UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE Departamento de Engenharia Ambiental DANIEL BARP CREMA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE Departamento de Engenharia Ambiental DANIEL BARP CREMA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE Departamento de Engenharia Ambiental DANIEL BARP CREMA DIAGNÓSTICO DOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA SC Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Ambiental como requisito parcial à obtenção do grau de Engenheiro Ambiental. Orientadora: Profa. Nadja Zim Alexandre Co-orientador: Prof. Mário Ricardo Guadagnin CRICIÚMA, 2003

2 1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE Departamento de Engenharia Ambiental DANIEL BARP CREMA DIAGNÓSTICO DOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA - SC Este trabalho de conclusão de curso foi julgado adequado à obtenção do grau de Engenheiro Ambiental e aprovado em sua forma final pelo Curso Engenharia Ambiental da Universidade do Extremo Sul Catarinense. Criciúma SC, 10 de novembro de Prof.(a) / M. Sc. Nadja Zim Alexandre Universidade do Extremo Sul Catarinense Prof.(a) / M. Sc. Yasmine Moura da Cunha Universidade do Extremo Sul Catarinense Prof. / M. Sc. Mário Ricardo Guadagnin Universidade do Extremo Sul Catarinense

3 2 DEDICATÓRIAS Dedico este trabalho em primeiro lugar a Deus, que nos deu a vida e ensinou a acreditar na humanidade. Aos mestres que nos deram conhecimento e nos transmitiram a crença no saber. A todos que de alguma forma contribuíram para realização desta conquista.

4 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, que possibilitou a concretização de mais essa etapa. A minha família, em especial aos meus pais, por me proporcionarem o estudo. Agradeço a Nadja Zim Alexandre que por inúmeras vezes abriu mão de suas atividades para prestar esclarecimentos as minhas dúvidas para conclusão deste trabalho. Agradeço a todo o pessoal da FATMA e ao Prof. Mário Ricardo Guadagnin...

5 4 O HOMEM Muitos matos destruídos, Muitos mares poluídos, Aquele campo lindo, Com o qual costumava sonhar Muito tempo não conseguiu durar, Eu queria que o homem pensasse, E começa-se a preservar, O que para os meus filhos falar, Quando eles pedirem ar para respirar, O homem com suas máquinas só sabe destruir, Ele só sabe é lucrar, Quero ver quando ele precisar, De um mato para descansar, De um lago para velejar, De um rio para nadar, de um oceano para pescar, do ar para voar e respirar, O próprio homem vai se matar. (Miguel M. Souza)

6 5 SUMÁRIO LISTAS DE TABELAS...7 LISTA DE FIGURAS...8 RESUMO...10 ABSTRACT...11 INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO JUSTIFICATIVAS EMBASAMENTO TEÓRICO FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE FATMA LICENCIAMENTO AMBIENTAL ÁREA DE ESTUDO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EFLUENTES LÍQUIDOS CAIXAS DE AREIA SEPARADOR DE ÁGUA/ÓLEO FILTROS DE AREIA ESGOTO SANITÁRIO Caixas de gordura Fossa séptica Sumidouro Filtro anaeróbio...31

7 6 3.6 RESÍDUOS SÓLIDOS VAZAMENTOS DE COMBUSTÍVEIS CONTROLE DE ESTOQUE ENSAIO DE ESTANQUEIDADE POÇO DE MONITORAMENTO (PIEZÔMETRO) BOX PARA TROCA DE ÓLEO PISO IMPERMEÁVEL E CALHAS DE DRENAGEM MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS OBTIDOS CADASTRAMENTO DOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS SITUAÇÃO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DIAGNÓSTICO DOS POSTOS DE CRICIÚMA VAZAMENTOS DE COMBUSTÍVEIS GERAÇÃO DE EFLUENTES BOX PARA TROCA DE ÓLEO PISO IMPERMEÁVEL E CALHAS DE DRENAGEM RESÍDUOS SÓLIDOS CONSIDERAÇÕES FINAIS...65 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...67 ANEXO 1 QUESTIONÁRIO...69 ANEXO 2 - ANÁLISE DOS EFLUENTES...72

8 7 LISTAS DE TABELAS Tabela 1 - Área de abrangência da Coordenadoria Regional Sul da FATMA...17 Tabela 2 - Controle contra corrosão do sistema de armazenamento subterrâneo de combustível...36 Tabela 3 - Cadastramento dos postos de combustíveis do município de Criciúma Tabela 4 Situação dos Postos de combustíveis de Criciúma em relação ao licenciamento ambiental Tabela 5 - Diagnóstico dos tanques de armazenamento de combustíveis e controles ambientais dos postos de combustíveis Tabela 6 - Resumo da situação dos postos de combustíveis no município de Criciúma, SC. 57 Tabela 7 - Resultados obtidos no efluente bruto e tratado em dois postos de abastecimento amostrados...60

9 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Localização do Município de Criciúma...23 Figura 2 - Box utilizado para lavação de veículos, onde se destaca a caixa de coleta de efluente dotado de sistema de gradeamento Figura 3 - Detalhe do escoamento dos efluentes da lavação de veículos a calha de drenagem Figura 4 Disposição do sistema de tratamento de efluentes líquidos...26 Figura 5 - Fluxograma de coleta e tratamento dos efluentes líquidos das águas provenientes da lavação de veículos, limpeza do posto, sistema de drenagem dos pátios...29 Figura 6 - Fluxograma de coleta e tratamento de esgoto sanitário...32 Figura 7 - Contaminação de águas subterrâneas por produtos químicos orgânicos...35 Figura 8 Disposição dos poços de monitoramento (piezômetros) localizados ao lado do tanque de armazenamento de combustível Figura 9 - Box para troca de óleo dos veículos, detalhe para as calhas de drenagem Figura 10 - Bandeja coletora de óleo e canalização que é ligada a um tanque subterrâneo de armazenamento...41 Figura 11 - Piso impermeável e calhas de drenagem instalados de forma a conduzir águas do pátio e possíveis vazamentos ao sistema de tratamento Figura 12 - Piso impermeável e calhas de drenagem na área de abastecimento dos tanques..43 Figura 13 - Coleta de amostras de efluente bruto e tratado...46 Figura 14 - Aspecto do efluente bruto...47 Figura 15 - Coleta das amostras conforme o procedimento Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater...47 Figura 16 - Recebimento e cadastramento das amostras na Central de Recebimento de Amostras do IPAT/UNESC...48

10 9 Figura 17 - Mapa 1: Localização dos postos de combustíveis no município de Criciúma Figura 18 - Resíduos gerados nos postos de abastecimento de combustíveis...64 Figura 19 - Embalagens de óleos lubrificantes tecidos, plásticos, papéis entre outros resíduos....64

11 10 RESUMO A Fundação do Meio Ambiente FATMA é um órgão público estadual que têm entre suas finalidades, fiscalizar e expedir licenças ambientais quando delegado as atividades consideradas potencialmente causadoras de degradação ambiental. A Resolução CONAMA 273/2000 e a Portaria intersetorial FATMA n o 01/92 mencionam a obrigatoriedade do licenciamento ambiental para atividade de postos de abastecimento de combustíveis. Estes estabelecimentos comerciais são geradores principalmente de efluentes líquidos e resíduos sólidos que necessitam de tratamento ou destinação adequado. Outro fator levado em consideração nestes estabelecimentos são os vazamentos de combustíveis que podem causar além da contaminação do solo e dos recursos hídricos, explosões e incêndios. As medidas de controle ambiental são adotadas pelos postos de combustíveis com intuito de minimizar os impactos ao ambiente e obtenção da licença ambiental. No entanto, a eficácia e o atendimento a legislação pertinente destas medidas de controle da poluição nem sempre são satisfatórias. O diagnóstico vem contribuir com informações sobre a situação do licenciamento ambiental junto a FATMA, medidas de controle a poluição e a eficiência das estações de tratamento de efluentes líquidos provenientes da lavação de veículos, área de drenagem do posto e limpeza do mesmo. Palavras-chave: FATMA, Licenciamento ambiental, Postos de combustíveis.

12 11 ABSTRACT The Foundation of the Environment FATMA state public department have between its purposes, to inspect and to emit environmental license when is delegated the activities considered highly environment degradation. The Resolution CONAMA 273/2000 and Portaria intersetorial FATMA in the 01/92 mention the obligation of the environmental licensing for activity of fuel supplying stations. These commercial establishments are creators mainly of liquids effluents, solid wastes that need treatment or adequate destination. Another factor taken under consideration about these establishments is the fuel leaking which may cause soil and hidrics resources contamination and also may cause explosion and conflagration. The environment control standards are taken by the gas station trying to minimize the impact on the environment and to acquire the license. However the efficiency and the respect to the pertinent legislation to these standards are not always satisfactory. The

13 12 diagnosis comes to contribute with information about the situation of the environmental licensing within FATMA, pollution control standards and the efficiency of the liquid effluents treatment stations, deriving from cars washes, ditching area of the gas station and the cleaning of the same station. Key word: FATMA, Environment licensing, Gas station.

14 13 INTRODUÇÃO No município de Criciúma encontram-se instalados atualmente quarenta e cinco postos de combustíveis. Estes estabelecimentos comerciais são considerados potencialmente ou parcialmente poluidores e geradores de acidentes ambientais, conforme a Resolução CONAMA 273 de 29 de novembro de A ocorrência de vazamentos de combustíveis, sistemas de tratamento de efluentes líquidos mal dimensionados ou até mesmo inexistentes, resíduos sólidos destinados de forma inadequada, somada ao sistema de fiscalização deficiente são agravantes desta situação. No intuito de obter a devida licença ambiental, estes estabelecimentos implementam vários dispositivos e medidas de controle ambiental. Contudo o conhecimento da eficácia destes controles pelos órgãos fiscalizadores se faz necessária para se manter ou exigir ainda ações próativas de controle ambientais.

15 14 1 OBJETIVOS 1.1 OBJETIVO GERAL Diagnosticar a situação atual dos Postos de Abastecimento de Combustíveis no Município de Criciúma, quanto ao sistema de controle ambiental, contribuindo dessa forma com a fiscalização e o processo de licenciamento ambiental desta atividade junto à FATMA. 1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO Cadastrar os postos de combustíveis inseridos no município de Criciúma; Verificar quais os postos de combustíveis possuem processo de licenciamento ambiental junto à FATMA; Gerar mapa temático da atividade no município para facilitar a fiscalização; Reconhecer os atuais sistemas de controle de poluição adotados; Caracterizar os efluentes líquidos gerados nos postos de abastecimento de combustíveis; Verificar a eficiência dos atuais sistemas de tratamento de efluentes líquidos provenientes da área de drenagem, limpeza do posto e lavação de veículos através do atendimento a legislação aplicável. 2 JUSTIFICATIVAS

16 15 Existe uma variada quantidade de normas técnicas e legislações aplicável à atividade de postos de combustíveis com objetivo de minimizar os efeitos negativos ao meio ambiente. Faz-se necessário resumir e reunir estas informações de forma a padronizar a avaliação dos processos de licenciamento ambiental junto a FATMA. O conhecimento e o cadastramento com informações atualizadas dos postos de combustíveis em funcionamento no município tornam-se uma necessidade ao órgão fiscalizador, para regulamentar a atividade e efetivar o processo de fiscalização. A falta de conhecimento sobre a eficiência do sistema de tratamento de efluentes líquidos, faz com que amostragens sejam necessárias, a fim de avaliar a necessidade de outras medidas de controle para os mesmos. Este diagnóstico vem auxiliar o conhecimento sobre os principais impactos no ambiente ocasionados pelos postos de combustíveis e suas medidas de controle.

17 16 3 EMBASAMENTO TEÓRICO 3.1 FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE FATMA A Fundação do Meio Ambiente - FATMA, tem sua sede localizada em Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, e oito Coordenadorias Regionais. A Região Sul do Estado de Santa Catarina é área de jurisdição da Coordenadoria Regional do Sul, CER/SU, com sede em Criciúma, na rua Melvin Jones, Bairro Comerciário. A Portaria nº 045 de 13 de junho de 1998 (FATMA 2002), determinou a área de jurisdição das Coordenadorias Regionais de Meio Ambiente da FATMA, no âmbito Estadual, para a execução e desenvolvimento das suas competências regimentais específicas. A tabela 1, mostra a área de abrangência da CER/SU - Coordenadoria Regional de Meio Ambiente do Sul.

18 17 Tabela 1 - Área de abrangência da Coordenadoria Regional Sul da FATMA 1 Araranguá 13 - Morro Grande 2 - Balneário Arroio Silva 14 - Nova Veneza 3 - Balneário Gaivota 15 - Passo de Torres 4 Cocal do Sul 16 - Praia Grande 5 Criciúma 17 - Santa Rosa do Sul 6 Ermo 18 - São João do Sul 7 - Forquilhinha 19 Siderópolis 8 Içara 20 Sombrio 9 - Jacinto Machado 21 - Timbé do Sul 10 - Maracajá 22 Treviso 11 - Meleiro 23 Turvo 12 - Morro da Fumaça 24 Urussanga Fonte: PORTARIA Nº 045/98 (FATMA 2002). As coordenadorias regionais têm como finalidades básicas determinadas pelo artigo 26 do Decreto n o 3.573, de 18 de dezembro de 1998 (FATMA 2002 p.39): I- representar a FATMA, nos seus limites de jurisdição e competência; II- realizar estudos, levantamentos, avaliações e fiscalizações de fontes de poluição ou de agentes de degradação ambiental; III- atender reclamações sobre poluição sonora, atmosférica, hídrica e do solo; IV- fiscalizar e autuar infrações ambientais, e penalizar nos limites da delegação; V- prestar assessoramento e apoio às ações dos Postos Avançados de Controle Ambiental conforme vinculação, inclusive com atuação supletiva; VI- elaborar pareceres e relatórios técnicos sobre empreendimentos, públicos ou privados, instalados, em implantação ou expansão, no que se refere ao controle do meio ambiente e análise de projetos de poluição sonora, atmosférica, hídrica e do solo, para fins de licenciamento ambiental; VII- expedir licenças ambientais, quando delegado pela autoridade competente; VIII- prestar informações, orientações e fornecer dados e elementos sobre suas atividades; IX- assessorar tecnicamente os municípios em problemas relativos ao controle da poluição sonora, atmosférica, hídrica e do solo; X- elaborar anualmente, o programa operacional de atividades, submetendo-o à aprovação da Diretoria de Controle da Poluição Industrial, Rural e Urbana; XI- realizar estudos e levantamentos ambientais nos municípios, cadastrando os dados obtidos; XII- apoiar as entidades e as empresas que atuam nos municípios de sua jurisdição, na execução de serviços, obras, levantamentos, estudos e projetos voltados à conservação e proteção ambiental;

19 18 XIII- atender pedidos de diligências e vistorias dos órgãos oficiais; XIV- desenvolver outras atividades relacionadas com o meio ambiente. Decreto n o 3.573/98 (FATMA 2002 p.39). 3.2 LICENCIAMENTO AMBIENTAL Durante as últimas décadas, a questão ambiental no Brasil tem alcançado significativos avanços. A referência legislativa nesse sentido é bem vasta, sendo que a própria Constituição Federal, em seu art. 225 (FATMA 2002 p.25), assegura que: Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações Constituição Federal, art. 225 (FATMA 2002 p.25). Entre os diplomas legais voltados à proteção do meio ambiente, destaca-se a Lei Federal de 31 de agosto de 1981 (FATMA 2002) Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, que estabeleceu os conceitos legais de meio ambiente, degradação ambiental, poluição, recursos ambientais... Para assegurar uma efetiva proteção ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, instituiu-se o licenciamento ambiental, que é justamente o procedimento administrativo, através do qual o empreendedor busca a obtenção da Licença Ambiental. O artigo 1º da Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997 (FATMA 2002 p.390), define:

20 19 I- Licenciamento Ambiental: Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. II- Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental Resolução CONAMA 237/97 (FATMA 2002 p.390). No artigo 8º da mesma Resolução é mencionado que o Poder Público no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças: I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação Resolução CONAMA 237/97 (FATMA 2002 p.391).

21 20 A Lei Federal n o 6938, de 31 de agosto de 1981 (FATMA 2002 p.345), em seu artigo 10 cita obrigatoriedade de licenciamento ambiental para as atividades que causam degradação ambiental, conforme o exposto: ambiental. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente [...] Lei Federal n o 6938/81 (FATMA 2002 p.345). Esta Lei no entanto, não lista as atividades que necessitam de licenciamento A Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997 FATMA (2002), que lista as atividades e empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental não especifica a obrigatoriedade desse instrumento para os postos de abastecimento de combustíveis. Em 2000, foi criada a Resolução CONAMA 273, de 29 de novembro de 2000 FATMA (2002), que dispõe sobre prevenção da poluição em postos de combustíveis e serviços. Esta Resolução foi editada especificamente para este tipo de empreendimento. Dando nova redação a dispositivos desta Resolução, foi publicada a Resolução CONAMA 319, de 4 de dezembro de 2002 FATMA (2002). No estado de Santa Catarina a atividade de postos de abastecimentos de combustíveis, por ser uma atividade considerada potencialmente causadora de degradação ambiental, segundo a Portaria intersetorial n.º 01/92 FATMA (2002), está sujeita ao licenciamento ambiental e tem aspectos relacionados à legislação ambiental e à atuação da Fundação do Meio Ambiente FATMA, órgão ambiental estadual. Segundo esta Portaria os postos de abastecimento de combustíveis podem ser enquadrados de duas maneiras (FATMA, 2002 p. 90):

22 Postos de abastecimento de álcool e derivados do refino de petróleo Potencial Poluidor/Degradador : Ar: P Água: P Solo: P Geral: P Porte: AU <= 0,5 e NE <= 5 : pequeno AU >= 2,0 ou NE >= 20 : grande os demais : médio Postos de abastecimento de álcool e derivados do refino de petróleo, com lavagem e lubrificação de veículos Potencial Poluidor/Degradador : Ar: P Água: M Solo: P Geral: M Porte: AU <= 0,5 e NE <= 5 : pequeno AU >= 2,0 ou NE >= 20 : grande os demais : médio Portaria intersetorial n.º 01/92 (FATMA 2002 p.90). No enquadramento dessa atividade AU significa área útil medida em hectare, NE o número de empregados, P, M, G, pequeno, médio e grande respectivamente. A Instrução Normativa IN-01 da FATMA dispõe sobre procedimentos para o licenciamento de postos de combustíveis e orienta o interessado como proceder para obter a licença ambiental de sua atividade. No processo de licenciamento ambiental são avaliados entre outros, os impactos causados pelo empreendimento, tais como seu potencial ou sua capacidade de gerar efluentes líquido, resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos e o potencial de risco. As medidas de controle da poluição adotadas por estes estabelecimentos para amenizar os impactos são analisadas no intuito de verificar a possibilidade da atividade obter o licenciamento ambiental.

23 22 Especificamente na atividade de postos de combustíveis, as medidas de controle ambiental exigidas pela CER/SU para o licenciamento ambiental são: Poços de monitoramento (piezômetros), no mínimo quatro; Ensaios de estanqueidade; Tanques e tubulações conforme determina a NBR 13786/2001; Estação de tratamento de efluentes líquidos; Armazenamento e destinação adequada de resíduos sólidos; Piso impermeável e calhas de drenagem nas áreas de abastecimento do posto, tanques, lavação de veículos e no Box para troca de óleo; Box apropriado para troca de óleo; Recolhimento do óleo usado dos veículos e do sistema de tratamento de efluentes, por empresa devidamente licenciada para atividade. 3.3 ÁREA DE ESTUDO O município de Criciúma encontra-se localizado na porção sudeste do estado de Santa Catarina, distando através da BR 101, 188 Km de Florianópolis e 285 Km de Porto Alegre, Figura 1.

24 23 Fonte: Centro de cartografia Figura 1 - Localização do Município de Criciúma Fundado em 06/01/1880, o município emancipou-se em 04/11/1925. Sua área abrange 244,83 Km² e uma população em torno de habitantes, constituída por descendentes de diversas origens, como italianos, alemães, poloneses, portugueses e negros (ALEXANDRE & NOSSE, 1995). 3.4 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Venda de combustíveis, troca de óleo, lubrificação, lavação e lojas de conveniência, (restaurantes, bares...), são alguns dos serviços oferecidos pelos postos de combustíveis. No entanto, a quantidade, variedade e qualidade destes serviços podem variar de estabelecimento para estabelecimento.

25 24 Os serviços oferecidos nestes estabelecimentos comerciais são geradores significativos de resíduos líquidos e sólidos, que necessitam de tratamento adequado antes de serem lançados num corpo receptor. Outro fator agravante desta atividade, é o armazenamento de substâncias químicas perigosas que podem causar acidentes e danos ambientais devido a vazamentos, podendo comprometer a qualidade do solo e das águas subterrâneas. 3.5 EFLUENTES LÍQUIDOS Os efluentes líquidos gerados nos postos de abastecimento de combustíveis são provenientes da lavação veículos, da limpeza do posto, águas de drenagem de seus pátios e também dos esgotos sanitários gerados pelos funcionários e usuários do posto. A lavação de veículos é um serviço oferecido pelos postos de abastecimento de combustíveis que consome em média seiscentos (600) litros de água por veículo (NUNES, 2001), quantidade elevada se considerarmos que cada posto do município lava em média quinze (15) veículos por dia.

26 25 Figura 2 - Box utilizado para lavação de veículos, onde se destaca a caixa de coleta de efluente dotado de sistema de gradeamento. São gerados também efluentes na limpeza do posto, onde são lavados os pisos da área de abastecimento, o Box para troca de óleo, paredes, entre outros. Estes efluentes são caracterizados principalmente pela presença de sólidos sedimentáveis, parte deles em suspensão, óleos e graxas minerais e detergentes (ALEXANDRE & NOSSE, 1995). O tratamento dos efluentes líquidos provenientes da limpeza da área do posto e da lavação de veículos, tem por objetivo impedir que óleos e graxas minerais e material sólido sejam lançados diretamente em redes coletoras de esgoto ou cursos de água. Estes efluentes devem ser conduzidos às calhas de drenagem e dirigidas até o sistema de tratamento.

27 26 Figura 3 - Detalhe do escoamento dos efluentes da lavação de veículos a calha de drenagem. Os sistemas de tratamento freqüentemente adotados nos postos de combustíveis são compostos por unidades de caixa separadora de água e óleo e com menos freqüência unidades de caixa de areia e filtro de areia. Figura 4 Disposição do sistema de tratamento de efluentes líquidos.

28 CAIXAS DE AREIA As caixas de areia têm como objetivo principal reter substâncias inertes, como as areias, sólidos minerais sedimentáveis (NUNES, 2001) SEPARADOR DE ÁGUA/ÓLEO Segundo IMHOFF (1986), os separadores de água/óleo são todos os recipientes que provoquem a redução da velocidade da água e apresentem uma superfície tranqüila ou em fluxo de água laminar de modo a propiciar a separação das fases. Enquanto os sólidos mais densos se depositam no fundo e formam lodo, os corpos menos densos sobem a superfície e formam a escuma. Nesta unidade, a escuma é formada por óleo, que deve ser drenada a uma caixa de armazenamento, onde seu recolhimento deve ser feito por empresa especializada e devidamente licenciada para a atividade de re-refino de óleo. Separador de água/óleo são unidades destinadas a remover o óleo presente num efluente, em particular nos casos em que há presença de despejos industriais com elevado teor de óleo (PESSÔA & JORDÃO, 1982). A NBR n o da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2000 p.2) define separador de água/óleo como recipiente que coleta a água e óleo, separando a primeira do segundo.

29 FILTROS DE AREIA A necessidade de instalação de filtro de areia após os separadores de água/óleo deve-se a não separação completa do óleo dos efluentes apenas por meio de gravidade. As partículas menores de óleo permanecem na água e sólidos em suspensão finos, encharcados por óleo terão densidade próxima a da água e passam pelos separadores. Isto deve-se principalmente pela presença de substâncias emulsivas (sabões e detergentes) nestes efluentes (PROGESC, 1995). Conforme descrito na NBR n o da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1997) os filtros de areia são tanques preenchidos de areia e outros meios filtrantes, com fundo drenante e com efluente em fluxo descendente, onde ocorre a remoção de poluentes, tanto por ação biológica quanto física. A Figura 5 traz um fluxograma da coleta e tratamento dos efluentes líquidos gerados na atividade de postos de combustível. Lavação de veículos Limpeza do posto Calhas de drenagem pluvial da área do posto Caixa de areia (desarenador)

30 29 Caixa de armazenamento Separador de óleo Filtro de areia Caixa de inspeção Corpo receptor Figura 5 - Fluxograma de coleta e tratamento dos efluentes líquidos das águas provenientes da lavação de veículos, limpeza do posto, sistema de drenagem dos pátios ESGOTO SANITÁRIO Estes efluentes segundo PESSÔA & JORDÃO (1982 p.9) provêm de residências, edifícios comerciais, instituições ou quaisquer edificações que contenham instalações de banheiros, lavanderias, cozinhas, ou qualquer dispositivo de utilização da água para fins domésticos. Nos postos de combustíveis estes efluentes são provenientes dos banheiros, lojas de conveniência, restaurantes, bares... Compõem-se essencialmente da água de banho, urina, fezes, papel, restos de comida, sabão, detergentes. Os esgotos sanitários devem ser tratados conforme NBR n o 7229 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1995) por fossa séptica, tendo como tratamento complementares caixa de gordura, sumidouro e filtro anaeróbio.

31 30 O efluente líquido das lojas de conveniência, restaurantes, bares..., deverá passar por caixa de gordura, antes de ser direcionado para o sistema de tratamento para melhor eficiência do mesmo Caixas de gordura Segundo NUNES (2001 p.97), as caixas retentoras de gordura são unidades destinadas a reter gorduras e materiais que flotam naturalmente. Conforme PESSÔA & JORDÃO (1982 p.15), a gordura é um termo normalmente usado para se referir à matéria graxa, aos óleos e ás substâncias semelhantes encontradas nos esgotos. A gordura está presente no esgoto doméstico proveniente do uso de manteiga, óleos vegetais, em cozinha, da carne, etc Fossa séptica De acordo com PESSÔA & JORDÃO (1982), fossas sépticas são câmaras convenientemente construídas para reter os despejos domésticos, por um período de tempo especificamente estabelecido, de modo a permitir a decantação dos sólidos e retenção do material graxo contido nos esgotos, transformando-os, bioquimicamente, em substâncias e composto mais simples e estáveis.

32 31 Segundo os mesmos autores, uma parte dos sólidos em suspensão contida nestes esgotos sedimenta, formando uma substância semilíquida denominada lodo. Parte dos sólidos não decantados, formados por óleos, graxas, gorduras e outros materiais misturados com gases, é retida na superfície livre do líquido, no interior da fossa séptica, os quais são comumente denominados escuma. Ainda conforme os mesmos autores ambos, lodo e escuma, são atacados por bactérias anaeróbias, provocando uma destruição total ou parcial de organismos patogênicos Sumidouro A NBR n o 7229 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1995 p.3) define sumidouro como poço escavado no solo destinado para depuração e disposição final do esgoto no nível subsuperficial. Segundo PESSÔA & JORDÃO (1982 p.216), os sumidouros são também conhecidos como poços absorventes, recebendo os efluentes diretamente das fossas sépticas, tendo, portanto, vida útil longa, devido á facilidade de infiltração do líquido praticamente isento dos sólidos causadores da colmatação do solo Filtro anaeróbio

33 32 Ainda de acordo com PESSÔA & JORDÃO (1982), as unidades de filtro anaeróbio para o tratamento de efluentes líquidos de fossas sépticas são tanques cheios de pedras, onde o esgoto é contactado com culturas de microorganismos anaeróbios durante um período de tempo pré-determinado, suficiente para reduzir de 70 a 90% a carga orgânica (DBO 5 ). A Figura 6 traz um fluxograma da coleta e tratamento dos esgotos sanitários. Efluente Sanitário Lanchonete Caixa de gordura Filtro Anaeróbio Corpo receptor Efluente Sanitário Banheiros Fossa Séptica Sumidouro Figura 6 - Fluxograma de coleta e tratamento de esgoto sanitário. 3.6 RESÍDUOS SÓLIDOS A NBR n o da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1987 p.1) define resíduos sólidos como: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultem de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam

34 33 para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à, melhor tecnologia disponível (NBR /87). As unidades geradoras de resíduos sólidos nos postos de abastecimento de combustíveis são os banheiros, troca de óleo dos veículos, lojas de conveniências, restaurante, bar, limpeza de veículos, atividades administrativas, sistema de tratamento de efluentes líquidos entre outros. Estes resíduos podem ser classificados segundo essa NBR em resíduos classes I, II, III ou perigosos, não inertes e inertes, respectivamente. Segundo a NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1990 p.2) os resíduos das classes II e III não devem ser armazenados juntamente com resíduos classe I, em face da possibilidade da mistura resultante ser caracterizada como resíduo perigoso. Os resíduos perigosos formados particularmente por embalagens de óleos, produtos químicos em geral, lodo do sistema de tratamento de efluentes líquidos, tecidos contaminados por óleos e/ou combustíveis devem ter como destino final aterros industriais, enquanto os demais resíduos como papel, papelão, material de varredura, vidro, latas, plásticos entre outros dispostos em aterros sanitários. Estes resíduos devem ser gerenciados desde sua geração até sua disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e saúde pública. 3.7 VAZAMENTOS DE COMBUSTÍVEIS

35 34 A ocorrência de vazamentos em tanques e tubulações de armazenamento ou que transportam combustíveis é um fator que contribui para o risco de explosões e incêndios, além da contaminação do solo e corpos d'água subterrâneos e superficiais. Este impacto se torna mais significativo quando associamos que a maioria dos postos de abastecimento de combustíveis está localizada em áreas densamente povoada, gerando risco à segurança da população. Segundo BAIRD (2002), dentre os contaminantes orgânicos típicos dos suprimentos de água subterrânea encontram-se o benzeno, tolueno e xileno (BTX) da gasolina e outros derivados do petróleo, provenientes principalmente de vazamentos de tanques subterrâneos de armazenamento de gasolina. Segundo o mesmo autor ao entrar em contato com o lençol freático o BTX por ser menos denso que a água formam uma massa que flutua sobre a parte superior do lençol freático. A Figura 7 mostra a contaminação das águas subterrâneas pelo BTX. Fonte: BAIRD (2002 p.486) Adaptação pelo autor.

36 35 Figura 7 - Contaminação de águas subterrâneas por produtos químicos orgânicos. Muitos postos de combustíveis possuem tanques e tubulações antigos, outros nem tanto, mas devido à falta de manutenção adequada, ou ainda a obsolescência de equipamentos de segurança estes riscos de vazamentos aumentam. O tipo de material utilizado na fabricação dos tanques e tubulações, refere-se a sua maior ou menor resistência à corrosão frente aos agentes do subsolo (correntes elétricas, acidez, quantidade de oxigênio, salinidade, flutuações do lençol d'água...). O período de instalação está relacionado ao prazo em que o tanque e a tubulação estiveram submetidos à ação daqueles agentes. Assim, conforme as características desses tanques e tubulações (parede dupla de aço-carbono, revestimento externo reforçado, parede externa não-metálica, proteção catódica, etc.), eles têm maior ou menor durabilidade. Segundo BAIRD (2002 p.487), antes de 1980, os tanques subterrâneos de armazenamento de gasolina eram feitos de aço; quase a metade deles apresentou corrosão, provocando vazamento durante seus primeiros quinze (15) anos de existência. Os tanques e tubulações com maior confiabilidade passaram a ser exigidos pelos órgãos fiscalizadores através das normas construtivas e de instalação. A FATMA neste sentido é rigorosa pedindo a substituição dos tanques e tubulações com idade igual ou superior a dez (10) anos por tanques padronizados pela NBR 13786/2001. Esta NBR, menciona que para proteção e controle de corrosão do sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis - SASC, tanques e tubulações devem ser fabricados conforme a tabela 2.

37 36 Tabela 2 - Controle contra corrosão do sistema de armazenamento subterrâneo de combustível. Tanque fabricado conforme NBR Tanque fabricado conforme NBR Tanque fabricado conforme NBR Corrosão do SASC Tubulação de aço-carbono com proteção contra corrosão, compatível com a utilizada no tanque Tubulação fabricada em material não-metálico Segundo a NBR n o da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1997) métodos e sistemas de detecção de vazamentos dos tanques e suas tubulações devem ser adotados, mantidos e operados pelos operadores dos postos de serviço. A constatação de vazamentos deve determinar uma ação imediata no sentido de proceder aos ensaios de estanqueidade dos tanques e suas tubulações, visando detectar o local do vazamento para a adoção de medidas corretivas. Constatado o vazamento de combustível, o operador do posto deve informar imediatamente à distribuidora, bem com aos órgãos públicos competentes, como corpo de bombeiros, órgão de controle ambiental, prefeitura, e outros... para eventuais medidas de proteção à população e ao meio ambiente CONTROLE DE ESTOQUE Conforme disposto na NBR n o da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1997), o controle de estoque manual é apropriado para constatação de vazamentos acima de 4L/h, desde que realizado apropriadamente. Através da medição com régua graduada e registros diários em um livro de estoque é possível medir perdas nos tanques, detectando assim o vazamento.

38 37 Já os sistemas automáticos podem ser o único método de detecção de vazamentos, desde que sua precisão possibilite constatar vazamentos de no mínimo 1L/h, com 95% de possibilidade de acerto e no máximo de 5% de probabilidade de alarme falso, isso considerando-se a compensação do coeficiente térmico de expansão do combustível (NBR 13784, 1997). Esta mesma NBR menciona que a periodicidade das avaliações devem ser diárias.

39 ENSAIO DE ESTANQUEIDADE A NBR n o da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1997 p.2), define ensaio de estanqueidade como método que avalia a estanqueidade dos sistemas de armazenamento subterrâneos de combustíveis SASC (NBR 13784, 1997). Segundo esta mesma NBR, estes ensaios devem ser executados por pessoal qualificado e com procedimentos padronizados compatíveis com a metodologia empregada, devendo estar disponíveis aos órgãos de fiscalização para fins de auditoria técnica (NBR 13784, 1997 p.5). Menciona ainda que os ensaios de estanqueidade dos tanques de armazenamento de combustíveis são feitos para avaliar possíveis vazamentos na estrutura do tanque, tanto abaixo do nível de combustível na fase líquida, como acima destes. Devem ser capazes de detectar vazamentos de 0,5L/h com 95% de possibilidade de acerto e máximo de 5% de probabilidade de alarme falso, considerando-se a compensação do coeficiente térmico de expansão do combustível (NBR 13784, 1997). Conforme a NBR n o da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1997 p.3) antes da interligação ao tanque, a tubulação deve ser submetida ao ensaio de estanqueidade [...], após a execução do ensaio de estanqueidade da tubulação e efetuada a interligação ao tanque, deve ser executado um novo ensaio de estanqueidade, envolvendo o conjunto (NBR 13783, 1997 p.3).

40 POÇO DE MONITORAMENTO (PIEZÔMETRO) Para avaliar a eficácia das medidas de controle que visam evitar os vazamentos de combustíveis em tanques e tubulacões, se faz necessário a instalação de poços de monitoramento conforme descrito na NBR n o da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1997 p.2) que define poço de monitoramento como um sistema de detecção de vazamento, que permite verificação da existência de combustível em fase livre na superfície da água subterrânea, ou em fase de vapor sobre a água subterrânea. Esta mesma norma menciona que a periodicidade das avaliações devem ser no máximo trinta (30) dias, e em caso de solos permeáveis (solos arenosos), a freqüência de medição deve ser quinze (15) dias. A constatação da existência de combustíveis pode ser detectada através da presença do BTX. Ressalta-se que atualmente em Santa Catarina, apenas o Laboratório da Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC Universidade Federal de Santa Catarina, esta habilitado para realizar essa análise a um custo de quinhentos (500) reais/amostra. O laboratório de cromatografia gasosa do IPAT/UNESC, através do convênio com a FATMA, está se preparando para realizar esse tipo de análise e em breve poderá estar prestando esse tipo de serviço. A Figura 8 mostra a disposição dos poços de monitoramento instalados ao lado do tanque de armazenamento de combustível.

41 40 Figura 8 Disposição dos poços de monitoramento (piezômetros) localizados ao lado do tanque de armazenamento de combustível. A instalação de poços de monitoramento deve obedecer a NBR n o da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2000). 3.8 BOX PARA TROCA DE ÓLEO O box para troca de óleo deve ser fechado e impermeabilizado de modo a não permitir que possíveis derramamentos de óleo possam infiltrar no solo, devem ser dotados de calhas de drenagem direcionando o fluxo dos efluentes líquidos à estação de tratamento, conforme apresentado na Figura 9. Deve constar também, um tanque subterrâneo impermeabilizado para armazenamento deste óleo, para posterior recolhimento por empresa devidamente licenciada por órgão ambiental para as atividades de transporte, armazenamento e re-refino de óleo usado.

42 41 Figura 9 - Box para troca de óleo dos veículos, detalhe para as calhas de drenagem. A Figura 10 mostra o detalhe da bandeja móvel e a canalização ligada a ela para recolhimento do óleo retirado dos veículos. Figura 10 - Bandeja coletora de óleo e canalização que é ligada a um tanque subterrâneo de armazenamento.

43 PISO IMPERMEÁVEL E CALHAS DE DRENAGEM A área de abastecimento, lavação e troca de óleo de veículos deverá contar com piso impermeável para inibir a percolação de possíveis derramamentos de combustíveis ou óleos e calhas de drenagem nos limites desta impermeabilização, direcionando o fluxo até o sistema de tratamento de efluentes, conforme apresentado nas Figuras 11 e 12. Figura 11 - Piso impermeável e calhas de drenagem instalados de forma a conduzir águas do pátio e possíveis vazamentos ao sistema de tratamento.

44 Figura 12 - Piso impermeável e calhas de drenagem na área de abastecimento dos tanques. 43

45 44 4 MATERIAIS E MÉTODOS Os postos de combustíveis são estabelecimentos que exercem diversas atividades, dentre as quais podemos destacar o armazenamento e revenda de combustível, troca de óleo, lavação de veículos, lojas de conveniências, restaurantes, bares... O levantamento das normas técnicas, legislações e referências bibliográficas referentes ao tema tiveram como fundamento às atividades desenvolvidas por estes estabelecimentos. Visando atualizar e uniformizar as informações desta atividade junto a FATMA, foram realizadas vistorias nos quarenta e cinco (45) postos do município de Criciúma, SC. A razão social e endereços destes estabelecimentos foram obtidos junto ao setor de arrecadação da Secretaria de Finanças da Prefeitura Municipal. Para facilitar a referida vistoria e coletar as informações necessárias sobre atividade, foi elaborado um questionário (anexo 1), tendo como base a NBR n o de agosto de 2001, Resolução CONAMA 273 de novembro de 2000, Resolução Conama 319 de 4 de dezembro de 2002, Instrução Normativa N-01 da FATMA entre outros referenciais.

46 45 O referido questionário foi aplicado entre os dias 21/08 à 05/09 de 2003 ao proprietário ou responsável pelo empreendimento, assim como o preenchimento do mesmo foi acrescido de dados observados por ocasião da entrevista. O questionário serviu para atualizar informações, cadastrar e conhecer a realidade dos controles ambientais adotados pelos postos, afim de avaliá-los. Depois de preenchidos os questionários com informações atualizadas e consolidadas, foi possível elaborar um mapa temático com a localização destes estabelecimentos no município, que retrata também a situação dos mesmos perante o processo de licenciamento ambiental junto a FATMA. O mapa foi gerado utilizando-se como base cartográfica a Folha Criciúma IBGE Esc. 1/ e Folha Araranguá IBGE Esc. 1/ sendo que o mesmo foi produzido no Centro de Cartografia do IPAT - Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas. Durante a aplicação do questionário, selecionou-se através de observações, dois postos para avaliar a eficiência dos sistemas de tratamento de efluentes líquidos. As estações de tratamento de efluentes líquidos escolhidas foram as dos postos Sorato e Barp. As amostras foram coletadas na entrada e saída de cada estação de tratamento seguindo o procedimento do Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 20 a edição Foram selecionados para análise os parâmetros óleos/graxas, fenóis, ph, detergentes, sólidos sedimentáveis, suspensos e dissolvidos.

47 46 A amostra para determinação de ph, detergentes, sólidos sedimentáveis, suspensos e dissolvidos foi obtida em um frasco de polietileno, sendo o mesmo enxaguado com a própria água a ser coletada. A amostra para análise de fenóis foi coletada em um frasco de vidro, sendo armazenada sob refrigeração de 4 0 C, tendo o cuidado de não agitar a amostra. Já a coleta para análise de óleos e graxas foi realizada em um frasco de vidro, boca larga onde foi adicionado 2,0 ml de Ácido Clorídrico (HCL) para um litro de amostra e armazenado sob refrigeração de 4 0 C, tendo o cuidado de não agitar a amostra. Figura 13 - Coleta de amostras de efluente bruto e tratado.

48 47 Figura 14 - Aspecto do efluente bruto. Figura 15 - Coleta das amostras conforme o procedimento Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater.

49 48 As análises (anexo 2) foram realizadas no laboratório conveniado FATMA/UNESC, localizado no IPAT - Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas. A figura 16 ilustra o recebimento e o cadastramento das amostras na Central de Recebimento de Amostras do IPAT/UNESC. Figura 16 - Recebimento e cadastramento das amostras na Central de Recebimento de Amostras do IPAT/UNESC.

50 49 5 RESULTADOS OBTIDOS 5.1 CADASTRAMENTO DOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS O resultado do cadastramento realizado nos postos de combustíveis no município de Criciúma é apresentado na tabela 3, onde consta: bandeira, nome fantasia, razão social, endereço e coordenadas UTM de cada posto. A espacialização das atividades pode ser observada no Mapa 1: localização dos postos de abastecimento de combustíveis no município de Criciúma, SC. A identificação de cada posto de combustível no referido mapa é obtida através do número que consta na primeira coluna da tabela 3. Durante o levantamento dos dados, foi registrado que os postos de abastecimento de combustíveis do município de Criciúma são geradores de quinhentos e doze empregos (512) diretos.

51

52 51 Tabela 3 - Cadastramento dos postos de combustíveis do município de Criciúma. Número Bandeira Nome Fantasia Razão Social Endereço Coordenadas UTM 1 IP Posto São Defende Comercio de combustíveis Av. Universitária s/n - São Goulart Defende 2 PO Posto Sta Luzia Comercial de Combustíveis e Av. Universitária, esquina com a Lubrificantes Santa Luzia Ltda Rua da Paz - Santa Luzia. 3 PO Posto Rio Sangão Auto Posto Rio Sangão Ltda Av. Universitária Santa Luzia 4 BB Posto Santa Augusta Auto Posto Santo Agostinho Rua Archangelo Meller s/n - Sta Ltda Augusta. 5 PO Posto Imigrante Giovial Combustíveis e Transporte Ltda Av. João Ronchi Rio Maina 6 IP Posto Santo Agostinho Auto Posto Santo Agostinho Ltda 7 IP Posto Rio Maina Auto Posto Rio Maina Ltda 8 BB Posto Imola Posto Imola Ltda 9 BR Posto Albino 10 IP Posto Barp Barp e Cia Ltda Posto Albino Comércio de Combustível e Transporte Ltda 11 IP Posto Barp Posto Barp & Cia 12 BR Posto Pinheirinho Auto Posto Pinheiro Ltda 13 IP Posto Esperança Auto Posto Esperança Ltda 14 TE Posto Cresciumense Auto Posto Cresciumense 15 SH Posto Rosso Comercial de Comb. Rosso Ltda 16 PO Posto Chairlene Auto Posto Chairlene Ltda 17 IP Posto Avenida 18 TE Nosso Posto Abastecedora Avenida de Combustíveis Ltda Sociedade Abastecedora Sta Bárbara Ltda Avenida dos Imigrantes, 830/Esquina com Avenida Luiz Lazarin Rio Maina. Avenida dos Imigrantes, 1607 Rio Maina. Rodovia Sebastião Toledo dos Santos Vila Zuleima. Rodovia Luiz Lazzarin, Rio Maina Av. Professor Nicolau Destri Napoleão, s/n Jardim Angélica. Rua Cônego Aníbal Maria De Francia 20 - Pinheirinho. Rua Cônego Aníbal de Francia - Pinheirinho. Conego Anibal Maria de Francia Pinheirinho Rua Henrique Lage Santa Bárbara Av. Centenário, 1717 Santo Antônio. Rua Henrique Lage, Santa Barbara. Rua Domingos Bristot 49 - Santa Barbara Rua Henrique Lage, 798 Centro ES Posto Tigre Distribuidora de Combustíveis Av. Centenário, Centro Rosso Ltda TE Posto São Pedro Benedet & CIA Ltda Rua Henrique Lage 327, Centro BR Posto Central Presto Acessório e Com. Ltda Av. Rui Barbosa, 184 Centro SH Posto Belluno Auto Posto Belluno Rua Rui Barbosa, Centro SH Posto Rosso Comercial de Combustíveis Rua Marechal Deodoro/Pedro Rosso Ltda Benedet, 529 Centro PO Posto Sorato Tranqüilo Soratto Ltda Rua Cel. Marcos Rovaris, Centro /2

53 52 Número Bandeira Nome Fantasia Razão Social Endereço Coordenadas UTM 25 TE Posto Sorato Posto Soratto & Cia Ltda 26 IP Posto Nova Europa 27 IP Posto Rosso 28 ES Posto Rosso Nova Europa Posto de Abastecimento Ltda Comercial de Combustíveis Rosso Ltda Comercial de Combustível Rosso Ltda Rodovia SC 446 Km 0 Mina Brasil. Avenida Centenário, 4222 São Cristóvão. Av. Centenário, 4650 São Cristóvão. Av. Centenário 4942, Próspera. 29 IP Posto Dário Auto Posto Dário Ltda Av. Centenário Próspera. 30 PO Posto Chile Auto Posto Maccari 31 TE Posto São Pedro Benedet & Cia Ltda 32 IP Posto Daré Borges e Daré Ltda 33 BR Posto Trevo Comelub Comércio de Combustíveis e Lubrificantes Ltda 34 ES Posto Angeloni Angeloni & CIA Ltda 35 BR Posto Pinheirinho Auto Posto Pinheiro Ltda 36 ES Posto Marcos Auto Posto Santos Dumont 37 IP Posto São Luiz 38 BR Posto Amboni Auto Posto e Comércio Darolt Ltda Amboni Comércio de Combustíveis Ltda 39 BB Pneutur Auto posto Pneutur Auto posto LTDA 40 BR Posto Morro Estevão Auto Posto Morro Estevão Ltda 41 RD Posto Acesso Sul Auto Posto Acesso Sul Ltda 42 BB Posto Forgiarini Auto Posto Forgiarini Ltda 43 PO Posto HG Auto Posto HG Ltda 44 TE Posto Fera Auto Posto Fera Ltda 45 IP Posto Rosso Auto Posto Rosso Ltda Av. Miguel Patrício de Souza Ceara Av. Centenário, Nossa Senhora da Salete. Rua General Osvaldo Pinto da Veiga, Próspera. Osvaldo Pinto da Veiga Próspera Avenida Jorge Elias de Lucca, 550 Nossa Senhora da Salete. Rua Desembargador Pedro Silva Comerciário Avenida Santos Dumont, 1987 São Luiz. Rua Desembargador Pedro Silva, São Luiz. Rua Miguel Patrício de Souza, Nossa Senhora da Salete. Rodovia Luiz Rosso, 1124 Km 01 São Luiz. Rodovia Luiz Rosso, Km 06 - Morro Estevão Rodovia Jorge Lacerda 5100 Km 05 Sangão. Rodovia Jorge Lacerda s/n Km 11 Sangão. Rod. Luiz Rosso KM 8 - Quarta Linha Rod. Luiz Rosso, Km 10 - Quarta Linha Rodovia BR 101, Km 392 Quarta Linha /2 Convenções BR Petrobras BB Bandeira Branca ES Esso IP Ipiranga PO Polipetro TE Texaco RD RDP SH - Shell

PORTARIA FEPAM n.º 22/2019 Publicada no Diário Oficial em 08/04/2019

PORTARIA FEPAM n.º 22/2019 Publicada no Diário Oficial em 08/04/2019 PORTARIA FEPAM n.º 22/2019 Publicada no Diário Oficial em 08/04/2019 Estabelece critérios, procedimentos, trâmites administrativos e premissas para o licenciamento ambiental de empreendimentos do ramo

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO:

1. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO: ANEXO 2 RELATÓRIO DO POSTO 1. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO: NOME: Doc. Identidade: Órgão Expedidor: UF: CPF: End.: N o : Bairro: CEP: Município: UF: Telefone p/ Contato: Fax: E-mail:

Leia mais

Prefeitura Municipal de Nova Viçosa publica:

Prefeitura Municipal de Nova Viçosa publica: Prefeitura Municipal de Nova Viçosa 1 Quarta-feira Ano Nº 2503 Prefeitura Municipal de Nova Viçosa publica: Processo RLAU 004/2018 Licença Ambiental - Empreendimento: Auto Posto Catavento Ltda - Matriz.

Leia mais

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica: Prefeitura Municipal de 1 Ano III Nº 917 Prefeitura Municipal de publica: Portaria nº 028/2018, de 17 de dezembro de 2018 - Conceder Licença Ambiental Unificada - LU, válida pelo prazo de 03 (Três) anos,

Leia mais

SISTEMA DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE ESGOTO SANITÁRIO

SISTEMA DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE ESGOTO SANITÁRIO Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Hidráulica e Saneamento Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: TH053 Saneamento Urbano II SISTEMA DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE ESGOTO

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DO ESGOTO SANITÁRIO

RELATÓRIO TÉCNICO DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DO ESGOTO SANITÁRIO RELATÓRIO TÉCNICO DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DO ESGOTO SANITÁRIO 1. DADOS DO FABRICANTE: FABRICANTE: Dagin Indústria e Comércio de Tubos e Acessórios Plásticos Ltda ENDEREÇO: Rua Walmor

Leia mais

Prefeitura Municipal de Seabra publica:

Prefeitura Municipal de Seabra publica: Prefeitura Municipal de Seabra 1 Sexta-feira Ano X Nº 1712 Prefeitura Municipal de Seabra publica: Portaria SEMMA 006/2018 Dispensa de Licença Ambiental - Empresa: José Neto Rodrigues dos Santos. Portaria

Leia mais

IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS

IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 3.326, de 29 de novembro de 1994 Publicada no DOERJ de 09 de dezembro de 1994

Leia mais

Certificação ambiental de produtos

Certificação ambiental de produtos Certificação ambiental de produtos Certificação de produtos - Selos Nova tendência do mercado; Atesta: Qualidade; Eficiência; Sustentabilidade. Caixa separadora Ideal para: Lava rápidos; Postos de combustíveis;

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFÊRENCIA PARA ELABORACÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE MATADOUROS, ABATEDOUROS, FRIGORÍFICOS, CHARQUEADOS E DERIVADOS DE ORIGEM ANIMAL Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA. Renato das Chagas e Silva Engenheiro Químico Divisão de Controle da Poluição Industrial FEPAM

GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA. Renato das Chagas e Silva Engenheiro Químico Divisão de Controle da Poluição Industrial FEPAM GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA Renato das Chagas e Silva Engenheiro Químico Divisão de Controle da Poluição Industrial FEPAM LEI FEDERAL 6938/81 DECRETO FEDERAL 99274/90 BASE PARA GESTÃO AMBIENTAL obrigatoriedade

Leia mais

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO É expressamente proibido qualquer tipo de intervenção em Área de Preservação Permanente. Deverá ser observada rigorosamente a formatação deste formulário,

Leia mais

Deliberação Normativa COPAM nº 50, de 28 de novembro de (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 15/12/2001)

Deliberação Normativa COPAM nº 50, de 28 de novembro de (Publicação - Diário do Executivo - Minas Gerais - 15/12/2001) Deliberação Normativa COPAM nº 50, de 28 de novembro de 2001. Estabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental de postos revendedores, postos de abastecimento, instalações de sistemas retalhistas

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE Página 1 de 5 SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE A Secretaria Municipal da Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, através do Departamento de

Leia mais

2.3. Projeto de Saneamento do Canteiro de Obras. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.3. Projeto de Saneamento do Canteiro de Obras. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.3 Projeto de Saneamento do Canteiro de Obras CAPA 2.3 - Projeto de Saneamento do Canteiro de Obras ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 1 1.1.1. Efluentes

Leia mais

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica: Prefeitura Municipal de 1 Ano IV Nº 1234 Prefeitura Municipal de publica: Portaria Nº 023/2019, - Resolve conceder licença ambiental unificada - LU. Gestor - Oziel Oliveira / Secretário - Governo / Editor

Leia mais

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL. Daniel Freire e Almeida

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL. Daniel Freire e Almeida LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Daniel Freire e Almeida Instrumentos mais Importantes I - Padrões de qualidade ambiental.* II -Zoneamento ambiental.* III - Avaliação de impactos ambientais (AIA). * IV - Licenciamento

Leia mais

2.3. Projeto de Saneamento do Canteiro de Obras. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.3. Projeto de Saneamento do Canteiro de Obras. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.3 Projeto de Saneamento do Canteiro de Obras NOV/2013 CAPA ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 2 1.1.1. Efluentes Líquidos Domésticos... 2 1.1.1.1. Fossa

Leia mais

PROJETO TÉCNICO DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DO ESGOTO SANITÁRIO

PROJETO TÉCNICO DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DO ESGOTO SANITÁRIO PROJETO TÉCNICO DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DO ESGOTO SANITÁRIO 1. DADOS DO FABRICANTE: FABRICANTE: Dagin Indústria e Comércio de Tubos e Acessórios Plásticos Ltda ENDEREÇO: Rua Walmor Bernardo

Leia mais

Química das Águas - parte 3

Química das Águas - parte 3 QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 3 Aula S05 - Purificação de águas poluídas (Tratamento de esgoto) Prof. Rafael Sousa Departamento de Química UFJF 1º período de 2014 Recapitulando... Águas naturais

Leia mais

RENOVAÇÃO LICENÇA AMBIENTAL UNIFICADA

RENOVAÇÃO LICENÇA AMBIENTAL UNIFICADA SEMMA - PROCESSO N RLU 001/17 RLAS 001/15 LAS 03/12PM RENOVAÇÃO LICENÇA AMBIENTAL UNIFICADA Renovação de Licença Ambiental Unificada Publicação no Mural Validade Processo nº RLU 001/17PM 21/12/2017 21/12/2020

Leia mais

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO É expressamente proibido qualquer tipo de intervenção em Área de Preservação Permanente. Deverá ser observada rigorosamente a formatação deste formulário,

Leia mais

Módulo 2. Requisitos Legais Identificação da Legislação Aplicável Requisito da norma ISO Exercícios.

Módulo 2. Requisitos Legais Identificação da Legislação Aplicável Requisito da norma ISO Exercícios. Módulo 2 Requisitos Legais 2.1. Identificação da Legislação Aplicável. 2.2. Requisito 4.3.1. da norma ISO 14001. Exercícios. 2.1. Identificação da Legislação Aplicável Aspectos e Impactos Ambientais Identificação

Leia mais

NORMATIVA CONCIDADE E CMMA 01/2014

NORMATIVA CONCIDADE E CMMA 01/2014 NORMATIVA CONCIDADE E CMMA 01/2014 SÚMULA: Dispõe sobre o disciplinamento das instalações de atividades que geram resíduos de óleo, graxa, provenientes de derivados de petróleo e de produtos químicos utilizados

Leia mais

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES, seção ES

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES, seção ES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES, seção ES 2 - Sistemas primários de tratamento de efluentes O processo de tratamento do esgoto pode adotar diferentes tecnologias para depuração

Leia mais

Diretrizes para o Licenciamento Ambiental das Atividades Ligadas ao Óleo Lubrificante

Diretrizes para o Licenciamento Ambiental das Atividades Ligadas ao Óleo Lubrificante ENCONTRO TÉCNICO - LOGÍSTICA REVERSA Óleos lubrificantes Responsabilidade Pós-consumo Lei Federal 12.305/2010 PNRS Resolução Conama 362/2005 Diretrizes para o Licenciamento Ambiental das Atividades Ligadas

Leia mais

9 Tanques sépticos e tratamentos complementares

9 Tanques sépticos e tratamentos complementares 9.1 Introdução 9 Tanques sépticos e tratamentos complementares Indicado para: Área desprovida de rede pública coletora de esgoto; Retenção prévia dos sólidos sedimentáveis, quando da utilização de rede

Leia mais

Programa de Capacitação de Agentes Fiscais SANTA MARIA: 14/08/2013

Programa de Capacitação de Agentes Fiscais SANTA MARIA: 14/08/2013 Programa de Capacitação de Agentes Fiscais SANTA MARIA: 14/08/2013 CONCEITOS RESÍDUO: Resíduos nos estados sólido, semi-sólido ou líquido resultantes de atividades industriais, domésticas, hospitalar,

Leia mais

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO É expressamente proibido qualquer tipo de intervenção em Área de Preservação Permanente. Deverá ser observada rigorosamente a formatação deste formulário,

Leia mais

Orientações para instalação. domiciliar do sistema de FOSSA E SUMIDOURO

Orientações para instalação. domiciliar do sistema de FOSSA E SUMIDOURO Orientações para instalação domiciliar do sistema de Introdução Este manual destina-se a fornecer informações sobre construção e dimensionamento de sistema individual de tratamento de esgotos, especialmente

Leia mais

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica: Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães 1 Sexta-feira Ano III Nº 664 Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica: Portaria Nº007/2018, de 18 de maio de 2018-Conceder Licença Ambiental

Leia mais

TRATAMENTO DO EFLUENTES

TRATAMENTO DO EFLUENTES TRATAMENTO DO EFLUENTES Para que serve tratamento de efluente? Remover as impurezas físicas, químicas, biológicas e organismos patogênicos do EFLUENTE AQUELE QUE FLUI Resíduos (impurezas) proveniente das

Leia mais

SEMINÁRIO SUL-BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS

SEMINÁRIO SUL-BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS SEMINÁRIO SUL-BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS A SITUAÇÃO ATUAL DO GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL FRENTE A RESOLUÇÃO CONAMA nº420/2009 Eng. Quím. Mário

Leia mais

ENCONTRO TÉCNICO SOBRE LOGÍSTICA REVERSA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES. Diretrizes para o Licenciamento Ambiental das Atividades Ligadas ao Óleo Lubrificante

ENCONTRO TÉCNICO SOBRE LOGÍSTICA REVERSA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES. Diretrizes para o Licenciamento Ambiental das Atividades Ligadas ao Óleo Lubrificante ENCONTRO TÉCNICO SOBRE LOGÍSTICA REVERSA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES Lei Federal 12.305/2010 PNRS e Resolução Conama 362/2005 Cuiabá MT 27.ago.2014 Diretrizes para o Licenciamento Ambiental das Atividades Ligadas

Leia mais

Instalações Prediais

Instalações Prediais Instalações Prediais Instalações Prediais As instalações prediais de esgotos sanitários destinamse a coletar todos os despejos domésticos e industriais. Nas instalações prediais de esgotos sanitários não

Leia mais

LEGISLAÇÃO PERTINENTE EM SAÚDE DO TRABALHADOR POSTOS DE GASOLINA

LEGISLAÇÃO PERTINENTE EM SAÚDE DO TRABALHADOR POSTOS DE GASOLINA LEGISLAÇÃO PERTINENTE EM SAÚDE DO TRABALHADOR POSTOS DE GASOLINA RESOLUÇÃO CONAMA nº 273, de 29 de novembro de 2000 Publicada no DOU nº 5, de 8 de janeiro de 2001, Seção 1, páginas 20-23 Correlações: Alterada

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO DE ADEQUAÇÃO DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS EM NATAL SOB A ÓTICA DO PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR. Gilka da Mata Dias 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO DE ADEQUAÇÃO DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS EM NATAL SOB A ÓTICA DO PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR. Gilka da Mata Dias 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO DE ADEQUAÇÃO DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS EM NATAL SOB A ÓTICA DO PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR Gilka da Mata Dias 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho pretende avaliar o Projeto de Adequação

Leia mais

RESOLUÇÃO N 005, DE 26 DE FEVEREIRO DE Revoga Instrução Normativa 11, de

RESOLUÇÃO N 005, DE 26 DE FEVEREIRO DE Revoga Instrução Normativa 11, de RESOLUÇÃO N 005, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2014. (D.O.E 14/03/14) Interferência(s) Requisito(s) Revoga Instrução Normativa 11, de 09-12-2013 Dispõe sobre os procedimentos de Licenciamento Ambiental dos projetos

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos POLÍCIA LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA OBRAS DE SANEAMENTO EM MUNICIPIOS DE PEQUENO PORTE Palestrante: Sandoval Rezende Santos POLÍCIA DO LICENCIAMENTO

Leia mais

Art. 3º A Fundação Estadual de Meio Ambiente-Pantanal, expedirá as seguintes Licenças Ambientais:

Art. 3º A Fundação Estadual de Meio Ambiente-Pantanal, expedirá as seguintes Licenças Ambientais: Publicada no Diário Oficial nº 5.546, de 10 de julho de 2001. LEI Nº 2.257, DE 9 DE JULHO DE 2001. Dispõe sobre as diretrizes do licenciamento ambiental estadual, estabelece os prazos para a emissão de

Leia mais

CARGAS DIFUSAS URBANAS DE POLUIÇÃO

CARGAS DIFUSAS URBANAS DE POLUIÇÃO CARGAS DIFUSAS URBANAS DE POLUIÇÃO Urbanização População aumenta Edificação aumenta Rejeitos aumentam Demanda aumenta Área impermeável Drenagem é aumenta modificada Problemas de Recursos Hídricos Clima

Leia mais

Estado do Rio de Janeiro PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO GABINETE DO PREFEITO

Estado do Rio de Janeiro PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO GABINETE DO PREFEITO LEI COMPLEMENTAR Nº 094 DE 06 DE JANEIRO DE 2009. Dispõe sobre critérios e procedimentos destinados à atividade de Licenciamento Ambiental no Município de Belford Roxo e estabelece a Taxa de Licenciamento

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA CODISPOSIÇÃO DE LODO SÉPTICO EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO TRATAMENTO DE LIXIVIADO DE ATERROS SANITÁRIOS

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA CODISPOSIÇÃO DE LODO SÉPTICO EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO TRATAMENTO DE LIXIVIADO DE ATERROS SANITÁRIOS AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA CODISPOSIÇÃO DE LODO SÉPTICO EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO TRATAMENTO DE LIXIVIADO DE ATERROS SANITÁRIOS Jose Rodrigo dos Santos SILVA (joserodrigo4@yahoo.com.br) Eraldo Henriques

Leia mais

Prefeitura Municipal de Itajuípe publica:

Prefeitura Municipal de Itajuípe publica: Prefeitura Municipal de Itajuípe 1 Quarta-feira Ano Nº 1961 Prefeitura Municipal de Itajuípe publica: Portaria 001/2018 - Concede Licença Ambiental ao Empreendimento Irmãos Melo Comércio de Combustiveis

Leia mais

LICENCIAMENTO AMBIENTAL FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:

LICENCIAMENTO AMBIENTAL FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: LICENCIAMENTO AMBIENTAL FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 6938/81 (PNMA), art. 9º, inc. IV Dec. 99.274/90, art. 7, inc. I Resolução CONAMA 001/86 e 237/97 e 006/86 CF/88 art. 225 (proteção e prevenção) Art. 2º

Leia mais

Aula 21 Sistemas individuais de tratamento de esgotos

Aula 21 Sistemas individuais de tratamento de esgotos Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Aula 21 Sistemas individuais de tratamento de esgotos Profª Heloise G. Knapik 1 Tratamento individual de esgoto doméstico

Leia mais

03 - EFLUENTES LÍQUIDOS

03 - EFLUENTES LÍQUIDOS 03 - EFLUENTES LÍQUIDOS EFLUENTES LÍQUIDO INDUSTRIAL Despejo líquido proveniente do estabelecimento industrial, compreendendo efluentes de processo industrial, águas de refrigeração poluídas, águas pluviais

Leia mais

IV Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental

IV Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES CONSTRUTIVAS E OPERACIONAIS DO SISTEMA DE TRATAMENTO PRIMÁRIO POR TANQUES SÉPTICOS: ESTUDO DE CASO DA COMUNIDADE DE CAÍPE (SÃO FRANCISCO DO CONDE/BA) Dulce Buente Moreira Tavares

Leia mais

2.1.2 Resolução CONAMA nº 283, de 12 de julho de Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde.

2.1.2 Resolução CONAMA nº 283, de 12 de julho de Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde. IT-1318.R-2 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA UNIDADES DE RECICLAGEM E COMPOSTAGEM Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 4.225, de 21 de novembro de 2002. Publicada no DOERJ de

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2016

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2016 RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2016 INTRODUÇÃO: O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, do ano de 2016, de qualidade dos efluentes da estação de tratamento de esgotos

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2015

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2015 RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2015 INTRODUÇÃO: O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, do ano de 2015, de qualidade dos efluentes da estação de tratamento de esgotos

Leia mais

3º. A excepcionalidade prevista no 1º deste artigo não se aplica aos resíduos orgânicos industriais.

3º. A excepcionalidade prevista no 1º deste artigo não se aplica aos resíduos orgânicos industriais. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 481, de 03/10/2017 Estabelece critérios e procedimentos para garantir o controle e a qualidade ambiental do processo de compostagem de resíduos orgânicos, e dá outras providências.

Leia mais

Prefeitura Municipal de Jacobina publica:

Prefeitura Municipal de Jacobina publica: Prefeitura Municipal de Jacobina 1 Quarta-feira Ano IX Nº 857 Prefeitura Municipal de Jacobina publica: Portaria SEMMA 0024/2014 da Autorização Ambiental 003/2014 - Fica concedida Autorização Ambiental

Leia mais

Indústria Comércio Resíduo Acidentes Desconhecida. Figura Distribuição das áreas contaminadas em relação à atividade (CETESB, 2006).

Indústria Comércio Resíduo Acidentes Desconhecida. Figura Distribuição das áreas contaminadas em relação à atividade (CETESB, 2006). 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 757 Posto de Combustível 800 700 600 500 400 300 200 127 100 38 32 3 2 0 Indústria Comércio Resíduo Acidentes Desconhecida Figura822.10.18. Distribuição das áreas

Leia mais

Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Espírito Santo Secretaria de Meio Ambiente RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR

Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Espírito Santo Secretaria de Meio Ambiente RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR (OBS.: ESTE FORMATO NÃO PODERÁ SER ALTERADO, DEVENDO SER PREENCHIDO À MÃO, COM LETRA LEGÍVEL) 1.1. Representante legal 1. INFORMAÇÕES GERAIS Nome:... Telefone para

Leia mais

Direito Ambiental. Licenciamento Ambiental. Professora Viviane Brenner.

Direito Ambiental. Licenciamento Ambiental. Professora Viviane Brenner. Direito Ambiental Licenciamento Ambiental Professora Viviane Brenner www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Ambiental LICENCIAMENTO AMBIENTAL O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo

Leia mais

LAVAGEM AUTOMOTIVA. Bairro: Município: CEP: CNPJ/CPF: Telefone: Fax:

LAVAGEM AUTOMOTIVA. Bairro: Município: CEP: CNPJ/CPF: Telefone: Fax: LAVAGEM AUTOMOTIVA 1. Identificação Empresa/Interessado: Endereço: Bairro: Município: CEP: CNPJ/CPF: Telefone: Fax: E-mail: Atividade: Localização do empreendimento (Endereço): Bairro: CEP: Contato: Cargo/Função:

Leia mais

2) Como ocorre um processo de contaminação?

2) Como ocorre um processo de contaminação? Perguntas Frequentes : Áreas Contaminadas 1) O que é uma área contaminada? A Lei Estadual n 13.577, de 8 de julho de 2009, estabelece que área contaminada é uma área, terreno, local, instalação, edificação

Leia mais

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Aproveitamento de Águas Pluviais & Reúso Profª Heloise G. Knapik APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS Instalações

Leia mais

SSM SOLUÇÕES EM SANEAMENTO

SSM SOLUÇÕES EM SANEAMENTO A Solução ambiental que você precisa...... nós ajudamos a encontrá-la SSM SOLUÇÕES EM SANEAMENTO Apresentação da empresa APRESENTAÇÃO DA EMPRESA NOSSOS VALORES Satisfação dos clientes através do atendimento

Leia mais

L E I n.º /

L E I n.º / L E I n.º 9 1 7 / 2 0 0 5. Dispõe sobre o licenciamento ambiental no Município de Cristal e dá outras providências. Dr. Sérgio Carriconde Schmidt, Prefeito Municipal de Cristal em exercício, Estado do

Leia mais

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II-126 AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO POR DECANTO- DIGESTORES SEGUIDOS DE FILTROS ANAERÓBIOS, EM COMUNIDADES ATENDIDAS PELA UNIDADE DE NEGÓCIO DO MÉDIO TIETÊ - SABESP Alceu de Castro Galvão Júnior

Leia mais

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO É expressamente proibido qualquer tipo de intervenção em Área de Preservação Permanente. Deverá ser observada rigorosamente a formatação deste formulário,

Leia mais

DISA. 3- MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO À FEPAM SITUAÇÃO: Tipo de documento a ser solicitado:

DISA. 3- MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO À FEPAM SITUAÇÃO: Tipo de documento a ser solicitado: Instruções Técnicas para LICENCIAMENTO PRÉVIO DE UNIDADES CENTRALIZADAS OU SISTEMAS (AUTOCLAVAGEM, MICROONDAS) PARA TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE GRUPO A (INFECTANTES) DISA INSTRUÇÕES

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPECERICA DA SERRA Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Memorial de Caracterização do Empreendimento MCE- INDÚSTRIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPECERICA DA SERRA Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Memorial de Caracterização do Empreendimento MCE- INDÚSTRIA 1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO / ATIVIDADE Nome/ Razão social Endereço Número Complemento Bairro Inscrição Imobiliária UF CEP Fone Fax CPF / CNPJ RG / Inscrição Mobiliária E-mail Atividade Atividade

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS MUNÍCIPIOS PARA GESTÃO AMBIENTAL

CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS MUNÍCIPIOS PARA GESTÃO AMBIENTAL CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS MUNÍCIPIOS PARA GESTÃO AMBIENTAL LICENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE POSTOS REVENDEDORES INEA DILAM GELRAM SELART NLPS LEGISLAÇÃO APLICADA Resolução CONAMA Nº 273/2000. Determina a

Leia mais

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

LICENCIAMENTO AMBIENTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL (Legislação, Órgãos Fiscalizadores e Resoluções CONAMA) Profª. Nayra Yumi Tsutsumoto ÓRGÃOS FISCALIZADORES A Lei N.º 6938/1981, com base nos incisos VI e VII do Art. 23 e no Art.

Leia mais

Instrução Normativa IDAF nº 15 DE 23/10/2014

Instrução Normativa IDAF nº 15 DE 23/10/2014 Instrução Normativa IDAF nº 15 DE 23/10/2014 Norma Estadual - Espírito Santo Publicado no DOE em 29 out 2014 Institui as diretrizes técnicas para o licenciamento ambiental da atividade de descascamento

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2008 INTRODUÇÃO: O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, do ano de 2008, de qualidade dos efluentes da estação de tratamento de esgotos

Leia mais

O conteúdo da capacitação a que se refere o item 5.1 deve contemplar os seguintes temas:

O conteúdo da capacitação a que se refere o item 5.1 deve contemplar os seguintes temas: Circular nº 41/2016 Vitória, 12 de dezembro de 2016 Aos postos filiados ao Sindipostos Ref.: PORTARIA MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº1.109, DE 21 DE SETEMBRO DE 2016. Prezado associado, O MINISTRO DE ESTADO

Leia mais

Legislação Ambiental Aplicada a Parques Eólicos. Geógrafa - Mariana Torres C. de Mello

Legislação Ambiental Aplicada a Parques Eólicos. Geógrafa - Mariana Torres C. de Mello Legislação Ambiental Aplicada a Parques Eólicos Geógrafa - Mariana Torres C. de Mello mariana@ctgas.com.br CAPÍTULO 4 e Estudo de Impacto Ambiental Mariana Torres C. de Mello - mariana@ctgas.com.br : O

Leia mais

GABINETE DO SECRETÁRIO

GABINETE DO SECRETÁRIO PORTARIA Nº 0119, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015. Disciplina o Licenciamento de Regularização Ambiental dos Postos de Revenda de Combustível de competência da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA SUDEMA Superintendência de Administração do Meio Ambiente

GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA SUDEMA Superintendência de Administração do Meio Ambiente RELAÇAO DE DOCUMENTOS PARA PEQUENAS INDÚSTRIAS MICROS, MÉDIAS EMPRESAS E ILARES. LICENÇA PRÉVIA 01 - Requerimento de Licença; 02 - Cadastro devidamente preenchido; 03 - Guia do Recolhimento devidamente

Leia mais

Proteção de nascentes

Proteção de nascentes Para contribuir com a preservação e a melhoria da qualidade da água e da saúde das famílias na área rural, deve ser realizado um conjunto de ações: Ÿ Ÿ Ÿ Proteger adequadamente as nascentes; Tratar adequadamente

Leia mais

Manual de protocolos e coletas e análise de efluentes e rejeitos industriais

Manual de protocolos e coletas e análise de efluentes e rejeitos industriais Equipe de Organização Químico Industrial, Especialista, MSc e Dr. Gilmar Wanzeller Siqueira Coordenador Geral (Belém/Pará) Eng. Químico, Especialista e MSc. Reinaldo José de Aguiar Grana Supervisor Geral

Leia mais

A importância do descarte correto de EPI s

A importância do descarte correto de EPI s A importância do descarte correto de EPI s LEI DE CRIMES AMBIENTAIS Os epi s após serem usados devem ser descartados quando não oferecem mais os níveis de proteção exigidos. Recentemente a diretriz de

Leia mais

LEI N 3.184/2003 ALTERA NO TÍTULO VI, O CAPÍTULO III, DA LEI MUNICIPAL Nº 2600/96.

LEI N 3.184/2003 ALTERA NO TÍTULO VI, O CAPÍTULO III, DA LEI MUNICIPAL Nº 2600/96. O Presidente da Câmara Municipal de Cataguases, no uso de suas atribuições contidas nos Artigos 38 inciso IV e 60 8º da Lei Orgânica Municipal c/c Artigo 25 inciso II, alínea m do Regimento Interno da

Leia mais

Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento

Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL Saneamento Ambiental Prof: Thiago Edwiges 2 INTRODUÇÃO Qual o objetivo do tratamento? Qual o nível de tratamento almejado? Qual o

Leia mais

Casa Eficiente c. Substituição ou reabilitação de fossas séticas ineficientes

Casa Eficiente c. Substituição ou reabilitação de fossas séticas ineficientes 9.c Substituição ou reabilitação de fossas séticas ineficientes 1 2 FICHA TÉCNICA Título 9.c Substituição ou reabilitação de fossas séticas ineficientes Coleção Casa Catálogo de soluções técnicas Edição

Leia mais

DESCRITIVO TÉCNICO CAIXA SEPARADORA ÁGUA-ÓLEO. A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e

DESCRITIVO TÉCNICO CAIXA SEPARADORA ÁGUA-ÓLEO. A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e DESCRITIVO TÉCNICO CAIXA SEPARADORA ÁGUA-ÓLEO A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e PEMD (Polietileno de Média Densidade), além de desenvolver e executar projetos

Leia mais

SAAE Serviço autônomo de Água e Esgoto. Sistemas de Tratamento de Esgoto

SAAE Serviço autônomo de Água e Esgoto. Sistemas de Tratamento de Esgoto SAAE Serviço autônomo de Água e Esgoto Sistemas de Tratamento de Esgoto Aracruz, junho de 2006 1 1. Tecnologias de tratamento O tratamento biológico é a forma mais eficiente de remoção da matéria orgânica

Leia mais

Dois temas, muitas pautas. Saneamento e meio ambiente

Dois temas, muitas pautas. Saneamento e meio ambiente Dois temas, muitas pautas Saneamento e meio ambiente Saneamento básico, os temas Lei 11.445/07 conceitos, princípios e diretrizes 4 serviços básicos: abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos

Leia mais

Aula 5: Química das Águas Parte 3b

Aula 5: Química das Águas Parte 3b Química Ambiental- 1 semestre 2016 Aula 5: Química das Águas Parte 3b Purificação de águas:tratamento de esgoto Taimara Polidoro Ferreira Departamento de Química- UFJF Importância do tratamento de esgoto

Leia mais

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Parecer Técnico NUCOM Nº. 817 / 2005 Processo COPAM Nº 01985/2001/001/2001 Empreendedor: MAURO RIBEIRO PARECER TÉCNICO Empreendimento: AUTO POSTO GUARANI LTDA Classe

Leia mais

Art. 2º Para os efeitos desta lei são adotadas as seguintes definições:

Art. 2º Para os efeitos desta lei são adotadas as seguintes definições: LEI Nº 14.802, DE 26 DE JUNHO DE 2008. (Projeto de Lei nº 757/05, do Vereador Goulart -PMDB) Dispõe sobre proteção ao meio ambiente através de controle de destino de óleos lubrificantes servidos, no âmbito

Leia mais

Outubro/2018

Outubro/2018 Outubro/2018 Poluição da Água Poluente: toda substância presente no ambiente em quantidade que possa causar prejuízo aos seres vivos. Poluição: é uma degradação nas condições ambientais de um ecossistema,

Leia mais

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica: Prefeitura Municipal de 1 Ano III Nº 876 Prefeitura Municipal de publica: Portaria nº 025/2018, de 0- Conceder Licença Ambiental Unificada - LU, válida pelo prazo de 06 (Seis) anos, a pessoa Jurídica Posto

Leia mais

SENAI SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO CNPJ: / MEMORIAL DESCRITIVO

SENAI SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO CNPJ: / MEMORIAL DESCRITIVO MEMORIAL DESCRITIVO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO SENAI ALTA FLORESTA SERVIÇO: PROJETO PARA EXECUÇÃO DE SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO. MODALIDADE: CONSTRUÇÃO LOCAL: AV. PERIMETRAL DEP. ROGERIO SILVA,

Leia mais

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF DECRETO Nº 36.992, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2015 Estabelece a nova tabela de preços cobrados pelos serviços solicitados ao Instituto do Meio

Leia mais

CONCEITOS GERAIS E CONCEPÇÃO DE ETEs

CONCEITOS GERAIS E CONCEPÇÃO DE ETEs CONCEITOS GERAIS E CONCEPÇÃO DE ETEs PHA 3413 Tratamento de Esgoto Sanitário ESCOLA POLITÉCNICA DA USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL Prof. Tit. Roque Passos Piveli Prof. Dr. Theo Syrto

Leia mais

FERRAMENTA DE GESTÃO AMBIENTAL - MUNICÍPIO

FERRAMENTA DE GESTÃO AMBIENTAL - MUNICÍPIO PLANO DIRETOR E SANEAMENTO AMBIENTAL FERRAMENTA DE GESTÃO AMBIENTAL - MUNICÍPIO PLANO DIRETOR O Plano Diretor está definido no Estatuto das Cidades como instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento

Leia mais

Como atender às necessidades da produção e do meio ambiente?

Como atender às necessidades da produção e do meio ambiente? Como atender às necessidades da produção e do meio ambiente? Encontre pontos de melhorias e adequações para a sua empresa e diminua gastos com multas ambientais Índice Introdução Tipos de Efluentes e Resíduos

Leia mais

Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos

Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente RESOLUÇÃO N o 334, DE 3 DE ABRIL DE 2003 Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento

Leia mais

LICENCIAMENTO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

LICENCIAMENTO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PROCOMPI : (Programa de Apoio a Competitividade das Micro e pequenas Indústrias) Cerâmica Sustentável é mais vida LICENCIAMENTO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Moisés Vieira Fernandes Eng. Agrônomo

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SUMÁRIO 1. Objetivo e campo de aplicação...2 2. Referências...2 3. Definições...2 4. Condições para início dos serviços...2 5. Materiais e equipamentos necessários...2 5.1 Materiais...3 5.2 Equipamentos...3

Leia mais

Aula 01:Instalações Prediais- Esgotos Sanitários- Introdução. Professora: Msc. Maria Cleide Oliveira Lima

Aula 01:Instalações Prediais- Esgotos Sanitários- Introdução. Professora: Msc. Maria Cleide Oliveira Lima Aula 01:Instalações Prediais- Esgotos Sanitários- Introdução Professora: Msc. Maria Cleide Oliveira Lima E-mail: cleide.oliveira@ifrn.edu.br Introdução Introdução INTRODUÇÃO INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO

Leia mais

ANEXO I. Condicionantes para Licença de Operação (LO) da Ambientec Incineração de Resíduos Ltda.

ANEXO I. Condicionantes para Licença de Operação (LO) da Ambientec Incineração de Resíduos Ltda. Pág. 1 de 5 ANEXO I Condicionantes para Licença de Operação (LO) da Ambientec Incineração de Resíduos Ltda. Empreendedor: Ambientec Incineração de Resíduos Ltda Empreendimento: Ambientec Incineração de

Leia mais