REATIVAÇÃO DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO NA GRAVIDEZ SOBRE A FORMA DE NEFRÍTE LÚPICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REATIVAÇÃO DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO NA GRAVIDEZ SOBRE A FORMA DE NEFRÍTE LÚPICA"

Transcrição

1 REATIVAÇÃO DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO NA GRAVIDEZ SOBRE A FORMA DE NEFRÍTE LÚPICA SANTOS, Vinícius Porto Ferreira. Discente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Fundação Serra dos Órgãos. ( UNIFESO). CESAR, Pedro Henrique Netto. Docente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Fundação Serra dos Órgãos. ( UNIFESO). Palavrasa chaves: Gestação, Nefríte Lúpica, Lúpus Eritematoso Sistêmico INTRODUÇÃO O Lúpus Eritematoso Sistêmico( LES) é uma doença inflamatória crônica com características autoimune e acometimento multissistêmico. Possui etiologia multifatorial e interação entre fatores ambientais, infecciosos, hormonais e juntamente com a predisposição genética (genes HLA da classe II, interferon tipo I e do receptor FC gama IIA e IIIA) levam á depressão imunológica. Essa perda da tolerância imunológica será caracterizada pela produção de auto anticorpos patogênicos e formação de imunocomplexos. Possui uma maior prevalência no sexo feminino, raça negra e com predominância das manifestações clinicas entre 20 e 45 anos de idade. O LES possui períodos de atividade clinica exarcebada intercalada por períodos assintomáticos. As manifestações clínicas são inúmeras, havendo sinais e sintomas constitucionais como: fadiga, febre perda de peso e sintomas específicos como Músculo Esquelético: (Poliartrite, sinovite), Cutâneas (DermatiteLúpica), Sistema Nervoso: (Cefaleia, Convulsões, Psicose) Vasculares: (Acidente Vascular Encefálico, Infarto Agudo do Miocárdio) Pulmonar: (Pleurite) Cardíaca:( Pericardite) Renais:( Nefrite Lúpica, Sindrome Nefrótica). Dentre as manifestações clinicas da LES, a nefrite lúpica é uma complicação comum e de elevada gravidade. Geralmente surgem entre 2 a 5 anos da doença e possuem um pior prognóstico quando se apresentam como manifestação inicial do LES. Em 2012 estabeleceu se o Systemic LupusI International Collacorating Clinics (SLICC) para classificação do Lúpus Eritematoso Sistêmico. Nesta classificação para o indivíduo ser considerado como portador de lúpus é necessário possuir 4 critérios sendo que necessariamente 1 clinico e 1 imunológico, ou deve ter nefrite confirmada por biopsia na presença de fator antinuclear positivo ou anticorpo anti-dna nativo positivo. Critério de classificação do SLICC 2012

2 2 CRITÉRIOS CLÍNICOS 1 Lúpus Cutâneo Agudo: Rash malar (asa de borboleta); lúpus bolhoso; rash maculopapular. 2 Lúpus Cutâneo Crônico : Lúpus discoide clássico ( localizado- acima do pescoço: difuso- acima e abaixo do pescoço); lúpus hipertrófico ( verrucoso); lúpus profundo ( paniculite); lúpus mucoso. 3 Alopécia: Rarefação difusa e fragilidade dos cabelos, fios quebradiços. 4 Úlceras orais ou nasais: Úlceras em palato, língua ou mucosa nasal 5 Doença Articular: Sinovite em 2 ou mais articulações ou dor em 2 ou mais articulações mais rigidez matinal por mais de 30 minutos. 6 Serosite: Dor pleurítica por mais de 1 dia, derrame pleural, atrito pleural ou dor torácica tipo pericardite por mais de 1 dia, derrame pericárdico, atrito pericárdico ou sinais eletrocardiográficos de pericardite na ausência de outras causas. 7 Nefríte: Proteinúria maior ou igual a 500 mg\dia ou cilindros hemáticos 8 Manifestações Neurológicas: Crises convulsivas, psicose, mononeurite múltiplas, neuropatia periférica ou craniana ou estado confusional. 9 Anemia Hemolítica: Laboratorial de anemia hemolítica 10 Leucopenia ou Linfopenia: Contagem de leicócitos < 4000\ml ou contagem de linfócitos < 1000\ml na ausência de outras causas. 11 Plaquetopenia: Contagem de plaquetas < \ml na ausência de outras causas. CRITÉRIOS IMUNOLÓGICOS 12 FAN: Anticorpos antinucleares acima dos limites de referência. 13 Anti-DNAds: Anti-DNA dupla fita acima dos limites de referência. 14 Anti-Sm: Presença de autoanticorpos contra o antígeno nuclear de Smith. 15 Anticorpo Antifosfolipídico: Pelo menos 1 dos seguintes positivos: anticoagulante lúpico, anticardiolipina em altos títulos( IgA, IgG ou IgM), anti-beta-2-glicoproteina 1 ( IgA, IgG, IgM) ou reaginina plasmática rápida falso-positivo. 16 Hipocomplementemia: C3 baixo, C4 baixo ou CH50 baixo. 17 Coombs direto positivo: Teste de Coombs direto positivo na ausência de anemia hemolítica. Classificação da Glomerulonefrite Lúpica (Sociedade Internacional de Nefrologia- 2004): CLASSE I: Glomerulonefrite mesangial mínima: Histologia normal com depósitos mesangiais. CLASSE II: Glomerulonefrite mesangial proliferativa: Hipercelularidade mesangial ou expansão da matriz mesangialclasse III: Glomerulonefrite focal: Proliferação focal endocapilar com depósitos imunes subendoteliais focais e ligeira expansão mesangial. Menos de 50% dos glomérulos são acometidos. CLASSE IV: Glomerulonefrite difusa: Proliferação difusa endocapilar com depósitos imunes subendoteliais difusos e alterações mesangiais. Mais de 50% dos glomérulos são acometidos. CLASSE V: Glomerulonefrite membranosa: Espessamento das membranas basais com depósitos imunes subepiteliais: pode ocorrer com as lesões

3 3 da classe III ou IV, podendo ser denominada nefrite membranosa e proliferação mista. CLASSE VI: Glomerulonefrite esclerosante avançada: Esclerose global de quase todos os capilares glomerulares. A orientação é que a gravidez em pacientes com doença renal prévia apenas ocorra após a mesma apresentar níveis de proteinúria inferior a 300 mg\24h por um período de 6 meses. Pacientes com nefrite lúpica grau IV estaria contra indicada a gestação. OBJETIVOS Objetivo geral: Abordagem clínica e obstétrica em casos de recidiva de NefríteLúpica durante a gravidez. Objetivo específico: Relatar o caso de uma paciente acompanhada no serviço de obstetrícia do Hospital das Clínicas de Teresópolis no período de maio de 2014 a março de Paciente com Lúpus Eritematoso Sistêmico que apresentou reativação da doença durante a gestação sobre a forma de Nefríte Lúpica. JUSTIFICATIVA: A relevância deste trabalho é de mostrar uma gestação bem sucedida em uma paciente com nefrite lúpica grau IV,grau de acometimento onde é contra indicado a gravidez, visto o alto risco de morbidade materno fetal. METODOLOGIA: Realizou-se um relato de caso por meio de entrevista e revisão de prontuários da paciente. Analizou-se os prontuários da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde foram feitos o diagnóstico e acompanhamento do LES durante a infância e adolescência e prontuários da UNIFESO (AMBULATÓRIO e HCCTO), aonde foram realizados o pré natal, parto e acompanhamento até os dias de hoje no ambulatório de reumatologia. RELATO DE CASO E.C.A,,femimino, 22 anos, raça branca, casada, natural de Carmo - RJ reside no bairro de Bonsucesso, cidade Teresópolis. Testemunha de Jeová, Lavradora. Paciente em 1998, aos 5 anos, deu entrada no HUCFF, com quadro de edema periorbitário e de membros inferiores, acompanhado de oligúria e colúria e hipertensão arterial. Foi feito o diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmico (HAS) e iniciado anti-hipertensivo. Após 8 mese, apresentou novo episódio de anasarca e HAS, sendo encaminhada ao serviço de Reumatologia, onde foi realizado a biópsia renal e diagnosticado Nefrite Lúpica grau IV. A partir daí ficou sendo acompanhada neste ambulatório fazendo uso até a gestação de Carbonato de Cálcio 500 mg 2 vezes por dia, Plaquimol de 12 em 12 horas, Propanolol 20 mg 2 vezes por dia, Adalat 10 mg 1 vez ao dia, Metotrexate 30 mg 1 vez ao dia. Foi submetida à pulsoterapia em 10 ocasiões.

4 4 05\01\2000, 31\01\2000, 22\02\2000, 15\03\2000, 03\10\2000, 17\04\2000, 14\11\2001 e 10\09\2002. A gestação seguiu sem intercorrência até a 37º semana fazendo uso de hidroxicloroquina 400 mg\dl. Seguiu todas as recomendações médicas e realizou acompanhamento sequienciado sem nenhuma ausência. O pré natal fora realizado com a equipe de obstetrícia do HCTCO não sendo verificado por meio de exame físico, laboratoriais e de imagem ( ultrassonografia) comprometimento materno fetal. Na 37º semana de gestação a paciente apresentava aumento relativo da pressão arterial, dor abdominal e uma proteinúria de 24h de 361 mg. Na consulta a proteinúria era de 192mg\24h ( valor de referência mg\24h). Diante do quadro, a média reumatologista que acompanhava o quadro sugeriu à equipe médica obstétrica programar o parto para no máximo 10 dias. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Não existe até o momento relatos na literatura que comprovem alguma terapia anti reumática que seja totalmente segura durante a gravidez. Pacientes que estão fazendo tratamento para o LES, muitas vezes possuem sua medicação suspensa pelo risco da droga ultrapassar a barreira placentária e provocar efeitos deletérios no feto.. Por outro lado, a suspensão da medicação pode provocar a reativação da doença ou sua exacerbação, sendo, portanto, um agravante para mãe e para o feto. Desta forma, os riscos e benefícios do uso de medicações durante a gravidez devem ser pesados em relação à sua suspensão e possíveis complicações materno fetais, principalmente nos casos de nefrite lúpica que possuiem uma grande morbidade relacionado ao LES. A paciente apresentada estava dentro dos critério de recomendação para engravidar(6 meses de remissão da enfermidade e com níveis de proteinúria inferior a 300mg\24h. e sedimentos urinários inocentes), visto a nefrite lúpica estar inativa há 6 anos, além de um controle laboratorial favorável. Para evitar a reativação fez uso de hidroxicloroquina, um anti reumático categoria C pela FDA, que mostrou ter maior benefício para evitar a reativação do que riscos para a gestação. Concluimos que apesar da nefrite lúpiva grau IV ser por muitos uma contraindicação para a gravidez, mostramos um caso em que houve seguimento sistematizado,, com o acompanhamento de equipe multidisciplinar, principalmente obstetras e reumatologistas, que souberam transformar uma gestação com um risco potencial para complicar, em uma gestação segura tanto para a mãe quanto para o feto. Uma gestação que foi interrompida no momento certo, a termo (38 semanas) não sendo verificada nenhum dano materno-fetal.

5 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Clowse MEB. Lupus activity in pregnancy. Rheum Dis Clin North Am. 2007; 33(2): Yuen SY, Krizova A, Ouimet JM, Pope JE. Pregnancy outcome in systemic lupus erythematosus (SLE) is improving: results from a case control study and literature review. Open Rheumatol J. 2008; 2: Petri M, Howard D, Repke J. Frequency of lupus flare in pregnancy. The Hopkins Lupus Pregnancy Center experience. Arthritis Rheum. 1991; 34(12): Ruiz-Irastorza G, Lima F, Alves J, Khamashta MA, Simpson J, Hughes GR et al. Increased rate of lupus flare during pregnancy and the puerperium: a prospective study of 78 pregnancies. Br J Rheumatol. 1996; 35(2): Lockshin MD, Reinitz E, Druzin ML, Murrman M, Estes D. Lupus pregnancy. Casecontrol prospective study demonstrating absence of lupus exacerbation during or after pregnancy. Am J Med. 1984; 77(5): Carmona F, Font J, Cervera R, Muñoz F, Cararach V, Balasch J. Obstetrical outcome of pregnancy in patients with systemic Lupus erythematosus. A study of 60 cases. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 1999; 83(2): Klumb EM, Barros LMS, Romeiro L, Jesús NR, Levy RA, Albuquerque EMN. Impacto da nefrite sobre os resultados gestacionais de mulheres com Lúpus Eritematoso sistémico. Rev Bras Reumatol. 2005; 45(3): Kari JA. Pregnancy outcome in connective tissue diseases. Saudi Med J. 2001; 22(7): Carvalho MAP, Lanna CCD, Bertolo MA, Ferreira GA. Reumatologia- Diagnóstico e Tratamento. 4º ed. São Paulo: Gen; Rezende J, Montenegro CAB. Obstetrícia Fundamental. 13º ed; Guanabara Koogan CRUZ; Daniel Eduardo Lourenço Alves da. Lúpus Eritematoso Sistêmico na Gravidez: Impacto na mãe e no filho. Relatório de Mestrado Integrado em Medicina. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar/ Centro. Hospital do Porto. 2010

Glomerulonefrites Secundárias

Glomerulonefrites Secundárias Doenças sistêmicas nfecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa doenças reumáticas, gota, mieloma, amiloidose, neoplasias SDA hepatite viral shistossomose Doenças Reumáticas Lupus eritematoso

Leia mais

Hemograma, plaquetas, creatinina, uréia. creatinina, uréia. Lúpus induzido por drogas, gestantes, lactantes e crianças devem ser tratados por médicos

Hemograma, plaquetas, creatinina, uréia. creatinina, uréia. Lúpus induzido por drogas, gestantes, lactantes e crianças devem ser tratados por médicos LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Portaria SAS/MS n 100-7/02/2013 Medicamento AZATIOPRINA HIDROXICLOROQUINA METOTREXATO CID 10 L93.0, L93.1, M32.1, M32.8 Apresentação 50mg (comprimido) 400mg (comprimido) 2,5mg

Leia mais

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Lúpus Eritematoso Sistêmico Doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo Generalidades: É uma Doença Auto Imune em que ocorrerá a produção de Auto-Anticorpos Patogênicos e Complexos Antígeno-Anticorpo que danificam as células e tecidos do organismo Epidemiologia:

Leia mais

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) UMA REVISÃO 1

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) UMA REVISÃO 1 LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) UMA REVISÃO 1 Tainara Jungton Bönmann 2, Danielle Monteiro 3, Renata Cardozo 4, Andressa Ferreira 5, Hiam Hamaoui Macht 6, Bruna Comparsi 7. 1 Trabalho de conclusão de

Leia mais

Lúpus eritematoso sistêmico com acometimento neurológico grave: Relato de Caso

Lúpus eritematoso sistêmico com acometimento neurológico grave: Relato de Caso Lúpus eritematoso sistêmico com acometimento neurológico grave: Relato de Caso Eduardo Lopes 1 ; Antônio Carlo Klug Cogo¹; Carolina Dolinski¹; Patrícia Formigheri Feldens²; Fabio Cardoso³, Lucas Pereira

Leia mais

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares Dra. Roberta M. Lima Sobral Principais Síndromes em Nefrologia Síndromes glomerulares : Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrótica Síndromes tubulares Hipertensão

Leia mais

Impacto clínico da tripla positividade dos anticorpos antifosfolípides na síndrome antifosfolípide trombótica

Impacto clínico da tripla positividade dos anticorpos antifosfolípides na síndrome antifosfolípide trombótica Impacto clínico da tripla positividade dos anticorpos antifosfolípides na síndrome antifosfolípide trombótica Autores: Sabrina S. Saraiva, Bruna Mazetto, Ingridi Brito, Fernanda Talge, Laís Quinteiro,

Leia mais

Etiologia: Etiologia:

Etiologia: Etiologia: Glomerulopatias Primárias rias (OMS) lesão mínimam esclerose focal e segmentar glomerulonefrites difusas membranosa mesangial endocapilar membranoproliferativa doença a do depósito denso crescêntica Lesões

Leia mais

Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues

Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Avaliação do paciente com queixa osteoarticular. Objetivos. Diagnóstico preciso. Terapêutica adequada e sem demora. Não realização de exames desnecessários. Abordagem.

Leia mais

Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo

Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo 30 de Outubro de 2012 Reumatismo 1. O que é reumatismo? Reumatismo é um termo genérico e popularmente usado para designar uma variedade de distúrbios e doenças

Leia mais

Caio Abner. 3 de Junho de 2009

Caio Abner. 3 de Junho de 2009 Caio Abner 3 de Junho de 2009 Garoto, 12 anos QP: edema e pressão alta HDA - 14 dias antes da admissão no hospital, o paciente apresentou tosse e congestão nasal, seguida por dor na orelha direita. 4 dias

Leia mais

Eduardo Henrique Costa Tibaldi 1) Introdução

Eduardo Henrique Costa Tibaldi 1) Introdução Nefrite Lúpica Eduardo Henrique Costa Tibaldi 1) Introdução Cinquenta a 75% dos pacientes têm alteração renal no lúpus, porém, a verdadeira prevalência deve ser em torno de 90%, pois nem todos os pacientes

Leia mais

Lúpus Eritematoso Sistêmico - sinais e sintomas

Lúpus Eritematoso Sistêmico - sinais e sintomas Lúpus Eritematoso Sistêmico - sinais e sintomas Lúpus Eritematoso Sistêmico - sinais e sintomas Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune de causa ainda desconhecida que pode afetar a pele,

Leia mais

AB0 HLA-A HLA-B HLA-DR Paciente A 1,11 8,35 3,11 Pai O 1,2 8,44 3,15 Irmão 1 B 1,11 8,35 3,11 Irmão 2 O 2,24 44,51 8,15

AB0 HLA-A HLA-B HLA-DR Paciente A 1,11 8,35 3,11 Pai O 1,2 8,44 3,15 Irmão 1 B 1,11 8,35 3,11 Irmão 2 O 2,24 44,51 8,15 Questão 1 Uma adolescente de 14 anos tem lúpus eritematoso sistêmico desde os oito anos de idade. A doença foi caracterizada por diversas recidivas, com comprometimento progressivo da função renal. Agora,

Leia mais

Glomerulonefrite pós infecciosa

Glomerulonefrite pós infecciosa Glomerulonefrite pós infecciosa Residentes: Liliany Pinhel Repizo Roberto Sávio Silva Santos Nefrologia HCFMUSP Epidemiologia Cerca de 470.000 casos por ano no mundo, 97% em países em desenvolvimento.

Leia mais

Revisão de Reumatologia PARTE II LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. Dr.Aleksander Snioka Prokopowitsch. Dr.Aleksander Snioka Prokopowitsch

Revisão de Reumatologia PARTE II LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. Dr.Aleksander Snioka Prokopowitsch. Dr.Aleksander Snioka Prokopowitsch Dr.Aleksander Snioka Prokopowitsch Graduado em Medicina pela USP Especialista em Clínica Médica e Reumatologia pelo HC FMUSP Doutor em Reumatologia pela FMUSP Médico Assistente da Divisão de Clínica Médica

Leia mais

Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas

Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas Glomerulonefrites Infecto-parasitárias Doenças sistêmicas Infecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa Bacterianas GNDA Endocardite Lues M leprae Parasitoses Plasmodium Leptospira Vírus HVA

Leia mais

PROJETO LAAI: LUPUS ELABORAÇAO DE UM FOLDER

PROJETO LAAI: LUPUS ELABORAÇAO DE UM FOLDER 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO PROJETO LAAI: LUPUS

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): ANDRESSA GONÇALO RODRIGUES PIMENTEL, TATIANE CRISTINA LINO DA SILVA

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): ANDRESSA GONÇALO RODRIGUES PIMENTEL, TATIANE CRISTINA LINO DA SILVA TÍTULO: LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO NO PERÍODO GESTACIONAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Leia mais

COMPLICAÇÕES CLÍNICAS EM PACIENTES PORTADORES DE LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 1 RESUMO

COMPLICAÇÕES CLÍNICAS EM PACIENTES PORTADORES DE LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 1 RESUMO COMPLICAÇÕES CLÍNICAS EM PACIENTES PORTADORES DE LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 1 CLINICAL COMPLICATIONS IN PATIENTS WITH SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS Simone Regina Souza da Silva CONDE 2, Aiannia Silva MARÇAL

Leia mais

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS REUMATOLOGIA

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS REUMATOLOGIA 2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS REUMATOLOGIA Questão nº: 21 São associações significativas entre antígeno leucocitário humano (HLA) dos seguintes tipos e doenças, EXCETO: a) HLAB27 e artrite reativa.

Leia mais

Glomerulonefrite Crescêntica

Glomerulonefrite Crescêntica Glomerulonefrite pós/per infecciosa Glomerulonefrite Crescêntica Marlene Antônia dos Reis - mareispatologia@gmail.com Serviço de Nefropatologia Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM Uberaba, MG

Leia mais

ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO FERREIRA, Natalie Cardoso de Almeida.¹ 1 Discente do curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva (FAIT)

Leia mais

Identificação:SBR, 48 anos, feminino, parda, casada, funcionária administrativa, natural de Campos dos Goytacazes.

Identificação:SBR, 48 anos, feminino, parda, casada, funcionária administrativa, natural de Campos dos Goytacazes. Serviço e Disciplina de Clínica Médica Sessão Clínica- 10/08/2015 Auditório Honor de Lemos Sobral- Hospital Escola Álvaro Alvim Orientador: Marcelo M. Lemos Relatora: Thallyene de Oliveira Pessanha R2

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

Impacto da Nefrite sobre os Resultados Gestacionais de Mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico (*)

Impacto da Nefrite sobre os Resultados Gestacionais de Mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico (*) ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Impacto da Nefrite sobre os Resultados Gestacionais de Mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico Impacto da Nefrite sobre os Resultados Gestacionais de Mulheres com Lúpus

Leia mais

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e Esclerose Mesangial Difusa Síndrome

Leia mais

Pneumonia intersticial. Ana Paula Sartori

Pneumonia intersticial. Ana Paula Sartori Pneumonia intersticial com achados autoimunes: revisão Ana Paula Sartori ROTEIRO Pneumonia intersticial com achados autoimunes: revisão Ana Paula Sartori Doença Pulmonar Intersticial Consensos/Classificação

Leia mais

Perfil clínico de gestantes portadoras de lúpus eritematoso sistêmico do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná

Perfil clínico de gestantes portadoras de lúpus eritematoso sistêmico do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná Discussão Clínica Perfil clínico de gestantes portadoras de lúpus eritematoso sistêmico do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná Clinical profile of pregnant women with systemic lupus

Leia mais

Cuidados Partilhados Reumatologia / MGF. Alertar para agudizações e complicações graves mais comuns em doenças reumáticas inflamatórias

Cuidados Partilhados Reumatologia / MGF. Alertar para agudizações e complicações graves mais comuns em doenças reumáticas inflamatórias Cuidados Partilhados Reumatologia / MGF Luís Sousa Inês Reumatologia CHUC / FMUC Objetivos Alertar para agudizações e complicações graves mais comuns em doenças reumáticas inflamatórias Indicar como identificar

Leia mais

N o 41. Novembro Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) Afinal, o que é lúpus?

N o 41. Novembro Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) Afinal, o que é lúpus? N o 41 Novembro 2015 Centro de Farmacovigilância da UNIFAL-MG Site: www2.unifal-mg.edu.br/cefal Email: cefal@unifal-mg.edu.br Tel: (35) 3299-1273 Equipe editorial: prof. Dr. Ricardo Rascado; profa. Drª.

Leia mais

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: SINTOMAS E TRATAMENTO SANTO, José Mauro B. de 1 PEDER, Leyde D. 2 SILVA, Claudinei M. 3 RESUMO O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) talvez seja a mais característica das doenças

Leia mais

Lupus Eritematoso Sistémico Revisão Casuística do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia

Lupus Eritematoso Sistémico Revisão Casuística do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia Lupus Eritematoso Sistémico Revisão Casuística do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia Systemic Lupus Erythematosus Casuistic Review of Vila Nova de Gaia Hospital Center Margarida Câmara*, Isabel Pinho

Leia mais

Artigo LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO GRAVE: RELATO DE CASO SEVERE ERITEMATOSO SYSTEMIC LUPUS: CASE REPORT

Artigo LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO GRAVE: RELATO DE CASO SEVERE ERITEMATOSO SYSTEMIC LUPUS: CASE REPORT SEVERE ERITEMATOSO SYSTEMIC LUPUS: CASE REPORT Ingrid Janine Gomes Vieira de Almeida Bruna Laiza Fontes Almeida Talita Araujo de Souza RESUMO - O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: MORTALIDADE MATERNA - BRASIL Boletim MS, Jan. 2012, Brasil DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GESTAÇÃO PRÉ ECLÂMPSIA (PE) HIPERTENSÃO GESTACIONAL

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 293, DE 2009

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 293, DE 2009 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 293, DE 2009 Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, (que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências) para incluir

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE-FCM CG

FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE-FCM CG FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE-FCM CG CURSO DE MEDICINA DISCIPLINA: REUMATOLOGIA DATA:---/---/---/ PERÍODO:6º TURMA: I PROFESSOR: João Rodrigues de Araújo Neto ALUNO (A):---------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

ESTUDO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, EM UMA POPULAÇÃO DA AMAZÔNIA ORIENTAL ¹ RESUMO

ESTUDO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, EM UMA POPULAÇÃO DA AMAZÔNIA ORIENTAL ¹ RESUMO ESTUDO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, EM UMA POPULAÇÃO DA AMAZÔNIA ORIENTAL ¹ CLINICAL AND EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF PATIENTS WITH SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS, IN

Leia mais

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 1 LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO É uma doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida e de natureza autoimune, caracterizada pela presença de diversos autoanticorpos. Caracteriza-se pela

Leia mais

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN ARTRITE REUMATÓIDE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO BORILLE, Anderson¹ VIDAL, Edivaldo² PEDER, Leyde D.³ SILVA, Claudinei M. 4 RESUMO A artrite reumatóide (AR) é uma doença inflamatória sistêmica crônica, ela

Leia mais

Mestranda: Marise Oliveira dos Santos Orientador: Prof. Dr. José Fernando de Souza Verani

Mestranda: Marise Oliveira dos Santos Orientador: Prof. Dr. José Fernando de Souza Verani Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca Dep. de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde Avaliação da Adesão à Terapêutica Medicamentosa em pacientes

Leia mais

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica

Leia mais

densidade óptica está ilustrada na Figura 1. O grupo anti-lpl positivo (anti- LPL+) foi detectado em 25 dos sessenta e seis pacientes com LES (37,8 %)

densidade óptica está ilustrada na Figura 1. O grupo anti-lpl positivo (anti- LPL+) foi detectado em 25 dos sessenta e seis pacientes com LES (37,8 %) A distribuição dos anticorpos anti-ll do subtipo IgG de acordo com a densidade óptica está ilustrada na Figura 1. O grupo anti-ll positivo (anti- LL+) foi detectado em 25 dos sessenta e seis pacientes

Leia mais

Avaliação da prevalência de alterações dermatológicas em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico

Avaliação da prevalência de alterações dermatológicas em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Revista de Medicina e Saúde de Brasília ARTIGO ORIGINAL Avaliação da prevalência de alterações dermatológicas em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Evaluation of the Prevalence of dermatoses in

Leia mais

Serviço e Disciplina de Clínica Médica. Sessão Clínica 05/11/2018. Orientador: Prof. Luis Clóvis Bittencourt. Prof. Edilbert Pellegrini

Serviço e Disciplina de Clínica Médica. Sessão Clínica 05/11/2018. Orientador: Prof. Luis Clóvis Bittencourt. Prof. Edilbert Pellegrini Serviço e Disciplina de Clínica Médica Sessão Clínica 05/11/2018 Auditório Honor de Lemos Sobral - Hospital Escola Álvaro Alvim Orientador: Prof. Luis Clóvis Bittencourt Prof. Edilbert Pellegrini Relatora:

Leia mais

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO A GESTAÇÃO E OS RINS

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO A GESTAÇÃO E OS RINS LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO A GESTAÇÃO E OS RINS Dryelle Lohanne dos Reis SEVERIANO 1* Xisto Sena PASSOS 2 Cristiene Costa CARNEIRO 3 1 Aluna do curso de Graduação em Biomedicina da Universidade Paulista

Leia mais

Referenciação à Consulta de Reumatologia

Referenciação à Consulta de Reumatologia Referenciação à Consulta de Reumatologia O Serviço de Reumatologia do HSM é responsável pela assistência em ambulatório de doentes com patologia da sua especialidade. Contudo dada a enorme prevalência

Leia mais

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger]) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Leia mais

RELAÇÃO DE PONTOS PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA

RELAÇÃO DE PONTOS PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA RELAÇÃO DE PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA Medicina / Semiologia Médica / Reprodução Humana / Ginecologia / Obstetrícia 1. Pré-natal de risco habitual; 2. Assistência ao parto eutócico; 3. Doença hipertensiva

Leia mais

Raniê Ralph Nefro. 02 de Setembro de Professor Calipson. Doenças sistêmicas e rim

Raniê Ralph Nefro. 02 de Setembro de Professor Calipson. Doenças sistêmicas e rim 02 de Setembro de 2008. Professor Calipson. Doenças sistêmicas e rim Qualquer doença é capaz de acometer o rim por dois motivos: Muito vascularizado. Os capilares glomerulares são feitos mais para passar

Leia mais

Superação marca a história de quem engravidou controlando uma doença autoimune

Superação marca a história de quem engravidou controlando uma doença autoimune Superação marca a história de quem engravidou controlando uma doença autoimune Superação marca a história de quem engravidou controlando uma doença autoimune De todas as cores, crenças e classe social.

Leia mais

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica

Leia mais

Descritores : Lúpus eritematoso sistêmico; Manifestações neurológicas, Acidente cerebral vascular; Convulsões; Transtornos psicóticos.

Descritores : Lúpus eritematoso sistêmico; Manifestações neurológicas, Acidente cerebral vascular; Convulsões; Transtornos psicóticos. Estudo da prevalência de distúrbios neuropsiquiátricos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e sua associação com manifestações clínicas e perfil de autoanticorpos Study of the prevalence of neuropsychiatric

Leia mais

Perfil FAN e AUTO-ANTICORPOS. Qualidade e precisão para diagnóstico e acompanhamento clínico.

Perfil FAN e AUTO-ANTICORPOS. Qualidade e precisão para diagnóstico e acompanhamento clínico. Perfil FAN e AUTO-ANTICORPOS Qualidade e precisão para diagnóstico e acompanhamento clínico. Investimento em treinamento contínuo Garantia de resultados precisos e seguros. Profissionais capacitados Equipe

Leia mais

Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura

Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura André Ricardo Bezerra Bonzi (1); Renata Soares Ferreira (2) Edécio Bona Neto (3); Daniel Sarmento Bezerra (4); Tânia

Leia mais

EXAME NACIONAL DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS MÉDICOS EXPEDIDOS POR INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR ESTRANGEIRAS. Prova Discursiva

EXAME NACIONAL DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS MÉDICOS EXPEDIDOS POR INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR ESTRANGEIRAS. Prova Discursiva REVALIDA 2015 DE DIPLOMAS MÉDICOS EXPEDIDOS POR INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR ESTRANGEIRAS Prova Discursiva LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 1. Verifique se, além deste caderno, você recebeu

Leia mais

Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp

Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp 22a. Jornada de Ginecologia e Obstetrícia Maternidade Sinhá Junqueira Módulo IB Obstetrícia Direto ao assunto Abordagem da gestante hipertensa José Carlos Peraçoli

Leia mais

b) caso este paciente venha a ser submetido a uma biópsia renal, descreva como deve ser o aspecto encontrado na patologia.

b) caso este paciente venha a ser submetido a uma biópsia renal, descreva como deve ser o aspecto encontrado na patologia. 01 Um menino de quatro anos de idade é trazido ao pronto-socorro com edema, dor abdominal e dificuldades respiratórias. Não havia história significativa de doenças desde o nascimento. Nas últimas duas

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 77 Departamentos Científicos SPSP - gestão 2016-2019 Agosto 2016 Departamento de Nefrologia Hematúria Lúpus eritematoso sistêmico juvenil Sociedade de Pediatria

Leia mais

LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E GRAVIDEZ

LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E GRAVIDEZ LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E GRAVIDEZ 241 LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E GRAVIDEZ SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS AND PREGNANCY Fernanda Garanhani de Castro SURITA 1 José Guilherme CECATTI 1 Mary Angela PARPINELLI

Leia mais

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema OBJECTIVOS Definir edema Compreender os principais mecanismos de formação do edema Compreender a abordagem clínica do edema É um sinal que aparece em inúmeras doenças, e que se manifesta como um aumento

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Nuclear Magnética

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Nuclear Magnética Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Nuclear Magnética Figura 1: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior Figura 2: Tomografia computadorizada de tórax Figura

Leia mais

Glomerulonefrite lúpica em paciente com fator antinuclear (FAN) negativo

Glomerulonefrite lúpica em paciente com fator antinuclear (FAN) negativo Glomerulonefrite lúpica em paciente com fator antinuclear (FAN) negativo Lupus glomerulonephritis in patient with negative ANA (antinuclear antibody) Chiara Crema 1 Thelma L Skare 2 Trabalho realizado

Leia mais

Planejamento familiar de mulheres portadoras de Lúpus Eritematoso Sistêmico atendidas em hospital de referência no estado da Paraíba

Planejamento familiar de mulheres portadoras de Lúpus Eritematoso Sistêmico atendidas em hospital de referência no estado da Paraíba Planejamento familiar de mulheres portadoras de Lúpus Eritematoso Sistêmico atendidas em hospital de referência no estado da Paraíba Maisa de Lima Ribeiro ¹ Gilka Paiva de Oliveira Costa ² 1 Estudante

Leia mais

Remissão parcial e simultânea da nefrite e da anemia hemolítica autoimune em paciente com lúpus após terapia com agente biológico: relato de caso

Remissão parcial e simultânea da nefrite e da anemia hemolítica autoimune em paciente com lúpus após terapia com agente biológico: relato de caso Relato de Caso Remissão parcial e simultânea da nefrite e da anemia hemolítica autoimune em paciente com lúpus após terapia com agente biológico: relato de caso Partial and simultaneous remission of nephritis

Leia mais

PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES COM GLOMERULONEFRITE LÚPICA PROLIFERATIVA ATENDIDOS NO SERVIÇO DE NEFROLOGIA DO HC-UFPE

PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES COM GLOMERULONEFRITE LÚPICA PROLIFERATIVA ATENDIDOS NO SERVIÇO DE NEFROLOGIA DO HC-UFPE PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES COM GLOMERULONEFRITE LÚPICA PROLIFERATIVA ATENDIDOS NO SERVIÇO DE NEFROLOGIA DO HC-UFPE Camila Gonçalves de Santana 1 ; Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano 2 1 Estudante

Leia mais

LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ASSOCIADO À DERMATITE HERPETIFORME: UM RELATO DE CASO

LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ASSOCIADO À DERMATITE HERPETIFORME: UM RELATO DE CASO 73 LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ASSOCIADO À DERMATITE HERPETIFORME: UM RELATO DE CASO RESUMO Gustavo Adolfo Kuriyama Massari 1 Gustavo Bueno de Oliveira 2 Ana Carolina Trentini Izar 3 Lucas Pugliesi Smirne

Leia mais

QUESTÕES COMENTADAS INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA

QUESTÕES COMENTADAS INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA QUESTÕES COMENTADAS DE INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA Hospital das Clínicas do Paraná 2013 1 Na figura, a flecha está apontada para qual estrutura anatômica? a) Processo podocitário b) Endotélio c) Mesângio d)

Leia mais

O lúpus é uma doença auto-imune que afeta principalmente mulheres. jovens e que pode comprometer praticamente qualquer órgão do corpo.

O lúpus é uma doença auto-imune que afeta principalmente mulheres. jovens e que pode comprometer praticamente qualquer órgão do corpo. Nefrite Lúpica Gabriel Teixeira Montezuma Sales Médico Nefrologista UNIFESP/EPM! 1. Introdução O lúpus é uma doença auto-imune que afeta principalmente mulheres jovens e que pode comprometer praticamente

Leia mais

Caso Clínico. Flora Cruz de Almeida PET Medicina UFC Fortaleza, 28 de agosto de 2013.

Caso Clínico. Flora Cruz de Almeida PET Medicina UFC Fortaleza, 28 de agosto de 2013. Caso Clínico Flora Cruz de Almeida PET Medicina UFC Fortaleza, 28 de agosto de 2013. História colhida domingo, dia 25 de agosto de 2013. Pct ainda se encontra hospitalizado. Identificação R.B.L., 38 anos

Leia mais

Artigos Originais Original Articles

Artigos Originais Original Articles Artigos Originais Original Articles Síndrome antifosfolípida primária estudo retrospectivo de 29 doentes de uma Unidade de Doenças Auto-imunes Primary antiphospholipid syndrome a retrospective study of

Leia mais

Caso Clínico 5. Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga

Caso Clínico 5. Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga Caso Clínico 5 Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga Apresentação do caso J.M.G.M.F. Homem, 40 anos de idade, psicólogo, casado e com 4 filhos Antecedente de enxaquecas Ex-fumador

Leia mais

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros Semiologia do aparelho osteoarticular Professor Ivan da Costa Barros IMPORTÂNCIA CLÍNICA 10% das consultas médicas Mais de 100 doenças Complicações não articulares Geralmente auto limitado 1 em 5 americanos

Leia mais

LÚPUS: PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA

LÚPUS: PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA LÚPUS: PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA AMORIM, Polyana Gonçalves 1 JÚNIOR, Vicente de Paulo Dalbão 2 RODRIGUES, Raphael Cardoso 3 INTRODUÇÃO O lúpus é uma doença autoimune, no qual

Leia mais

REUNIÃO CLÍNICA REUMAT REUMA OLOGIA T MARIANA B ITTA BITT R AR LOPES LOPES R3 REUMATOLOGIA PUCC

REUNIÃO CLÍNICA REUMAT REUMA OLOGIA T MARIANA B ITTA BITT R AR LOPES LOPES R3 REUMATOLOGIA PUCC REUNIÃO CLÍNICA REUMATOLOGIA MARIANA BITTAR LOPES MARIANA BITTAR LOPES R3 REUMATOLOGIA PUCC CASO CLÍNICO EMS, feminino, 53 anos. Natural de Palmares, Pernambuco e procedente de Capivari há 28 anos. Trabalhou

Leia mais

Espectro clínico. Figura 1 Espectro clínico chikungunya. Infecção. Casos Assintomáticos. Formas. Típicas. Fase Aguda. Fase Subaguda.

Espectro clínico. Figura 1 Espectro clínico chikungunya. Infecção. Casos Assintomáticos. Formas. Típicas. Fase Aguda. Fase Subaguda. Secretaria de Vigilância em Saúde Espectro clínico O período de incubação intrínseco, que ocorre no ser humano, é em média de 3 a 7 dias (podendo variar de 1 a 12 dias). O extrínseco, que ocorre no vetor,

Leia mais

USO DO RITUXIMAB NO TRATAMENTO SIMULTÂNEO DA NEFRITE E DA ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE NO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: RELATO DE CASO.

USO DO RITUXIMAB NO TRATAMENTO SIMULTÂNEO DA NEFRITE E DA ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE NO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: RELATO DE CASO. 109 Relato de Caso USO DO RITUXIMAB NO TRATAMENTO SIMULTÂNEO DA NEFRITE E DA ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE NO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: RELATO DE CASO. Marcus Ivanovith Fernandes¹, Evania Claudino Queiroga

Leia mais

Espondilite Anquilosante

Espondilite Anquilosante Espondilite Anquilosante Casos Clínicos Dra Ludmila A. Rubin de Celis 30/08/2014 O diabo sabe mais por ser velho do que por ser diabo Caso 1: Masculino, 26 anos Dor em planta do pé D (metatarsos) há 6

Leia mais

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO Doroteia Silva Fev. 2014 IV Congresso Novas Fronteiras em Cardiologia LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO (LES) Doença inflamatória crónica multissistémica auto-imune, caracterizada

Leia mais

PLANILHA GERAL SÉTIMO PERÍODO - FUNDAMENTOS DA CLÍNICA III 2º / 2018

PLANILHA GERAL SÉTIMO PERÍODO - FUNDAMENTOS DA CLÍNICA III 2º / 2018 Dia Data Hora Professor/ GAD Sala Conteúdo Módulo AULA INAUGURAL: Apresentação da UC, Plano de Ensino e 07:05 Eduardo Chula Critérios de Avaliação QUINTA 02/08/2018 QUINTA 09/08/2018 QUINTA 16/08/2018

Leia mais

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Lúpus Eritromatoso Sistêmico

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Lúpus Eritromatoso Sistêmico Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Lúpus Eritromatoso Sistêmico Março/2018 2018 Ministério da Saúde. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja

Leia mais

Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso

Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso Cláudia Maria Teixeira de Carvalho Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Faculdade de Ciências da Saúde Universidade da Beira Interior

Leia mais

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira Infecções congênitas Prof. Regia Lira 12 de maio de 2015 ADAPTAÇÃO IMUNOLÓGICA MATERNO-FETAL Interpretação de resultados dos imunoensaios: Feto ou necém-nascido: sistema imune em desenvolvimento (fora

Leia mais

ARTRITE REMATOIDE ASPECTOS GERAIS

ARTRITE REMATOIDE ASPECTOS GERAIS ARTRITE REMATOIDE ASPECTOS GERAIS RESUMO MIRANDA, Josiana 1 CHAVES, Patricia 1 NANDI, Rubiamara 1 SILVA, Claudinei M. 2 PEDER, Leyde D. 2 Os danos articulares, a funcionalidade e a perda do desenvolvimento

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre Clique para editar o título mestre As criaturas abaixo foram tema de filmes dirigidos por Steven Spielberg, exceto: 1 2 v 3 4 Questão 1 Qual processo patológico acomete este enxerto renal? 1) Rejeição

Leia mais

Material e Métodos Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 14 anos, internada para investigação de doença reumatológica

Material e Métodos Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 14 anos, internada para investigação de doença reumatológica Introdução A síndrome da encefalopatia (PRES) caracteriza-se clinicamente por cefaleia, alterações sensoriais e convulsões. Os achados clássicos na tomografia computadorizada são de hipodensidades córtico-subcorticais

Leia mais

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante)

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) 16 A 18 DE ABRIL, 2018 HOSPITAL DO RIM, SÃO PAULO, SP Caso Clínico (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) Dra. Maria Almerinda V. F. Ribeiro Alves Dr. Henrique Machado Proença Caso clínico Transplante

Leia mais

Atividade, Gravidade e Prognóstico de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico antes, durante e após prima internação

Atividade, Gravidade e Prognóstico de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico antes, durante e após prima internação doi: 10.12662/2317-3076jhbs.v2i2.56.p.65.2014 ARTIGO DE REVISÃO Atividade, Gravidade e Prognóstico de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico antes, durante e após prima internação Systemic Lupus Erythematosus

Leia mais

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007 1. DEFINIÇÕES Hematúria presença de glóbulos vermelhos (GV) na urina em quantidade superior ao normal. Hematúria Macroscópica urina de cor vermelha/ acastanhada - > 5 000 GV/mm3 ou > 5 000 GV/min o -Inicial

Leia mais

DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GRAVIDEZ. Profª Leticia Pedroso

DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GRAVIDEZ. Profª Leticia Pedroso CASO CLÍNICO Gestante de 41 anos em sua segunda gestação com 34 semanas dá entrada na maternidade referindo cefaleia, peso nas pernas, turvação visual e dor epigástrica. Apresenta face, mãos e MMII edemaciados.

Leia mais

Descrição das glomerulopatias no lúpus eritematoso sistêmico (LES) e seus respectivos esquemas terapêuticos

Descrição das glomerulopatias no lúpus eritematoso sistêmico (LES) e seus respectivos esquemas terapêuticos Bandeira & Pederneiras Descrição das glomerulopatias no lúpus eritematoso sistêmico (LES) e seus respectivos esquemas terapêuticos Description of glomerulopathies in systemic lupus erythematosus (SLE)

Leia mais

Doença caracterizada por episódios de exacerbação e remissão. Fotossensibilidade erupção cutânea em áreas expostas ao sol.

Doença caracterizada por episódios de exacerbação e remissão. Fotossensibilidade erupção cutânea em áreas expostas ao sol. Colagenoses Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) Mais comum em mulheres em idade fértil. A luz ultravioleta é relacionada a exacerbação da doença. Doença caracterizada por episódios de exacerbação e remissão.

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina É uma região anatômica que estabelece a contigüidade entre ossos ou cartilagens, permitindo que o movimento seja direcionado neste sentido. Cápsula sinovial

Leia mais

O exame do líquor mostrou:

O exame do líquor mostrou: 01 Concurso Um lactente de nove meses de idade tem um quadro de febre alta há 48 horas, sem foco de origem definido. Porém, quando a temperatura começou a subir, apresentou uma convulsão tônico-clônica

Leia mais