Perguntas: Caso 3. Perguntas:
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- Carla Beretta Brandt
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1 Atividades de discussão de casos clínicos em MFC II aulas 1 e 2. Caso 1. Durante um dia de atendimento em uma unidade da estratégia saúde da família, você é procurado por uma moradora de sua área de atuação que apresenta manchas na pele. A Sra. ENK, 40 anos é merendeira de uma escola próxima á unidade de saúde, separada e mãe de 4 filhos. Há 3 meses sua filha observou uma mancha na região nucal, como a paciente não apresentasse coceira ou outras alterações não se preocupou. Há 3 semanas ao se preparar para ir a uma piscina sua filha novamente observou a mancha e disse que estava muito grande e que achava que era uma micose, na ocasião ela procurou uma farmácia e comprou uma pomada de antimicótico (miconazol) que aplicou diariamente porém sem melhora. Preocupada com a estética e planejando ir a um clube no final de semana ela procurou sua avaliação. ENK não apresenta outras queixas e é uma mulher saudável, a última vez que ela procurou a unidade foi há 1 ano para realização de exame colpocitológico que foi normal, recebeu prescrição de anticoncepcionais orais, que suspendeu o uso há 8 meses após se separar. Não existem outras alterações. Ao exame físico ENK estava em BEG, PA=100x70mmHg, FC=68bpm, sem outras alterações. O exame dermatológico mostrou a seguinte lesão: A lesão era discretamente ressecada e não apresentava sinais de escoriação, quando tocada você observa que ENK não tem a sensação do toque, e não é capaz de sentir a punção da lesão com uma agulha hipodérmica. Quando você informa sua hipótese e indica o tratamento ENK relata que a data da sua última menstruação foi 02/04/2012, e que tem um novo parceiro, mas não tem utilizado qualquer método contraceptivo, e que um teste de gravidez comprado em uma farmácia foi positivo. 5. Como deverá ser o tratamento de ENK agora?
2 Caso 2. Você atende a criança HFF, de 8 anos, do sexo feminino. Ela vem acompanhada da mãe que relata a ocorrência de feridas no corpo. Estas feridas começaram após ela ter passado o dia na casa de amigas brincando na vizinhança. As feridas começam como uma pápula, evoluem para pústula e depois apresentam-se como uma úlcera recoberta por crosta amarelada discretamente doloroso. A mãe nega febre ou outros sintomas e as lesões não melhoraram após aplicação de uma pomada de dexametasona. A mãe ficou mais preocupada com o surgimento de lesões no rosto. Caso 3. O enfermeiro da UBS o procura e pede para avaliar um caso que ele esta atendendo. Trata-se do Sr. NMM, 32 anos, eletricista. Há 1 mês apresentando coceira na região inguinal bilateral, e escroto. O quadro começou de modo progressivo. O usuário ficou preocupado com a hipótese de ter alguma DST e procurou a unidade para informações e atendimento. O enfermeiro sabe que esta condição não é contemplada pela abordagem sindrômica própria para o diagnóstico e tratamento das DST s na atenção básica, nem o paciente tem qualquer lesão compatível com DST.
3 Caso 4 Você é procurado por um usuário de uma unidade de saúde da família com queixa de uma ferida no punho direito. O Sr. JK é um motorista de caminhão de 34 anos que costuma dirigir para a zona rural de Cacoal e cidades vizinhas. Há 20 dias notou o surgimento de uma pápula em punho direito, que evoluiu progressivamente para um nódulo e uma ferida, sendo acompanhada da formação de um vergão na região medial do membro superior direito e adenomegalia axilar direita. Ele nega febre ou outros sintomas, mas seu ajudante disse que a lesão parecia com uma ferida que ele já tivera na perna e que foi tratada como ferida manhosa. JK procurou um laboratório e realizou por conta própria um exame de sangue para leishmaniose que foi negativo e procurou seu consultório para avaliação. JK é um homem hígido e sem queixas de saúde. Tabagista de 1 a 2 maços por dia e etilista social. O exame físico é normal, exceto pela lesão de pele: Caso O que se pode afirmar quanto à sorologia para leishmaniose realizada pelo paciente? 5. Quais são as ações de vigilância que devem ser realizadas? Você recebe a informação de um ACS que na sua área um usuário apresenta lesões na boca e houve suspeita de câncer após o paciente ser atendido em uma unidade de emergência. Após esta suspeita o usuário se retraiu em sua casa e vem evoluindo com perda de peso significativa. Você realiza uma visita domiciliar e constata várias lesões bucais e nasais, mas como a condição para o exame na casa do paciente são ruins você o convida a comparecer à UBS. O Sr. DJN é uma homem 45 anos, irmão de uma moradora da sua área de atuação, ele é trabalhador rural e há 8 meses passou a apresentar lesões na boca que evoluíram com aumento progressivo, dor local significativa e surgimento de nódulos
4 em pescoço. Desde o início do quadro ele perdeu 14 kg, nega febre ou outros sintomas, e relata ser tabagista de 1 maço por dia ou 8 cigarros artesanais desde os 12 anos. Desde o início do quadro ele passou a apresentar tosse seca e dispneia aos esforços. Há 15 dias ele veio para a cidade se consultar e procurou uma unidade de emergência. O médico que o atendeu disse que suspeitava de câncer e pediu uma biópsia. Assustado com o diagnóstico ele preferiu não procurar qualquer atendimento. Ao EF. REG, emagrecido, fácies hipocrática, peso=54 kg, altura=1,78m, PA=100x70mmHg. Sem outras alterações exceto as lesões bucais. 1. Quais as suas principais hipóteses diagnósticas? 2. Como elas poderão ser confirmadas? O professor apresentará o resultado das provas e testes solicitados. 4. Quais são as ações de vigilância que devem ser realizadas? Caso 6. Em uma tarde de atendimento de um grupo de acompanhamento de diabetes você atende à Sra. GTF, 65 anos, aposentada. Ela faz acompanhamento de diabetes na sua UBS e atualmente está tratada com dieta, recomendação para atividades físicas e metformina 850 mg duas vezes ao dia. A última glicemia de jejum é 120mg/dl e a última hemoglobina glicada é 7,0 %. A paciente não apresenta queixas relacionadas ao diabetes, mas lhe mostra lesões na unha que a vem incomodando há 1 ano, inicialmente nas unhas dos pés e agora também nas mãos. Como as lesões são leves ela não havia lhe contado antes.
5 1. Quais as suas principais hipóteses diagnósticas? 2. Como elas poderão ser confirmadas? O professor apresentará o resultado das provas e testes solicitados. 4. Quais são as ações de vigilância que devem ser realizadas?
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