forma leve a infraestrutura viária, mas requerem a adequação de calçadas e travessias de pedestres. Viagens realizadas pelo transporte coletivo podem, inclusive, contribuir para a viabilização de novas linhas de ônibus, lotação e, até mesmo, modalidades sobre trilhos. Já viagens realizadas por automóvel tendem a causar uma série de impactos negativos na circulação viária, tais como: (i) aumento do volume de veículos trafegando nas vias; (ii) congestionamentos localizados, com conseqüentes aumentos da poluição atmosférica e sonora; (iii) interrupções no tráfego de passagem nas vias localizadas no entorno do empreendimento; e, (iv) aumento dos acidentes. A importância de avaliar o impacto de um PGT reside na necessidade de minimizar os impactos negativos resultantes da sua implantação. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB, 1998) dispõe que nenhum projeto de edificação que possa se transformar em PGT perturbando ou interrompendo a livre circulação de veículos e pedestres, ou colocando em risco sua segurança - poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e sem que do projeto conste área para estacionamento e indicação das vias de acesso adequadas. 3. DIMENSÃO DOS ESTUDOS DE IMPACTO A prática adotada nos estudos do impacto de PGT no Brasil revela uma tendência de foco: (i) no potencial de geração de viagens; (ii) no dimensionamento das vagas de estacionamento; (iii) na avaliação das condições de tráfego na rede viária do entorno do PGT; (iv) na determinação da capacidade dos portões de acesso em atender a demanda crítica. A metodologia básica foi proposta pela Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo ainda na década de 8 (CET, 1983). Goldner (1994) propôs uma extensão da metodologia ao incorporar a escolha modal para os usuários de shopping centers. Já trabalhos como o de Cybis et all (1999) e Freitas et all (21) a partir da aplicação de modelos de simulação e alocação do tráfego em área, ampliam a análise do impacto na rede viária para trechos mais distantes que o entorno imediato de um PGT.

3 Independente da metodologia adotada e da profundidade da análise, o analista responsável pela avaliação dos impactos de um PGT deve ser capaz de responder a questões do tipo: - Qual será a área de abrangência do empreendimento? Qual será a estimativa da demanda futura de viagens gerada pelo empreendimento? De onde deverão se originar as viagens geradas pelo empreendimento? Que modos de transporte serão utilizados pelos clientes do empreendimento? Qual o volume de veículos que deverá ser gerado pelo empreendimento? Qual será o período crítico de utilização do empreendimento? O sistema viário terá capacidade de absorver o volume adicional de veículos? Os portões de acesso do empreendimento estarão bem dimensionados? Os acessos para os clientes a pé estarão bem localizados e protegidos do tráfego veicular? - Os pontos de parada do transporte coletivo estarão bem localizados em relação aos acessos para os pedestres? - Qual a extensão do prejuízo a ser causado para os demais veículos pelas filas de entrada/saída nos portões de acesso do empreendimento? - As vagas de estacionamento estarão adequadas à demanda? 4. METODOLOGIA PARA AVALIAR IMPACTOS DE TRÁFEGO Normalmente, um estudo de impacto de PGT na rede viária contempla várias fases (adaptadas de ITE, 1985): fase1: obtenção do projeto básico, da proposta funcional e da localização do empreendimento; fase 2: estimativa da situação futura do tráfego sem a implantação do PGT; fase 3: estimativa do tráfego adicional gerado pelo PGT; fase 4: identificação e análise de alternativas que atenuem o impacto do PGT Caracterização do empreendimento Delimitação da área de abrangência e da rede viária Geração de viagens Dimensionamento do estacionamento Distribuição das viagens Simulação do tráfego: - montagem da rede - alocação do tráfego Levantamento do tráfego existente Avaliação de cenários Figura 2: Metodologia de avaliação de impactos de um PGT no tráfego

4 A Figura 2 descreve os passos metodológicos requeridos para avaliar o impacto de um PGT sobre o sistema viário considerando essas 4 fases. Os passos introduzidos na Figura 2 dizem respeito à análise do impacto das viagens por automóvel, geradas por um empreendimento, na rede viária e nas vagas de estacionamento. Uma análise mais abrangente deveria, ainda, levar em conta outras dimensões tais como as viagens a pé, as viagens realizadas através do transporte coletivo e, o dimensionamento e localização dos portões de acesso do empreendimento. Goldner e Portugal (22) apresentam uma estrutura para análise global dos impactos de empreendimentos que incorpora ainda outras dimensões. Delimitação da área de abrangência e rede viária principal Uma das primeiras etapas, do estudo do impacto de um PGT, é a delimitação da área de abrangência do empreendimento. Conforme a Figura 3, a área de abrangência contempla a área de influência e a área de contribuição. Anchieta ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO Não Cadastrado Humaita Sarandi Sao Joao Jardim Lindoia Sao Geraldo Passo da Areia Floresta Centro Boa Vista Rio Branco Cidade Baixa Petropolis Menino Deus Jar Itu Sabara Vila Jardim Protasio Alves Jardim Carvalh Partenon Medianeira Agronomia Santa Teresa Rubem Berta LIMITE DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA Cel Ap Borges Teresopolis Nonoai Cascata Vila Assuncao ÁREA DE INFLUÊNCIA Tristeza Vila Nova Belem Velho Lomba Pinheiro Vila Conceicao Ipanema Aberta Morros Guaruja Serraria Restinga LIMITE DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE Hipica Chapeu do Sol Ponta Grossa Lageado Não Cadastrado Belem Novo Lami Figura 3: Exemplo de delimitação da área de abrangência (Cybis et all, 1999) O poder de atração de um empreendimento é função inversa do tempo necessário para acessálo. A área de abrangência representa a delimitação física do alcance do atendimento da maior parte de sua clientela. Segundo Grando (1986), para o caso de shopping centers, a área de abrangência estaria delimitada pela isócrona de 3 minutos, pois esta contemplaria 99% dos seus clientes.

5 Isócronas são linhas de tempos iguais, marcadas, por exemplo, de 5 em 5 minutos até o tempo de 3 minutos, conforme representação na Figura 4. São traçadas pelas principais rotas de acesso ao PGT durante os horários de fluxo normal do trânsito, evitando-se o horário de pico ou períodos sem movimento, sendo ainda observados os limites de velocidade das vias. A área de influência pode ter significados distintos. Para o empreendedor, sua delimitação está associada ao raio de alcance do poder de atração do empreendimento, podendo incorporar 95% dos clientes do empreendimento (Ary, 22). Já para o engenheiro que avalia os efeitos da implantação do PGT sobre o sistema de transportes, a área de influência está relacionada aos trechos das vias de acesso que serão mais utilizados pela demanda gerada. Independente da dimensão que venha ter, a delimitação da área de influência também deve levar em conta a localização dos principais PGT concorrentes CRISTAL SHOPPING Figura 4: Linhas isócronas relativas ao empreendimento, no caso, o Cristal Shopping (Cybis et all, 1999). A rede viária principal relativa ao PGT constitui-se do conjunto de vias urbanas com características de artérias estruturadoras que, via de regra, já canalizam um fluxo acentuado de veículos. Na definição dessa rede é importante levar em conta as vias projetadas e o sentido de circulação. A Figura 5 apresenta um exemplo de rede viária principal.

6 Figura 5: Exemplo de rede viária principal (CGM,21) Geração de viagens A etapa de geração de viagens compreende a estimativa da quantidade de viagens (pessoas ou veículos) que serão atraídas ou produzidas por um determinado empreendimento, por unidade de tempo (hora ou dia). Através da observação de empreendimentos já existentes, no país e no exterior, foram desenvolvidos modelos capazes de estimar a geração de viagens. Geralmente, a principal preocupação é com as viagens por automóvel que afetam mais diretamente a capacidade da malha viária. Neste trabalho, a descrição do processo está focada na geração de viagens contabilizadas em termos de automóveis/hora. Existem diversos fatores que influem na geração de viagens. Entre eles, destacam-se: - porte do empreendimento; - tipologia dos estabelecimentos constantes do empreendimento; - localização do empreendimento; - condições de acessibilidade; - características sócio-econômicas da região; - uso do solo no entorno; - existência e proximidade de empreendimentos concorrentes. Ainda, a etapa de geração deve considerar que (Cybis et all, 1999): 1. cada um dos estabelecimentos constantes de um empreendimento possui um potencial diferenciado de geração de viagens;

7 2. os horários de pico dos diferentes estabelecimentos carregam mais intensamente a rede viária em períodos distintos; 3. a rede viária apresenta variabilidade de fluxos ao longo do dia e ao longo da semana - e até do mês, devendo-se, assim, analisar a pior situação, aquela resultante da combinação de tráfego existente mais tráfego gerado que carregue de forma mais intensa a rede viária; 4. uma determinada proporção das viagens atraídas pelo empreendimento origina-se do fluxo que já carrega a rede viária. Para o caso de shopping centers, dois modelos de geração estimam o total de automóveis atraídos durante a hora pico. O mais antigo é o da CET (1983), onde o tempo médio de permanência dos veículos nos shopping centers é de uma hora. A partir da importância adquirida pelos shopping centers na vida dos brasileiros urbanos ao longo da última década, verifica-se que o tempo médio de ocupação de uma vaga do estacionamento aumentou para duas ou mais horas. O segundo modelo de geração é o de Goldner (1994), formulado a partir de dados de quinze shopping centers brasileiros. Como variável explicativa para o total de viagens geradas, o modelo de Goldner (1994) utiliza a área bruta locável do shopping center (ABL). Já o modelo da CET (1983), adota a área construída computável. O modelo de Goldner, aplicado à configuração do Shopping Praia de Belas, um PGT de grande porte em Porto Alegre, apresentou uma boa aproximação com as viagens realizadas por automóvel, segundo os registros históricos de controle de estacionamento daquele estabelecimento. A Tabela 1 apresenta a formulação desses 2 modelos de geração. Modelos de geração de viagem utilizáveis para outros PGT podem ser encontrados em Denatran (21). Tabela 1: Modelos de geração de viagens para shopping centers Modelo CET Sexta-feira Sábado Modelo de Goldner V =,28. ACp 1366,12 V = 433,1448 +,2597 ABL V =,33. ACp 2347,55 V = 257,3977 +,38 ABL (sem supermercado) V = 1732,7276 +,354 ABL (com supermercado) Onde: V: volume médio de automóveis atraídos por dia ao shopping center (veículos/dia) ACp: área construída computável do shopping center (m2) ABL: área bruta locável (m2) Para o caso de geração de viagens de loteamentos habitacionais em Porto Alegre, CGM (21) reporta a utilização dos dados sócio-econômicos de entrevistas domiciliares realizadas anteriormente na cidade. Esses dados foram utilizados para estabelecer a taxa de viagens por automóvel geradas por domicílios, bem como definir o perfil das viagens motorizadas ao longo do dia, conforme a Figura 6.

8 Figura 6: Perfil das viagens motorizadas ao longo do dia (CGM, 21). Infelizmente, a literatura nacional não referencia muitos estudos aprofundados relativos a uma grande diversidade de PGT. Assim, na falta de valores nacionais, vários analistas utilizam-se de taxas de geração indicadas pela Federal Highway Administration - FHWA dos EUA (Mehra e Keller, 1985). Por outro lado, é importante frisar que o padrão de geração de viagens por automóveis por domicílio americano é superior ao brasileiro. A taxas diárias de produção de viagens de automóvel por domicílio de Porto Alegre, apresentadas na Tabela 2, revelaramse bem inferiores à média americana (CGM, 21). Tabela 2: Taxa de viagens por domicílio. Renda Tamanho da Família Viagens Motorizadas Outros* Automóvel Total 1 ou 2 pessoas 1,13 2,43 3,57 15 a 3 SM 3 ou 4 pessoas 2,81 2,58 5,39 5 ou mais pessoas 3,68 4,8 7,76 1 ou 2 pessoas 1,12 3,52 4,63 Mais de 3 SM 3 ou 4 pessoas 2,74 4,6 6,8 5 ou mais pessoas 5,3 4,71 9,73 Média ponderada** 2,69 3,49 6,18 * Ônibus, Lotação, Transporte fretado, passageiro de automóvel, etc. ** Média ponderada pelo percentual de domicílios em cada categoria. Goldner (1994) menciona que as viagens atraídas por empreendimentos comerciais dividemse em três grupos: 1. viagens primárias, onde a parada no empreendimento é o motivo principal da viagem; 2. viagens desviadas, onde a parada no empreendimento requer pequena alteração da rota;

9 3. viagens não desviadas, onde a parada no empreendimento não requer alteração da rota. Para fins de carregamento da rede, a maior preocupação reside com as viagens primárias, qual seja, o tráfego adicional gerado pelo empreendimento na rede viária. Dados norte-americanos indicam que, para grandes empreendimentos, o número de viagens primárias se aproxima dos 7%, valor também observado em estudo realizado com usuários do shopping Rio-Sul, no Rio de Janeiro, onde viagens desviadas eram da ordem de 1% e viagens não desviadas ficaram em 2% (Conceição, 1984). Distribuição de viagens A distribuição de viagens é a etapa que visa identificar as origens ou os destinos das viagens geradas pelo PGT. Várias cidades brasileiras passaram por estudos de planejamento de tráfego que dividiram a cidade em zonas de tráfego (ZT) quando da montagem de suas matrizes origem/destino. Usualmente, uma ZT resulta da agregação de setores censitários do IBGE. A Figura 7 apresenta as ZT utilizadas no Plano Setorial de Transporte Coletivo do Município de Porto Alegre (SMT e EPTC, 2). Figura 7: Zonas de tráfego utilizadas no Plano Setorial de Transporte Coletivo do Município de Porto Alegre (SMT e EPTC, 2).

10 A Tabela 3 apresenta um exemplo de matriz origem/destino. Tabela 3: Matriz origem/destino da modalidade automóvel (pico da tarde) O\D a b c a b Centro 1.46 Centro Sul 615 Leste 35 Navegantes 36 Nordeste 79 Norte 25 Sudeste 35 Sul 385 Total a 115b 115c 116a 116b Centro Centro S Leste Naveg NE Norte SE Sul Total Existem várias formas de realizar a distribuição das viagens primárias geradas por um PGT. Vários estudos empregam o modelo gravitacional. No modelo gravitacional de Cybis et all (1999), foi assumido que: 1. o potencial de produção de viagens de cada ZT para o empreendimento é proporcional à frota de automóveis da zona. Para tanto, parte-se do princípio que a frota seja uma proxy do nível de renda e do nível de mobilidade da população da ZT; 2. a incidência de viagens da ZT ao empreendimento é inversamente proporcional a uma β função do tempo de viagem (ti ). A formulação adotada no modelo gravitacional foi, portanto: Fi Vi = ti β n Fi i =1 i t β Vtotal Onde Vtotal é o total das viagens primárias atraídas pelo empreendimento; Vi é o número de viagens atraídas pelo empreendimento e originadas da ZT i ; Fi é a frota de veículos da ZT i ; t i é a impedância, ou seja, o tempo de viagem da ZT i até o empreendimento; n é total de zonas de tráfego; βé o expoente da impedância no modelo gravitacional. O processo de distribuição das viagens obedeceu as seguintes fases: 1. determinação dos tempos de viagem de cada ZT ao empreendimento, obtidos a partir do mapa de isócronas; 2. calibração do modelo gravitacional, através da definição do parâmetro β; β 3. determinação dos fatores de ponderação Fi/ti de cada ZT; 4. definição das viagens atraídas de cada ZT, pelo empreendimento.

11 Outra possibilidade de formulação do modelo gravitacional passaria pela utilização de dados obtidos do censo, substituindo ZT por setores censitários, que são unidades territoriais menores que uma ZT, e a frota de veículos pela distribuição da população por faixas de renda. A título de exemplo, a Figura 1 apresenta as ZT de origem das viagens geradas por um hipermercado. Como resultado dessa etapa, obtém-se uma matriz origem/destino que incorpora tanto as viagens que já ocorriam como as viagens primárias geradas pelo PGT. Figura 8: Zonas de tráfego geradas por um hipermercado (CGM, 21). Simulação do tráfego O objetivo da simulação do tráfego é estimar como ocorrerá a circulação do tráfego após a implantação do PGT. Para tanto, é preciso: 1. montar uma rede viária que represente a situação atual (antes da implantação do PGT); 2. avaliar as condições de circulação na rede viária atual; 3. avaliar as condições de circulação na rede viária atual com o tráfego adicional gerado pelo PGT; 4. proceder alterações na rede viária de forma a adequá-la ao tráfego futuro gerado pelo PGT e ao crescimento natural do tráfego na área de abrangência do PGT Montagem da rede viária A rede viária é uma representação simplificada da malha viária existente. O nível de detalhamento exigido para a representação da rede viária vai depender dos dados complementares de tráfego que a cidade dispõe. Por exemplo, se a cidade possui uma matriz origem/destino, pressupõe-se que o analista utilize um pacote computacional de planejamento

12 de transportes. Por outro lado, quando não existem dados históricos levantados para a cidade, o analista deve lançar mão de procedimentos mais simplificados. Supondo a existência de uma matriz origem/destino, tipicamente a rede viária estará composta de 4 tipos de arcos: 1. vias principais: vias de maior capacidade por onde flui a maior quantidade dos veículos; 2. vias secundárias: vias de capacidade e velocidade menores que se articulam com o sistema viário principal; 3. vias projetadas: vias que não existem atualmente, mas serão estudadas em cenários alternativos; 4. conectores: ligações virtuais que servem para carregar o fluxo que parte e chega de uma zona de tráfego (através do centróide) na rede viária. A Figura 9 contém um exemplo de rede incluindo vias principais, secundárias, e conectores. Para cada link é preciso definir o comprimento, a capacidade (em veículos por hora), a velocidade de fluxo livre (quando não existem outros veículos na rede) e os sentidos permitidos de circulação. Além disso, para os nós devem ser definidas algumas restrições de conversão visando reproduzir as características do sistema viário existente. Figura 9: Rede incluindo vias principais, secundárias, e conectores (CGM,21) Alocação do tráfego Para avaliar as condições de circulação na rede atual é necessário submeter essa rede à circulação do tráfego. Essa etapa da modelagem é denominada de alocação do tráfego. Para entender como se processa a alocação, é preciso raciocinar a partir do comportamento de um

13 motorista. Em uma cidade, normalmente existem várias rotas viárias possíveis ligando um ponto de origem a um ponto de destino. Ao escolher uma rota para realizar o seu deslocamento, o motorista utiliza o seu conhecimento pregresso sobre as condições de circulação. Normalmente a escolha recai sobre a rota que gera o menor custo generalizado (somatório dos custos percebidos pelo motorista, tais como, por ex: tempo e combustível). Se, por exemplo, todos escolhessem uma mesma rota de forma a congestioná-la, muito provavelmente outra rota mesmo mais longa apresentaria um menor custo generalizado. Logo nem todos os usuários escolheriam a mesma rota, o que levaria à tendência da ocorrência de um equilíbrio. Os modelos de alocação de tráfego, ao analisar simultaneamente o processo de escolha de muitos motoristas que se deslocam entre diferentes pontos de origem e destino, buscam o equilíbrio global da circulação na rede. Para rodar modelos de alocação, é necessário sobrepor a matriz origem/destino às condições impostas pela rede viária. A alocação do tráfego não é um processo trivial e a sua aplicação exige a utilização de algum dos vários pacotes comerciais disponíveis no mercado. Como resultado, os modelos de simulação de tráfego permitem a obtenção, por exemplo (Cybis et all, 1999): 1. das relações Volume/Capacidade (V/C) para os diferentes trechos da rede viária, permitindo identificar os mais críticos; 2. dos tempos de viagem, e conseqüentemente, as velocidades de deslocamento entre diferentes pares de origem e destino; A Figura 1 apresenta a relação V/C para um determinado cenário de análise. Na figura estão destacados aqueles trechos onde V/C >,7. Levantamento do tráfego existente Para medir o tráfego existente, são realizadas contagens volumétricas classificadas nas interseções principais da rede viária da área de influência do PGT, durante os momentos críticos impostos pelo PGT. A Figura 11 apresenta um exemplo de localização dessas interseções. As contagens do tráfego existente buscam atender 3 objetivos: 1. determinar o fluxo atual que circula nas interseções objetivo primeiro das contagens e que visa subsidiar os dois objetivos seguintes 2. ajustar a matriz origem/destino para a situação atual muitas vezes essas matrizes foram estimadas para anos anteriores e as contagens possibilitam, através de um procedimento matemático que consta de alguns pacotes computacionais de alocação, o ajuste das matrizes de forma a melhor replicar a situação atualmente vigente. 3. calibrar o modelo de alocação os modelos de alocação possuem vários parâmetros que devem ser ajustados de forma a replicar as condições de tráfego verificadas na rede.

14 Figura 1: Relação volume/capacidade para um cenário análise (Cybis et all, 1999). Figura 11: Localização das interseções principais da rede viária (CGM,21).

15 A Figura 12 apresenta os resultados, em termos de volumes horários, alcançados com uma típica contagem classificada. Figura 12: Resultados de uma contagem classificada. Avaliação de cenários Cenários contemplam uma combinação de rede viária e padrão de demanda. O padrão de demanda resulta da combinação de projeções do tráfego existente com as viagens adicionais geradas pelo PGT. A Tabela 4 apresenta um exemplo de composição dos cenários modelados em um estudo de PGT (Cybis et all, 1999).

16 Tabela 4: Composição dos cenários modelados Padrões de Demanda Cenários Ano atual Ano atual + 1 anos sem com com Complexo Complexo Complexo I II III IV V VI Redes viárias R1 R2 R3 R4 No exemplo apresentado, a rede R1 é a atual. Todas as demais, de R2 a R4, contemplam alterações como alargamentos, abertura de novas avenidas, mudanças na operação de interseções. Assim, o cenário I reproduz a situação atual vigente antes da implantação do PGT. O cenário I é o que permite calibrar o modelo de alocação. Já o cenário II possibilita avaliar o que aconteceria se o PGT fosse implantado sem que ocorressem alterações no sistema viário. Do cenário III em diante, diferentes redes viárias são testadas. No cenário III, avalia-se o desempenho de alterações propostas na rede viária quando do início da operação do PGT. Já os cenários IV a VI lidam com os efeitos futuros (horizonte de 1 anos) resultantes do PGT e do crescimento natural do tráfego na área de abrangência do PGT. Todos esses cenários precisam ser avaliados através da simulação do tráfego. Essa é uma das etapas mais trabalhosas da análise, pois requer a montagem de redes viárias alternativas através de um processo iterativo. Por exemplo, uma proposta de rede viária futura pode contemplar o alargamento de trecho viário. Se a execução do modelo de simulação de tráfego apontar uma baixa eficácia dessa medida, o analista precisará alterar a rede viária. Esse processo continua até que se alcance uma rede viária considerada satisfatória. Entre outros aspectos, a avaliação de cenários deve concluir pela indicação das obras viárias necessárias e das alterações na circulação de tráfego que mitiguem as conseqüências da implantação do PGT. Em casos extremos, quando não for viável ou possível implantar medidas mitigadoras, a avaliação pode apontar para a não implantação do empreendimento. Dimensionamento do estacionamento Um PGT causa impacto tanto na circulação do tráfego na malha viária como no estacionamento ao longo das vias públicas. Hoje, são raros os empreendimentos urbanos que são implantados em áreas da cidade que possuem suficiente infraestrutura viária para abrigar o estacionamento de todos os veículos atraídos. Assim, é usual requerer que o empreendedor incorpore ao projeto a construção de um pátio interno de estacionamento que abrigue todos os veículos atraídos. O volume total de veículos atraídos nos dias críticos pelo PGT é estimado a partir do modelo de geração de viagens (Tabela 1). Através do fator de pico horário, obtém-se o volume na hora de maior movimento (hora de pico da demanda). Multiplicando-se este valor pelo tempo

17 médio estimado de permanência dos veículos no estacionamento, chega-se a uma aproximação razoável do número mínimo de vagas necessárias. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARY, M.B. (22) Análise da Demanda de Viagens Atraídas por Shopping centers em Fortaleza. Dissertação de Mestrado, Programa de Mestrado em Engenharia de Transportes, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, 19 fl. CET (1983) Pólos geradores de tráfego. Boletim Técnico 32. Companhia de Engenharia de Tráfego, São Paulo. CGM (21). Impacto de tráfego do loteamento Germânia. Relatório Técnico elaborado para a EPTC / SMT-PA por Clóvis Garcez Magalhães e André Bresolin Pinto. Porto Alegre. CONCEIÇÃO, I. (1984). Shopping center: desenvolvimento, localização e impacto no sistema viário. Tese de Mestrado. UFRJ, Rio de Janeiro. CTB (1998) Código de Trânsito Brasileiro. 2a edição, Ed. Saraiva, São Paulo. CYBIS, H.B.B.; L.A. LINDAU e D.R.C. de ARAÚJO (1999) Avaliando o Impacto Atual e Futuro de um Pólo Gerador de Tráfego na Dimensão de uma Rede Viária Abrangente. Revista Transportes, ANPET, v. 7, no 1, p DECRETO N.º /98. Regulamenta a Lei N.º 2.15 de 8 de outubro de 1998 que dispõe sobre o Código de Edificações do Distrito Federal. Brasília. DENATRAN (21). Manual de Procedimentos para o Tratamento de Pólos Geradores de Tráfego. Departamento Nacional de Transito. Brasília. FREITAS, S. L. O.; MOSCARELLI, F.; BRANCO, O. C.; CYBIS, H. B. B.; ARAÚJO, D. R. C., NODARI, C. T. (21) Uso do modelo SATURN no estudo de impacto de um pólo gerador de viagens no tráfego. In: Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, XIII, 21, Porto Alegre. Anais em meio magnético. Porto Alegre: ANTP, 21. GOLDNER, L.G. (1994) Uma metodologia de avaliação de impactos de shopping centers sobre o sistema viário urbano. Tese de Doutorado, PET/COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro. GOLDNER, L.G. e PORTUGAL, L.S. (22) Trip generation by Brazilian and Spanish Shopping Centers. International Planning Studies, vol 7, no 3, GRANDO, L. (1986) A interferência dos pólos geradores de tráfego no sistema viário: análise e contribuição metodológica para shopping centers. Dissertação de Mestrado, PET/COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro. ITE (1985). Site Impact Traffic Evaluation (S.I.T.E) Handbook. Final Report. U.S. Department of Transportation and Institute of Transportation Engineers. MEHRA, J.; KELLER, C.R. (1985) Development and application of trip generation rates. Final Report. Federal Highway Administration. Washington, USA. PDDUA (1999) Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre. Lei Complementar nº 434. Porto Alegre. SMT-PA e EPTC (2) Plano diretor setorial de transporte coletivo do município de Porto Alegre. Secretaria Municipal de Transportes e Empresa Pública de Transporte e Circulação. Porto Alegre.

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