O tráfego total de nossas concessões rodoviárias cresceu 9,0% no 1T08, atingindo mil veículos equivalentes.

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1 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T08 # TRÁFEGO NAS RODOVIAS CRESCE 9,0% E EBITDA AJUSTADO AVANÇA 44% NO 1T08 # São Paulo, 13 de maio de A TPI Triunfo Participações e Investimentos S.A, uma das maiores empresas atuantes no setor de infra-estrutura no Brasil, divulga o resultado do primeiro trimestre de Os números apresentados são comparados com o mesmo período do ano de PRINCIPAIS DESTAQUES DE 1T08 O tráfego total de nossas concessões rodoviárias cresceu 9,0% no 1T08, atingindo mil veículos equivalentes. Nossa Receita Operacional Líquida consolidada cresceu 50,4% no 1T08, quando comparada com o ano anterior, atingindo R$ mil. O EBITDA Ajustado cresceu 44%, atingindo R$ mil. Bovespa: TPIS3 Departamento de RI Diretoria Carlo Alberto Bottarelli carlo.bottarelli@tpisa.com.br Gerência Ana Cristina Carvalho ana.carvalho@tpisa.com.br Thales Aburaya Thales.aburaya@tpisa.com.br Rua Olimpíadas, º andar, Fone Vila Olímpia - CEP: São Paulo - Brasil Nos 3 primeiros meses de 2008 conseguimos trazer para o Porto de Navegantes mais 3 armadores mundialmente conhecidos: ZIM, NYK e Hamburg Süd. A CONPORTOS expediu a Declaração de Cumprimento ( ISPS Code ) da Portonave em 29/02/08, o que significa que o Terminal está apto para operar linhas dos EUA e do Caribe. O Sr. Carlo Alberto Bottarelli, atual Diretor Presidente da Companhia, renunciou ao cargo de Presidente do Conselho da Administração em 03/03/08. O Sr. Luiz Fernando Wolff de Carvalho assumiu o cargo de Presidente do Conselho da Administração, em 19/03/08. A TPI participou do leilão do Rodoanel, em 11/03/08, onde foi consagrado vencedor aquele que apresentou a menor tarifa. A Companhia ficou em terceiro lugar. PRINCIPAIS INDICADORES Receita Operacional Líquida ,4% EBIT ,6% Margem EBIT 2,0% 29,4% -27,3 p.p. EBITDA Ajustado ,0% Margem EBITDA Ajustado 53,3% 55,7% -2,4 p.p. Divida Líquida / EBITDA Ajustado últimos 12 meses 3,35 x 4,91 x - EBITDA / CAPEX 3,05 x 2,02 x - EBITDA / Juros 2,28 x 2,27 x - Página 1 de 20

2 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Desde o surgimento da TPI - Triunfo Participações e Investimentos S.A., em 1999, sempre acreditamos que o crescimento do País dependeria de investimentos em infra-estrutura e da evolução do ramo de concessões. Assim, nestes nove anos de história que nos levaram à posição de uma das operadoras de infra-estrutura mais atuantes do setor, dirigimos nossas atividades para três áreas estratégicas: rodovias, portos e geração de energia elétrica. Nos três primeiros meses de 2008 continuamos a gerir os nossos negócios de acordo com as melhores práticas de governança corporativa, aproveitando as melhores características de cada um de nossos colaboradores, com o intuito de apresentar para o investidor resultados cada vez mais satisfatórios. Algumas novas práticas foram adotadas pela empresa, como informar ao nosso público o desempenho mensal do tráfego das concessões de rodovias e da movimentação de contêineres. Buscamos manter as partes interessadas sempre atualizadas sobre as principais conquistas de nossas controladas. As informações sobre a TPI são enviadas através de para todos os cadastrados nos nossos contatos e são postadas, no mesmo momento do envio, no nosso site. Ainda, estamos abertos a sugestões para melhorar a qualidade das nossas informações, assim como a localização de informações no nosso site. O segmento de rodovias tem apresentado, nos últimos dois anos, um resultado acima do esperado. Acreditamos que o crescimento do tráfego, que nos últimos 12 meses teve uma correlação de mais de uma vez o PIB brasileiro, é conseqüência da estabilidade da economia. Nos primeiros três meses desse ano tivemos um crescimento médio total de 9,0% no tráfego de veículos equivalentes. Individualmente nas concessionárias o crescimento verificado foi de 4,3% na Concer, 12,0% na Concepa e 10,7% na Econorte, em todas as quais pudemos observar um grande aumento de veículos leves que, segundo a ABCR, tem uma forte correlação com a melhora da renda da população. Já os veículos pesados apresentaram crescimento na Concepa e na Econorte, por ter forte correlação com a produção industrial e agrícola. Aguardamos para os próximos meses importantes avanços na infra-estrutura logística brasileira, atrelados principalmente às concessões rodoviárias. Nossa expectativa é de que quilômetros de estradas serão repassados à iniciativa privada, em vias federais. Os governos dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais também deram importantes passos para concessionar rodovias. O segmento portuário está enfrentando um momento de turbulência no país. A greve dos auditores da Receita Federal, iniciada em 18/03/2008, está afetando a operação dos portos brasileiros. Com a demora na liberação das cargas, todo o processo portuário foi afetado: pátios com excesso de mercadoria, dificuldade para carregar e descarregar navios e maior tempo de espera para os navios atracarem nos cais. A principal discordância entre os auditores e o governo está no calendário do reajuste salarial. O fato justifica o decréscimo de aproximadamente 23% na movimentação de TEUs na Portonave, comparando os meses de fevereiro e março. Outro problema que tem afetado os terminais portuários é a contestação da legitimidade da operação dos terminais privados de uso misto pelos terminais públicos. No primeiro trimestre de 2007 as concessionárias de portos públicos ajuizaram uma argüição de descumprimento de preceito fundamental no Supremo Tribunal Federal solicitando que os terminais privados de uso misto, conforme a Resolução nº 517 (2005), operem quantidade de carga própria suficiente para justificar sua existência. No caso da Portonave, a permissão para a empresa atuar como administradora de terminal privado foi concedida em 2001 pelo Ministério dos Transportes, através de um contrato de adesão, regido pela Lei 8.630/93 Lei de Modernização dos Portos, ou seja, anterior à 517. Segundo a visão da Companhia, fundamentada por preceitos legais, a Resolução nº 517 ultrapassou a lei 8.630/93 ao criar a exigência de movimentação de carga própria que justifique a existência do porto. A Lei de Modernização dos Portos exige que os terminais trabalhem com ambas as cargas, mas não estabelece preponderâncias. Nossa Página 2 de 20

3 carga própria é comercializada através da Iceport, empresa controlada pela Portonave, que teve receita superior a R$2 milhões no primeiro trimestre de A Portonave é o primeiro terminal de uso misto a operar no Brasil. A Iceport - Terminais Frigoríficos de Navegantes S.A., atualmente, comercializa produtos alimentícios congelados adquiridos de pequenos e médios produtores para exportação. Além disso, esta subsidiária está construindo um centro de armazenamento, manuseio, distribuição e consolidação de carga frigorífica junto ao porto de Navegantes. O empreendimento terá capacidade estática de 18 mil toneladas, que corresponde a aproximadamente 16 mil pallets, e estará dividido em câmara automatizada e convencional. A Portonave possui diretamente duas fontes de receitas: a de movimentação de contêineres, onde o cliente é o armador, e a de serviços prestados no pátio, onde o cliente é o importador ou o exportador. Neste caso estão incluídas várias tarifas sobre a armazenagem e o posicionamento de contêineres, taxa de ISPS CODE, de Scanner, de aluguel de tomadas reefer, dentre outras. No final do primeiro trimestre de 2008, a capacidade operacional do porto de Navegantes era: (i) três portêineres com capacidade para fazer movimentos por ano cada; (ii) dois MHC com capacidade para fazer movimentos por ano cada; (iii) retro área pavimentada de m 2 ; (iv) 960 tomadas para contêineres frigorificados; (v) posições para contêineres transportadores de cargas perigosas; (vi) 10 gates de acesso e; (vii) 150 vagas para estacionamento de caminhões. Atualmente, temos espaço para armazenagem de 730 mil contêineres e podemos movimentar 450 mil caixas no cais por ano. No dia 5 de março foi publicado no Diário Oficial da União a Declaração de Cumprimento que comprova que a Portonave implantou o Código Internacional de Proteção de Navios e Instalações Portuárias ( ISPS Code ) e o Plano de Segurança Pública Portuária aprovado pela CONPORTOS. Com estes planos o terminal portuário de Navegantes pode movimentar cargas de navios em rota para EUA e Caribe. No segmento de geração de energia, as obras da Usina Salto seguem o cronograma previsto, onde o início da geração comercial da primeira turbina será em dezembro de 2009 e a segunda turbina iniciará a geração comercial em fevereiro de A concessionária, Rio Verde Energia S.A., conseguiu o enquadramento do financiamento do projeto no BNDES e aguarda a assinatura do contrato e liberação dos recursos do empréstimo para meados de Os recursos próprios, representando a parcela de equity, já foram inteiramente alocados ao projeto pela TPI e o financiamento através de um empréstimo ponte assegura os recursos necessários para o prosseguimento das obras e demais atividades até o início da liberação dos recursos pelo BNDES. A TPI está comprometida com o crescimento na área de energia. Estão sendo realizados estudos em outros 14 aproveitamentos hidrelétricos e ao mesmo tempo buscamos novos parceiros neste segmento, procurando sempre projetos que tragam a rentabilidade esperada por nossos acionistas. Mais uma vez reafirmamos nossa vocação para agregar valores provenientes da operação de ativos de infraestrutura e estamos confiantes na nossa estratégia de diversificação de atuação nas áreas de energia e portuária, além da rodoviária. Nossas ações confirmam o compromisso com o crescimento através da adição de valor para acionistas e parceiros. Através do investimento em tecnologia de ponta e da capacidade técnica, profissional e gerencial de nossa equipe, ratificamos nossa filosofia de crescimento utilizando sempre princípios éticos. Página 3 de 20

4 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DAS NOSSAS CONTROLADAS E CONTROLADAS EM CONJUNTO As informações apresentadas nessa seção não levam em consideração a participação da TPI em cada controlada e controlada em conjunto. Por ser uma operadora de infra-estrutura com atuação diversificada nos segmentos de concessão de rodovias, administração de portos e geração de energia, as medidas de acompanhamento do desempenho operacional da TPI são (i) os volumes de tráfego em veículos equivalentes 1, (ii) a movimentação de contêineres em unidades equivalentes de contêineres (TEUs) 2 e (iii) a quantidade de MWh de geração de energia, apresentadas por suas controladas. Considerando que no encerramento do trimestre nossa atividade de geração de energia ainda se encontrava em implantação, analisaremos no presente relatório os volumes de tráfego verificados em nossas rodovias e a movimentação de contêineres no nosso porto. TRÁFEGO CONSOLIDADO DE NOSSAS RODOVIAS (+9,0%) O desempenho consolidado do tráfego das nossas rodovias no primeiro trimestre de 2008 foi um crescimento de 9,0% no volume de tráfego, em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo mil veículos equivalentes. O crescimento de tráfego individual de nossas concessionárias Concer, Concepa e Econorte foi respectivamente de 4,3%, 12,0% e 10,7% nesses mesmos períodos. SEGMENTAÇÃO DOS VEÍCULOS EQUIVALENTES (EM MILHARES) Tráfego equivalente total ,0% CONCER ,3% Participação no tráfego total 34,7% 36,3% -1,5 p.p Veículos pesados (mil) ,6% Participação no tráfego total 16,3% 18,6% -2,3 p.p Veículos leves (mil) ,7% Participação no tráfego total 18,4% 17,6% 0,8 p.p CONCEPA ,0% Participação no tráfego total 47,6% 46,4% 1,3 p.p Veículos pesados (mil) ,1% Participação no tráfego total 19,8% 19,1% 0,7 p.p Veículos leves (mil) ,1% Participação no tráfego total 27,8% 27,3% 0,5 p.p 1 Veículos equivalentes é a medida calculada correspondente ao número total de veículos pedagiados, considerando seus respectivos fatores multiplicadores de tarifa. 2 TEU: Twenty-equivalent unity unidade equivalente de 20 pés. Página 4 de 20

5 SEGMENTAÇÃO DOS VEÍCULOS EQUIVALENTES (EM MILHARES) ECONORTE ,7% Participação no tráfego total 17,6% 17,4% 0,3 p.p Veículos pesados (mil) ,2% Participação no tráfego total 10,9% 10,7% 0,1 p.p Veículos leves (mil) ,4% Participação no tráfego total 6,8% 6,6% 0,2 p.p O crescimento do tráfego de veículos leves em nossas rodovias é conseqüência da conjuntura econômica brasileira, que se apresenta favorável, com manutenção do nível de crédito na economia e geração de renda e emprego. O crescimento de veículos pesados na Econorte e na Concepa é conseqüência da movimentação de produtos agrícolas para exportação, que apresenta maior intensidade nessa época do ano. No ano de 2007 a Concer beneficiou-se de quedas de barreiras e problemas estruturais em pontes de rodovias alternativas. No ano passado essa concessionária apresentou um crescimento de tráfego maior que o das demais concessões da TPI. A queda do tráfego de veículos pesados no primeiro trimestre de 2008 é conseqüência da reabertura das rodovias alternativas. ARRECADAÇÃO DE PEDÁGIOS EM NOSSAS RODOVIAS (+15,4%) O aumento da tarifa média efetiva 3 em 5,9% no período é responsável, junto com o aumento de tráfego, pelo aumento de 15,4% na receita bruta das concessionárias comparada com o mesmo período de SEGMENTAÇÃO DA ARRECADAÇÃO DE PEDÁGIOS Arrecadação Total (R$ mil) ,4% CONCER ,6% Tarifa média efetiva 6,44 6,08 6,0% Participação sobre arrecadação total 39,2% 40,9% -1,7 p.p CONCEPA ,5% Tarifa média efetiva 4,21 4,08 3,1% Participação sobre arrecadação total 35,2% 35,2% 0,0 p.p ECONORTE ,3% Tarifa média efetiva 8,27 7,42 11,5% Participação sobre arrecadação total 25,6% 23,9% 1,7 p.p Os reajustes médios de tarifas pela inflação foram de 4,1% na Econorte, 4,9% na Concepa e 4,7% na Concer. No caso da Econorte, além do reajuste realizado em 2 de dezembro de 2007 ocorreu ainda um incremento real de 6,6% em decorrência da aplicação da última parcela de compensação para perdas ocorridas até o ano de 2001, através de um aditivo contratual assinado pelo poder concedente em 2002, em respeito à regra de equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão. Considerando a inflação do período e o referido incremento real, o reajuste total das tarifas da Econorte foi de acordo com o previsto: de 10,3%. 3 Tarifa Média Efetiva = (Arrecadação de Pedágio / Tráfego em Veículos Equivalentes) Página 5 de 20

6 VOLUMES MOVIMENTADOS EM NOSSO PORTO (+147,6%) A Portonave iniciou suas operações de movimentação de cargas em outubro de 2007, assim, quando comparado com o quarto trimestre de 2007, observamos um crescimento de 147,6% na movimentação de contêineres no primeiro trimestre de Nos dois primeiros meses do ano verificamos em crescimento de 85%, já no mês de março, devido à greve da Receita Federal, a queda da movimentação foi de 19,4% quando comparada com o mês anterior. SEGMENTAÇÃO DOS VOLUMES MOVIMENTADOS 1T08 4T07 Variação Caixas movimentadas total ,6% Caixa - Cheia (movimento no cais) ,7% Participação nos movimentos totais 43,3% 28,5% 14,8 p.p Caixas de 20 pés ,6% Participação nos movimentos totais 7,5% 2,4% 5,0 p.p Caixas de 40 pés ,7% Participação nos movimentos totais 35,8% 26,0% 9,8 p.p Caixa - Vazia (movimento no cais) ,0% Participação nos movimentos totais 52,5% 65,3% -12,8 p.p Caixas de 20 pés ,8% Participação nos movimentos totais 7,4%% 14,3% -6,9 p.p Caixas de 40 pés ,7% Participação nos movimentos totais 45,0% 51,0% -6,0 p.p Outros movimentos ,9% Participação nos movimentos totais 4,2% 6,2% -2,0 p.p Caixas de 20 pés ,0% Participação nos movimentos totais 0,7% 0,7% 0,0 p.p Caixas de 40 pés ,2% Participação nos movimentos totais 3,5% 5,5% -2,0 p.p RECEITA DA MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES (+27,8%) No primeiro trimestre de 2008 o fator que corrige o volume de caixas movimentado em TEUs é 1,8440. A receita abaixo apresentada reflete apenas à movimentação de contêineres, sem levar em conta os demais serviços prestados pela Portonave. O crescimento foi de 27,8% quando comparada com o último trimestre de COMPOSIÇÃO DE TEUS E RECEITA DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS 1T08 4T07 Variação Receita da Movimentação de Cargas (R$ mil) ,8% Caixas Movimentadas ,6% Fator de conversão (Caixas para TEUs) 1,8440 1, Movimentação de TEUs ,2% COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO As informações desta seção são apresentadas na proporção da participação da TPI em cada controlada e controlada em conjunto, exceto quando informado de outra forma. Página 6 de 20

7 O desempenho consolidado da TPI no primeiro trimestre de 2008, comparado com o primeiro trimestre de 2007, apresenta o impacto das aquisições das participações adicionais de 50% na Econorte e na OSR. Além das aquisições, a entrada em operação da Portonave, em outubro de 2007, e a reavaliação dos ativos das concessionárias de rodovias tiveram um forte impacto nos resultados apresentados. RECEITA OPERACIONAL BRUTA (+49,4%) Nossa receita operacional bruta consolidada no primeiro trimestre de 2008 foi de R$ mil, um aumento de 49,4% quando comparado com o mesmo período de Receita Operacional Bruta ,4% Arrecadação de pedágio ,8% Operação portuária Outras receitas ,4% O aumento da participação na Econorte e na OSR representou um acréscimo na receita operacional de R$ mil. O acréscimo decorrente do início da operação na Portonave representou um incremento de R$5.172 mil. Eliminando ambos os fatores, verificamos um incremento de 15,6% em relação ao primeiro trimestre de 2007, decorrentes da aplicação dos reajustes tarifários e do aumento de tráfego nas rodovias administradas pela TPI. DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA (+40,3%) As deduções da receita operacional bruta consolidada no primeiro trimestre de 2008 totalizaram R$7.142 mil e representam um aumento de 40,3% quando comparadas com o mesmo período de Deduções da Receita Bruta ,3% Impostos sobre a receita bruta ,1% Outras deduções da receita bruta A variação no período, inferior a variação verificada na receita bruta, se deve principalmente à isenção do imposto sobre serviços nos cinco primeiros anos de operação da Portonave. CUSTOS OPERACIONAIS (+105,1%) Os principais itens que compõem os custos operacionais da TPI são: os gastos de operação e manutenção das rodovias, a depreciação das obras de melhoria e ampliação realizadas nas rodovias e das instalações portuárias e os gastos com pessoal na operação rodoviária e portuária. No primeiro trimestre de 2008 os custos operacionais totalizaram R$ mil, um aumento de 105,1% quando comparado com o mesmo período de Página 7 de 20

8 Custos Operacionais ,1% Operação e manutenção das rodovias, ,4% Operação portuária, exceto pessoal Custo com pessoal ,0% Depreciação do imobilizado ,0% Depreciação do imobilizado reavaliado ,9% Outros custos operacionais ,5% A depreciação do imobilizado reavaliado apresentou uma variação de 284,9% quando comparada com o primeiro trimestre de 2007, representando um incremento de R$ mil nos custos operacionais. Apesar do impacto no resultado do exercício, a depreciação do imobilizado reavaliado, líquida dos impostos diferidos calculados a base de 34% sobre essa depreciação, não afeta a base de distribuição de dividendos. Esse montante representa R$ mil, que recompõem o saldo de lucros e prejuízos acumulados diretamente no patrimônio líquido. Ainda, os custos operacionais da Portonave totalizaram R$8.524 mil, que isoladamente representam um aumento de 35,2% nos custos operacionais em relação a 2007, quando o porto ainda não estava em operação. DESPESAS OPERACIONAIS (+118,4%) As despesas operacionais são representadas pelas despesas com instalações e serviços administrativos e de consultoria, os gastos com pessoal que incluem a remuneração da administração e do pessoal de apoio, a depreciação de itens alocados no departamento administrativo, além do ágio e do resultado de equivalência sobre investimentos não consolidados. No primeiro trimestre de 2008 as despesas operacionais consolidadas totalizaram R$ mil, o que representou um aumento de 118,4% quando comparadas com o mesmo período de Despesas Operacionais ,5% Despesas gerais e administrativas ,5% Despesas com pessoal ,2% Depreciação do imobilizado ,9% Depreciação do imobilizado reavaliado Amortização de ágio sobre ,0% Resultado de equivalência patrimonial As despesas operacionais totais da Portonave representaram R$3.484 mil, um aumento de 41,0% nas despesas operacionais consolidadas totais do primeiro trimestre de Os aumentos na participação na Econorte e na OSR representaram um aumento de 29,8% nas despesas do período em comparação ao mesmo período de 2007, somando R$2.531 mil. Ainda, como reflexo das aquisições das participações adicionais na Econorte, OSR e Portonave, houve um aumento nos montantes de ágio amortizados no período que, isoladamente, representaram um aumento de 65,7% nas despesas operacionais consolidadas. No primeiro trimestre de 2008 apresentamos uma redução nas despesas gerais e administrativas individuais da Página 8 de 20

9 TPI de R$981 mil, uma queda de 16,1% nas despesas operacionais consolidadas totais. No primeiro trimestre de 2007 a TPI passou por uma reorganização societária, preparando-se para a Oferta Pública de Ações, responsável pelo aumento nas despesas nesse período. RESULTADO FINANCEIRO (+4,5%) O resultado financeiro do primeiro trimestre de 2008 representou uma despesa financeira líquida de R$ mil, um aumento de 4,5% na despesa financeira líquida verificada no mesmo período de Resultado Financeiro ,5% Receitas financeiras ,5% Despesas financeiras ,3% Variação cambial Isoladamente, as despesas financeiras apresentaram um aumento de R$4.913 mil quando comparadas com o mesmo período de Esse aumento deve-se à entrada em operação da Portonave, quando as despesas financeiras do empréstimo para financiamento das obras de implantação do porto de Navegantes passaram a ser apropriadas diretamente ao resultado do trimestre, o que representou, no primeiro trimestre de 2008, um montante de R$ mil. Ainda, a variação acumulada do IGP-M, de 2,38% no primeiro trimestre de 2008, que é o indexador das debêntures na TPI, Concepa e Econorte, foi superior aos 1,11% verificados no mesmo período de 2007, contribuindo para o aumento nas despesas financeiras. A variação cambial verificada no período decorre unicamente do empréstimo para financiamento das obras de implantação do porto de Navegantes, contratado junto a GE Capital, cujo saldo médio no primeiro trimestre de 2008 era de R$ mil (R$ mil na proporção da participação da TPI). DESPESAS NÃO OPERACIONAIS (-48,0%) As despesas não operacionais são representadas pelo resultado da alienação de itens do permanente e dos saldos contábeis dos itens baixados do imobilizado e diferido. No primeiro trimestre de 2008 verificamos uma redução de 48% nas despesas não operacionais consolidadas quando comparadas com o mesmo período de Resultado Não Operacional ,0% Ganho na alienação do permanente ,0% Baixas do imobilizado e diferido ,8% No primeiro trimestre de 2008 foi baixado do ativo permanente o montante de R$ 561 mil referente aos projetos que foram descontinuados pela TPI, 55,8% inferior aos R$ mil referentes às baixas do imobilizado e diferido no mesmo período de Página 9 de 20

10 IMPOSTOS SOBRE O LUCRO (-49,8%) Os impostos são calculados à alíquota nominal de 34% sobre o lucro ajustado conforme a legislação vigente no Brasil (Lucro Real) ou através da aplicação da margem de presunção do lucro sobre a receita operacional bruta (Lucro Presumido). Dessa forma, o total dos impostos sobre o lucro sofre variações que não necessariamente dependem do resultado antes dos impostos. No primeiro trimestre de 2008 verificamos uma redução de 49,8% nos impostos sobre o lucro quando comparadas com o mesmo período de Impostos Sobre Lucro ,8% Impostos correntes ,7% Impostos diferidos ,1% As bases de cálculo dos impostos correntes e diferidos foram significativamente impactadas pelo aumento da depreciação da reserva de reavaliação. PREJUÍZO DO TRIMESTRE (R$ MIL) E BASE DE DIVIDENDOS O resultado do período, em razão do aumento dos custos operacionais com a depreciação da reserva de reavaliação, da amortização do ágio sobre as participações adicionais adquiridas em 2007 e da fase inicial das operações da Portonave, foi um prejuízo de R$ mil. A base de cálculo de dividendos, conforme a legislação brasileira permite, não é impactada pela depreciação da reserva de reavaliação, tendo seus efeitos, líquidos dos impostos diferidos sobre a reserva, ajustados na conta de lucro e prejuízos acumulados. Em decorrência dos gastos com a Oferta Pública de Ações da TPI em julho de 2007, que somaram R$ mil, e de outras despesas necessárias à estruturação da empresa para adesão ao Novo Mercado, a TPI apresentava um saldo de R$ mil. Segue, abaixo, a evolução do saldo de prejuízos acumulados no primeiro trimestre de 2008: EVOLUÇÃO NO SALDO DE LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS NO 1T08 Saldo de lucros e prejuízos acumulados em 31 de dezembro de Prejuízo do primeiro trimestre de Realização, líquida, da reserva de reavaliação reflexa Saldo de lucros e prejuízos acumulados em 31 de março de Página 10 de 20

11 EBITDA AJUSTADO (+44,0%) 4 O EBITDA Ajustado Consolidado no primeiro trimestre de 2008 atingiu R$ mil, apresentando um aumento de 44% em relação ao mesmo período de A margem do EBITDA Ajustado, calculada sobre a receita operacional líquida, foi de 53,34%. Comparada com a margem de 55,71% no mesmo período de 2007, representou uma redução de 2,4 pontos percentuais. A redução na margem deve-se principalmente a fase inicial da operação da Portonave, que apresentou, nesse primeiro trimestre, um EBITDA negativo de R$ mil. EBITDA AJUSTADO Receita operacional líquida (ROL) ,4% Lucro líquido (prejuízo) do exercício ,1% Imposto de renda e contribuição social ,8% Despesas (receitas) financeiras, líquidas ,5% Despesas (receitas) não operacionais líquidas ,0% EBIT Ajustado ,6% Margem EBIT Ajustado (sobre ROL) 2,03% 29,38% -27,3 p.p. Depreciações e amortizações ,0% EBITDA Ajustado ,0% Margem EBITDA Ajustado (sobre ROL) 53,34% 55,71% -2,4 p.p. O EBITDA Ajustado no segmento de rodovias atingiu, no primeiro trimestre de 2008, R$ mil, representando um aumento de 45,8% em relação ao mesmo período de O aumento reflete, além do desempenho operacional das rodovias, incremento em decorrência do aumento de participação na Econorte e OSR. 4 O EBITDA Ajustado corresponde ao lucro (prejuízo) líquido antes do imposto de renda e contribuição social, das despesas financeiras líquidas, dos encargos de depreciação e amortização, ajustado pelas despesas (receitas) não operacionais. O EBITDA Ajustado não é uma medida de desempenho financeiro segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, tampouco deve ser considerado isoladamente, ou como uma alternativa ao lucro líquido, como medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais, ou como medida de liquidez. Outras empresas podem calcular EBITDA Ajustado de maneira diferente da apresentada pela TPI. Em razão de não serem considerados para o cálculo do EBITDA Ajustado as despesas e receitas com juros (financeiras), o imposto de renda e a contribuição social e os encargos de depreciação e amortização, do EBITDA Ajustado funciona como um indicador de nosso desempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas de juros, alterações da carga tributária do imposto de renda e da contribuição social ou dos níveis de depreciação e amortização. O EBITDA Ajustado, no entanto, apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida de nossa lucratividade, em razão de não considerar determinados custos decorrentes de nossos negócios, que poderiam afetar, de maneira significativa, os nossos lucros, tais como despesas financeiras, tributos, depreciação, despesas de capital e outros encargos relacionados. Página 11 de 20

12 EBITDA AJUSTADO DO SEGMENTO DE RODOVIAS Receita operacional líquida (ROL) ,2% Lucro líquido (prejuízo) do exercício ,7% Imposto de renda e contribuição social ,9% Despesas (receitas) financeiras, líquidas ,8% Despesas (receitas) não operacionais líquidas ,7% EBIT Ajustado ,0% Margem EBIT Ajustado (sobre ROL) 26,10% 37,07% -11 p.p. Depreciações e amortizações ,8% EBITDA Ajustado ,8% Margem EBITDA Ajustado (sobre ROL) 65,63% 62,69% 2,9 p.p. Ainda no início de sua operação, a Portonave apresentou um EBITDA Ajustado no primeiro trimestre de 2008 de R$ mil negativos. EBITDA Ajustado do Segmento de Administração Portuária 1T08 Receita operacional líquida (ROL) Lucro líquido (prejuízo) do exercício Imposto de renda e contribuição social -270 Despesas (receitas) financeiras, líquidas -75 Despesas (receitas) não operacionais líquidas - EBIT Ajustado Margem EBIT Ajustado (sobre ROL) -132,98% Depreciações e amortizações EBITDA Ajustado Margem EBITDA Ajustado (sobre ROL) -44,63% A TPI, individualmente, apresentou em 2008 um EBITDA Ajustado de R$ milhões negativos, uma diminuição de 11,2% quando comparado com o primeiro trimestre de 2007, quando também foi negativo no montante de R$3.233 mil. EBITDA Ajustado Individual da TPI Lucro líquido (prejuízo) do exercício ,08% Despesas (receitas) financeiras, líquidas ,06% Resultado de participações ,14% Despesas (receitas) não operacionais líquidas ,87% EBIT Ajustado ,28% Depreciações e amortizações ,08% EBITDA Ajustado ,20% Página 12 de 20

13 ENDIVIDAMENTO FINANCEIRO E DÍVIDA LÍQUIDA O endividamento financeiro consolidado da TPI é composto pelos empréstimos, financiamentos e debêntures em circulação, cujos montantes contratados ou captados são utilizados para o financiamento de suas atividades operacionais, conforme apresentado abaixo. DÍVIDA BRUTA (ENDIVIDAMENTO FINANCEIRO) Tipo do Financiamento Indexador 1T08 4T07 Debêntures (1ª emissão), TPI IGP-M + 12% a.a Debêntures (2ª emissão), Concepa IGP-M + 10,5% a.a Debêntures (3ª emissão), Concepa IGP-M + 10% a.a Cédula de Crédito Bancário - CCB - Banif, Concepa IGP-M + 11% a.a Financiamento de imobilizado - Bradesco, Concepa 16,9% a 24,02% a.a Financiamento de imobilizado - Atria, Concepa CDI + 4,91% a.a Financiamento de imobilizado (Finame) - BNDES, Concepa TJLP + 8,5% a.a Capital de giro - Banrisul, Concepa CDI + 6,17% a 8,73% a.a Capital de giro - Banrisul, Concepa 26,68% a 29,84% a.a Financiamento de imobilizado - BNDES, Concer TJLP + 6,625% a.a Financiamento de imobilizado - BNDES, Concer TJLP + 4,65% a.a Capital de giro - Bradesco, Concer CDI + 7,44% a.a. - 9 Capital de giro - ABN Amro, Concer CDI + 2,7% a.a Debêntures (1ª emissão), Econorte IGP-M + 12% a.a Capital de giro - ABN Amro, Econorte CDI + 2,7% a.a Financiamento de imobilizado, Rio Guaíba 14,03% a 16,9% a.a Financiamento de imobilizado - GE Capital, Portonave US$ + Libor + 1,9% a.a Dívida Bruta A Dívida Bruta consolidada da TPI no primeiro trimestre de 2008 é de R$ mil, uma redução de 3,9% quando comparada com a dívida no início desse mesmo trimestre. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA LÍQUIDA E RELAÇÃO DÍVIDA LÍQUIDA EBITDA AJUSTADO 1T08 4T07 Variação Dívida Bruta ,9% Disponibilidades e aplicações financeiras ,0% Dívida líquida ,7% EBITDA Ajustado 12 meses ,8% Relação Dívida Líquida X EBITDA Ajustado 3,35 x 3,38 x - A Dívida Líquida consolidada da TPI atingiu, no primeiro trimestre de 2008 R$ mil, um aumento de 10,7% quando comparada com a dívida no início do mesmo trimestre. O aumento decorre da redução das disponibilidades, aplicadas na implantação da usina de salto, em fase de construção. A relação entre a Dívida Líquida e o EBITDA Ajustado no final do primeiro trimestre de 2008 é de 3,35 vezes, inferior aos 3,38 apresentados no início do trimestre. A amortização da dívida, de abril a março de cada exercício, ocorrerá conforme apresentado na tabela abaixo: Página 13 de 20

14 FLUXO DE AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA 1T08 Proporção Até março de ,2% Até março de ,4% Até março de ,2% Até março de ,1% Até março de ,7% Até março de ,9% Até março de ,5% INVESTIMENTOS (CAPEX) Nossas atividades são caracterizadas pela necessidade de gastos elevados, muitas vezes concentrados na fase de implantação e nos primeiros anos de operação. Nossos empreendimentos rodoviários encontram-se em média no décimo primeiro ano de operação, com investimentos significativos já realizados no ativo imobilizado e com investimentos a realizar diluídos até o final do prazo de concessão, conforme definido nos cronogramas físico e financeiro dos contratos de concessão. No segmento de geração de energia, estamos realizando gastos iniciais relevantes para tornar a Usina Salto operacional até o final de No primeiro trimestre de 2008 foram investidos R$ mil nas obras de implantação da usina. Os aportes realizados na controlada Rio Verde para financiamento da obra encontram-se registrados no Ativo Realizável a Longo Prazo. No segmento de portos, estamos construindo a Câmara Frigorífica, que tem previsão para entrar em operação em meados de 2008, além da aquisição posterior de equipamentos e veículos para ampliação da capacidade de movimentação de contêineres. O saldo total dos investimentos consolidados em 31 de março de 2008 é: SALDO DOS INVESTIMENTOS NO ATIVO PERMANENTE Imobilizado Diferido Total TPI Concer Concepa Econorte Ecovale Portonave Rio Bonito Rio Guaíba OSR Os saldos dos investimentos realizados nas nossas concessionárias de rodovias foram reavaliados ao custo de reposição. O montante de R$ mil refere-se ao saldo da reavaliação na proporção da participação da TPI no primeiro trimestre de Página 14 de 20

15 Os investimentos realizados no ativo permanente durante o primeiro trimestre de 2008 foram assim distribuídos: INVESTIMENTOS REALIZADOS NO ATIVO PERMANENTE NO 1º TRIMESTRE DE 2008 Imobilizado Diferido Total TPI Concer Concepa Econorte Ecovale Portonave Rio Bonito Rio Guaíba 8-8 OSR Os investimentos consolidados realizados no primeiro trimestre de 2008 totalizaram R$ mil. A relação entre o EBITDA Ajustado e os investimentos no permanente nos três primeiros meses de 2008 foi de 3,05 vezes, 1,03 vezes superior ao índice verificado no mesmo período de 2007, quando foi de 2,02 vezes. NOSSAS EMPRESAS: PROJETOS EM IMPLANTAÇÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL Aproveitamos este espaço para divulgar as medidas tomadas pelas nossas controladas para melhorar o serviço prestado ao usuário e também as iniciativas sociais e ambientais realizadas com o objetivo de ajudar as comunidades no meio em que cada empresa está inserida. Cada projeto das empresas está detalhado nos respectivos sites. CONCER ( A Concer iniciou o processo de implantação do sistema de Identificação Automática de Veículos (AVI) que deverá estar operando a partir do mês de julho e permitirá ao usuário pagar o pedágio sem a necessidade de parar nas cabines. A empresa iniciou a execução da Passarela Vila Rica, localizada no km 54, no município de Pedro do Rio. A Concer cada vez mais vem consolidando o conceito de Responsabilidade Social Corporativo mantendo, continuamente, atividades como: parceria estabelecida com a Cruzada do Menor, eventos do projeto Concerito no Trânsito e Sementinha com escolas municipais; doação de cartuchos e tonners para a Campanha Recicle uma Vida, campanha de reciclagem de materiais, dentre outras. CONCEPA ( A Concepa realiza uma forte campanha com os usuários da rodovia para preservação do meio ambiente. Além de distribuir diversas lixeiras ao longo do trecho, informa a conseqüência de jogar lixo para fora do carro e também a importância da revisão do seu carro, com o objetivo de evitar vazamentos de óleo. Desde 1998 milhares de mudas de vegetação nativa vem sendo plantadas no entorno da BR 290. A Concepa adotou o asfalto ecológico em todas as suas obras de pavimentação a partir de julho de 2004, após testes. O pó de borracha retirado dos pneus melhora as propriedades físicas do asfalto convencional, tornando-o mais flexível e resistente. Página 15 de 20

16 ECONORTE ( Desde o início das suas operações, a Econorte empenha-se na viabilização de projetos, próprios ou de terceiros, que potencializem a vocação social inerente à sua atividade - uma vez que as rodovias que administra constituem canais de integração privilegiados entre as comunidades do seu perímetro de ação. São eles: Educar para transformar, Semana do meio ambiente, Uma lição na passarela, Dia do motorista, Feriados prolongados e Semana nacional do trânsito. PORTONAVE ( A Portonave incentiva, em seu programa social, a formação de um cidadão consciente com a sociedade e o meio ambiente e fomenta ações ligadas à preservação do ecossistema, à educação e ao empreendedorismo. Entre as atividades já desenvolvidas, merecem destaque: programa praia limpa, palestras DST/AIDS e patrocínio a esportes. RIO VERDE ( Através de programas de rádio e de informativo impresso, a Rio Verde busca informar as comunidades dos municípios em que atua sobre os programas sociais e ambientais que vem desenvolvendo. Além disso, esses meios de comunicação procuram explicar para a população o que é uma usina hidrelétrica e quais os benefícios que as comunidades podem ter com esse novo empreendimento. PRÓXIMOS EVENTOS TELECONFERÊNCIA RESULTADOS 1T08 13 DE MAIO DE 2008 PORTUGUÊS HORA: 13H00 P.M. (NOVA IORQUE) 14H00 P.M. (BRASÍLIA) TELEFONE: SENHA: TPI - TRIUNFO REPLAY: SENHA: 712 INGLÊS HORA: 11H00 A.M. (NOVA IORQUE) 12H00 P.M. (BRASÍLIA) TELEFONE: (EUA) (OUTROS PAÍSES) SENHA: TPI - TRIUNFO REPLAY: SENHA: 116 SOBRE A TPI A TPI - Triunfo Participações e Investimentos S.A. é constituída com base em negócios diversificados e detém concessões nas áreas de gestão de rodovias, atividade portuária e geração de energia elétrica, distribuídas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. Atualmente a TPI é a quarta maior operadora de concessões rodoviárias do país, considerando a receita de pedágio das rodovias, concedidas à iniciativa privada. A TPI é uma empresa de capital aberto desde 05 de dezembro de 2002 (através de debêntures). Passou a ter suas ações negociadas em Bolsa de Valores em 23 de julho de A única classe de ações da TPI é negociada no Novo Mercado da Bovespa sob o código TPIS3. Para informações adicionais acesse Página 16 de 20

17 CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E DECLARAÇÕES FUTURAS Este documento pode incluir estimativas e declarações futuras e têm por embasamento, em grande parte, nossas expectativas atuais e projeções sobre eventos futuros e tendências financeiras que afetam ou podem afetar os nossos negócios. Embora acreditemos que essas estimativas e declarações futuras encontram-se baseadas em premissas razoáveis, muitos fatores importantes podem afetar de maneira significativa nossos resultados operacionais. Quaisquer considerações futuras, conforme significado previsto no U.S. Private Securities Litigation Reform Act de 1995 contemplam diversos riscos e incertezas, e não há garantias de que tais resultados venham a ocorrer. Página 17 de 20

18 ANEXOS BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Ativo Circulante (AC) ,9% Disponibilidades e aplicações financeiras ,0% Contas a receber de clientes ,8% Pagamentos antecipados ,5% Créditos diversos ,8% Impostos diferidos ,2% Ativo Não Circulante ,4% Realizável a longo prazo (RLP) ,9% Investimentos ,5% Imobilizado ,1% Diferido ,6% Ativo Total (AT) ,3% Passivo Circulante (PC) ,2% Financiamentos ,7% Contas a pagar a fornecedores ,9% Impostos diferidos ,0% Empresas ligadas ,2% Outros passivos circulantes ,1% Passivo Não Circulante ,6% Financiamentos ,8% Impostos diferidos ,0% Empresas ligadas ,7% Provisões ,0% Outros passivos não circulantes ,2% Resultado de Exercícios Futuros (REF) ,3% Receitas a apropriar, líquidas ,3% Patrimônio Líquido (PL) ,4% Capital social ,0% Reservas de reavaliação, líquidas ,6% Lucros ou prejuízos acumulados ,6% Passivo Total (PT) ,3% Página 18 de 20

19 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS Receita Operacional Bruta (ROB) ,4% Arrecadação de pedágio ,8% Operação portuária Outras receitas ,4% Deduções da Receita Bruta ,3% Impostos sobre a receita bruta ,1% Outras deduções da receita bruta Receita Operacional Líquida (ROL) ,4% Custos Operacionais ,1% Operação e manutenção das rodovias ,4% Operação portuária Custo com pessoal ,0% Depreciação do imobilizado ,0% Depreciação do imobilizado reavaliado ,9% Outros custos operacionais ,5% Lucro Bruto ,6% Despesas Operacionais ,5% Despesas gerais e administrativas ,5% Despesas com pessoal ,2% Depreciação do imobilizado ,9% Depreciação do imobilizado reavaliado Amortização de ágio sobre investimentos ,0% Resultado de equivalência patrimonial Resultado Antes do Resultado Financeiro ,6% Resultado Financeiro ,5% Receitas financeiras ,5% Despesas financeiras ,3% Variação cambial Resultado Operacional ,7% Resultado Não Operacional ,0% Ganho na alienação do permanente ,0% Baixas do imobilizado e diferido ,8% Resultado Antes dos Impostos ,6% Impostos Sobre Lucro ,8% Impostos correntes ,7% Impostos diferidos ,1% Prejuízo do Exercício ,1% Página 19 de 20

20 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do período Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades Imposto de renda e contribuição social diferidos ,1% Depreciação e amortização ,2% Baixa de ativo imobilizado, intangível e diferido ,6% (Ganhos) perdas na alienação de bens do imobilizado ,0% (Ganhos) perdas na alienação de investimentos ,0% Amortização do ágio e deságio sobre investimentos ,0% Variações monetárias de empréstimos, financiamentos e debêntures ,7% Variações monetárias de contratos com empresas ligadas, operações não Provisão para contingências, líquidas de baixas e reversões ,1% Resultado de equivalência patrimonial ,0% Apropriação de resultado de exercícios futuros Variações nos ativos e passivos operacionais ,8% Disponibilidades líquidas geradas (aplicadas) nas atividades operacionais ,5% FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO - Investimentos em controladas e coligadas ,0% Recebimento da venda de investimentos ,0% Aquisição de bens do imobilizado ,2% Recebimento da venda de imobilizado ,3% Adições ao ativo intangível e diferido ,1% Disponibilidades líquidas geradas (aplicadas) nas atividades de ,9% FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - Pagamentos para empresas ligadas, operações não comerciais ,0% Recebimentos de empresas ligadas, operações não comerciais Captações através de empréstimos, financiamentos e debêntures ,0% Pagamentos de empréstimos, financiamentos e debêntures ,5% Juros e remunerações pagas sobre empréstimos, financiamentos e debêntures ,9% Disponibilidades líquidas geradas (aplicadas) nas atividades de ,7% AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ,7% CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA No início do período ,1% No fim do período ,5% AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ,7% Página 20 de 20