SUGESTÕES. MICROSCOPIA - Microscópio Óptico

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1 SUGESTÕES MICROSCOPIA - Microscópio Óptico Assistir as aulas; Jamais deixar uma dúvida sem questionamento; Não existe pergunta tola. Tolo é aquele que não pergunta Não acumule matéria estudando apenas na véspera da prova; Relacionar o assunto visto com sua aplicação prática; Nas aula práticas se concentrar e se esforçar para entender o que está sendo visto. O uso da avental é OBRIGATÓRIO nestas aulas; fazer os desenhos é tarefa individual, devem ser feitos de acordo com que o está sendo visto e com sua habilidade pessoal, seja você desenhista ou não; Usar horários extras para praticar mais a observação das lâminas; Evitar deixar prova para substitutiva ou P3. 1

2 2. Abrir totalmente o diafragma e colocar o sistema condensador - diafragma na posição mais elevada, pois é aquela que permite melhor iluminação. 3. Movimentar o revólver, colocando em posição a objetiva de menor aumento - 4X (aumento pequeno). 4. Tomar a lâmina com a lamínula para cima e colocá-la na platina, prendendo-a com a presilha. Observações: 1. A imagem proporcionada pelo M.O. é aumentada, virtual e invertida em relação ao material examinado. 2. Calcula-se o aumento da imagem obtida ao M.O. multiplicando-se o valor do aumento da ocular pelo valor do aumento da objetiva. 3. Campo microscópico é a área da preparação que se está observando ao M.O. Quanto maior o aumento da imagem, menor é a abrangência do campo. Manejo do Microscópio 1. Acender a lâmpada do sistema de iluminação. 5. Movimentar o charriot, fazendo com que o preparado fique em baixo da objetiva. 6. Com o parafuso macrométrico, elevar a platina ao máximo, observando que a objetiva não toque na lamínula, pois poderá quebrá-la. 7. Focalizar a preparação para a obtenção de uma imagem nítida, movimentando o parafuso macrométrico e abaixando a platina até que se possa visualizar a imagem. 8. Aperfeiçoar o foco com o parafuso micrométrico. 9. Colocar a região do preparado que se quer ver com maior aumento bem no centro do campo visual da lente. 10. Movimentar o revólver, colocando em posição a objetiva de 10X (aumento médio). 2

3 11. Verificar o foco, caso seja necessário utilizar o parafuso macrométrico para isso. 15. Colocar a objetiva de 40X (maior aumento) em posição, verificar e aperfeiçoar o foco utilizando APENAS O PARAFUSO MICROMÉTRICO. 16. A objetiva de 100X não será utilizada nas aulas de histologia. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1. A maior parte de nossos microscópios possuem lentes parafocais. Isto significa que, uma vez obtido o foco com a objetiva de menor aumento, basta girar o revólver, colocar a objetiva 10X em posição e acertar o foco apenas com o parafuso micrométrico. 2. Age-se da mesma forma, ao focalizar a objetiva 40X, desde que a imagem esteja em foco com a objetiva 10X, em hipótese alguma se deve utilizar o macrométrico para focalizar na objetiva de 40 X o risco de ocorrer quebra da lâmina é muito grande. TÉCNICA PARA PREPARAÇÃO DE LÂMINAS Coleta do material - é a obtenção da peça, por biópsia ou necropsia. Fixação - o tratamento assim denominado visa impedir a destruição das células por suas próprias enzimas (autólise), ou bactérias. Este tratamento é feito imediatamente após a retirada do material (biópsia), ou até antes (fixação por perfusão). A fixação visa ainda endurecer os tecidos, tornando-os mais resistentes e favoráveis às etapas subseqüentes da técnica histológica. A fixação pode ser feita por processos físicos ou químicos. A fixação química, mais usada em Histologia, é feita por fixadores que podem ser simples ou compostos. Como exemplo de fixador simples temos o formol e, de composto, citamos o líquido de Bouin (uma mistura de formol, ácido pícrico e ácido acético). Desidratação - visa retirar a água dos tecidos, a fim de permitir a impregnação da peça com parafina. Para isto, a peça é submetida a banhos sucessivos em álcoois de teor crescente (ex.: álcool a 70%, 80%, 90% e 100%). Diafanização - visa impregnar a peça com um solvente de parafina. O mais usado é o xilol. Impregnação pela parafina fundida - tem a finalidade de permitir a obtenção de cortes suficientemente finos para serem observados ao microscópio. Para isso os tecidos devem ser 3

4 submetidos a banhos de parafina a 56 C, no interior da estufa. Em estado líquido, a parafina penetra nos tecidos, dando-lhes, depois de solidificada, certa dureza. 2) Hidratação - é executada quando o corante utilizado é solúvel em água. Deve ser gradativa, com álcoois de teor decrescente, para evitar o rompimento dos tecidos. Inclusão - é a passagem da peça que estava na estufa para uma forma contendo parafina fundida que, depois de solidificada à temperatura ambiente, dá origem ao chamado bloco de parafina. Microtomia - é a etapa em que se obtém delgadas fatias de peças incluídas na parafina, através de um aparelho chamado micrótomo, que possui navalha de aço. A espessura dos cortes geralmente varia de 5 a 10 u (micras). (1 u = 0,001 mm) Extensão - os cortes provenientes da microtomia são enrrugados. Para desfazer estas rugas, são esticados num banho de água a 56 C, e pescados com uma lâmina. Leva-se então, à estufa a 37 C, por 12 horas, para que se dê à colagem do corte à lâmina, além de remover o excesso de parafina. Coloração - tem a finalidade de dar contraste aos componentes dos tecidos, tornando-os visíveis e destacados uns dos outros. Para realizá-la, são observados 3 itens: 1) Eliminação da parafina - por meio de banhos sucessivos em xilol. 3) Coloração - os corantes são compostos químicos com determinados radicais ácidos ou básicos que possuem cor, e apresentam afinidade de combinação com estruturas básicas ou ácidas dos tecidos. Rotineiramente, usa-se hematoxilina, corante básico, que se liga aos radicais ácidos dos tecidos (núcleo), e eosina, corante ácido que tem afinidade por radicais básicos dos tecidos (citoplasma). Os componentes que se combinam com corantes ácidos são chamados acidófilos e os componentes que se combinam com corantes básicos são chamados basófilos. Desidratação - visa retirar a água, quando os corantes utilizados forem soluções aquosas, a fim de permitir perfeita visualização dos tecidos, usam-se banhos em álcoois de teor crescente. Diafanização - a diafanização é feita com xilol, a fim de tornar os cortes perfeitamente transparentes. Montagem - é a etapa final da técnica histológica, e consiste na colagem da lamínula sobre o corte, com bálsamo do Canadá ou Entellan, que é solúvel em xilol e insolúvel em água. 4

5 TECIDO EPITELIAL Critérios de classificação dos diferentes tipos de tecido epitelial Critério Designação Características Simples Uma única camada de células Número de Estratificado Várias camadas de células camadas de Várias camadas de núcleos células Pseudoestratificado mas todas as células contatam com a lâmina basal Pavimentoso ou Espalmadas; células mais Forma das escamoso largas do que altas células Cúbica superficiais Colunar ou cilindrica Poligonais; as células são tão largas como altas Poligonais; as células são mais altas do que largas Características: O Tecido Epitelial possui algumas características essenciais que permitem a sua diferenciação de outros tecidos do corpo. Ocorre uma justaposição das suas células. Esta forma pode ser justificada pela pressão exercida por outras células e a ação modeladora do citoesqueleto; a justaposição das células pode ser explicada pela pequena quantidade ou mesmo ausência de matriz extracelular. A grande capacidade de coesão entre as células é outra característica e ocorre devido a especializações de membrana e ao glicocálix. O tecido epitelial é avascularizado, fazendo da presença de lâmina basal indispensável à sua nutrição. Origem: Pode originar-se dos 3 folhetos embrionários. Ectoderme: epitélios de revestimento externos (epiderme, boca, fossas nasais, ânus). Endoderme: epitélio de revestimento do tubo digestivo, da árvore respiratória, do fígado e do pâncreas. Mesoderme: endotélio (vasos sangüíneos e linfáticos) e mesotélio (revestimento de serosas). Funções Revestimento envolve a de proteção - como a epiderme que protege os órgãos internos de agentes externos - e a de absorção - como é o caso das mucosas. Secretora, uma vez que as glândulas são originárias do tecido epitelial. Sensorial com os neuroepitélios (ex. retina). 5

6 Classificação A classificação dos diferentes tipos de epitélio baseia-se em diversos parâmetros, como a forma da célula e o número de camadas. Estratificado Há três tipos básicos de células, cuja nomenclatura se relaciona com a forma celular: células pavimentosas, cúbicas e cilíndricas. Simples O epitélio de transição é um tipo especial de epitélio restrito ao revestimento das vias urinárias, e suas células variam sua morfologia dependendo do grau de estiramento. Pavimentoso Cúbico Cilíndrico No epitélio pseudoestratificado as células epiteliais parecem dispor-se em camadas, mas todas estão em contato com a membrana basal, porém nem todas alcançam a superfície livre. Com relação ao número de camadas os epitélios são classificados como simples ou estratificado. 6

7 TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO Anotações: Orientações gerais Foque a lâmina com pequena ampliação considerando: a. porção basal e porção apical b. número de camadas nucleares/celulares c. observe a relação dessa(s) camada(s) com a porção basal do epitélio d. forma(s) dos núcleos e. características da porção mais apical do epitélio f. limite com o tecido subjacente Foque com grande ampliação as estruturas destacadas como mais importantes e observe-as com atenção. Localize os tipos de tecido epitelial de revestimento encontrados nas lâminas indicadas. 7

8 Diagnóstico: Epitélio Pavimentoso Simples Material: Mesentério Aumento: Lâmina: 8

9 Diagnóstico: Epitélio Cilíndrico Simples Material: Estômago Aumento: Lâmina: O epitélio de revestimento do estômago forma uma lâmina de células secretoras de muco. Células epiteliais extremamente altas, com uma região apical que contém muco exatamente acima dos núcleos alongados. 9

10 Diagnóstico: Epitélio Cilíndrico Simples Material: Intestino delgado e Intestino grosso Aumento: Lâmina: Entre as células cilíndricas encontram-se células caliciformes produtoras de muco. Alguns Linfócitos repousam sobre a Membrana basal que os separa do tecido conjuntivo. Esquematizar o epitélio e as células caliciformes. Observar a forma das células e dos núcleos, a disposição do epitélio e diferenciar o intestino delgado do grosso. Esquemas: 10

11 Diagnóstico: Epitélio Pavimentoso Simples e Epitélio Cúbico Simples Esquemas: Material:Rim Aumento: Lâmina: 11

12 Diagnóstico: Epitélio Pavimentoso Estratificado não Queratinizado Material: Esôfago Aumento: Lâmina: 12

13 Diagnóstico: Epitélio Pavimentoso Estratificado Queratinizado Material: Pele Fina Aumento: Lâmina: 13

14 Diagnóstico: Epitélio Pavimentoso Estratificado Queratinizado Material: Pele Grossa Aumento: Lâmina: 14

15 Diagnóstico: Epitélio Pseudoestratificado Cilíndrico Ciliado Material: Traquéia Aumento: Lâmina: 15

16 Diagnóstico: Epitélio Transição Material: Bexiga Urinária Aumento: Lâmina: A mucosa é bastante contorcida e consiste no epitélio de transição espesso em sua superfície livre possui típicas células globosas 16

17 TECIDO EPITELIAL GLANDULAR Algumas comparações entre glândulas endócrinas e exócrinas Categoria Transporte de secreções Produtos de secreção Glândulas exócrinas Através de ductos Proteínas (enzimas digestivas), glicoproteínas (muco) e algumas misturas contendo lípidos (sebo, bílis, suor e leite) Merócrino (por exocitose, sem perda de citoplasma); apócrino (perda de Modo de secreção citoplasma apical); holócrino (a célula inteira é libertada no ducto) Glândulas endócrinas Através da corrente sanguínea (sem ductos) Hormônios de dois tipos: peptídicos (insulina) e esteróides (adrenocorticóides). Inclui as proteinas plasmáticas produzidas pelo fígado (albumina sérica e factores de coagulação) Apenas merócrino Classificação de glândulas exócrinas Critério Termo de classificação Características Mucoso Forma uma secrecção espessa (muco) com elevado conteúdo de glicoproteínas glicosiladas (mucinas, glândula sub-lingual) Forma uma secrecção Tipo de produto de fina, aquosa, contendo secreção Seroso proteínas e glicoproteínas (glândula parótida) Forma uma secreção Seromucoso mista, de espessura intermédia (glândula submandibular) Foque a lâmina com pequena Ampliação e observe as porções secretoras das glândulas, considerando: a) forma (s) e disposição (arranjo) das células que as compõem. b) aspecto e coloração do citoplasma dessas células (relacione com a natureza da secreção) 17

18 Diagnóstico: Glândula Acinar Ramificada Simples Material: Glândula Sebácea Aumento: Lâmina: Cada glândula é constituída por ácinos que desembocam em um único ducto excretor, geralmente um folículo piloso. A luz do ácino não aparece e ele é constituído por células claras, bem delimitadas, repletas de gotículas lipídicas no citoplasma e com núcleo esférico e central (40x). Quanto ao modo de secreção, esta é uma glândula holócrina. 18

19 Diagnóstico: Glândula Endócrina Folicular Material: Tireóide Aumento: Lâmina: Nesta glândula observa-se a presença de inúmeras vesículas ou folículos delimitados por uma única camada de células epiteliais secretoras. O núcleo esférico destas células denuncia o aspecto cubóide (40x), mas a sua altura pode variar de acordo com o estado funcional do folículo. Os hormônios secretados por estas células são armazenados sob a forma inativa, formando o colóide tireóideo que se cora pela eosina. 19

20 Diagnóstico: Glândulas com células mucosas Material: Glândulas Salivares Sublingual Aumento: Lâmina: A glândula sublingual é de composição mista, predominam os túbulos glandulares mucosos e possuem semiluas serosas como estruturas salivares. As células glandulares mucosas dos túbulos são claras e com estrutura em favo, seus núcleos fusiformes têm localização basal, e o citoplasma das células da semilua cora-se de vermelho; seus núcleos são arredondados. Observar a porção serosa e mucosa. 20

21 CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO Diagnóstico: Fibroblastos e Fibrócitos Material: Mesentério São menores que os fibroblastos. Durante a cicatrizarão podem voltar a ser fibroblastos. O núcleo é pequeno e alongado (eixo maior da célula) e a cromatina é densa (escura). Aumento: Lâmina: Fibroblastos É a célula mais abundante no tecido conjuntivo, também a principal célula formadora das fibras e da substância fundamental. Geralmente, apresenta-se alongada e com forma estrelada. O citoplasma é basófilo devido à intensa atividade de síntese protéica desta célula rico em RER. O núcleo é grande e ovóide, cromatina frouxa (clara) e nucléolo visível. Fibrócito É, na verdade, um fibroblasto adulto, que já não tem uma produção protéica intensa como o fibroblasto. Geralmente, é fusiforme e tem citoplasma acidófilo, devido à diminuição da produção protéica. 21

22 Diagnóstico: Macrófago Material: Fígado Aumento: Lâmina: É uma célula originada dos monócitos, ligadas a função de defesa. Sua principal função está relacionada à fagocitose e pinocitose de elementos estranhos ao organismo e de células mortas. Possui morfologia muito variada, podendo ser fixo (histiócito) ou móvel, movendo-se por emissão de pseudópodos. Outra forma de macrófago fixo são as células de Kupffer, encontradas no fígado. O citoplasma tem forma irregular, apresenta lisossomos primários e secundários. 22

23 Diagnóstico: Plasmócitos Material: Granuloma dentário Aumento: Lâmina: São células pouco numerosas no tecido conjuntivo, o citoplasma tem forma ovóide e coloração basófila (rica em RER). O núcleo é esférico e excêntrico, cromatina em grumos densos, alternando áreas claras e escuras roda de carroça 23

24 Diagnóstico: Mastócitos Material: Mesentério Aumento: Lâmina: São células globulosas, citoplasma grande, com grânulos grosseiros, núcleo esférico e central. Não é visível, pois está recoberto pelos grânulos. 24

25 TECIDO CARTILAGINOSO Características: As principais características do Tecido Cartilaginoso são comuns às do tecido conjuntivo, porém possuem algumas peculiaridades. NÃO HÁ VASCULARIZAÇÃO. Funções: Sustentação; Revestimento de articulações; Crescimento ósseo - disco epifisário. Permite crescimento longitudinal dos ossos discos epifisários Forma o esqueleto fetal A diferença entre eles é decorrente do tipo e da quantidade de fibras. Cartilagem Hialina: fibrilas colágenas II e substância fundamental. Serve de base para o estudo dos outros tipos. Cartilagem Elástica: fibrilas colágenas II, substância fundamental e fibras elásticas. Cartilagem Fibrosa: fibras colágenas I e. substância fundamental. Pericôndrio Externamente apresenta tecido conjuntivo denso modelado (fibras colágenas e fibroblástos), internamente mais celular como condroblastos. Crescimento: INTERSTICIAL: ocorre por diferenciação mitótica dos condrócitos. Acontece apenas no começo da vida, pois aos poucos a cartilagem passa a ser rígida. POR APOSIÇÃO: dá-se a partir do pericôndrio, cuja camada superficial é mais fibrosa que a profunda e possuem células mesenquimatosas indiferenciadas, que acabam por se diferenciarem em condroblastos. À medida que os condroblastos são circundados pela matriz, ficam retidos nas lacunas e passam a denominar-se condrócitos.na periferia da cartilagem, os condrócitos são achatados, em direção ao interior da cartilagem eles tornam-se redondos. A matriz tem aspecto liso e homogêneo. A cartilagem é avascular. Sua nutrição é feita através do pericôndrio ou pelo líquido sinovial no caso das articulações. Tipos: 25

26 Células Cartilagem Hialina A cartilagem apresenta: Matriz territorial: a matriz ao redor dos grupos isógenos Matriz inter-territorial: áreas da matriz com muita fibra Condroblastos Apresenta crescimento por aposição, produz matriz e sofre mitoses Condrócitos Apresentam crescimento intersticial central. Síntese de proteoglicanas. Conforme os condroblastos vão deixando de produzir substância intercelular, vão se tornando condrócitos e formando grupos isógenos (conjunto de condrócitos presos na matriz por eles produzida). Matriz É a cartilagem mais freqüente, apresenta matriz abundante e com quantidade moderada de colágeno tipo 2. Seus condrócitos se agrupam formando grupos isogênicos. Todas possuem pericôndrio, com exceção das superfícies articulares. Na cartilagem seriada do disco epifisário os condrócitos apresentam-se enfileirados. Elástica Possui pericôndrio. Na matriz se observam poucas fibras colágenas e abundância de fibras elásticas (colágeno tipo 2). Fibrosa Características intermediárias entre o TC denso e a cartilagem hialina. Os condrócitos se enfileiram. É formada por substância fundamental e fibras. Apresenta pouca substância fundamental, esta sendo sempre fibrosa. Não possui pericôndrio. 26

27 Diagnóstico: Cartilagem Hialina Material: Traquéia Aumento: Lâmina: 27

28 TECIDO ÓSSEO Células ósseas: OSTEOBLASTOS: células jovens com núcleo grande e claro e com prolongamentos que formam canalículos. Possuem grande quantidade de RER e Golgi, pois são responsáveis pela síntese da matriz óssea orgânica. Localizam-se na superfície óssea. OSTEÓCITOS: são os osteoblastos envoltos totalmente por matriz. Ocupam lacunas de onde partem canalículos, que nada mais são que junções comunicantes. São responsáveis pela manutenção da matriz orgânica. OSTEOCLASTOS: são células móveis e gigantes com 6 a 50 núcleos. Estão localizadas nas lacunas de Howship, depressões formadas por enzimas após digerirem o tecido ósseo, formando os sítios de reabsorção óssea. Tipos: Macroscopicamente, dividem-se em osso compacto, que não possui cavidades visíveis, e osso esponjoso, com cavidades intercomunicantes. crânio, alvéolos dentários e pontos de inserção de tendões. Normalmente passa a ser substituído por osso secundário. SECUNDÁRIO: a organização em lamelas é a característica marcante deste tipo de osso, localizado principalmente nas diáfises de ossos longos de adultos. Sistema de Havers: Sistema cilíndrico paralelo à diáfise, formado por 4 a 20 lamelas concêntricas, cujo canal central é o canal de Havers, por onde passam vasos e nervos. A comunicação entre estes canais é feita pelos canais de Volkmann. Ossificação: INTRAMEMBRANOSA: ocorre a partir de Tecido conjuntivo, como os ossos da face. ENDOCONDRAL: ocorre a partir de um modelo cartilaginoso hialino preexistente, sobre o qual a matriz óssea vai se depositar. Microscopicamente, dividem-se em primário e secundário. PRIMÁRIO: é caracterizado pela desorganização das fibrilas colágenas, são encontrados em suturas do 28

29 Diagnóstico: Células Ósseas Material: Mandíbula Aumento: Lâmina: 29

30 Diagnóstico: Osso Desgastado Material: Osso Aumento: Lâmina: 30

31 Diagnóstico: Ossificação Intramembranosa Material: Mandíbula Aumento: Lâmina: 31

32 Diagnóstico: Ossificação Endocondral Material: Fêmur Aumento: Lâmina: 32

33 TECIDO ADIPOSO. Anotações: Adipócitos São células responsáveis pelo armazenamento de gorduras neutras. Reserva alimentar Preenchimento de espaços vagos Isolante térmico Podem ser encontradas isoladas, unidos em grupos ou formando tecido Possui dois subtipos: Unilocular Apresenta uma gota de gordura no citoplasma gordura amarela. Multilocular Apresenta várias gotículas gordura parda. 33

34 Diagnóstico: Tecido Adiposo Unilocular Material: Aumento: Lâmina: Os adipócitos são células grandes, esféricas que apresentam os núcleos achatados na periferia, devido à presença de uma única gotícula lipídica. 34

35 Diagnóstico: Tecido Adiposo Multilocular Material: Aumento: Lâmina: Ass células adiposas multiloculares contem, em vez de uma grande esfera adiposa, várias gotículas adiposas pequenas envolvidas por uma membrana elementar. Por essa razão, o corpo celular mantém uma espessura espumosa. Essa forma de tecido adiposo, em adultos, esta restrita a poucas regiões do corpo. 35

36 TECIDO MUSCULAR Diferenciação morfológica Características Lisa Estriada Cardíaca Forma Fusiforme Filamentar Filamentar ramificada (anastomosada) Estrias transversais Não há Há Há Núcleo 1 central Muitos periféricos 1 central Discos intercalares Não há Não há Há Contração Lenta, involuntária. Rápida, voluntária. Rápida, involuntária. Apresentação Formam camadas envolvendo órgãos. Formam pacotes bem definidos, os músculos esqueléticos Formam as paredes do coração (miocárdio) Anotações: 36

37 Diagnóstico: Músculo Estriado Esquelético Material: Língua Aumento: Lâmina: Subjacente ao tecido conjuntivo observa-se o tecido muscular esquelético. As fibras musculares estão envolvidas por uma bainha de tecido conjuntivo, o endomísio que é de difícil visualização, enquanto que o perimísio reveste cada feixe de fibras. Esses tecidos conjuntivos fornecem vascularização e inervação ao músculo. Em corte transversal, evidenciam-se células com núcleos periféricos. Em corte longitudinal, observam-se células alongadas, cilíndricas, não ramificadas, multinucleadas e com estriações transversais. Cabe notar a presença de amplos espaços endomisiais devido à retração do tecido durante o preparo histológico. 37

38 Diagnóstico: Músculo Estriado Cardíaco Material: Coração Aumento: Lâmina: Observar as células alongadas com estriações transversais e que contém um ou dois núcleos centrais. O músculo cardíaco se caracteriza pela presença dos discos intercalares. 38

39 Diagnóstico: Músculo Liso Material: Intestino Aumento: Lâmina: As fibras musculares aparecem tanto cortadas longitudinalmente quanto transversalmente Em cortes longitudinais, percebe-se o formato fusiforme da fibra muscular lisa com núcleo único e central, sem a presença de estrias transversais. Em cortes transversais, as células musculares lisas apresentam-se como estruturas circulares ou poligonais com núcleo central. 39

40 TECIDO NERVOSO O tecido nervoso é distribuído pelo organismo e interliga-se formando uma complexa rede de comunicações que constituem o sistema nervoso. Este é dividido em: - Sistema Nervoso Central (SNC): formado pelo encéfalo e medula espinhal; - Sistema Nervoso Periférico (SNP): formado pelos nervos e gânglios nervosos (pequenos agregados de células nervosas). Diagnóstico: Neurônios Material: Medula espinal Aumento: Lâmina: 40

41 Diagnóstico: Nervo Material: Aumento: Lâmina: O córtex cerebelar é constituídos por 3 camadas descritas a seguir. A camada molecular é a mais externa e composta por numerosas fibras amielínicas (acidófilas), alguns núcleos de células da glia (menores e basófilos) e alguns núcleos de neurônios (maiores e mais claros, com nucléolo bem evidente). Abaixo, encontra-se a camada de células de Purkinje, constituída por neurônios de pericários grandes dispostos em uma fileira única. Estas células apresentam dendritos ramificados que se estendem para a camada molecular. Entre a camada de Purkinje e a substância branca, observa-se a camada granular, rica em células granulosas, que são os menores neurônios do corpo humano. 41

42 Diagnóstico: Nervo Material: Aumento: Lâmina: 42

43 Células da Neuroglia Diagnóstico: Astrócitos Material: Cerebro Aumento: Lâmina: Astrócitos são as maiores células da neuroglia. Possuem núcleos esféricos centrais e diversos prolongamentos. Com esses prolongamentos eles envolvem os capilares sangüíneos e os induzem a formar junções oclusivas que constituem a barreira hematoencefálica. 43

44 Diagnóstico: Epêndima Material: Cerebelo Aumento: Lâmina: 44

45 SISTEMA CARDIOVASCULAR Material: Sangue Aumento: Lâmina: SANGUE - Granulócitos: Neutrófilo (de 55 a 65%): Apresenta núcleo lobulado, citoplasma granuloso (enzimas), mais numerosos e atraídos ao local da agressão (quimiotaxia). Basófilos (0,5 a 1%): São os mais difíceis de serem encontrados, devido à sua pequena porcentagem no sangue de indivíduos normais. O núcleo volumoso e irregular totalmente mascarados pelas granulações citoplasmáticas grandes, irregulares e intensamente basófilas. Eosinófilo (de 1 a 4%): Núcleo bilobulado, granulações maiores (lisossomos), presente em reações alérgicas e parasitoses (quimiotaxia); SANGUE - Agranulócitos: Linfócitos (de 25 a 35%) São os menores leucócitos, sendo que seu núcleo ocupa quase toda a célula, ficando uma pequena porção de 45

46 citoplasma à sua volta que geralmente não é visível. O núcleo é esférico e apresenta intensa basofilia devido à condensação da cromatina. hemácia ser mais delgada nesta área em virtude da forma de disco bicôncavo que apresenta. Monócitos (de 3 a 8%) Plaquetas (de 250 a 300 mil/mm3) São as maiores células sanguíneas. Apresentam núcleo grande e em posição excêntrica. Normalmente o núcleo apresenta uma endentação, de modo a ficar com um aspecto de ferradura. O núcleo apresenta-se menos corado e o citoplasma mais extenso se comparado com o linfócito. As plaquetas são fragmentos do citoplasma de grandes células da medula óssea, denominadas megacariócitos. São corpúsculos anucleados esféricos, ovais ou alongados. Nos esfregaços corados sua forma não é vista claramente, e com freqüência se apresentam em aglomerados. Hemácias ou eritrócitos (de 4,5 a 5,5 milhões/mm3) Não possuem núcleo, quando coradas e vistas de cima tem a sua parte central mais clara, isto decorre do fato da 46

47 Esquemas: 47

48 Diagnóstico: Artéria Elástica Material: Aorta Aumento: Lâmina: 48

49 Diagnóstico: Artéria Elástica Material: Carótida Aumento: Lâmina: A parede deste vaso divide-se em três camadas: Túnica Íntima, Túnica média (mais espessa) e Túnica adventícia.. 49

50 Diagnóstico: Veia Material: Aumento: Lâmina: 50

51 SISTEMA RESPIRATORIO Diagnóstico: Traquéia Material: Traquéia Aumento: Lâmina: O epitélio pseudo-estratificado ciliado reveste internamente a traquéia e está apoiado em um tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado e rico em glândulas seromucosas. Em seu aspecto mais profundo, o tecido conjuntivo se torna mais condensado, constituindo uma faixa de tecido fibroelástico que se funde ao pericôndrio do anel de cartilagem hialina subjacente. 51

52 Diagnóstico: Brônquio Material: Pulmão Aumento: Lâmina: O brônquio apresenta-se internamente revestido por epitélio pseudo-estratificado ciliado entremeado por inúmeras células caliciformes. Este epitélio encontra-se apoiado em uma lâmina própria constituída de tecido fibroelástico, contendo fibroblastos, linfócitos e glândulas seromucosas. Uma camada descontínua de músculo liso separa a lâmina própria da submucosa. A submucosa consiste em tecido frouxo, com poucas glândulas seromucosas e se funde com o pericôndrio das placas de cartilagem hialina. 52

53 Diagnóstico: Bronquíolo Material: Pulmão Aumento: Lâmina: O bronquíolo apresenta-se revestido internamente por epitélio simples que pode variar de cilíndrico a cúbico, com células caliciformes que podem aparecer em pequeno número ou mesmo estarem ausentes. 53

54 Diagnóstico: Alvéolo e Saco Alveolar Material: Pulmão Aumento: Lâmina: 54

55 SISTEMA REPRODUTOR Diagnóstico: Folículos ovarianos Material: Ovário Aumento: Lâmina: 55

56 Diagnóstico: Testículo Material: Aumento: Lâmina: 56

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