Assunto: Acesso do Complexo Eólico Testa Branca ao Sistema de Distribuição da Eletrobrás Distribuição Piauí-ED Piauí.
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1 ONS O p e ra d o r M adona! do Sistema Elétrico Escritório Central Rua Júlio d o Carm o, 251 C idade Nova C EP C entro Rio de Janeiro T el.: Fax: info@ ons.org.br yivww.ons.org.br RJ CARTA ONS-0834/200/2015 Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 2015 limo. Sr. c j c Ç f r f c Hugo Lamin r s X ' Superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição - Substituto ^ Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Assunto: Acesso do Complexo Eólico Testa Branca ao Sistema de Distribuição da Eletrobrás Distribuição Piauí-ED Piauí. Refs.: a. ANEEL, Ofício n 0546/2015-SRD de , protocolado no ONS sob o n DAT 5316/15 em ; b. ONS, Carta n 0352/200/2015, de ; c. ANEEL, Resolução Autorizativa n 4.065/2013, de ; d. ANEEL, Resolução Autorizativa n 4.189/2013, de Prezado Senhor, 1. Reportamo-nos ao ofício acima citado em [a], no qual a Superintendência de Regulação dos Serviços da Distribuição - SRD solicitou ao ONS informações sobre o acesso das CGEs Testa Branca I e Testa Branca III ao sistema de distribuição da ED Piauí, vis-a-vis os seus rebatimentos no sistema de transmissão da região, para fins de subsidiar as análises acerca da contratação do acesso das referidas centrais geradoras. 2. A esse respeito, e considerando as questões levantadas pela SRD, apresentamos as seguintes considerações: A restrição referente à máxima potência a ser injetada na rede pelo complexo eólico Testa Branca, anteriormente indicada pelo ONS na carta [b] e limitada a 40 MW, foi obtida considerando nas simulações cenário Nordeste exportador, carga leve e despacho elevado nas centrais eólicas. Assim sendo, é possível que em outras situações operativas, o limite de injeção de potência acima citado possa resultar superior a 40 MW, dependendo do intercâmbio, do patamar de carga e do despacho de geração eólica na região; «Com relação aos subitens b) e c) do item 7 do Ofício [a], no que concerne à contratação do MUSD e a celebração de Acordo Operativo entre as centrais geradoras e a ED Piauí, entendemos ser necessária consulta à distribuidora envolvida, pois desconhecemos os detalhes de contratação de uso e as práticas operativas da distribuidora; Quanto ao tratamento dado pelo ONS em casos semelhantes ocorridos no âmbito da transmissão (subitem d) do item 7 do Ofício [a]), citamos como exemplo os casos das CGEs Emiliana e Joana, com conexão no setor de 69 kv da SE ICG Igaporã II 230/69 kv, e das CGEs Modelo I e Modelo II, com conexão no setor de 69 kv da SE ICG João Câmara II 230/69 kv, usinas essas já em operação. Visto que, em ambas as situações, resultam superadas as capacidades dos transformadores 230/69 kv dessas subestações quando de despacho pleno das centrais eólicas conectadas nos seus setores de 69 kv, os acessos ao sistema de transmissão em 230 kv foram excepcionalmente autorizados oela ANEEL-PROTOCOLOGERAL / I a via
2 3 >r N a cional ma Elétrico ANEEL, de forma provisória, nas Resoluções [c] e [d]. As contratações do uso do sistema de transmissão foram realizadas, ressalvando-se que até a entrada em operação das obras de transmissão necessárias para o acesso definitivo, essas usinas ficam sujeitas a restrições de geração parcial ou total, mesmo em condições normais de operação, quando de ocorrência em campo de sobrecarga nos referidos transformadores; Em caso de uso desse tipo excepcionalidade, recomenda-se considerar previamente se o eventual impedimento de geração plena pelas CGEs ensejaria algum ressarcimento pela energia não gerada, pois a ANEEL tem recebido solicitações dessa natureza quando de restrições de geração que têm a rede básica como causadora. 3. Continuando à disposição para esclarecimentos sobre o assunto, renovamos nossos votos de apreço e consideração. Atenciosamente, Á lv a ro R e u ry V eloso da Silveira Diremeíe Administração dos Serviços de Transmissão C.c.: Carlos Alberto Calixto Mattar - ANEEL Hélvio Neves G u e rra -A N E E L Ivo Sechi Nazareno - ANEEL
3 d ANEEL A c S iic it í N a c io n a l d f f m /o l i a E K w c a Ofício n,0546/2015-srd/aneel Brasília, 06 de novembro de Ao Senhor Álvaro Fleury Veloso da Silveira Diretor de Administração dos Serviços da Transmissão Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS Rio de Janeiro RJ Assunto: Acesso do Complexo Testa Branca ao sistem a de distribuição da Eletrobrás Distribuição Piauí. Senhor Diretor, 1. Em 19/10/2015 as empresas Testa Branca I Energia S.A. e Testa Branca lil Energia S.A., responsáveis pelos empreendimentos Testa Branca I e Testa Branca l!l, respectivamente, protocolaram correspondência na ANEEL (SIC n / , em anexo) solicitando avaliação da SRD acerca da contratação do acesso das referidas centrais geradoras ao sistema de distribuição da Eletrobrás Distribuição Piauí - ED Piauí. 2. Em anexo à referida correspondência, foi encaminhado o Parecer de Acesso elaborado pela ED Piauí para a conexão do Complexo Testa Branca, com capacidade instalada total de 68 MW, o qual inclui as usinas eólicas Testa Branca I e Testa Branca III. De acordo com o Parecer de Acesso, as centrais geradoras poderiam ser conectadas ao barramento em 138 kv da SE Tabuleiros II, mas com uma restrição operativa referente à máxima potência a ser injetada na rede peío complexo Testa Branca no montante de 40 MW. Tal restrição foi informada pelo ONS à ED Piauí por meio da Carta ONS 352/200/2015, de 18/5/2015, também anexa à correspondência enviada peias empresas Testa Branca I e empresas Testa Branca III. 3. De acordo com a Carta ONS 352/200/2015, "a integração dessas CGEs, com geração máxima de 68 MW, acarreta problema de sobrecarga de até 10% na LT 230 kv Teresina - Piripirí, m condicôes normais de operação, para o Cenário Nordeste Exportador, patamar de carga leve. Sendo assim, para evitar o referido problema de sobrecarga, a potência máxima a ser inietada na rede elétrica pelas CGEs do Complexo Testa Branca deverá ficar limitada a 40 M W. SfiaV ihisdfa íw /Atótfrta f e- V ' C m msd-11.0 lim illa - Df-BtasB M S S (SI) 21S2SSO0 Onvid»:)): 167 DGL oô i // i..4s: is /., KrCKOCOIO Ano /
4 A g í u c i a f i A c m a i> E m m E t m i c A Fl. 2 do Ofício n 0546/2015-SRD/ANEEL, de 06/11/ Em função dessa restrição operativa, as empresas Testa Branca I e Testa Branca III questionaram a SRD acerca da possibilidade de: (i) as usinas Testa Branca i e Testa Branca ill contrataram, individualmente, o MUSD equivalente a 22 MW e, concomitaníemente, (ii) inserirem cláusula no CUSD para que a máxima potência a ser injetada pelas duas usinas não ultrapasse 40 ' 5. Do ponto de vista regulatòrio, a forma de contratação do acèsso ao sistema de distribuição por centrais geradoras está definida na Resolução Normativa n 506/2012. Em particular, o art 34 da referida norma estabelece que o MUSD contratado por central geradora deve ser! determinado por sua máxima potência injetável no sistema. Com relação aos contratos, a Seção 3.6 do Módulo 3 do PRODÍST estabelece as diretrizes gerais para elaboração do CUSD e do CCD, possibilitando às partes a negociação de condições especiais desde que incorporadas as cláusulas correspondentes. 6. No caso concreto, as centrais geradoras pretendem contratór o montante total equivalente a 44 MW, o que superaria a restrição operativa (40 MW) indicada pelo ONS e refletida no Parecer de Acesso emitido pela ED Piauí. Contudo, observando a avaliação realizada pe!o ONS, verifica-se que essa restrição operativa foi calculada com base em uma condição específica, na quai se considera o cenário Norte Exportador e patamar de carga leve. Para outros cenários, acredita-se que as centrais geradoras poderiam eventualmente injetar a potência de 44 MW sem acarretar sobrecarga na LT 230 KV Teresina - Piripiri, trazendo benefícios energéticos para o sistema elétrico. 7. Uma vez que a restrição operativa diz respeito a uma limitação de capacidade de escoamento de instalação pertencente à Rede Básica, a qual foi estabeleck a pelo ONS, solícita-se que o Operador encaminhe á SRD, as seguintes informações para subsidiar a anál se do caso em questão: a) A restrição referente à máxima potência a ser injetada na rede pelo complexo Testa Branca no montante de 40 MW deve ser atendida em todas condições operativas ou existem situações em que a potência total injetada pelas centrais geradoras pode ser superior a 40 MW? j b) A referida restrição é condição impeditiva para aplicação, no caso concreto, do a it 34 da REN n 506/2012, o qual estabelece que o MUSD ccíntratado por central geradora deve ser determinado por sua máxima potência injetável Ino sistema? c) Caso não seja impeditiva, a referida restrição poderia ser tratada no Acordo Operativo a ser celebrado entre a ED Piauí e as centrais geradoras íte modo respeitar os padrões de qualidade e segurança estabelecidos nos Procedimentos de Rede, mas ao mesmo tempo possibilitara contratação do MUSD pretendido peías usinas? d) Qual o tratamento dado pelo ONS em casos semelhantes ocorridos no âmbito da transmissão (isto é, restrição da máxima potência injetável por central geradora conectada ao sistema de transmissão decorrente dé limitações temporárias na capacidade de escoamento da rede)? S C V W - S 3.U > ifí!h > l9 T 1' ' V CfP- JSSSO-iM -SrsiíM -ür SmH ijtwimxiã: ivivr.
5 3 ANEEL A a t o n i N a c io n a l o í E tic fíú tk E U W i A Fl. 3 do Oficio n 0546/2015-SRD/ANEEL, de 06/11/2015. e) Demais informações que julgue relevantes para a análise do caso. 8. Por fim, considerando que as datas de início de operação comercial das usinas eólicas Testa Branca I e Testa Branca III estão previstas para 4/4/2016 e 01/6/2016, respectivamente, solicita-se prioridade no encaminhamento das referidas informações pelo ONS. Atenciosamente, HUGO LAMIN Superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição - Substituto JSAC Sm-Qü-ââis ÔOS/Móáuh T õ Jr CEP: - Braslfw - Df - Brasil lii!. 2i$2-$SOO Otividotk: 167 Km.enszí.gozk
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