A participação do cidadão na formulação de políticas públicas através dos conselhos e conferências de saúde no Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A participação do cidadão na formulação de políticas públicas através dos conselhos e conferências de saúde no Brasil"

Transcrição

1 1. Introdução A participação do cidadão na formulação de políticas públicas através dos conselhos e conferências de saúde no Brasil Francisco Roberto de Avelar Bastos O presente artigo tem por objetivo apresentar as relações existentes entre o exercício da cidadania na produção de políticas públicas através de instrumentos de participação da comunidade dentro do Sistema Único de Saúde SUS, no Brasil. Estas evidências se dão, no caso específico dos conselhos de saúde, mais profundamente a partir da Constituição Federal de 1988, uma vez que as conferências acontecem no Brasil desde 1941, embora com metodologia organizacional diferente da que passamos a ter a partir da 8ª. Conferência Nacional de Saúde, em De qualquer sorte, para fins deste trabalho e tendo clareza de que efetivamente os valores cidadãos foram considerados a partir de 1988, nos dedicaremos a pautar nossas observações a partir deste período que foi marcante para romper com uma longa trajetória de exclusão de um contingente muito grande de brasileiros do acesso a bens e serviços públicos, dentre eles, os de saúde. Até porque antes deste fato, ancorado em modelos elitistas, onde o indivíduo era classificado a partir de poder econômico, que convivemos desde o início da nossa exploração em 1500 com políticas que não consideravam o conjunto da população, foram negados pelo próprio Estado os meios que garantissem os mínimos direitos para o alcance de um vida digna para todos. Diante disso, não podemos fugir de trazer para esta temática alguns conceitos que nos coloquem a trajetória histórica da cidadania e também, mais profundamente, da caminhada que foi feita pelo Movimento da Reforma Sanitária brasileira, tendo como um dos resultados mais significativos justamente a garantia da participação da comunidade em fóruns democráticos deliberativos, que se reúnem constantemente, a partir dos municípios e também nos estados e na própria União Federal. Cabe ressaltar também que a participação da sociedade nas políticas de Governo, assim como a Democracia, da qual é parte, pode não representar o melhor dos mundos; o problema, como dizia Sir Winston Churchill, é que não existe nada melhor para substituí la. Sua negação, a história tem demonstrado, a cada vez que acontece produz desdobramentos perigosos para a liberdade e para os direitos de todos e de cada um. Goulart (2011). Portanto, narrar esta inter relação que se dá entre os cidadãos nos seus conselhos e conferências e a construção de políticas públicas de saúde, a partir da redemocratização brasileira dos anos de 1990, é o que pretendemos trazer neste documento como elemento de relevância ainda hoje na implementação do Sistema Único de Saúde no Brasil. Esta fórmula participativa que foi encontrada pelo movimento sanitário é o que garante já nestas duas décadas tantas conquistas para o povo brasileiro na direção de uma nação cujo conceito de saúde assenta se na garantia de trabalho, de educação, de renda e de tantos outros direitos sociais. 1

2 2. Falando de alguns conceitos Segundo Bobbio (2004), participação é uma expressão altamente polissêmica e que, por isso mesmo, se acomoda a diversas interpretações, o que sem dúvida, prenuncia divergências em sua compreensão. Pode se ter, por exemplo, a participação em que o cidadão não passa de simples expectador até uma situação de protagonismo de destaque nas decisões políticas. No caso brasileiro na área da saúde há uma utilização indiscriminada de pelo menos três expressões para designar o fenômeno da participação da sociedade civil no sistema de saúde: participação social, participação comunitária e controle social. Entretanto, a Constituição Federal e as duas leis orgânicas de saúde falam em participação da comunidade. Nada se fala em controle social. Possivelmente tal divergência possa ser explicada da seguinte forma: o primeiro termo tem fundamento sociológico clássico, enquanto o segundo se origina de certa inquietação ideológica e da influência política dos atores de um movimento social no início do movimento da Reforma Sanitária brasileira, nos anos 70 e 80 e que também marcou posição no cenário da saúde na década seguinte. Quanto à participação comunitária, viria ter seu substrato teórico, político e ideológico consagrado e expandido na Conferência Internacional de Alma Ata, em 1978, a partir da qual se soma e até confunde com as palavras de ordem geradas no evento, particularmente atenção primária De qualquer sorte, desde o início dos anos 90, como uma espécie de marcador de uma nova era para a participação social em saúde no Brasil. Goulart (2011). Porém, embora o termo controle social seja o mais utilizado não significa que expresse a dimensão do direito constitucional, que permite não só o controle e a fiscalização permanente da aplicação de recursos públicos. Esta também se manifesta através da proposição, onde cidadãos participam da formulação de políticas, intervindo em decisões, orientando a Administração Pública quanto às melhores medidas a serem adotadas que atendam interesses públicos legítimos. Manifesta se também através da ação, ou seja, cada um de nós, seres humanos, cidadãos e políticos, têm um papel na sociedade que desempenhamos através da execução de nossas funções. CONASEMS (2010). Há ainda o termo gestão participativa, entendida como uma importante ferramenta de democratização das organizações e que busca adotar uma série de práticas que efetivem a participação da sociedade na gestão, aprimorando a. CONASEMS (2010). Diante de todas estas considerações e conceituações, vamos utilizar neste trabalho tanto participação quanto controle social buscando favorecer a compreensão dos leitores e a prática usual na área da saúde brasileira, embasado nos estudos de diferentes autores. 3. A participação e controle social no SUS A base de sustentação desta nova formulação de participação direta e indireta da sociedade civil 1 em fóruns de decisão política é a Constituição Federal de 1988, que trouxe muitos avanços enquanto 1 Sociedade civil é uma entidade intermediária, situada entre a esfera privada e o Estado, que não apenas restringe o poder do Estado como legitima sua autoridade quando baseada no cumprimento das leis. Comporta um vasto grupo conjunto de organizações formais e de grupos informais de natureza variada. 2

3 arcabouço institucional, levando para uma consolidação dos direitos civis, políticos e sociais por parte de toda a população brasileira. Tornou se costume desdobrar a cidadania em direitos civis, políticos e sociais. O cidadão pleno seria aquele que fosse titular dos três direitos. Cidadãos incompletos seriam os que possuíssem apenas alguns dos direitos. Os que não se beneficiassem de nenhum dos direitos seriam não cidadãos. (...) Os direitos sociais permitem às sociedades politicamente organizadas reduzir os excessos de desigualdade produzidos pelo capitalismo e garantir um mínimo de bem estar para todos. A idéia central em que se baseiam é a da justiça social Carvalho (2005, p.9). O projeto da Reforma Sanitária apontou para uma nova visão de sociedade, estabelecendo uma relação de cidadania participativa visando romper com uma tradição histórica de centralização do poder estatal e de descaso com os cidadãos. A aposta era de construção de um país onde saúde e democracia fossem elementos inseparáveis e interdependentes, levando principalmente à justiça social. Especificamente em relação à saúde, ao processo saúde doença ou de adoecer e tornar se saudável, inegavelmente também devem ser levados em consideração os aspectos relacionados com a forma como a sociedade se organiza social e politicamente e a forma como ela organiza a produção, a distribuição, o consumo e a utilização de produtos e bens sociais, em conjunto com as condições espaciais, geográfico territoriais, político ideológicas e organizativas, enquanto indicadores de riscos ou proteção Campaña apud Kleba (2005, p. 70). Desta forma, foram instituídos vários mecanismos que garantiram a participação da cidadania nos assuntos do Estado, rompendo com uma tradição elitista e clientelista que sempre privilegiou grupos em detrimento da maioria, proporcionando de forma transparente à defesa dos seus direitos. Tais instrumentos democráticos foram previstos nas diversas instâncias do governo e nos níveis da federação, através de colegiados com caráter deliberativo ou como instâncias de consulta, objetivando a participação da sociedade civil pela representação de associações legalmente constituídas. Para tanto, ganhou importância o interesse público, qual seja o que deve ser de interesse geral, comum, de todos ou de toda a sociedade, modificando o que foi banalizado como relativo somente à estatal, sem qualquer conotação com a realização de coisas de interesse geral. Carvalho apud Fleury (1997). Diante disto, o SUS traz como uma de suas diretrizes organizacionais a participação da comunidade que, neste artigo caracterizamos como participação e controle social cuja definição dada na IX Conferência Nacional de Saúde é a capacidade que tem a sociedade organizada de intervir nas políticas públicas, interagindo com o Estado para o estabelecimento de suas necessidades e interesses na definição das prioridades e metas dos planos de saúde, conforme BRASIL (1992) ou, ainda, segundo Carvalho (1995), o controle social é entendido como uma tentativa de estabelecer uma nova relação entre o Estado e a sociedade, que implica numa abertura do Estado, para que a sociedade participe das suas decisões. 3

4 3.1. Os conselhos de saúde Neste espaço público democrático é que se situam os conselhos de saúde que, juntamente com as conferências de saúde, propiciam o exercício do controle social dentro do Sistema Único de Saúde, regulamentados que foram pela lei 8.142/90 2, fomentando a participação e a inclusão de diferentes atores sociais. De acordo com essa Lei, os conselhos de saúde são órgãos de caráter permanente e deliberativo, isto é, depois de instituídos devem funcionar por tempo indeterminado, reunindo se regularmente e têm o direito de tomar decisões relativas à política de saúde a ser executada. Devem formular estratégias, controlar e fiscalizar a execução da política de saúde em sua esfera governamental, inclusive em seus aspectos econômicos e financeiros. Suas decisões, entretanto, devem ser homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em casa esfera de governo, não se prevendo nenhum mecanismo de sanção caso isso não venha a ocorrer. Sua capacidade deliberativa é reduzida ainda em função de sua existência não poder trazer prejuízo das funções do Poder Legislativo, conforme o parágrafo 2o. do artigo1o. da Lei 8142/90. Os conselhos de saúde existem nas três esferas governamentais e devem ser paritários e tripartites em conformidade com a lei 8142/90 que determina que 50% de suas vagas devem ser ocupadas por usuários e 50% pelos representantes dos governos, prestadores e trabalhadores da saúde. Saliente se que a Lei definiu que deve haver paridade entre o segmento dos usuários em relação aos demais, fez uma regra explícita para que um lado não se confundisse com o outro, para que não quebrasse a paridade, colocada como imprescindível e essencial, deslocando a maior representatividade para os usuários. A paridade colocada como essência foi destacada no Artigo 1o. Parágrafo 4: paridade entre o segmento dos usuários e o conjunto dos demais segmentos, portanto não pode ser quebrada, logo quem tem assento próprio não pode ocupar assento comum de usuário, sob pena de quebra do equilíbrio entre as partes. Por uma questão de princípio ético não poderíamos ter entre os usuários pessoal que tenham ligação ou dependam dos outros três segmentos, pois existem vários conflitos de interesses entre os segmentos de difícil conciliação e neutralidade. Rinehart, Carvalho e Franco e Cols. (2010). Caracteriza se a participação nos conselhos como de relevância pública, onde a representação deve ser em favor do coletivo e não corporativista. Esta participação se dá por eleição de seus pares, nos segmentos de usuários e trabalhadores da saúde. Já os gestores e prestadores são indicados pelos órgãos e entidades. Para que o trabalho a ser desenvolvido pelos conselhos seja efetivo é necessário que o poder executivo municipal garanta os seus funcionamentos, evitando prejuízos ao desempenho das atividades por falta de apoio financeiro, material e humano. O gestor deve perceber que dar meios para seu conselho funcionar com autonomia também passa pela capacitação de seus conselheiros, garantida pela educação permanente em saúde. 2 É importante ressaltar que após essa Lei, foram feitos outros regramentos, como as Normas Operacionais Básicas NOBs, que normatizam as formas de trabalho conjunto entre as três esferas de governo. 4

5 Segundo Rinehart, Carvalho e Franco e Cols. (2010), o gestor deve estar atento, pois um conselho forte, crítico e atuante depende de seu apoio e principalmente de sua participação, pois trata se de um importante aliado a uma boa administração, mediando conflitos entre interesses que possam afetar a saúde, legitimando e apoiando decisões que possam contrariar outros setores da política local. Dentre as funções a serem exercidas pelos conselhos estão a discussão e aprovação do plano municipal de saúde, do relatório de gestão anual, das prestações de contas, como também, de analisar as proposições relacionadas com as políticas, programas e ações a serem implementadas pela gestão municipal, como segue: Plano Municipal de Saúde (PMS): é um documento que deve ter uma validade de quatro anos, ser mais genérico e ser um componente do Plano Plurianual (PPA); Programação Anual da Saúde (PAS): é feita a partir da releitura anual do PPA e do PMS. Deve expressar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). O PAS deve explicitar operações e metas a serem cumpridas e expressas na LOA, proposta pelo executivo e aprovada pelo legislativo Ainda como forma de avaliação das metas e do desempenho físico e financeiro do Plano Anual de Saúde (PAS), ao final de cada ano, é composto um relatório denominado de Relatório Anual de Gestão (RAG), a ser apresentado e votado nos conselhos de saúde, como pode observar na figura abaixo de autoria de Rinehart, Carvalho e Franco e Cols. (2010): 3.2. As conferências de saúde A primeira Conferência Nacional de Saúde foi realizada em 1941, chegando no ano de 2011 em sua décima quarta edição. O conjunto de municípios brasileiros, por sua vez, realizou dezenas de milhares de conferências nos últimos vinte anos, cujas propostas subsidiaram as conferências estaduais e nacionais. CONASS (2009). As conferências de saúde devem se reunir, em cada nível de governo, em espaços de tempo maiores, mas não superiores a 4 anos, com representantes dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação da política de saúde da respectiva esfera de governo. Devem ser convocadas pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, também podem ser convocadas pelo Conselho de Saúde. Carvalho, B.G.; Petris, A.J.; Turini, B. apud Andrade, S.M. de (2001). Mais que um instrumento legal de participação da população, as conferências significam o compromisso do gestor público com os necessários avanços do sistema de saúde e tem por objetivo: Avaliar e propor diretrizes da política para o setor saúde; Discutir temas específicos para propor novas diretrizes da política de saúde; 5

6 Eleger delegados para as conferências estaduais e nacional, quando for o caso. Trata se de um momento ímpar para a discussão do modelo de saúde em cada nível de governo. Portanto, a mobilização deve envolver a sociedade em todos os momentos, garantindo a participação de representantes dos segmentos sociais, tais como: a) população, por meio de usuários ou de associações de moradores, movimentos populares de saúde, sindicatos, entidades de familiares de portadores de patologia, de defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, dos estudantes, da comunidade científica, etc.; b) trabalhadores da saúde, por meio de sindicatos, associações, conselhos profissionais e de servidores públicos; c) instituições prestadoras de serviços de saúde e, d) gestores do SUS. Pelo significado desta participação para o conjunto da sociedade, ao gestor do SUS cabe sempre valorizar este espaço, garantindo que a discussão se dê de forma ampla, transparente e ascendente, traduzindo se em políticas de saúde. Também é necessário para dar credibilidade a esse processo que seja feita uma apreciação das decisões aprovadas em outras conferências, para identificar se as demandas levantadas se mantêm ou não, sob pena do momento presente de novas proposições ficar prejudicado. Conforme nos ensinam Rinehart, Carvalho e Franco (2010), no caso dos municípios, as conferências preferencialmente devem ser realizadas no primeiro semestre do primeiro ano de governo, para que suas decisões sejam acopladas ao Plano Municipal de Saúde (PMS) e ao Plano Plurianual (PPA) e remetido ao Legislativo para discussão. Ela servirá de norte para os governantes nos seus três anos seguintes e no primeiro ano da próxima gestão. No intervalo de cada quatro anos, sugerem os mesmos autores, estados e municípios poderão realizar outras conferências ou encontros de conselheiros segundo sua legislação, lembrando ainda que as etapas estaduais e nacional ocorrem durante o terceiro ano da gestão municipal, e que a eleição de delegados representantes do município pode ocorrer nesses encontros ou conferências. Portanto, resumem os autores, a cada ano, sob a aprovação dos conselhos será delimitada a parte operacional do PPA relativa ao ano seguinte, aplicável à Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO e à Lei Orçamentária Anual LOA. Qualquer dos eventos programados em estados e municípios deverá ser agendado dentro dos prazos de encaminhamento para a LDO e a LOA. Em termos de operacionalização das conferências, após a convocação oficial, vários passos precisam ser dados para que tudo transcorra favoravelmente quanto à organização. Neste contexto, temos o seguinte: 1) Número de Delegados: Os delegados eleitos pelos usuários representam 50% do total. Os demais delegados são assim distribuídos: profissionais da saúde (1/3), governo (1/3) e prestadores de serviços o terço restante. 2) Despesas: deve ser definida uma fonte principal, de preferência orçamentária, já que se trata de uma ação de interesse público. No entanto, podem ser estabelecidas parcerias que não comprometam os objetivos principais do evento; 6

7 3) Regimento: deve ser elaborado antes da conferência e aprovado pelo conselho de saúde, apresentando o processo organizativo da conferência, o papel dos delegados e a regulamentação da plenária final. O mesmo poderá ser apresentado no início da conferência para a homologação dos delegados ou para o apontamento de casos omissos; 4) Plenária Final: é o momento de culminância das conferências, quando são aprovadas as propostas e moções originadas dos grupos e sistematizadas por uma comissão com esta finalidade. Somente os delegados têm direito a votar. Nesta Plenária também são escolhidos os delegados para as conferências dos outros níveis, estadual ou nacional. 5) Relatório Final: é o documento síntese que registra as decisões das conferências, devendo lhe ser dada divulgação em todos os meios e encaminhado para as instituições que participaram da conferência. Deve servir como referencial para os gestores e para os conselhos, dando conhecimento à população de seus encaminhamentos. Pelas peculiaridades no envolvimento de comunidades heterogêneas, as conferências acabam comportando muitas tensões, a exemplo também dos conselhos. Porém estes desafios são conseqüência de um processo de construção da própria cidadania brasileira, onde os princípios constitucionais do SUS, no caso da saúde, balizam as discussões e as proposições. Mas tem sido, de qualquer maneira, momentos de grande festa cívica, poucas vezes experimentados na história de nosso país antes do Movimento da Reforma Sanitária Brasileira na segunda metade dos anos de Considerações finais Vários aspectos podem ser identificados como que protagonizados por essas experiências de controle social no SUS, principalmente a tematização da agenda e da vontade governamental, pela pactuação e construção do interesse comum. Isto reflete um pacto de bem comum para a saúde, analisando e acolhendo demandas. O controle social tem sido colocado como elemento chave da construção social da saúde, pois se constitui num espaço de encontros entre sujeitos sociais portadores de interesses diversos, onde a sociedade vivencia uma relação mais estreita com as estruturas da administração pública e dispõe de um poder direto sobre as decisões governamentais. Mendes (1996) apud Kleba, (2005, p ). Assim, tantos os conselhos quanto às conferências apresentam se na perspectiva da democratização dos processos decisórios com vistas à construção da cidadania. Barros (1998) destaca que ao longo de décadas, os governos submeteram os objetivos de sua ação aos interesses particulares de alguns grupos dominantes, sem qualquer compromisso com o interesse da coletividade Barros (1998, p.31). Portanto, pode se compreender que toda esta histórica negação de cidadania, pela utilização de diferentes métodos e agentes, tenha escoado para as iniqüidades sociais que vivenciamos e que podem ser identificadas como a causa das causas de todo este quadro, fundamentalmente encima das desigualdades que grassam em nossa sociedade, sem a contrapartida ou o enfrentamento através de políticas públicas que consigam intervir estruturalmente, levando a uma inclusão social crescente e permanente, como tão bem coloca Kleba (2005) possibilitando uma intervenção mais eficaz, do ponto 7

8 de vista social e no meramente econômico, pois requer ações integradoras das diferentes políticas públicas e uma participação efetiva dos indivíduos, grupos e organizações na decisão, implementação e controle destas políticas. Nesta perspectiva é fundamental que haja uma interação entre a sociedade e o Estado, fazendo com que exista um aprofundamento da democracia dando embasamento social à dimensão institucional, na intenção de democratizar o Estado. A partir disso, o surgimento de organizações não governamentais e de conselhos, por exemplo, podem contribuir para a realização de experiências inovadoras no encaminhamento de problemas sociais, sobretudo nas áreas da educação, da saúde, fortalecendo o tecido social. A abertura de canais de participação é importante para que se estabeleçam redes de cooperação entre grupos da sociedade, que são fundamentais para que as questões de interesse público sejam enfrentadas e consigam ser transformadas positivamente para todos os cidadãos, através de benefícios que garantam o acesso a políticas públicas de qualidade. Neste contexto, portanto, cabe dizer que o alto grau de conscientização, organização e mobilização da sociedade civil é que vem dando as condições e a legitimidade para os conselhos e as conferências cumprirem suas atribuições legais. E que esta representatividade e legitimidade destes atores sociais, conselheiros ou delegado participantes de conferências, vêm passando por inúmeras acumulações de experiências ricas, aprimorando se e deixando vários ensinamentos. CONASS ( 2011). No entanto, algumas ponderações são necessárias sobre a participação social na área da saúde no Brasil, passadas mais de duas décadas de sua mais marcante evidência social. Nos ensina Goulart (2011) que o processo de participação e controle social no Brasil é ainda uma construção inacabada e frágil. Assim, cumpre exercitar, legitimamente, o exercício de certa desconfiança relativa a qualquer unanimidade fácil e gratuita em torno dos conceitos e práticas vigentes. O mesmo autor coloca ainda sobre isso que a participação social na área da saúde tem diferenças marcantes em relação a outras propostas vigentes no cenário nacional, supostamente democratizadoras e que denotariam o avanço da saúde em relação a outras áreas de governo. Mas que se hão avanços, há também dilemas não resolvidos, por exemplo, a promoção de falsas expectativas nos participantes dos conselhos de saúde, quanto ao seu efetivo poder de decidir sobre a política de saúde. Dentro desta avaliação sobre os instrumentos de participação e controle social, no que concerne às conferências há necessidade de uma revisão sobre a formatação das mesmas, sendo na prática propositora das diretrizes que levam à formulação de políticas de saúde fundamentada na realidade da situação de saúde e não em aspectos meramente acadêmicos e/ou teóricos. E fazer valer nos intervalos entre uma e outra conferência o que foi consensuado por muitos cidadãos em todo o país. Ressalte se que sob o ponto de vista quantitativo, atualmente, praticamente todos os mais de 5500 municípios brasileiros possuem conselhos de saúde instituídos, além dos 27 estados e do Conselho Nacional de Saúde. No entanto, em termos qualitativos ainda existe uma longa caminhada a ser percorrida para chegarmos ao estágio ideal que é preconizado na legislação e, principalmente, nos 8

9 fundamentos da Reforma Sanitária Brasileira que deu as bases para o controle social e que tinha como significado a ação organizada dos diversos segmentos da população na formulação das políticas e na decisão pública. Carvalho (2007). De qualquer sorte, a experiência que estamos vivenciando no Brasil a partir da Constituição de 1988, com o advento do SUS, coloca se como protagonista para uma saudável mudança na própria sociedade brasileira, por meio de incentivos que a participação cidadã proporciona. A abertura por parte do Estado de poros oficiais, espaços de presença permanente e institucional para os diversos segmentos da sociedade em momentos de decisão, também funciona como alavancador da consciência social, que facilita a consolidação da confiança. Então é necessário reconhecer toda a trajetória de nossa sociedade, que sempre teve um Estado fechado, centralizador e que se depara com um movimento de abertura, democrático, descentralizador e que tem na participação do cidadão um dos seus pontos mais significativos. A idéia de mudança vem ganhando corpo, com mais avanços do que recuos, mostrando ao país que é possível reformar o Estado na direção de que ele seja a expressão da vontade e dos interesses da população. Deve se pontuar, entretanto, que as determinações legais foram marcantes e imprescindíveis para o desenvolvimento seqüencial das outras ações que efetivassem um projeto de uma nova sociedade. Porém, a conquista do que a legislação determina somente vai se efetivar na prática quanto maiores forem as cadeias de relações sociais que os cidadãos estabelecerem entre si, com suas associações e com a comunidade em geral. Sem esquecer que isto também poderá desencadear numa diminuição das desigualdades sociais que estamos ainda vivenciando em nosso país de forma profunda e atingindo a milhões de brasileiros. A conquista de um país mais justo, de um Estado com mais democracia participativa, com controle social efetivo, certamente, passa muito pelo interesse público, pelo coletivo, pelo crescimento do conjunto da sociedade e requer o desprendimento pessoal em favor da solidariedade e do bem comum. 5. Referências Barros, M.E.D. O controle social e o processo de descentralização dos serviços de saúde. In: Incentivo à participação popular e controle social no SUS: textos técnicos para conselheiros de saúde. Brasília: IEC, Bastos, F.R.A. O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Centro do RS: Uma década de história. Porto Alegre: Da Casa Editora; Bastos, F.A.; Santos, E; Tovo, M. Capital Social e Sistema Único de Saúde no Brasil. In: Saúde e Sociedade/Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública e Associação Paulista de Saúde Pública.v.18, n.2, p São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP e Associação Paulista de Saúde Pública; Bastos, F.A. A negação da cidadania e as iniqüidades sociais no Brasil. Artigo elaborado na Disciplina de Estado, Sociedade e Desenvolvimento do Curso de Pós Graduação em Nível da Doutorado em Odontologia da Universidade Luterana do Brasil. Canoas, Mimeo. Bobbio, N; Matteucci, N; Pasquino, P.; Dicionário de Política. ED. LGE/UnB. Brasília

10 BRASIL, Conferência Nacional de Saúde, 8 a. Relatório Final. Brasília: Ministério da Saúde. BRASIL, Constituição, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal. BRASIL. Lei no de 19 de setembro de Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 20 de setembro de 1990, p BRASIL. Lei n de 28 de dezembro de Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde e outras providências. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Relatório Final da IX Conferência Nacional de Saúde. Brasília: Gabinete do Ministro, BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução no. 333, de 4 de novembro de Aprova as diretrizes para a criação, reformulação, estruturação e funcionamento dos Conselhos de Saúde. Diário Oficial da União. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Participativa. PARTICIPASUS Política Nacional de Gestão Participativa para o SUS. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. Ministério da Saúde/ Comissão Intergestores Tripartite/Conselho Nacional de Saúde. Pacto pela Vida, em Defesa do Sul e de Gestão. Brasília: Ministério da Saúde, Campana, A. Em busca da definição de pautas atuais para o delineamento de estudos sobre condições de vida e saúde. In: Kleba, M.E. Descentralização do Sistema de Saúde no Brasil: limites e possibilidades de uma estratégia para o empoderamento. Chapecó: Argos, Carvalho, A.I. Conselhos de Saúde no Brasil: participação cidadã e controle social. Rio de Janeiro: Fase/Ibam, Carvalho, A.I. Conselhos de Saúde, Responsabilidade Pública e Cidadania: a reforma sanitária como reforma do Estado. In: Fleury S.T.(Org.). Saúde e Democracia: a luta do CEBES. São Paulo: Lemos Editorial, Carvalho, B.G.; Petris, A.J.; Turini, B. Controle Social em Saúde. In: Andrade, S.M. De; Soares, D.A.; Junior, L.C. (Orgs.). Bases da Saúde Coletiva. Londrina: Editora UEL Abrasco, Carvalho, A.I. Os Conselhos de Saúde, participação social e reforma do Estado. In: Kleba, M.E. Descentralização do Sistema de Saúde no Brasil: limites e possibilidades de uma estratégia para o empoderamento. Chapecó: Argos, Carvalho, A.I. A gestão autoritária cede espaço, pouco a pouco, à práxis democrática. In: Radis (53). P Rio de Janeiro: FIOCRUZ, jan.fev/2007. CONASEMS, Cartilha Participação Social no SUS: O Olhar da Gestão Municipal. Acesso em 18/7/2011. CONASS. Coleção Progestores SUS 20 anos Acesso em 23/7/2011. CONASS, Acesso em 23/7/2011. Declaração de Alma Ata. Relatório da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde. URSS, Alma Ata, 6 12 set Goulart, F.A.A. Poder deliberativo, paridade, autonomia: dilemas da participação social em saúde no Brasil. Acesso em 22/7/

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

ANTONIO CARLOS NARDI

ANTONIO CARLOS NARDI ANTONIO CARLOS NARDI QUE DEMOCRACIA QUEREMOS? A conquista do estado democrático de direito na década de 1980 no Brasil, após longo período burocrático-autoritário, trouxe o desafio de construção de uma

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira A Importância do Planejamento na construção do SUS Carmen Teixeira A importância do planejamento O planejamento está voltando à moda, depois de mais de uma década de predomínio do ideologismo neoliberal

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE AMAMBAI GABINETE DO PREFEITO

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE AMAMBAI GABINETE DO PREFEITO Republica por incorreção, o DECRETO Nº 202/13, que circulou no DOM Assomasul nº 0812, no dia 08/04/13, passando a vigorar com a redação abaixo. Aprova o Regimento da 5ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA CIDADE

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA 5ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES CAPITULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES

REGIMENTO INTERNO DA 5ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES CAPITULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES REGIMENTO INTERNO DA 5ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES CAPITULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES Art. 1º São objetivos da 5ª Conferência Estadual das Cidades: I - propor a interlocução entre autoridades

Leia mais

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS 1. Natureza e Finalidade O Fórum Regional de Educação Infantil do Alto Vale do Itajaí - FREIAVI é um espaço

Leia mais

Comunicação e informação: desafios para a participação social no SUS

Comunicação e informação: desafios para a participação social no SUS Comunicação e informação: desafios para a participação social no SUS Valdir de Castro Oliveira PPGICS/FIOCRUZ Rio de janeiro, 29 de setembro de 2015 O Sistema Único de Saúde pressupõe - Inclusão e participação

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual

20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual 20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual Paulista da CONSOCIAL Prioridades Texto Diretriz Eixo Pontos 1 2 Regulamentação e padronização de normas técnicas para a elaboração dos Planos de Governo apresentados

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA CONFERÊNCIA DA CIDADE DE ALFENAS/MG CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

REGIMENTO INTERNO DA CONFERÊNCIA DA CIDADE DE ALFENAS/MG CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS REGIMENTO INTERNO DA CONFERÊNCIA DA CIDADE DE ALFENAS/MG CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS Art. 1º - A 2ª Conferência Municipal das Cidades convocada por Decreto Municipal nº 732, de 14 de fevereiro de 2013, a

Leia mais

Política Nacional de Participação Social

Política Nacional de Participação Social Política Nacional de Participação Social Apresentação Esta cartilha é uma iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República para difundir os conceitos e diretrizes da participação social estabelecidos

Leia mais

Por que Projetos Sociais?

Por que Projetos Sociais? PROJETOS SOCIAIS Por que Projetos Sociais? Projetos são resultado de uma nova relação entre Estado e Sociedade Civil; Mudanças no que se relaciona à implantação de políticas sociais; Projetos se constroem

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

COLEGIADO DE FISCAIS DE TRIBUTOS, AUDITORES FISCAIS E TÉCNICOS DA TRIBUTAÇÃO DA AMOSC REGIMENTO INTERNO

COLEGIADO DE FISCAIS DE TRIBUTOS, AUDITORES FISCAIS E TÉCNICOS DA TRIBUTAÇÃO DA AMOSC REGIMENTO INTERNO COLEGIADO DE FISCAIS DE TRIBUTOS, AUDITORES FISCAIS E TÉCNICOS DA TRIBUTAÇÃO DA AMOSC REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO Art. 1º O Colegiado de Fiscais de Tributos, Auditores

Leia mais

NOTA TÉCNICA 16 2013. Política Nacional de Educação Popular em Saúde

NOTA TÉCNICA 16 2013. Política Nacional de Educação Popular em Saúde NOTA TÉCNICA 16 2013 Política Nacional de Educação Popular em Saúde Brasília, 20 de maio de 2013 INTRODUÇÃO A Política Nacional de Educação Popular em Saúde PNEP-SUS foi apresentada e aprovada no Conselho

Leia mais

Gestão Democrática da Educação

Gestão Democrática da Educação Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Coordenação Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

Oficina. com garantias de diárias, equipamentos, transporte, capacitação, RH entre outros, para o correto funcionamento dos conselhos.

Oficina. com garantias de diárias, equipamentos, transporte, capacitação, RH entre outros, para o correto funcionamento dos conselhos. Oficina Gestão do SUAS e o Controle Social Ementa: Orientar a reorganização dos órgãos gestores no tocante a legislação, com garantias de diárias, equipamentos, transporte, capacitação, RH entre outros,

Leia mais

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Confere nova regulamentação ao Conselho Municipal de Segurança

Leia mais

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337.

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337. PROGRAMA TÉMATICO: 6229 EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES OBJETIVO GERAL: Ampliar o acesso das mulheres aos seus direitos por meio do desenvolvimento de ações multissetoriais que visem contribuir para uma mudança

Leia mais

DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS AS E ADOLESCENTES NO BRASIL.

DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS AS E ADOLESCENTES NO BRASIL. PRINCÍPIOS PIOS DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS AS E ADOLESCENTES NO BRASIL. Contextualização A elaboração da Política Nacional e do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças

Leia mais

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI PROPOSTA DE PROJETO DE LEI Institui o Conselho Estadual de Comunicação Social e dá outras providências. Art. 1º. É instituído o Conselho Estadual de Comunicação Social, instância pública de caráter independente,

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

CONFERÊNCIAS REGIONAIS DE MEIO AMBIENTE DA BAHIA REGIMENTO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

CONFERÊNCIAS REGIONAIS DE MEIO AMBIENTE DA BAHIA REGIMENTO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS CONFERÊNCIAS REGIONAIS DE MEIO AMBIENTE DA BAHIA REGIMENTO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS Art. 1º - A II Conferência Estadual do Meio Ambiente da Bahia - CEMA, convocada pelo Decreto Estadual nº 10.370, de 05

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CAPÍTULO I DA FINALIDADE

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CAPÍTULO I DA FINALIDADE REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1 o O Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, constituído em 1994,

Leia mais

A contribuição do Controle Social para Promoção do Uso Racional de Medicamentos

A contribuição do Controle Social para Promoção do Uso Racional de Medicamentos A contribuição do Controle Social para Promoção do Uso Racional de Medicamentos II Seminário Multiprofissional sobre o Uso Racional de Medicamentos Maceió - 2014 Medicamentos e Uso Racional 1975 28ª Assembleia

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS SUBCHEFIA DE ASSUNTOS FEDERATIVOS Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno DA NATUREZA E FINALIDADE Art. 1º O Comitê de Articulação

Leia mais

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Marcela Tapajós e Silva Painel

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br Apresentação preparada para: I Congresso de Captação de Recursos e Sustentabilidade. Promovido

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE Art. 1º - O Conselho Municipal do Idoso CMI de Carlos Barbosa, criado pela Lei Municipal nº 1754,

Leia mais

Regimento Interno do processo de construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo

Regimento Interno do processo de construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo Regimento Interno do processo de construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo CAPÍTULO I Artigo 1o. A construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo realizar-se-á entre fevereiro e junho

Leia mais

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Eixos Temáticos, Diretrizes e Ações Documento final do II Encontro Nacional de Educação Patrimonial (Ouro Preto - MG, 17 a 21 de julho

Leia mais

MARCO REGULATÓRIO DA ENGENHARIA AMBIENTAL E ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA NO BRASIL

MARCO REGULATÓRIO DA ENGENHARIA AMBIENTAL E ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA NO BRASIL MARCO REGULATÓRIO DA ENGENHARIA AMBIENTAL E ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA NO BRASIL 2015 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS AMBIENTAIS - ANEAM Marco Regulatório da Engenharia Ambiental e Engenharia

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Er REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Art 1º O Fórum da Agenda 21 Local Regional de Rio Bonito formulará propostas de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável local, através

Leia mais

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissao de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Depois de realizar a Conferência... Realizada a Conferência em sua Escola ou Comunidade, é

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

O SUS COMO UM NOVO PACTO SOCIAL

O SUS COMO UM NOVO PACTO SOCIAL O SUS COMO UM NOVO PACTO SOCIAL Profª Carla Pintas O novo pacto social envolve o duplo sentido de que a saúde passa a ser definida como um direito de todos, integrante da condição de cidadania social,

Leia mais

LEI N 1.892/2008 Dá nova redação a Lei nº 1.580/2004

LEI N 1.892/2008 Dá nova redação a Lei nº 1.580/2004 LEI N 1.892/2008 Dá nova redação a Lei nº 1.580/2004 Povo do Município de Viçosa, por seus representantes legais, aprovou e eu, em seu nome, sanciono e promulgo a seguinte Lei: Das disposições Gerais Art.

Leia mais

Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal

Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal Gestão pública empreendedora Gustavo Justino de Oliveira* Consoante documento 1 elaborado pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento,

Leia mais

NOTA TÉCNICA 34 2013. Diretrizes para o processo de planejamento e gestão no âmbito do SUS

NOTA TÉCNICA 34 2013. Diretrizes para o processo de planejamento e gestão no âmbito do SUS NOTA TÉCNICA 34 2013 Diretrizes para o processo de planejamento e gestão no âmbito do SUS Brasília, 24 de agosto de 2013 I NTRODUÇÃO NOTA TÉCNICA 34 2013 Nesta Nota Técnica vamos analisar a proposta do

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é um órgão colegiado, de cunho decisório, presente no interior da organização escolar, responsável pelo processo de avaliação do desempenho pedagógico do aluno.

Leia mais

SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE COORDENAÇÃO GERAL DIRETORIA GERAL DE PLANEJAMENTO - GERÊNCIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA

SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE COORDENAÇÃO GERAL DIRETORIA GERAL DE PLANEJAMENTO - GERÊNCIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA NOTA TÉCNICA 03/13 PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO - 2014 Introdução: O Planejamento é uma tecnologia de gestão que visa articular mudanças e aprimorar o desempenho dos sistemas

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005 Institui orientação para regulamentação do art. 3º

Leia mais

Regulamento da CPA Comissão Própria de Avaliação DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE VISCONDE DO RIO BRANCO CAPÍTULO I

Regulamento da CPA Comissão Própria de Avaliação DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE VISCONDE DO RIO BRANCO CAPÍTULO I Regulamento da CPA Comissão Própria de Avaliação DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE VISCONDE DO RIO BRANCO CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares Art. 1 - O presente Regulamento disciplina a organização,

Leia mais

CONSELHO DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA DE SANTA CATARINA CONGESC

CONSELHO DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA DE SANTA CATARINA CONGESC CONSELHO DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA DE SANTA CATARINA CONGESC Regimento Interno CAPÍTULO I - Da Denominação, Natureza, Sede e Duração Art. 1º. O CONSELHO DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA DE SANTA

Leia mais

Gestão de Finanças Públicas

Gestão de Finanças Públicas APRESENTAÇÃO Desde a primeira edição deste livro mencionamos como os avanços no arcabouço institucional e instrumental de gestão financeira foram relevantes para que o governo brasileiro, efetivamente,

Leia mais

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Roteiro 1. Contexto 2. Por que é preciso desenvolvimento de capacidades no setor

Leia mais

EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS A Secretaria Municipal de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente convida os Órgãos Públicos

Leia mais

PARCERIA BRASILEIRA PELA ÁGUA

PARCERIA BRASILEIRA PELA ÁGUA PARCERIA BRASILEIRA PELA ÁGUA Considerando a importância de efetivar a gestão integrada de recursos hídricos conforme as diretrizes gerais de ação estabelecidas na Lei 9.433, de 8.01.1997, a qual institui

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA A DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO

O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA A DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA A DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO Soraya Hissa Hojrom de Siqueira Diretora da Superintendência de Modalidades e Temáticas

Leia mais

FORUM PERMANENTE DA AGENDA 21 LOCAL DE SAQUAREMA REGIMENTO INTERNO. CAPITULO 1-Da natureza, sede, finalidade, princípios e atribuições:

FORUM PERMANENTE DA AGENDA 21 LOCAL DE SAQUAREMA REGIMENTO INTERNO. CAPITULO 1-Da natureza, sede, finalidade, princípios e atribuições: FORUM PERMANENTE DA AGENDA 21 LOCAL DE SAQUAREMA REGIMENTO INTERNO CAPITULO 1-Da natureza, sede, finalidade, princípios e atribuições: Artigo I: O Fórum Permanente da Agenda 21 de Saquarema, criado pelo

Leia mais

Objetivo da Contratação. Nosso número Antecedentes (breve histórico justificando a contratação)

Objetivo da Contratação. Nosso número Antecedentes (breve histórico justificando a contratação) Objetivo da Contratação Nosso número Antecedentes (breve histórico justificando a contratação) TERMO DE REFERÊNCIA - CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA Projeto BRA/11/008 Edital 09/2014 DADOS DA CONSULTORIA Contratar

Leia mais

Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Minas Gerais / Brasil

Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Minas Gerais / Brasil Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte Minas Gerais / Brasil Belo Horizonte População: 2.375.329 (est. 2005) Prefeito: Fernando Damata Pimentel Saúde 140 Centros de Saúde 7 Unidades de Pronto Atendimento

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. REQUERIMENTO Nº,DE 2008 (Do Sr. Rafael Guerra)

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. REQUERIMENTO Nº,DE 2008 (Do Sr. Rafael Guerra) COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA REQUERIMENTO Nº,DE 2008 (Do Sr. Rafael Guerra) Requer a realização do III Fórum Nacional da Saúde Ocular. Senhor Presidente, Requeiro a Vossa Excelência, ouvido

Leia mais

Os Atores do Sistema de Garantia aos Direitos da Criança e do Adolescente e o Significado do Controle Social

Os Atores do Sistema de Garantia aos Direitos da Criança e do Adolescente e o Significado do Controle Social Os Atores do Sistema de Garantia aos Direitos da Criança e do Adolescente e o Significado do Controle Social INGRID CATARINA SOLEDADE CALASANS ingridcalasans@gmail.com ARYADNE MARTINS SOARES BOHRER aryadneadv@gmail.com

Leia mais

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 LEGISLAÇÃO E NORMA LEGISLAÇÃO GENERALIDADE PRINCÍPIOS; NORMA ESPECIFICIDADE REGRAS; CONSELHO DE EDUCAÇÃO: - CONTROLE SOBRE O CUMPRIMENTO DA LEI; - NORMATIZADOR

Leia mais

GRATUITO CURSO COMPLETO DO SUS 17 AULAS 500 QUESTÕES COMENTADAS. Professor Rômulo Passos Aula 08

GRATUITO CURSO COMPLETO DO SUS 17 AULAS 500 QUESTÕES COMENTADAS. Professor Rômulo Passos Aula 08 1 www.romulopassos.com.br / www.questoesnasaude.com.br GRATUITO CURSO COMPLETO DO SUS 17 AULAS 500 QUESTÕES COMENTADAS Professor Rômulo Passos Aula 08 Legislação do SUS Completo e Gratuito Página 1 2 www.romulopassos.com.br

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

RESOLUÇÃO CSA N.º 03, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2015

RESOLUÇÃO CSA N.º 03, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2015 RESOLUÇÃO CSA N.º 03, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2015 Aprova o regulamento do Núcleo de Direitos Humanos das Faculdades Ponta Grossa. A Presidente do Conselho Superior de Administração das Faculdades Ponta

Leia mais

nossa vida mundo mais vasto

nossa vida mundo mais vasto Mudar o Mundo Mudar o Mundo O mundo começa aqui, na nossa vida, na nossa experiência de vida. Propomos descobrir um mundo mais vasto, Propomos mudar o mundo com um projecto que criou outros projectos,

Leia mais

PLANEJASUS. A Importância do Planejamento na Gestão do SUS

PLANEJASUS. A Importância do Planejamento na Gestão do SUS PLANEJASUS A Importância do Planejamento na Gestão do SUS Sumário 1. A importância do planejamento 2. Antecedentes: a Saúde nos Planos de Desenvolvimento 3. Emergência do planejamento em saúde (75-79)

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

O que é Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar?

O que é Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar? O Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar CDCE tem amparo legal? Sim. A Lei 7.040/98 que estabeleceu a gestão democrática no Sistema de Ensino, instituiu o CDCE, na forma, composição e outros providências

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015. RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015. Caracteriza os usuários, seus direitos e sua participação na Política Pública de Assistência Social e no Sistema Único de Assistência Social, e revoga a

Leia mais

CAPÍTULO III DA REESTRUTURAÇÃO

CAPÍTULO III DA REESTRUTURAÇÃO LEI N 3934 DISPÕE SOBRE A REESTRUTURAÇÃO E REORGANIZAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICIPIO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E DÁ OUTRA PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim,

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS DELIBERAÇÃO Nº 056/2013 CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES REGIMENTO INTERNO 1 Define as regras de funcionamento da 3ª Conferência Nacional de Economia solidária, convocada pela Resolução n 5, do Conselho Nacional de Economia Solidária, de 19 de junho de 2013.

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

Farmácia Universitária

Farmácia Universitária Universidade Federal de Alfenas UNIFAL-MG Faculdade de Ciências Farmacêuticas Farmácia Universitária Regimento Interno Título I Da Farmácia Universitária Art. 1o A Farmácia Universitária da UNIFAL-MG,

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local 1 Por: Evandro Prestes Guerreiro 1 A questão da Responsabilidade Social se tornou o ponto de partida para o estabelecimento

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO Art. 1º O Colegiado Estadual de Procuradores e Advogados Municipais de Santa Catarina, que passará a utilizar com exclusividade a denominação

Leia mais

VICE-DIREÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO REGIMENTO INTERNO DA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO

VICE-DIREÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO REGIMENTO INTERNO DA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO VICE-DIREÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO REGIMENTO INTERNO DA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO Da Concepção e Objetivos Art.1º A extensão acadêmica é um processo educativo, cultural, que se articula ao ensino

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para promover estudos, formular proposições e apoiar as Unidades

Leia mais

Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS Programa de Práticas Sócio-Jurídicas PRASJUR Curso de Serviço Social

Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS Programa de Práticas Sócio-Jurídicas PRASJUR Curso de Serviço Social Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS Programa de Práticas Sócio-Jurídicas PRASJUR Curso de Serviço Social PAPER DA CARTILHA DO FÓRUM INTERSETORIAL DE CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO

Leia mais

Decreto nº 40.536, de 12 de dezembro de 1995 de São Paulo

Decreto nº 40.536, de 12 de dezembro de 1995 de São Paulo Decreto nº 40.536, de 12 de dezembro de 1995 de São Paulo Institui o Programa Permanente da Qualidade e Produtividade no Serviço Público e dá providências correlatas MÁRIO COVAS, Governador do Estado de

Leia mais

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE RELATÓRIO Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE 30 de março de 2009 LOCAL: FLÓRIDA WINDSOR HOTEL No dia 30 de março de 2009, o Cebes em parceria com a Associação Brasileira de Economia da Saúde

Leia mais

PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOB/SUAS/2012. Vânia Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas

PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOB/SUAS/2012. Vânia Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOB/SUAS/2012 Vânia Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas Objetivos: Traduzem os resultados que se pretende atingir com a execução

Leia mais

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1.1. Diretoria Executiva (DEX) À Diretora Executiva, além de planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar as atividades da Fundação, bem como cumprir e fazer cumprir

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ESTADO DO CEARÁ SECITECE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ESTADO DO CEARÁ SECITECE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ESTADO DO CEARÁ SECITECE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE PROJETO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais